sábado, 19 de março de 2011

STF ratifica a inconstitucionalidade do Funrural

Em sessão realizada na quinta-feira (17), o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, rejeitou os embargos de declaração da União Federal no Recurso Extraordinário 363.852, em que o Frigorífico Mataboi S.A. questionava a constitucionalidade da cobrança do FUNRURAL, dirimindo a última dúvida que havia quanto ao direito dos produtores rurais pessoas físicas de suspenderem a cobrança dessa contribuição e de reivindicarem a devolução do que foi indevidamente cobrado nos últimos 5 anos.
Nos embargos, a União pretendia ver declarado que a Lei 10.256, de 2001, que alterou parte do art. 25 da Lei 8.212, de 1991, já na vigência da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, havia corrigido a inconstitucionalidade declarada pelo STF quando do julgamento do Recurso Extraordinário.
Na decisão desta última quinta-feira, o Ministro Relator Marco Aurélio Mello decidiu que a Lei 10.256 somente modificou o caput do artigo 25 da Lei 8.212, mantendo a alíquota e a base de cálculo, fixadas em seus incisos, com o que restou mantida a inconstitucionalidade.
Alguns juízes vinham decidindo que o FUNRURAL era inconstitucional apenas até a entrada da Lei 10.256, de 2001, limitando aí a sua devolução. Com a decisão do STF, esta questão fica superada, diz o advogado Ricardo Alfonsin, que representa muitos produtores nesta disputa e é Presidente do IEJUR – Instituto de Estudos Jurídicos da Atividade Rural, não havendo nenhuma dúvida mais quanto a inconstitucionalidade da cobrança do FUNRURAL.
Ricardo Alfonsin
Assessoria de Imprensa
ricardoalfonsin@alfonsin.com.br

sexta-feira, 18 de março de 2011

ENQUETE


PECUARISTAS DO RS: RESPONDAM AO LADO A NOSSA ENQUETE!!!

OBRIGADO.

ABA anuncia programação de leilões angus chancelados

A programação de leilões oficiais com a chancela da Associação Brasileira de Angus (ABA) para o primeiro semestre de 2011 reserva quatro importantes eventos, que prometem movimentar o mercado, com a venda de touros, matrizes, novilhas prenhes, embriões.

Os destaques ficam por conta do 4° Leilão Conexão Angus – Produtores e Cruzamentos, no dia 14 de abril, no Parque de Exposições da Sociedade Rural do Paraná (SRP), durante ExpoLondrina 2011. O leilão é promoção de Antonio Francisco Chaves Neto (Toninho) e venderá 20 touros Angus PO e 500 animais cruza Angus, a partir das 20h, no Recinto de Leilões Abdelkarim Janene.

O 32° Leilão de Elite Cabanha Santa Clara e Convidados, iniciativa de Edmundo Bárbara Ferreira, ofertará 40 touros Angus PO (Puro de Origem) e PC (Puro por Cruza) e mais de 600 novilhas Angus e de outras raças, no próximo dia 15 de abril, a partir das 14h, no Recinto de Leilões do Sindicato Rural de São Borja (RS), no Parque de Exposições Serafim Dornelles Vargas, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural.

O 1º Leilão Royal Angus, promoção da Reconquista Agropecuária, de José Paulo Cairoli (Alegrete/RS), e da Cabanha da Corticeira, de Luis Anselmo Cassol (São Borja/RS), acontecerá no dia 15 de abril, às 20h, durante a ExpoLondrina 2011. O remate oferece fêmeas Aberdeen Angus PO, prenhezes e sêmen do grande campeão da Expointeer 2010, Reconquista Naco. O evento contará com a venda de 25 lotes de fêmeas Angus elite e 15 lotes de fêmeas rústicas.

Em 27 de maio, às 21h, será realizado o IV Leilão Catanduva Red Concert, promoção de Fábio Gomes, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. Ao todo, 40 lotes de fêmeas elite/argola, com idade média entre 2 e 3 anos, serão ofertadas no remate, que recebe compradores das regiões Sul e Sudeste, além de investidores dos países vizinhos – Argentina e Uruguai. Algumas vacas doadoras importantes também participarão do leilão, como 533 Catanduva Latina.
As informações são da assessoria de imprensa da ABA.

Carnes aos EUA

A demora dos Estados Unidos em cumprir o acordo para facilitar a entrada da carne brasileira no mercado americano tornou-se um ponto de conflito com o governo brasileiro, nos preparativos para a visita do presidente Barack Obama ao País.

O acordo, parte dos entendimentos que encerraram uma disputa sobre os subsídios ilegais ao algodão americano, tem sido cumprido "de forma não inteiramente satisfatória", e é uma "questão aberta" com o governo Obama, confirmou o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota.

Ele disse que discutirá, durante a visita de Obama, as barreiras às exportações de mercadorias brasileiras. Condenado na Organização Mundial do Comércio (OMC) por subsídios ilegais ao algodão, os EUA prometeram, como compensação, retirar barreiras à carne exportada por 14 Estados brasileiros, mas demora a conceder os certificados necessários. "Esperamos que a certificação saia no momento oportuno", cobrou Patriota.

O acordo do algodão, em que o Brasil abriu mão de retaliações comerciais em troca de compensações, como maior abertura para exportação de carnes, foi citado pelo ministro como exemplo do "histórico de entendimentos e conciliação de interesses" dos dois países. Apesar disso, há grande insatisfação no governo brasileiro e nos Estados exportadores com a demora americana em analisar as condições da carne exportada e permitir a exportação.

Segundo apurou o Valor, durante as negociações paralelas à visita de Obama, os americanos ouvirão do governo brasileiro que é considerado inaceitável o adiamento da abertura do mercado dos EUA para a carne bovina nacional. Sob pressão das associações do setor, o governo adotará postura mais agressiva no caso.

"Essa deve ser uma prioridade do governo", avalia o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carne, (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. "Estamos muito interessados no tema." Nos bastidores, fala-se até em usar o direito de retaliação contra produtos dos EUA, para convencer os americanos. O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, defende uma "ação mais efetiva" para resolver a pendência. Os EUA, nos últimos dias, têm tentado retirar o assunto de pauta, alegando que as autoridades americanas de agricultura não compõem a comitiva de Obama.

