sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Governo adota medidas para manter exportações de carne bovina

Ministério da Agricultura quer evitar que o excesso de medicamentos no produto prejudique novamente a imagem do mesmo no mercado internacional
Letícia Luvison Brasília (DF)
Depois da suspensão das vendas de carne bovina para os Estados Unidos, o governo brasileiro adota medidas para retomar das exportações, como mudanças nos rótulos dos vermífugos. O Ministério da Agricultura quer evitar que o excesso de medicamentos na carne prejudique novamente a imagem do produto no mercado internacional.
O pecuarista Claudio Maliski cria 400 cabeças de gado de corte no Distrito Federal. Para manter a saúde do rebanho, segue à risca as recomendações na hora de aplicar o vermífugo: um mililitro para cada 50 quilos de boi vivo, pelo menos 20 dias antes do abate.
— Eu aplico normalmente dentro do período de carência, inclusive os animais que procuramos criar são mais resistentes, adaptados ao Centro-oeste. Normalmente são quatro aplicações anuais, eu tenho feito três — diz Maliski.
Porém, nem todos os produtores respeitam o prazo. Alguns sequer lêem as indicações. Por isso, o governo determinou que a indústria veterinária deixe os dados mais claros a partir de 2011.
As informações sobre a carência do produto deverão ganhar destaque nos rótulos, com letras diferenciadas no espaço principal da embalagem. A intenção é não deixar dúvidas quanto ao intervalo necessário entre a aplicação do medicamento e o abate do animal.
— Esse período de carência é exatamente o período necessário para que todo o medicamento, após a sua aplicação no animal, não tenha nenhum resíduo desse medicamento ou tóxico que ele pode deixar na carne, ovo ou leite do animal para o consumo — explica Egon Silva, da Divisão de Produtos Farmacêuticos do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura.
A pasta quer evitar que episódios como o da suspensão das vendas para os Estados Unidos, por excesso de resíduos, se repitam. Para o setor, a mudança deve aumentar ainda mais a competitividade do produto brasileiro.
— A medida vem ao encontro da melhor qualidade da carne para o consumidor brasileiro e também para a carne que é exportada, uma vez que o Brasil também depende de exportações para a pecuária brasileira continuar crescendo — diz o assistente técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Paulo Mustefaga.

FONTE: CANAL RURAL

Europa reduz em 50% os subsídios na exportação de carne bovina

A Friboi e Marfrig informaram que estão cientes da decisão da União Europeia, mas não se manifesteram a respeito da questão.

O grupo Minerva divulgou comunicado ao mercado nesta sexta-feira informando que a União Europeia reduziu em 50% os subsídios destinados às exportações de carne bovina de todo o bloco.

Segundo o grupo, esta medida beneficiará o Brasil e especialmente o Minerva, que por meio "de seus canais de vendas externas deverá acelerar o aumento de participação nos principais mercados hoje atendidos pela União Europeia.

O Minerva é um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne bovina, couro e exportação de boi vivo e está entre os três maiores exportadores brasileiros do setor em termos de receita bruta de vendas, comercializando seus produtos para cerca de 100 países.

A Friboi e Marfrig informaram que estão cientes da decisão da União Europeia, mas não se manifesteram a respeito da questão.

Fonte: folha.com

Exposição Nacional Hereford e Braford 2010 terá mais 250 animais

Pelotas vai receber, de 28 de setembro a 1º de outubro durante a Exposição Nacional das raças Hereford e Braford, 25 expositores e 214 animais , sendo 54 trios de rústicos (23 braford – 31 hereford) e 52 galpão (30 braford – 22 hereford) e cerca de 60 reprodutores a venda.
A exposição nacional é a segunda maior mostra das raças, ficando atrás somente da Expointer e a cada ano crescem em número de expositores, de animais e na qualidade das raças tipo exportação. A Exposição Nacional em 2010 terá uma ampla programação:

28/09 - 8 h - Entrada e Admissão dos animais a Galpão e Entrada dos Rústicos
29/09 - 8h - Entrada e Admissão Animais Rústicos até às 16 horas
9h - Início Julgamento de Classificação Animais a Galpão (hereford e braford)
19h - Círculo de Palestras Técnicas: Sede da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas (AEPEL)
- Como comprar e vender com sucesso em gado de corte? - Dr. Júlio Barcellos (Nespro - UFRGS/RS)
- Exames Andrológicos em Touros - Dr. Walter Ney Louzada Ribeiro
- A Associação Brasileira de Hereford e Braford - Projetos para a próxima década - Fernando Lopa (Presidente da ABHB)
30/09 -9h - Julgamento de Classificação de Animais Rústicos (todo dia)
20h - Jantar de Confraternização na sede da Associação Rural de Pelotas (ARPEL)
1º/10 –09 h – Grande Campeonatos de Rústicos Hereford e Braford
16 h - Concurso Jurado Jovem
18h - Coquetel de Entrega de Prêmios no Salão Nobre da Associação Rural de Pelotas
20h – Remate da Exposição Nacional

Os Jurados:
Para apontar os melhores das raças Hereford e Braford, a diretoria do Núcleo Sudeste escolheu dois profissionais do país vizinho, Uruguai. A raça hereford terá como jurado o senhor Hector Bonomi, médico veterinário e gerente da Gensur LTDA. Bonomi trabalha para o Programa Genético de Bovinocultura de Corte do Uruguai e Argentina, presta assessoria para fazendas além de ser criador da raça há muitos anos no Uruguai onde junto com os irmãos cuida da Cabanha Torill em Lavalleja – Uruguai.
O jurado Martín Gil fará o julgamento da raça Braford. Gil é técnico e há 12 anos trabalha na Fazenda La Victória, estabelecimento com tradição na criação de braford no Uruguai. Gil é também um dos diretores da Sociedade de Criadores de Braford e Zebu do Uruguai.
As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB).

FONTE: Agrolink

Boi-XP: preços fecham com alta em dia de poucos negócios

A sexta-feira sempre é marcada por um ritmo mais lento de negócios. Hoje não foi diferente. A paradeira se estende por todas as praças pecuárias e poucos negócios foram concluídos, o que deverá fazer com que os frigoríficos voltem à ativa na segunda-feira precisando de animais. Novamente foi possível observar a redução da diferença entre boi e vaca em algumas praças, mostrando uma tentativa dos frigoríficos de preencher as escalas com fêmeas para evitar maior pressão de alta sobre o boi gordo.
No Pará, além da pequena oferta de gado, os frigoríficos sofrem com outro problema: a falta de chuvas. Além de comprometer as pastagens e atrapalhar a engorda dos animais de pasto, a estiagem prejudica os reservatórios de água, elemento fundamental para dar continuidade aos abates. Dificilmente a situação será revertida no curto ou médio prazo. Na BM&F, contrariando o indicador, o mercado deu continuidade ao ritmo altista. O out/10 respeitou a LTA de longo prazo e o suporte formado nos 92,80 foi respeitado, com fechamento em alta.

