sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Número de abates de bovinos tem incremento no Mato Grosso

A média mensal de abates de bovinos em Mato Grosso aumentou 6,29% no período de janeiro a setembro de 2010 na comparação com igual intervalo de 2009. A recuperação da economia é responsável por elevar o número de animais abatidos no Estado, passando de 348,5 mil para 370,4 mil cabeças (mês) de um ano para outro. É o que afirma o superintendente da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, com base nos números apurados e divulgados pelo Instituto de Economia Agropecuária de Mato Grosso (Imea).
Segundo Vacari, o cenário mostra um mercado equilibrado, já recuperado da crise que ocorreu em 2008 e deixou efeitos ao longo de 2009. Ainda conforme o levantamento do Imea no acumulado dos 9 meses deste ano foram abatidas 3,3 milhões de cabeças em Mato Grosso, sendo 2,2 milhões de machos. No ano passado, foram enviados aos frigoríficos 1,96 milhão de machos, uma diferença de 12,2%.
Neste contexto, um fato que vem chamando a atenção do setor é o abate dos machos com idade entre 24 e 36 meses. Em 2007, de janeiro a setembro, eles representavam 37% dos abates totais de machos, já neste ano, no mesmo período alcançou a marca de 60% de participação. De acordo com o Imea, esta evolução dos abates dos animais mais jovens demonstra que a pecuária do Estado tem aumentado a sua eficiência terminando o animal mais cedo.
O sistema de confinamento de gado tem contribuído para o aumento dessa eficiência, diz o instituto. O abate de machos fechou o mês de setembro com 257,34 mil cabeças. Já o de fêmeas registrou 94,45 mil cabeças, neste mesmo período, sendo o menor volume mensal desde outubro de 2008. Com isso a representatividade das fêmeas ficou em 27% do abate total. O superintendente da Acrimat explica que o setor tem procurado abater fêmeas que já não servem mais para reprodução. Ele ressalta que essa condição é espalhada para os produtores afim de aumentar a eficiência produtiva no segmento da pecuária. De acordo com ele, o abate prematuro das fêmeas indica que a arroba do bezerro está desvalorizada.

FONTE: Gazeta Digital
Autor: Vívian Lessa

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