A disputa ocorre porque o Departamento de Agricultura dos EUA adiou para 30 de junho o prazo para publicar a proposta de regulamento a ser usada no processo de reconhecimento do status de livre de febre aftosa com vacinação em 14 Estados do país. O subsecretário do Departamento de Agricultura, Edward Ávalos, já havia assinado compromisso formal, fixando janeiro como data-limite.

No fim de 2010, os EUA abriram o mercado às carnes de Santa Catarina, único Estado com status de livre sem vacinação. Mesmo assim, os EUA não habilitaram os frigoríficos que poderão exportar suínos e bovinos a partir do Estado.

Ao comentar a visita de Obama, Patriota evitou dar detalhes sobre os acordos a serem assinados, com o argumento de que as definições sobre cada compromisso bilateral dependem do resultado de "todo o pacote". É uma indicação de que ainda há divergências, mas o ministro confirmou que Brasil e EUA deverão assinar um acordo de cooperação econômico e comercial (Teca, na sigla em inglês), uma das prioridades dos empresários brasileiros e americanos.

A presença na comitiva do representante comercial dos EUA, Ron Kirk, é "indicação" de que o Teca deve ser assinado, disse Patriota. O acordo criará canais de negociação, consulta e informação mais ágeis entre os dois governos para resolver conflitos, como o que trava a solução do caso do algodão.

Patriota se mostrou otimista em relação aos resultados do encontro e minimizou mal estar entre os empresários brasileiros com declarações do vice-conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Michael Froman, que afirmou que Obama está em busca, no Brasil, de ampliar exportações e criar empregos nos EUA. "O foco dele é necessariamente comércio, finanças, economia, interações entre setores privados".

FONTE: Valor Econômico

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi Gordo: continua a pressão de alta em todas as praças do Brasil devido a menor oferta de animais terminados e a dificuldade de embarque por conta das chuvas. Baixo consumo não deixa o mercado pagar mais pela arroba do boi.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

quinta-feira, 17 de março de 2011

BOI GORDO – Lygia Pimentel

A história do boi gordo

A pecuária bovina chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes portugueses, ainda na primeira metade do século XVI.

Hoje, o país tem o maior rebanho bovino comercial do mundo, com aproximadamente 200 milhões de cabeças, distribuídas em 2 milhões de estabelecimentos rurais, que ocupam 180 milhões de hectares.

Ou seja, a pecuária é uma atividade de grande importância para o nosso país. Entretanto, não é exatamente essa a história que eu queria contar sobre o boi gordo, mas sim a história sobre esse mercado.

Contar essa história faz com que fique mais fácil enxergar o futuro, ou seja, a direção para a qual o mercado vai.

A série histórica mais longa que tenho de preços da arroba do boi gordo começa em 1945. Os dados são do Instituto de Economia Agrícola, o IEA, em continuação com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea, e outros coletados pela equipe agrícola da XP Agro.

Assim conseguimos a sequência mais longa possível de preços, como mostra o gráfico abaixo:
O gráfico nos ajuda a enxergar que os preços do boi movem-se em ciclos que duram alguns anos e trabalham em fases: alta, estabilidade e baixa.

No Brasil, essas fases também têm uma duração média dentro da qual trabalham. No país, os ciclos pecuários duram, historicamente, algo em torno de 6 a 9 anos, com 3 a 4 anos de baixa e 3 a 4 anos de alta, intermediados por uma fase de estabilidade, que pode ser de 1 a 3 anos.

Há ciclos que fogem dessa regra.

Tá, mas o que estabelece esse padrão? Simples. A psicologia do mercado atrelada à dinâmica do mercado do boi gordo.

Vou traduzir: em anos de preços em alta, o pecuarista tem margem para investir na produção, isto é, aplica novas tecnologias, compra mais terras, retém fêmeas, entre outras atitudes motivadas pela necessidade de aumentar a produção.

E esse aumento da produção, de fato, ocorre. Por isso, depois de alguns anos, a oferta gado e de carne aumenta, deixando o mercado saturado. Os preços, então, começam a cair e tem-se o fim da fase de alta e o início da fase de baixa.

É aí que o pecuarista reduz o uso de tecnologias, insumos e aquisição de novas áreas. O objetivo é diminuir os custos de produção, postergando investimentos. Quando não é mais possível realizar esses cortes, ele acaba refugiando-se na venda das matrizes para manter o caixa no azul.

Em um primeiro momento, esse abate de fêmeas dá ainda mais força ao movimento de baixa, já que a oferta de animais para abate também aumenta. Mas o efeito disso é sentido nos anos seguintes, quando os bezerros das fêmeas abatidas não são mais produzidos. Naturalmente a redução da oferta de bezerros acaba por pressionar também, negativamente, a oferta dos animais das eras seguintes, até faltar boi para abate.

A primeira indicação de que a produção de animais está reduzida aparece no preço do bezerro. As cotações começam a subir concomitantemente a um boi gordo em baixa/estabilidade.

Dentro de algum tempo, o valor da arroba do boi gordo começa a se recuperar pela redução da oferta, dando início a um novo ciclo pecuário.

Explicado o comportamento histórico do ciclo dos preços pecuários, vamos analisar o panorama atual do mercado dentro dessa lógica.

Bom, após um recuo das cotações ocorrido de 2002 ao início de 2006, época em que o produtor “reduziu a marcha”, a entressafra daquele ano deu início ao atual ciclo em que nos encontramos.

De junho de 2006 e fevereiro de 2007, o preço do boi gordo subiu fortemente em praticamente todo o país.

A virada do ciclo anterior começava a dar pistas em 2004 e 2005, através do aumento da participação das fêmeas nos abates, além da redução dos investimentos na pecuária.

Essa redução dos investimentos é refletida pela diminuição do PIB (produto interno bruto) do setor de insumos agropecuários. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, de 2002 a 2006 o abate de vacas cresceu 135% enquanto o abate de bois aumentou bem menos, “apenas” 25%.

Esse era um sinal de que os preços baixos realmente levavam o produtor abater suas fêmeas de maneira forçada naquele período.

No período da virada o preço do boi estava caindo devido à ocorrência da febre aftosa no Mato Grosso do Sul (2005) e aos efeitos da gripe aviária, cuja sobra de frango no mercado interno acabou por pressionar a cotação da carne bovina.

Mas o bezerro continuava com preços firmes. Queda de rentabilidade, que resulta em abate de fêmeas, que resulta em redução de bezerros, que resulta em redução de bois gordos prontos… a lógica do mercado prevaleceu.

No início de 2007 o mercado mostrou que se encontrava em uma nova fase. O boi atravessou o primeiro semestre (período de safra) com firmeza no mercado. Nessa época, embora não seja regra, geralmente os preços recuam.

Em 2008, o mercado prometia, mas a crise internacional veio e deu um “corte” na intensa alta que era anunciada para a entressafra. Os frutos da recessão também foram colhidos em 2009.

Enquanto isso, a retenção de fêmeas continuou. Observe o gráfico 2:
Hoje já podemos contar quatro anos de retenção de fêmeas (início em 2006). Os preços do boi gordo ainda não começaram a recuar. Na verdade, eles passam por uma fase de estabilidade.

O bezerro, em contrapartida, segue um pouquinho menos sustentado, o que fez melhorar a relação de troca nos últimos meses. Mesmo assim, a relação de troca ainda está em patamares considerados elevados.

Quando a cotação dos bezerros começar a recuar de maneira considerável, é o momento em que o pecuarista deve realmente se preocupar, caso não tenha feito ainda os preparativos para “aguentar” a fase de baixa do ciclo que está por vir.

Essa outra história que contei sobre o boi gordo serve para mostrar que os preços alcançaram um novo patamar, mas já observamos mais de quatro anos de alta.

Como os ciclos pecuários, historicamente, têm duração de 6 a 9 anos, sendo 3 a 4 anos de baixa e 3 a 4 anos de alta e alguns intermediários de estabilidade, a fase de alta do atual ciclo de preços pode estar muito próxima do fim.

Pode-se esperar preços firmes para 2011, mas a luz amarela já está acesa. Pode ser que essa fase de alta tenha sido alongada pela intervenção da crise de 2008, que abortou a forte alta esperada (e iniciada) no período, e pelo forte crescimento dos países emergentes, que trouxe aumento da demanda por alimentos, inclusive aqueles de melhor qualidade (carnes). Entre eles, inclui-se o Brasil.

E deve-se levar em consideração que com os juros baixos, e o aumento do poder de compra, o consumo de carne bovina cresceu além da média bem em cima de uma forte crise de oferta. A inflação acompanhou o aumento do consumo, ou seja, mesmo com preços estáveis, a rentabilidade do produtor pode ser “abocanhada” pela alta dos custos de produção.

Enfim, fatores como aumento da demanda e queda de investimentos podem mexer com a duração das fases do ciclo, mas isso não impede que ele continue a exercer sua força sobre o mercado mais cedo ou mais tarde. Esses são pensamentos de longo-prazo que nos ajudam com as preparações para aguentar os períodos ruins, criando “gordura” nos momentos favoráveis. E só assim, jogando contra o ciclo, é que torna-se possível tirar alguma vantagem do mercado.

FONTE: www.agroblog.com.br/ autor Lygia Pimentel

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos

Boi: mercado tem pouco elasticidade tanto para alta quanto para baixa. Preços devem se manter firmes até maio, quando a oferta de animais pode aumentar com o início do período de seca.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi gordo: oferta restrita de animais prontos para abate em pico de safra assegura preços firmes no Brasil inteiro. Os preços para reposição tendem a melhorar ao invernista.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

BOI/CEPEA: Preços de bezerro, arroba e carne seguem firmes

Os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne continuam firmes no mercado paulista, segundo levantamentos do Cepea. De modo geral, a oferta inferior à demanda continua sustentando os valores. Para a reposição, a movimentação nos últimos dias esteve mais lenta. Entre 9 e 16 de março, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) teve alta de 2,15%, fechando a R$ 737,16 nessa quarta-feira, 16. Quanto à arroba negociada no mercado paulista, as compras seguem em ritmo lento, visto que muitos frigoríficos alegam dificuldade para fechar as contas devido aos elevados preços do boi. Nessa quarta, o Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa fechou a R$ 105,75, aumento de 0,2% entre 9 e 16 de março. Em relação à carne negociada no atacado da Grande São Paulo, os preços também estão em alta, mesmo neste período de segunda quinzena, quando geralmente a demanda desaquece. A carcaça casada de boi (atacado da Grande SP) aumentou 3,2% no período, fechando em R$ 6,71/kg na quarta.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Exportador de carne bovina da Argentina tem novo prazo para embarque

Buenos Aires, 16 - Resolução do Ministério de Agricultura da Argentina, publicada ontem no Diário Oficial, determina que, "por motivos de força maior", os exportadores de carne bovina terão um prazo excedente de 45 dias para tentar embarcar 70% do volume previsto na Cota Hilton (cortes especiais, de maior valor agregado). Segundo o cronograma interno determinado pelo governo, o embarque de 70% do total de 30 mil toneladas teria de ser alcançado até o dia 1º de março. Os exportadores, no entanto, pediram um prazo extra ao governo.

Entre outros motivos, o setor argumenta que a oferta de carne bovina é baixa no momento, por causa de um conjunto de fatores: diminuição do rebanho bovino, estiagem registrada durante o período compreendido entre 1º de maio de 2009 e 30 de abril de 2010 e escassez de gado destinado à exportação. A empresa que não cumprir os prazos de entregas parciais está sujeita a ter de repassar a parcela não embarcada para outros exportadores.

A cota argentina de cortes nobres que entram no mercado europeu com alíquotas diferenciadas era de 28 mil toneladas anuais. A presidente Cristina Kirchner conseguiu negociar no ano passado uma ampliação para 30 mil toneladas por ano, a partir de 2011. O cronograma anual compreende o período entre 1º de julho e 30 de junho do ano subsequente.

A administração federal impõe um prazo interno para fazer com que a cota seja atingida. Mesmo assim, nos dois últimos ciclos a Argentina não conseguiu cumprir o acordo. Em 2009/10 as empresas deixaram de exportar 39,2% da cota (11 mil toneladas). No período anterior, os exportadores deixaram de embarcar 1,8 mil toneladas.

A estiagem e as disputas entre o governo Kirchner e o setor agropecuário prejudicaram a produção, o consumo e a exportação de carne bovina do país. Dados da Câmara da Indústria da Carne da Republica Argentina (Ciccra), com base em números oficiais, mostram que as exportações de carne bovina argentina caíram 52,7% em 2010 ante 2009, para 302.034 toneladas. A produção retrocedeu 20,7% no mesmo período, para 2,68 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno recuou 13,2%, ficando em 2,38 milhões de toneladas. O consumo per capita de carne bovina baixou de 68,4 quilos para 58,8 quilos.

Fonte: Agência Estado

quarta-feira, 16 de março de 2011

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi: tragédia no Japão não afeta diretamente as exportações brasileiras mas pode provocar uma mudança no cenário internacional. Os EUA diminuiriam as importações em função de uma possível sobra de carne em seu mercado interno.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

O mercado do boi gordo


Por: Fernando Rodrigues

Historicamente, o consumo de carne bovina é fraco no início do ano. O acúmulo de gastos realizados nas festividades, somado ao excesso de impostos e às contas a pagar mudam a rotina do consumidor. Alem disso as férias escolares tiram do mercado um dos consumidores mais assíduos.

A retomada do consumo ocorre de maneira gradativa após o período de Carnaval e da Quaresma, cujo impacto é menor a cada ano.

A expectativa de melhora significativa é frustrada ao compararmos o preço dos bens substitutivos, como a carne suína e a de frango, que registraram sucessivas quedas desde o fim de 2010. Uma possível recuperação para a carne bovina fica postergada até que este movimento cesse em meados de abril.

O clima neste caso pode influenciar a demanda, dificultando o trânsito de animais para o abate, e o consumo, limitando a vazão de vendas.


Os preços da carne bovina seguem estáveis, em função do baixo consumo e dosestoques reduzidos. A menor disponibilidade de gado no mercado dificulta ascompras pela indústria. Tanto a carne bovina quanto a @ do boi gordo seguemestáveis desde dez/10, refletindo a indecisão do mercado nesse início de 2011.
Os preços da carne bovina seguem estáveis, em função do baixo consumo e dos estoques reduzidos. A menor disponibilidade de gado no mercado dificulta as compras pela indústria. Tanto a carne bovina quanto a @ do boi gordo seguem estáveis desde dez/10, refletindo a indecisão do mercado nesse início de 2011.

Uma expectativa de queda, representada pelos agentes de mercado, é esperada para o mês de maio. O contrato deste mês na BM&F segue negociado abaixo de R$ 100,00/@ desde a última semana de fevereiro, como demonstrado no gráfico acima. Ou seja, espera-se uma queda de pelo menos 5,7% no preço da @ do boi gordo até o final de maio, em função do acúmulo da safra para este vencimento.

O grande questionamento deste ano fica por conta da quantidade de gado confinado a ser realizado. O aumento súbito do preço dos grãos, e os altos preços praticados no gado magro geram dúvidas em relação à rentabilidade do confinamento nos atuais preços praticados na BM&F para outubro de 2011.

Na próxima matéria, analisaremos a rentabilidade dos confinamentos e opções de hedge, utilizando o mercado futuro.

FONTE: www.nftalliance.com.br

URUGUAY - Plazarural: ayer vendieron 6.968 terneros a 2,666 US$/Kg.

También 2.102 vacas a US$ 1,547; hoy 11.397 novillos

"Fue una brillante primera jornada de este mega remate de Plazarural", analizó Daniel Montero Pérez. Analizó que la venta de terneros concretada ayer "dejó a todos anonadados por el volumen dispersado, por la calidad de la oferta y obviamente por los precios".

Según el martillero esto hizo que los prácticamente 7.000 terneros vendidos "hicieran un valor promedio histórico de 2,666 dólares por kilo".

El máximo valor fue US$ 3,05 pagados por 85 terneros de "Los Cercos" de Díaz Stirling Hnos., comercializado por Indarte y Cía. y comprados por estancia San Luis de Gonzalo Torres Negreira de Young.

Tras los terneros se subastaron las vacas de invernada que también tuvieron gran demanda. "Lo bueno es que se vendió todo y que prácticamente el 100% de los compradores fueron invernadores de diferentes puntos del país que, en forma inteligente, pujaron por la flor y nata de la producción de la primavera 2010", agregó Daniel Montero Pérez.
En el mismo sentido se expresó Joaquín Abelenda Roca para quien "nos sorprendió". Según el integrante de escritorio Walter Hugo Abelenda "en un mercado que venía trancado para los negocios en el campo, seguramente esperando este remate, haber ayer vendido tanto y tan bien fue fantástico".

Para Abelenda esto se justifica "sin dudas por el sistema de Plazarural que es fuera de serie, tanto que me animaría a decir que hasta se sorprendieron los vendedores y compradores que esperaban una baja en el mercado y fue todo lo contrario".

Los precios, en dólares fueron: 1.947 terneros de hasta 140 kilos: 3,05, 2,60 y 2,794; 6.968 terneros (el 96,8% de la oferta): 3,05, 2,29 y 2,666; 2.102 vacas de invernada (100%): 1,64, 1,45 y 1,547. En total ayer se vendieron 9.070 vacunos.

Hoy, desde las 10, se venderá toda la escalera de novillos, con una oferta de 11.397 cabezas.

FONTE: El País Digital

URUGUAY - Inac evalúa impacto de limitar exportación de ganado en pie

Visión. "Gobierno debe hacer lo mejor para el bien común"


PABLO ANTÚNEZ

El Instituto Nacional de Carnes (INAC) estudia cuánto ganaría Uruguay si los 200.000 terneros que se fueron en estos meses crecieran y se faenaran en el país. Además se busca medir el impacto de una cuotificación.

"Es bueno prender una luz amarilla", pero hay que aclarar que "la exportación de bovinos en pie no es causante, ni del precio de la carne, ni de la cantidad de obreros en el seguro de paro, pero puede serlo en el futuro", aseguró a El País Luis Alfredo Fratti, presidente del Instituto Nacional de Carnes (INAC).

El jerarca dijo que no es ni abierto, ni restrictivo, sino "pragmático" y aseguró que "los gobiernos tienen que hacer lo que sea mejor para el bien común. Estoy a favor de estudiar y encontrar una medida para que no sea un cielo abierto, que no venga cualquiera, manotee el ganado y se lo lleve del país".
Desde hace meses se está registrando una fuerte exportación de terneros a medio engordar con destino a Turquía y para los productores, esa salida de ganado ha sido la que mantiene altos los precios de la reposición, dinamizando el mercado. Ahora Rusia está haciendo fuertes compras de bovinos en pie en Brasil y hay quienes dicen que, en un futuro, también mirará a Uruguay para abastecerse de mercadería, por más que todavía no hay ninguna solicitud de exportación presentada ante el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca.

Desde la óptica de Fratti, un país serio y ganadero como Uruguay, "tiene que medir cuál es la cantidad de ganado que puede exportar, si está bien así o si debe realizar algún retoque impositivo".

El presidente del INAC recordó que a Uruguay para entrar con carne a cualquier país se le cobra un arancel. "¿Cuando vienen a buscar una mercadería que no tenemos mayor interés en exportarla, tendríamos que tener un trato igualitario o no?".

Fratti recordó que la mejor relación comercial surge cuando hay un Tratado de Libre Comercio entre los países, pero aun así, en el caso de México, la carne bovina uruguaya tiene que pagar un arancel de 7%. En Estados Unidos, adonde no hay tratado pero existe un cupo (20.000 toneladas de carne bovina), fuera de este hay que pagar 26% de arancel. Por eso, explicó, que en el marco del análisis que está haciendo el INAC, se busca detectar si el ganado en pie que se está exportando paga lo mismo que la carne.

TERNEROS. Para que Uruguay cuente con una oferta constante de haciendas gordas debe tener una mayor producción de terneros. Es como la rueda del carro, para conseguir mayor producción hacen falta buenos precios constantes e inversiones.

"El productor de terneros siempre fue castigado desde la época de Hernandarias hasta ahora. Cuando los momentos buenos le llegan al productor ya se terminaron", recordó Fratti.

El criador para invertir precisa certeza y según la visión del presidente del INAC "cuando se le dice: cuando hay mucho el ganado vale poco y cuando falta vale mucho, no se llega a ningún lado".

Y fue más crítico todavía. "No hay cadena cárnica y como los diferentes eslabones no combinan nada, no podemos aspirar que porque unos meses los precios del ternero son buenos, solo con eso se aumentará la producción". Para lograrlo, "tendrá que pasar un tiempo y que estos valores actuales se mantengan, lograr que el criador de terneros crea que perdurarán en el tiempo y así produzca más; y no estoy diciendo que son extremadamente altos".

Faena es casi normal
La oferta de ganado gordo en el mercado se incrementa y los precios siguen con tendencia a la baja, concretándose menos operaciones por los valores. "La mayoría de los frigoríficos están comenzando a faenar casi normal, entre 5 y 6 días a la semana", aseguró Adrián Pérez, directivo de la Federación de Obreros de la Industria Cárnica (Foica). Hoy el grupo Marfrig decide si en los próximos días retoma la faena en el Frigorífico Tacuarembó, ahora paralizado por licencia, pero no habría planes para Inaler. El novillo vale US$ 3,95 (valía US$ 4,08)y la vaca gorda US$ 3,64 (la carne).

FONTE: El País Digital

Confinamento custará 46% mais em 2011


Maurício Palma Nogueira
mauricio@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte

Segundo acompanhamento da Bigma Consultoria, os custos do confinamento de 2011 estão 46% mais altos quando comparados com a média de 2010. Observe o comportamento dos custos entre 2006 e 2011 na figura 1.

Os valores estão em base 100, considerando janeiro de 2006 como a base dos dados.

Figura 1.
Evolução dos custos de confinamento com janeiro de 2006 igual a 100
Fonte: Bigma Consultoria

A evolução dos custos, apontadas na figura 1, é calculada com base nos preços dos insumos e na participação dos mesmos no custo do confinamento.

Pela mesma metodologia, incluindo também a evolução dos preços do boi, conclui-se que 2010 foi o ano de melhor resultados dos últimos cinco anos.

O ano (2010) começou com perspectivas negativas em relação ao preço para outubro. A opção de hedge na BM&F/Bovespa até meados do ano não era atrativa, inibindo investimentos.

Grandes projetos, iniciados em anos anteriores, começaram a ruir; não apenas por maus resultados no confinamento em si, mas por diversos outros fatores que envolvem desde o planejamento do sistema de produção, até a gestão do fluxo de caixa.

E no início do passado, basicamente quando se iniciam ou se planeja os confinamentos, a alta dos animais de reposição era mais acentuada do que a alta do preço do boi. Observe a evolução dos preços na figura 2.

Figura 2.
Índice de preços do boi e do bezerro, considerando janeiro de 2009 como base 100
Fonte: Cepea / Elaboração Bigma Consultoria

O decorrer do ano, no entanto, acabou privilegiando aqueles que confinaram. Custos mais baixos, ausência de chuvas no período seco e uma valorização do preço do boi superior às mais otimistas das previsões para o ano, tornaram o confinamento de 2010 altamente rentável.

Aqueles que confinaram, e aplicaram corretamente as técnicas, acabaram por colher bons resultados. O ano foi bom, o que também pode ser confirmado na análise elaborada pela Bigma Consultoria e cujos resultados estão apresentados na figura 3.

Figura 3.
Margem relativa de lucro no confinamento, considerando 2005 como índice 100
Fonte: Bigma Consultoria

Pelo critério de evolução dos indicadores de custos e preços do boi, comparamos a evolução das margens anuais do confinamento. A margem de 2005 foi estabelecida como base 100.

Sendo assim, em 2010 as margens teriam sido 13,9% melhores do que em 2005, caso o confinamento fosse conduzido com a mesma tecnologia e o mesmo desempenho de ganhos.

Voltando à figura 2, observe que geralmente o grosso dos animais confinados é vendido entre outubro e novembro, o que evidencia que, na prática, os resultados em ganhos de margens foram ainda melhores do que ilustra a figura 3.

Para este ano, apesar dos preços elevados dos meses de safra trazendo boas perspectivas para o pecuarista, a alta nos custos de produção coloca os preços projetados para outubro e novembro, na BM&F, em situação similar à de 2010.

Nem em 2010, e nem agora em 2011, os preços dos contratos futuros remuneravam adequadamente os custos do confinamento.

Por outro lado, conforme comentado anteriormente, quem confinou no ano passado acabou colhendo resultados satisfatórios; talvez o melhor ano da história recente, para o confinador.

Para o decorrer deste ano, a tendência é de que a intenção de confinar aumente consideravelmente, o que já pode ser constatado em conversas com produtores.

Fonte: Bigma Consultoria

terça-feira, 15 de março de 2011

Mercado de reposição na região Sul

O mercado de reposição na região Sul está aquecido. A demanda excede a oferta. Com isso, os preços estão em alta.
Até o mês passado, os negócios estavam difíceis por falta de animais. Em março o mercado começou a rodar.
Ainda está difícil conseguir animais, pois, como as pastagens estão boas os produtores estão segurando os animais.
Em Santa Catarina, as fêmeas são mais valorizadas que no Paraná e no Rio Grande do Sul, uma vaca magra é até 11,5% mais cara.
O Paraná foi o estado da região Sul com menor variação de preços nas últimas semanas, com um aumento médio de 0,48%. Foi seguido pelo Rio Grande do Sul, com aumento de 1,75% e Santa Catarina, com 2,13%.

Fonte: Scot Consultoria

COTAÇÕES


Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 15/03/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 14/03/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,80R$ 6,73
KG VivoR$ 3,40R$ 3,37
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,54R$ 6,37
KG VivoR$ 3,11R$ 3,03
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

ENTREVISTA: Confira a entrevista com José Vicente Ferraz - Informa Economics FNP

Boi: chuvas intensas restringem ainda mais a oferta de animais e preços da arroba podem subir no curto prazo.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

SANTA CATARINA - Exportação de gado em pé

O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, e o diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária, Roni Barbosa, participam de reunião com o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Francisco Sérgio Ferreira Jardim, para tratar da exportação de terneiros de raças de corte de Santa Catarina para países do Mediterrâneo.
Santa Catarina vem conduzindo negociações com uma empresa italiana para a exportação de bovinos vivos aos países do Mediterrâneo. As tratativas estão sendo bem sucedidas. Os representantes catarinenses solicitarão ao Mapa especial atenção e encaminhamentos para a realização de um acordo sanitário com a Turquia de modo a viabilizar as exportações. Além disso, Barbieri solicitará que o Mapa informe oficialmente àquele país a privilegiada condição de livre de febre aftosa sem vacinação, no sentido de obter uma preferência para este estado.
A Secretaria da Agricultura e Desenvolvimento Rural de SC está implantando o Centro de Concentração de bovinos para exportação, numa área de 32,3 hectares, de propriedade desta Secretaria de Estado, nas proximidades do Porto Marítimo de Imbituba. Em maio deste ano, a empresa importadora italiana deverá adquirir aproximadamente quatro mil terneiros, com idade de 7 a 8 meses, e o embarque está previsto para junho próximo.
FONTE: Anna Bellani
Assessoria de Imprensa
imprensa@agricultura.sc.gov.br

ARGENTINA - Ravettino: "Con los actuales valores de la hacienda no se pueden mantener los acuerdos de precios"

Así lo indicó el titular del Consorcio ABC. "No solo no podemos mantener los valores, ya no podemos trabajar más", alertó.

El titular del Consorcio de Exportadores ABC, Mario Ravettino, alertó hoy que con los precios actuales de la hacienda la industria frigorífica no podrá continuar con los acuerdos vigentes que tiene con el Gobierno Nacional para mantener los valores de la carne.

En diálogo con Infocampo Radio (AM 950 - Radio Belgrano) el empresario indicó que "no solo se nos complica continuar con los acuerdos de precios, sino también y que es mucho peor, no podemos continuar con la actividad. No se puede trabajar con estos valores de comercialización", indicó.

En el mismo contexto, el dirigente sostuvo que la marcada escasez de hacienda, complica la situación de las empresas en cuanto al mantenimiento de las fuentes laborales.

"Nosotros estamos en pleno proceso de paritarias y vemos con mucha preocupación los requerimientos de los trabajadores. La situación es por demás de complicada y hubo y habrá problemas con este tema", indicó Ravettino.

"Creemos que el Estado debe otorgar una especie de paliativo a las empresas que trabajan en determinado margen de regularidad, que no tienen trabajadores en negro, que pagan las cargas sociales y que cumplen con los requisitos tanto sanitarios como de la Afip y la Anses", sostuvo.

En este sentido indicó que producto del aumento de los costos laborales y de la hacienda, se registró un importante aumento de la faena en condiciones irregulares.

"Hoy creemos que la faena por fuera de frigoríficos subió un 25%. En muchos mataderos o frigoríficos se realizan este tipo de operaciones creyendo que al no pagar determinados impuestos sobre los trabajadores se puede abaratar los costos de la carne", remarcó Ravettino.

Otro de los factores que provoca la poca disponibilidad de hacienda, es la baja en un 50% de la ocupación de la capacidad instalada.

"Este año esperamos faenar un total de 11 millones de cabezas. El año pasado con algunas plantas nuevas y con adaptaciones e inversiones, la capacidad instalada es para 20 millones, O sea, estaremos operando a un 50%, con todas las complicaciones que ello significa", finalizó Ravettino.
FONTE: INFOCAMPO

segunda-feira, 14 de março de 2011

Boi Gordo: Dificuldade em comprar animais é grande


A dificuldade em comprar boiadas é grande.

Alguns frigoríficos permaneceram fora das compras nesta manhã, aguardando posicionamento do mercado para voltarem às compras.

Em São Paulo, as escalas de abate atendem de 2 a 3 dias, em média.

Com a dificuldade de compra, a arroba do boi gordo sofreu reajuste e está cotada em R$103,50, à vista, livre de imposto.

Desde o início do ano o preço nesta praça não demonstrou enfraquecimento, tendo registrado alta 1,5%.

A demanda por fêmeas continua e a vaca gorda teve alta em Campo Grande-MS, Norte do Mato Grosso, Norte do Tocantins e em Paragominas-PA.

No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis e o consumo lento.

Fonte: Scot Consultoria

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO



REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 14.03.2011

BOI: R$ 6,70 a R$ 6,80
VACA: R$ 6,30 a R$ 6,40

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 14.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,30 A R$ 3,40
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 3,00

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO



EM 14.03.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,00 A R$ 3,20
TERNEIRAS R$ 2,70 A R$ 2,90
NOVILHOS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,70 A R$ 2,90
VACA DE INVERNAR R$ 2,30 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

ENTREVISTA: Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora - XP Investimentos

Boi: Semana se inicia com oferta de animais ainda bastante restrita e consumo tímido frente aos altos preços da carne. Porém, caso essa oferta comece a aparecer e procura se manter baixa, preços podem começar a recuar.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Analisando o lançamento da carne Seara Angus

Semana passada o Marfrig fez o lançamento da carne Seara Angus, sua linha de carnes especiais para churrasco. Estive presente no evento, na ótima churrascaria Fogo de Chão, que curiosamente tem mais unidades nos EUA do que no Brasil.

O lançamento dessa nova marca é interessante pois é um indicativo do crescimento do segmento de carnes especiais no Brasil. Com o aumento da renda, além do crescimento de todas as carnes, há um maior interesse por cortes e marcas especiais. Ainda há poucas empresas atuando fortemente nesse mercado e parece que temos muito espaço a ser explorado.

Foi interessante ouvir os principais executivos do Marfrig dedicados a carne bovina e ao mercado interno brasileiro falarem sobre esse mercado para uma série de parceiros comerciais. Os principais açougues e casas de carne de São Paulo estavam presentes no almoço de lançamento, além da imprensa.

Algumas informações interessantes que destaco entre o que foi falado:

Brasil hoje tem carne de qualidade, há alguns anos era muito difícil fornecer qualidade com constância e frequência.

Com a lançamento da marca Seara para carne bovina, vendas de carnes especiais do Marfrig cresceu 400%, frente a um volume bem pequeno (a carne Seara não é uma marca premium, mas se posiciona acima das carnes sem marca). A marca Seara Angus quer se posicionar como premium.

O Marfrig tem um programa de fomento para produtores de carne com genética Angus. Nesse projeto, o foco é ter qualidade baseada em suporte técnico ao produtor, controlando o processo de produção (e não apenas o produto final - carne). Já tem cerca de 60 mil matrizes sendo inseminadas anualmente e a meta é crescer ainda mais. Número similar ao programa de carne Taeq, do Grupo Pão de Açúcar, que se propõe a produzir uma carne macia, com pouca gordura e sabor mais suave.

O movimento de várias empresas, em diferentes elos da cadeia, de se dedicar mais a venda de carnes especiais e mais cara, é uma demonstração de que a demanda existe e é crescente. Uma "prova" antiga é a picanha ser o corte que mais se vende, apesar de ser o mais caro (ou um dos mais). O mercado no Brasil é mais comprador de traseiro (mais caro) do que de dianteiro (mais barato) há anos. Mais uma demonstração que o consumidor está buscando algo além do preço. Pode ser: sabor, maciez, facilidade e até status.

Não existe carne de segunda em carcaça de primeira. Há tempos se fala nisso, mas dessa vez parece que estão realmente apostando nisso, pois lançaram uma série de cortes de dianteiro.

Outro ponto interessante desse lançamento do Marfrig é a venda de cortes especiais não tradicionais, incluindo formas diferentes de se vender a costela (similar ao que é feito nas melhores churrascarias), cortes para grelhar com músculos do dianteiro (que é uma tendência nos EUA), e até formas não usuais de venda de cortes tradicionais. Um que me chamou a atenção foi o filé mignom com osso, imagino que deva ter um sabor mais acentuado pela presença do osso, com a inigualável maciez do filé.

O Marfrig está planejando oferecer suporte de marketing para vender cortes especiais de dianteiro. As opções são muitas (vamos pedir as fotos e descrição de todos os cortes ao Marfrig, para apresentar aqui no BeefPoint). Esse suporte será feito de diversas formas: a principal é informação, incluindo receitas, treinamentos e ações no ponto de venda. Prometeram uma cartilha completa de como preparar cada um dos cortes. Isso é comum em outros países: a promoção de carnes está ligada a ensinar o consumidor a usar bem o produto. Informação de preparo e melhores maneiras de se usar cada corte reduzem o risco de se preparar um prato ruim, e aumenta a satisfação de quem consome. Precisamos lembrar que o cliente paga por um pedaço de carne, mas está comprando uma refeição. Se a informação facilita que esse pedaço de carne se transforme numa ótima refeição, o valor do corte aumenta.

Uma das dúvidas que levantei em relação as marcas do Marfrig é como ficará o posicionamento de cada uma. A explicação deles é que a Seara será a marca grill, especializada em churrasco e a marca Bassi será mais voltada para alta gastronomia. Os preços da Bassi e Seara Angus serão similares. Eu ainda fiquei na dúvida, e perguntei (em breve entrevista em vídeo): Se eu quiser fazer um churrasco caprichado para uns amigos, devo comprar a picanha Seara Angus ou a Bassi? Conseguir diferenciar e posicionar para que uma não concorra com a outra será um dos desafios, que parece ainda não resolvido.

Um ponto interessante, e muito pouco falado na pecuária é qual o rendimento de desossa de carcaças especiais? Isso é interessante, pois falamos muito de rendimento de carcaça (percentual do peso vivo que é carcaça), mas quase não se fala (nem se mede) qual o percentual da carcaça que é carne. O valor real da carcaça é a quantidade de carne ali presente. Imagino que animais com conformação frigorífica, o que poderia ser medido, avaliado e selecionado com ultrassom, por exemplo, produzam mais carne, pelo mesmo peso vivo ou pelo mesmo peso de carcaça. Talvez esteja aí uma outra explicação do porque vale a pena pagar mais por animais de qualidade, com melhor conformação frigorífica. Uma conta que frigoríficos e produtores parecem ainda não estar fazendo.

Em tempo, JBS e Minerva também deveriam lançar marcas de carne especiais. Nos EUA, a Swift (JBS) tem uma grande experiência com venda de carnes com marca e certificação Angus. Faz todo sentido trazer esse conhecimento para o Brasil, que está demandando mais e mais carne de qualidade.

Acredito que essa concorrência vai se acirrar no futuro. Bom para produtores e bom para consumidores.

FONTE: BEEFPOINT

Entrevista com gerente de marketing do Marfrig sobre Angus Seara



FONTE: BEEFPOINT

Panorama da reposição

Mercado de reposição praticamente estável na semana passada. Poucos negócios ocorreram em virtude do feriado.

No Mato Grosso do Sul e Goiás, o boi magro de 12@ está cotado, em média, em R$1,2 mil. Já em São Paulo, a categoria está cotada em R$1,25 mil.

Para o bezerro desmamado de 5,5@, os preços de São Paulo e do Mato Grosso do Sul se alinharam, em R$720,00 por cabeça.

De maneira geral, a reposição vem apresentando comportamento de preço semelhante ao do boi gordo, o que resulta em pouca alteração nas relações de troca nas últimas semanas.

Por fim, a expectativa é de mercado firme para a reposição no curto prazo, puxado pela boa demanda em função dos bons preços para o boi gordo.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

E daqui para a frente?

A safra de bois de 2011 está aí e os preços relutam em cair. Na verdade, não caíram e nem subiram, mas permaneceram praticamente estáveis desde o início de dezembro, reflexo da oferta de animais ainda baixa frente o consumo retraído pelos altos preços alcançados na gôndola do supermercado.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, a CNA, em conjunto com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, o Cepea, os custos operacionais totais (COT) com a pecuária de corte subiram 20,9% em 2010.

O índice é baseado em levantamento que conta com 10 estados produtores e inclui gastos com reposição, recuperação do patrimônio depreciado e rebanho. Esta foi considerada a segunda maior alta dos últimos sete anos, atrás apenas daquela ocorrida em 2008, que foi de 34%. Mais uma vez, os números apontam para uma retomada da alta interrompida pela crise mundial, em 2008.

O boi gordo, em contrapartida, reagiu acima disso: alta de 36% no período compreendido entre janeiro e dezembro de 2010. Isso mostra que aqueles que conseguiram entregar a produção na entressafra obtiveram uma boa margem no ano passado.

Os custos de produção, entretanto, não pararam de subir em 2011. Pelo contrário! Enquanto o boi gordo reagiu 2% de janeiro até hoje, o boi magro subiu 9% no mesmo período, o que deixa a relação de troca novamente pior ao invernista. O milho teve alta de 9,33%.

Na verdade, a conta ainda fecha, mas fica a dúvida sobre a rentabilidade para os próximos anos, principalmente quando há uma fase de baixa do ciclo atual que está sendo anunciada pela retenção de matrizes, que já ocorre há quatro anos, e pela atual estabilidade das cotações.

Apenas para lembrar: os custos não param de subir somente porque o boi gordo chegou à sua fase de baixa. Então é bom se preparar.

Fato é que o gargalo de oferta ao qual chegamos é reflexo de investimentos que ocorrem em ritmo menor se comparados ao consumo e ao crescimento populacional. Há, por exemplo, bom volume de crédito destinado à ponta do abate, mas não ao fomento da produção agrícola. Não na mesma medida.

Um sinal disso é que recebo de alguns leitores pedidos para considerar nas análises as condições de mercado para a produção sem qualquer tipo aplicação de tecnologia. E pensando no mercado pecuário brasileiro, esse pedido é completamente cabível.

Simultaneamente, o aumento do consumo interno, impulsionado pelo maior poder de compra, e a demanda internacional em ascensão, resultado da recuperação de países desenvolvidos e do crescimento dos emergentes, faz crescer a necessidade por um produto que hoje, está escasso.

E é aí que o mercado fala mais alto. Olhando para o cenário macro econômico, a expectativa é que a demanda continue crescendo. E para acompanhar, a produção também deverá se mexer. E é o que o mercado espera para o boi brasileiro nos próximos anos: que a produção aumente após a retenção de fêmeas.

Quero dizer que não podemos nos esquecer do ciclo pecuário, como comentado anteriormente. Por enquanto temos vivido um cenário de pouca oferta e consumo interno dando suporte ao aumento dos preços. Entretanto, não é fácil acreditar em novas altas a partir de agora. Não que seja impossível, mas o consumidor está tímido com os atuais preços praticados pela carne bovina. A partir do momento que os bezerros das vacas retidas começarem a dar as caras, me parece que será um pouco mais difícil segurar o filé mignon na casa dos R$30,00/kg.

E esse texto chove-e-não-molha quer dizer o quê?

Que apesar de um cenário macro econômico favorável para o longo-prazo, a inflação e os custos podem comer boa parte do novo patamar de preços que a pecuária alcançou, sem falar que altas não duram para sempre e quando a oferta aumentar, a coisa vai se complicar ainda mais. Por isso é bom estar preparado para colocar o pensamento estratégico em ação e pensar nos próximos anos. Pensamento esse que deve ir além de uma boa rentabilidade para 2011.

A conferir.

FONTE: www.agroblog.com.br /autor Lygia Pimentel

Justiça suspende cobrança do Funrural

Uma nova sentença da Justiça Federal derrubou o principal argumento da Fazenda Nacional para a manutenção da contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural)

O juiz Paulo Ricardo de Souza Cruz, substituto da 5ª Vara Federal do Distrito Federal, entendeu que as leis nº 10.256, de 2001, e nº 11.718, de 2008, não teriam revalidado a cobrança. O fato gerador e a base de cálculo do tributo continuaram com a redação dada pela Lei nº 8.540, de 1992, declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Em fevereiro de 2010, os ministros consideraram inconstitucional o artigo 1º da Lei nº 8.540, - alterada pela Lei nº 9.528, de 1997 -, que determina o recolhimento de 2,1% sobre a receita bruta da comercialização de produtos agropecuários. As leis são anteriores à Emenda Constitucional nº 20, de 1998, que permitiu a cobrança de contribuições sociais sobre a receita bruta dos contribuintes. A partir de 2001, o Funrural passou a ser disciplinado pela Lei nº 10.256 - alterada pela Lei nº 11.718 -, não julgada pelos ministros e que, de acordo com a Fazenda Nacional, teria mantido a cobrança.

Os contribuintes defendem, no entanto, que a decisão do Supremo decretou o fim da contribuição. Desde então, produtores rurais e empresas que adquirem a produção agrícola - principalmente os frigoríficos - iniciaram uma corrida à Justiça e uma disputa pelos bilhões de reais que foram recolhidos indevidamente. Muitos juízes federais têm proferido decisões favoráveis aos contribuintes. Poucos, porém, analisaram as leis editadas após a publicação da Emenda Constitucional nº 20, de acordo com a advogada Graciele Mocellin, do escritório Mocellin e Vogt Sociedade de Advogados, que defende o produtor mato-grossense. "Nesse caso, o juiz reconheceu que o Funrural continua inconstitucional", afirma.

Na decisão, o magistrado concluiu que "a Lei nº 10.256/2001 não foi suficiente para instituir de forma válida a contribuição contestada. E o mesmo vale quanto à Lei nº 11.718/2008, pois a mesma não fez qualquer alteração no artigo 25 da Lei nº 8.212/91 (que é onde estaria estabelecida a tributação propriamente dita)". Além de isentar o autor do tributo, o juiz condenou a Fazenda Nacional a restituir os valores indevidamente pagos nos últimos dez anos, a contar da data do ajuizamento da ação - 12 de abril de 2010.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGÓCIO