sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Renata Fernandes - Analista da Mesa de Boi da Indusval Corretora

Boi: virada do mês será determinante para indicar novo rumo para o mercado. É preciso saber se o brasileiro vai aceitar novos patamares de preços da carne com o fim do período de férias.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

A RECEITA PARA A CARNE BOVINA DE QUALIDADE

A Associação Brasileira de Angus tem parceria com frigoríficos para incentivo à produção de carne bovina de qualidade. A Associação Brasileira de Hereford e Braford também tem.

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil criou há vários anos o projeto Nelore Natural, com objetivos semelhantes. Mesmo a pouco conhecida raça rubia galega tem trabalho com uma rede de supermercados.

Essas iniciativas envolvem a premiação dos pecuaristas que fornecem para o abate animais jovens com peso, conformação e percentual de gordura ideais. Quando se enquadra em determinados padrões, o gado recebe bonificação especial no preço.
Há outros projetos com características parecidas e que também defendem a bandeira da carne diferenciada, mais macia e suculenta e, por consequência, preferida por quem valoriza a qualidade.

E isso é bom para todos os elos. O pecuarista é melhor remunerado; o frigorífico paga um pouco mais, porém recebe um produto nobre e o comercializa por preço superior; a imagem da pecuária brasileira melhora.

Por trás dessas excelentes ideias há um processo em consolidação. O pecuarista brasileiro já sabe que só tem retorno econômico se for profissional. E por isso entenda-se investir em genética melhoradora, base do resultado em termos de produtividade, teor de gordura, idade ao abate, ganho de peso e outros indicadores que fazem parte há muito tempo do manual da produção correta.

Há no Brasil algumas dezenas de raças voltadas à produção de carne bovina. Umas se adaptam melhor a determinadas regiões e, portanto, acabam merecendo a preferência dos pecuaristas.

O fato é que não há raças ruins. Mas é preciso que elas sejam utilizadas corretamente. A seleção dos melhores animais é essencial.
A multiplicação de bovinos de baixa qualidade colabora para destruir a credibilidade da raça.

Mesmo o cruzamento industrial já teve os seus dias ruins. Essa prática, que consiste no acasalamento de vacas de origem zebuína com touros de origem europeia, hoje é aclamada como o caminho para a produção de carne bovina de qualidade.
Porém, quando surgiu com grande força, no final da década de 80 e início da de 90, foi alvo de exageros de alguns que, interessados em ganhos rápidos e sem escrúpulos, vendiam machos de baixa qualidade genética como reprodutores. Resultado: a técnica caiu em descrédito.

Só nos últimos anos é que o cruzamento industrial venceu os céticos e conseguiu se impor como método genético viável economicamente, reduzindo a idade de abate em até um ano, melhorando a qualidade da carcaça e proporcionando outros benefícios para o pecuarista, o frigorífico e o consumidor final.
Tudo isso porque está baseado em um princípio simples: a produção de carne de qualidade independe da raça. Mas é preciso extrair o melhor de cada uma, com seleção genética constante.

FONTE: Folha de S.Paulo

CARTA PECUÁRIA

Companheiros de Estrada
Fala sério. Quem é que ousaria colocar no mesmo gráfico ouro e o boi? Na realidade, os dois tem mais em comum do que aparentam à primeira vista, caro leitor. Existe uma história que entrelaça os dois.
Por exemplo, os dois, em momentos diferentes da história, já foram considerados moeda. Moeda, sim, tal qual o Real ou o dólar são hoje. Aqui mesmo no Brasil, por exemplo, se você voltar 100 anos atrás ainda conseguiria ver o gado sendo vendido e o fazendeiro receber ouro como forma de pagamento. Quer um exemplo mais recente do que na inflação da década de 80 no Brasil quando o gado era considerado dinheiro e reserva de valor?
O ouro foi considerado moeda de fato até 1971. Era considerado a garantia de valor do dólar; você podia trocar dólar por ouro.
O engraçado é que, depois de mais de trinta anos a relação entre os dois voltou a se tornar mais perceptível. Não sei tanto como reserva de valor, como o ouro está sendo considerado novamente hoje em dia, mas não deixa de ser curioso como os dois estão caminhando juntos pela mesma estrada nesses últimos 14 anos, pelo menos.


Se essa história continuar, ou seja, se essa amizade continuar firme e forte nos próximos anos ou décadas, o futuro do boi será muito interessante.

FONTE: CARTA PECUÁRIA

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Angus International Exportação Animais Ltda recomeçou suas compras de gado vivo para exportação ao Libano.Será seu segundo embarque em 2011.

Mercado do boi gordo na semana

Apesar das tentativas de baixar os preços pelos frigoríficos, na maioria das praças isto não vem ocorrendo.
A resistência por parte de pecuaristas tem sido grande.
Em São Paulo, ordens de compra abaixo de R$100,00/@, à vista, travam o mercado.
As escalas de abate no estado atendem, em média, 3 dias.
No Rio Grande do Sul, a diminuição da oferta de gado, em função do clima adverso, fez as cotações subirem.
Considerando a média das praças pesquisadas pela Scot Consultoria no estado, o boi gordo subiu 6,8% desde o início de janeiro.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Arroba segue firme e tem nova semana de alta

Os frigoríficos seguem trabalhando com escalas curtas, mas na última semana intensificaram a pressão por recuos no preço da arroba baseados no já esperado menor consumo de carne durante o mês de janeiro. Mesmo com esta pressão, a oferta de animais ainda é restrita, principalmente em São Paulo e a arroba do boi gordo segue firme e tem semana em alta.
Nos últimos 7 dias, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista acumulou valorização de 1,08%, sendo cotado a R$ 103,89/@ na última quarta-feira (19/01). O indicador a prazo foi cotado a R$ 105,24/@ registrando alta de 1,02%.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio




No mercado físico, o destaque é intensificação da pressão de baixa por parte dos compradores, porém poucos pecuaristas aceitam os preços menores propostos, o ritmo de negócios seguem lentos e as escalas curtas.
No Mato Grosso do Sul a oferta aumentou um pouco, assim alguns frigoríficos paulistas tem aproveitado para adquirir animais no Estado vizinho.
Segundo o Cepea, a entrada da segunda quinzena do mês, período em que a demanda por carne tipicamente diminui, levou frigoríficos a negociar o animal de forma cautelosa. Quanto às negociações de carne no atacado da Grande São Paulo, os pesquisadores apontam que as cotações caíram nos últimos dias.
O leitor do BeefPoint, José Jacintho Neto, de Dourados, informou através do formulário de cotações do BeefPoint que na sua região a arroba do boi gordo é negociada a R$ 96,00e da vaca está valendo R$ 87,00.
Alexandre Lemos Debs, comentou que em Uberlândia/MG o boi gordo é negociado a R$ 96,00/@ com 30 dias de prazo. "Vendi dia 17 para embarque no dia 20. O embarque só não foi antecipado, porque não tinha como carregar os bois antes", completou.
Diogo Castilho fez o seguinte comentário no Twitter: "tem frigo grande comprando boi com preço de Esalq e oferecendo R$98,00/@ à vista. Será que tem tanto pecuarista desavisado assim?".
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Segundo o Boletim Intercarnes, a procura segue lente e nada expressiva, fato este que efetivamente foi a tônica da semana, ante a venda instável e irregular no varejo. As ofertas (carne com osso) seguem com volumes superiores à procura. A tendência para o mercado da carne bovina segue indefinida,pois as ofertas seguem e deverão se mante estáveis, e a demanda só deve se recuperar no final da próxima semana (ultima do mês).
No atacado paulista, o traseiro foi cotado a R$ 7,90, o dianteiro a R$ 4,70 e a ponta de agulha a R$ 4,50. Assim o equivalente físico acumulou variação negativa de 3,97% na semana, sendo calculado em R$ 93,15/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente subiu para R$ 12,09/@, evidenciando o enfraquecimento dos preços da carne no atacado.
Tabela 2. Atacado da carne bovina

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico


Reposição
O indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 674,74/@, acumulando retração de 4,04% na semana. A relação de troca melhorou, subindo para 1:2,54.
Roberto Barcellos comentou no Twitter que "a reposição começa a se aquecer em SP. Somente hoje 4 ligações de corretores que precisam comprar bom volume para seus clientes".
Da Bahia, Ivan Sampaio comenta que está com dificuldade para encontrar bons lotes de bezerro na região de Feira de Santana. Sampaio comentou que só tem conseguido comprar lotes pequenos e que já pensa em procurar animais em regiões mais distantes.
Fazendo algumas contas rápidas Ivan Sampaio concluiu que a relação de troca que ele está conseguindo está bem pior do que a observada em outros Estados. Ele informou que está vendendo seu boi gordo à R$ 95,90/@ para a praça de Salvador e tem comprado bezerros, que pesam em média 6@, por R$ 750,00/cabeça. Assim, nestas negociações sua relação de troca está em 1:2,10, bastante abaixo do valor apurado hoje em SP. Leia mais.

FONTE: BEEFPOINT

Boi na Austrália

As enchentes na Austrália têm dificultado o trabalho dos frigoríficos pela falta de gado no mercado.
Existem problemas no transporte dos animais em função dos estragos causados pela chuva na infra-estrutura rodoviária e ferroviária. Com isso, a concorrência para a compra dos animais aumentou.
Muitos frigoríficos estão trabalhando com turnos reduzidos e outros ainda não iniciaram os trabalhos de 2011.
O problema com as estradas e a dificuldade em se conseguir o serviço de frete pode dificultar tanto o acesso do boi ao frigorífico quanto o acesso da carne ao mercado.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Rabobank confirma bom cenário para o campo

Para a carne bovina, diz Bellotti de Melo, o cenário internacional para a demanda tende a continuar melhorando depois da crise de 2009 e problemas na oferta de EUA, Austrália e Argentina podem levar o Brasil a recuperar os volumes que perdeu na exportação. Aliada ao consumo interno firme, também o boi gordo deve seguir sustentado. Nesta frente, altas expressivas das cotações se refletem em buscas por alternativas mais baratas, e normalmente o movimento beneficia o consumo e os preços das carnes de frango e suína. O problema, nos dois casos, é que os preços dos insumos que compõem as rações - sobretudo os grãos - pressionem demais as margens.

