segunda-feira, 24 de maio de 2010

Quanto o frigorífico obtém de receita com a venda do boi?

Respondendo à dúvida de um dos nossos leitores, vamos esclarecer como é composta a receita do frigorífico com a venda dos itens que compõem um boi gordo.
Depois de passar pelo processo industrial, o boi gordo é “desmontado” e toda a sua carne, miúdos, derivados e subprodutos são comercializados pelo frigorífico.
As indústrias que fazem desossa vendem os cortes da carne (alcatra, patinho, costela, etc.) além dos miúdos, subprodutos e derivados. Já frigoríficos que não realizam a desossa comercializam a carne em carcaça (traseiro, dianteiro e ponta de agulha – com osso), além dos miúdos e outros derivados do boi gordo.
Fora a carne, os derivados e subprodutos comercializados são: couro, sebo, miúdos (bucho, fígado, pulmão, rabo, língua, coração, baço, rins, testículos, miolo, intestino e garganta), derivados (óleo de mocotó, tendão, medula, cascos e chifres, mucosa de abomaso, pêlos e crinas, bile e cálculo biliar) e subprodutos (graxaria, farinha de carne, farinha de osso e farinha de sangue).
A Scot Consultoria acompanha rotineiramente a receita das indústrias com a venda de todos estes produtos derivados de um boi gordo. São os equivalentes.
Equivalente Scot Carcaça: indicador da receita obtida pelo frigorífico com a venda de carne com osso, couro, sebo e todos os miúdos, derivados e subprodutos bovinos. Representa o faturamento do frigorífico de mercado interno que não comercializa carne desossada.
Equivalente Scot Desossa: indicador da receita obtida pelo frigorífico com a venda de carne sem osso, couro, sebo e todos os miúdos, derivados e subprodutos bovinos. É o índice que representa o faturamento do frigorífico de mercado interno que realiza a desossa.
Os Equivalentes são calculados com base em preços públicos, mediante o levantamento de mercado da Scot Consultoria. A praça adotada como referência é São Paulo.

Observe a tabela 1.



Veja mais aqui.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

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