Confira a análise completa: boi2409.pdf

Fonte: XP Agro

Mercado do boi gordo segue firme

Mercado do boi gordo firme.
Pouca movimentação, quadro típico de sexta-feira. As escalas estão um pouco maiores que nas últimas semanas, e atendem entre 3 e 4 dias, no geral. No entanto, entre ontem e hoje algumas programações diminuíram.
Em São Paulo o preço referência segue estável, em R$92,00/@, a prazo, livre de imposto, mas existem negociações em até R$94,00/@, nas mesmas condições, em alguns casos.
As escalas curtas e a pouca oferta provocaram reajuste no preço no Sudoeste do Mato Grosso. Hoje o boi gordo é negociado por R$86,00/@, a prazo, livre de imposto. O preço na região é 8,2% maior que há 30 dias.
Houve reajustes nos preços do boi gordo também em Paragominas-PA, Três Lagoas-MS e Oeste de Santa Catarina.
A valorização média no último mês, considerando todas as praças, foi de 6,3%. Desde o início do ano a valorização média foi de 22,3%.
No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Comissão quer trazer para MS o congresso mundial da carne

Uma comissão formada por cerca de 30 pessoas ligadas ao setor rural de Mato Grosso do Sul embarca nesta sexta-feira (24-09) rumo a Buenos Aires, Argentina, onde acontecerá o XVIII Congresso Mundial da Carne, de 26 a 29 de setembro. Liderada pela Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), a comissão tem o objetivo não só de representar a pecuária sul-mato-grossense, mas de captar para Campo Grande a próxima edição do evento, um dos mais representativos do segmento da carne no mundo.
Como argumentos a serem apresentados no evento do país vizinho para conquistar a confiança dos organizadores, o grupo vai mostrar o portfólio da rede hoteleira e de restaurantes existente na Capital, a qualidade dos espaços disponíveis para a realização de eventos, a localização geográfica privilegiada com ligação rodoviária e aérea com cinco estados e os países vizinhos. “Vamos mostrar também a organização da cadeia produtiva da carne do Estado e as possibilidades de desenvolvimento de diferentes sistemas de produção”, enfatiza o presidente da Famasul, Eduardo Riedel.
Apresentando-se como principal concorrente para sediar o evento no ano que vem, Campo Grande também tem a seu favor o reconhecimento do mercado nacional e internacional em relação à qualidade da carne produzida no Estado. Com o terceiro maior rebanho do País, formado por 22,5 milhões de cabeças, MS virou referência por meio de iniciativas como o programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA). Desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte, a iniciativa favorece a produção de um bife mais saboroso, nutritivo e suculento. A qualidade é produto da adaptação das propriedades para oferecer ao animal água limpa, alimento nutritivo e sombra para aliviar o calor, um conjunto de procedimentos que garante o bem-estar do rebanho. Atualmente, o programa é desenvolvido também em fazendas de São Paulo e Minas Gerais.
Outro ponto que pesa favoravelmente à escolha de Campo Grande para sediar o congresso mundial da carne de 2011 é a diversidade da pecuária nacional, formada por segmentos como a criação extensiva, de confinamento e orgânica. O Brasil é o único país do mundo onde a maior parte do rebanho é composta de variedades do zebu, raça que gera uma carne mais nutritiva e segura para a saúde em termos de composição lipídica, ou seja, os valores de gordura presentes.
A organização da missão que participa do congresso teve participação de representantes da Famasul, Associação Brasileira de Pecuária (Abrapec), Sebrae, Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO), Sindicato Rural de Campo Grande, Sindicato Rural de Três Lagoas, Secretaria de Produção (Seprotur) e Convention Bureau.
As informações são da assessoria de imprensa da Famasul/Senar-MS.

FONTE: Agrolink

PREÇOS MÉDIOS EM DÓLARES/@ DO BOI GORDO NO MUNDO




Compra de gado vivo para exportação

* ESTAMOS COMPRANDO À PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA DIA 26.09.2010 GADO PARA EXPORTAÇÃO
CONDIÇÕES:
-SOMENTE GADO EUROPEU
-PESO MÍNIMO 380 KG
-CASTRADOS
-MÁXIMO 4 DENTES
OBS:EM CASO DE ANIMAIS COM GUAMPA, NÃO CORTADAS E NEM APARADAS SÃO PREFERÊNCIA
-PESAGEM NO CONFINAMENTO OU EM BALANÇA TERCEIRIZADA VIZINHA A MESMA

Preço: R$ 2,80 kg/vivo

Condições de pagamento: 10 dias

CONTATOS COM LUND PELO TELEFONE 81113550 OU 30283550

Arroba do boi ameaça ultrapassar dos R$ 90 em MS

As cotações da arroba do boi gordo em São Paulo devem superar R$ 100 nos meses de novembro e dezembro. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, o ritmo altista dos preços da carne vai embalar também Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde os valores devem ultrapassar a casa dos R$ 90.
"O aumento da demanda no fim do ano e a oferta apertada, mesmo com a entrada de animais confinados da segunda rodada, vão provocar o avanço", afirma.
Para o analista, após as constantes altas nas cotações no último mês, o mercado bovino brasileiro atualmente experimenta acomodação. "O boi de confinamento começou a aparecer e as escalas de abate melhoraram, o que está segurando os preços."
O mercado paulista, que chegou a operar com a arroba a R$ 94, livre de Funrural, à vista, no início de setembro, agora trabalha em um intervalo de preços entre R$ 90 e R$ 94 entre à vista e a prazo nesta semana.
No centro-oeste, as cotações se mantiveram estáveis entre R$ 87 e R$ 88 a arroba em Mato Grosso do Sul e entre R$ 80 e R$ 81 em Mato Grosso, como base Cuiabá.
No entanto, de acordo com Ricardo de Castro Merola, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), esse conforto nas escalas de abate é temporário. "Em pouco tempo vai faltar boi", afirma.
Diante desse cenário, segundo Iglesias, os preços é que vão definir o rumo que a carne bovina vai tomar daqui para a frente, se no mercado interno ou externo.
Merola explicou que no mês de outubro geralmente a oferta de gado confinado é maior, já que a bolsa possui um volume mais acentuado de contratos neste período e é justamente quando o confinador aproveita para fazer hedge. "Mesmo assim, este ano, outubro teve menos oferta."
De acordo com Iglesias, a primeira rodada de animal em confinamento a chegar na indústria ocorre de 15 de setembro a 15 de outubro. A segunda rodada, em meados de novembro.
Segundo Merola, do total de bois confinados, em torno de 1,3 milhão de cabeças no Brasil, cerca de 70% foram abatidos. A entrada do restante estaria promovendo a folga nas escalas, que de acordo com o analista, antes era de dois e três dias, passa agora para quatro e cinco dias.
Os cortes casados de traseiro e dianteiro, segundo o analista, que no início de setembro atingiram patamares recordes de R$ 7,30 x 5,20 estão sendo negociados a R$ 7,00 x 4,80, reflexo dessa melhor condição das escalas desta segunda quinzena de setembro.
A seca no centro-oeste e o fogo nas pastagens são outros fatores determinantes no cenário de oferta de bovino no País.
Para o início do próximo ano, a expectativa da indústria é de entrada de boi a pasto, mas de acordo com Merola, se não chover no fim de outubro, a oferta de animais esperada para janeiro e fevereiro estará comprometida. "Os preços podem fraquejar agora, mas com essa perspectiva, a partir de novembro voltam a subir."
De acordo com o analista, a escassez de boi registrada em agosto, quando os preços dispararam, deve se repetir. "A tendência é de que os preços da carne subam também no varejo", diz Iglesias.
Outro sinalizador de que os preços poderão se sustentar em 2011, segundo Iglesias, é o fato de a oferta mundial estar diminuindo nos principais países produtores. "A Argentina exportou 200 mil toneladas a menos nos primeiros seis meses do ano."

Rio Grande do Sul
Segundo Ronei Alberto Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a realidade na região é diferente do resto do País.
Como nas outras praças, de acordo com Lauxen, as escalas no estado também estão acomodadas, mesmo sem a incidência de boi confinado. No Rio Grande do Sul, de acordo com o presidente do Sicadergs, quase não existe este perfil de criador. "Até novembro as escalas devem se manter assim, mas em janeiro podem ficar complicadas."
No Rio Grande do Sul, a previsão também é de queda na oferta de gado e aumento nas cotações no início de 2011. "Hoje os preços do quilo da carcaça estão na faixa de R$ 5,40 e R$ 5,50.

Fonte: DCI + Acrissul

Preço médio da carne exportada para a União Europeia tem queda nos últimos meses

A baixa atrapalha preço do gado pago pelos frigoríficos
Dados analisados pela Scot Consultoria, com base em números divulgados pelo Ministério da Indústria e Comércio, mostram que o preço médio da carne bovina in-natura exportada para a União Europeia caiu nos últimos meses. Na comparação com os dois últimos anos, o preço atual está abaixo da média quando convertido para Real.

A queda no preço da carne exportada nos últimos meses atrapalha um maior pagamento pelo boi gordo cadastrado na Lista Trace, que são animais aptos a ser exportados para o bloco europeu.

A analista da Scot Consultoria, Maria Gabriela Tonini, ressalta que, com isso, o frigorífico não consegue pagar mais pelo animal.

- Isso acaba interferindo na possibilidade do frigorífico pagar mais por esse gado que vai ser exportado para a União Europeia. Essa relação do frigorífico e o interesse em exportar para a União Europeia tem relação direta com o pagamento pelo boi gordo, porque ele tem um pagamento diferenciado em relação ao comum - explica.

No mês de agosto, o valor se manteve estável. Mas, de acordo com a especialista, a manutenção dos preços vai depender da demanda do bloco europeu.

FONTE: AgroCIM

LA NIÑA


la-nina

Sob La Niña, estação terá pouca chuva


O prognóstico da meteorologia para a primavera, que começou à 0h09 de ontem (23), é preocupante para a agricultura, em especial a produção de tabaco. Sob influência do La Niña – caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico na região equatorial –, a estação terá chuvas irregulares e abaixo da média, não se descartando o risco de estiagem no decorrer do verão. O fenômeno deverá ser um dos mais significativos das últimas décadas.

De acordo com boletim divulgado ontem pela MetSul Meteorologia, mais do que a provável escassez de chuva é o risco acentuado do aumento dos casos de granizo que preocupa os fumicultores. Uma granizada na metade da primavera, por exemplo, pode representar perdas significativas em uma plantação. De acordo com a MetSul, dados do setor do tabaco comprovam que em anos de La Niña os danos por granizo tendem a ser maiores.

É que, segundo os meteorologistas, quando ocorre o resfriamento das águas do Pacífico o número de temporais no Estado diminui. Os que ocorrem, no entanto, tendem a ser mais intensos. A primavera de 2007, quando a estação tinha as mesmas características da que começa hoje, foi marcada por intensas tempestades de vento e granizo principalmente no Noroeste gaúcho. Chuvas em grandes volumes em pequenas áreas podem ser comuns.

Na safra 2007/2008 a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) pagou a maior volume de auxílios até então dentro de seu programa de mutualidade, em operação há mais de cinco décadas. Foram mais de R$ 90 milhões, sendo R$ 82 milhões relativos a danos provocados por granizo nas plantações. Nos três estados do Sul o município mais atingido pelas tempestades naquele ano foi Vidal Ramos (SC). No Estado, os maiores prejuízos foram em Arroio do Tigre.

Além dos temporais mais intensos, a primavera sob influência do fenômeno La Niña pode registrar tornados no Rio Grande do Sul. A meteorologia lembra que o mais intenso verificado até hoje foi em outubro de 2000 na região de Viamão. O prognóstico divulgado ontem pela MetSul informa ainda que é muito comum a formação noturna de nuvens muito carregadas, o que provoca chuva forte e temporais, principalmente devido às baixas pressões atmosféricas.

Entre outubro e novembro os gaúchos ainda poderão enfrentar pequenas ondas de frio, inclusive com o risco de geadas tardias, outra consequência do La Niña. A partir de novembro, no entanto, as características se aproximam das do verão e os temporais de fim de tarde se tornam frequentes. Este ano as chuvas de verão poderão vir acompanhadas de ventos fortes e granizo.

Ventos fortes

Os temporais registrados ontem nas regiões Norte, Noroeste e Metropolitana do Rio Grande do Sul deixaram pelo menos 12 mil clientes da RGE e da AES Sul sem luz até o começo da noite. Em Santo Angelo o vento e a chuva destelharam casas. Não houve feridos. Na Fronteira Oeste um raio matou quatro vacas que estavam no pasto. Em Santa Cruz do Sul havia chovido 14 milímetros até o fim da tarde. Às 2h40 as rajadas de vento chegaram a 62 quilômetros por hora no Centro. A Defesa Civil não registrou prejuízos.

CASARÃO REMATES

Médias do leilão, dia 21 de setembro em Canguçu

Leilão realizado nesta ultima terça feira, dia 21 de setembro, em Canguçu

* Vacas de Invernar 671,00

* Vacas com cria ao pé 960,00

* Novilhos 2 anos 711,00

* Novilhos 1,5 anos 600,00

* Terneiros 442,00

* Terneiras 339,00

FONTE: CASARÃO REMATES

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mercado do boi gordo segue estável na maior parte do país

Os sucessivos aumentos no preço do boi gordo e o início da dificuldade no repasse dessas altas para a carne, somados ao ligeiro aumento da oferta de animais terminados em confinamento deixaram o mercado estável na maior parte do país.
De maneira geral, ainda falta boi. Muitas indústrias estão trabalhando com dias de abate alternados e matança reduzida, mesmo com o recente pequeno aumento na disponibilidade de animais.
Em São Paulo o mercado se estabilizou em R$91,00/@, à vista, livre do funrural, com negócios em R$1,00/@ a mais em algumas ocasiões. As escalas estão um pouco menos apertadas, na média de 3 ou 4 dias.
Já no Mato Grosso do Sul, mediante oferta de R$88,00/@, à vista, livre do funrural, as compras de boi gordo estão travadas. Alguns negócios foram fechados por R$89,00/@, nas mesmas condições, mas a maioria das indústrias mantém o preço no patamar mais baixo, na tentativa de segurar o mercado.
No Pará, em função da oferta reduzida os preços do boi gordo subiram R$1,00/@ nas três regiões.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Boi: cenário físico ainda reflete firmeza e dificilmente mudará no curto-prazo

O cenário físico do boi ainda reflete firmeza e dificilmente mudará no curto-prazo, uma vez que a participação de animais de confinamento nas escalas já é bastante representativa, mostrando que a indústria absorve a oferta disponível (mesmo que tenha aumentado ligeiramente nos últimos dias) com
facilidade.
As escalas atendem entre 3 e 5 dias úteis em São Paulo, sendo que ainda observase reações nas praças vizinhas, encurtando os diferenciais de base e distorcendo-os em relação às médias históricas.
Um movimento notado hoje foi o aumento dos preços oferecidos pela vaca gorda e diminuição do diferencial entre boi/ vaca em alguns Estados. Essa pode ser uma tentativa de preencher as escalas com fêmeas sem pressionar para cima as cotações do boi.
O primeiro turno do confinamento não satisfaz o apetite da indústria. As especulações agora começam a girar em torno do segundo.

Clique aqui e confira a análise na íntegra.

Fonte: XP Agro

Aumento do volume de carne bovina exportada para o Chile

O embargo chileno à carne bovina brasileira terminou no final de abril de 2009, e desde então, o volume embarcado para o país custa a aumentar.

É um mercado que exige qualidade e compra preferencialmente cortes do traseiro, sendo uma boa opção para o escoamento da carne brasileira. No entanto, segundo os próprios exportadores, o Chile exige muito pelo que paga pela carne, o que acaba dificultando o crescimento deste mercado.

Mas em agosto a exportação atingiu o volume recorde desde abril de 2009, chegando a 3,8 mil toneladas equivalente carcaça (tec). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), analisados pela Scot Consultoria. Observe a figura 1.



É um volume pouco representativo no total da exportação brasileira, de pouco mais de 2% do total, mas trata-se de mais um mercado dentre os mais de 150 atendidos pelo Brasil.