Fonte: Valor Econômico resumida por Lund negócios

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Maria Gabriela Tonini - Scot Consultoria

Confira a entrevista com Maria Gabriela Tonini sobre o mercado do Boi Gordo



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Rodrigo Albuquerque fala sobre o mercado do boi em 2011

O Médico Veterinário, Rodrigo Albuquerque, nos enviou alguns comentários sobre o mercado do gordo e fez algumas observações interessantes sobre os fundamentos desse mercado. Veja abaixo o que ele espera do mercado em 2011.

"Quando pensamos sobre o mercado, sobre as coisas reais e não sobre os tweets que mudam de lado altista/baixista com a mesma volatilidade da biruta do aeroporto (por parte de alguns), vejo para 2011 em linhas gerais para o boi:

• Demanda interna firme:
• novo salário mínimo vai para R$ 545,00;
• PIB crescendo;
• desemprego em índices baixos;
• consumo firme (não me venham com história de carne cara, tudo bem ela foi responsável por quase 12% de nossa inflação anual, mas perguntem para os donos de açougue se a venda está ruim, é lá que a coisa acontece);
• commodities do mundo bombando;
• pacotão Lulinha de Copa 2014 + Olimpíadas.
• Demanda externa firme:
• problemas climáticos nos países concorrentes;
• países concorrentes no limite de sua capacidade de produção;
• boa expectativa para exportação, afinal a exportação de 2010 foi praticamente igual à 2009 mesmo tendo o problema da economia da zona do Euro e a interrupção da exportação de carne industrializada para o nosso maior cliente (EUA), imagine se não tivesse?;
• mundo desenvolvido mais distante da crise (pelo menos cronologicamente);
• mundo em desenvolvimento bombando;
• diversificação de nossos clientes externos.
• Produção estável:
• aqui quem manda soltar e prender é o "tar" do cliclo pecuário. Este é o cara. E este cara tem o seu palco num lugar chamado "FAZENDA". O boi começa lá (It starts here!, como diria o Miguel). Não adianta. Estamos migrando (talvez) da fase de alta para a fase de estabilidade do ciclo pecuário atual (o que não é ruim), ciclo este que começou em 2006. Estamos desde 2006/2007 abatendo menos fêmeas, mas ainda o preço do bezerro é bom para o vendedor. Portanto não é em 2011 que nego vai começar a matar vaca a ponto de interferir no preço do boi, ou seja, a produção de carcaça não vai estourar este ano, ainda mais porque a suplementação (preço do milho e soja) não vai ser o "mamão com açúcar" que foi no 1º semestre de 2010.
Ou seja, a equação do boi para 2011 é:

DEMANDA INTERNA FIRME + DEMANDA EXTERNA FIRME + PRODUÇÃO ESTÁVEL = ESTABILIDADE (NO PATAMAR ALTO)
Não tem espaço para derreter.
O boi não vai descer do (salto) alto em 2011".

FONTE: BEEFPOINT/GIRO DO BOI

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi: Frigoríficos paulistas voltam a pagar R$104,00 pela arroba em função da baixa oferta de animais nesse início de safra. As cotações também seguem firmes em outros estados como MT,MS e GO.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Plano de Dilma para erradicar pobreza põe em xeque modelo de reforma agrária

Novo governo constata, a partir de levantamento do Incra, que situação na maioria dos assentamentos é precária e que melhor caminho é investir em estruturas já existentes

Estrela das mais brilhantes no início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003, o Ministério do Desenvolvimento Agrário adentra o governo de Dilma Rousseff em meio a uma polêmica envolvendo seu papel no programa de erradicação da miséria - que está sendo desenhado pelo Ministério do Desenvolvimento Social.

A polêmica teve início dias atrás, quando, ao ser convocado para apresentar sugestões para o programa, técnicos do Desenvolvimento Agrário apresentaram uma série de números que, em vez de esclarecer, provocaram dúvidas sobre o futuro da reforma agrária no governo Dilma.

Os dados, coletados no final do ano passado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) revelam que 38% do total de 924 mil famílias já instaladas em assentamentos da reforma agrária no Brasil não conseguem obter com seu trabalho sequer um salário mínimo por mês.
Os números também apontam que a pobreza se concentra de maneira dramática nas regiões Norte e Nordeste: do total de 38% de famílias em condições de pobreza nos assentamentos, 95% se encontram nessas duas regiões.
O contraste pode ser melhor demonstrado na comparação entre dois Estados. Enquanto no Ceará 47% dos assentados alcançam no máximo um salário mínimo mensal e 27% não atingem sequer a meio salário, em Santa Catarina 73% dos beneficiados pela reforma têm renda superior a dois salários e 29% ultrapassam cinco salários.
A dúvida instalada no governo é se, diante desses números, vale a pena continuar com a política de investir em novos assentamentos, como reivindicam os movimentos de sem-terra e defendem especialistas do Desenvolvimento Agrário. O que se ouve cada vez mais no Ministério do Desenvolvimento Social é que se deveria seguir outro caminho, investindo mais na melhoria do que já existe.
Inclusão. Por esse viés, os beneficiários da reforma agrária, assim como os atendidos pelo Bolsa Família, já tiveram um empurrão inicial para sair da miséria, com a concessão da terra, o crédito inicial para a produção agrícola e a construção da moradia. Precisam agora de ferramentas para andar com as próprias pernas, dentro do conceito de inclusão produtiva, repetido de maneira cada vez mais insistente entre os articuladores do programa de erradicação da miséria.
A equação não é simples - tanto pelas dimensões do problema quanto pelas suas nuances. Embora os movimentos de sem-terra critiquem a lentidão nos processos que envolvem a reforma, o Brasil tem um total de 8.763 assentamentos, que ocupam uma área de 76 milhões de hectares. Nesse território, equivalente a 9% do nacional, vivem 3,7 milhões de brasileiros, população maior que a do Amazonas, em torno de 3,5 milhões.
Dificuldades. De maneira geral, a situação dos assentamentos não é boa. Segundo o Incra, 58% deles têm péssimas estradas de acesso, o que dificulta o escoamento de qualquer tipo de produção agrícola, e 56% não contam com redes de energia elétrica. Em termos de escolaridade também não há nada para se comemorar: apenas 5% dos agricultores assentados tem ensino médio completo.
Além das dificuldades gerais, os especialistas têm que considerar as características específicas de cada região do País. Nos Estados do Nordeste, que concentram 46% dos assentamentos, o maior problema é a falta de água. Nas áreas do semiárido, a maioria deles não dispõe sequer de conhecimentos e recursos para captar, armazenar e manejar a água dos períodos de chuva.
Na região Norte, para onde foram levadas mais de 400 mil famílias (43% do total), especialmente nos governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), os maiores problemas são de acesso aos mercados consumidores. Em outras regiões, as famílias necessitam de mais crédito para a produção agrícola e ainda têm dificuldades para acessá-lo.
O que se viu, nas primeiras rodadas de debate no interior do governo, é que, apesar da ênfase que se costuma dar à importância dos assentamentos para a produção de alimentos e, consequentemente, para o combate à miséria e à fome, muitos deles ainda fazem parte do problema - e não da solução.
Surpreendentemente, durante uma reunião realizada dias atrás, técnicos do Incra sugeriram que o principal foco de atuação da entidade no novo governo seja prioritariamente a renda de produção e a escolarização. Isso significaria, entre outras coisas, melhorar a infraestrutura produtiva, fomentar a produção e apoiar a comercialização.
FONTE: ESTADÃO.COM.BR/BRASIL

Países árabes figuram entre os principais importadores de carne bovina do Brasil

Cinco países árabes figuraram na lista dos maiores importadores de carne bovina brasileira em 2010, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
Entre os 10 principais importadores do produto in natura aparecem o Egito, na terceira posição, a Arábia Saudita, na sétima, e a Líbia, em décimo lugar. No ranking dos compradores de carne industrializada, o Egito ficou no sexto lugar, o Kuwait em nono e a Jordânia em décimo.
Dos US$ 3,86 bilhões que o Brasil exportou em carne in natura no ano passado, o Egito respondeu por US$ 410 milhões, a Arábia Saudita por US$ 122 milhões e a Líbia por US$ 58 milhões.
No caso dos produtos industrializados, as exportações brasileiras renderam US$ 498 milhões, sendo que o Egito adquiriu o equivalente a US$ 15,9 milhões, o Kuwait a US$ 7,2 milhões e a Jordânia a US$ 4,9 milhões.
No total, os embarques de carne bovina brasileira somaram US$ 4,8 bilhões, incluindo também miúdos, tripas e carnes salgadas, o que representou um aumento de 16% em comparação com 2009. Em termos de quantidade, porém, houve uma redução de 3%. Foram exportadas 1,8 milhão de toneladas.
O presidente da Abiec, Antonio Jorge Camardelli, disse, segundo nota da entidade, que 2010 foi um ano de seca, o que prejudicou a engorda dos animais. Para este ano, ele espera uma oferta maior de gado.
O executivo disse que há espaço para o crescimento das exportações em 2010. Ele afirmou que, se elas aumentarem 10%, terá atingido o mesmo valor da receita recorde de 2008, antes de a crise financeira internacional provocar a retração do mercado.
Entre as feiras de negócios que a entidade pretende participar este ano está a Gulfood, principal mostra do ramo de alimentos do Oriente Médio, que será realizada em março, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

