segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Futuros do boi caem na BM&F nesta segunda-feira corrigindo preços com físico

Boi Gordo: futuros caem na BM&F nesta segunda-feira corrigindo preços com físico. Crise mundial afeta exportações. Oferta do confinamento começa aparecer e frigoríficos devem conter tendência altista do mercado.



Nesta segunda-feira, os preços futuros do boi estendem as perdas verificadas nas últimas sessões da BM&F. O contrato outubro já despencou para os patamares de R$102/@, influenciado, principalmente, pela recuo dos preços no mercado físico.

Segundo o analista da Cross Investimentos, Caio Junqueira, as desvalorizações dos contratos têm bem pouca correlação com a crise da economia americana e com o mercado financeiro.

No mercado físico, a oferta continua apertada e o consumo reagiu no início do mês, trazendo um pouco mais de alívio para os estoques. "Os frigoríficos estão na espera da semana que vem e avaliam quais os preços vão pagar", comenta.

Em São Paulo, a referência segue em R$ 100/@. No Mato Grosso do Sul a arroba é negociada em torno de R$ 97,00 e em Goiás a R$ 90,00. A diferença de base entre as principais praças pecuárias ainda está bastante aberta em função da maior oferta nos Estados que produzem mais boi de cocho, como Goiás por exemplo. Este é o fator que deve ser analisado com bastante cuidado pelo produtor nos próximos dias. "É preciso prestar atenção nesses diferenciais e ficar de olho na Bolsa, para sair fora dos riscos", acredita.

Geadas

Para Junqueira, as geadas ocorridas em áreas produtoras na madrugada da última sexta-feira, dia 05, não devem trazer prejuízos tão significativo para o setor. "Algumas pastagens já estavam mais molhadas e, assim, os efeitos são bem menores", conclui.
Além disso, as áreas produtoras de Campo Grande- MS não foram atingidas pela intempérie.
Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Marília Pozzer

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