O Brasil chegou a exportar quase 90 mil toneladas de carne bovina em 2005 para o Chile. No entanto, para atingir valor semelhante, as exportações mensais devem aumentar muito, chegando a 7,3 mil toneladas, quase o dobro do exportado em agosto.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Número de abates volta a crescer em 2010

Indústria espera este ano ter um volume 20% maior do que o de 2009
Patrícia Lima
Depois de atingir o status – e o preço – de artigo de luxo, o equilíbrio deve voltar ao mercado de carne bovina no Estado. Com reduções no número de animais para o abate desde 2007, a indústria de beneficiamento espera este ano ter um volume 20% maior do que o de 2009.
Elaborada pelo Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a estimativa reflete uma realidade originada nos campos. O Rio Grande do Sul fechou 2006 com 2,2 milhões de abates. Em 2009, o número caiu para 1,4 milhão. Mas a qualidade do rebanho, as vantagens na tributação e os investimentos na produção e na indústria são os motivos do otimismo do setor.
– A carne gaúcha tem uma qualidade superior, comprovada pelo nível apresentado na Expointer – afirma o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, reempossado para mais três anos.
Durante a solenidade de posse, ontem, Lauxen convocou o segmento para formar um grupo de trabalho, em conjunto com o governo do Estado, e acelerar o processo de rastreamento do rebanho bovino gaúcho.
Para Ronaldo Santos, proprietário de um frigorífico em Santo Antônio da Patrulha, o setor precisa de integração com o produtor. Segundo Santos, de nada servem os investimentos em tecnologia feitos na indústria se a aquisição de matéria-prima está sujeita às variações do mercado.
Gilmar Tietböhl, secretário de Agricultura do RS, aponta que a harmonia entre todos os elos da cadeia, respaldada por uma política agrícola nacional bem definida, vai possibilitar a concretização das previsões positivas.

FONTE: ZERO HORA

BOI/CEPEA: Baixa oferta segue sustentando preço

Cepea, 23 – Os preços do boi gordo subiram nos últimos dias no mercado paulista, de acordo com pesquisas do Cepea. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou em R$ 93,84 nessa quarta-feira, 22, alta de 0,55% em relação à quarta passada. Em quase todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, frigoríficos continuam enfrentando dificuldades na compra de animais para abate no mercado spot. Algumas unidades paulistas, conforme pesquisadores do Cepea, seguem tentando adquirir animais fora do estado.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Arroba do boi ameaça subir a R$ 100 no mercado paulista

Com oferta apertada, a aumento da demanda no fim do ano preço ameaça provocar avanço

As cotações da arroba do boi gordo em São Paulo devem superar R$ 100 nos meses de novembro e dezembro. Segundo Fernando Henrique Iglesias, analista da Safras & Mercado, o ritmo altista dos preços da carne vai embalar também Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, onde os valores devem ultrapassar a casa dos R$ 90.
"O aumento da demanda no fim do ano e a oferta apertada, mesmo com a entrada de animais confinados da segunda rodada, vão provocar o avanço", afirma.
Para o analista, após as constantes altas nas cotações no último mês, o mercado bovino brasileiro atualmente experimenta acomodação. "O boi de confinamento começou a aparecer e as escalas de abate melhoraram, o que está segurando os preços."
O mercado paulista, que chegou a operar com a arroba a R$ 94, livre de Funrural, à vista, no início de setembro, agora trabalha em um intervalo de preços entre R$ 90 e R$ 94 entre à vista e a prazo nesta semana.
No centro-oeste, as cotações se mantiveram estáveis entre R$ 87 e R$ 88 a arroba em Mato Grosso do Sul e entre R$ 80 e R$ 81 em Mato Grosso, como base Cuiabá.
No entanto, de acordo com Ricardo de Castro Merola, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), esse conforto nas escalas de abate é temporário. "Em pouco tempo vai faltar boi", afirma.
Diante desse cenário, segundo Iglesias, os preços é que vão definir o rumo que a carne bovina vai tomar daqui para a frente, se no mercado interno ou externo.
Merola explicou que no mês de outubro geralmente a oferta de gado confinado é maior, já que a bolsa possui um volume mais acentuado de contratos neste período e é justamente quando o confinador aproveita para fazer hedge. "Mesmo assim, este ano, outubro teve menos oferta."
De acordo com Iglesias, a primeira rodada de animal em confinamento a chegar na indústria ocorre de 15 de setembro a 15 de outubro. A segunda rodada, em meados de novembro.
Segundo Merola, do total de bois confinados, em torno de 1,3 milhão de cabeças no Brasil, cerca de 70% foram abatidos. A entrada do restante estaria promovendo a folga nas escalas, que de acordo com o analista, antes era de dois e três dias, passa agora para quatro e cinco dias.
Os cortes casados de traseiro e dianteiro, segundo o analista, que no início de setembro atingiram patamares recordes de R$ 7,30 x 5,20 estão sendo negociados a R$ 7,00 x 4,80, reflexo dessa melhor condição das escalas desta segunda quinzena de setembro.
A seca no centro-oeste e o fogo nas pastagens são outros fatores determinantes no cenário de oferta de bovino no País.
Para o início do próximo ano, a expectativa da indústria é de entrada de boi a pasto, mas de acordo com Merola, se não chover no fim de outubro, a oferta de animais esperada para janeiro e fevereiro estará comprometida. "Os preços podem fraquejar agora, mas com essa perspectiva, a partir de novembro voltam a subir."
De acordo com o analista, a escassez de boi registrada em agosto, quando os preços dispararam, deve se repetir. "A tendência é de que os preços da carne subam também no varejo", diz Iglesias.
Outro sinalizador de que os preços poderão se sustentar em 2011, segundo Iglesias, é o fato de a oferta mundial estar diminuindo nos principais países produtores. "A Argentina exportou 200 mil toneladas a menos nos primeiros seis meses do ano."
Rio Grande do Sul
Segundo Ronei Alberto Lauxen, presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs), a realidade na região é diferente do resto do País.
Como nas outras praças, de acordo com Lauxen, as escalas no estado também estão acomodadas, mesmo sem a incidência de boi confinado. No Rio Grande do Sul, de acordo com o presidente do Sicadergs, quase não existe este perfil de criador. "Até novembro as escalas devem se manter assim, mas em janeiro podem ficar complicadas."
No Rio Grande do Sul, a previsão também é de queda na oferta de gado e aumento nas cotações no início de 2011. "Hoje os preços do quilo da carcaça estão na faixa de R$ 5,40 e R$ 5,50."

FONTE: DCI

Exportação uruguaia de carne bovina deverá ser de 400 mil tec em 2011

Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), as exportações uruguaias de carne bovina em 2011 deverão atingir 400 mil toneladas equivalente carcaça (tec), devido à forte demanda dos importadores.
A previsão é de que o rebanho aumente devido à alta da taxa de natalidade - e conseqüente produção de bezerros, enquanto a exportação de gado em pé tende a diminuir.
O Departamento ainda projeta que a produção de carne permaneça estável em 600 mil tec, em virtude da manutenção dos níveis de abate.
Já o consumo de carne bovina deve apresentar ligeira queda, devido a aumentos de preços e volume de exportações.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Sicadergs foca na rastreabilidade

Porto Alegre/RS
Com o objetivo de aquecer o mercado, a nova diretoria do Sicadergs, empossada ontem, irá focar a administração 2010/2013 na diferenciação do produto gaúcho, principalmente através da rastreabilidade do rebanho. Esta é a meta principal do sindicato, liderado pelo administrador de empresas Ronei Lauxen. "Vamos retomar esse projeto que não avançou e que pode ser o grande diferencial da nossa indústria."
Lauxen destaca que os produtores desejam receber uma premiação pelo rebanho rastreado, bonificação que a indústria aplica apenas para os proprietários de carcaças destinadas à exportação. "Esse plus varia de R$ 80,00 a 100,00 por cabeça quando a carne é destinada para a União Europeia, único mercado que atendemos que exige a rastreabilidade", comenta.
Atualmente, cem propriedades gaúchas contam com este serviço. "O ideal seria que todo o rebanho fosse rastreado, o que possibilitaria a entrada em mercados como os Estados Unidos e o Japão."

