quinta-feira, 6 de maio de 2010

Vendas Diretas Cabanha UMBU

As Vendas Diretas Cabanha UMBU começaram nesta quarta-feira (05/05), com o início da primeira etapa deste evento anual, através de interações pela Internet.
No site www.umbu.com.br estarão disponíveis ao exercício pelos cadastrados até as 14h do dia 18 de maio.

Dentro desse período será possível aportar lances em qualquer um dos cinquenta e quatro touros Angus e Brangus, avaliados, selecionados, aprovados e registrados, integrantes da oferta.
Os dados e imagens, bem como os seus valores estão revelados no segmento Catálogo dewww.umbu.com.br.

Os que desejarem [“LANÇAR”] irão tendo a chance gradativa de buscar a aquisição do reprodutor, desde que o seu valor de venda seja atingido. Os que não desejarem correr riscos, quanto à perda de qualquer exemplar escolhido, terão a opção de ir diretamente a alternativa [“COMPRAR”].

Todos os que forem vendidos nesta modalidade não integrarão a oferta do dia 22 de maio, sábado, quando da segunda etapa, que ocorrerá no Local Umbu.
"Assim, os que só receberem ofertas, sem atingir o valor de venda, como os que não receberam alguma, estarão nos currais à disposição dos interessados, para serem adquiridos à tarde, após o almoço, quando da abertura do recinto", explica Angelo Bastos Tellechea, proprietário da Cabanha.

Caso permaneçam sem vender touros que tenham recebido lances entre os dias 05 e 18, na semana do dia 24, os proponentes da última oferta serão contatados em busca de uma definição negocial.
Para todas essas modalidades, faz-se necessário que os interessados estejam devidamente cadastrados na Umbu, pelo que quanto mais pronto isso ocorrer (para os que não dispõem) mais rápida será a evolução de uma negociação.

As principais VANTAGENS praticadas nesta modalidade oferecida pela Cabanha Umbu permanecem inalteradas, segundo Angelo Bastos Tellechea:
Preços Definidos;
Livre de Comissão;
Frete Livre: 2 touros (RS) e 15 (BR);
Financiamento: 11 meses

Fonte e informações adicionais: Angelo Bastos Tellechea, Cabanha Umbu

Fernando Rodrigues: oferta deve continuar aumentando

Durante o Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2010/2011, realizado ontem (04/05) pela BM&FBovespa, em São Paulo, André Camargo conversou com Fernando Rodrigues, da XP Investimentos sobre o mercado do boi gordo. Assista o vídeo desta entrevista.

"Estamos passando por um momento crucial na safra, com aumento da oferta e escalas alongando".
"A tendência é essa oferta continue aumentando, já que a previsão é que as chuvas comecem a cessar e que os pastos já comecem a secar".
"No curto prazo deve continuar existindo uma pressão dos frigoríficos, mas falar que o preço vai cair muito mais é chutar. Porque o preço do bezerro hoje é um dos preços mais altos da história".
"O mercado futuro continua pressionado, mas para outubro eu vejo uma leve recuperação, em função dos preços altos do gado magro".

VEJA A ENTREVISTA: http://www.beefpoint.com.br/fernando-rodrigues-oferta-deve-continuar-aumentando_noticia_62573_15_166_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Renata Fernandes fala sobre o mercado do boi gordo

No Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2010/2011, realizado ontem (04/05) pela BM&FBovespa, realizamos uma rápida entrevista com a Zootecnista Renata Fernandes, que trabalha na Mesa de Derivativos Agropecuários da Indusval, que falou sobre o cenário atual do mercado do boi gordo.

"O mercado continua pressionado. Acredito que hoje o mercado está muito mais apavorado, que muito ofertado".
"Não consigo enxergar uma oferta muito forte, até porque hoje estamos com uma relação de troca entre as piores desde 2002 e a reposição é um dos fatores que segura o mercado".
"Por outro lado, como os pastos começaram a secar, começou a aparecer um pouco mais de oferta".
"Os frigoríficos já estão fazendo bastante boi a termo acima dos R$ 87,00/@ para a entressafra e este ano o custo da engorda deve ser um pouco mais barato".

VEJA A ENTREVISTA: http://www.beefpoint.com.br/renata-fernandes-fala-sobre-o-mercado-do-boi-gordo_noticia_62574_15_166_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Marcelo Costa: devemos ter preço firme no 2º semestre

Conversamos com Marcelo Costa, corretor de mercado agrícolas da Socopa, no Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2010/2011, realizado ontem (04/05) pela BM&FBovespa, a respeito do mercado do boi gordo. Confira abaixo alguns trechos desta entrevista e assista o vídeo compelto.

"Em outubro do ano passado, quando o mercado ainda vinha sofrendo com a crise mundial, houve uma oferta adicional de animais confinados levando a arroba do boi gordo a testar os preços mínimos do ano. Depois disso a oferta foi diminuindo gradualmente, que somada ao aquecimento da economia e a condição mais favorável das pastagens, fez com que o mercado pegasse uma tendência de alta no início de 2010".

"Agora a situação climática se alterou um pouco, os pastos começaram a secar e houve uma oferta adicional de animais para o abate fazendo os preços se estabilizarem".

