quinta-feira, 9 de junho de 2011

Sindicato pede Controle da saída de gado em pé de MS


Frear a saída de gado em pé de Mato Grosso do Sul e liberar a importação de gado dos países vizinhos (Paraguai e Bolívia) para abastecimento do consumo interno (Estado e União) e cumprimento dos contratos firmados pelos frigoríficos com o mercado externo, são medidas defendidas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande – Stiacgms para evitar o desabastecimento no período de entresafra que começa em julho.

E para concretizar essas sugestões, o presidente da entidade, Rinaldo de Souza Salomão esteve hoje pela manhã na Assembléia Legislativa e entregou ofício, em mãos, a todos os deputados da Casa. “É preciso que o poder legislativo estude o problema e acate as nossas sugestões para amenizar o impacto do período de entresafra na vida dos trabalhadores que correm risco de serem demitidos em massa dos frigoríficos”, justifica.

O sindicalista enviou semelhante ofício aos senadores e deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional. “Pelas leis do Estado, não temos nenhum controle sobre a quantidade de gado que sai em pé do Estado para serem abatidos nos Estados vizinhos, principalmente São Paulo”, explica o sindicalista lembrando que o Estado perde muito com “nosso” gado que é abatido lá fora.

Outra sugestão dada aos parlamentares pelo sindicalista é de que para cada arroba de boi gordo que sai em pé de Mato Grosso do Sul, os vendedores tenham o mesmo compromisso com o Estado, em quantidade de arroba para ser abatido em MS.

“Acredito que nossos parlamentares podem criar leis que protejam o emprego dos trabalhadores sul-mato-grossenses e o consumo de carne a preços compatíveis com a renda das famílias assalariadas do Estado”, comentou Rinaldo Salomão que espera uma posição dos parlamentares da Assembléia Legislativa e da bancada de MS na Câmara Federal e no Senado.
FONTE: MS NOTICIAS

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