Fonte: Correio do Povo

Argentina compra mais carne, inclusive do Brasil

São Paulo/SP
Os problemas vividos pelos argentinos há dois anos na pecuária começam a refletir nas exportações do país. Dados divulgados ontem pela Senasa mostram que as exportações de carne fresca recuaram para 100,4 mil toneladas de janeiro a agosto deste ano, 54% menos do que as 219,4 mil de igual período do ano passado.
A forte seca vivida pelo país e uma política de contenção de preços artificialmente promovida pelo governo reduziram o rebanho dos argentinos, levando à situação atual.
A situação é tão grave que os argentinos, líderes mundiais na exportação de carne bovina no passado, passaram a acelerar as importações neste ano.
A fonte principal dos argentinos para abastecer o mercado interno tem sido o Uruguai, mas até o Brasil elevou a oferta de alguns derivados de carne para o país vizinho. Em alguns casos, com aumento de até 140%.
As importações argentinas de carne fresca do Uruguai já somam 1.156 toneladas neste ano. Trata-se de volume pequeno, mas que mostra crescimento de 83% em relação às de igual período de 2009.
A Argentina perde espaço também nas exportações mundiais de leite e derivados. As vendas externas do país somaram 89 mil toneladas entre janeiro e agosto, 27% menos do que as de igual período de 2009.
Sem renda, os produtores de leite reduziram o rebanho de vacas leiteiras, e o país vive, atualmente, uma grande concentração na produção.
A Argentina perdeu espaço também nas exportações de queijos. O volume recuou para 26,2 mil toneladas até agosto, 19% menos do que em igual período anterior.
A situação só não foi pior porque o mercado brasileiro continuou aquecido para as exportações argentinas.
Os brasileiros já compraram 6.082 toneladas de queijo do vizinho até agosto, 29% mais do que em igual período do ano passado.

Fonte: Folha de São Paulo

Norte-americanos encerram missão ao Brasil para verificar controles sanitários

Com o objetivo de verificar se o sistema de segurança alimentar do Brasil é equivalente ao norte-americano, uma missão do Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar (FSIS, sigla em inglês) dos Estados Unidos permaneceu no País, no período de 31 de agosto a 22 de setembro. Os técnicos norte-americanos consideraram que os inspetores brasileiros estão habilitados a fazer as auditorias e que o sistema de inspeção é organizado. A informação foi repassada, nesta quarta-feira, na reunião final realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília.

LEIA MAIS: http://www.grupocultivar.com.br/noticias/noticia.asp?id=42165

FONTE: GRUPO CULTIVAR

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Mercado do boi gordo segue firme

O mercado segue firme, mesmo com a ligeira melhora na oferta de animais confinados.
As escalas em São Paulo atendem entre 3 e 4 dias, com algumas programações em patamares mais confortáveis, quando os animais foram negociados a termo ou são de confinamentos próprios.
Mesmo com as escalas um pouco melhores, em relação às das últimas semanas, não houve recuo nos preços e a referência para o boi gordo está em R$92,00/@, a prazo, livre de imposto. As fêmeas são negociadas por R$86,00/@, nas mesmas condições.
Os preços do boi gordo estão estáveis na maioria das praças. A exceção é o Sudoeste do Mato Grosso, onde a pouca oferta causou reajuste de R$1,00/@. Esta categoria é negociada por R$84,00/@, a prazo, livre de imposto.
Com oferta escassa de bois gordos na maior parte das regiões, os frigoríficos aumentam a demanda por vacas gordas para abate, o que as valorizou em cinco praças. Houve reajuste para as fêmeas em Goiânia – GO, Sul de Minas, norte e sudoeste do Mato Grosso, e Rio de Janeiro.
No mercado atacadista com osso houve recuo no preço da ponta de agulha para charque.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Boi: velocista ou maratonista?

A alta quase que constante nos preços do boi gordo desde o final de 2009 começa a preocupar outros setores, em parte devido à velocidade que ocorreu. O temor sobre uma possível inflação dos alimentos ou agroinflação virou tema recorrente no noticiário econômico, sobretudo devido ao consumo elevado de carne bovina pela população brasileira. O consumo per capita atual é estimado em 35,4 kg/habitante/ano, abaixo dos principais carnívoros (Uruguai e Argentina), mas acima de inúmeros países desenvolvidos (Canadá, Austrália, União Europeia). A preocupação, portanto, é válida.
Entre janeiro e agosto deste ano, a carne bovina acumulou alta de 18,2% no atacado, enquanto a carne suína reagiu 7,9% e a carne de frango registrou queda de 5,0%. No mesmo período, a carne bovina no varejo registrou alta de 2,3%, mas tanto a carne suína (-6,2%) quanto de frango (-12,2%) recuaram de maneira expressiva.
Em setembro esse movimento sinalizou reversão, com alta de 5,5% para a carne suína e 17,3% para a carne de frango. Entretanto, apesar do reajuste, o diferencial entre as proteínas em comparação com a carne bovina permanece elevado. O diferencial entre carne bovina e carne de frango entre 2001 e 2009 é de 1,56, mas neste ano subiu para 2,81, com aumento de 80%. Para a carne suína, a média histórica ficou em 0,25, enquanto em 2010 está em 1,01, ou seja, 302% acima.
A recuperação econômica e o aumento do poder aquisitivo, com mobilidade entre as classes sociais e mudança dos padrões de consumo, reduz o risco de queda no consumo frente às sucessivas altas. De acordo com estudo recente da LCA Consultores, a carne bovina pode subir mais 6,5% até o final do ano com baixo impacto no poder de compra do consumidor final.
No longo prazo existe a preocupação quanto à possível elitização do consumo de carne bovina, devido a inúmeros fatores, como ciclo produtivo mais longo, maior dificuldade na aplicação de tecnologia e pressão para redução de área do lado dos ambientalistas. No curto prazo, entretanto, o mercado confirma que ainda têm fôlego e o sprint final pode não ter ocorrido ainda.

FONTE: www.agroblog.com.br / AUTOR LEONARDO ALENCAR

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora - XP Investimentos

Boi: entrada de bois negociados em contrato a termo ajuda a alongar escalas das empresas maiores, mas menores ainda pagam mais para abater boi gordo. Estiagem faz pecuarista entregar o boi ainda magro para aproveitar cenário atual de preços.

VEJA O VÍDEO: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=75557

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS

Boi: Preços permanecem firmes

Apesar de leve alongamento das escalas em São Paulo, a indústria absorve facilmente o aumento de oferta e os preços permanecem firmes, sem indícios de reversão de tendência.
Há relatos de valores mais altos, mas os preços de balcão permanecem os mesmos. As escalas de abate, entretanto, divergem entre grandes frigoríficos (5 dias) e pequenos frigoríficos (3 dias).
No Mato Grosso do Sul a situação diverge de acordo com a praça pesquisada. Quanto mais próxima ao Norte do Estado, menor é a oferta de gado e mais firmes são os preços.
No Pará a situação continua complicada. Em Redenção existem plantas em férias coletivas, em uma tentativa de reduzir custos operacionais. Como não há oferta, o melhor é ficar fora do mercado. De toda forma, o volume de negócios parece melhorar ligeiramente nos preços mais altos, e negócios de até R$85,00/@ à vista são reportados.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: XP Agro

Ligeira melhora na oferta de boiadas faz preço da carne cair

O mercado atacadista de carne bovina com osso perdeu sustentação.