"Como viemos de um processo de alta, é natural que o preço da arroba volte um pouco. Mas por hora acredito que o mercado está apenas se estabilizando, por conta de uma oferta maior de boi de pasto. Uma situação natural".

"Os preços do bezerro estão subindo, tornando a reposição cada dia mais difícil".

"Os fatores que estimulam ou não a atividade de confinamento são: o preço da reposição, o preço da comida e a curva de preços futuros da BM&F. A reposição ainda está bastante complicada. O segundo fator é favorável ao confinamento, já que os preços dos grãos estão acessíveis. Quanto aos preços da BM&F, já tivemos preços em torno de R$ 89,00/@ para outubro, que deve ter animado o confinador a investir na engorda durante a entressafra".

"Não vejo uma situação como a de anos passados, com preços ascendentes no primeiro semestre e descendentes no final do ano. Devemos ter preços firmes no segundo semestre".

Veja a entrevista: http://www.beefpoint.com.br/marcelo-costa-devemos-ter-preco-firme-no-2-semestre_noticia_62572_15_166_.aspx

FONTE: BEEFPOINT

Boi Gordo : Confinamento no Mato Grosso deve cair esse ano

Previsão do Imea é de redução de 7%

De acordo com o primeiro levantamento das intenções de confinamento para 2010, divulgado nesta quarta feira, 05, pelo IMEA, Instituto mato-grossense de Economia Agropecuária, o número de animais confinados no estado deve cair dos 637, 983 registrados em 2009 para cerca de 593 mil este ano.

A redução pode estar ligada ao fato da oferta de boi magro estar menor no Mato Grosso, além do valor da arroba estar na média 3% maior que a arroba do boi gordo.
Como esse foi o primeiro levantamento, o gestor de Núcleo de Análise e Conjuntura do Imea, Otávio Celidonio, destaca que os números ainda podem ser alterados. Em agosto será feito um novo levantamento para serem levantados os números definitivos das intenções de confinamento. Isso porque o confinamento pode ser feito em dois períodos, em maio e em agosto.
Nesta primeira sondagem o Imea conseguiu contato com 200 unidades confinadoras, das 221 existentes em Mato Grosso. De todos os entrevistados, 43 disseram não pretender confinar esse ano e outros 42, apesar de dizer que vão confinar, ainda não tinham previsão de entrega dos animais e nem de volume. Portanto, os números apurados se referem a 115 unidades confinadoras.

Conforme o levantamento do Imea, a região médio-norte é a única que vai aumentar o confinamento este ano em relação ao ano passado. Enquanto em 2009 foram confinadas 83.650cabeças nessa região, em 2010 a previsão é que o total chegue a 96.420, aumento de 15,3%. O maior volume vai ficar na região sudeste, com 151.160 cabeças em confinamento, o que é 13,9% menor que os 175.591 do ano passado. E a maior redução de confinamento será no centro-sul, em 24,3%. Nessa região, os animais confinados serão 74.100 em vez dos 97.830 de 2009.

O gestor do Imea explica que a margem de lucro do confinamento é pequena, mas o giro do produto é rápido. Para ele, essa retração na intenção de confinamento para 2010 não é significativa em termos de mercado, mas mostra que o produtor está mais receoso com a atividade.

Mato Grosso tem uma capacidade estática para confinar 780 mil cabeças. E como é possível fazer dois ciclos de confinamento no ano, o estado poderia confinar mais de um milhão de cabeças. A maior parte dos animais confinados são entregues entre os meses de setembro e outubro. No caso de Mato Grosso, serão 21% em cada um desses meses.

Fonte: Mato Grosso em Foco

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Mugidos com sotaque


Depois de anos de pleito, pecuaristas da bela localidade de Charolles, na França, se juntarão em breve ao seleto grupo de endereços protegidos por "denominação de origem controlada" (AOC).
A cidade é berço da famosa raça de gado branco Charolês (foto), hoje bastante numerosa também no resto da França e outros 70 países - inclusive o Brasil.
Com a conquista da AOC, a carne de animais da região passará a ser vendida com a marca Charolles Beef, de uso exclusivo de criadores locais.
A expectativa é de que, com cobiçado rótulo, as vendas engordem em 30% de imediato.
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FONTE: BRASIL ECONÔMICO.

MÉDIA DE PREÇO DA FEIRA DE TERNEIROS DE PINHEIRO MACHADO REALIZADA EM 04.05.2010

TERNEIROS R$ 2,96 KG/VIVO

TERNEIRAS R$ 2,92 KG/VIVO

FONTE: PESQUISA FEITA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com/

COTAÇÕES


Arroz em casca (sc)R$ 28,00
Boi Gordo (kg)R$ 2,50
Capão (kg)R$ 2,00
Cordeiro (kg)R$ 2,20
Lã Cruza I (kg)R$ 3,50
Leite (L)R$ 0,59
Mel (Kg)R$ 3,60
Milho (sc)R$ 17,00
Soja (sc)R$ 34,50
Sorgo (sc)R$ 15,00
Terneiro (kg)R$ 2,70
Trigo (sc)R$ 22,00
Vaca de Invernar (kg)R$ 1,95
Vaca Gorda (kg)R$ 2,20

Preço Médio. As cotações acima foram fornecidas por diversas fontes e portanto, atrasos, inexatidões, erros ou omissões, não poderão servir de base para reclamações ou ação judicial.

FONTE : SINDICATO RURAL DE DOM PEDRITO

Mercado mundial de carne crescerá 30% em 20 anos, diz analista


O mercado mundial de carnes deve crescer 30% nos próximos 20 anos, impulsionado pelo aumento da demanda nos países emergentes, principalmente do Sudoeste Asiático, que devem responder por 64% desse crescimento. A avaliação é do analista do banco Rabobank Guilherme Bellotti de Melo, apresentada nesta terça-feira (4) durante palestra no Enipec 2010 (Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária).
Segundo o analista, o aumento da demanda será impulsionado pela migração da população rural para os centros urbanos, que vai alterar também o padrão de consumo. Ele afirmou que as projeções do FAO (Fundo das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) indicam que a população rural passará dos atuais 50% dos habitantes do planeta para 40% em 2030.
Na opinião do analista, a demanda brasileira não deve acompanhar o ritmo do crescimento mundial, pois a migração de parte da população para uma faixa de renda superior reduz o efeito da renda sobre o consumo. Ele acredita que deve haver uma maior demanda por carnes nobres e estabilidade para a carne de frango. Para a carne suína, que tem baixo consumo no Brasil, existe espaço para aumento da demanda, embora a níveis menores que a de frango e bovinos, diz ele.
FONTE : CAMPO NEWS

Argentina: restrições prejudicam exportação de carne

As exportações argentinas de cortes frescos de carne bovina (não Hilton) foram em março de 15.086 toneladas, o nível mais baixo desde junho de 2008 quando, em pleno conflito com o campo, o Governo decidiu aplicar restrições aos envios de produtos de carne bovina.
No primeiro trimestre de 2010, as exportações de cortes frescos foram de 54.205 toneladas, 19% a menos que no mesmo período de 2009 e de 2008, segundo dados do Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa).
Nos primeiros nove meses do ciclo de 2009/10 (julho de 2009 a março de 2010), as exportações argentinas de cortes Hilton com destino à União Europeia (UE-27) foram de apenas 9.423 toneladas. Isso quer dizer que, durante 75% do prazo que o país tem para cumprir com a cota do ciclo de 2009/10, foram exportados apenas 33% da cota.
Com relação aos produtos processados, as exportações no primeiro trimestre de 2010 foram de 7.467 toneladas, 10% a menos que no mesmo período de 2009, mas 13% superior às de janeiro-março de 2008.
As exportações de miúdos no primeiro trimestre do ano foram de 31.839 toneladas, 20% e 14% a menos que no mesmo período de 2009 e 2008, respectivamente.
No início de maio de 2008, com o conflito agropecuário, o Governo argentino aplicou um "encaixe" aos frigoríficos para restringir as exportações de cortes bovinos frescos. No final desse mesmo mês, a restrição se estendeu também aos miúdos bovinos.
Em meados de março desse ano, a Secretaria de Comércio Interior da Argentina fechou as exportações de produtos de carne bovina para, em seguida, começar a outorgar as permissões de embarques de forma muito lenta.
As informações partem do Infocampo, conforme noticiou o BeefPoint.

Fonte: Centro de Inteligência em Genética Bovina

Demanda mundial por carnes terá crescimento acentuado

O crescimento do consumo mundial de carnes, puxado principalmente pelos países asiáticos, abre espaços para a inserção mais forte dos produtos brasileiros nos grandes mercados consumidores, gerando novas oportunidades de negócios no país.

Segundo o especialista em Finanças Internacionais e apresentador do programa Manhattan Connection (GNT/Globaosat), Ricardo Amorim, a demanda mundial por carnes terá um crescimento sem precedentes nos próximos 10 anos, deixando em aberto a possibilidade de expansão de alguns setores. “A grande oportunidade não está em carnes bovinas, mas em frangos e suínos”, lembrou Amorim, que veio a Cuiabá para participar do 6º Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária (Enipec) e proferir palestra sobre a “Visão macroeconômica na agropecuária”.

LEIA MAIS: http://www.sitedacarne.com.br/MarketingDaCarneNoticia.aspx?codigoNot=CNIt7CSau4I=&title=DEMANDA+MUNDIAL+POR+CARNES+TERA+CRESCIMENTO+ACENTUADO

FONTE: SITE DA CARNE

ALERTA DE MERCADO


Rural Business

ALERTA DE MERCADO – CARNE BOVINA IN NATURA BRASIL


PREÇOS EM DÓLAR REGISTRAM EM ABR/10 RECORDE HISTÓRICO P/ O PERÍODO, FICANDO MUITO PERTO DA CASA DE US$ 4.000/T

FONTE: RURAL BUSINESS

ALERTA DE MERCADO

Rural Business

ALERTA DE MERCADO – CARNE BOVINA IN NATURA BRASIL
COM AS EXPORTAÇÕES DE ABR/10, FRIGORÍFICOS REGISTRARAM A 2º MELHOR RECEITA EM DÓLAR DA HISTÓRIA P/ O PERÍODO

FONTE RURAL BUSINESS

Frigoríficos pressionam, mas escalas estão mais curtas

No mercado físico os frigoríficos seguem pressionando, mas já existe certa resistência dos pecuarista em vender nos preços ofertados no momento e as escalas encurtaram levemente

LEIA MAIS: http://www.beefpoint.com.br/?noticiaID=62568&actA=7&areaID=15&secaoID=166

FONTE: BEEFPOINT

Funrural: sindicato de SP veta cobrança

O Sindicato Rural de Presidente Prudente (SP) obteve liminar que garante a desobrigação do recolhimento da contribuição para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). A cobrança é feita sobre a receita bruta da produção comercializada.
Segundo o presidente do sindicato, Jacob Tosello Jr., a entidade reivindicava juridicamente o veto ao recolhimento dos 2,1% destinados ao Funrural desde novembro de 2009.
A desobrigação refere-se à contribuição previdenciária e não atinge a contribuição destinada ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que é de 0,2%.
Os produtores têm até 8 de junho para pleitear valores pagos indevidamente. "O sindicato abriu um caminho, mas a ação de ressarcimento é individual. O associado deve procurar o advogado do sindicato e se informar."

Estadão
Autor: Fernanda Yoneya

Exportação de bovinos vivos reflete qualidade do sistema sanitário

“O crescimento das exportações de animais vivos demonstra que o sistema de defesa sanitária animal brasileiro alcançou a credibilidade necessária perante os compradores”, afirmou o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Jamil de Souza, durante audiência pública sobre exportação de bovinos vivos. O debate foi na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (4).
Souza explicou que é papel do governo assegurar as garantias sanitárias para a exportação de animais vivos ou de produtos de origem animal. Ele destacou, ainda, que o Brasil evoluiu, na última década, no sentido de atender às exigências dos países importadores, o que resultou na abertura de mercado para os embarques de bovinos.
Números - O País começou a exportar bovinos vivos em 2003. Até 2009, o setor cresceu 23.000%, conquistando a posição de quarto maior exportador mundial nesta categoria, atrás de Canadá, México e Austrália. Atualmente, a média de vendas internacionais já superou os 500 mil animais por ano, o que representa apenas 1,3% do total abatido no País.

FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Autor: Leilane Alves

Economista prevê boi a R$ 83/R$ 87 a arroba no 2º semestre

O preço do boi gordo deve ficar entre R$ 83 e R$ 87 por arroba no segundo semestre deste ano, caso a demanda por carne bovina se mantenha aquecida. A estimativa é do economista Alexandre Mendonça de Barros, da MB Associados, que participa do seminário Perspectivas para o Agribusiness em 2010 e 2011, promovido pela BM&FBovespa. "A grande dúvida é o tamanho do confinamento, entre setembro e outubro", disse. Apesar de o preço da ração animal favorecer a atividade neste momento, o economista ressaltou que o elevado preço do boi magro pode desestimular o confinamento por parte dos pecuaristas. "Os spreads entre os preços do boi magro e do boi gordo estão muito apertados. Os frigoríficos terão de confinar muito para ter oferta no segundo semestre", disse.
O alto custo de reposição, que tem sido apontado como uma das principais razões para a recente valorização do boi gordo, sinalizaria uma extensão do atual ciclo pecuário, na avaliação de Mendonça de Barros. "Já passaram três anos e meio desde o auge da retenção (de fêmeas). Portanto, deveria estar aparecendo mais bezerros, com preços mais baixos. Mas, ao contrário, os preços do bezerro não param de subir", disse.
O economista apresentou duas hipóteses para a manutenção do preço do bezerro em patamares elevados. A primeira é a possibilidade de o rebanho brasileiro ser menor do que o estimado, já que os dados no setor são desencontrados, e, como consequência, o Brasil não estar conseguindo responder à demanda. A outra possibilidade é que a demanda esteja muito firme para os padrões históricos brasileiros e que os preços de reposição estejam se ajustando a uma nova realidade.
Para Mendonça de Barros, o fato de o Brasil estar no meio do ciclo de reversão do ciclo pecuário com demanda doméstica e internacional em recuperação pode esticar esse processo, pois, com os preços em alta, a tendência é de que os produtores continuem retendo as matrizes. Além disso, o cenário externo sugere uma queda na produção em importantes países produtores, que dão sinais de que estão no processo inverso, ou seja, estão abatendo fêmeas.
Na Argentina, por exemplo, mais de 55% dos animais abatidos são fêmeas, comprovando o desestímulo à atividade no país. "Os argentinos estão comendo o rebanho deles", brincou o economista. No Uruguai, o abate de matrizes também ultrapassa 50% do total. Nos Estados Unidos, Mendonça de Barros também observa um encolhimento do rebanho, embora os números não sejam tão alarmantes. "Vemos uma redução do abate à frente", afirmou. "Pode ser que o preço do bezerro continue elevado por mais tempo, porque a demanda pode aparecer", acrescentou.

FONTE: Agência Estado

Preço sobe, mas volume de carne bovina exportada cai

Os preços da carne bovina brasileira no exterior voltaram a se valorizar em abril graças à melhora na demanda e à renegociação de contratos. Mas a alta também já pode estar afetando os volumes vendidos, uma vez que preços mais elevados tendem a desestimular negócios.

Em abril, as exportações de carne in natura e industrializada somaram US$ 355,5 milhões, 17,1% acima dos US$ 303,6 milhões do mesmo mês de 2009, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Do total, US$ 300,2 milhões foram carne in natura (alta de 21% ) e US$ 55,3 milhões de industrializada (queda de 1% ). Os volumes de carne in natura recuaram 8%, para 78.427 toneladas (equivalente-carcaça). Já os embarques de carne industrializada caíram 7%, para 13.144 toneladas.

Os dados mostram que o preço médio do produto in natura subiu 26,6% sobre abril de 2009, para US$ 3.684 por tonelada. "Voltamos a exportar com preços maiores porque a economia está se recuperando e também há uma renegociação de preços por causa da valorização do real [ante o dólar]", afirmou Otávio Cançado, diretor da Abiec. Ele admitiu que a alta também pode afetar os volumes.

No quadrimestre, as exportações de carne in natura alcançaram US$ 1,098 bilhão ante US$ 835,6 milhões nos primeiros quatro meses de 2009, segundo a Abiec. Os volumes somaram 299,9 mil toneladas (equivalente-carcaça) contra 289,8 mil de janeiro a abril de 2009. Isso mostra que o preço médio saiu de US$ 2.883 para US$ 3.663 por tonelada.

"A recuperação acontece, mas ainda estamos abaixo de 2008", comentou Cançado. Em volume, as vendas de carne in natura ainda são 12% inferiores ao mesmo período de 2008 e em receita, 8%.

Os principais mercados para a carne brasileira em abril foram Rússia (28%, Irã (20%), Hong Kong (7%) e Egito (7%). Os percentuais referem-se à receita.

Com informações Valor Econômico

Debatedores: exportação de boi vivo não atrapalha

Na audiência, foram debatidos temas como os lucros obtidos com a exportação de bovinos vivos. A venda de bovinos vivos para o exterior interfere pouco na estabilidade do mercado interno brasileiro de carne resfriada ou congelada, segundo a coordenadora de agronegócios do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Rita de Cássia Vieira. A afirmação foi feita nesta terça-feira (4) em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. O debate foi realizado para esclarecer se a exportação de bois vivos está ou não ameaçando a produção nacional.
Audiência discute exportação de bovinos vivos
Rita Vieira informou que, atualmente, apenas 1,6% do rebanho brasileiro é destinado à exportação de bovinos vivos, o que representa anualmente 500 mil cabeças e um lucro de 400 milhões de dólares em 2009. Ela acrescentou que o ministério já editou portaria em vigor em 30 de junho regulamentando a exportação de gado vivo. Segundo ela, a atividade tem crescido de forma moderada e está concentrada basicamente no Pará, responsável por 96% das operações nacionais.
"Não há desequilíbrio na cadeia produtiva. O ministério, porém, continuará monitorando o mercado. Se houver um aumento espetacular nos índices de exportação de gado em pé, aí sim poderemos pensar em medidas compensatórias para a indústria", afirmou.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) defendeu a venda de animais vivos no Pará como forma de fugir dos interesses dos frigoríficos locais. "Sem a exportação do boi em pé, os produtores rurais paraenses estariam quebrados, pois eles sofrem nas mãos de cartéis", disse. Atualmente, os maiores importadores de bovinos vivos brasileiros são, pela ordem: Venezuela, Líbano e Egito.

Prioridades
Para o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Reinaldo Gonçalves, no entanto, é um erro o País investir na comercialização de bois em pé. "Trata-se de um lamentável exemplo de 'primatização' da pauta de exportação; de nos tornarmos meros fornecedores de matérias-primas", argumentou. O estudioso acrescentou que a prática conflita com as pretensões brasileiras de se tornar referência no comércio internacional.
Essa opinião foi compartilhada pelo representante da Associação Brasileira de Frigoríficos, Francisco Victer, que considerou o abate necessário "não só por questões econômicas, mas também como estratégia para agregar valor à nossa indústria".
Já o consultor da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado em Pé (Abeg), Alcides Torres, afirmou que a comercialização de bovinos vivos não inviabiliza outros negócios. "É mais um canal de escoamento da produção. É por causa da exportação de produtos primários que a nossa balança comercial deve fechar positivamente neste ano", defendeu.

Polêmica
Mesmo sendo um mercado pequeno, a exportação do chamado boi em pé causa divergências de opiniões. Para o representante da Sociedade Mundial de Proteção Animal, Charlí Ludtke, o principal problema desse tipo de exportação são os danos causados aos animais: "As viagens são longas, há cansaço; assim como acontece com pessoas, os animais se desgastam e cansam viajando três semanas para o Líbano."
Em defesa dos exportadores de gado em pé, Alcides Torres garantiu que os produtores também estão preocupados com o bem-estar animal e tomam todos os cuidados possíveis com o transporte do gado. Ele destacou que o produtor se beneficia mais importando gado vivo.
"Exportando o bovino em pé, o produtor recebe mais pelo animal. Esse dinheiro fica no campo, representa investimento e quando o produtor vai bem a indústria de insumos que é antes da porteira também se dá bem. E se fizermos uma conta, a agregação de valor no campo em função do pagamento melhor pelo produto é 255% maior do que o valor agregado na exportação", argumenta.

Autor: Agência Câmara

terça-feira, 4 de maio de 2010

PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*


EM 04.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS
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TERNEIROS R$ 2,50 A R$ 2,70
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TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
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NOVILHOS R$ 2,35 A R$ 2,50
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VACA DE INVERNAR R$ 1,90 A R$ 2,00
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*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 04.05.2010
REGIÃO DE PELOTAS

BOI GORDO: R$ 2,45 A R$ 2,55
VACA GORDA: R$ 2,10 A R$ 2,20

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS

INFORMAÇÃO
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 04.04.2010
BOI: DE R$ 5,15 a R$ 5,25

VACA: DE R$ 4,75 a R$ 4,85
OBS: Compras só a rendimento.
FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa

Carnes: Mato Grosso reduz imposto para gado em pé

Aprovação da lei aumenta a competição pelo boi

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou na última sexta-feira, 30 de abril, a Lei nº 9.349, que autoriza a redução de 7% para 4% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na saída interestadual de gado em pé em todos os municípios mato-grossenses.
No ano passado, por reivindicação do setor, o governo estadual aprovou uma medida provisória que vigorou entre abril e setembro. Ainda assim a medida reduzia o ICMS de 7% para 3,5% apenas para os criadores da região nordeste de Mato Grosso, a mais afetada com o fechamento de frigoríficos.
Para Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a iniciativa mostra sensibilidade por parte do governo de Mato Grosso e dos deputados estaduais, que entenderam a necessidade de tornar o setor mais competitivo. Segundo a Acrimat, um levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) mostrou que o impacto da redução do imposto foi grande. A comercialização do gado em pé para outros Estados, que em janeiro do ano passado era de 1.288 cabeças, passou para 14.326 cabeças em agosto. No último mês do beneficio, em setembro do ano passado, foram comercializados 13.561 cabeças. Após o fim do incentivo, o envio de animais para outros Estados caiu 41%.
Na opinião do pecuarista Marcos da Rosa, presidente da Comissão de Pecuária da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), "a redução do ICMS vai tirar a pressão nos preços promovida pela concentração de poder dos frigoríficos em algumas regiões". Ele acredita que entrada de frigoríficos de outros estados em busca do gado mato-grossense contribuirá para que preço ao produtor seja mais equilibrado.

Fonte: Agência Estado

CARNE PAMPA


Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 04/05/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 03/05/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,18R$ 5,01
KG VivoR$ 2,59R$ 2,50
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 4,69R$ 4,61
KG VivoR$ 2,23R$ 2,19
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

ATENÇÃO A PARTIR DE 1º DE MAÇO DE 2010 AS COTAÇÕES JÁ INCLUEM O DESCONTO DE 2,3% DO FUNRURAL

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

DF: audiência na Comissão de Agricultura da Câmara discute exportação de bovinos vivos

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio realiza audiência pública nesta terça-feira (4) para debater a exportação de bovinos vivos pelo Brasil. O debate foi proposto pelo deputado Dr. Ubiali (PSB-SP). Segundo ele, o objetivo é analisar a exportação brasileira de gado para o abate e identificar esse tipo de atividade econômica, confrontando com a exportação de carne refrigerada ou congelada.
O deputado espera que o debate possibilite a implantação de modernas políticas que apontem na direção da maior geração de valor agregado na indústria brasileira, como fonte de crescimento baseado na ampliação das oportunidades de emprego, de geração de renda interna e consequentemente, de maior consumo.
“A melhora do padrão de comércio exterior brasileiro tem efeitos positivos em termos das contas externas do país, além de ser um dos eixos estruturantes do desenvolvimento da pecuária brasileira e da cadeia produtiva da carne. A exportação de produtos primários tem características próprias que a distinguem da atividade de exportação de produtos manufaturados e de serviços”, disse Dr. Ubiali.
Foram convidados:
- a coordenadora de Operações de Crédito Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ieda Fernandes;
- a coordenadora de Agronegócios do MDIC, Rita de Cássia Vieira;
- o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Inácio Kroetz;
- o representante da União das Indústrias Exportadoras de Carne do Pará Francisco Victer;
- o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado em pé (ABEG), Daniel Acatauassu Freire; e
- o economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Reinaldo Gonçalves.
A reunião será realizada às 14 horas no plenário 5.

Fonte: Agência Câmara

ALERTAS DE MERCADO



Divulgação
ALERTA DE MERCADO - PECUÁRIA DE CORTE BRASIL
JBS FRIBOI SABE QUE OFERTA NO MT VAI FICAR AINDA MAIS COMPLICADA E PREÇOS TENDEM A NOVAS ELEVAÇÕES
FONTE: RURAL BUSINESS

ALERTAS DE MERCADO

MATÉRIA-PRIMA ESCASSA, BOI GORDO NO PR FECHA ABRIL/10 COM MÉDIA DE PREÇO 4,6% ACIMA DE ABR/09

FONTE: RURAL BUSINESS

Novas estimativas do USDA para a carne bovina

De acordo com as novas estimativas divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), as exportações de carne bovina do Brasil em 2010 foram revistas para baixo diante da projeção anterior, mas ainda superiores às de 2009.
Enquanto isso, as do Paraguai e Uruguai estão previstas para se expandir em relação ao relatório passado.
Os três países devem se beneficiar das exportações limitadas da Argentina, porém o departamento prevê que Paraguai e Uruguai colherão maiores benefícios do que o anteriormente previsto, com relação à demanda russa e da União Européia.
Na tabela 1 estão as novas estimativas de exportação de carne bovina dos principais participantes do mercado mundial para 2010.




Com relação a outros participantes do mercado internacional, as exportações da Índia foram revistas para baixo.
Já a projeção para os EUA foi aumentada em virtude do reflexo do aumento da demanda asiática sobre as exportações deste país.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

MERCADOS FUTUROS 03.05.2010


FONTE: BEEFPOINT

Produtor ameaça fazer greve na Argentina

Agência Estado (BUENOS AIRES) - Os produtores rurais da Argentina realizaram ontem reunião que pode levar a novos protestos contra o governo de Cristina Kirchner. Na semana passada, os pecuaristas fizeram um locaute de boi gordo durante 48 horas. Agora, as entidades que representam o setor agropecuário propõem um aprofundamento da medida de força, disse o presidente da Sociedade Rural, Hugo Biolcati.
A concentração dos produtores aconteceu em Coronel Pringles, Província de Buenos Aires, e estava previsto que reunisse, segundo os organizadores, cerca de 2.000 pessoas. “Nossas reivindicações vêm sendo feitas há anos e, o que pedimos, é uma política agropecuária razoável para que não faltem carne, leite, milho e trigo na mesa do consumidor argentino e os produtores recuperem suas produções”, disse.
Na semana passada, o ministro de Agricultura, Julián Domínguez, tentou desarticular a mobilização dos pecuaristas com o repasse de subsídios aos pequenos e médios produtores de trigo e gado, os mais castigados pela forte estiagem. “Estamos protestando para defender o campo e estampar a difícil situação dos produtores, especialmente os do sudoeste de Buenos Aires, cujas economias dependem do trigo e da carne”, detalhou o líder da SRA. Ele criticou os deputados eleitos nas eleições de junho do ano passado porque, segundo Biolcati, “não cumpriram nenhuma das promessas feitas quando assumiram”, em dezembro último.
Os parlamentares mencionados prometeram impulsionar projetos de lei para derrubar os impostos de exportações, as chamadas retenções.

FONTE: DCI - Diário do Comércio & Indústria

São Pedro do Sul vende R$ 464,39 mil

A 4 Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas de São Pedro do Sul negociou R$ 464.390,00 com a comercialização dos 899 animais ofertados em pista. Os machos atingiram média de R$ 3,00 o quilo vivo e as fêmeas saíram por R$ 2,58 kg/vv. Apenas um lote de novilhas foi ofertado e obteve valorização de R$ 2,38 por quilo vivo.
De acordo com o agenciador da feira, Paulo Essy, a exposição foi muito positiva e atingiu médias superiores às projetadas pela organização do evento. Segundo ele, cerca de 40% das vendas foram realizadas virtualmente. A exposição ocorreu no dia 26 de abril.

FONTE: Correio do Povo

segunda-feira, 3 de maio de 2010

ATENÇÃO!


Carne bovina in natura cresce 21% na exportações em abril

A receita com as exportações brasileiras de carne bovina in natura cresceu 21,2% em abril na comparação ao mesmo período de 2009. Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a receita obtida com as vendas de carne bovina somou US$ 300,2 milhões no mês passado, ante US$ 247,7 milhões de abril de 2009. Em relação a março deste ano, quando as exportações totalizaram US$ 292,5 milhões, o avanço foi de 2,6%.
Em volume, no entanto, os embarques caíram 7,8%, de 85,1 mil toneladas em abril de 2009 para 78,4 mil toneladas no mês passado. Em comparação com março deste ano, a queda foi de 2,2%. O crescimento da receita, portanto, deve-se a uma recuperação dos preços. Em abril deste ano, o preço médio da tonelada de carne bovina exportada subiu 31,5% em relação a abril de 2009, passando de US$ 2.909 por tonelada para US$ 3.827 por tonelada. Em comparação com março, os preços internacionais aumentaram 4,9%.

Autor: Notícias Agrícolas

Bovinocultura de corte: União Européia dá sinais de maior flexibilidade, mas crise ameaça as exportações

MERCADO EUROPEU? Desde janeiro de 2008 o Mercado Comum Europeu passou a ser uma incógnita, primeiro com o embargo sanitário em virtude de divergências do Sisbov e depois, em outubro daquele mesmo ano, veio a crise financeira mundial dificultando ainda mais o cenário de exportações para a UE. Mesmo com nosso produto taxado em mais de 100%, o potencial de compra de carne bovina do Velho Continente é imenso, haja vista que em 2006 Mato Grosso mandou para lá quase 113 mil toneladas de equivalente carcaça, ou seja, 10 vezes mais do que o embarcado para lá durante todo o ano de 2009. Após mais de dois anos do embargo, o cenário começa a ficar positivo. O setor produtivo nacional está mais preparado para atender às exigências do Sisbov e a UE dá sinais de flexibilização dos embarques brasileiros, ao passo que mais casos de “vaca louca” são detectados lá. Porém, no horizonte há uma tempestade. A crise financeira mundial continua ameaçando nossos clientes que certamente não retomarão os grandes volumes enquanto esta crise não for sanada.

Fonte: IMEA - http://www.imea.com.br/upload/publicacoes/arquivos/2010_04_30_BSBoi.pdf

Ágio da arroba do bezerro

O ágio da arroba do bezerro em relação à do boi gordo aumentou em abril.
Esse movimento não era esperado para a época, em função de abril ser um mês de desmama, que tende a aumentar a oferta, com possibilidade de preços retraídos para o bezerro.
Porém, a situação é de baixa oferta, mercado firme e preços da reposição em alta.
Em uma análise dos preços do boi gordo e do bezerro em abril, podemos observar o aumento do ágio do bezerro em relação ao boi. Vejam a tabela 1.





Reparem que mesmo diante da alta registrada para o boi, o ágio entre as cotações da arroba do bezerro e boi gordo aumentou. Isso indica que nesse período a alta do bezerro foi mais forte que a do boi.
Aliás, este é um comportamento observado desde o início do ano. Neste período, enquanto o boi apresentou alta de 5,6%, o bezerro valorizou-se 19%.
O mercado é firme para reposição. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, não existem indícios de que o preço do bezerro irá ceder em curto prazo.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

Market share do mercado mundial de carne bovina

As exportações mundiais de carne bovina em 2009 somaram 7,3 milhões de toneladas equivalente carcaça (tec), segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Deste volume total, o Brasil participou com 22%, sendo o maior exportador.
A Austrália representou 18,8% da comercialização de carne bovina, ficando com a segunda colocação.
Os Estados Unidos exportaram 850 mil toneladas de equivalente carcaça. Vale ressaltar que, além de grandes exportadores, os Estados Unidos são grandes importadores de carne. Em 2009, o país importou 1,2 milhões de tec.
A Argentina, que viu seu rebanho encolher nos últimos anos devido a desestímulos políticos à produção, participou com 9% das exportações mundiais em 2009.
A Índia tem representatividade de cerca de 8% nas exportações e é um país que merece atenção. Com 280 milhões de cabeças, entre bovinos e bubalinos, e um desfrute de 9,7%, poderia gerar um excedente de produção com apenas um leve aumento no desfrute. Considerando o pequeno consumo per capita, de 1,8kg em 2009, tal excedente seria principalmente destinado às exportações.
A carne indiana compete com a brasileira em mercados menos exigentes, como o Egito, por exemplo. Outro ponto a ser destacado é a participação de carne de búfalos na produção indiana.
Com isto, a concorrência indiana não deve atingir mercados nobres, como a União Européia, por exemplo. Ao menos não em curto prazo.

FONTE: PANTANALNEWS

Marfrig e ABHB têm acordo

O Frigorífico Marfrig fará a compra e abate de animais Hereford e Braford conforme a tabela do Programa de Carne Certificada Pampa no Estado. O acordo foi firmado entre o presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Fernando Lopa (D), e o diretor do Marfrig, Rui Mendonça.

FONTE: RURAL > correio@correiodopovo.com.br

Final de semana de feiras no RS


O final de semana foi de bons negócios nas praças do Interior. Em Lavras do Sul, a 30ª Feira de Terneiros negociou R$ 1.648.540,00 com a venda de 3.042 bovinos. A média geral por quilo vivo foi de R$ 3,01 e a dos animais, de R$ 545,00. Segundo o presidente Sindicato Rural de Lavras do Sul, Francisco Abascal, o leilão foi excelente e teve resultado acima do esperado em relação à cotação do boi. "Atendeu completamente nossas expectativas", frisou.
No sábado, a 38 Feira do Terneiro, Terneira e Vaquilhona, em São Borja, negociou R$ 1,4 milhão com a venda de 2.660 bovinos dos 2,8 mil ofertados. A média obtida foi de R$ 3,00 o quilo vivo para machos. As terneiras tiveram média de R$ 2,55, e as vaquilhonas, de R$ 2,60. Para o presidente do Sindicato Rural de São Borja, Dirceu Dornelles Filho, o leilão confirma a tradição.

Argentina: comércio de gado é totalmente paralisado

O segundo dia de greve na comercialização de gado organizado pela Comissão de Enlace da Argentina, em solidariedade com os trabalhadores de frigoríficos, realizado em 30 de abril, registrou uma obediência total: nenhum animal entrou no Mercado de Liniers nesse dia.
O movimento planejou realizar uma marcha em direção à Plaza de Mayo convocada por trabalhadores frigoríficos agrupados no Sindicato da Indústria da Carne da Grande Buenos Aires e Zona Sul bonaerense (SicGBA). Eles querem soluções urgentes para os postos de trabalho em risco no setor de carnes.
A escassa disponibilidade de gado, devido a uma fase de liquidação promovida pela intervenção oficial e uma seca generalizada, combinada com o fechamento virtual das exportações de cortes frescos bovinos, começaram a gerar uma onda de demissões e suspensões no setor frigorífico bovino. Até agora, cerca de 31.000 trabalhadores argentinos foram demitidos, suspensos, com garantias horárias ou adiantamento das férias em mais de 170 firmas frigoríficas.
A medida de força, que começou na quinta-feira, dia 29, é apoiada pelo sindicalista, Luis Barrionuevo, e por industriais que integram a Câmara da Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (CICCRA).

FONTE: A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.