sexta-feira, 8 de julho de 2011

Marfrig apresenta seus programas de pecuária na Expo Araçatuba


“Programas Pecuários Marfrig: Realidades e Perspectivas” é o tema da palestra do gerente de pecuária e coordenador do Programa Marfrig Club, Leonel Almeida, no próximo dia 14 de julho, às 16h30, durante uma das principais exposições agropecuárias do Brasil, a 52ª Expo Araçatuba, que acontece de 08 a 17 de julho.

Discutir conceitos de pecuária eficiente com produtores de Araçatuba e região é importante para a empresa, por se tratar de uma das principais regiões de pecuária de corte profissional do País. Para aproximar o criador da indústria e garantir a reprodução de animais com genética superior, a Marfrig desenvolve programas de valorização de bovinos de qualidade diferenciada.

Esse é o conceito do Marfrig Club, programa criado pela Marfrig Alimentos para aliar boas práticas agropecuárias às tendências mundiais de produção e consumo de alimentos. As propriedades rurais integrantes recebem visitas periódicas dos técnicos da empresa, que avaliam as propriedades segundo os critérios de respeito ao animal, social e ambiental.

"O Marfrig Club se destaca por seu caráter de pioneirismo no fomento das boas práticas de criação na pecuária brasileira, formando um seleto grupo de fornecedores com estrutura e processos avançados capazes de atender às mais rígidas exigências do mercado internacional, além de proporcionar o desenvolvimento contínuo dos projetos pecuários participantes", informa Leonel Almeida.

Além do Marfrig Club, a companhia desenvolve outros programas especiais de relacionamento, visando o aprimoramento técnico e a profissionalização do sistema produtivo, além de desenvolver ações voltadas à sustentabilidade em toda cadeia produtiva.

Os Programas Fomento Angus e Cordeiro, por exemplo, têm como base a padronização dos animais a partir de genética de qualidade e a consequente melhor remuneração dos produtores. Já o Programa Qualidade Nelore Natural estimula a produção de animais Nelore de padrão superior, obedecendo às condições naturais de manutenção do bem estar animal, responsabilidade social e ambiental nas propriedades e também oferece bonificação aos pecuaristas.
FONTE: assessoria de imprensa da Marfrig

Boi gordo: indicador tem leve valorização e futuro acompanha

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 97,56/@, com leve valorização de R$ 0,01. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,06, sendo cotado a R$ 98,91/@.

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 07/07/11



Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11




Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.

Tabela 3. Atacado da carne bovina



Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico



Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)

Mercado do boi gordo segue com pressão de alta com a baixa oferta de animais

Mercado do boi gordo segue com pressão de alta em diversas praças pecuárias, com baixa oferta de animais e com muitos frigoríficos aceitando pagar o valor pelo boi castrado. Consumo segue lento mas, flui no mercado atacadista.




Mercado do boi gordo segue com pressão altista em várias praças pecuárias, resultado da baixa oferta de animais para abate e da redução das exigências dos frigoríficos em relação às aquisições do boi castrado. Segundo a especialista em mercado pecuário da XP Investimentos, Lygia Pimentel, muitas indústrias estão aceitando pagar o valor do boi castrado, o que tem influenciado a alta dos preços.

As escalas permanecem curtas, atendendo em média 3 dias em São Paulo. Nos outros estados seguem um pouco mais alongadas, porém, contam com falhas e pulos. O consumo de carnes segue lento, mas, flui no mercado atacadista.

Os preços na BM&F trabalham em baixa hoje para o vencimento outubro devido ao movimento de realização, após as últimas altas no patamar de R$ 105,00/@. "Nessa casa dos R$ 105,00 a gente já repara realizações e algumas entradas de produtores fazendo headge para se protegerem em patamares mais interessantes", comenta.
Fonte: Só Notícias // Marília Pozzer

O que significa o aumento no abate de fêmeas?

Maurício Palma Nogueira, eng. agrônomo e diretor da Bigma Consultoria
mauricio@bigma.com.br
No final de junho, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os dados da pesquisa trimestral. No abate de bovinos o resultado confirmou o aumento do abate de fêmeas, o que já era esperado.

Entre janeiro e março de 2011, o abate de fêmeas aumentou 12,34% em relação ao mesmo período de 2010. Na mesma comparação, o abate de machos recuou 6,22%.

No total, a quantidade de animais abatidos no primeiro trimestre praticamente se manteve estável, em torno de 0,18% acima do que foi registrado no mesmo período de 2010.

Porém, como mais vacas foram abatidas, a produção de carcaças, registradas pela pesquisa trimestral do IBGE, foi 3,11% menor em 2011.

Esse é um dos motivos que levou os frigoríficos a pressionar pela melhoria das carcaças no início do ano. Não há dúvidas que houve piora na qualidade média das carcaças.

É normal aumentar o abate de fêmeas no primeiro trimestre. É nessa época que as vacas vazias são descartadas das fazendas brasileiras. Seja a estação de monta planejada ou natural, possibilitada pela melhoria das pastagens, as fêmeas começam a ser emprenhadas a partir de outubro, normalmente.

Nos meses seguintes são realizados os diagnósticos de gestação. Aquelas que não estão prenhes são direcionadas para lotes de descarte. O descarte é feito entre janeiro e março, normalmente. É o período que deu tempo para diagnosticar e ainda possibilita aliviar as pastagens que serão diferidas, ou separadas, para o uso na seca.

O raciocínio simples acontece quase que automaticamente nas propriedades brasileiras. Quanto mais organizada a gestão, mais rigorosa é a empresa com relação a este processo.

Por isso, num primeiro momento, o aumento do abate de fêmeas no primeiro trimestre não chama a atenção, pois é comum.

No entanto, um olhar mais atento revela uma situação que pode definir o mercado de bezerros do próximo ano. Mesmo com a normalidade do aumento das fêmeas abatidas nesse período, a comparação com os anos anteriores mostra que em 2011 a proporção voltou a níveis típicos de períodos de baixa no ciclo pecuário.

Em outras palavras, proporcionalmente, o abate de fêmeas foi bem maior em 2011 mesmo quando se compara com os mesmos períodos de anos anteriores.

Observe, na figura 1, as proporções de fêmeas no abate total nos primeiros trimestres dos últimos anos.

Figura 1.
Evolução anual da porcentagem de fêmeas no abate de bovinos no primeiro trimestre
Fonte: IBGE/Bigma Consultoria

O comportamento pode levar a errônea conclusão de que seria uma tendência de virada no ciclo pecuário, algo improvável no cenário atual. Os preços ainda estão em alta e o mercado vive o processo de retenção de matrizes.

Parece confuso, mas a explicação é mais simples do que se imagina.

O abate de fêmeas aumentou pelos efeitos das condições climáticas desfavoráveis que impactaram as pastagens no Brasil ao longo dos últimos meses.

Em 2010, as pastagens brasileiras mostravam, literalmente, as condições de “vacas magras” que vinham vivendo. Quem viaja pelo Brasil notou essa característica no final do período seco de 2010.

Além da seca, outras variáveis reduziram a qualidade das pastagens. Diversas regiões registraram elevada infestação de cigarrinhas, enquanto outras foram atingidas por cheias, como no pantanal, por exemplo.

Tecnicamente, as vacas só entram em cio quando há superávit energético entre o que ela ingere e o que gasta para manter-se. Sendo assim, quando há déficit nutricional, as fêmeas não entram em cio e não emprenham. Se não emprenham, o produtor acaba por descartá-las, conforme raciocínio apresentado anteriormente.

Por isso, é possível concluir que o aumento do abate de vacas, nesse momento, é reflexo da queda de fertilidade média do rebanho brasileiro.

Se a fertilidade se reduziu, a safra de bezerros que nasce em 2011 está comprometida. O que nasce em 2011 é a desmama que irá para o mercado em 2012.

O Estado do Mato Grosso, através do IMEA, foi o primeiro Estado do Brasil a diagnosticar este cenário. As pastagens foram comprometidas, aumentou ao abate de fêmeas e espera-se redução na próxima safra de bezerros.

Os dados do IBGE, publicados agora, confirmam que além do Mato Grosso outras regiões do Brasil passam pela mesma situação.

Além do mercado de bezerros para 2012 em diante, vale ressaltar que os mesmos efeitos, que impactaram a fertilidade das vacas, incidem também nas demais categorias animais, como machos e fêmeas em crescimento ou em terminação.

E o reflexo é a baixa oferta de animais para abate dos próximos meses.

Quantificar tudo isso em termos de números de bezerros é mais desafiador por diversas razões.

Dentre essas razões, e talvez a principal delas, é que desconhecemos o rebanho brasileiro. Além da quantidade de bovinos no país, a estratificação do rebanho em categorias animais é até mais importante, do ponto de vista analítico.

Resumindo, quantas fêmeas poderiam parir neste ano ou no próximo?

E outra pergunta, qual a porcentagem de fêmeas vazias que continuaram no rebanho, ao invés de ir para o abate? O produtor se preocupa com o preço dos bezerros lá na frente e, nessa situação, pode parecer interessante manter uma vaca adulta vazia na fazenda ao invés de esperar pelas novilhas.

Por isso, a quantidade de fêmeas que não devem gerar bezerros este ano é bem maior do que o que foi para o abate. Impossível é saber quanto maior.

Tanto quem compra como quem vende, os pecuaristas estão atentos ao mercado de bezerros.

O cenário parece certo. O preço do bezerro deve seguir firme, e em alta, na safra de 2012. Quantificar os níveis de preços depende de informações mais detalhadas indisponíveis no mercado.

E essa condição, dependendo da severidade da queda da fertilidade das vacas, não é positiva nem para o criador. Preço alto de bezerros com pouco produto para vender não resolve.

A quase certa queda na fertilidade das vacas é uma frustração para a pecuária brasileira. Tanto para as pretensões de mercado, como para os resultados das fazendas e dos frigoríficos.

Será bom para poucos. Deverão colher bons resultados apenas as empresas que se prepararam adequadamente nos últimos anos, nutrindo melhor os animais, e cuidando da fertilidade do solo.

Tudo indica que 2012 será um ano muito bom para quem pensou nisso lá atrás.

FONTE: BIGMA CONSULTORIA

Mercado do boi gordo retomou a firmeza

Mercado do boi gordo com pouca oferta. A pressão de baixa das últimas semanas deu lugar a reajustes.

Em São Paulo o preço do boi gordo subiu R$0,50/@ para os negócios à vista e R$1,00/@ nas negociações a prazo, ambos livres de imposto.

O preço atual, R$97,00/@, a prazo, livre de imposto, é 5,8% menor que no início do ano. Em 2010 no mesmo período o mercado havia subido 8,9%.

Vale destacar que a arroba começou 2011 em um preço bem acima do registrado no ano passado. O preço médio do primeiro semestre de 2011 foi 28,5% maior que o de 2010.

Passado o período de maior movimentação no atacado, devido ao início do mês, a demanda deve recuar nos próximos dias, movimentação típica de meio de mês.

No entanto, até um volume maior de animais confinados aparecer no mercado, a tendência é de preços firmes.

Espera-se um volume maior de vendas de animais confinados a partir do final deste mês.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Uruguai: volume das exportações caiu 23,8% até junho

As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 770,45 milhões, contra US$ 615,02 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 28 de maio), o que mostra um aumento de 5% em valor. A carne bovina representou 82% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 4%.

Com relação à carne bovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 159.785 toneladas, 23,87% a menos do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 209.871 toneladas. Os principais compradores, tomando como blocos econômicos ou países individuais em ordem de importância, foram Rússia, União Europeia (UE), Nafta, Israel e Mercosul, concentrando 84% do total.

Em valor, as exportações de carne bovina no período foram de US$ 626,4 milhões, 4,68% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 598,4 milhões. Os principais mercados de exportação, em valor, foram UE, Nafta e Mercosul, junto com a Rússia e Israel, que representaram 85% do valor exportado.

O número de cabeças abatidas nos estabelecimentos habilitados a nível nacional foi de 1.011.289, correspondendo a 49% de vacas e 49% de novilhos.

Os dados são do INAC, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

Indonésia reduzirá importações de carne bovina da Austrália

A Indonésia disse que reduzirá significantemente o número de bovinos que compra da Austrália quando reavaliar sua cota de importação no próximo ano. O diretor geral de animais domésticos do Ministério da Agricultura da Indonésia, Prabowo Caturroso, disse que o país ainda visa importar um total de 500.000 cabeças de gado em 2011, se e quando a Austrália retirar sua suspensão às exportações de animais vivos.

Entretanto, ele também disse que seu ministério, que aconselha o Governo sobre o número de permissões de importações que devem ser emitidas para estabelecimentos de engorda da Indonésia por trimestre, estará recomendando um corte dramático nos bovinos vivos oriundos da Austrália. Também será recomendado que as importações de carne bovina resfriada encaixotada sejam reduzidas no próximo ano.

Esses comentários foram feitos após o escritório de Caturroso ter na semana passada adiado a emissão das permissões trimestrais de julho a setembro para bovinos importado da Austrália devido à suspensão do comércio de animais em pé. As recomendações são baseadas no último censo de bovinos disponíveis para abates na Indonésia, que não deverá ser oficialmente divulgado até outubro.

Embora a Indonésia tenha dito anteriormente que a suspensão australiana foi uma oportunidade para um avanço em direção à auto-suficiência, os dados são as primeiras evidências de que se está mais avançado nesses planos do que se pensava anteriormente. Eles mostraram que o país aumentou seus estoques de gado disponível para abate para cerca de 14,43 milhões - bem mais que os 14,2 milhões que o Governo acredita que é necessário para a Indonésia se tornar auto-suficiente em termos de produção de carne bovina até 2014.

Caturroso disse que a suspensão imposta pela Austrália às vendas de bovinos vivos à Indonésia acabou, indiretamente, servindo para que o país percebesse que já era auto-suficiente. "Para o próximo ano (cota), faremos baseado no censo, porque com esse número significante, o número de importações irá definitivamente cair".

Atualmente, a Indonésia depende da Austrália para 25% de sua oferta de carne bovina, tanto em termos de gado vivo como de carne encaixotada. "Não precisamos importar gado e carne em um grande número. Estimamos que essa necessidade será de apenas 5% ou no máximo 10% das necessidades nacionais".

O plano de cortar também as compras de carne será mais um golpe para a indústria de bovinos da Austrália, que já está sofrendo os efeitos da suspensão de A$ 320 milhões (US$ 342,21 milhões) em comércio anual de gado após um vídeo ter mostrado maus tratos com os animais em abatedouros da Indonésia, levando ao embargo nas vendas de gado vivo australiano ao país.

Em 07/07/11:
1 Dólar Australiano = US$ 1,06943
0,93491 Dólar Australiano = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

A reportagem é do www.theaustralian.com.au, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Arroba do boi gordo segue em alta

Valorização da arroba pode chegar a R$115,00.
Mônica Costa

A baixa oferta de animais para abate, a cotação da arroba de boi gordo segue subindo em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP. Em sete dias, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa à vista, com funrural, acumulou alta de 1,08%, fechando a R$ 97,55 nessa quarta-feira, 6.

Para César de Castro Alves, analista das consultoria MB Agro, a valorização da arroba é reflexo do fim da safra de boi gordo, acentuada pelo frio intenso que reduziu a oferta de pastagem. “Depois da queda no preço da arroba registrada em maio e junho, a tendência de agora em diante é de novas altas”, afirma o analista.

Embora o segundo semestre deste ano sinalize para um cenário econômico pior do que o observado no mesmo período de 2010, a valorização da arroba pode ser sustentada tanto pelo aquecimento da demanda interna, impulsionada por pagamentos de abonos e do 13º salário, quanto pela fraca oferta de boi, caso o numero de animais confinados seja menor que o esperado pelo mercado.

No mercado futuro a arroba já está cotada a R$ 105,00 para outubro. “Se este cenário se confirmar, há espaço para a arroba atingir até R$115,00”, afirma.

Fonte: Portal DBO com informações do Cepea/Esalq USP

Embargo russo à carne deve passar a ser por unidade

Embargo russo à carne deve passar a ser por unidade

São Paulo, 7 - O embargo da Rússia a 85 frigoríficos de carne bovina, suína e de frango dos Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, em vigor desde o dia 15 de junho, deve ser substituído por uma nova lista de unidades que terão restrições temporárias para exportar para o país. Essa lista deverá ser apresentada em breve, segundo fonte do setor brasileiro de carnes. O embargo por unidade, em vez de Estado, faria parte de um acordo alcançado entre autoridades brasileiras, que estiveram em Moscou nesta semana, e representantes russos.
O serviço veterinário da Rússia, o Rosselkhoznadzor, disse em comunicado disponível em seu site, que "143 empresas permanecerão na lista das autorizadas, ao passo que foram introduzidas restrições temporárias para 93 empresas, por não estarem em conformidade com as normas e legislação da Rússia e da União Aduaneira". O documento fez um resumo do encontro entre os representantes de ambos os países. A missão brasileira chegou a Moscou na segunda-feira (dia 4), liderada pelo secretário de Defesa Agropecuária, Francisco Jardim, e voltou hoje ao Brasil.
O documento tem um tom menos crítico ao Brasil do que as notas anteriores. Nele, o Rosselkhoznadzor declara que na reunião foram discutidos os resultados das inspeções amostrais regulares aos frigoríficos brasileiros interessados na exportação para a Rússia e a região Aduaneira, realizadas pelas autoridades russas em abril. A missão brasileira teria apresentado um "material volumoso sobre as deficiências" identificadas durante a inspeção. "Além disso, o serviço veterinário nacional do Brasil conduziu uma auditoria nas empresas constantes da lista de unidades que têm direito de fornecer produtos para o mercado da Rússia/União Aduaneira. Das 236 empresas inspecionadas, foi decidido que 143 empresas permanecerão na lista das autorizadas, ao passo que foram introduzidas restrições temporárias para 93 empresas, por não estarem em conformidade com as normas e legislação da Rússia e da União Aduaneira", explicou.
Em recente entrevista, o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) do Ministério, Luiz Carlos de Oliveira, havia dito há cerca de 230 frigoríficos que estariam aptos a abastecer o mercado russo e que a nova listagem que seria apresentada à Rússia nesse encontro continha 140 estabelecimentos. "Acredito que as desautorizações cheguem a menos de 100 unidades de todo o País", disse a fonte. Ontem, o ministério informou que a Rússia deverá se pronunciar sobre o assunto em 15 dias.
Ainda no comunicado, o serviço veterinário russo disse que as autoridades brasileiras pretendem realizar "uma radical reorganização da rede de laboratórios de controle de matérias-primas e produtos" para o cumprimento das exigências do mercado. "Por decisão da presidente do Brasil, para essa finalidade foram alocados mais de R$ 50 milhões, o que corresponde a aproximadamente US$ 32 milhões", afirmou o Rosselkhoznadzor. "Neste ano, por exemplo, os serviços veterinários do Brasil pretendem adquirir 10 mil kits de diagnóstico para organizar melhor a inspeção pré-abate de animais e a realização de exames veterinários sanitários", completou.
As autoridades russas citaram que as autoridades brasileiras "levaram muito a sério" a avaliação negativa dos russos e que em dois Estados foram substituídos os chefes dos serviços veterinários, sendo possível que outras mudanças ainda acontecerão em outras unidades federativas. Rússia e Brasil ainda concordaram em realizar trabalhos conjuntos, como a criação de dois grupos de trabalho voltados à metodologia de condução das inspeções de empresas, metodologia de testes laboratoriais, seminários de garantias de segurança e sistema de auditoria interna nas indústrias

FONTE: AGENCIA ESTADO

Retomada da exportação australiana de gado em pé para a Indonésia

Governo australiano retirou a suspensão sobre as exportações de gado em pé para a Indonésia, desde que o país atenda as exigências de bem estar animal

O governo australiano informou que retirou a suspensão sobre as exportações de gado em pé do país para a Indonésia, seu principal cliente, desde que novas condições, que atendam o bem estar do gado australiano, sejam seguidas no país comprador.

A interrupção dos embarques se deu em virtude de questões relacionadas ao bem estar e ao tratamento dado aos animais no país comprador, a Indonésia.

De acordo com o Meat and Livestock Australia (MLA), embora este seja um primeiro passo importante para os produtores, a expectativa é de que o reinício do comércio ocorra de maneira gradual.

Com isso, os volumes de exportação não devem retornar aos níveis normais no curto prazo.

No total, a Austrália exportou 816 mil cabeças de gado em 2010, com faturamento de $585 milhões (dólar australiano). Deste faturamento, a indonésia foi responsável por $320 milhões, ou 55%.

FONTE: OURO FINO

Atacado - 06/07/11

Mercados Futuros - 06/07/11

Vencimento Fechamento Diferença do dia anteriorContratos em abertoContratos negociados
Jul/1199,44-0,461.305498
Ago/11101,10-0,52754107
Set/11102,20-0,503118
Out/11104,73-0,4211.9733.651
Nov/11104,90-0,3312550
Dez/11103,99-0,33270






Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SPIndicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS
DataA vista R$/@A prazo R$/@DataA vista R$/cabeçaA prazo R$/cabeça
28/06/1196,5097,5528/06/11728,02736,82
29/06/1196,5197,5629/06/11730,35737,83
30/06/1196,4597,5530/06/11727,82737,83
01/07/1196,3598,3001/07/11727,94737,91
04/07/1196,5298,0004/07/11752,75755,98
05/07/1197,1898,8005/07/11754,52756,14
06/07/1197,5598,8506/07/11756,27758,20

FONTE: BEEFPOINT

Confira a entrevista com Luciano Vacari - Superintendente da Acrimat

Boi Gordo: custos de produção sobem mais que os preços da arroba e fazem pecuarista trabalhar no limite da sua renda. Confinamento deve ser maior este ano no centro-oeste, com distribuição compassada para não pressionar o mercado na entressafra.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Mesmo com embargo russo, exportações aumentaram

Gustavo Silva Camarotti, engenheiro agrônomo e consultor da Bigma Consultoria
gustavo@bigma.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou 130,2 mil toneladas de equivalente carcaça (tec) em junho, um aumento de 11,99% em relação ao volume exportado em maio. O faturamento aumentou 8,9%, evidenciando queda de 2,78% no preço médio da carne bovina exportada. Os dados consideram todos os destinos.

Em faturamento, o primeiro semestre foi o melhor dos últimos 12 anos. De janeiro a junho as exportações totalizaram aproximadamente US$ 2,45 bilhões, alta de 9,5% em relação ao mesmo período de 2010. O volume, no entanto, aparece na oitava posição em comparação nos últimos anos, como podemos observar na tabela 1.

Tabela 1.
Evolução das exportações brasileiras de carne bovina, em faturamento (bilhões de US$) e volume (mil tec), no primeiro semestre de 2000 a 2011

Fonte: MDIC/SECEX/Bigma Consultoria

Grande parte deste sucesso das exportações de carne bovina é atribuída à Rússia, já que é o principal mercado importador da carne bovina brasileira. E em junho, quando começou o embargo, até mesmo a Rússia aumentou as compras de carne brasileira.

De 2007 a junho de 2011, a Rússia importou, na média, 25,3% do volume total exportado pelos frigoríficos brasileiros. Em 2011, até o momento, 27,1% do volume exportado teve a Rússia como destino.

Vale ressaltar que a Rússia é o principal mercado, pois absorve aproximadamente 1/4 dos embarques brasileiros de carne bovina, principalmente de carne desossada congelada.

Mesmo com outros mercados, que apesar do baixo volume importado, são tão atrativos para o Brasil quanto à Rússia, a notícia do embargo, no início de junho, a algumas plantas frigoríficas que exportam para aquele país, assustou o mercado interno.

Dos 85 frigoríficos embargados pelo governo russo, 24 são de bovinos. Ainda sobraram 44 unidades habilitadas a exportar para aquele país.

A restrição do governo russo à carne brasileira iniciou no dia 15 de junho. A princípio, as exportações de carne bovina não foram afetadas.

Em junho foram embarcadas à Rússia 35,4 mil toneladas de equivalente carcaça, que resultou em um faturamento de US$ 122,6 milhões. Comparado ao mês de maio, houve aumento de 48,27% no volume e de 43,98% no faturamento.

O volume de junho foi 10,6% acima da média mensal de 2011. Em outras palavras, no mês do embargo, as exportações de carne bovina para a Rússia até aumentaram em 2011.

Ainda assim, vale ressaltar que as vendas para a Rússia caíram nos últimos anos e aparentemente vinha se recuperando em 2011. Observe nas figuras 1 e 2 o comportamento das vendas de carne bovina nos últimos 5 anos, em volume..

Figura 1.
Volume de carne bovina exportado para Rússia, em mil toneladas equivalente carcaça, nos últimos 5 anos.

Fonte: SECEX / MDIC / Bigma Consultoria *Período de janeiro a junho


Figura 2.
Volume de carne bovina exportado para Rússia, em mil toneladas equivalente carcaça, no primeiro semestre de cada ano, entre 2007 e 2011.

Fonte: SECEX / MDIC / Bigma Consultoria

Comparando o primeiro semestre de 2011 com o do ano anterior, o volume embarcado para a Rússia aumentou 6,8%.

Em julho teremos uma conclusão mais exata do impacto do embargo russo às exportações brasileiras. Até o momento, no caso da carne bovina, parece que os embarques não serão afetados e devem continuar recuperando os volumes que eram exportados anos atrás.
FONTE: BIGMA CONSULTORIA

Incertezas

Esse período do ano normalmente é difícil mesmo. Várias opiniões e muita incerteza em relação ao pico da arroba.

Tenho sempre comigo indicadores para acompanhar. Eles mostram uma luzinha minúscula no fim do túnel, normalmente. Mas pra que a gente encontre o caminho, devem ser atualizados sempre que possível. O mercado anda, a projeção se concretiza (ou não) e, como disse no twitter esta semana, as intenções também mudam, por isso a direção das coisas pode mudar no meio do caminho.

Bom, seguem alguns indicadores que gosto de seguir:

1. Volume de animais confinados: como comentei na semana passada, segundo a Assocon (em entrevista ao portal BeefPoint), o volume adquirido de bois magros no primeiro semestre está muito próximo daquele no mesmo período de 2010. A primeira pesquisa de intenção teve resultado de 31% de aumento, mas ela foi feita antes de o mercado cair. Agora o resultado do confinamento já não fica tão bom e parece que as intenções mudaram, então pode muito bem faltar boi lá pra frente.

2. Troca da carne bovina pela carne de frango: segreguei em quilos a participação das carnes na cesta básica. Fiz isso em R$ também, mas aqui colocarei apenas o resultado em quilos. Fica claro que o frango vem ganhando espaço enquanto o bovino perde. Não é grande novidade, na verdade, mas de toda forma, é bom ver os números. Mostra que o brasileiro vinha comprando mais de 3kg de carne (média 3,12kg) e hoje compra 2,6kg. Para o frango, ele comprava 8kg (média de 8,7kg) e hoje compra 10,6kg.

Obviamente, hoje a competição é desleal no quesito “volume” e o bovino perde sua competitividade frente a proteínas mais baratas e com maior share dentro do salário. Fica evidente a troca da proteína bovina pela de frango caracterizada pelas linhas em cruzamento. Observe o gráfico:

Gráfico 1.
Volume de cada carne adquirido dentro da cesta básica (kg).


OBS: Frango no eixo esquerdo (principal) e bovino e suíno no eixo direito (secundário).

3. Participação do complexo carnes na cesta básica: com a informação acima, quero ilustrar melhor o que significa a carne bovina pesar no orçamento da dona de casa. Estamos fora da banda máxima (vermelha) de distorção desse indicador, isto é, a participação do gasto com carnes dentro do gasto total com a cesta básica está nas máximas. Observe a figura abaixo:

Gráfico 2.
Participação das carnes na cesta básica do brasileiro.


Isso significa que entre um contrafilé de R$19,00/kg e um peito de frango em R$7,00/kg, a dona de casa classe C, maioria absoluta entre os consumidores hoje, optará pelo que pesa menos no orçamento para o consumo diário. Para os fins de semana e ocasiões especiais, ela comprará alguns quilos de carne bovina.

4. Valorização safra/entressafra: na média das valorizações entre vale de safra/pico de entressafra, temos 26% de alta média na série histórica de 10 anos. Isso colocaria a arroba em R$122,00 para outubro/novembro. Eu não costumo subestimar o fator sazonal! Ele sempre mostra a sua força quando menos esperamos.

5. Spreads dianteiro/frango e dianteiro/suíno: esses spreads estão nas máximas históricas! Não sei se daria pra abrir mais (frango/suíno cair e/ou carne bovina subir mais). O correto, se é que existe isso, é que as carnes alternativas subissem um pouco de preço. Os produtores estão com as margens muito apertadas, mas de acordo com os dados do Avisite, a produção do nosso amigo penoso tá em alta. Estranho, muito estranho. Precisaríamos de estatísticas mais recentes pra ver se a produção cai e o frango começa a reagir.

6. Spreads com o varejo: mesma história… Olhando a série histórica fica bem claro que o spread vem buscando novos patamares ao longo dos anos. Está em uma ascendente. Outro detalhe importante: o varejo não diminui suas margens quando o boi cai. Ele só aumenta quando é a hora de fazer isso, ou seja, quando o boi sobe! Olhe o próximo gráfico:

Gráfico 3.
Diferença de preços entre a arroba e o varejo.


Quanto mais próximo da banda azul estiver o spread, maior é a margem do varejo. Ocorre que a arroba caiu e o varejo não seguiu o ritmo. Recuou muito pouco desde o pico da arroba até agora. Isso acaba dando espaço para a margem dos supermercados encolherem de novo (até se aproximar da banda vermelha) caso a arroba resolva subir por falta de oferta. Lembra-se que falei para não nos esquecermos do fator sazonal?

Se o varejo resolver repassar a alta para manter as margens nos níveis atuais (que são bons), acho que o consumo cai em benefício das outras carnes (lembrando da participação das carnes no total da cesta básica). É importante também lembrar que o volume (em kg) de frango adquirido dentro da cesta tem aumentado ao longo dos anos, ou seja, ele é o substituto da carne bovina em alta.

7. Exportações: estão de lado e não vejo grande otimismo pra crescermos demais em 2011 com o dólar deixando a nossa carne cara para os clientes internacionais.

Nesse balanço, há espaço para o varejo diminuir suas margens e, com uma oferta de animais reduzida devido à entressafra e a um resultado insatisfatório do confinamento em 2011, a arroba subir. Mas ainda seguindo o lado da demanda, o consumo pode não acender uma chama poderosa, como a que fez os preços arrancarem ferozmente no ano passado.

Enfim, é isso. Queria compartilhar com vocês uma visão para o segundo semestre e pedir opiniões. Grande abraço e até a semana que vem!

FONTE: www.agroblog.com.br /autor Lygia Pimentel

Governo quer recadastrar todos os imóveis rurais do Brasil

O governo avalia fazer um megarrecadastramento de todos os imóveis rurais do país como forma de apertar o controle sobre as terras em mãos de estrangeiros. Em troca, admite afrouxar restrições para a aquisição de áreas por empresas e cidadãos de outros países.

A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu ontem um “pente-fino” em 330 milhões de hectares de quase 5,2 milhões de estabelecimentos rurais do país. “Há a necessidade de um recadastramento para saber quem tem a posse da terra e qual atividade está desenvolvendo nessa terra”, afirmou o advogado-geral da União substituto, Fernando Albuquerque Faria, aos deputados da subcomissão da Câmara criada para tratar do assunto

Diante da forte pressão empresarial contra o aperto a aquisições, a AGU avalia ser “menos rigorosa” nas barreiras impostas à compra de terras por estrangeiros. Mas insiste em ampliar o controle das informações sobre a propriedade da terra. “Podemos até ser menos rigorosos em limitações e restrições desde que tenhamos mais controle de informações”, disse Faria.

O tema está na alçada da AGU desde a revisão, no fim de 2010, da interpretação da lei de controles sobre as aquisições de terras por estrangeiros no Brasil. Desde então, um parecer da AGU, avalizado pelo então presidente Lula, equiparou os conceitos de empresa nacional de capital estrangeiro e companhia controlada por acionistas não-residentes no país ou com sede no exterior.

A AGU determinou aos ministérios da Fazenda e do Desenvolvimento a ampliação dos controles sobre a participação do capital estrangeiro em empresas nacionais detentoras de terras. Antes, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já havia determinado aos cartórios a necessidade de informar todos os registros de posse em mãos internacionais.

Atualmente, nenhum órgão do governo tem controle total sobre o tamanho das áreas em mãos estrangeiras. “Os dados são estimados. O Incra não faz controle desde um parecer anterior da AGU”, disse Fernando Faria. O recadastramento teria como principal objetivo levantar dados especialmente sobre o período entre 1994 e 2010, quando passou a valer a nova interpretação mais restritiva da AGU.

O novo parecer da AGU também abriu a possibilidade de questionamentos jurídicos nos casos de aquisições e fusões anteriores à sua interpretação da Lei nº 5.709, de 1971 – criada no regime militar para barrar a compra de propriedades por estrangeiros. O texto limitava as compras a um quarto da área de cada município brasileiro e previa que cidadãos de mesma nacionalidade não podiam ser donos de mais de 40% desse limite.

“É possível anular compras”, afirmou o advogado-geral substituto aos deputados. “E se o dono não produzir ou descumprir a função social da terra pode ser desapropriado”, disse. O advogado afirmou, ainda, que o governo já pode tomar outras medidas restritivas, como a imposição de um imposto de exportação ou a criação de estoques reguladores compulsórios.

Na audiência, Fernando Albuquerque Faria afirmou aos deputados que é “apenas um dos cenários” a criação de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que contaria com uma ação “golden share” dando poder de veto ao governo, para aquisições de terras em determinadas escalas e setores estratégicos. A AGU defende que alguns segmentos não teriam necessidade de ter a titularidade da terra. Em outros casos, isso seria fundamental para o negócio.

“No caso das florestas plantadas, precisariam ter a propriedade”, disse o advogado-geral substituto. “No setor de cana, talvez não seja tão necessário. O arrendamento seria a solução”. Daí, a necessidade de “conversar” com os vários segmentos, segundo ele. “Estamos dispostos a ouvir. Estamos atentos às peculiaridades”.

A AGU lembrou que a maioria dos países mantém restrições à aquisição de terras nacionais por estrangeiros. “A grande maioria veda. Alguns começaram a estimular, como a Rússia”, afirmou.

FONTE: Valor Econômico

Rússia dará resposta sobre embargo a frigoríficos brasileiros em 15 dias

O Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) pediu 15 dias para se manifestar sobre a última negociação para acabar com o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso. Desde segunda-feira (4), missão brasileira comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, manteve, em Moscou, reuniões com autoridades russas para tentar reverter a situação de embargo, em vigor desde 15 de junho.

“O Brasil respondeu a todos os questionamentos e os russos, de posse das informações, pediram 15 dias para nos dar um retorno”, informou o Ministério da Agricultura.

No final da semana passada, o ministro Wagner Rossi já havia adiantado que, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início dos embargos, apenas 140 estariam na lista entregue pelos representantes do governo brasileiro ao Rosselkhoznadzor. Os demais terão que se adaptar às exigências.

Na ocasião, Rossi criticou a má qualidade das traduções, para o idioma russo, dos documentos encaminhados pelo Brasil. Segundo o ministro, os erros de tradução foram objeto de uma reclamação pessoal endereçada a ele pelo diretor do Rosselkhoznadzor, Sergey Dankvert. As falhas de tradução podem ter atrasado a avaliação das respostas brasileiras aos questionamentos da autoridade russa.

Agência Brasil

Minerva dispara na renda fixa com plano de títulos conversíveis


A operação está derrubando os custos de captação da companhia para o menor nível em 14 meses
Gabrielle Coppola e Boris Korby, da
minerva

São Paulo e Nova York - O plano do frigorífico Minerva SA de pagar dívida e aumentar o capital com os recursos levantados em uma emissão de títulos conversíveis em ações está derrubando os custos de captação da companhia para o menor nível em 14 meses na comparação com a dívida da Marfrig Alimentos SA, que tem nota de crédito maior
Os títulos em dólar da Minerva com vencimento em 2019 rendem 31 pontos-base, ou 0,31 ponto percentual, a menos do que bônus de prazo similar da concorrente Marfrig, a maior diferença desde maio de 2010, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. A Minerva tem classificação de risco um nível abaixo da nota de crédito da Marfrig pela Standard & Poor’s. Títulos emitidos pela Tyson Foods Inc., maior frigorífico dos Estados Unidos, pagam 358 pontos-base a menos do que os da Minerva, diferença inferior à registrada em 13 de junho, de 395 pontos.

A Minerva, terceiro maior frigorífico do País, quer aumentar o capital sem ter que emitir ações, diante da queda de 8,3 por cento do Ibovespa este ano. Os termos da oferta de R$ 300 milhões em títulos conversíveis determinam conversão obrigatória dos papéis em ações dentro de quatro anos, de forma a diminuir mais o endividamento da empresa.

“A Minerva fez um trabalho maravilhoso, mas provavelmente fez tudo o que podia para reduzir a alavancagem sem emitir ações”, disse Jansen Moura, analista de dívida corporativa da BCP Securities no Rio de Janeiro, em entrevista por telefone. “Eles precisam de alguma injeção de capital. E acessar o mercado de renda variável ou vender ações agora pode não ser a melhor estratégia.”

Os títulos da companhia rendem 552 pontos-base a mais do que a dívida do governo de prazo semelhante, uma queda de 30 pontos-base desde 24 de junho, de acordo com dados compilados pela Bloomberg.

Pagamento de dívida

A Minerva, sediada em Barretos, disse em comunicado ao mercado em 31 de maio que vai usar os recursos da emissão de títulos conversíveis para pagar uma Cédula de Crédito Bancário de R$ 220 milhões que rende 119 por cento do Certificado de Depósito Interbancário, ou 14,61 por cento, e também para capital de giro. As notas podem pagar até 100 por cento do CDI, que ontem era negociado a 12,15 por cento, segundo o comunicado. A conversão dos títulos será feita com o preço da ação entre R$ 6,65 e R$ 8,85.
A assessoria de imprensa da Minerva não quis fazer comentários.

A dívida líquida da Minerva em relação ao lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização vai cair para 3,5 vezes após a emissão dos títulos conversíveis, afirmou a Fitch Ratings em 3 de junho, quando subiu a nota de crédito da empresa em um nível para B+, ou quatro níveis abaixo do grau de investimento. No fim de março, a taxa estava em 4,5.

“É definitivamente positivo do ponto de vista do crédito”, disse Viktoria Krane, analista da Fitch em Nova York, em entrevista por telefone. “A companhia reconhece que o negócio não é um enorme gerador de fluxo de caixa e está se posicionando para fortalecer a posição de caixa e a liquidez.”
FONTE: EXAME.COM

BOI/CEPEA: Indicador sobe com menor oferta

Os preços da arroba de boi gordo subiram nos últimos dias em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea, devido à baixa disponibilidade de animais para abate. Em sete dias, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (à vista, CDI – São Paulo, com Funrural) acumulou alta de 1,08%, fechando a R$ 97,55 nessa quarta-feira, 6. Como a oferta de animais de pasto é bastante limitada e a de bois confinados ainda é pequena, frigoríficos têm encontrado dificuldade para preencher as escalas, em alguns casos, até mesmo de poucos dias adiante.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

URUGUAY - La industria frigorífica atraviesa un momento difícil

El corriente junio finaliza con un magro registro de faena, de los más bajos para esta época del año, cerrando un semestre de actividad floja, con una extracción de poco más de un millón de cabezas, mitad vacas y mitad novillos, que quedará como 16% por debajo del año anterior, y también muy por debajo del promedio de varios años.

El fenómeno responde a varias causas, casi todas referidas al mercado y no a la producción, a las vicisitudes del tiempo, o a la mayor o menor disponibilidad forrajera, factores que suelen determinar los ritmos de oferta de hacienda gorda a frigorífico.

En efecto, la marcha de la oferta ganadera en las últimas semanas previas al cierre de esta edición se vio resentida a partir de la baja en los precios que propone la industria por los ganados de embarque. Los frigoríficos no quieren convalidar un nivel de precios que –dicen– no les deja margen, y prefieren reducir su actividad, cerrando plantas total o parcialmente en forma temporal, antes que mantenerse trabajando en las condiciones actuales. En respuesta, los productores retraen la oferta, a la espera de que vuelvan los precios altos.

A lo largo de estos últimos meses los frigoríficos han debido afrontar un mercado alcista, con una posición muy firme de los productores de no aceptar valores por debajo de límites que siempre estuvieron en suba.

Los precios altos de la reposición, apalancados por una demanda intensa para la exportación en pie, un clima benigno para los animales y favorecedor de las pasturas, así como una situación financiera en general suficientemente holgada como para no tener que desprenderse de los ganados en forma apresurada, permitieron a los productores manejar su oferta con cierta comodidad. Del otro lado del mostrador, la industria ensayó una estrategia de mínima actividad, esperando que el invierno le vaya arrimando los ganados, algo que todavía no ha ocurrido.

Los mercados, tanto el exterior como el abasto local, permiten obtener buenos valores por la carne, pero el elevado precio del ganado, así como los altos costos industriales en términos de dólar, capturan toda ganancia, esgrimen los voceros del sector.

En este sentido, puede verse en la página 21 de este número el dato del Novillo Tipo presentado por el INAC para mayo, que mantiene la tendencia alcista de los meses anteriores, pero con el detalle de que toda la ganancia de valor fue para remunerar la hacienda, en perjuicio del margen industrial.

Este margen se incluye en lo que el INAC llama el Valor Agregado Industrial, que agrupa los costos, los impuestos y los márgenes, sin discriminar. Este Valor Agregado se redujo en mayo a 16% del total del valor del Novillo Tipo, el menor margen desde que se lleva este indicador, con el agravante para la industria de que se está dando con una faena relativamente reducida, lo que hace más gravosa la actividad, por el mayor peso de los costos fijos en la producción obtenida

FONTE: EL PAIS

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 06/07/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 05/07/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,60R$ 6,50
KG VivoR$ 3,30R$ 3,25
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,20R$ 6,13
KG VivoR$ 2,95R$ 2,91
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Frio preocupa pecuaristas de MS

Famasul considera situação mais grave que a do inverno passado


As baixas temperaturas voltam a preocupar os pecuaristas do Mato Grosso do Sul. De acordo com a Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), o rebanho do Estado, em geral, não está com condições corporais apropriadas para enfrentar o clima de seca prolongada e frio. “Faltou forragem suficiente para alimentar os animais”, explica o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Famasul, José Ito. A situação é resultado das chuvas, especialmente no Pantanal, que causaram inundações e fizeram com que o pasto demorasse a sair. Quando isso aconteceu, foi no período de pouca luminosidade, o que prejudicou a pastagem. Ele salienta que boa parte das matrizes do Estado, estão na região do Pantanal ( no noroeste do Estado), o que agrava a situação. “A condição deste ano é pior que a do ano passado, pois tinhamos boa condição de pasto. O que aconteceu foi em razão do frio e de alguns criadores terem adquirido animal com condição corporal ruim”, avalia.

A solução, diz, seria a aquisição de milho mais barato para complementar a alimentação dos animais. Contudo, o preço do grão está em alta desde o começo do ano e não dá sinais de retração. “Quem não se preparou vai encontrar soluções pontuais e mais caras”, salienta.

É o que aconteceu na Fazenda Serrana, em Maracajú, onde Thiago Arantes mantém seu rebanho de Nelore. Uma geada intensa atingiu toda a propriedade na última semana e prejudicou a pastagem. Com isso, o pecuarista terá que investir em ração, sal com uréia e deslocar os animais para áreas que pretendia utilizar apenas em agosto. O investimento extra deve aumentar o custo de produção em R$ 10 mil. “Me pegou de surpresa. Há mais de dez anos não acontecia uma geada generalizada como esta”, diz. A situação foi agaravada pela chuva que ocorreu depois que a geada secou e que favorece o apodrecimento do pasto. “Até que a pastagem se recomponha, os animais vão perder peso”, lamenta.

DBO - Editores Associados
Autor: Marcela Caetano

Custo da pecuária de corte em MT sobe 7,9% no semestre

O custo operacional efetivo da pecuária de corte em Mato Grosso no primeiro semestre foi de R$ 72 por arroba. O valor, que reflete a média dos gastos nos três principais sistemas de produção (ciclo completo, cria e engorda), subiu 7,9% em relação aos R$ 65,84 registrados ao longo do ano passado. A alta do custo foi inferior ao aumento do preço do boi gordo, que passou da média de R$ 77,13 no ano passado para R$ 90,01 nos primeiros seis meses deste ano. Os cálculos são do Instituto Mato-grossense de Pesquisa Agropecuária (Imea), vinculado à Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

O economista Daniel Latorraca Ferreira, analista de bovinocultura do Imea, explica que o aumento das despesas com renovação de pastagens foi o principal fator responsável pela alta dos custos de produção da pecuária de corte em Mato Grosso. Segundo ele, o investimento na renovação dos pastos, que vinha em expansão desde 2008, em função da recuperação dos preços do boi gordo, acelerou neste ano por causa da "morte das pastagens", provocada pela forte estiagem que assolou o Estado no ano passado. O Imea estima que foram perdidos 2,23 milhões de hectares de pastos, que correspondem a 8,6% da área de pastagens existente em Mato Grosso.

Pelas contas do Imea, as despesas com renovação de pastagens aumentaram 30,7% no caso dos criadores que fazem o ciclo completo, que vai desde o nascimento do bezerro até a venda do animal pronto para abate. A maior alta foi no preços das sementes, principalmente brachiaria brizantha, que dobraram em relação ao ano passado. Daniel Latorraca atribui a elevação dos preços da brachiaria brizantha ao forte crescimento da demanda. Ele observa que outros custos como assistência técnica, animais de reposição e alguns dos insumos pecuários também embarcaram na valorização do boi gordo.
Fonte: Agência Estado

Baixas temperaturas preocupam pecuaristas no Sul do país

Inverno deixa pastagem escassas no Rio Grande do Sul.


No Sul do país, as baixas temperaturas trouxeram uma preocupação a mais para os pecuaristas. É preciso reforçar a alimentação do rebanho quando a pastagem começa a ficar escassa.

O início do inverno foi marcado por muita chuva nos campos do Rio Grande do Sul. O clima teve impacto positivo porque ajudou a manter o pasto farto durante mais tempo.

– Em termos de produção, até que não diminuiu. Manteve uma produção bem no limite dela – conta o produtor rural Antonio Normélio Lauer.

Na propriedade do produtor rural Libano Lauer, no município de Morro Reuter (RS), o gado se alimenta com aveia e azevem, mas a sequência de dias frios, com geadas densas, pode comprometer a pastagem.

– Já vi muitas vezes que dava dias de frio, mas não tão seguido como nesses últimos dias. O frio muito intenso prejudica, isso é normal, e a pastagem não cresce como devia crescer – afirma.

De acordo com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), o estado corporal dos animais ainda é bom, mas os que são mantidos em campo nativo, começam a perder peso. Esses são os primeiros efeitos negativos do inverno rigorozo, que promete atingir em cheio as pastagens nos próximos dias.

– O campo não resiste. Em primeiro lugar, porque nas áreas onde ele está mais seco, ele queima a seiva da pastagem com mais facilidade e esse procedimento mata o pasto. E aí fica difícil a alimentação para o rebanho. Esse que é o ponto crucial dessa situação, dessa sequência de geadas que a gente já teve e que vai continuar tendo ainda até o final da semana – explica o meteorologista Cléo Kuhn.

– Em momentos como o que o produtor gaúcho está passando, é que se percebe a importância do pecuarista que tem uma reserva de um silagem ou mesmo uma feno, e faz uma complementação dessa alimentação. Mesmo tendo a pastagem, pode manejar melhor o pastoreio, não castigando tanto a área pastoreada e sim complementando, até mesmo com ração e feno pra não haver a redução na produção – comenta o técnico da Emater Evandro Knob.
Fonte: Canal Rural

Exportação de bovinos vivos cai em 2011

As exportações brasileiras de gado em pé voltaram a apresentar crescimento em junho.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no último mês foram embarcados 35,1 mil animais vivos, número 66% maior que o resultado de maio.

Porém, comparado a junho de 2010 o Brasil continua tendo resultados tímidos. Naquele período foram exportados 45,4 mil bovinos vivos, ou 29% a mais.

Apesar disso, o preço médio do animal exportado, US$1,13 mil, é o mesmo de abril de 2011, recorde histórico.

O faturamento de junho alcançou US$40 milhões, o segundo maior do ano.

Terminado o primeiro semestre, 2011 fecha o período com 190 mil animais enviados para o mercado externo, frente aos 291 mil dos primeiros seis meses de 2010.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Crise no mercado de carnes da Argentina abre mercados ao Uruguai

O Uruguai tem um espaço enorme para crescer em exportações e deve aproveitar o espaço deixado pela Argentina e o estancamento do Brasil, disse o analista argentino, Ignacio Iriarte.

O mercado mundial de carnes não tem problemas de demanda, disse ele. "Teve um salto extraordinário nos preços que durou três ou quatro anos e, nas últimas semanas, parece que está tomando um respiro. Em cinco anos, triplicaram os valores internacionais da carne e hoje seguem sendo valores excepcionais".

Porém, o grande problema dos países sul-americanos hoje é uma moeda fortemente valorizada e os preços muito altos dos animais. Para Iriarte, essa é a situação de hoje. "Os preços sul-americanos estão estancados em matéria de exportações (não podem subir)".

Para ele, o Uruguai tem um espaço enorme para crescer no mercado mundial, deixado pela Argentina e pelo estancamento brasileiro. "O Uruguai não tem problemas de demanda. O problema é que a carne no mercado local vale mais que no resto do mundo e, como tem pouco gado (abate menos), o saldo exportável é cada vez menor".

Segundo Iriarte, dá a impressão que "a somatória dos volumes de carne para exportar dos quatro países do Mercosul (Uruguai, Paraguai, Argentina e Brasil) alcançaram um teto já a três ou quatro anos e custa muito ter saldos exportáveis mais importantes".

Não há problema de demanda a nível internacional e, no caso do Mercosul, temos um problema de oferta e temos um mercado interno em todos os países muito pujante. Na América do Sul, o consumidor precisa somente de mais renda para comer carne, tem hábitos de consumo por toda a vida e não precisa de campanhas para aumentar o consumo. "A América do Sul seguirá crescendo em produto bruto per capita. A mensagem é: não contem conosco como grandes exportadores nos próximos anos".

Iriarte considerou que na América do Sul seguirá crescendo o produto bruto per capita e o consumo de carne no mercado interno continuará em alta. Ele estimou preços firmes para o gado em toda a região para o segundo semestre do ano. "Dá a impressão, da forma como vem o inverno e pelas baixas nos abates, que os preços do gado seguirão altos. No segundo semestre, haverá menos gado e preços mais firmes para o gado". Segundo ele, o preço da carne deu uma reduzida nas últimas semanas. A Europa está demandando e a Rússia, através das restrições impostas a frigoríficos brasileiros, precisará de carne. "Na Argentina, o consumo interno pode manter os valores altos pelo gado e, no Uruguai, eu quero ver, porque depende mais do mercado internacional". Atualmente, a carne uruguaia no mercado internacional é vendida a preços acima dos da carne australiana e no mesmo nível dos preços dos Estados Unidos.

Nos últimos quatro anos, a Argentina liquidou 12 milhões de cabeças bovinas, número similar ao de todo o estoque bovino uruguaio, disse Iriarte. Isso fez com que, novamente, esse país não pudesse cumprir com a cota Hilton, pois teve uma falta de 2.000 toneladas. A falta de gado - problema que também sofre o Uruguai - provocou uma crise na indústria frigorífica. "Hoje, 20% dos frigoríficos estão fechados e a indústria teve que reduzir a mesma porcentagem de empregados, já que atualmente, a maioria dos estabelecimentos trabalha a perda ou sai empatado".

FONTE: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.