Embora a oferta de animais terminados continue restrita, a saída de gado de confinamento tem ajudado as empresas de São Paulo a comprarem com um pouco mais de facilidade nos últimos dias.

Sendo assim, a oferta de carne bovina aumentou.

Além disso, à medida que avança o mês, a tendência é que as vendas sofram uma retração natural.

Sendo assim, segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, os preços do traseiro casado, além do dianteiro avulso e casado, ponta de agulha (consumo), boi e vaca casados caíram. Veja tabela 1.



Apesar da queda, o traseiro casado, por exemplo, em valores nominais, registra o maior preço desde janeiro de 2009.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Boi gordo: indicador sobe e é cotado a R$ 95,27/@

Na última terça-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 93,88/@, com valorização de R$ 0,30. O indicador a prazo teve alta de R$ 0,47, sendo cotado a R$ 95,27/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



A BM&FBovespa registrou alta em todos os vencimentos. Setembro/10 teve variação positiva de R$ 0,63 - a maior alta do pregão -, fechando a R$ 92,70/@. Os contratos que vencem em outubro registraram valorização de R$ 0,51, fechando a R$ 91,68/@.

Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 21/09/10



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para setembro/10



No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 7,30, o dianteiro a R$ 4,90 e a ponta de agulha a R$ 5,00. O equivalente físico permaneceu estável em R$ 90,98/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 2,90/@.

Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 698,20/cabeça, com valorização de R$ 2,53. A relação de troca permaneceu em 1:2,22.

Rogério Goular, editor da Carta Pecuária, postou no twitter o seguinte comentário sobre o mercado de reposição no MS: "Muita fazenda queimada, com animais de reposição dentro precisando vender. Tem saído negócios diferenciados por causa da urgência".

FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Custo de produção da pecuária continua subindo

Os custos de produção da pecuária bovina vêm aumentando nos últimos meses. Isso em reflexo do aumento dos preços dos insumos utilizados na produção.
De acordo com o índice de custo de produção calculado pela Scot Consultoria, para pecuária de corte de alta tecnologia, houve aumento de 4,0% em setembro, comparado com agosto último. Já na comparação entre setembro de 2010 e o mesmo mês de 2009, o aumento é de 6,0%.
Para a pecuária de baixa tecnologia o custo também está em alta. O valor aumentou 3,7% entre agosto e setembro e na comparação com setembro de 2009, houve aumento de 6,7%.
De maneira geral, os aumentos no custo de produção foram puxados pela alta dos alimentos concentrados e fertilizantes. O milho subiu 38% em dois meses, o farelo de soja acumula alta de 22% desde abril e os fertilizantes estão, em média, 6% mais caros em relação a julho.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Operação anti-aftosa

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) do Rio Grande do Sul deu início nessa terça-feira (21), ao curso de capacitação do corpo técnico para assegurar o status do estado de zona livre da Febre Aftosa com vacinação.

Os encontros teóricos prosseguem até amanhã (22), na sede no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Porto Alegre.

Coordenado pela Seappa e pelo Mapa, o treinamento está previsto no Programa Nacional de Febre Aftosa e será realizado em duas etapas. A primeira compõe os encontros teóricos, ministrados pelos coordenadores do Programa em Brasília,
Geraldo Marcos de Moraes e Eliana Lara, hoje e amanhã. A segunda etapa contará com saídas a campo para coleta e análise do sangue de 9,5 mil bovinos.

Durante todo o mês de outubro, 20 grupos, com um médico veterinário e um auxiliar de campo cada, farão pesquisas em 401 propriedades rurais de 93 municípios gaúchos. Dessas propriedades, 315 servirão para pesquisa de circulação viral e 86 para eficiência vacinal.

A sorologia, coleta de sangue do animal e processamento posterior, objetiva confirmar a ausência da Febre Aftosa no Rio Grande do Sul, explica o coordenador do Serviço de Doenças Vesiculares da Seappa, Fernando Groff.

A permanência do status de imune à doença mantém as exportações de carne e propicia a abertura de novos mercados, complementa o representante do Mapa, Geraldo Marcos de Moraes. As informações partem da Seappa.

FONTE: Agência Safras

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Boi Gordo: Melhora de oferta nas praças com animais de confinamento

Pequena melhora de oferta nas praças onde existem animais de confinamento.
Em São Paulo, embora os frigoríficos tenham conseguido comprar um pouco melhor nos últimos dias, os preços seguem inalterados e a referência continua sendo R$91,00/@ à vista e R$92,00/@ a prazo, ambos livres do funrural.
Além disso, existe relato de empresas pagando até R$2,00/@ a mais nos negócios a prazo, o que mostra que mesmo com os animais de cocho, a oferta não é abundante.
Outro fator que tem ajudado as compras das empresas paulistas são os animais negociados no Mato Grosso do Sul. Devido a essa forte pressão de compra já existem boiadas compradas por R$90,00/@ à vista, livre de imposto.
De forma geral, a dificuldade nas compras continua. No norte do Mato Grosso, com os frigoríficos buscando alongar as escalas de abate, houve alta de R$1,00/@.
Em Redenção – PA, onde boi subiu 6,5% em setembro (maior alta no mês no país), houve reajuste de R$1,00/@ na abertura do mercado dessa quarta-feira. No Pará, aliás, todas as regiões apresentaram alta. A falta de animais somada a demanda para exportação de bovinos vivos, tem puxado os preços para cima.
No mercado atacadista de carne bovina houve queda de preços para o traseiro 1x1 e traseiro casado, além do dianteiro avulso, ponta de agulha (consumo) e boi e vaca casados. Com a melhora nas compras de bovinos, houve ligeiro aumento na disponibilidade de carne.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Boi-XP: preços seguem firmes com pouca oferta

Com pouca oscilação entre os preços oferecidos pelo boi gordo, o cenário segue praticamente estável em São Paulo. Entretanto, a situação muda de acordo com o porte da empresa. Os frigoríficos de maior porte detêm escalas mais longas, quase fechando o mês, enquanto frigoríficos menores ainda tentam completar as escalas da semana. A ocorrência de valores mais altos nas praças vizinhas é menos frequente, mas ainda ocorre, mostrando que há busca por animais de outros Estados para abastecer a indústria local e a paulista.
Fato é que a oferta continua curta. Há melhora pontual em algumas praças, como Minas Gerais, por exemplo, mas não há sucesso em tentar emplacar valores mais baixos. Traduzindo: o mercado ainda é firme. De acordo com análise publicada ontem pela LCA Consultores, ainda há espaço para alta de preços da carne bovina, em um acumulado de 6,5% até o fim do ano sem que isso reflita negativamente sobre o consumo.
Também não foi descartada uma alta de 9% com forte correção para baixo porteriormente. Na BM&F, a estabilidade do mercado foi refletida positivamente, com tentativa de venda até um fundo de 90,80 fechando na máxima de 91,70.

Confira a análise completa: boi2109.pdf

Fonte: XP Agro

ABRAFRIGO assina acordo histórico com russos


A Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) assinou no dia 16 de setembro último acordo histórico com a Associação Nacional da Carne (ANC), entidade que representa as empresas russas. O sucesso da missão brasileira em Moscou, composta pelo Presidente Executivo Péricles Salazar e pelo diretor da área internacional da ABRAFRIGO, Thomas Kim, resultou em um acordo de cooperação entre a entidade e a associação russa, cujo diretor-executivo é o Dr. Serguey Yuschin, que prevê, dentre outras, a manutenção e ampliação do leque de fornecedores brasileiros de carne bovina, incluindo os pequenos e médios frigoríficos. Isso porque a cota de entrada do produto neste ano, por exemplo, é superior a 950 mil toneladas, e o Brasil deverá ser responsável por uma fatia na ordem de 550 mil toneladas. A comitiva da ABRAFRIGO contou com a presença do Dr. Inácio Kroetz, ex-Secretário de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura.
“Este acordo representa um grande avanço na relação institucional entre os agentes públicos e privados dos dois países. Além da inclusão desses frigoríficos na lista de estabelecimentos brasileiros habilitados, as relações comerciais no setor de carne bovina entre os dois países tende a se disciplinar”, afirma Péricles Salazar. Com o acordo, também está previsto o intercâmbio de informações sobre mercados da Rússia e do Brasil, troca de experiências, harmonização de procedimentos, e uma compreensão mais profunda das normas veterinárias da Rússia.
Principal importador da carne bovina brasileira desde 2004, a Rússia está em busca de carne com preços menores que os praticados na União Européia, devido ao forte crescimento da indústria de fast food, capitaneada pela rede McDonald’s. Atualmente, a maior parte da carne do hambúrger consumido pelos russos vem do Mercosul, tendo como maior fornecedor o Brasil, por apresentar baixa contaminação e boa padronização. Com isso, o Brasil vem diminuindo sua dependência dos tradicionais compradores de carne bovina, exportando não apenas as partes nobres do boi. Isso tem proporcionado a conquista de novos mercados. E, de fato, a Rússia, deve se firmar como um dos principais importadores mundiais de carne bovina, pois sua produção cresce apenas 3% ao ano, enquanto o consumo avança 10%.
FONTE: As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).

Genética Catanduva é Grande Campeã no Uruguai


A genética Catanduva foi coroada no dia 17 de setembro na Exposição do Prado em Montevideo (UY). O touro La Coqueta Excêntrico foi escolhido o Grande Campeão da raça Angus no maior evento agropecuário do país. O animal, de três anos, foi gerado a partir de um embrião produzido pela Catanduva no Brasil e exportado para o Uruguai. É filho de Catanduva Huntress, uma importante mãe da cabanha com sede em Cachoeira do Sul.
O Grande Campeão pertence à uruguaia Cabanha La Coqueta, situada em Tacuarembó e de propriedade de Fábio Gomes, o mesmo dono da Catanduva. “Este resultado comprova a consistência da genética produzida pela Catanduva”, comemora Fábio. Este é o 7º Prêmio conquistado na exposição uruguaia em 11 anos.
As informações são da assessoria de imprensa do evento.
FONTE: Agrolink

Casa Branca oferta 40 touros prontos para estação de monta

A Casa Branca Agropastoril coloca à disposição dos pecuaristas 40 touros Angus no “2º Leilão Virtual de Touros Angus”, dia 06 de outubro de 2010, às 21 h. O remate será transmitido ao vivo pelo Canal Rural. Também serão oferecidos lotes de fêmeas a campo.
São reprodutores jovens (idade média: 24 meses), de alta qualidade genética, férteis, com exame andrológico e todos os controles sanitários. “Nossos machos Angus são extremamente produtivos e estão prontos para trabalho a campo já na próxima estação de monta. O Angus Casa Branca é extremamente precoce, de alta produtividade e fertilidade indiscutível”, informa Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca.
Leonardo Pinheiro Machado, responsável técnico da Casa Branca, destaca que os machos Angus comprovadamente agregam valor à pecuária brasileira porque são eficientes a campo, geram elevado volume de bezerros por estação de monta e contribuem para a melhoria dos índices de produtividade das fazendas.
O 2o Leilão Virtual de Touros Angus Casa Branca objetiva atender à crescente demanda por reprodutores de qualidade, especialmente num momento de valorização do segmento de cria. “Para atender a essa alta procura por touros, a Casa Branca venderá machos selecionados com o máximo rigor zootécnico, possibilitando aos criadores a oportunidade de adquirir animais jovens provados e avaliados e que representam o melhor da seleção Angus Casa Branca”, afirma Paulo de Castro Marques.
* Mais informações sobre o “2º Leilão Virtual de Touros Angus Casa Branca” pelo telefone (35) 3452-0828.

As informações são da assessoria de imprensa da Casa Branca Agropastoril.
FONTE: Agrolink

Embrapa realiza seminário sobre controle do carrapato

No dia 4 de outubro, a Embrapa Pecuária Sul, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiro Machado (RS), a Emater/RS e a Associação para o Desenvolvimento Sustentável do Alto Camaquã (ADAC) promovem o Seminário Regional sobre Controle do Carrapato dos Bovinos. Destinada a pecuaristas familiares, técnicos e agentes ligados ao segmento, a atividade será realizada no CCTG Lila Alves, que fica na rodovia RS 608, próximo ao Parque Charrua.
Para participar, os interessados devem fazer a inscrição até o dia 30 de setembro (por telefone ou presencialmente) no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiro Machado – Avenida Protásio Alves, 1032. O telefone é (53) 3248-1603. Será oferecido almoço aos participantes.
Programação
9h – Abertura
9h30 – “Perspectivas e oportunidades da organização em rede dos pecuaristas familiares” – Marcos Borba (pesquisador da Embrapa Pecuária Sul)
10h15 – “O que nos interessa saber sobre a biologia e controle do carrapato” – Claudia Gulias Gomes (pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul)
11h – Perguntas
11h15 – “A vacina (Gavac) como ferramenta de controle do carrapato bovino” –Egedan Santos Lima (médico veterinário da Basso Pancotte)
12h – Perguntas
12h30 – Almoço
13h30 – Mesa redonda: “Que estratégia devemos adotar para o controle do carrapato dos bovinos? O que os pecuaristas devem fazer?” – Claudia Gulias Gomes (pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul), Egedan Santos Lima (médico veterinário da Basso Pancotte) e Mateus Garcia (presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiro Machado)
15h – Intervalo
15h30 – Encaminhamentos (princípios que deverão orientar as ações de controle do carrapato a partir da primavera de 2010)
16h45 – Encerramento
As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Pecuária Sul.

FONTE: Agrolink

Indicador de preço disponível do boi gordo Esalq, segue em alta

Mais um dia de alta para o mercado do boi gordo em Goiás. A média dos preços da arroba do boi gordo, à vista, no mercado físico, ficou em R$ 87,64 contra R$ 87,32 de sexta-feira. O preço da arroba da vaca, à vista, fechou em R$ 82,17 valorização de 0,8% com a última cotação do dia 17/10. Já o boi gordo rastreado continua sem bonificação pela qualidade de que leva o nome.

As dificuldades de escalar animais continua em praticamente todos os estados. Os Frigoríficos de São Paulo inclusive, continuam se abastecendo de mercados diversos, para atender a demanda por carne de um consumidor que, mesmo com aumentos do preço da carne, ainda dá vazão e sustenta os preços também do atacado. Segundo o Cepea, esta alta é a maior das cotações históricas e já registra valor de R$ 6,06/kg pela carcaça casada, no mercado paulista.

O Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&FBOVESPA - Estado de São Paulo, registrou mais um dia de alta, R$ 93,58, variação de 0,04% no dia e de 1,46% no mês. Já os ajustes diários em todas as posições (meses) futuras, fecharam com valores menores que o dia anterior (17). Em relação a comparação com as cotações do ano passado, já é mais favorável, com recuperações dos preços acima de 7% em todos os meses.

O mercado pode estar testando o nível de aceitação de preços mais baixos, o que não justifica já que a oferta ainda é limitada e agrava-se muito agora com os aumentos dos custos-de-produção, devido a gravidade da seca que se alonga.

Os abates de bovinos com inspeção SIF, em Goiás, já reduziram 29% e no Brasil, 14% de julho/2010 para agosto/2010.

Já as receitas brasileiras de exportação de carne bovina in natura foram 52,6% superiores (de US$ 257 milhões para US$ 392 milhões), resultado de um incremento de 15,5% no preço médio e um aumento de 32,1% na quantidade embarcada, no mês de agosto/2010 comparado com o mesmo mês de 2009.

Em Goiás, as exportações de carne bovina brasileira seguem menores em volume (10%) mas com valorização de 13% nos preços, comparando com o período de janeiro a junho de 2009 para 2010.

MERCADO FUTURO BM&F/BOVESPA – 20/09/10

Vencimentos

Preço de Fechamento (R$/@)

Variação (%)

Diária

Preços para Goiás*

Setembro/10

92,07

-1,09

88,07

Outubro/10

91,17

-1,33

87,17

Novembro/10

92,05

-1,18

88,05

Dezembro/10

91,50

-1,28

87,50

Janeiro/11

91,00

-0,20

87,00

Fevereiro/11

90,27

-1,03

86,27

Março/11

89,60

-0,74

85,60

Abril/11

87,62

0,00

83,62

Maio/11

85,90

-0,52

81,90

Junho/11

86,1

-0,53

82,10

Outubro/11

90,49

-0,55

86,49

* Considera-se os preços de Goiás a partir de uma diferença de preços histórica de R$ 4,00/@, com o preço médio de São Paulo. Esta diferença pode em alguns momentos variar a mais ou a menos e, não equivaler ao preço de mercado atual, que sofre várias influências de mercado.


Fazenda MC realiza 7º Grande Leilão da raça angus

O empresário e criador Eloy Tuffi reunirá as melhores vacas e touros de seu rebanho no 7º Grande Leilão Red Angus da Fazenda MC, que acontece no dia 27 de setembro, na Sociedade Hípica Paulista, em São Paulo.
Com um catálogo repleto de “animais top class” serão leiloadas 24 fêmeas (sendo uma prenhez) e cinco machos, totalizando 29 lotes. A grande atração será a fêmea MC Embusteira - Grande Campeã na Feicorte 2009, Reservada Grande Campeã em Esteio 2009, Avaré 2010 e em Londrina 2010. Serão ofertadas cinco cotas de 10% do animal.
Já entre os touros, destaque para MC Humbert, reservado Grande Campeão em Londrina 2009 e Araçatuba 2010. “Neste ano estamos muito bem representados assim prevendo faturar cerca de R$ 2 milhões neste evento”, prevê Eloy Tuffi.
O investimento em gado como uma opção de negócio, tem atraído nos últimos anos perfis dos mais variados tipos, quebrando o paradigma de que apenas um fazendeiro com propriedade possa fazer parte deste clã. Atualmente, os investidores da Fazenda MC são adolescentes presenteados pelos pais, empresários de diversos segmentos e celebridades, como Brito Júnior, Olga Bongiovani, Adriane Galisteu e Ana Hickmann.
Segundo Tuffi, esta diversidade é devido ao sistema de hospedagem de animais oferecido pela fazenda. “Hoje não é necessário ter uma propriedade para adquirir um animal, como antigamente. Em média por apenas R$ 300,00 mensais, disponibilizamos para os nossos parceiros, o mesmo tratamento oferecido para os animais de nosso plantel, como hospedagem, alimentação, vacinas periódicas etc”.

As informações são da assessoria de imprensa do evento.

FONTE: Agrolink

Preenchimento do ITR exige cautela

O assessor técnico da Comissão de Assuntos Fundiários da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Anaximandro Doudement Almeida, afirmou nesta terça-feira (21), durante webconferência organizada pela CNA, que o produtor precisa se municiar de documentos que comprovem a produção, produtividade e as áreas não-tributáveis para o preenchimento adequado da declaração de Imposto Territorial sobre a Propriedade Rural (ITR).
Declarando o ITR, o proprietário ou o possuidor do imóvel cumpre a obrigação de prestar contas à Receita Federal. Em contrapartida, a declaraçãó é o documento necessário por lei para transmissão da propriedade de imóveis rurais. Além disso, a declaração do ITR é condição para obtenção de financiamentos rurais, condição que é importante para a produtor rural. A declaração do ITR é exigida em outras circunstâncias, lembrou.
A CNA esclarece até às 11 horas desta terça-feira, pela internet, as dúvidas dos produtores rurais sobre a declaração do ITR e do Ato Declaratório Ambiental (ADA). Este ano, o prazo para entrega do ITR e para apresentação do ADA termina no dia 30 de setembro.
Outro ponto esclarecido pelo assessor técnico da CNA foi sobre o valor da terra nula a ser declarado à Receita Federal. Anaximandro Almeida esclareceu que há tabelas de preços definidas por governos estaduais. Nem todos os estados contam com essa tabela. As secretarias de agricultura do Paraná, São Paulo e do Mato Grosso do Sul, por exemplo, têm tabelas com preços de terras. Nos demais casos, é preciso buscar outras referências. Os cartórios de registro de imóveis e os escritórios da Emater podem fornecer informações nesse sentido.
Caso o proprietário rural discorde, ele deverá se municiar com laudos avaliatórios elaborados por engenheiros agrônomos, com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), considerando uma série de critérios que estão definidos nas diretrizes NBR 14653-1 e NBR 14653-3, elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A responsabilidade técnica é responsabilidade exclusiva de profissionais graduados, no caso, de engenheiros agrônomos. "O produtor pode optar por um instrumento mais personalizado de seu imóvel", explicou Anaximandro Almeida.
Ele alertou, no entanto, para o fato de a declaração ser feita com base num laudo técnico com cálculo da terra nua. A Receita Federal, explicou o assessor técnico da comissão, poderá impugnar a declaração. "O produtor precisa ter um laudo. Ele coíbe a subjetividade e vai para a objetividade", explicou. Ele alertou para os riscos de o produtor fazer a declaração com base num valor aleatório. "O produtor tem que ser o mais consistente possível para evitar impugnações. Se houver um valor sem consistência, a Receita vai recalcular o imposto e a partir desse valor, calcular multas e juros", completou.
Outra dúvida encaminhada à CNA foi sobre uma área invadida há 3 anos por integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST). Rudy Maia, também assessor da Comissão de Assuntos Fundiários da CNA, esclareceu que, nesse caso, o produtor pode entrar com um processo administrativo ou judicial junto à Receita solicitando suspensão do ITR enquanto perdurar a invasão (crime de esbulho possessório). Nesse caso, explicou Anaximandro Almeida, é fundamental que o produtor reúna provas para comprovar a invasão.

FONTE: CNA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

FRIGORÍFICOS REGIONAIS

EM 21.09.2010
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 2,70 A R$ 2,80
VACA GORDA: R$ 2,40 A R$ 2,50

A RENDIMENTO:
BOI GORDO R$ 5,60 A 5,70
VACA GORDA R$ 5,30 A 5,40

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.COM

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 21.09.2010
REGIÃO DE PELOTAS
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TERNEIROS R$ 2,55 A R$ 2,65
TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,45 A R$ 2,55
BOI MAGRO R$ 2,40 A R$ 2,50
VACA DE INVERNAR R$ 2,00 A R$ 2,10
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*GADO PESADO NA FAZENDA
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FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO

REGIÃO DE PELOTAS
INFORMAÇÃO MARFRIG

*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 21.09.2010

BOI: R$ 5,40
VACA: R$ 5,10

OBS: *LIVRE DE FUNRURAL

PRAZO: 30 DIAS
Compras só a rendimento.

FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa.

PROMOÇÕES 2010 - PREÇOS IMPERDÍVEIS

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Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 21/09/2010
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 20/09/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,50R$ 5,42
KG VivoR$ 2,75R$ 2,71
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,23R$ 5,12
KG VivoR$ 2,48R$ 2,43
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD