sábado, 11 de junho de 2011

URUGUAY - La mitad de los productores se resiste a vender a los precios actuales de la industria

José Aicardi de MEGAAGRO

De cuatro camiones ofrecidos, la mitad se resiste a vender a los precios que pasa la industria, indicó el operador José Aicardi, de la firma MEGAAGRO, al referirse a la reacción de los productores cuando se le pasan los valores que está ofreciendo la industria. Situó los valores al final de la semana entre US$ 3,85 y 3,90 para los buenos novillos, aunque hay plantas que insisten en cotizar a 3,80 en segunda balanza. La baja en esta categoría fue muy fuerte y ello genera esa reacción del invernador, que prefiere seguir metiéndole más kilos a su ganado. Aicardi consideró que luego de continuas bajas muy abruptas del precio del novillo esa tendencia deberá atenuarse. “No queda más para bajar”, consideró.

Menos fuerte fue el impacto en el precio de las vacas que cotizan entre US$ 3,70 y 3,75, aunque también se pasan valores de hasta 3,60 y ello podría determinar que se faenaran más vacas, aunque no hay una oferta abultada.

Los embarques se mantienen más allá de una semana, en general se marcan fechas a 10/12 días de la concreción de las compras.
FONTE: Rafael Tardáguila

URUGUAY - Un abrupto inicio de la pos zafra

Culminada la operativa para el Hilton 2010/11, la industria frigorífica frenó en seco el ritmo de actividad y la faena a partir de la semana pasada —culminada el 4 de junio— se derrumbó en algo más de 20%, unas 9 mil menos que el ritmo en el que venía operando las tres semanas anteriores, del orden de las 42-43 mil cabezas.

Los frigoríficos aducen que con el novillo cotizando por encima de los US$ 4 perdían cerca de US$ 100 por animal faenado. Con una carcasa de 230 kilos, implicaría un “rojo” de US$ 0,43 por kilo carcasa. La reducción de la actividad, por lo tanto, responde a esta lógica. “Cuanto más trabajás, más perdés”, comentó a Negocios Ganaderos un industrial frigorífico.

Sin embargo, los industriales aseguran que los números están en un rojo intenso. Plantas cerradas, envío de personal al seguro de paro, reducción del ritmo de actividad de faena, son todas consecuencias de este mal momento por el que atraviesa el sector. Para empeorar algo más la situación, el presidente auguró que “algún frigorífico va a caer”, quizás para poder luego, de concretarse esa eventualidad, hacer la del comentarista deportivo y afirmar, con orgullo: “lo dijimos”.Las condiciones del mercado internacional parecen estar empezando a mejorar, aunque todavía de forma muy paulatina. El enfriado en Europa logra cotizaciones por encima de las que se alcanzaban un par de semanas atrás, en tanto que en Rusia parece haberse encontrado un piso.

La forma lógica de reducir la presión alcista sobre los precios es atenuar la demanda, y eso es lo que hicieron los frigoríficos en estas dos últimas semanas. Se asegura que hay elevados volúmenes de carne en las cámaras a la espera de mejoras en las condiciones del mercado internacional.

Las expectativas, por lo tanto, son que la faena siga baja por varias semanas y que si eventualmente los fríos elevan en algo la oferta, la industria optará por estirar las entradas a planta y mantener la presión a la baja sobre los precios. Si la pérdida es de US$ 0,43 por kilo, el precio para los industriales debería ubicarse entre US$ 3,55 y US$ 3,60 para los novillos. Sin embargo, en las actuales condiciones de baja oferta de hacienda —condición que no cambiará por 2011 y 2012— no parece probable que los frigoríficos logren este objetivo.

Indicadores ganaderos

Referencia

Semana anterior

Año anterior

Variación anual

Reposición

Terneros hasta 140 kg

2,66

2,66

1,70

56%

Terneros generales hasta 200 kg

2,55

2,55

1,65

55%

Terneros Holando

1,50

1,50

1,05

43%

Terneras hasta 200 kg

2,05

2,05

1,26

63%

Novillos 1-2 años - 201 a 260 kg

2,12

2,12

1,42

49%

Novillos 2-3 años 261 a 360 kg

1,93

1,93

1,35

43%

Novillos más 3 años - más de 360 kg

1,97

1,95

1,30

52%

Vaquillonas 1-2 años 201 a 260 kg

1,90

1,95

1,18

61%

Vaquillonas más 2 años más de 260 kg

1,85

1,85

1,16

59%

Vientres preñados

750

750

400

88%

Vientres entorados

600

600

380

58%

Vacas de invernada

1,65

1,65

1,01

63%

Piezas de cría

380

380

260

46%

Referencias ganado gordo

Novillo especial (US$/k 2ª bal.)

3,95

4,00

2,67

48%

Vaca pesada (US$/k 2ª bal.)

3,70

3,70

2,42

53%

Ovinos

Ovejas de cría

90

90

62

45%

Borregos/as dl

95

95

60

58%

Capones

100

100

68

47%

Corderos/as

85

85

65

31%

Corderos para invernar

50

55

40

25%

Referencias ovinos gordos

Cordero pesado (US$/k 2ª)

5,61

5,58

3,90

44%

Capón (US$/k 2ª bal.)

5,47

5,45

3,55

54%

Oveja (US$/k 2ª bal.)

5,32

5,34

3,50

52%

Fuente: TARDÁGUILA AGROMERCADOS
Negocios Ganaderos. Precios en US$/kg o US$/cabeza

FONTE: Rafael Tardáguila

Preços das carnes fecham mais uma semana sem reação

Ofertas continuam altas e demanda segue estagnada
A intensificação do frio ainda e o pagamento dos salários de junho não recuperaram os preços das carnes como era esperado pelos produtores. A semana fecha com baixa nos valores de bovinos e manutenção das cotações de frangos e suínos, de acordo com dados do Centro de Estudos e Pesquisas Aplicadas (Cepea).

A arroba do boi registrou queda de 0,47% no acumulado do mês. A cotação está avaliada em R$ 98,21. Para o analista Alex Lopes da Silva, da Scot Consultoria, o recuo é reflexo das vendas de animais retidos durante a safra. “Ainda tem produtor colocando produto no mercado antes do início da entressafra, o que aumenta a oferta."

A demora na reação dos bovinos continua impactando os preços dos frangos. As cotações dos tipos resfriado e congelado não tiveram alteração na semana – permaneceram R$ 2,32/kg e R$ 2,44/kg respectivamente. Segundo o Cepea, outro complicador é o aumento dos custos de insumos (milho e farelo de soja) registrado no início do mês.

Mas o suinocultor enfrenta a pior situação. A cotação do quilo do animal vivo estacionou em R$ 2,02 – quase R$ 0,70 abaixo do valor considerado ideal pelos produtores. O aumento de custos também atrapalha. O milho teve aumento de 15% nos cinco primeiros meses de 2011 em comparação com o mesmo período do ano passado. “O consumo está lento. A suspensão das compras de carne de três estados por parte da Rússia aumenta ainda mais a disponibilidade interna”, afirma Silva.

FONTE: EPTV

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mercado da carne no mundo foi destaque no Congresso Internacional


As imposições do mercado internacional foram debatidas no primeiro dia do Congresso Internacional da Carne

O assunto predominante do Congresso Internacional da Carne, que acontece em Campo Grande (MS) de 07 a 09 de junho, foi o mercado da carne que o Brasil conquistou nos últimos anos e as consequências de representar 33% de toda carne exportada no mundo. “Nós estamos incomodamos”, resumiu o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat - Luciano Vacari. Hoje o Brasil é o primeiro exportador e o segundo produtor de carne do planeta.

Um claro sinal de que o crescimento incomoda o mercado externo é o tom de ameaça que a Rússia adotou nos últimos dias de embargo a 85 estabelecimentos alegando razões sanitárias, sem aviso prévio ao governo brasileiro. “O governo tem que tomar posições firmes para evitar que isso aconteça e todos os esforços são necessários”, pontuou o presidente da Acrimat, José João Bernardes. Para a Acrimat, o governo precisa interferir de forma incisiva nessa questão para que a imagem de produção de carne no Brasil não sofre prejuízo.

Segundo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, “até o final deste mês de junho a situação deverá ser resolvida”. Ele ressaltou que “uma missão deve ir à Rússia nos próximos dias, com documentos de análises de laboratórios para atender as exigências fitossanitárias do governo russo”.

Participam do Congresso Internacional da Carne a diretoria da Acrimat, os representantes da associação de oito regiões de Mato Grosso e lideranças do setor produtivo. “Assuntos relevantes estão sendo discutidos aqui no evento e os rumos do setor para os próximos anos são pontuados por especialistas do mundo inteiro e essas informações são estratégicas para o nosso negocio”, disse o presidente da Acrimat. O evento promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) em conjunto com o International Meat Secretariat (IMS), conta com a participação de 19 estados e 11 países.

FONTE: assessoria de imprensa da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat.

Campanhas publicitárias desmistificam idéia de que comer carne faz mal

Os benefícios da carne vermelha na alimentação humana devem ser fortemente ressaltados, da mesma forma que os equívocos de que a carne provoca doenças devem ser desmistificados através de campanhas publicitárias. O tema foi defendido por especialistas, na manhã desta quinta-feira (09), no Congresso Internacional da Carne 2011. “Muita gente acredita que a carne é feita na bandeja de supermercado, assim como o leite na caixinha. É preciso desmistificar essa imagem que o consumidor urbano tem da carne”, defendeu o diretor do Instituto de Estudos Econômicos, da Sociedade Rural Argentina, Juan José Grigera Naón.

Com o tema “Construindo confiança na agropecuária de hoje”, o especialista dos Estados Unidos, Philip Bradshaw, falou sobre os mitos e campanhas publicitárias relacionados ao consumo do carne. “Tem grupos que relacionam a carne a doenças como obesidade e morte precoce. Mas não são eles que produzem alimento. São campanhas inverídicas, contra o consumo de carne. Por causa dessas propagandas, o consumo nos EUA diminuiu. Precisamos derrubar esses mitos e inverdades”, enfatizou Bradshaw. Para ele, os consumidores precisam ouvir o outro lado da história e conhecer melhor os processos de produção da carne. “As pessoas precisam saber que carne é segura e não causa problema nenhum”, ressaltou.

O especialista que veio falar da experiência australiana no marketing da carne, John Cox, também compartilha da mesma opinião de que a publicidade deve ser usada em benefício da promoção da carne. “Precisamos entender melhor os hábitos dos consumidores e fazer campanhas sobre a importância nutricional da carne na alimentação humana”, citou. Segundo ele, a nutrição deve ser o principal foco do marketing da carne.

No período da manhã, no painel sobre marketing e organização setorial foram apresentadas ainda as palestras “Colômbia: País de Oportunidades”, com José Félix Lafaurie Rivera e a palestra “Marketing da carne brasileira: perspectivas e desafios”, do representante da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio.

Congresso da Carne 2012

O Congresso desse ano ainda nem terminou, mas os franceses já estão adiantados na organização do evento para o próximo ano, que acontecerá em Paris no dia 4 de junho. “Como seria o mundo sem carne¿” Essa será uma das principais abordagens que será apresentada no evento do ano que vem, de acordo com o chefe da Organização do Congresso Mundial da Carne 2012, Jean Louis Bignon. Segundo ele, o evento espera a participação de mil pessoas de todo o mundo. O Congresso irá abordar ainda temas como tecnologia, políticas internacionais, bem estar animal, demanda de carne no mundo, dieta saudável, entre outros.

O Congresso Internacional da Carne é uma realização do International Meat Secretariat (IMS/Opic) em conjunto com a Famasul. O evento tem o apoio do Ministério da Agriculturra, Pecuária e Abastecimento, da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural – FUNAR e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS – Senar/MS, do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da CNA, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Convention Visitors Bureau, e é patrocinado por John Deere, Marfrig, Seara, AllFlex, JBS, Safe Trace, Valefert, Serrana Nutrição Animal, Fecomércio, Sindan, Sebrae, Fiems e Banco do Brasil.
FONTE: Sato Comunicação

Os desafios para mudar a imagem do setor de carne


Como mostrar que a proteína vermelha é produzida com sustentabilidade, responsabilidade social e ambiental foi o ponto alto das discussões no Congresso Internacional da Carne

É indiscutível a importância da carne vermelha no mundo para a saúde do homem e para a econômica, mas é indiscutível também que a sociedade aponta o dedo para o produtor como responsável pela destruição ambiental. Uma responsabilidade computada apenas ao setor produtivo, sem mesurar o seu trabalho em produzir alimento para o mundo e preserva o meio ambiente através de reservas que chegam a 80% de sua propriedade, como a lei determina no bioma amazônico por exemplo. “O problema da Amazônia não é problema da pecuária, mas da ausência do estado”, apontou o representante da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio.

A Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat – representante da pecuária mato-grossense, responsável pelo maior rebanho do Brasil com quase 30 milhões e cabeças, trabalho junto aos seus associados nesse rumo. “Por enquanto estamos vendo a porteira à nossa frente e a o caminho para toda essa mudança efetivamente acontece depois dela”, disse o presidente da Acrimat, José João Bernardes. Ele ressaltou que a associação vem fazendo um trabalho preliminar que é o de conscientização do produtor de que “toda mudança passa por ele, tanto no que se refere aos recursos para mover uma campanha pesada de marketing, como de se engajar em mudanças de conceitos e de produção”.

O dirigente da Acrimat explica que diversas ações estão sendo desenvolvidas pelo setor no Brasil e no mundo para quebrar o preconceito com o setor produtivo “mas temos que fazer isso sem olhar para o passado, pois as regras mudaram e não podemos falar de passivos ambientais em um país que tem 62% de seu território preservado, isso é prova incontestável que temo ativos e não passivos”. Bernardes lembra que a Europa e os Estados Unidos não podem dizer o mesmo, pois só possuem passivo ambiental, e mesmo assim promovem discussão sem mencionar o que fizeram no passado. “Mato Grosso é campeão em produtividade no agronegócio e 64% das nossas terras estão intactas, por isso podemos afirmar que somos credores ambientais do mundo e o produtor tem que se preparar para explicar isso aos consumidores, com orgulho de produzir proteína vermelha com sustentabilidade”, ponderou.

Diante dessa urgência em preparar o produtor para esse novo mercado está participando do Congresso Internacional da Carne uma comitiva de 40 pessoas do setor da pecuária de Mato Grosso. São dirigentes, representantes da associação de oito regiões de Mato Grosso, lideranças do setor produtivo e jornalistas. O evento foi promovido pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) em conjunto com o International Meat Secretariat (IMS), conta com a participação de 19 estados e 11 países.
Congresso da Carne 2012

O Congresso desse ano ainda nem terminou e os franceses já estão adiantados na organização do evento para o próximo ano, que acontecerá em Paris no dia 4 de junho. “Como seria o mundo sem carne?” Essa será uma das principais abordagens do evento do ano que vem, de acordo com o chefe da Organização do Congresso Mundial da Carne 2012, Jean Louis Bignon. A França espera a participação de mil pessoas de todo o mundo no Congresso, que vai ainda abordar temas como tecnologia, políticas internacionais, bem estar animal, demanda de carne no mundo, dieta saudável, entre outros.

FONTE:assessoria de imprensa da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat.

Rabobank: maiores custos de produção no Brasil mantêm preços altos da carne

Os preços mundiais da carne bovina deverão se manter altos em longo prazo considerando os maiores custos para criação de gado no Brasil e a falta de um sucessor óbvio como produtor mundial de baixo custo.

O impacto nos custos de produção de fatores como competição pela terra com produtores de grãos e açúcar, e a valorização da moeda brasileira, tem reduzido as vantagens de custos, que levou o país ao topo do ranking de exportadores de carne bovina mundialmente, disse o Rabobank.

"Os aumentos nos preços do gado brasileiro impactaram em sua competitividade no mercado mundial de carne bovina", disse a analista do Rabobank, Wendy Voss, dizendo que uma "onda" desde 2008 tem levado os preços acima dos preços da Austrália em termos de dólares norte-americanos. "Isso seria impensável há cinco anos".

"As regiões do norte tendem a ser mais distantes dos consumidroes e dos portos de envio de exportação", disse Voss, notando que Rondônia fica a 2.500 quilômetros, em grande parte em estradas em más condições, de Santos, onde fica o principal porto do Brasil para a carne bovina, bem como para muitas outras commodities. "Os custos de desenvolvimento da terra tendem a ser maiores", requerendo aplicações de cal, minerais e fertilizantes, custando cerca de US$ 600 por acre.

Mesmo assim, o rebanho bovino no norte do Brasil, incluindo Rondônia, mais que triplicou para 35 milhões de cabeças desde 1985, excedendo a população na região Sudeste, incluindo estados como São Paulo, onde o número de animais tem declinado. Os aumentos significam que "os dias de carne bovina barata e amplamente disponível do Brasil parecem ter acabado", disse Voss. "Os preços do gado brasileiro provavelmente permanecerão acima de níveis históricos".

Embora os maiores custos de produção do país estejam direcionando parte da demanda por carne bovina para rivais como Nova Zelândia e Uruguai, além de gigantes históricos como Austrália e Estados Unidos, "parece não haver um sucessor óbvio para a coroa brasileira".

"Assim, à medida que a demanda por carnes nos mercados em desenvolvimento continua aumentando e a demanda nos mercados desenvolvidos se recupera, o mundo precisará pagar preços maiores pela carne bovina para estimular a oferta global de carne".

A demanda no Brasil, que ainda consome cerca de 80% de sua produção doméstica de carne bovina, está sendo estimulada junto com o crescimento populacional por um crescente gosto por carnes, com o consumo per capita aumentando de 34 quilos em 2004 para 37 quilos em 2009.

FONTE:Agrimoney, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Cade x Brasil Foods

Num dos votos mais duros da história do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o relator do caso Sadia-Perdigão, Carlos Ragazzo, reprovou a fusão entre as empresas, que criou a Brasil Foods. O julgamento foi suspenso pelo pedido de vista do conselheiro Ricardo Ruiz e deve ser retomado na próxima quarta-feira. Ainda faltam quatro conselheiros para votar. As ações da BRF caíram 8,14%, incluindo as operações feitas logo após o fim do pregão.

O caso vem sendo analisado há dois anos e um mês. O negócio já passou pelo Ministério da Fazenda e pela procuradoria do Cade, que o aprovaram com sérias restrições. O voto de Ragazzo é de longe o mais rígido. Ele não só rechaçou a venda apenas de marcas de "combate" (as mais populares), como também disse que é insuficiente se desfazer da Sadia - o pior cenário com que a BRF trabalhava até agora.

"A fusão poderia provocar danos severos aos consumidores, gerando aumento de preço e inflação que compromete a renda", disse Ragazzo. "Não estamos falando de artigos de luxo, mas de comida, principalmente para as classes C e D." As concentrações de mercado chegam a mais de 50% em todos os produtos, podendo atingir 90%, segundo o Cade.

O relator tentou desconstruir os argumentos da BRF. Ele descartou que a fusão gere eficiências suficientes, rebateu que a operação é necessária para criar um gigante exportador e questionou o argumento de que o negócio foi a salvação da Sadia, que estava afundada em dívidas com as perdas provocadas pelo uso de instrumentos financeiros.

Após sete horas de leitura do voto do relator, com mais de 500 páginas, o julgamento foi adiado por uma polêmica intervenção do conselheiro Ruiz. Ele chegou a sinalizar um voto a favor da reprovação, argumentando que o acordo sugerido pela BRF era uma "coordenação de cartel", mas pediu vista do processo por uma semana.

De acordo com o vice-presidente de assuntos corporativos da Brasil Foods, Wilson Mello Neto, esse tempo será aproveitado para conversar com conselheiros que ainda não votaram. No último mês, a empresa vinha intensificando essa articulação. "Continuamos a trabalhar numa solução negociada. Estamos otimistas de que ainda faltam quatro votos, para que não haja solução radical, como a reprovação da fusão", disse o executivo da BRF.

Para BRF, a fusão é pró-competitiva e não trará prejuízos

"A BRF discorda do posicionamento do relator. A companhia considera o pedido de vistas positivo, por entender que o caso é complexo e agora, com o pedido de vistas, os demais quatro conselheiros terão mais tempo para avaliar a questão", anunciou a companhia.

"A aprovação da fusão é pró-competitiva e não trará prejuízo aos milhões de consumidores atendidos por suas marcas, que se beneficiarão das eficiências geradas pelo negócio, em especial com relação à efetiva queda de preços", afirma a BRF em comunicado.

Para exemplificar, a empresa diz que, no ano de 2010, os preços da BRF tiveram aumento médio de 3,6%, índice bem abaixo da inflação.

FONTE: O Estado de São Paulo e Brasil Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Brasil vai atender exigências da Rússia sobre carnes


Governo quer evitar início do embargo à carne, no dia 15

Apesar de considerar exageradas as exigências da Rússia que levaram à suspensão da compra de carne brasileira, o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, disse ontem que o Brasil vai se preparar para atender esse tipo de demanda e, assim, evitar crises de exportação no setor. O processo de adaptação envolve a realização das vistorias prometidas ao governo russo nas plantas produtivas, tarefa que deve ter início na próxima semana, e o reforço da estrutura de laboratórios.

Por enquanto, para evitar que o bloqueio seja efetivamente aplicado, Rossi destaca que a estratégia será a de negociação. Segundo ele, o vice-presidente, Michel Temer, enviou uma carta ao primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, pedindo que não seja aplicado de imediato o embargo às compras de carnes brasileiras, previsto para se iniciar em 15 de junho.

Segundo Rossi, o ideal seria o cumprimento do cronograma de atividades firmado com autoridades russas em meados de maio, quando Temer esteve em Moscou, em missão realizada para ampliar o comércio entre os dois países. Na ocasião, o Ministério da Agricultura garantiu ao serviço veterinário russo que faria novas auditorias em todas as indústrias de carnes bovina, suína e de aves habilitadas a exportar para a Rússia. "Essa programação está mantida e as vistorias devem começar na próxima semana", disse Rossi. Na impossibilidade de que seja mantido o cronograma acertado anteriormente, a meta é que seja aplicado um "waiver" (perdão), prorrogando por 15 dias o início da vigência do embargo pela Rússia.

"Parece que há certo descompasso entre os órgãos do governo russo", declarou Rossi, lembrando do acerto que havia sido firmado em meados de maio. A crise que envolve a venda de carnes para a Rússia está sendo monitorada continuamente pela equipe dos ministérios da Agricultura, Fazenda e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Além disso, as discussões envolvem também os dirigentes das principais instituições que representam o setor produtivo de carnes, como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) e a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). A primeira reunião com o setor produtivo, destacou o ministro, "não foi uma reunião de flores, mas de responsabilidades".

O ministro da Agricultura lembrou que o Brasil deveria estar preparado para atender as exigências russas, embora ressalvando que os critérios solicitados não são os mesmos usualmente exigidos por outros mercados. "Não adianta criticar o nosso cliente. Antes de discutir sobre a necessidade dos exames solicitados, temos de fazer a lição de casa. Mesmo que sejam pedidos absurdos, são pedidos do nosso cliente", constatou Rossi.

Para garantir que todos os exames solicitados em relação às carnes brasileiras sejam rapidamente realizados, Rossi admitiu que é preciso investir na rede de laboratórios. "Vou levar à presidente Dilma um pedido especial para que tenhamos um processo de atualização e que nossos laboratórios alcancem um patamar novo." O ministro ressaltou que 17% das exportações do agronegócio envolvem o setor de carnes, ao justificar a importância dos investimentos no setor.
FONTE:JORNAL DO COMERCIO

Desafios na exportação de gado em pé


O presidente da Abeg-Associação Brasileira dos Exportadores de Gado, Daniel Freire, comenta os desafios da exportação de gado em pé, um mercado que em 2010 movimentou US$ 659 milhões.



A exportação brasileira de carne fresca ou gado vivo Antes de quaisquer considerações a respeito da exportação de gado vivo é preciso entender como funciona a atividade. Trata-se de um nicho de mercado que depende de uma série de fatores, entre os quais, a proximidade geográfica, competitividade de preços, qualidade dos animais e exigências dos países importadores.

Na realidade, o que se exporta é carne fresca, ou seja, uma iguaria, não trata-se de exportação de gado vivo para abate e sim para abate e comercialização imediatos, porquanto, não faz nenhum sentido a importação de animais vivos para resfriar e congelar a carne, uma vez que, ficaria muito mais barato importar a carne resfriada ou congelada.

A logística é sofisticada e cara, envolve o cumprimento da Instrução Normativa n° 13, que normatizou e organizou a atividade, que exige, entre outras coisas a criação dos estabelecimentos de Pré-Embarque - EPE, onde o gado deve permanecer no mínimo 24 horas para exame dos Fiscais Veterinários Federais, cuja localização deve estar a uma distancia máxima de 4 horas do porto.

Hoje os exportadores utilizam o que há de mais moderno em logística, a logística denominada pelos americanos de: - "just in time". A preparação dos animais é cuidadosa, o transporte e confinamento nas EPEs envolve caminhões com carrocerias que obedeçam as normas legais, currais preparados e pessoal treinado de forma a cumprir as exigências internacionais de "boas práticas animais".

Os fretes, por sua vez, não são baratos, porquanto, os navios utilizados são construídos para carga viva e possuem sistema de aeração especial, currais, sistemas de distribuição de agua e alimentos, além de depósitos especiais de alimentos e pessoal treinado. Acresce, ainda, o preço do seguro, os animais exportados são segurados e a mortalidade hoje é zero ou bem próximo de zero.

Com o dólar em queda livre e a alta do preço do boi, o Brasil perdeu a competitividade na exportação de gado vivo, o Oriente Médio está sendo suprido hoje por países da África Oriental (Sudão, Somália e Etiópia), com boi até 40% mais barato que o nosso e pela França com seu gado preto e branco, com preço até 30% mais barato que o brasileiro. O maior cliente do Brasil em matéria de gado vivo é a Venezuela, que chegou a ser destino de 96% das nossas exportações de animais vivos para abate.

Até 31 de dezembro de 2010, a Venezuela praticava dois câmbios para a conversão do dólar - 2,60 bolívares por dólar para a importação de alimentos e 4,30 para os demais produtos, todavia, nessa data o cambio foi unificado para 4,30, sem qualquer alteração no preço da carne fresca venezuelana. O impacto nas importações venezuelanas foi imediato, o importador perdeu poder de compra e as exportações brasileiras reduziram-se dramaticamente, após o cumprimento dos contratos anteriormente celebrados.

A exportação de gado vivo sempre foi uma atividade de risco, por se tratar de um nicho de mercado, um negócio de oportunidade, por ser uma iguaria e não um produto de primeira necessidade. Para que voltemos a exportar, pelo menos no volume de 2010, dependemos da estabilização do dólar, redução do frete, preço competitivo do boi brasileiro, e reajuste do preço da carne na Venezuela, ou seja, de fatores que independem da vontade do exportador de gado vivo.

Apesar de todas as dificuldades, os exportadores continuam trabalhando para a abertura de novos mercados com o objetivo de criar novas novas vias de comercialização e dar mais regularidade às exportações a longo prazo.

Daniel Freire é Presidente Nacional da Associação Brasileira dos Exportadores de Gado

FONTE: DBO

Malásia certifica frigoríficos brasileiros para exportação

São Paulo - Enquanto o setor produtivo de carnes e o governo brasileiro se desdobram para resolver os embates comerciais e políticos com a Rússia, que pode adiar a decisão de embargar as importações de proteínas do País, definida para o dia 15 deste mês, a abertura das negociações com a Malásia já está bastante avançada. Prova disso é a aprovação sanitária e religiosa para dois frigoríficos bovinos, Marfrig de São Paulo, e Mataboi de Goiás, que devem receber a carta verde para suas negociações em julho deste ano.

Após a Rússia anunciar que a partir do dia 15 deste mês, irá barrar a entrada de carne brasileira no País, diversas lideranças do setor se reuniram com o ministro da Agricultura Wagner Rossi na última segunda-feira, para pedir atitudes em relação a retaliação. Em resposta o próprio ministro afirmou que vice-presidente da República, Michel Temer, encaminhou no dia 7 de junho uma carta ao primeiro-ministro Vladimir Putin pedindo que o cronograma estabelecido entre os dois países seja obedecido. "Parece que há um certo descompasso entre os órgãos de lá. Nosso vice-presidente pede que seja feita a suspensão do embargo temporário até que sejam esclarecidas as questões", anunciou Rossi.

Segundo fonte ligada ao setor, os dois países teriam uma reunião um dia antes da data definida para o embargo começar, onde seriam tratadas as condições para os russos entrarem na Organização Mundial do Comércio (OMC), que seria a real razão para a retaliação. Entretanto, para ganhar tempo e pressionar os russos em relação ao adiamento do embargo, integrantes do Itamaraty estavam conversando para adiar essa reunião, disse a fonte.

Na carta enviada a Putin, Temer solicitou uma reunião no começo da segunda quinzena deste mês para debater os motivos alegados para o embargo. "Nós pedimos para que o vice-presidente Michel Temer intervenha no assunto, para melhorar a hierarquia física nesse caso. Na carta que enviamos pedimos para os russos agendarem uma data na segunda quinzena deste mês. Além disso, pedimos para eles prorrogarem o prazo", contou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto.

Enquanto a situação com o maior mercado importador das carnes brasileiras não é resolvida, a Malásia já está pronta para abrir suas portas. Após uma missão ao Brasil em fevereiro, o diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Otávio Cançado esteve no país para dar andamento nas negociações. O resultado disso foi a habilitação de dois frigoríficos de bovinos. "Fui para a Malásia negociar a abertura do mercado para a carne bovina e de aves. Eles vieram em fevereiro para cá, e inspecionaram 22 frigoríficos, sendo vinte de aves.

Os 22 foram aprovados no ponto de vista sanitário. Entretanto somente os bovinos foram aprovados do ponto de vista do abate halal, que é uma exigência religiosa deles. Portanto, assim que recebermos o relatório final, que já saiu da analise técnica e está agora com o ministro deles, as duas plantas estarão habilitadas para negociar", afirmou.

O executivo não confirmou quais eram as plantas, entretanto, fonte ligada ao setor pecuário garantiu a planta da Mafrig, de São Paulo, e Mataboi de Goiás. "Não sabemos ainda quais são as plantas, mas no segundo semestre eles voltarão ao Brasil e podemos habilitar outros frigoríficos de carne bovina", disse.

As 20 plantas de aves não foram aprovadas em relação ao modo de abate halal instalado no País, segundo Cançado, a Malásia, possui regras mais severas em relação a isso. Muitos frigoríficos brasileiros que já adotaram o método, usam a eletricidade para abater suas aves, enquanto a Malásia pede que os frangos recebam o choque para minimizar a dor do animal, que ainda passará pela degola e pela sangria. "Os frigoríficos de aves não foram aprovados do ponto de vista halal, por uma questão muito simples: As empresas precisam se adequar à forma de abate, conforme as especificações religiosas deles, mas se os bovinos conseguem, as aves também podem fazer isso".

Segundo ele, no segundo semestre deste ano, a Malásia mandará uma missão ao Brasil, para treinar as certificadoras quanto ao método adequado para os abates. Na ocasião eles irão novamente visitar as unidades brasileiras, para somente então habilitar as plantas para exportação. "Na Malásia, que é o centro ortodoxo das questões halais, a exigência é maior. Acertei durante a visita, que os técnicos dos dois ministérios, o da agricultura deles, e o ministério da fé religiosa deles virão ao Brasil para dar um curso para as nossas certificadoras a respeito do abate halal."
FONTE:DCI

Exportación ganado México a EEUU, estable en 2011-2012

Las exportaciones de ganado de México hacia Estados Unidos, que crecieron a inicios del año por una sequía que golpeó Texas, se mantendrán elevadas por los atractivos precios en ese país.


La exportación de ganado en pie a Estados Unidos se dispararon un 38 por ciento de enero a abril, comparado contra el mismo lapso del año pasado.

El Gobierno mexicano espera que la exportación de ganado en pie en el 2011/12 sea de entre 1.1 y 1.2 millones de cabezas, cantidad en línea con los 1.14 millones del ciclo actual, dijo a Reuters Hugo Fragoso, director general de salud animal de la Secretaría de Agricultura.

"Es muy probable que se comporte igual, porque la demanda es muy buena, el precio es muy bueno en los Estados Unidos, entonces esto atrae a los productores", dijo Fragoso en su oficina en la Ciudad de México.

Además los elevados precios de los granos están encareciendo la alimentación de los animales, lo que también impulsa las exportaciones, dijo el funcionario.

Los precios de la carne también se han elevado en México por los mayores costos de alimentación del ganado, pero es poco probable que suban más, explicó.

"El precio no puede subir más porque la gente dejaría de comprarlo", dijo.
FONTE: manzanilloxport.com

Núcleo abre ciclo de palestras de 2011

Na abertura do ciclo de palestras do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé, que deverá ocorrer nos meses de junho e julho de 2011, o presidente Edison Paiva Junior anunciou a primeira. A conferência será na noite do dia 13 de junho, às 20h, no auditório do pavilhão de remates da Associação Rural de Bagé. O anfitrião será o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Engenheiro Agrônomo e Doutor em Agroclimatologia, Gustavo Trentin, que na ocasião fará apresentação sob o título: Agroclimatologia Aplicada a Produção Pecuária. O presidente reforça o convite para o evento será aberto aos produtores e ao público interessado.
FONTE: www.

Sindicato pede Controle da saída de gado em pé de MS


Frear a saída de gado em pé de Mato Grosso do Sul e liberar a importação de gado dos países vizinhos (Paraguai e Bolívia) para abastecimento do consumo interno (Estado e União) e cumprimento dos contratos firmados pelos frigoríficos com o mercado externo, são medidas defendidas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Campo Grande – Stiacgms para evitar o desabastecimento no período de entresafra que começa em julho.

E para concretizar essas sugestões, o presidente da entidade, Rinaldo de Souza Salomão esteve hoje pela manhã na Assembléia Legislativa e entregou ofício, em mãos, a todos os deputados da Casa. “É preciso que o poder legislativo estude o problema e acate as nossas sugestões para amenizar o impacto do período de entresafra na vida dos trabalhadores que correm risco de serem demitidos em massa dos frigoríficos”, justifica.

O sindicalista enviou semelhante ofício aos senadores e deputados federais da bancada de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional. “Pelas leis do Estado, não temos nenhum controle sobre a quantidade de gado que sai em pé do Estado para serem abatidos nos Estados vizinhos, principalmente São Paulo”, explica o sindicalista lembrando que o Estado perde muito com “nosso” gado que é abatido lá fora.

Outra sugestão dada aos parlamentares pelo sindicalista é de que para cada arroba de boi gordo que sai em pé de Mato Grosso do Sul, os vendedores tenham o mesmo compromisso com o Estado, em quantidade de arroba para ser abatido em MS.

“Acredito que nossos parlamentares podem criar leis que protejam o emprego dos trabalhadores sul-mato-grossenses e o consumo de carne a preços compatíveis com a renda das famílias assalariadas do Estado”, comentou Rinaldo Salomão que espera uma posição dos parlamentares da Assembléia Legislativa e da bancada de MS na Câmara Federal e no Senado.
FONTE: MS NOTICIAS

Exportação de gado em pé cai em 2011

Em maio de 2011 as exportações brasileiras de gado em pé registraram o menor volume do ano, com 21,3 mil animais embarcados

Em maio de 2011 as exportações brasileiras de gado em pé registraram o menor volume do ano, com 21,3 mil animais embarcados, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

No mesmo mês de 2010 o país exportou 48,8 mil bovinos vivos, 129% mais.

Considerando somente os dois últimos meses, a queda chegou a quase 8 mil cabeças.

O faturamento obtido, US$211,2 milhões, só é maior que o apresentado em fevereiro de 2009.

O destino dos animais foi o Líbano, 7,5 mil cabeças, e a Venezuela 13,7 mil.

Esses bovinos partiram do Rio Grande do Sul, 1,9 mil animais, e do Pará, 19,4 mil, principal Estado exportador brasileiro.

O real valorizado e a arroba do boi gordo em patamares elevados, comparado a anos anteriores, reduz a competitividade do produto nacional no mercado internacional.

Para se ter uma ideia, entre janeiro e maio do ao passado a quantidade de bovinos vivos exportados foi 246,3 mil cabeças, enquanto em 2011 o volume está em 156,7 mil.

FONTE:

Sebrae reúne gestores de projetos da cadeia da carne de seis estados

Nesta terça-feira, 7 de junho, das 8h às 18h, acontece em Campo Grande um encontro de trabalho entre gestores do Sebrae de Mato Grosso do Sul, Alagoas, Rio de Janeiro, Tocantins, Paraíba e Rio Grande do Sul responsáveis pelos projetos da cadeia produtiva da carne em seus estados.

A reunião será conduzida pelo gestor da carteira de projetos do setor, Helbert Danilo Freitas de Sá, do Sebrae Nacional, e terá a presença de representantes de entidades que atuam no segmento da bovinocultura. De acordo com o gerente de agronegócio do Sebrae/MS, Marcus Rodrigo de Faria, “o intuito é discutir ações dos projetos da carne em cada Estado, evidenciando pontos positivos, gargalos e receber informações de trabalhos estratégicos conduzidos pela Embrapa e o MAPA”, diz.

Entre os assuntos apresentados, estarão o projeto da Pecuária Orgânica do Pantanal, realizado pelo Sebrae em parceria com a ABPO - Associação Brasileira dos Produtores Orgânicos; o Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – Bovinos de Corte, da Embrapa, a Agenda Estratégica da Camara Setorial do MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Programa Nacional de Carne Suína, da Associação Brasileira de Suinocultores. A reunião acontece no Sebrae, que fica à Avenida Mato Grosso, 1661, centro.
FONTE: MS AQUI

terça-feira, 7 de junho de 2011

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 06.06.2011

BOI: R$ 6,50 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,30

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 06.06.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,90

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 06.06.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,40 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,80 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
NOVILHAS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

E NÓS TEMOS QUE FINGIR QUE ACREDITAMOS! TENTE COMPRAR VACINA CONTRA BRUCELOSE AQUI NO SUL DO RS !!!!

Laboratórios veterinários já comercializaram 6 milhões de doses de vacina contra brucelose em 2011
Os laboratórios veterinários brasileiros comercializaram cerca de 6 milhões de doses de vacina contra brucelose entre janeiro e abril’2011 (para consumo até o final de maio) e mantêm cerca de 300 mil doses em estoques, atendendo à demanda prevista pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para o período. Em 2010, a indústria colocou no mercado 19,3 milhões de doses, também suficientes para atender às necessidades previstas pelo MAPA para o Plano Nacional de Controle de Erradicação da Brucelose e da Tuberculose, que introduziu a vacinação obrigatória contra a brucelose bovina e bubalina em todo território nacional.

Por conta dessa disponibilidade, o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), entidade que reúne os laboratórios fabricantes de vacinas contra brucelose, descarta a escassez do produto em 2011. “O Sindan trabalha com transparência e credibilidade, fornecendo todas as informações necessárias ao MAPA. As faltas eventuais se houver, não se devem à falta de vacina, mas a problemas isolados com os pontos comerciais”, ressalta Emilio Salani, diretor de operações do Sindan.

Salani informa que o ciclo de fabricação da vacina contra brucelose gira em torno de seis meses. Esse período envolve a produção, os controles internos, a coleta do MAPA para os testes, os próprios testes oficiais e a liberação dos lotes. “A demanda prevista pelo MAPA é muito importante para a indústria se preparar para a fabricação da vacina em quantidade suficiente para suprimento do mercado”, ressalta o diretor.

Zoonose de grande importância econômica, a brucelose é transmitida pelo trato gastrintestinal, pele e mucosas. Em alguns animais, como no bovino, a bactéria Brucella prolifera no útero e nas glândulas mamárias. Na fêmea prenha, provoca aborto nos estágios finais da gestação, afetando severamente a taxa de fertilidade e causando drástica redução da produção leiteira. Muitos animais aparentemente se recuperam espontaneamente da infecção, mas continuam eliminando bactérias na urina, secreção vaginal e no leite, podendo permanecer assim durante toda a vida, sendo importante fonte de infecção.

“A vacinação das fêmeas entre 3 e 8 meses de idade deve ser prática rotineira e é o melhor e mais econômico método de prevenção da brucelose. Basta uma dose nessa faixa etária para proteger as vacas durante toda a vida, evitando problemas reprodutivos e financeiros”, ressalta Emilio Salani.


FONTE:Nadia Andrade
Texto Assessoria de Comunicações

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Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 06/06/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 03/06/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,60R$ 6,53
KG VivoR$ 3,30R$ 3,27
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,20R$ 6,15
KG VivoR$ 2,95R$ 2,92
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

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FONTE: CORREIO DO POVO

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil X Rússia

O governo e o setor privado brasileiros vão ter que decidir entre o imediato e o longo prazo na recente disputa com a Rússia: resolver logo o embargo russo às carnes de 85 estabelecimentos exportadores de três Estados do país ou suportar a dificuldade do momento e garantir um melhor acesso de maneira permanente na Rússia.

Em negociações bilaterais, que duraram quase toda a semana passada em Genebra, ficou claro que, quanto mais o Brasil apertar Moscou por concessões no âmbito da entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), mais os russos vão apertar em questões de sanidade para alavancar sua posição.

As autoridades em Brasília foram advertidas por especialistas de que não seria possível ganhar nos dois tabuleiros, tanto na acessão na OMC como na obtenção de resultados satisfatórios na área sanitária quando Moscou está na defensiva. Os russos têm pressa em finalizar a demorada negociação porque querem entrar no OMC até o fim do ano, durante a Conferência Ministerial do órgão.

O Valor apurou que nas negociações em Genebra, a cota total que a Rússia oferece para a carne suína é de 472 mil toneladas, mas 60% já foram dadas aos EUA e à União Europeia, sobrando muito pouco para o Brasil, que está na categoria "outros". O pior problema está na cota global para carne de frango, que os russos querem fixar em pouco mais de 250 mil toneladas, menos da metade de dois anos atrás. Para carne bovina, a cota total é de em 530 mil toneladas.

Desde o começo das discussões, os russos alertaram os brasileiros sobre problemas na inspeção sanitária nas carnes exportadas para seu mercado, pavimentando o terreno para a retaliação.

Na quinta-feira, quando o embargo a 85 unidades frigoríficas de Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso já tinha sido anunciado, foi a vez de a delegação brasileira dar um aviso aos russos: se com o embargo esperavam forçar um resultado rápido na OMC, trilhavam o caminho errado. Ao mesmo tempo, porém, em Brasília surgiam acusações de "corpo mole" por parte dos negociadores para fechar um acordo com os russos.

Só que está em jogo o acesso futuro para os produtos no mercado russo. Se o Brasil aceitar agora um acordo de cotas na OMC nas condições oferecidas pelo governo Putin, para Moscou levantar logo o novo embargo às carnes, o acesso ficará limitado de maneira permanente no mercado russo.

Nas negociações em Genebra ficou claro que Moscou está numa situação complicada porque se comprometeu com a maior parte das cotas de carnes para os EUA e a UE, enquanto o Brasil se queixa em relação aos volumes que restaram a seus exportadores. Numa situação inusitada, representantes russos chegaram a sugerir que o Brasil procurasse os EUA para negociar um pedaço maior das cotas. A resposta foi de que quem tem de fazer isso são, evidentemente, os russos.

No caso de suínos, o Brasil tem perdido terreno por causa da discriminação feita pelos russos em favor dos produtores americanos e europeus. A fatia brasileira caiu de 58% para 39,6% das importações russas entre 2002-2009.

Na mesa de negociações para a entrada na OMC, os russos voltaram a fixar cota de 472 mil toneladas para carne suína. Em dezembro, tinham reduzido o volume para 250 mil toneladas. Mas o novo volume só dura até dezembro de 2014 e garante 202 mil toneladas para os americanos e 80 mil para os europeus. Sobram 40% para os outros fornecedores, incluindo o Brasil. A tarifa intracota seria de 15% e a extra-cota, de 75%.

A partir de janeiro de 2015, a cota diminui para pouco mais de 300 mil toneladas, sendo 180 mil para os EUA e a UE. Essa redução seria compensada por alíquota extra cota menor, de 60%. Em 2020, acabaria o sistema de cotas e a tarifa consolidada final para importação de carne suína seria de 20%. No caso do frango, antes havia cota de 700 mil toneladas quase toda destinada aos Estados Unidos. Depois de brigar com Washington, a Rússia propôs cota de pouco mais de 250 mil toneladas, mas com espaço também para outros exportadores. Quanto à carne bovina, o montante acenado por Moscou era de 530 mil toneladas. Nos últimos anos, o Brasil forneceu metade do total comprado pela Rússia.

O setor privado brasileiro e o Ministério da Agricultura sempre pediram para a diplomacia ser dura na negociação. Mas quem conhece o assunto sabe que não dá para ganhar nos dois cenários ao mesmo tempo, diante da defensiva russa. Hoje, representantes de produtores de carnes e do governo brasileiro discutem o tema.

FONTE: Valor Econômico

Estarei lá!!!Começa nesta terça-feira o Congresso Internacional da Carne


Inicia amanhã (07.06) o Congresso Internacional da Carne 2011. Realizado pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e International Meat Secretariat (IMS), o evento acontecerá no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, e terá 23 palestrantes de nove países diferentes (Brasil, Argentina, Austrália, Chile, Colômbia, Dinamarca, Estados Unidos, Paraguai e Uruguai).

A programação vai até quinta-feira (09.06) e abrange diversos assuntos de interesse para profissionais, empresários e estudantes da cadeia da carne. Com o tema “Carne de Qualidade Para Todos os Povos”, haverá palestras e painéis sobre as relações de mercado, barreiras sanitárias e tarifárias, nutrição animal e humana, sustentabilidade na produção pecuária e casos de sucesso com marketing da carne no mundo.

Também será dado destaque aos países vizinhos sul-americanos, com palestras sobre a pecuária no Paraguai, a criação de ovinos no Uruguai e o cooperativismo na indústria Colombiana. Os palestrantes do Congresso foram agrupados por tema e após as apresentações haverá mesas de discussão com espaço para as perguntas do público. O evento conta ainda com a presença da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Senadora Kátia Abreu, e o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

Nos intervalos das palestras, o público terá a oportunidade conhecer melhor os cortes de carne e como aproveitá-los melhor. O especialista Marcelo Bolinha, irá apresentar a Vitrine da Carne para mostrar na prática a qualidade da carne brasileira. Como atividade paralela, a Embrapa Gado de Corte oferece, no dia 7, uma visita técnica à empresa onde os visitantes poderão conferir a tecnologia pesquisada e empregada na pecuária do País.

No Brasil, o evento conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural – FUNAR e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS – Senar/MS, do Fórum Permanente da Pecuária de Corte da CNA, do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e Convention Visitors Bureau, e é patrocinado por John Deere, Marfrig, Seara, AllFlex, JBS, Safe Trace, Valefert, Serrana Nutrição Animal, Fecomércio, Sindan, Sebrae, Fiems e Banco do Brasil.

Autor: Sato Comunicação

Desafio: não vamos mais falar de UA/ha

Participei na última semana de maio de um evento em Goiânia realizado pela Exagro para apresentar os dados do benchmarking 2010 de seus clientes. É um levantamento de dados de cada uma das fazendas dentro de um sistema de comparação e ranqueamento. Desde a primeira vez que conheci esse sistema, fiquei muito animado com o potencial de mudança e avanço para a pecuária de corte brasileira.

Falei, lá no início de 2010, ao pessoal da Exagro: esse método de comparação vai mudar como as conversas acontecem. Vai mudar como vocês conversam com os clientes, como os clientes conversam entre si, como os clientes recomendam vocês, como vocês divulgam e atraem novos clientes e até como vocês conversam internamente sobre a empresa, equipe e clientes. E o que vi há duas semanas reforçou essa minha percepção.

O benchmarking (sistema de comparação, usando parâmetros iguais em cada fazenda) é uma maneira de tornar vísivel, fácil de ver, perceber e analisar o que não é tão fácil de ver. É muito fácil saber qual o preço do boi, do bezerro hoje. É muito fácil saber quanto choveu esse mês, esse ano. É relativamente fácil saber quantas UA/ha temos em determinada fazenda.

Mas é muito mais difícil saber qual a receita líquida (RL) por ha. E isso é o mais importante. Pouco importa qual a lotação da sua fazenda, se você não tem uma receita líquida alta. O desafio do benchmarking é mudar a conversa, mudar o discurso, de quem fala do tempo, do preço e da lotação, mas não fala do mais importante: a receita líquida por ha. Na apresentação dos resultados se falou muito mais de receita líquida do que de qualquer outro indicador.

Veja no gráfico abaixo, que inclui todas as fazendas clientes da empresa, que entraram na avaliação. Não há correlação nenhuma entre receita líquida (lucro) e preço de venda do gado.



Ou seja, uma fazenda que está numa região de preços mais altos não tem maior receita líquida do que outra que está numa região de preços da @ mais baixos. Porque isso ocorre? Primeiro, porque há outros fatores mais determinantes na receita líquida, como eficiência produtiva e comercial. Se você vende seu boi gordo barato, mas é muito eficiente em comprar um bezerro e engordá-lo, isso pouco importa na rentabilidade final do seu negócio.

O mesmo ocorre por regiões. Na tabela abaixo, a receita líquida média das regiões é muito parecida. Minha conclusão: para sua fazenda ser lucrativa (alta receita líquida) o mais importante é você produzir bem, de forma eficiente e comprar e vender seus animais numa mesma faixa de preços (ou seja, se tem preço de venda baixo, tem que pagar barato na compra também).



Ficou claro, ao ver os resultados das melhores fazendas, que a excelência não era apenas técnica, mas também comercial. Os melhores resultados de RL são de fazendas que são eficientes na produção e competentes na compra e venda de animais.

E vão além disso: a decisão do momento de comprar e vender animais é inter-relacionada com a parte técnica e comercial. Não adianta esperar mais alguns dias/semanas para vender o gado, visando uma valorização do preço, se a fazenda não vai suportar essa carga animal. O mesmo é verdade na compra. Impressionante como essas melhores fazendas orquestram com maestria o lado técnico e comercial.

Outro ponto mais interessante é que as fazendas mais produtivas (@/ha ano) não foram as mais lucrativas. Mais importante do que se maximizar a produção por ha, é maximizar a receita líquida. Interessante notar inclusive que a correlação entre arrobas produzidas por animal com receita líquida por ha foi um pouco maior do que a correlação de arrobas produzidas por ha com receita líquida por ha.

Analisando todos esses números, gostaria de se estimular um desafio para a pecuária de corte. Que não mais falássemos de carga animal medida em UA/ha, que apenas mede estoque e não mede produção. Será muito mais produtivo se falarmos em arrobas produzidas por ha. Faz muito mais sentido se nosso plano não é ter um grande rebanho, mas uma grande produção.

E o passo além, é falar de RL por ha, e não mais produção. A Fazenda Nova Zelândia, campeã em RL em 2010 entre os clientes da Exagro, não é a que mais produz por ha, mas que é mais eficiente em transformar custeio em produção. Tem um baixo custeio e uma alta produção. Não faz muito com muito. Faz muito com pouco. É muito produtiva, com baixo custo. Um exemplo para analisarmos, estudarmos e entendermos.

Veja a tabela abaixo. A fazenda tem uma produção de arrobas por ha acima da média, com um custeio muito abaixo da média (quase a metade).



A pecuária lucrativa passa por entendermos o que é mais importante e focarmos nisso, deixando de dar atenção a outras métricas, que talvez sejam mais fáceis de medir, mas são pouco importantes para o resultado final. Para se chegar a uma elevada receita líquida precisamos medir e aprimorar a produção de @ por ha e por animal, sem aumentar muito o custeio. A fazenda Nova Zelândia, é um exemplo, que não precisamos copiar, mas precisamos entender, analisar e usar como inspiração.
FONTE: BEEFPOINT

domingo, 5 de junho de 2011

CONGRESSO INTERNACIONAL DA CARNE 2011


Nesta semana, estaremos presente no Congresso Internacional da Carne, que acontece nos dias 08 e 09 de junho Ao longo dos próximos dias, apresentaremos todas as novidades e tendências com relação a cadeia da carne. AGUARDE!!!