FONTE: COMEX DO BRASIL

Receita com exportações brasileiras de boi vivo aumenta 48% em 2010

Reprodução permitida desde que citada a fonte
O Brasil ganhou espaço nas exportações de bovinos vivos em 2010. A receita cresceu 48% e somou US$ 658 milhões no ano passado, de acordo com a Secex (Secretaria de Comércio Exterior).
O resultado foi beneficiado por uma alta de 18% no preço médio de venda que atingiu US$ 2.031 por tonelada. Em volume, os embarques cresceram 24%, para 642,7 mil cabeças.
A expansão é bem superior à média mundial. Segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA), foram exportados 4,5 milhões de cabeças por todos os produtores em 2010, alta de 3%.
Entre os três maiores exportadores mundiais o Brasil ocupa a quarta posição, dois reduziram os embarques: Canadá (queda de 35%) e Austrália (-4%). O México apresentou alta de 7%.
Assim, a participação do Brasil no comércio mundial subiu de 11%, em 2009, para 14%. Os embarques foram estimulados pela Venezuela, que recebeu 93% dos animais exportados pelo Brasil.
O rebanho da Venezuela tem encolhido e é insuficiente para atender à demanda dos frigoríficos, afirma a analista Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria.
O curioso é que as exportações mantiveram a trajetória de alta dos últimos anos mesmo com a restrição na oferta de bois para abate no país, o que contribuiu para elevar os preços internamente.
Segundo Gabriela, a elevada margem de lucro que a atividade proporciona manteve o interesse dos frigoríficos nas exportações de boi vivo.
Além disso, esse ainda é um mercado pequeno e, por isso, não atrapalharia a relação entre oferta e demanda. As exportações de gado vivo equivalem a 4% do abate no Brasil, segundo a analista.

Fonte: Folha de São Paulo

Perspectivas de exportações de carne bovina para 2011

O ano passado (2010) foi marcado pela retomada do crescimento das exportações de carne bovina in natura após a crise econômica iniciada em 2008 e seus funestos efeitos colhidos ao longo de 2009.
O que ocorreu é que com a escassez de crédito, as vendas de carnes para os clientes internacionais foram fortemente impactadas, nesses dois anos, e até agora mostram dificuldade para se recuperar plenamente, apesar de grande melhora em 2010.
Pode-se dizer que o fundo do poço ocorreu em fevereiro de 2009, quando o preço médio da tonelada de carne bovina in natura exportada caiu para US$ 2.816,67, uma queda de 36% em comparação com outubro, mês que antecedeu os efeitos da crise sobre o mercado pecuário.
Em termos de volume, a queda foi de 26% e quando falamos em receita total, o impacto foi de assustadores 53%!
É claro que isso aconteceu há mais de dois anos e não é muita novidade para quem acompanha o mercado pecuário, mas a intenção de evidenciar o passado é explicar a forte reação registrada para as exportações em 2010 e tentar enxergar as maiores probabilidades para 2011.
Falando em volume total, 2010 tinha tudo para apresentar recuperação total em relação a 2008.
Entretanto, com os abates reduzidos devido à alta capacidade ociosa da indústria, a escassez de animais, o real valorizado frente ao dólar e o acelerado ritmo do consumo interno, o segundo semestre não teve fôlego e deixou bastante a desejar. O resultado: aumento de 3% em relação a 2009, mas queda de 7% em relação a 2008.
Pois bem! Do passado já sabemos. Mas o que nos reserva 2011?
Bem, a economia global definitivamente encerrou 2010 no positivo. Os países desenvolvidos, mais impactados pela recessão, mostram recuperação consistente devido ao aumento da demanda dos países em desenvolvimento por bens de capital. Enquanto isso, as economias emergentes mostraram alguma moderação no ritmo de crescimento nos últimos dois meses. Em 2011 a expectativa é de continuação do processo de consolidação desse panorama.
Em relação aos países emergentes, entretanto, há grande preocupação com a inflação, que tem sido estimulada pela forte valorização dos preços das commodities. Para conter cenário semelhante ou bolhas inflacionárias, os governos deverão aumentar as taxas de juros para moderar o ritmo de expansão.
Resumindo: o apetite dos países emergentes poderá reduzir em 2011.
De toda forma, a redução desse apetite poderá tirar o suporte da valorização das commodities. As importações dos países emergentes superaram em muito o volume daqueles desenvolvidos em 2010. Observe a tabela a seguir:
Tabela 1. Ranking e share dos países importadores de carne bovina brasileira.



Fonte: Elaboração XP Agro

Portanto, tomando tal cenário como base, estima-se que os países emergentes continuem seu crescimento, mas que ele mostre um desempenho menos acelerado em relação a 2010.
O efeito de tal movimento deverá ser sentido sobre as exportações, que continuarão a crescer, entretanto, em ritmo menor se comparado a 2010 (caso a projeção acima se confirme).

FONTE: BIGMA CONSULTORIA

Frigoríficos do Brasil já têm 36% dos abates do Uruguai

Participação sobe após aquisição de controle da Pul pelo Minerva.
São Paulo/SP
A entrada do Minerva no Uruguai com a aquisição do frigorífico Pul, anunciada na terça-feira, amplia o peso dasempresas brasileiras do setor de carnes naquele país e também no Cone Sul.
De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Carnes (Inac), ligado ao governo uruguaio, as empresas brasileiras que atuam no país têm hoje 29,4% do abate total de gado bovino, que somou 2,203 milhões de cabeças no ano passado. Como o Pul respondia por 6,6% do abate total, após a venda para o Minerva, as companhias brasileiras terão 36% de participação no abate do país, segundo o Inac.
O Minerva só chegou agora ao Uruguai, mas Marfrig e JBS (por meio da Bertin) já estão há algum tempo no país, onde fizeram várias aquisições nos últimos anos. Só a Marfrig comprou quatro empresas no Uruguai: Cledinor, Tacuarembó, Colônia e Inaler. A Bertin adquiriu no país o Canelones em 2006, antes de ser incorporada pela JBS.
No Uruguai, a Marfrig tem capacidade de abate de 3.900 bovinos por dia e a JBS, de 1.100 cabeças, segundo informações das assessorias de comunicação das empresas. O Pul, adquirido pelo Minerva, tem hoje capacidade de 1.100 cabeças diárias, mas com a expansão prevista alcançará 1.400 cabeças, segundo o diretor-presidente do Minerva Fernando Galletti de Queiroz.
Outro país do Cone Sul onde as empresas brasileiras de carne também têm participação relevante é a Argentina. A JBS entrou no país com a aquisição da Swift Armour, em 2005, mas depois fez várias outras aquisições. Hoje, tem capacidade de abate de 5.700 bovinos por dia no país. Já a Marfrig tem capacidade de abate de 3.900 animais por dia.
Três das seis unidades da JBS na Argentina estão temporariamente fechadas e a empresa continua interessada em desfazer-se delas. Segundo fontes que acompanham o assunto, a venda da planta de San José, na Província de Entre Ríos, pode ser fechada em breve. As negociações com o Consorcio Ganadero del Montiel, uma cooperativa de produtores, com participação minoritária do governo provincial, estão avançadas, dizem as mesmas fontes.
Como a capacidade total de abate e bovinos na Argentina é de cerca de 17,5 milhões de cabeças por ano, a JBS tem hoje uma fatia de 10% desse total e a Marfrig, de 6%, segundo fontes do setor de carnes naquele país.
Os frigoríficos brasileiros também estão no Paraguai. Lá a JBS tem capacidade de abate de 1.000 bovinos por dia e o Minerva, de 700 cabeças diárias.
O valor da operação entre o Minerva e o frigorífico Pul é de cerca de US$ 65 milhões, incluídos os investimentos em modernização e expansão, informa o Minerva. Parte do pagamento da aquisição (cerca de US$ 14 milhões) será feita com a emissão e transferência de 2,704 milhões de novas ações ao preço unitário de R$ 8,75.
Fernando Galletti Queiroz disse que o Minerva decidiu investir no Uruguai agora porque o "mercado está mais maduro" e a pecuária vive um ciclo favorável naquele país. Além disso, a aquisição foi feita por um "valor justo", já que acabou a euforia que provocava uma distorção dos preços de ativos no mercado, segundo o empresário.
Com uma unidade localizada na província de Cerro Largo, o frigorífico Pul tem faturamento projetado para 2011 entre US$ 125 milhões e US$ 145 milhões, segundo o Minerva. Cerca de 85% das vendas são para o mercado externo, incluindo Estados Unidos e países da União Europeia. O frigorífico produz também carne bovina orgânica, produto exportado para os mercados europeu e americano.
Segundo Queiroz, a previsão é que o faturamento do Minerva cresça 20% este ano em relação aos R$ 3,350 bilhões de 2010. Os números ainda não consideram a receita que virá após a aquisição do frigorífico no Uruguai.
A empresa segue olhando outras oportunidades, de acordo com Queiroz, inclusive mirando nova diversificação geográfica.
Alda do Amaral Rocha e Daniel Rittner

Fonte: Valor Econômico

BOI/CEPEA: Atacado enfraquece e reduz negociação da arroba

Cepea 20 – A entrada da segunda quinzena do mês, período em que a demanda por carne tipicamente diminui, levou frigoríficos a negociar o animal de forma cautelosa, segundo pesquisas do Cepea. Entre 12 e 19 de janeiro, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve ligeira alta de 1,08%, fechando a R$ 103,89 nessa quarta-feira, 19. No acumulado de janeiro, o Indicador registra pequena queda de 0,8%. Quanto às negociações de carne no atacado da Grande São Paulo, as cotações caíram nos últimos dias. De 12 a 19 de janeiro, a carcaça de boi desvalorizou 2,18%, negociada a R$ 6,28/kg na quarta-feira.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Norma promove mudanças no programa de brucelose

Para 2011, posicionamento da entidade continua a ser o de buscar a abertura de novos mercados
Nos próximos 15 dias, o Brasil deve ter cinco novas plantas habilitadas à exportação de carnes e outras 14 até o fim do ano. A informação foi dada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli.
– Em não mais do que 15 dias estaremos agregando mais cinco plantas exportadoras para a China e teremos um incremento, até o final do ano de mais 14 plantas – afirmou.
Bezerras com até 24 meses terão novas regras para ingressar em fazendas livres da doença. Ministério da Agricultura vai exigir comprovante de vacinação para animais provenientes de propriedades não certificadas

Bezerras de até 24 meses de idade provenientes de fazendas não certificadas contra a brucelose vão poder ingressar em propriedades em processo de certificação ou certificadas como livre da doença, desde que respeitados alguns requisitos. “Será necessário comprovar a vacinação, por meio de atestado emitido por médico veterinário cadastrado no serviço oficial”, explica Bárbara Rosa, coordenadora-substituta do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Nas regiões em que não se aplica a vacina, como é o caso de Santa Catarina, é preciso realizar dois testes diagnósticos que comprovem a ausência da doença. A medida foi publicada na terça-feira, 18 de janeiro, no Diário Oficial da União (DOU), na Instrução Normativa n° 2, e tem validade até 31 de dezembro de 2015.
Segundo Rosa, a exigência da entrada de fêmeas de até dois anos em propriedades certificadas ou em certificação oriundas exclusivamente de fazendas também certificadas foi apontada como um dos entraves à adesão à certificação. “A indústria láctea alega que os estabelecimentos leiteiros adquirem muitos animais nessa faixa etária para reposição e, até o momento, não existem propriedades certificadas em número suficiente para suprir essa demanda”, informa Rosa.
Como a certificação é voluntária, e o sucesso do programa de brucelose depende da adesão do maior número de propriedades, o objetivo da medida é solucionar esse problema.
A partir do dia 1º de janeiro de 2016, o ingresso de bezerras de até 24 meses em propriedades certificadas ou em certificação como livre de brucelose, volta a ser regido pelo artigo 54 da Instrução Normativa nº 6, de 2004. O texto contém o Regulamento Técnico do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT).
Saiba mais
A brucelose é uma doença crônica causada pelas bactérias do gênero Brucella e pode ser transmitida ao homem, principalmente, por laticínios não pasteurizados. Os principais sintomas nos animais são aborto, nascimentos prematuros, esterilidade e baixa produção de leite. Já nos humanos, febre e dores musculares e articulares. Os prejuízos são ocasionados pela morte dos bezerros, baixo índice reprodutivo, queda na produção de leite e interrupção de linhagens genéticas.

FONTE: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Kelly Beltrão e Leilane Alves

Brasil deve habilitar cinco plantas exportadores de carne em 15 dias, diz Abiec

Em 2011, o presidente da Abiec informou que o posicionamento da entidade continua a ser o de buscar a abertura de novos mercados e de fortalecer os vínculos com os países que já tem relações comerciais com o Brasil.
Camardelli disse, ainda, que cinco novas plantas devem ser habilitadas também para exportarem para a Rússia. O país manteve-se como o principal destino das carnes brasileiras no ano passado, embora o volume exportado tenha caído 13%, passando de 327,221 mil toneladas para 284,909 mil toneladas. O faturamento da carne exportada para a Rússia, por sua vez, cresceu 12% em 2010 e atingiu um total de US$ 1,023 bilhão.
– A queda em volume não nos preocupa, olhamos o faturamento – avaliou Camardelli.
Ele explica que a queda no volume se deu por uma questão mercadológica, impactada, principalmente, pela crise europeia. Porém, ressaltou que o fato não é significativo, uma vez que o faturamento teve uma expansão bastante importante.
– Estamos alcançando uma maturidade das relações dos grupos técnicos do governo dos dois países, então há uma diminuição da área cinzenta, tornando a relação comercial mais salutar – disse.
Outro importante mercado para o qual o Brasil exportou em 2010 foi o Chile. O país aumentou significativamente a participação nas exportações brasileiras de carne com crescimento de 271% em volume, atingindo 19,9 mil toneladas. O faturamento aumentou 380% e passou de US$ 20,324 milhões para US$ 97,571 milhões.
– O Chile abriu o mercado em 2008. Nós ficamos três ou quatro anos fora do país e o princípio e capilaridade foi perdido. Tivemos então um período de recomposição gradativa e fizemos uma nova inserção no mercado [em 2010] – explicou Camardelli, justificando, portanto, a explosão da exportação no ano passado, quando a relação entre Brasil e Chile voltou a se consolidar.
Para 2011, Camardelli acredita que a relação com os chilenos deve ser ainda mais fortificada e a expansão do volume e do faturamento deve se intensificar em todos os atuais mercados em que o Brasil está presente. O objetivo é também elevar a exportação de carnes para países como Estados Unidos, Japão, Taiwan e Coréia.
Embora as perspectivas para exportação sejam favoráveis em 2011, a oferta mais ajustada de animais para abate preocupa Camardelli. A estiagem que atinge Mato Grosso e outros Estados impacta na fertilização das vacas e pode comprometer ainda mais a oferta.
– Mas mantemos uma perspectiva bastante positiva para 2011 – ressaltou.
Segundo ele, o preço da arroba do boi deve entrar em um período mais estável, após seguidas altas acima dos R$ 100.

Fonte: AGÊNCIA SAFRAS

Exportações de carnes têm Alta no início de Janeiro e Média diária de US$ 50 mi

Após um início de ano previsivelmente fraco, as exportações de carnes apresentaram ligeira melhora, voltando a superar a marca diária dos US$ 50 milhões: na segunda semana de janeiro o produto obteve receita cambial média diária de US$ 50,367 milhões, quase 4% a mais que na semana anterior.
Isso contribuiu para uma ligeira elevação da média mensal que, entretanto, permanece aquém dos US$ 50 milhões – uma situação observada apenas quatro vezes nos últimos treze meses. Assim, a receita média diária da primeira quinzena de janeiro de 2011 (ou dos 10 primeiros dias úteis do mês, de um total de 21) totalizou US$ 49,427 milhões e apresenta incrementos de 3,4% e 17,4% sobre, respectivamente, o mês anterior (dezembro de 2010) e o mesmo mês do ano passado (janeiro de 2010).
A registrar que os ganhos obtidos vêm sendo proporcionados, exclusivamente, pela carne de frango. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) aponta nessa direção ao comentar que as exportações do produto aumentaram não só em relação a janeiro do ano passado, mas também da primeira para a segunda semana de 2011. Não há, por ora, referências às carnes bovina e suína.

FONTE: COMEX DO BRASIL

Variações de preços do boi gordo em 2011

O mercado do boi gordo começou 2011 estável. Em oito das 31 praças ainda não houve alteração de preços este ano.
O Rio Grande do Sul, que sofre com a estiagem, foi a única região onde os preços subiram expressivamente. Alta de 7,1% em Erechim e 6,5% em Pelotas.
Em terceiro lugar ficou o reajuste ocorrido em Rondônia, de 2,25%.
Em 14 praças houve queda nos preços do boi gordo. Os maiores recuos ocorreram em Redenção e Marabá-PA, de 2,2%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

ENTREVISTA: Confira a entrevista com José Vicente Ferraz - (AgraFNP)

Boi gordo: em pleno período de safra oferta restrita de animais ajuda a segurar preços e arroba se mantém firme acima dos R$ 100,00 em São Paulo. Na BM&F, contratos para final de janeiro já valem R$ 102,57/@.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Representatividade das exportações de bovinos vivos

As exportações de bovinos vivos do Brasil estão crescendo a cada ano. Em 2010 foram exportados 642,7 mil bovinos, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), 24% a mais que em 2009. O destaque é para o Pará, principal exportador, que embarcou 96% do total em 2010.
Em relação à representatividade desta atividade para pecuária brasileira, temos:

Enquanto que no geral da pecuária brasileira as exportações de bovinos têm pouca representatividade (0,32% do rebanho e 1,56% no total abatido no país), para o Pará essa representatividade é maior.
As exportações de bovinos em 2010 foram equivalentes a 18,5% do abate do estado e equivalentes a 4% do rebanho paraense.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Austrália: exportações de gado em pé recuam em novembro

As exportações de bovinos vivos da Austrália caíram em novembro, em 51% com relação ao mesmo mês de 2009, para 52.504 cabeças. Nos primeiros 11 meses de 2010, os envios de gado em pé caíram em 8% com relação ao mesmo período do ano anterior, para 786.529 cabeças.
Embora o comércio continue sendo apoiado pelas exportações à Indonésia, as atuais aplicações de restrições ao peso e redução nas distribuições de permissões continuam contendo os envios. Em novembro de 2009, a Austrália exportou 87.529 cabeças de gado para a Indonésia, com o total para o ano alcançando 772.868 cabeças. Os dados de 2010 - faltando os dados de dezembro - mostram que as exportações de gado em pé da Austrália para a Indonésia foram de 502.606 cabeças - 64% do total das exportações australianas.
Outros mercados que registraram grandes envios em novembro incluíram China (6.331 cabeças), Paquistão (2.209 cabeças), Japão (1.950 cabeças), Malásia (1.897 cabeças), Rússia (1.553 cabeças) e Brunei (582 cabeças).

FONTE: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Acordo de Aquisição de Frigorífico no Uruguai

Barretos, 18 de janeiro 2011 – O Minerva S.A. (BOVESPA: BEEF3; Bloomberg: BEEF3.BZ; Reuters: BEEF3.SA), um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, boi vivo e seus derivados e que atua também nos segmentos de processamento de carne bovina, suína e de aves, comunica que celebrou nesta data uma Promesa de Contratar Sujeta a Condiciones (Promessa de Contratar Sujeita a Condições) sob as leis do Uruguai, estipulando as linhas gerais para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da PULSA S.A. (Frigorifico Pul), uma sociedade anônima com sede no Uruguai e detentora de uma unidade produtiva localizada na província de Cerro Largo, próxima à capital Melo.
A transação terá valor total aproximado de US$ 65.000.000,00, incluídos os investimentos em modernização e expansão. Parte do pagamento da aquisição (cerca de US$14 milhões) deverá ser realizado através da emissão e transferência de 2.704.000 novas ações BEEF3 ao preço unitário de R$8,75. A aquisição está ainda sujeita a diversas condições, conforme disposto na Promessa de Contratar Sujeita a Condições, comuns a este tipo de operação, incluindo a realização de uma due diligence no prazo de 90 dias e a celebração dos contratos definitivos.
O Frigorífico Pul terá uma capacidade de abate total de 1.400 cabeças por dia, após conclusão de investimentos em curso. Está entre os três maiores do Uruguai, com um faturamento projetado para 2011 na faixa de US$125 milhões a US$145 milhões, sendo 85% das vendas direcionadas a exportação para mais de 40 mercados. O EBITDA pró-forma, após sinergias a serem extraídas, deverá atingir aproximadamente US$13,5 milhões em 2011. Estratégias contínuas de aproximação e fidelização dos pecuaristas garantem estabilidade no fornecimento de matéria prima, um dos principais diferenciais na gestão da companhia. O Frigorífico Pul está localizado em uma região privilegiada do Uruguai, com acesso a um plantel de mais de 2 milhões de cabeças em um raio de 200 km de distância, em sua maioria Hereford e Angus. Possui certificações ISO 9000, ISO 22000, aprovação de carne orgânica para União Européia e Estados Unidos e permissão de uso do Selo USDA para os Estados Unidos.
De acordo com o USDA, o Uruguai representa hoje o 15º maior produtor mundial e o 7º maior exportador de carne bovina do mundo, exportando para mais de 40 mercados e para regiões que hoje o Brasil não atinge, como Estados Unidos e Canadá. Seu rebanho é estimado em aproximadamente 11 milhões de cabeças e atingiu um volume de abate de aproximadamente 2,3 milhões de cabeças em 2010. O consumo per capta uruguaio é estimado em 55 kg/pessoa/ano. O Uruguai destaca-se pela forte coordenação da cadeia de produção bovina e é considerado referência na integração entre produção e respeito ao meio ambiente.
O Minerva incrementa mais uma vez seus passos de expansão internacional, reafirmando sua estratégia de diversificação geográfica e participação em novos mercados. A globalização das operações oferece vantagens competitivas para incremento de negócios, mitigação de riscos e arbitragem dos mercados.
A Companhia também informa que a presente aquisição potencial constituiria investimento relevante, para fins do artigo 256, inciso I da Lei das S.A..
A Companhia manterá seus acionistas informados acerca dos desdobramentos da operação à medida que evoluam os passos da due diligence e da negociação dos contratos definitivos, a fim de atender à legislação vigente, incluindo o cumprimento das referidas regras específicas sobre investimento relevante.

Para mais informações, entre em contato com a nossa equipe de RI:
Relações com Investidores
E-Mail: ri@minerva.ind.br
Tel.: +55 (11) 3074-2444 / +55 (17) 3321-3355
Website: www.minerva.ind.br/ri

FONTE: blog.apregoa.com.br

INFLAÇÃO E EXCESSO DE LIQUIDEZ

Já é da teoria econômica consagrada que a liquidez além de um certo ponto acaba gerando alta de preços.
O fenômeno pode ser percebido mundialmente através da bolha especulativa nas commodities agrícolas. Especificamente aqui nos, brasileiros, somos beneficiários.
Localmente o aumento mundial e especulativo dos preços das commodities acaba chegando às economias. Se não chegar pela moeda diretamente, chega pela carência de produtos para o mercado interno. No primeiro caso nosso câmbio real-apreciado acaba funcionando como barreira para a alta de preços no mercado mundial. No segundo caso a carne bovina é um bom exemplo. A demanda mundial por proteína animal é crescente e bastante lucrativa para o exportador. Nossa carne bovina está bem cotada. A exportação de carne bovina joga os preços internos para o alto e sua alta vai servindo de referência para a alta nas outras carnes: frango, porco e peixe.
O fato é que, para escapar da crise, todos os governos adotaram a mesma política de injeção de liquidez via gasto público. Não é apenas o governo brasileiro que foi além do que parecia conveniente. Não vale à pena ficar agora rediscutindo, mas era evidente que a injeção de liquidez não seria “solução final” e que a crise permanece, evidenciada pela não recuperação sustentada da economia mundial. Semana sim analistas falam em recuperação sustentada em andamento. Semana não falam que não há recuperação sustentada, mas pontual.
Voltando ao começo, a injeção de liquidez produziu inflação. Agora mesmo o Banco Central chinês fala num corte de 10% nos investimentos e o brasileiro começa a se preparar para uma corrida, curta ou longa?, de aumentos na Selic.
Fortemente pressionado pela indústria para adotar com mais firmeza medidas protecionistas na área cambial, o governo fica emparedado por sua própria “herança maldita”.
Demetrio Carneiro

FONTE: www.alternativabrasil.org

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Carne Bovina: Margem do varejo volta a subir

Diferença entre os preços no atacado e no varejo está próxima de 90%.

De acordo com a Scot Consultoria os preços da carne bovina com osso e sem osso caíram no atacado. O preço da peça de traseiro, por exemplo, está 8,4% abaixo do valor registrado no início do ano. A demanda por dianteiro segue aquecida, mas houve pouca alteração no preço. O boi casado também sofreu desvalorização de 4,4% desde o começo de janeiro. Enquanto os preços no atacado caíram 10% desde o começo de dezembro, as cotações no varejo não chegaram a cair 1,2% e a diferença entre as cotações no atacado e no varejo voltou a aumentar.
Relatório da consultoria mostra que em meados de outubro, quando os preços da carne começaram a subir no atacado, o varejo segurou a alta e a diferença entre as cotações chegou ao patamar mais baixo do ano (perto de 50%). Mas desde então o varejo tem buscado "repor" esta margem, mantendo os preços em alta enquanto o atacado diminui suas cotações. O resultado foi que desde outubro a diferença entre os preços da carne no atacado e no varejo só cresceu e hoje voltou aos patamares mais altos já observados, perto de 90%.
Para os analistas, talvez seja justamente esta margem que esteja dificultando a venda de carne dos frigoríficos.

Fonte: Scot Consultoria

2010: A pecuária de corte em gráficos

Separamos alguns gráficos que montam um retrato interessante da pecuária de corte em 2010. Veja oque aconteceu no ano passado!

Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à prazo



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares x Dólar compra (PTAX)



Gráfico 4. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista



Gráfico 5. Relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)



Gráfico 6. Margem bruta na reposição (o que sobra da operação de venda de um boi gordo de 16,5@ e compra de um bezerro para reposição do rebanho)



Gráfico 7. Equivalente físico (preço da carne no atacado)



Gráfico 8. Spread entre indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e equivalente físico



Gráfico 9. Preços da carne bovina no varejo paulista



Gráfico 10. Receita das exportações brasileiras de carne bovinain natura



Gráfico 11. Volume das exportações brasileiras de carne bovinain natura



Gráfico 12. Preço médio da carne bovina in natura exportada



Gráfico 13. Exportações totais de carne bovina (in natura, industrializada e miúdos)



Gráfico 14. Exportação brasileira de animais vivos



Gráfico 15. SIF: números preliminares de abates de bovinos



Gráfico 16. IBGE: participação de bois e vacas nos abates brasileiros

FONTE: ANDRÉ CAMARGO/BEEFPOINT

Más vale novillo en mano…

El director del área de Información y Análisis Económico del INAC, Pablo Caputi, abordó las grandes tendencias que hoy se visualizan en el mercado mundial de carnes. Se basó en los intercambios de un intenso encuentro con economistas de todo el mundo especializados en estos temas, que desembarcaron en nuestro país antes del Congreso de la OPIC (Oficina Permanente Internacional de la Carne), realizado en Buenos Aires en octubre pasado.

Comentando la aseveración "marketinera" de Steinfeld Henning, de la FAO, sobre que la carne será como el caviar del futuro, por el alto valor que irá adquiriendo, Caputi recordó que el mercado de caviar son 70 toneladas al año y el de carne vacuna son 700 millones. El caviar vale U$S 1.200 o 2.400 el kilo –según la clase que sea– y la carne vacuna vale U$S 3 o 4 el kilo.
La comparación es un chiste, aunque un esturión pueda medir cuatro o cinco metros y pesar tanto como un novillo (dato sorprendente, realmente).
"Otro chiste de mal gusto", dijo: "Producir carne con animales a pasto era más sano. En los encierres se contaminan con E. coli u otros dramas similares. Los pastoriles no damos hormonas, los vacunos uruguayos tienen mucho espacio, como dos canchas de fútbol para cada uno. El pasto, la biodiversidad, los pájaros, es la mejor condición en cuanto al bienestar animal. De un día para otro, nos enteramos de que el 18% de los Gases de Efecto Invernadero (GEI) vienen por los vacunos. Los animales, en realidad, pero particularmente los rumiantes, que generan metano. ¡Contaminan más que los autos!".

En el mundo crece la producción de carne de monogástricos (pollos y cerdos, sobre todo), porque son más eficientes.
"El pollo es una bolsa de maíz concentrado, es muy versátil y conveniente". Richard Brown, gurú de la Consultora Girá, formuló algunas proyecciones a 10 años, en las que establece que crece la producción de carne de aves y supera a la de cerdo. Estas dos especies, sumadas, llegarán a 240 millones de toneladas/año y triplicarán a la suma de carne de vacas y ovejas (publicamos estas gráficas de consumo y comercio de carnes en el Nº 188, de octubre pasado).
Brasil creó corporaciones transnacionales de multiproteínas, como Marfrig, JBS (que recientemente adquirió a Bertin) y Brasil Foods (resultante de la fusión de Sadia y Perdigao), que operan a nivel global en todo tipo de carnes, lácteos, colágenos, harinas y otros productos, como cueros. Las dos primeras empresas están presentes en Uruguay, con cinco de las principales plantas frigoríficas. En la gestación de estas megaempresas y en su desarrollo tuvo activa participación el Estado brasileño a través del banco público de inversión, el BNDES (ver páginas 48 a 50).

La producción de alimentos empezó finalmente a recibir buenos precios y, por esta razón y por otros factores financieros, la tierra de nuestro país se valorizó fuertemente en
los últimos años. "Hoy vale U$S 3.000 la hec-tárea, pero va a valer U$S 30.000 –afirmó Caputi provocativamente–. Hay que esperarla, nada más".
Los precios de los alimentos que exportamos continuarán firmes. Las carnes, pero sobre todo los granos para los animales de los superpoblados gigantes asiáticos, China e India, que constituyen una porción creciente de la dieta de estas sociedades.

Hizo referencia a los vecinos, destacando el papel de Brasil como potencia regional en ascenso. Brasil tiene una estrategia global, un sueño de constituirse en potencia mundial: ser en pocos años la quinta potencia económica (detrás de EEUU, China, Japón y Rusia), desplazando a Alemania. Argentina desaprovechó oportunidades y hace años que se despegó para abajo.
¿Y Uruguay?, se preguntó Caputi: "Vamos a crecer cerca de un 9%, contra nuestra voluntad. Hacemos todo para impedirlo".

El continente crece, los alimentos son el ariete de esa lucha mundial. No vamos a pe-lear por la supremacía nuclear, ni por las armas: van a ser los alimentos, con el Mercosur como la región del mundo con mayor potencial de crecimiento en esta área.
El ipod y el novillo virtual: Caputi definió al aparatito de Apple como la última palabra de la tecnología actual, capaz de resolver todos los problemas de la vida (incluso los conyugales y los deportivos, ironizó), y vale U$S 829. El novillo virtual, indicador del INAC que impulsó el propio Caputi en 2006, informa que un novillo carnicero tipo vale lo mismo: U$S 832 al productor, y genera otros U$S 152 para la industria, el Estado y otros agentes de la actividad. Valor que hoy ya está superando los U$S 1.000 y apunta a seguir aumentando. Los precios relativos han variado definitivamente.

Descalificó también la falsa oposición de producción vs servicios, tan en boga en el pensamiento corriente en Uruguay, aun en esferas decisorias gubernamentales. Y, en esa línea, se preguntó –y se respondió– si pensábamos ser la "Suiza bancaria de América":
"Es notorio –así lo señalan sus actores principales– que en nuestro país hay un grado muy bajo de bancarización y no tenemos una Bolsa de Valores de importancia. Sin embargo, estamos creciendo al 9%.

En cambio, en EEUU, la banca gigantesca y la Bolsa de Valores se hundieron y precipitaron al país a la enorme crisis de los últimos años. Es el riesgo de los sistemas financieros demasiado profundos y complejos. Es mejor producir esos novillos, que dejan mil dólares a los distintos actores de la producción. Se remunera la trazabilidad, la genética de animales y pastos, la tecnología de producción. Hay mucho trabajo, mucha innovación, mucha inteligencia en esos novillos. Muchos productos: carne, cuero, menudencias, y también subproductos –grasa, harinas–. Es mejor que andar ensayando desvaríos especulativos financieros, con derivados que cotizan en Singapur."

Pilares
Caputi señaló tres pilares de nuestra producción cárnica:
1) El mercado interno, que todavía va a crecer más, incluso incorporando más turistas a la mesa. Si 10 de los 60 kilos de carne vacuna que hoy consumimos se sustituyen con cerdo o con pollo, mejor, pero hay que ser competitivo en esos otros rubros.

2) El segundo pilar es la diversificación de las exportaciones: Uruguay tiene 100 mercados abiertos, no depende de lo que ocurra en Europa, por más relevante que sea. Remarcó la importancia de abrir los mercados de Corea y Japón ("nos va la vida", dijo). En igual sentido, en una conferencia realizada a mediados de mes, el presidente del INAC, Luis A. Fratti, anunció la visita en enero del presidente de Corea.

3) El tercer pilar es la competencia y la cooperación. Competencia que se da entre productores e industriales, y entre los distintos países, por los mercados. Competimos hasta definir el negocio, después se estabiliza la situación y es el momento de cooperar: "Tenemos un déficit de identidad, nos falta instalar una marca-país, lo que no es fácil, ya que puede interferir con las marcas empresariales o locales".

Consumidor uruguayo, primero en el mundo
El tema del mercado interno de la carne tuvo una gran importancia en el Congreso. Se le dedicó un panel, con comerciantes y técnicos, fundado en una presentación de la Cra. Valentina Herrera (INAC), que proporcionó los datos básicos. Veamos algunos puntos sintéticamente.
El consumo de carne en Uruguay aumenta sostenidamente, atado a la recuperación de los ingresos populares, luego de superada la crisis de los primeros años de la década (ver páginas 42 a 44).

La mayor parte del consumo es de carne vacuna, seguida de la de pollo, la de cerdo y, lejos, la ovina, que alcanzó un valor prohibitivo para el bolsillo popular.
Este año creció el consumo de carne vacuna, superando a Argentina y ubicando a nuestro país como el mayor consumidor del mundo por persona, y también creció el consumo de pollo y de cerdo, y bajó el de carne ovina.

Si se consideran todas las carnes, sumando el pescado y otras especies de menor volumen (p.e. el conejo, los animales de caza y otras carnes exóticas, que algún kilo adicional representan), el consumo anual ronda los 100 kilos por persona/año.
La expositora presentó un cuadro con los principales cortes que integran el set preferido del consumo (ver en esta página). Puede apreciarse la evolución de los últimos cinco años. Hoy aparece en los primeros puestos un corte de pulpa del trasero (nalga), de relativo alto valor, lo que sugiere un consumidor con mayor poder adquisitivo.

Desde un ángulo cuantitativo global, el mercado interno absorbe actualmente cerca de 210 mil toneladas anuales de carne con hueso equivalente, lo que lo confirma en su posición de principal destino individual. Para que se tenga una idea de la dimensión comparada: este año, el segundo lugar lo ocupará Rusia, con unas 120 mil toneladas.
En un volumen de 575 mil toneladas producidas el año pasado, el mercado interno representó casi un tercio del total; los restantes dos tercios corresponden a las exportaciones. Según los últimos datos presentados por el INAC a mediados de diciembre y proyectados a fin de año, en 2010 la exportación llegará a las 375 mil toneladas, un poco menos que el año previo, al igual que la producción industrial, mientras que el consumo subirá.

Otro dato que Herrera destacó fue la consolidación de la demanda de carne de cerdo fresca, en cortes, un producto que no se consumía en nuestro medio, y que adquiere creciente importancia como rubro alternativo y complementario a la carne vacuna. La producción industrial interna se dirigía fundamentalmente a la industria: en 2004, apenas 16% iba destinada al consumo fresco, para pasar a casi 60% en 2009. Ésta no es toda la oferta, porque la industria importa buena parte de la carne y la grasa requeridas para la elaboración de sus productos.
Vale suponer que el país está en condiciones de aumentar su producción de carne de cerdo sustantivamente, a partir de las interacciones de esta cadena con la ascendente agricultura, que provee de los insumos alimenticios para los animales a un costo cada vez más competitivo. La presencia de una demanda interna, que se ha ido afirmando en estos últimos años, le otorga a este rubro una base para su desarrollo.

Pero, sin duda, la gran novedad de los tiempos recientes es el fuerte crecimiento del consumo de carne de pollo, que avanzó desde los 12 kilos por persona/año en 2004 hasta un estimado por el INAC de 20 kilos para este año, en una tendencia ascendente que no ha finalizado ni mucho menos. Cabe señalar que OPYPA estima un volumen algo inferior, en el orden de 18,5 kilos, pero también subiendo respecto a los años previos. Nuestros vecinos regionales consumen más de 30 kilos anuales y nosotros vamos en esa dirección.

FONTE: EL PAÍS

Mercado fluido y con precios firmes

Un ganado de campo está en el entorno de 50% mientras que otros llegan a 55%
Por Martín Olaverry, especial para Observa
El mercado de haciendas en las últimas semanas mostró firmeza en los precios para todas las categorías, mientras que la demanda es fluida y el nivel de faena se ha mantenido.
La Asociación de Consignatarios de Ganado comentó en su reunión de este lunes que el mercado tiene “diferente posicionamiento en la demanda auque está fluido y al alza”.
El consignatario de ganado integrante de la firma Andrade Rodríguez Ltda., Miguel Berdier, dijo que todas las categorías están con firmeza mientra que los rendimientos son dispares. Un ganado de campo está en el entorno de 50% mientras que otros llegan a 55%. “Los ganados están de acuerdo a la época”, dijo.
En materia de precios, para novillos pesados la referencia ronda los US$ 3,20 mientras que para las vacas asciende a US$ 3,05.
“Los ganados no van a bajar, pienso que la firmeza se mantendrá por unos cuantos meses, quizás por todo el año”, opinó.

FONTE: OBSERVA

El ternero se comercializó a 8,05 $/kg en Liniers

Dicha categoría alcanzó un precio máximo de 9,14 $/kg versus 9,23 $/kg en la jornada previa. La vaca buena se negoció a 5,68 $/kg con picos de 7,00 $/kg. Se vendieron 6590 cabezas en la plaza porteña.

El ternero se comercializó a 8,05 $/kg en Liniers

En la jornada de hoy martes se comercializaron 6590 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra inferior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 12891 animales.
La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 2159 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 8,05 $/kg (8,69 $/kg ayer lunes) y un máximo de 9,14 $/kg (9,23 $/kg).
La vaca conserva buena (52 cabezas) registró un valor medio de 4,58 $/kg (4,50 $/kg), mientras que la vaca conserva inferior (22 cabezas) se negoció a 4,35 $/kg (ayer no hubo ventas de esta categoría).
En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (900 cabezas) registraron un precio promedio de 7,77 $/kg (8,40 $/kg) y un tope de 8,60 $/kg (8,70 $/kg). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (554 cabezas) recibieron un valor medio de 7,61 $/kg (7,43 $/kg) con un máximo de 8,30 $/kg (8,58 $/kg).
Por su parte, la vaca buena (1027 cabezas) recibió un precio promedio de 5,68 $/kg (5,60 $/kg) alcanzando un tope de 7,00 $/kg (6,30 $/kg).
R$ 1,00 (REAL) = $ 2,374(PESOS)

FONTE: INFOCAMPO

Entrevista com Caio Junqueira

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Países ricos terão que moderar consumo

Um consumo responsável é o desafio dos países ricos nos próximos anos.

Neste século, a produção agrícola no mundo deve levar em conta pelo menos três objetivos : a segurança alimentar, a proteção do meio ambiente e a escassez dos recuros naturais. Segundo um estudo publicado há poucos dias pelo Inra, o Instituto Francês de Pesquisa Agronômica, e pelo Cirad, Instituto de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento, os paises ricos deverão, até 2050, consumir com mais responsabilidade e moderar o consumo de alimentos como a carne bovina.

FONTE: rfI FRANCE

Pampa Burguer - Porto Alegre-RS

MUITO LEGAL !!
CARNE 100% CERTIFICADA ANGUS

Pampa Burger
Porto Alegre agora tem um legítimo fast food gauchesco. O Pampa Burger não tinha nem completado uma semana e eu e a Isa corremos até lá para provar os tais hamburgueres que prometem agradar gaúchos e gaúchas de todas as querências.


O ambiente remete à um galpão, com o pé direito alto e telhas à mostra. São dois espaçosos ambientes; um logo na entrada e outro na parte dos fundos, onde nos sentamos. O pedido pode ser feito na mesa, com os garçons, ou direto no caixa, sem entrevero.



Para agradar aos ouvidos dos "galo véio", música tradicionalista instrumental. E no telão, leilão de gado para quem quiser fazer seu lance.


A proposta do Pampa Burger é oferecer lanches feitos com carne 100% certificada Angus, a raça bovina mais completa para consumo. A Isa foi no Campereada, que leva 180 gramas de hamburguer, requeijão campeiro, queijo gorgonzola e rúcula. Ficou mais feliz que prenda de vestido novo. Para as chinocas, o hamburguer pode ser um pouco grande...























Eu mandei ver um La Plata, que me pareceu ser o mais atraente. São 180 gramas de carne, entre uma fatia de queijo provolone, tomate gaúcho, alface americana, maionese e o marcante molho chimichurri. O sabor é bem forte por conta deste molho que leva uma dezena de condimentos. A la pucha, tchê, fiquei mais faceiro do que gringo em fandango.























Para acompanhar nossos hamburgueres, pedimos uma porção pequena de aipim frito. Bem sequinhos e crocantes.


Além dos lanches fast food, o restaurante oferece pratos como entrecot, batata recheada e xixo. As carnes são todas assadas à lenha, aos olhos do freguês. Opções para gaúcho nenhum botar defeito.


O Pampa Burger se apresenta como mais uma opção para matar a fome da madrugada depois do bolicho, pois funciona diariamente até as 6h. Ou também pode ser uma opção de café da manhã para o bagual mais xucro.Como todo lugar recém aberto, o atendimento ainda precisa de alguns ajustes. O valor deste lanche gaudério foi de R$ 33,00, preço justo pelo tamanho e qualidade.


O Pampa Burger fica na Venâncio Aires, quase esquina com a José do Patrocínio, na Cidade Baixa, em Porto Alegre.

FONTE: TEMOFOME.BLOGSPOT.COM

Missão russa visita fazendas gaúchas

Uma missão russa está no RS para visitar fazendas, centrais de inseminação e a Embrapa. O grupo, que está interessado na genética Hereford, conta com a importadora Agroline, que quer adquirir 48 mil fêmeas.

FONTE: Correio do Povo

Sobe para R$ 140 mi perdas com a seca no RS

Com o recebimento do relatório de mais um município, já subiu para R$ 140 milhões os prejuízos causados pela seca na região de Bagé (RS). Os números foram informados ao secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, na última quinta-feira (13), onde Mainardi se reuniu com representantes de Pinheiro Machado, Piratini, Herval, Pedras Altas, Candiota, Hulha Negra, Bagé e Santana do Livramento.
Após visita a uma propriedade rural, em Hulha Negra, o Secretário da Agricultura participou do encontro que ocorreu no Teatro Municipal de Pinheiro Machado. A reunião, que também contou com a presença do major Oscar Moiano, subchefe da Defesa Civil do Estado, serviu para que os prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, técnicos, lideranças regionais e cooperativas apresentassem um relato da situação atual na região.
Uma das grandes preocupações são os efeitos que serão sentidos na pecuária de corte nos próximos três anos. Na região, as chuvas estão abaixo da média histórica dos últimos 40 anos desde o mês de agosto do ano passado. A estimativa é de que o déficit médio gire em torno de 33%. "Estamos na época do entoure e, devido a falta de alimentos, pelo menos 50% das fêmeas não estão entrando no cio", explicou o agrônomo Erone Londero, do escritório regional da Emater. O técnico aponta que somente em Bagé esta situação irá causar um prejuízo de aproximadamente 31 milhões de reais. "Na próxima primavera nascerão a metade dos terneiros esperados", justifica. Há, ainda, 15% de perda corporal no rebanho.
Na agricultura, a situação também é dramática. No milho, houve redução de 60% na área prevista. No que foi plantado, a expectativa é de que ocorram perdas superiores a 50%. As lavouras de soja e sorgo apresentam uma redução média de 30%, mas Londero estima que poderão ultrapassar a 50%.
Um dos resultados da reunião foi a proposta apresentada aos presentes por Luiz Fernando Mainardi. O titular da Agricultura sugeriu que o Fórum de Combate aos Efeitos da Estiagem e Manejo das Águas, que reúne representantes de Aceguá, Candiota, Hulha Negra, Pedras Altas e Pinheiro Machado, lidere uma discussão regional para elaborar projetos de médio e longo prazo para enfrentamento das estiagens e incremento da produção agropecuária.
"O Governo do Estado quer liderar um grande movimento que aponte as demandas, elabore os projetos e busque os financiamentos necessários para a elaboração de uma política de estado para esta questão", informou Mainardi. Ainda conforme ele, nos tempos atuais não é mais possível continuar executando apenas políticas de convivência com as estiagens. "Precisamos de programas estruturantes, que resolvam as situações que vivenciamos nas últimas décadas e que apontem para um incremento da produção de forma sustentável econômica e ambientalmente", disse o secretário.
Segundo levantamento apresentados pelos municípios, as perdas econômicas na região, até o momento, são as seguintes, segundo informações da assessoria de imprensa da Seapa.

Candiota - 10 milhões
Herval - 8 milhões
Pedras Altas - 15 milhões
Bagé - 33 milhões
Pinheiro Machado - 10 milhões
Hulha Negra - 9 milhões
Piratini - 15 milhões
Livramento - 40 milhões

FONTE: Safras & Mercado, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Após fundo do poço, pecuária de MT recupera rentabilidade

Depois de atingir o fundo do poço entre 2008 e 2009, o setor da pecuária em Mato Grosso, Estado com o maior rebanho do país, recuperou a rentabilidade a partir do segundo semestre do ano passado e faz projeções otimistas para 2011.
Há dois anos, a crise na produção gerou o fechamento de 17 unidades frigoríficas e calotes milionários.
O cenário positivo é descrito em um balanço da Associação dos Criadores de Mato Grosso. Segundo a entidade, a elevação nos preços pagos ao produtor coincidiu com a estabilidade nos custos médios de produção.
A arroba do boi gordo, que em 2009 teve pico de R$ 68,03 à vista, alcançou R$ 97,79 em novembro.
"Houve, no segundo semestre, uma recuperação. O produtor vinha operando no vermelho havia vários anos", afirmou José João Bernardes, presidente da associação.
O mercado interno, diz a entidade, ajudou o setor a enfrentar a crise. Também houve retomada nas exportações: 214 mil toneladas (20% a mais do que em 2009), tendo o Oriente Médio como principal destino (33%).
"Os números comprovam que foi o melhor dos últimos seis anos, tanto na recuperação do preço como nas exportações, o que vai refletir nos próximos anos de maneira positiva", disse Otávio Celidonio, superintendente do Instituto Mato-Grossense de Economia Agrícola.
Um dos mais afetados pela crise, o grupo Independência interrompeu abates e pediu recuperação judicial em março de 2009, com dívidas de mais de R$ 3 bilhões.
Na lista de credores estavam 494 pecuaristas de Mato Grosso, que tinham R$ 55,6 milhões a receber. Um acordo para pagamento em parcelas foi feito em novembro.

INDÚSTRIA
Os sinais de que a crise não foi superada vêm da indústria. Segundo a associação, das 40 unidades frigoríficas com o selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal) no Estado, 17 não funcionaram em 2010, um impacto de 30% sobre a capacidade local.
"O setor tirou lições dessa crise e evoluiu. Hoje 72% dos negócios são fechados à vista", disse Bernardes.

FRASE
"Os números comprovam que [2010] foi o melhor nos últimos seis anos. Isso vai refletir nos próximos anos de maneira positiva"

Fonte: Folha de São Paulo

Recuo no atacado com osso

Após o período de vendas melhores no final de ano, a demanda por carne diminui, principalmente por cortes de traseiro.
No mercado atacadista com osso, as vendas de traseiro seguem fracas. O traseiro avulso caiu 2,6%. A peça é negociada por R$7,60/kg, valor 8,4% menor que no início do ano.
Já a demanda por dianteiro é boa, mas não houve alteração no preço da peça. O preço do dianteiro avulso (R$4,70/kg) é 4,4% maior que no início do ano. É a única peça que registrou alta em 2011.
Houve reajuste na cotação da ponta de agulha, tanto para charque como para consumo, de 1,2%. Estão cotadas em R$4,40/kg e R$4,30/kg, respectivamente. Em relação ao início do ano, no entanto, os preços estão 6,4% e 8,5% menores para a ponta de agulha para charque e consumo, respectivamente.
O boi casado é negociado por R$6,07/kg, valor 4,4% menor que no início do ano.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Banco do Brasil faz novas exigências ambientais para liberar créditos aos produtores rurais

O Gerente de Divisão da Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil, Antônio Pontoglio, informou em evento realizado em Goiás que desde o dia 02 de janeiro de 2011, o Banco do Brasil está fazendo novas exigências quanto à outorga de uso d'água, averbação de reserva legal e licenciamento ambiental para operações de crédito rural.
a) - Licenciamento ambiental: O produtor terá que observar a legislação estadual ou, em caso de inexistência ou lacunas na legislação estadual, exigir o licenciamento ambiental ou dispensa formal do órgão competente para todos os projetos agropecuários propostos, inclusive para operações de Pronaf, de Pronamp e de custeio agropecuário;
b) Outorga de uso de água:
I.exigir em operações de investimento em atividades que se utilizam de recursos hídricos e de custeio irrigado em áreas de conflito de água.
II.exigir a partir de 02.01.2011, para custeio irrigado em áreas sem conflito de água, investimento e custeio para financiamento de atividades pecuárias de suinocultura e confinamento de bovinos,
bubalinos, caprinos e ovinos, a apresentação da outorga, da dispensa ou de protocolo de requerimento da outorga de uso de água;
c)Reserva Legal: a partir de 12.06.2011, exigir a averbação, ou adesão ao Programa Mais Ambiente - Programa do Governo Federal para Regularização Ambiental. A partir dessa data inicia-se vigência das penalidades e multas previstas para o produtor/proprietário que não
averbar a Reserva Legal.
As novas exigências decorrem, segundo informações da Superintendência do DF, da necessidade de resguardar o Banco do Brasil de corresponsabilização por eventuais danos ambientais ocasionados por empreendimentos financiados; contribuir na mitigação de riscos, principalmente, legal e de imagem; além de ratificar a postura de responsabilidade socioambiental do Banco do Brasil.

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EXPORTAÇÃO DE GADO EM PÉ

PARTIU NESTE FIM DE SEMANA PASSADO, MAIS UM NAVIO DESTINADO AO LÍBANO, COM APROXIMADAMENTE 4.000 ANIMAIS ENTRE 150kg E 250kg DE PESO VIVO, ORIUNDOS DE NOSSA REGIÃO DE PELOTAS.



FONTE: WWW.LUNDNEGOCIOS.COM.BR

Boi: Chuvas atrapalham oferta de animais terminados

Mercado do boi gordo com poucos negócios.
A oferta de animais para abate é pequena e em algumas praças ocorrem problemas de embarque devido às chuvas.
Por outro lado, o mercado de carne está fraco, o que diminui a necessidade de animais.
O preço referência em São Paulo é R$100,00/@, à vista, livre de imposto. As escalas são variadas, com alguns frigoríficos precisando de animais para quarta-feira. Outros fecharam a semana.
Em Pelotas-RS, a condição das pastagens não tem gerado boa oferta de animais para abate, o que provocou novo reajuste. Hoje os bois são negociados por R$3,30/kg, a prazo, livre de imposto, alta de 6,5% desde o início do ano.
No mercado atacadista, as vendas de traseiro seguem fracas. O preço do traseiro avulso caiu 2,6%. A peça é negociada por R$7,60/kg, valor 8,4% menor que no início do ano.
Já a demanda por dianteiros é boa, mas não houve alteração no preço da peça.
Houve reajuste na cotação da ponta de agulha, tanto para charque como para consumo, de 1,2%. Estão cotadas em R$4,40/kg e R$4,30/kg, respectivamente.

Clique aqui e veja a análise na íntegra.

Fonte: Scot Consultoria

Tru Test chega ao Brasil para conquistar América Latina


A partir deste 2011, o Brasil será referência para as ações comerciais e industriais da Tru Test, empresa neozelandeza líder mundial no mercado de sistemas de pesagem de animais e cercas elétricas. A Tru Test acaba de adquirir o controle acionário de sua distribuidora no Brasil – a Farm Tech, com sede em Porto Alegre, RS.

“Em três anos pretendemos dobrar o faturamento”, prospecta o executivo Marcelo Cirne Lima, que continuará dirigindo a empresa ao lado de Luis Alberto Müller. “O Brasil será o centro da ação da Tru Test para a América Latina, podendo incluir aqui a produção industrial de suas principais linhas de produtos”, pontua Marcelo.

Cirne Lima e Müller fundaram a Farm Tech há 16 anos em Porto Alegre, RS, iniciando a comercialização da marca Tru Test no Brasil. Há 11 anos, a Tru Test tornou-se sócia da Farm Tech. Em sua carteira de produtos, além das balanças Tru Test, a empresa comercializa cercas elétricas para agropecuária e segurança perimetral.

Para aumentar o volume de vendas, a médio prazo a Tru Test deverá ampliar sua rede de revendas, estendendo-se a lojas de cooperativas e agropecuárias em todo o País.

O Grupo Tru Test, proprietário das marcas Speedrite, Stafix, Pel, Patriot e Hayes, fatura mais de US$ 350 milhões ao ano e investe mais de US$ 9 milhões anuais em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos. Em nível mundial, quatro em cada cinco balanças usadas em pecuária são Tru Test. “É uma empresa totalmente tecnológica, que busca incorporar tecnologia de ponta à pecuária moderna, sem criar dor de cabeça ao produtor rural”, resume Marcelo Cirne Lima. Atualmente, a Tru Test é a maior exportadora de tecnologia da Nova Zelândia, país agropecuário conhecido pela eficiência em ovinocultura, bovinocultura de carne e leite, frutas, lã e vinho.

Atualmente, as balanças eletrônicas e cercas elétricas são importadas da Nova Zelândia e há expectativas para a produção industrial no Brasil, o que reduziria dramaticamente os preços destes produtos considerados “Premium" na América Latina, em função do Mercosul.

“Novas linhas em desenvolvimento devem tornar ainda mais simples o uso de eletrificadores e balanças de precisão da marca, tornando-as mais amigáveis e totalmente integradas ao sistema de informática existente na maioria das propriedades rurais da América Latina”, salienta Marcelo. “Há sempre a intenção de poder um dia comercializar estes produtos em um supermercado, ou em grandes redes de lojas. É levar, instalar e usar”, resume o dirigente.

As balanças Tru Test têm como base o uso de barras (células) de carga, com altíssimo grau de precisão, totalmente lacradas, de alta resistência e durabilidade, que permitem seu uso a campo e em condições extremas – calor, frio e chuva.

No segmento de segurança, salienta Marcelo Cirne Lima, o potencial para a América Latina também é enorme. A maioria dos produtores rurais sequer usa e outra grande parcela teve sérias dores de cabeça com produtos pouco eficientes e de qualidade duvidosa. “Temos aumentado nossas vendas ao ritmo de 20- a 30% anuais”, estima Marcelo. Segundo ele, os produtos Patriot e Speedrite estão sendo levados ao campo, via encontros técnicos, dias de campo e de treinamento envolvendo grupos de produtores vinculados a empresas e cooperativas nas diferentes regiões do país. "Nosso objetivo é desmistificar o uso da cerca, educando o produtor para o uso correto do equipamento. Desta forma, ele terá grandes lucros com o investimento, considerado imprescindível para a pecuária moderna e de alta produtividade”, diz.


FONTE: Tru Test.

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 17.01.2011

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

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