sexta-feira, 22 de julho de 2011

Arroba do boi gordo sobe 1,1%, diz Cepea

Oferta restrita manteve preços aquecidos na semana
Marcela Caetano

A baixa oferta de animais para abate manteve os preços do boi gordo sustentados na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA). Entre 13 e 20 de julho, o indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,1% e atingiu R$ 100,26 na quarta-feira, 20. O valor é à vista e sem descontar o Funrural. No acumulado de julho, a alta é de 4%.

Em São Paulo, foram reportados negócios a R$ 100,00 livres de Funrural. Conforme análise do Cepea, estas aquisições ocorrem em casos em que os frigoríficos têm urgência para preencher a escala, ou os animais estão muito próximos da planta. O valor também está sendo pago por lotes de melhor qualidade.

Em Mato Grosso do Sul, a referência é de R$ 93/@, a prazo, sem imposto, mas há relatos de compras pelo mesmo valor à vista, informa a Scot Consultoria. “Nesta semana a oferta foi reduzida e as escalas estavam entre dois ou três dias, com grande capacidade ociosa. Por isso, não há nada no horizonte que indique queda de preços”, avalia Alcides Torres, diretor-presidente da Scot Consultoria.

Preços devem continuar em alta no semestre

Torres afirma que o efeito da entrada de animais que estava causando a queda dos preços acabou e que as perspectivas são boas para o semestre. “Na pior das hipóteses os preços ficarão firmes”, diz. Nos últimos 14 anos, os preços aumentaram, em média, 9,4% no segundo semestre em relação ao primeiro. Se esta média se confirmar neste ano, a arroba do boi gordo deve atingir os R$ 110,00/@. Se a média for a mesma do ano passado, com alta de 20%, os preços poderão ultrapassar os R$ 115,00/@. “Cenário para chegar aos R$ 110,00/@ tem”, avalia, ao considerar a oferta restrita como principal fator altista.
Fonte: Portal DBO com informações do Cepea

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Especialista - XP Investimentos

Boi: preços no atacado reagem em pleno período de baixo consumo. Oferta reduzida de animais terminados justifica essa elevação.Tendência de alta na arroba deve permanecer com início do mês.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Embargo: Rússia atirou no que viu e acertou no que não estava previsto

Campinas - Referindo-se ao embargo parcial que a Rússia impôs às carnes brasileiras desde 15 de junho passado, setores ligados ao problema e mesmo os meios de comunicação têm dito que a proibição [de exportar para a Rússia] foi imposta a 85 empresas.

No futuro, os embargos podem, eventualmente, ser direcionados a empresas mas, no momento, ele atinge, especificamente, três estados – Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul onde – aí sim – 85 empresas estão habilitadas a exportar carnes (bovina, suína, de frango e/ou de peru) para a Rússia.

Isso está bem claro no relatório que o Serviço de Inspeção Veterinária e Fitossanitária da Rússia – o Rosselkhoznadzor - publicou e disponibilizou na internet. Lá está escrito que na inspeção por amostragem ao acaso realizada em abril passado, 29 plantas foram auditadas pelos inspetores russos. Desse total, 19 plantas apresentavam não-conformidades com os requisitos russos e da União Aduaneira [entre Rússia, Cazaquistão e Belarus]. “Como a maioria dessas plantas está localizada nos Estados de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul, as restrições temporárias impostas a partir de 15 de junho recaíram sobre as exportações de produtos de origem animal desses três Estados”, diz o relatório russo.

Eventualmente, outras plantas excluídas da amostragem ao acaso poderiam apresentar situação idêntica às 19 com não-conformidades. De toda forma, o que se constata é que essas 19 acabaram afetando outras 66 plantas, mais de 75% das 85 plantas habilitadas nos três estados.

Em síntese, não basta ser bom para garantir a permanência no mercado (neste caso, externo): é preciso que seu vizinho também o seja. E isto solicita vigilância geral, em especial dos órgãos oficiais.


Clique aqui para ler (em inglês) a íntegra do relatório que o Rosselkhoznadzor disponibilizou na internet sobre os entendimentos com as autoridades brasileiras após o embargo em vigor desde 15 de junho de 2011.

FONTE: Avisite

Especialistas revelam como será o boi do futuro


O boi ocupa muito espaço, consome muita água e tem ciclo produtivo longo, o que implica custos de produção bem mais elevados do que os do suíno e do frango, diz especialista.

Analistas do agronegócio carne têm visões diferentes sobre o futuro, mas, em geral, concordam quanto à expansão do mercado: exportações, produção e consumo interno vão crescer em conjunto. José Vicente Ferraz, da consultoria Informa Economics-FNP, que tinha a China como grande mercado consumidor futuro de carne bovina, reviu sua opinião. Ele acredita que as carnes de suínos e de frangos poderão ocupar mais espaço no país asiático que a do boi. “Até por força do hábito, a população está preferindo a carne desses outros animais”, diz. Mesmo assim, Ferraz afirma que haverá mercado para a carne bovina na China. “Afinal, há 1,3 bilhão de bocas a ser alimentadas.”

Ferraz aposta no aumento do preço da carne bovina para o consumidor e em sua inevitável elitização. “Embora a renda deva subir do ponto de vista mundial, o produto vai encarecer ainda mais. O boi ocupa muito espaço e seu ciclo produtivo é mais longo, o que implica custos. Em meu ponto de vista, essa carne deverá restringir-se a nichos. Ganha o produtor, perde o consumidor.” Para ele, exportar vai dar mais lucro, e o mercado interno deverá se nivelar aos preços internacionais.

Uma coisa é certa, segundo o analista da FNP, as exportações deverão ter seus preços elevados, enquanto o volume estará condicionado ao fim das barreiras comerciais. No longo prazo, Ferraz acha que as barreiras não se sustentam diante da necessidade de comida. Principalmente a Europa vai ter dificuldades para produzir boi. No que diz respeito ao câmbio, outra questão ligada ao futuro, na opinião de Ferraz, a desvalorização do real faz as commodities perder competividade lá fora, mas o impacto é menor no caso da carne, pois o preço da arroba está subindo.



Segundo o analista, a demanda mundial por todo tipo de alimentos tornará necessário que o Brasil dobre sua produção, caso contrário, poderá até haver instabilidade no mercado internacional.

O analista teme a persistência de um entrave gigantesco que se arrasta há décadas: “Há 30 anos repetimos isso, mas agora o contexto é diferente. Quando a produção brasileira de alimentos aumentar consideravelmente, conforme previsto, o que fazer para exportá-la se a logística do país continuar precária?”.

Segundo Gustavo Aguiar, da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), haverá incremento de 23% na produção brasileira anual, que hoje é de 7,8 milhões de toneladas de carne, até 2020. Também o número de cabeças abatidas, que soma atualmente 41,2 milhões, experimentará um acréscimo de 19%. Quanto ao consumo mundial, a Scot aponta ainda para um incremento de 8,6 milhões de toneladas, de 64,9 milhões para 73,6 milhões de toneladas.

Aguiar avisa, no entanto, que esses números somente serão possíveis por meio do ganho em peso de carcaça, considerado ainda baixo no Brasil. Hoje, a carcaça pesa, em média, 220 quilos, somando-se machos e fêmeas, informa ele. “O peso médio da Austrália, de 260 quilos, seria uma meta factível”, diz. Para o analista da Scot, o preço da carne realmente vai se elevar nos próximos anos. Mas faz uma ressalva: “O preço sobe, porém, internamente e nos países emergentes, como a China, é visível a melhoria da renda da população. O consumo vai aumentar”.

Outro estudioso do mercado, Miguel Cavalcanti, do BeefPoint, acrescenta uma terceira opinião. “O preço da carne vai subir em relação à de frangos e suínos, mas temos de pensar em produzir, vender e lucrar com base na qualidade, na diferenciação e no sabor. É mais caro? Sim, mas é melhor, o mercado paga mais”, acredita.

Segundo Cavalcanti, butiques de carne da cidade de São Paulo já negociam cortes nobres a R$160 o quilo, como em alguns pontos de venda mais sofisticados de Nova York. No entanto, haverá disponibilidade de cortes mais baratos. “No caso do Brasil, a pirâmide social mudou. Mais e mais gente está tendo renda. No mundo, o fenômeno é similar. Em 2014, a China terá 200 milhões de pessoas nas classes A e B, ou seja, um Brasil inteiro de gente rica. E a classe C chinesa contará com mais de 300 milhões de pessoas. Haverá espaço para todos os tipos de carne.”

Fonte: Globo Rural. Por Sebastião Nascimento

Definidas as bases do Programa Carne Gaúcha

No prazo de quatro anos todas as mais de 14 milhões de cabeças bovinas do Rio Grande do Sul deverão estar integradas ao Programa de Rastreabilidade. Em dez anos, o Estado aumentará em 50% a produção de carnes e no período de seis anos terá que dobrar o atual volume de exportação.
Estes as principais metas do Programa Carne Gaúcha, definidas no Seminário de Alinhamento Estratégico da Cadeia da Carne Bovina, realizados nos dois últimos dias no Hotel Araçá, no município de Capão da Canoa. O programa, que vinha sendo chamado de “a melhor carne do mundo”, vai atuar, ainda, na melhoria das condições sanitárias do rebanho do Rio Grande do Sul.
Atualmente, das pouco mais de 14 milhões de cabeças que o Estado possui registradas, apenas cerca de 150 mil, criadas em 140 propriedades, são rastreadas. No Estado existem 370 mil produtores que, no ano passado, abateram 1.950.000 cabeças. Destas, 97% foram consumidas pelos gaúchos e apenas 3% foram exportadas.
A estimativa do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, é de que sejam investimentos de aproximadamente 100 milhões de reais em apenas duas vertentes do programa. “Na sanidade animal, com a adesão ao Suasa, investiremos 31 milhões de reais, sendo 25 milhões do Governo Federal e seis do Governo do estado, na melhoria de nossas estruturas de vigilância. E para implantarmos o programa de rastreabilidade serão necessários aproximadamente 60 milhões de reais”, explicou o secretário.
O custo médio do brinco é de R$ 4,00, que poderá ser financiado pelo Estado ou pela iniciativa privada ou, ainda, numa ação conjunta entre Estado e produtores. “Vamos, agora, definir o modelo”, antecipou Mainardi. Estas medidas são essenciais para a carne produzida no Estado sejam certificadas, condição primordial para que agreguem valor, e obtenham o selo “Carne Gaúcha”.
Missões representativas da Câmara Setorial da Carne Bovina devem viajar ao Uruguai, que concluiu, no início deste mês, o programa de rastreabilidade, iniciado a quatro anos. O País possui um número semelhante de gado bovino ao gaúcho. E, também, à Austrália, País pioneiro neste programa.
Também será reativada a Central Riograndense de Inseminação Artificial (Cria) para um programa de disseminação de genética, bem como desenvolvidas ações para melhorar a alimentação dos rebanhos. Aliado a isso, o Estado vai ampliar a experiência piloto de combate à tuberculose e à brucelose desenvolvida no Alto Taquari.


Assessoria de Comunicação Social
imprensa@agricultura.rs.gov.br

“Será que o mercado futuro não está exagerando?”


É a pergunta que ouvi algumas vezes nesta semana. Ouvi dizer até que essa alta já é demais, que o futuro em relação ao físico exagerou muito. Será? Veremos…

Em primeiro lugar, considero os R$108,00 um bom preço para o hedge. É claro que cada um possui custos diferentes, mas acredito que para o confinamento estratégico, o mercado futuro já tenha se tornado uma boa e barata opção para quem gosta de se proteger contra possíveis acidentes. Para aqueles que gostam de um seguro que não limite a alta, existe o mercado de opções. Ele possui um custo maior, mas não impede que o produtor continue a aproveitar uma arrancada de preços. Para acompanhar uma discussão sobre ferramentas disponíveis para proteger a produção, acesse: http://www.agroblog.com.br/boi-gordo/sera-esta-a-safra-mais-pessimista-da-historia-o-que-fazer

Bom, daqui até outubro muita coisa pode acontecer. Ninguém achava que esse contrato poderia ser liquidado em R$99,00/@, mas ele chegou a ser negociado próximo desse valor, o que significa que a máxima ou a mínima, algumas vezes, pode fugir à verdadeira expectativa do mercado para o preço do boi físico no momento que deveria representar o pico da safra.

Bem, existem várias comparações a serem feitas, então resolvi refletir junto com vocês sobre algumas delas.

Iniciemos com a alta média entre fundo de safra e pico de entressafra levando em consideração um histórico desde 1954. Nesse o período, a alta média entre fundo da safra e pico da entressafra foi de 28%. Considerando o fundo do boi 2011 em R$97,00/@ (média de junho), isso colocaria o boi gordo em outubro/novembro em R$124,00/@. Observe o gráfico.

Gráfico 1.
Valorizações fundo da safra/pico da entressafra e desvalorizações entressafra/safra desde 1954.
Okay. Ficou lindo para o produtor e horroroso para o frigorífico. Essa é uma situação extrema, como a que vivenciamos no ano passado. De toda forma, é um cenário a ser considerado. O problema é que não sabemos ao certo se outubro marcará novamente o pico da entressafra, certo? Melhor amenizarmos esse gráfico usando as médias da safra contra as médias da entressafra, ao invés de usar fundos e picos. Menos agudo, não é? Isso colocaria a arroba para o segundo semestre em R$108,00/@, em média.

Gráfico 2.
Valorizações entre preço médio da safra/entressafra e desvalorizações entressafra/safra desde 1954.
Mas cada ano é um ano e temos fases de alta e de baixa envolvidas com o ciclo pecuário, certo? Por isso as subidas tendem a ser mais fortes nas fases de alta do ciclo pecuário e mais amenas nas fases de baixa. Bem como as quedas tendem a ser mais fortes nas fases de baixa e as altas mais comedidas. Segue o gráfico dos ciclos pecuários.

Gráfico 3.
Ciclos pecuários e preços do boi gordo corrigidos pelo IGP-DI (R$/@ em Barretos – SP).
Observe no gráfico que estamos ainda na fase de alta do último ciclo, certo? Se alguém achar que já estamos na fase de baixa, me avise. Podemos considerar um quadro diferente. Mas por enquanto, é isso o que enxergo.

Levando em conta as altas entre fundos das safras e picos das entressafras nas fases de alta do ciclo, isso confere uma projeção para o boi em outubro de R$130,00/@! Se levarmos em consideração a valorização entre preço médio da safra e preço médio da entressafra nessa mesma fase de alta, a arroba para outubro ficaria em R$111,00/@.

Um último fator que nos dirá se o mercado está exagerado ou não: a expectativa do mercado futuro para a entressafra em anos anteriores.

Gráfico 4.
Alta precificada para o contrato de outubro nos primeiros semestres de anos anteriores.
Definitivamente 2011 não está exagerando. Não para o lado positivo.

Aliás, o gráfico 4 nos mostra que este é o ano mais pessimista da história. Mesmo que o segundo semestre não tenha chegado até a projeção que o mercado futuro precificou no passado, o pessoal estava bem mais otimista antes. Aproveitando o gancho, olhe bem para os últimos anos… o otimismo tem diminuído gradativamente. Por que será? Acho que é uma questão para refletirmos.

Bem, a alta média precificada para o contrato de outubro nas safras anteriores colocaria o boi nos R$113,00/@. Isso é impossível? Não, não é. Por que seria? No ano passado tivemos um boi físico em R$117,00/@. E como bem pudemos enxergar ao ver o outubrão cotado em R$99,80 há algumas semanas, o mercado futuro não tem limites de otimismo ou pessimismo. Basta querer e encontrar condições para estopar* uma multidão, que o “impossível” acontece!

*Para quem não tem familiaridade com o mercado futuro, o termo estopar significa encerrar uma posição perdedora na bolsa, ou acionar o “stop” para evitar maiores prejuízos.

Voltando à discussão, em todas as situações descritas com base no passado, o boi permaneceria acima dos R$107,00/@, levando em conta valorizações entre safra e entressafra calculadas de diferentes maneiras. Portanto, acredito que a alta precificada pela BM&F tenha finalmente chegado a um patamar que podemos considerar justo, na verdade. Mas ainda há potencial e possibilidade de novas altas, mesmo que o físico não chegue lá.

É claro que a análise perfeita do potencial de alta do boi físico leva em consideração outros fatores, como oferta de animais e demanda, o que inclui indicadores que vão desde custos com o boi de cocho, até renda da população, diferença de preços com outras carnes, exportações, cenário macroeconômico, entre outros. Por sinal, tenho procurado enxergar uma luzinha no fim do túnel em discussões levantadas em artigos anteriores que levam esses outros indicadores em consideração. Aliás, convido-os a lê-los para opinar também. É muito bom poder trocar ideias e enxergar pontos de vista diferentes sobre o rumo do boi.

Obviamente não sei qual será o pico desta entressafra, assim como ninguém sabe. Mas o importante é tentar desenhar o máximo de possibilidades e casá-las em um conjunto para traçar o seu caminho e a sua estratégia. Assim, o resultado financeiro certamente será muito melhor ao longo dos anos. Tenha certeza!
FONTE: www.agroblog.com.br
autor: Lygia Pimental

PECUARI@TV

O Pecuári@ TV destaca alguns programas da Associação Brasileira dos Criadores das Raças Hereford e Braford que fazem sucesso no país e no exterior. Também vamos contar uma novidade que promete agradar bastante os criadores de nelore mocho.



FONTE: CANAL RURAL

Sindicato contesta apoio ao Marfrig

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (STIA) contesta o benefício fiscal concedido ao Marfrig pelo programa Agregar. Segundo a entidade, o frigorífico demitiu 188 trabalhadores de abril a junho e deve anunciar mais cem nos próximos dias. "Isso nos preocupa, uma vez que o frigorífico recebe incentivos para contratar e não para demitir", afirma o presidente do STIA/Bagé, Luiz Cabral, que, há dez dias, remeteu carta de anuência ao governo para garantir manutenção do benefício ao Marfrig. Sindicatos dos municípios onde a empresa atua tomarão medidas conjuntas. O Marfrig diz que as alegações não têm fundamento. "A companhia se orgulha de ser um dos maiores empregadores e geradores de riqueza do RS", diz nota.

FONTE: Correio do Povo

Mercado firme para a reposição

Mercado de reposição com pouca movimentação para as categorias jovens.

No geral, a recuperação dos preços do boi gordo deixa a reposição firme, principalmente as categorias próximas ao abate.

Em São Paulo o boi magro de 12@ subiu e está cotado em R$1,23 mil por cabeça. Porém, ofertas de venda acima da referência são comuns.

Em outros cinco estados a categoria apresentou alta. São eles: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Rondônia e Maranhão.

Para o bezerro, os preços ficaram estáveis na maioria das praças pesquisadas.

A expectativa é de mercado firme para a categoria no segundo semestre, mesmo com a pouca demanda atual, que é considerada normal em virtude da diminuição da capacidade de suporte das pastagens, típica do período

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Expectativas firmes, pero con amenazas para la carne vacuna

Los precios de la carne vacuna se mantendrán firmes en el mediano plazo, ya que la posibilidad de subas adicionales significativas harían disminuir la demanda, al promover la sustitución por otras carnes, expresa el reporte de Rabobank dado a conocer esta semana denominado Beef Quarterly Food & Agribusiness Research and Advisory (FAR).

El banco de origen holandés sostiene que la escasez de oferta de vacunos prontos para ser faenados es lo que está presionando al alza los precios de la carne. Lo mismo que está pasando en Uruguay, acontece en los demás principales países exportadores, no sólo de la región sino también en otras partes del mundo. “Luego de años de liquidación y pobres márgenes para quienes terminan los animales a grano, los rodeos vacunos están en fase de recomposición”, expresa el informe.

Agrega que el comercio mundial se vio “sacudido” por el terremoto, tsunami y crisis nuclear en Japón. Hubo un marcado efecto de reducción de la oferta local en el país asiático, a lo que en los últimos días se sumó una marcada reducción de la demanda, luego de que se informara que carne contaminada por radiación se volcó al mercado. La reacción de la demanda fue inmediata y en el mercado mayorista de Tokio el precio medio de la carne vacuna producida en Japón se desplomó 50%. Si la disminución del consumo se restringe sólo a la producción doméstica, será una oportunidad de expansión de las exportaciones de los países que colocan carne fresca en esta destino (básicamente Australia y EEUU), pero si afecta al consumo de toda la carne vacuna, las importaciones también se verán resentidas.

Rabobank, que es de origen cooperativo y concentra su atención en los mercados de alimentos, agrega que Estados Unidos se convertirá en un exportador neto de carne vacuna, favorecido por la debilidad de su moneda y por la “demanda robusta” desde Asia, fundamentalmente Japón y Corea.

Las exportaciones estadounidenses de carne vacuna retornaron a los volúmenes pre crisis de la vaca loca (2003), disputándole el cetro de principal exportador mundial a Brasil, algo que parecía muy poco probable pocos meses atrás.

Las preocupaciones llegan por el lado de la moderación de la demanda en EEUU y Europa, ambos afectados por dificultades económicas. La región euro con la amenaza que significan las dificultades fiscales de Grecia (y otros) y en el caso de Estados Unidos por los altos costos de la energía y el elevado desempleo.

Rabobank agrega la posible moderación de la demanda que podría resultar de las políticas restrictivas desde el punto de vista crediticio en países como China y Brasil, con la tendencia de aumentar la tasa de interés para combatir la inflación.

El reporte agrega que la fase de consolidación de la industria frigorífica se mantendrá. “La caída de las existencias vacunas a nivel global comparado con la capacidad industrial instalada seguramente llevará a una renovada ola de consolidación industrial y racionalización en la fase primaria de industrialización”, expresa.

FONTE: TARDAGUILA AGROMERCADOS

URUGUAY - Situação semelhante ao RS

Mercado del gordo tan frío como el invierno

La demanda es mínima y los precios no se mueven

El mercado de haciendas gordas de este invierno se mantiene en una condición atípica, con muy escasa demanda que empareja la situación ante una oferta también reducida, no generándose movimiento de los precios que pudiera estimular a los productores. Si alguna variación se advierte surge de sugerencias a la baja de la industria. El valor común actual se ubica en US$ 3,75 para los buenos novillos, indicó desde Palermo el operador salteño Francisco Cánepa. Citó el caso de un negocio cerrado en los últimos días a US$ 3,80, pero se trata de una situación particular, un lote muy próximo al frigorífico, por lo que prácticamente no había incidencia del transporte en los costos.

El consignatario indicó que algunas plantas más chicas pagan algún centavo más, probablemente debido a que en función de sus dimensiones necesitan operar con un mayor porcentaje de animales para hacer viable la operativa. Pero estos frigoríficos de menor capacidad de faena también requieren menos volumen de ganado, por lo que su influencia en el mercado es menor.

En el caso de los vacas, Cánepa coincidió con las señales que se ofrecen desde otras zonas en el país, situando los valores entre US$ 3,50 y 3,55 en segunda balanza. También en esta categoría, en casos específicos se puede conseguir algún centavo más, pero no es la realidad del mercado.

FONTE: TARDAGILA AGROMERCADOS

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Abiec espera abrir novos mercados internacionais para carne ainda em 2011

Estados Unidos, Indonésia e Turquia são alvos importantes
O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Fernando Sampaio, informou, em entrevista, que a entidade está na expectativa para a abertura de novos mercados à carne bovina brasileira ainda em 2011, caso dos Estados Unidos, para produtos in natura.

– Esperamos que até o final do ano os norte-americanos cumpram o acordo estabelecido com o país no acordo do algodão na OMC, encerrando o processo de consulta pública que viabilize a liberação de 14 Estados brasileiros para a exportação de carne bovina in natura – afirma.

No que tange à venda de carne industrializada para os Estados Unidos, retomada em dezembro do ano passado, após longa negociação no qual o Brasil apresentou garantias de um produto livre de contaminação por Ivemerctina, ao estabelecer um plano de controle de resíduos, Sampaio admite dificuldades na retomada dos negócios no mesmo ritmo de antes.

– As inúmeras análises a mais que passaram a ser feitas para certificar a qualidade da carne brasileira tornaram nosso produto muito caro para os norte-americanos, que passaram a importar menos, buscando outros fornecedores para ocupar o espaço deixado pelo Brasil, como Argentina e Uruguai – comenta.

De acordo com Sampaio, a Abiec está procurando negociar com os norte-americanos uma reavaliação no número de análises visando retomar vendas em maiores quantidades.
Associação está em tratativas com a Indonésia
Por outro lado, o dirigente informa que a Abiec está em tratativas com a Indonésia, na tentativa de uma retomada das vendas de carne bovina, atualmente interrompidas. Sampaio lembra que em 2009 a Indonésia já importava carne bovina do Brasil, reconhecendo o processo de regionalização da produção nacional, mas deixou de comprar por conta de uma pressão da Austrália, o principal fornecedor do produto a este mercado.

– Os australianos passam por uma crise de abastecimento e os indonésios já sinalizaram que estão em busca de outros fornecedores para atender seu mercado, o que abre uma possibilidade ao Brasil – aponta.

Outro mercado ao qual o Brasil está atento é a Turquia, que importa muita carne com osso, tendo como principais fornecedores os países europeus.

– Hoje as vendas a esse mercado ainda não são possíveis devido ao alto custo, já que o Brasil necessitaria fazer testes em todas as carcaças para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), popularmente conhecida como Mal da Vaca Louca, para poder exportar – explica.

Isso vem ocorrendo depois que a Organização Mundial de Saúde Animal, em maio último, voltou a classificar o Brasil como um país de risco 2 para a BSE, mesmo sem nunca ter registrado nenhum caso da doença. A alegação é de que o sistema de rastreabilidade brasileiro ainda apresenta algumas lacunas nas informações, por não abranger 100% do rebanho importado há 20 anos, podendo manter o risco de "contaminação cruzada". O uso de "cama de frango" na alimentação animal, insuficiência no processo de esterilização da farinha de carne, também foram apontados como fatores para a decisão, além de interesses políticos.

Embargo russo não teve grande efeito para o setor de carne bovina
No caso do embargo russo às carnes brasileiras, iniciado em 15 de junho último, Sampaio afirma que não houve problemas para o setor de bovinocultura.

– O impacto foi sentido apenas nos estados afetados. Mesmo assim, como em outros estados haviam 41 plantas aptas a vender os efeitos não foram grandes para o setor, tanto que o setor fechou o semestre com incremento de 3% nas exportações a esse destino – salienta.

Conforme Sampaio, os setores mais impactados foram o de frango e suíno.

– De todo modo, estamos otimistas de que os russos possam colocar fim à
interrupção das compras até o final de julho, conforme antecipou o Ministério da Agricultura na semana passada – conclui.

AGÊNCIA SAFRAS

ABA cria “hot site” exclusivo para as exposições e busca de informações sobre o ranking de criadores e expositores


A partir de agora o internauta que acessar a página oficial da Raça Angus na internet, terá à sua disposição um hot site com informações sobre as principais exposições oficiais que a Associação Brasileira de Angus (ABA) e núcleos regionais de criadores promovem pelo Brasil.

Shopping Angus recebe inscrições até 01 de agosto


Associação Brasileira de Angus (ABA), realizará durante a Expointer 2011, que acontece em Esteio (RS), entre os dias 27 de agosto e 4 de setembro, o Shopping Angus, que é uma ação promovida pela entidade para dar oportunidade a todos os criadores da raça de ofertarem seus animais de argola na maior vitrine da raça na America Latina.

Durante a exposição agropecuária será criado um ambiente totalmente diferenciado dentro do pavilhão de bovinos de corte, especialmente para o Shopping Angus, onde os animais ficarão expostos, e neste local os interessados em adquirir-los receberão informações e atendimento personalizado.

Cada animal ofertado no Shopping Angus terá um valor pré fixado pelo vendedor, e uma identificação específica do com dados do animal, como paternidade e informações do proprietário. As propostas dos interessados serão feitas através de envelope, modelo de comercialização, que já está se tornando bastante conhecido entre os investidores do meio rural.

Também é importante salientar que somente poderão ser inscritos aqueles animais de argola que já estiverem inscritos para o julgamento da raça na Expointer. “Essa é uma oportunidade ímpar para os interessados na raça, porque como todos os Angus do shopping irão a julgamento durante a Expointer, desta maneira o produtor poderá comprar um animal que terá chances de ser um campeão durante a feira.” destaca Juliana Brunelli.

O evento será assessorado pela empresa FF Velloso e Dimas Rocha, que estará presente em tempo integral no shopping para realizar a comercialização destes animais juntamente com a empresa Trajano Silva Remates.

Para mais informações entre em contato diretamente com a ABA, pelo fone (51) 33289122 ou acesse http://www.angus.org.br/.





Fonte: Texto Assessoria de Comunicações (11) 2198-1852/Jornalista Responsável: Altair Albuquerque (MTb 17.291)

Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos

Boi: cotações reagem e preços da @ para outubro estão bem acima dos praticados no físico. Isso reflete otimismo do mercado. Para analista, todo excesso de otimismo requer cuidado.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Carne: exportar para abastecer el mercado interno

* Por Arturo Navarro

La actual crisis ganadera todavía no ha logrado que los dirigentes de la cadena cárnica puedan consensuar una propuesta para terminar con las políticas que se están implementando hace 60 años.

La base principal de una propuesta de producción de carnes sustentable es definir el marco institucional mínimo para darle previsibilidada quienes tienen que invertir a largo plazo. Así se podrá aumentar la producción y la exportación de proteínas animal para abastecer la creciente demanda mundial.

El desafió es demostrar con dicha propuesta que cuanta mayor cantidad exportemos mejor vamos a abastecer los mercados internos en materia de calidad y precio. La 125º exposición de Palermo y la campaña electoral son el ámbito ideal para que la cadena pecuaria defina en conjunto una propuesta moderna.

La actual crisis ganadera todavía no logrado que los dirigentes de la cadena cárnica puedan consensuar una propuesta para terminar con las políticas que se están implementando hace 60 años y que nos han alejado de todos los mercados mundiales. Abastecer el mercado interno con carne barata y exportar solamente los saldos nunca fue la solución.

Nuestros dirigentes siguen hablando solamente de propuestas de producción de carnes vacuna, sin analizar que los grandes exportadores de carne vacuna son también productores y exportadores de carnes de ave y de cerdo. Esta acción complementaria –granos mas carnes- es una de las bases principales para promover un desarrollo moderno integrando al complejo agroindustrial con los otros sectores de la economía.

Ante esta dispersión de ideas me parece oportuno enumerar el marco institucional mínimo que necesitamos:

1. Prohibir, mediante una ley, que los gobiernos puedan intervenir en el negocio empresario. Esto fue lo que hizo Uruguay para concretar la actual política de carne que le permite crecer sostenidamente aumentando las exportaciones a los países de mayor poder adquisitivo los cortes de mayor valor, y simultáneamente atender el consumo interno sin reducir su consumo.

2. Un único estándar sanitario para todas las plantas de faena. Transparentar el mercado de las carnes es un objetivo prioritario para que exista una sana competencia y de esa forma atraer las nuevas inversiones que necesita toda la cadena.

3. Un sistema de comercialización por cortes para aprovechar al 100% la media res. De esa forma se atiende en forma competitiva las diferentes demandas por zona y por poder adquisitivo, optimizando los costos de los fletes.

4. Un sistema mínimo de trazabilidad que responda a los estándares internacionales y profundizar la campaña sanitaria para ser declarado país libre de aftosa sin vacunación.

5. Atender la agricultura familiar para arraigarlos a su tierra sin castigar al emprendedor.
6. Un sistema universal para atender laseguridad alimentaria de los habitantes que están debajo de la línea de pobreza. Asegurarse de que todos puedan acceder a su cuota básica de proteínas. Pero esto no implica que haya que subsidiar la carne a los 40 millones de argentinos.


Como primera conclusión diría que una política de carnes moderna necesita estar incluida en un plan nacional de crecimiento y desarrollo, con una visión estratégica para el arraigo en todas las regiones del país. Para el desarrollo de la ganadería no precisamos ningún plan patrocinado por el estado. Se necesita que el productor reciba los precios de mercado y que le permitan trabajar en libertad y con dignidad.

Necesitamos que nuestro IPCVA –Instituto de Promoción de Carne Vacuna Argentina – sea el instrumento para hacer los cambios que la situación actual demanda. Las políticas a largo plazo se concretan y se consolidan en el tiempo, con el marco institucional que dan las políticas de estado y el respeto de las mismas por todos los miembros de la cadena pecuaria en igualdad de condiciones.
* Consultor. Director de Área Agroindustria de Carta Política.

FONTE:INFOCAMPO.COM.AR

Boi/CEPEA: Baixa oferta eleva Indicador

Os preços da arroba de boi gordo continuam em alta na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, devido à baixa oferta de animais para abate. Entre 13 e 20 de julho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa subiu 1,1%, passando para R$ 100,26 nessa quarta-feira, 20 – valor à vista e para descontar o Funrural. No acumulado de julho, a alta do Indicador é de 4%. Em São Paulo, os R$ 100,00 livres de Funrural, bastante aguardados por pecuaristas desde a semana passada, têm sido registrados. Nestes casos, geralmente, frigoríficos tem urgência para preenchimento de escala, ou animais estão muito próximos à planta de abate e/ou, ainda, os lotes são de melhor qualidade.

FONTE: Cepea/Esalq

Produtores de carnes buscam saídas para reduzir custos

Sorgo, trigo e arroz são as opções para diversos estados que pretendem retirar o milho da ração animal, dado o alto preço. Santa Catarina não vê saída imediata

Com a alta no preço do milho no mercado brasileiro, os produtores de carnes de todas as regiões já usam outros produtos como arroz, trigo e sorgo em baixa escala e fazem cálculos para substituir o cereal por esses grãos. Em Goiás essa prática já é bastante difundida, até porque o estado é o maior produtor de sorgo do País. O mesmo deve acontecer no Rio Grande do Sul, que ainda discute com o governo federal um plano estratégico para o uso do arroz, que no momento não compensa. Já em Santa Catarina a situação é mais complicada, já que a maior região produtora de suínos e aves fica distante dos produtores de arroz e trigo, restando ao estado o custo de produção mais alto do País.

Após o setor de suínos e aves do Rio Grande do Sul demonstrarem interesse no uso do arroz em substituição ao milho na ração animal, o preço do produto começou a se elevar. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Luis Folador, o arroz com casca no estado está em média R$ 23 a saca de 50 quilos, contra os R$ 29 da saca de 60 quilos do milho. "Na verdade, precisamos ver essa equalização proposta pelo pessoal do arroz, e essas tratativas junto ao governo, porque hoje fica inviável usá-lo, do jeito que está. Se o produtor for adquirir o arroz para substituir o milho na ração ele irá falir, mesmo com o preço do milho nesse patamar de hoje".



Nem com a alta no preço do suíno, que chegou a R$ 2,40 o quilo, os ganhos de produção por conta do milho são maiores, e estão na casa dos R$ 2,60. Folador comentou que não é só aumentar o preço do animal ou criar uma alternativa para a alimentação. É preciso que o governo intervenha junto a cadeia do arroz para resolver tanto o problema deles de excesso de produção, quanto da cadeia de carnes. "Precisamos de uma intervenção imediata do governo com esse programa em conjunto com os arrozeiros, para resolver o problema deles, e assim viabilizar preços justos para as cadeias de suínos e aves", defendeu o presidente da Acsurs.Em Goiás a situação é um pouco mais amena, dada a grande produção de sorgo do estado. Este ano a safra da oleoginosa chegará a 800 mil toneladas, contra as 600 mil toneladas de 2010. Já os preços, a média de junho foi de R$ 23,55 a saca de milho, contra os R$ 18,07 da saca de sorgo. No mesmo período do ano passado, o milho estava cotado a R$ 13,39 e o sorgo a R$ 10,25 a saca. "Os custos têm aumentado bastante por causa do milho, e com isso os produtores optaram pelo sorgo. Todos aqui já usam e preferem, dado a nossa produção que é a maior do País, e os preços são muito bons", considerou o assessor técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás, Leonardo Machado.

Com o título de segundo maior produtor de sorgo do País, com 360 mil toneladas, o estado de Minas Gerais, também vê no sorgo a alternativa mais viável para substituir o milho. Segundo o presidente da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais(Asemg), João Bosco Martins de Abreu, boa parte do produtores do setor já optam pelo sorgo, dado a qualidade nutritiva e o custo.

No Paraná essa alternativa de troca do milho por trigo ou arroz ainda é vista com bastante cautela pelos produtores. Para Paulo César Dias, analista de mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), o milho e o farelo de soja ainda são os principais insumos usados em suas produções, e pode até ser que um ou outro produtor faça essa escolha momentaneamente, entretanto a troca total é mais difícil.

Sem Saída

Entre todos os estados, Santa Catarina possui o maior valor de produção de suínos, com R$ 2,65, e com o preço de venda na casa dos R$ 2,55. O maior problema, destacou Losivanio Luiz de Lorenzi, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), é que o estado não possui alternativas para substituir o milho. "Aqui na região oeste de Santa Catarina não temos uma segunda opção, nós temos que usar milho. Com isso nossos custos são os mais altos. Se bobear daremos a espiga para os suínos irem almoçar no restaurante", brincou ele.

FONTE: DCI - Diário do Comércio & Indústria
Autor: Daniel Popov

Embargo da Rússia às carnes brasileiras não cai antes do fim do mês

Embargo da Rússia às carnes brasileiras não cai antes do fim do mês
As autoridades russas devem se manifestar, até o fim do mês, sobre o embargo às exportações de carne de 85 frigoríficos do Paraná, Rio Grande do Sul e de Mato Grosso, em vigor desde 15 de junho. A informação foi dada na quarta-feira (20) pelo gabinete do ministro da Agricultura, Wagner Rossi.

Há duas semanas, uma missão comandada pelo secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Francisco Jardim, se reuniu em Moscou, na Rússia, com autoridades do Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor) para tentar reabrir o mercado russo para as carnes brasileiras. Após o fim dos encontros, nos quais foram fornecidas as informações exigidas pelos russos para reavaliar a situação, o ministério comunicou que uma resposta chegaria em 15 dias, mas os exportadores terão que esperar mais alguns dias para o possível fim do impasse.

A Rússia é o maior importador de carnes brasileiras, com US$ 2 bilhões em compras em 2010. Nos seis primeiros meses deste ano, as vendas brasileiras de carne para o país renderam mais de US$ 1 bilhão. O setor mais afetado com o embargo é o de suínos, que tem a Rússia como destino de 40% das exportações de carne de porco.

Rossi disse na véspera da viagem da missão brasileira que, dos 210 frigoríficos nacionais habilitados a exportar para a Rússia antes do início do embargo, apenas 140 estariam na lista entregue ao Rosselkhoznadzor. Os demais terão que se adaptar às exigências do país europeu. Segundo o ministro, uma das causas da demora para a entrega das informações exigidas pelas autoridades da Rússia foi a má qualidade da tradução dos documentos do português para o russo.

FONTE: Agência Brasil
Autor: Danilo Macedo

Pratini de Moraes: o mundo está esperando que nós produzamos mais carnes

O ex-ministro da Agricultura e membro do conselho de administração do JBS, Marcus Vinícius Partini de Moraes, foi um dos palestrantes do Congresso Internacional da Carne, realizado em Campo Grande/MS, no último mês junho. Ele iniciou sua apresentação dizendo que o mundo está esperando que nós produzamos mais carnes. "O nosso desafio como produtores é duplicar nossa produção para atender a demanda mundial. Temos sol, água, terra, tecnologia e competência empresarial para desenvolver o agronegócio brasileiro".

Segundo Pratini de Moraes, o Brasil está e vai continuar crescendo e isso só acontece porque o Agronegócio está crescendo. "O Agronegócio é o responsável pelo superávit da balança comercial e o futuro é do Brasil e do Agronegócio".

Ainda falando sobre o potencial de aumento de produção do nosso país, ele comentou que em 3 safras (2000 a 2003) a nossa produção agrícola cresceu mais de 47%, saindo de 83 para 122 milhões de toneladas de grãos, enquanto isso a área plantada aumentou apenas em 5 milhões de hectares.



"Nos últimos anos, a produção não cresceu em novas áreas, mais sim através de ganhos de produtividade e os responsáveis por este incremento são os institutos de pesquisa que tem disponibilizado mais tecnologia para a produção, aos produtores que têm adotado técnicas como o plantio direto e políticas agrícolas acertadas (ex. Moderfrota)".

"Ainda temos que melhorar em questões como o seguro rural e financiamento para estocagem com juros adequados, mas continuamos crescendo", completou.

Somos o país que menos planta em relação à área total, utilizando apenas 8,2% dessa área para a agricultura, diferente de muitos discursos que escutamos, onde se prega que o Brasil planta soja e faz pecuárias na floresta Amazônia. "Isso não é verdade e as áreas onde se poderia produzir na amazônia são escassas e todos os investimentos feitos na Amazônia, precisam ser feitos com muito critério e respeitando as exigências agronômicas. Na Amazônia não cabe outro tipo de produção que não seja o sustentável, mas não podemos aceitar a visão dos estudantes e pesquisadores do MIT - centro de pesquisa norte americano - que acreditam que o Brasil deve ser um depósito de madeira e precisa parar de competir com o EUA em grãos e carnes".

Ao falar sobre sustentabilidade, o ex-ministro afirmou que está havendo um certo exagero nesse debate. "No Pará, por exemplo, o embargo aos frigoríficos acabou causando novos problemas. O pecuarista que está ilegal ao invés de negociar com a indústria, precisa vender seus animais para um atravessador e isso tem aumentado o abate clandestino. Depois ele precisa derrubar ainda mais floresta para fazer carvão e conseguir dinheiro".



Se olharmos esses dados e compararmos com outros países podemos ter a dimensão do potencial brasileiro para produzir alimentos. Os EUA utiliza bastante área para a agricultura, mas tem sérios problemas com abastecimento de água em algumas regiões. A Rússia enfrenta problemas relacionados às condições climáticas. A China tem os dois problemas e ainda precisa reduzir a área plantada para abrigar a expansão das cidades. "Já o Brasil ainda tem muito espaço para produzir e é isso que tanto chama a atenção do mundo".



Pratini de Moraes lembrou que a produção de carne deve dobrar nos próximos 40 anos e a produção de leite e ovos também deve crescer, ressaltando que o aumento de renda da população é que altera substancialmente o mercado, forçando o crescimento da produção e o comércio internacional de alimentos. "Com o aumento da renda, o sujeito vai primeiro melhorar sua alimentação e alguém precisa produzir este alimento, o que só se faz com o aumento da produtividade e da renda no campo".



Segundo o palestrante a reforma agrária não resolve o problema da produção, pois todos os países que fizeram reforma agrária viraram importadores de alimentos. "Reforma agrária não é uma questão econômica, mas sim ideológica e é usada pelos Governos para ganhar votos". Ele comentou que na maioria das vezes os assentados não sabem produzir, então desmatam, vendem a madeira e não conseguem desenvolver a atividade". O ex ministro afirmou ainda que o avanço econômico não acontece por milagre, mas sim como consequência de mudanças culturais, impulsionadas por uma reforma concreta da educação.

Voltando ao mercado da carne, Pratini comentou que tanto nos países ricos quanto nos emergentes a demanda por carnes deve continuar crescendo.



"As vezes temos problemas como o caso das restrições impostas pela Rússia, mas temos que aprender a lutar contra isso, pois já nos tornamos muito grandes nesse mercado e isso incomoda os concorrentes".

Para o ex ministro temos que aprender o jogo do mercado internacional. "Cartel só é proibido no mercado doméstico, temos que combinar o preço no mercado internacional e reduzir a concorrência entre as empresas nacionais". Ele ainda avaliou que o nosso mercado interno é nosso trunfo. "Um mercado interno forte é garantia de um setor forte".

Segundo Pratini de Moraes para garantir o desenvolvimento do Agronegócio brasileiro, "precisamos melhorar nosso marketing. Temos que valorizar nossos produtos".

Ao final da apresentação ele elencou alguns desafios que devem ser encarados e trabalhados pelo setor nos próximos anos: Sustentabilidade, Rastreabilidade, Saúde animal, Produtividade e tecnologia, Condições de trabalho, Protecionismo, Barreiras sanitárias, Logística, Negociações bilaterais e Taxa de câmbio.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Mercado do boi gordo ainda tem potencial para novas altas em função da oferta restrita

Boi: mercado ainda tem potencial de novas altas nas cotações em função da menor oferta de animais. No entanto, demanda fraca por carne pode restringir crescimento.

Mercado do boi gordo continua sustentado pela oferta restrita de animais. O volume de boi confinados ainda não é suficiente para equilibrar o mercado. A demanda por carne também não apresenta reação, mas, segundo o analista da Icap Corretora, Élio Micheloni Jr., ainda é suficiente para dar sustentação aos preços atuais. "A oferta é menor que a demanda, por pior que esteja esta demanda", comenta.

Os valores da arroba em São Paulo giram hoje em torno de R$ 98,00, porém negócios a R$ 100,00 já acontecem. Segundo Micheloni, o mercado ainda tem potencial para novas altas nas cotações, principalmente em função da baixa oferta, que deve continuar ditando o tom do mercado.

O boi de confinamento, que deve ser mais ofertado a partir de agosto não deve trazer pressão negativa aos preços. "Nós acreditamos que o volume pode atender a demanda mas, não o suficiente para pesar no mercado e causar recuo no preço da arroba", comenta.
Fonte: Notícias Agrícolas // Aleksander Horta e Marília Pozzer

Muita chuva no Sul do Brasil. Frio e geada para os próximos dias.

Uma nova frente fria avança forte sobre o Sul do Brasil e espalha nuvens carregadas por toda a Região. Esta quarta-feira amanheceu com muita chuva no Rio Grande do Sul e em quase todas as áreas de Santa Catarina. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, apenas entre a meia-noite desta quarta-feira e 9 horas da manhã, a região de Santo Augusto, no noroeste do Rio Grande do Sul, acumulava 83 milímetros de chuva. Entre 1 hora da madrugada e 9 horas da manhã, Palmeira das Missões acumulava 48 milímetros. Rajadas de vento em torno dos 72 km/h ocorreram na manhã de hoje em São Miguel do Oeste, no oeste de Santa Catarina. Até a noite de hoje, a chuva não vai dar trégua aos gaúchos e catarinenses. No oeste e sul do Paraná, também pode chover e ventar forte.

Amanhã, esta frente fria continua forte sobre o Sul do Brasil avançando sobre o Paraná. O risco de chuva forte e volumosa e ventos fortes é alto nos Estados de Santa Catarina e do Paraná, incluindo as capitais. Para o Rio Grande do Sul, ainda há chance de chuvas intensas na madrugada e manhã de quinta-feira na Grande Porto Alegre, litoral norte, serra, planalto e noroeste gaúcho.

Frio e geada

O tempo chuvoso e a entrada do ar polar sobre o Sul do Brasil derrubam a temperaturas nas próximas 24 horas. A sensação será de frio nesta quinta-feira em praticamente toda a Região. A temperatura só não cai muito no norte do Paraná, mesmo assim a quinta-feira não será quente como tem sido nos últimos dias.

O resfriamento será intenso na fronteira com o Uruguai e há previsão de geada para o amanhecer desta quinta-feira. Durante a sexta-feira o frio aumenta em todo Sul do país e o dia deve amanhecer com geada em todo o interior do Rio Grande do Sul e também em áreas da serra e do planalto sul de Santa Catarina.

FONTE: CLIMATEMPO

ESTADO SANITÁRIO DO GADO GAÚCHO É REGULAR

O estado sanitário do rebanho de gado gaúcho é regular, com redução na incidência de carrapato e mosca do chifre devido às baixas temperaturas. O estado corporal ainda é bom, mas o gado que está sendo mantido somente em campo nativo, já está perdendo peso, principalmente o rebanho de cria. A engorda de animais só está ocorrendo com o uso de pastagens cultivadas de aveia e azevém, ou em confinamento. Na região de Bagé e alguns municípios da Zona Sul do Estado - os mais afetados pela estiagem - o toque para diagnosticar a prenhez das vacas está constatando que haverá uma redução entre 20 a 30% na natalidade de terneiros na primavera. Em algumas propriedades da região de Bagé, após a realização do diagnóstico, foi constatado um índice de prenhez de 35%, mas ainda é cedo para concluir se são casos isolados ou uma tendência generalizada. A redução do índice de prenhez se agravou em virtude da ocorrência de uma forte estiagem na primavera e verão seguido de uma entrada de inverno caracterizado pelo frio intenso. O preço do gado gordo permaneceu estável durante a semana que passou, mas a comercialização está lenta devido à baixa oferta. As informações partem do boletim semanal divulgado pela Emater (RS). Preços pagos aos pecuaristas na região Sul: Boi gordo: R$ 3,15 a R$ 3,30/kg vivo, com 30 dias de prazo Vaca gorda: R$ 2,80 a R$ 2,85/kg vivo, com 30 dias de prazo. Terneiro vivo: R$ 3,50 kg (CBL)
FONTE: Emater

terça-feira, 19 de julho de 2011

Indicador do Boi incluirá boi inteiro e excluirá Funrural

A partir de 1º de agosto de 2011, o Indicador do Boi Gordo Esalq/BM&FBOVESPA passa a considerar também animais inteiros, e não apenas castrados como é até então. No ano que vem (a partir de 2 de janeiro), o Indicador deixará de considerar 2,3% de CERSS - Contribuição do Empregador Rural para a Seguridade Social (conhecida como Funrural). Atualmente, como muitos negócios já não incluem essa Contribuição, ao final do cálculo, esses 2,3% são acrescentados. Interessados em conhecer a atual METODOLOGIA DETALHADA do Indicador do Boi Gordo Esalq/BM&FBovespa podem acessá-la aqui.
Fonte: Cepea

Boi Gordo: Oferta de confinados não supre necessidades dos frigoríficos e preços continuam em alta

Mercado do boi gordo em alta.

A oferta de animais confinados não tem suprido necessidade dos frigoríficos em São Paulo. As escalas atendem entre dois e três dias, na maioria dos casos.

O preço referência no estado subiu para R$97,50/@, à vista, e R$99,00/@, a prazo, ambos livres de funrural.

Existem negócios até R$102,00/@, a prazo, também livre do imposto.

Houve reajuste em nove das 31 praças pesquisadas. No Mato Grosso do Sul as cotações em três Lagoas se alinharam às demais praças do estado. A referência para o boi gordo está em R$93,00/@, a prazo, sem o imposto.

As vacas em São Paulo também tiveram valorização. São negociadas por R$89,00/@, à vista, livre de funrural.

No mercado atacadista os preços estão estáveis. A oferta curta de animais equilibra o consumo mais lento de meio de mês.


Clique aqui e confira as cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria

Confira a entrevista com Renata Fernandes - Analista da Mesa de Boi da Indusval Corretora

Boi: cenário apertado de oferta de animais é favorável à elevação dos preços da arroba, no entanto, demanda fraca por carnes pode interromper ou restringir novas altas.





FONTE NOTICIAS AGRICOLAS

Certificado Digital será obrigatório inclusive para produtores rurais

Pequenos, médios e grandes produtores rurais e empresários deverão adquirir o certificado digital até janeiro de 2012
A partir de janeiro de 2012 será obrigatório que empregadores tenham o certificado digital. Ou seja, a partir da data estabelecida, os arquivos da SEFIP (Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social) e da Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS - GRRF serão transmitidas pelo "Conectividade Social". Este novo ambiente eletrônico, chamado "Conectividade Social", foi criado para empresas e escritórios de contabilidade que desejam cumprir com suas obrigações relacionadas ao FGTS.

Para utilizar o ambiente "Conectividade Social", as empresas, escritório de contabilidade e empregadores rurais, precisarão ter, obrigatoriamente, o certificado digital. Isso significa que todo empregador, inclusive produtor rural - pessoa física, deverá obter a sua certificação digital. E caso queira outorgar uma procuração eletrônica para um contador, este também terá que possuir um certificado digital ICP válido para transmissão dos arquivos.

O custo geral da “virtualidade” está previsto para um valor aproximado a R$500 a cada dois anos.

Para adquirir o certificado digital, o interessado deverá procurar a Caixa Econômica Federal ou qualquer outra Autoridade Certificadora existente no Brasil.

A equipe técnica da Comissão de Trabalho e Previdência da CNA, juntamente com a Comissão de Empreendedores Familiares Rurais, está acompanhando a tramitação das regras que torna obrigatória a aquisição do Certificado Digital por parte dos produtores rurais.

Assessoria de Comunicação do Sistema CNA/SENAR

Criadores aspiran a crear la marca Carne Braford Mercosur

Paraguay y Brasil tienen experiencia y se suman Argentina y Uruguay

+ Por Lucas Farías, enviado a Asunción -
Fernando Lopa (Brasil), Juan Carlos Ferrario (Paraguay) y Conrado Cimino (Argentina)
Los integrantes de la Federación Braford del Mercosur se reunieron en el marco de la Expo Paraguay 2011 con el objetivo de impulsar una marca de carne Braford de la región, experiencia ya desarrollada por Brasil y Paraguay.Participaron Juan Carlos Ferrario Zabala por la Asociación Paraguaya de Criadores de Braford, Fernando Lopa por la Asociación Brasileña de Hereford y Braford y Conrado Cimino por la Asociación Braford Argentina.Ferrario comentó que “tenemos una obligación con la raza, porque sabemos que es un producto de alta calidad, que cuanto más fuerte se muestre, más rápido comprenderá el mundo su potencial”.Paraguay y Brasil ya cuentan con su Carne Braford, que es producida y comercializada con gran éxito por los gremios de ambos países, a tal punto que no pueden atender la gran demanda del producto premium. Argentina y Uruguay están en tratativas de dar ese primer paso necesario.Ferrario detalló que la Carne Braford Mercosur “deberá ser de animales de hasta cuatro dientes, esquema a nivel de exportación, con todas las tipificaciones de exportación, para garantizar la calidad y la terneza de la carne”.Lopa aseguró que la raza “será la productora de carne del Mercosur para el mundo, carne de calidad que demostrará que cuanto más unidos, más fuerte somos”.El 5º Congreso Mundial Braford se realizará en Paraguay entre el 16 y el 21 de abril de 2012, participarán más de 1.000 productores y concursarán 350 animales de bozal.“Se trata del mayor evento ganadero de los próximos cinco años en Paraguay. Nos comprometemos a presentar 250 terneros y reproductores. Brasil, Argentina y Uruguay traerán alrededor de 50 animales cada uno”, aseguró Ferrario.Integrantes de la gremial visitarán Australia, país de origen de la raza Braford, para promocionar la actividad.

FONTE: el observador

Brasil abre mercado de carnes na Malásia

O governo da Malásia autorizou as exportações de carne bovina e de peru brasileira. Inicialmente, serão dois frigoríficos habilitados a embarcar carne bovina e uma indústria apta a comercializar peru. A decisão das autoridades malaias é resultado de missão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizada em junho à Malásia, Indonésia e Japão. A liberação, anunciada no final da semana passada, faz parte da estratégia do governo do Brasil de ampliar os mercados para a carne nacional, especialmente, em países asiáticos.

Outro resultado da missão é a autorização pela Indonésia para o ingresso de carne de pato e de peru no país. Além disso, no próximo mês, uma equipe de técnicos japoneses virá ao Brasil para visitar frigoríficos de carne suína. A vinda da missão é a última etapa necessária para o início dos embarques do produto nacional ao país asiático.

Desde o início do ano, representantes da Pasta, por determinação do ministro Wagner Rossi, têm cumprido uma extensa agenda de visitas a países para avançar em negociações que resultem na abertura de mercado para carne nacional. As missões já conseguiram a liberação das exportações de carne suína para a China, em abril, e na África do Sul, em junho. Faltam apenas trâmites burocráticos para dar início ao fluxo comercial.

De acordo com o diretor de Assuntos Sanitários e Fitossanitários do Ministério da Agricultura, Otávio Cançado, do ponto de vista sanitário, todos os frigoríficos de aves foram aprovados pelas autoridades da Malásia durante as inspeções realizadas em fevereiro deste ano.

- As restrições agora são somente quanto aos requisitos religiosos específicos da Malásia para abate halal. Em setembro, técnicos do país virão ao Brasil para dar o treinamento e adequar o abate para possibilitar as exportações de aves ao país. Serão treinados funcionários de 30 granjas - explica Cançad.

Na Indonésia, o Brasil conseguiu autorização para a exportação de carne de pato e de peru, abatidos pelo método halal. A Indonésia, que tem cerca de 245 milhões de habitantes é um dos maiores mercados consumidores de aves do mundo.

Sobre a visita japonesa, Cançado afirma que a missão irá inspecionar quesitos de saúde animal e de saúde pública em frigoríficos de Santa Catarina e também nas fronteiras e aeroportos da região. Os técnicos japoneses também farão uma visita ao Laboratório Nacional Agropecuário do Pará (Lanagro/PA) que realiza o isolamento do vírus da febre aftosa. Segundo Cançado, a missão japonesa é fruto de uma negociação de mais de 10 anos.

O próximo passo, segundo Otávio Cançado, será investir nos mercados da América Central e México, ainda fechados para o Brasil.

- A agenda para estas visitas ainda está sendo definida, mas deve estar fechada já no próximo mês - conclui.

O Abate halal é praticado pelos islâmicos e envolve princípios tais como o bem-estar animal e as questões sanitárias. O ritual de abate do boi ou do frango deve ser feito apenas pela degola, para garantir a morte instantânea do animal. Todos os procedimentos com o abate devem ser realizados por um muçulmano praticante, em geral árabe, treinado especificamente para essa função.

A certificação do produto halal, que hoje alcança mercados no Oriente Médio, África e Ásia, é feita há mais de 30 anos por empresas especializadas. Em todo o mundo, o mercado halal é estimado em mais de US$ 400 bilhões, com crescimento de 15% ao ano.

O Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura não atua em certificações de cunho religioso. No entanto, todo estabelecimento, independentemente do tipo de abate realizado, conta com fiscais que examinam as áreas dos matadouros e frigoríficos e verificam o cumprimento de programas relativos à higiene, à documentação do estabelecimento e às condições de saúde do animal.

FONTE: MONITOR MERCANTIL DIGITAL

Governo lança ofensiva para combater o abate clandestino de bovinos

Mauro Zanatta

Reprodução permitida desde que citada a fonte
O governo lançará uma ofensiva para combater e reduzir o abate clandestino de gado bovino no país.

Estima-se que metade da carne bovina consumida no Brasil tenha origem em abatedouros sem nenhuma inspeção, fiscalização ou acompanhamento de autoridades sanitárias.

O Ministério da Agricultura passará a fazer convênios com Estados e municípios para tornar mais ampla e efetiva a fiscalização do comércio de carne em território nacional.

O governo federal estabelecerá, dentro do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), uma "equivalência sanitária" com os dois outros entes federativos. Isso permitirá a venda de produtos da agricultura familiar em todo o país, não importando em que cidade ou Estado sejam fabricados.

Os produtos para exportação continuarão a seguir normas fixadas exclusivamente pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). As regras foram decididas em conjunto pelos ministros da Agricultura, Wagner Rossi, e do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, em audiência recente com a presidente Dilma Rousseff.

A presidente também deu "sinal verde" à abertura de concurso público para contratação imediata de agrônomos e médicos veterinários ao Ministério da Agricultura.

Foi definido que os serviços de inspeção de Estados e municípios serão responsáveis pelo credenciamento de frigoríficos interessados em aderir ao novo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).

O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, rejeita tratar-se de uma "flexibilização" das regras do Suasa, criado em 2006, mas de uma "adequação" às condições produtivas locais e uma "ampliação" do combate à produção clandestina no país. "Vamos trazer todo mundo para uma norma geral. O grande foco é combater o abate clandestino", disse o ministro ao Valor.

"Estamos adotando a sensibilidade social com os agricultores familiares. Mas o Ministério da Agricultura poderá fazer, a qualquer momento, a supervisão dos processos. E haverá uma absoluta vinculação das exportações ao SIF".

Havia, até aqui, uma divergência entre as equipes técnicas dos dois ministérios. A Agricultura queria manter o controle total da fiscalização e o Desenvolvimento Agrário não admitia perder a prerrogativa para regular as atividades da produção familiar. Agora, com a arbitragem da presidente Dilma, encontrou-se uma solução intermediária.

"O ministro Florence concordou com essa arbitragem. A agricultura familiar tem dificuldades para vender sua produção além do município. Com esse credenciamento, eles poderão vender para todo o Brasil", resumiu o ministro Rossi.

Em 60 dias, fiscais federais farão auditorias nos entes federados previamente cadastrados para aferir sua capacidade de atender às normas da União. Serão exigidas estruturas mínimas em Estados e municípios.

Os Estados cadastrarão os municípios e, se uma unidade federativa não tiver condições ou interesse em aderir ao novo Suasa, a União fará diretamente o cadastramento do município. E delegará poderes de inspeção e fiscalização aos prefeitos.

"Os governadores e prefeitos poderão solicitar prazos e treinamento para adequar sua atuação. Hoje, há Estados que não têm um serviço de inspeção estruturado", explicou.

O governo federal fará um amplo programa de qualificação da fiscalização. Treinará agrônomos, veterinários e zootecnistas estaduais e municipais dentro das regras de inspeção e fiscalização fixadas pela União. Um grupo inicial de 66 fiscais federais será treinado para que formem novos auditores e inspetores nas unidades federadas.

O Ministério da Agricultura também enviará seus fiscais federais para treinamento intensivo nos principais mercados mundiais importadores de produtos agropecuários, como Rússia, União Europeia, Japão e EUA.

Fonte: Valor Econômico

Funrural tem decisão do TRF

A Corte Especial do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4 Região - que abrange Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná - declarou inconstitucional a contribuição do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). De acordo com o advogado e presidente do Iejur, Ricardo Alfonsin, a decisão facilita o julgamento de ações de suspensão do recolhimento e devolução do valor do tributo, evitando divergência no entendimento dos juízes, o que ocorria até então.

Os produtores podem reaver 2,1% do valor, maior parte dos 2,3% incidente sobre a receita bruta da comercialização de produtos agropecuários.

FONTE: Correio do Povo

segunda-feira, 18 de julho de 2011

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 18.07.2011

BOI: R$ 6,30 a R$ 6,50
VACA: R$ 6,00 a R$ 6,20

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 18.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,15 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,95

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO

EM 18.07.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,30 A R$ 3,50
TERNEIRAS R$ 2,90 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 3,00 A R$ 3,15
NOVILHAS R$ 2,80 A R$ 3,00
BOI MAGRO R$ 2,90 A R$ 3,00
VACA DE INVERNAR R$ 2,40 A R$ 2,50

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi gordo: negócios à vista chegam novamente aos R$ 100,00/@, com tendência para novas altas já que a oferta de animais terminados encurta as escalas frigoríficas.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi: cotação a prazo da arroba em São Paulo já chega a R$100,00. E mesmo assim, frigoríficos encontram dificuldades para comprar animais prontos para abate e escalas não passam de dois dias.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Preços médios superam 2010

Animais confinados começam a chegar ao mercado, mas pressão de alta continua.

A cotação da arroba boi gordo segue firme. Segundo a Scot Consultoria, a pressão de baixa observada nas ultimas semanas, começou a dar lugar a sucessivos reajustes. A especulação continua forte e a pressão de alta deve ganhar força na próxima semana.

Analistas afirmam que as primeiras boiadas de confinamento começaram a chegar ao mercado, mas a oferta de animais ainda é pequena, o que não será suficiente para mexer com os preços.

Em São Paulo, os negócios encerraram a sexta feira, 15, com a cotação entre R$96,00 e R$97,00 à vista e até R$99,00 à prazo, livres de Funrural.

Análise da consultoria mostra que, apesar dos reajustes, a cotação da arroba está 5,8% abaixo do registrado no início do ano. 2011 começou com preços altos e, por isso, afirmam os analistas, o preço médio da arroba neste semestre já está 28,5% maior que de 2010.

Fonte: DBO.

Marfrig pede preferência na disputa pelo espólio da BRF

Apenas dois dias depois da aprovação pelo CADE da fusão de Sadia e Perdigão, o Marfrig já deixa claro seu apetite pelos ativos que serão colocados à venda pela BR Foods.

O Marfrig pediu à direção da BR Foods a preferência no processo de venda. Assim, poderia ter o direito de cobrir ofertas feitas por outros interessados.

Quem conhece o setor garante: esse apetite se deve ao medo de que o espólio da BR Foods caia nas mãos do JBS, maior processador de carne do mundo e arquirrival do Marfrig.

A preferência pode até ser dada — a única certeza é que não sairá de graça.

Fonte: Exame

SOU AGRO BRASILEIRO - Veja este video



FONTE:www.souagro.com.br

BRFoods vai investir mais de 2 bilhões em novos frigoríficos

O Novo Frigorífico em Mafra SC que foi postergado devido a crise econômica, agora devera ser construído

Com decisão do CADE a BRFoods tera que vender dois frigorífico de suínos e mais dois de aves. Para compensar essa venda a BRFoods vai construir dois novos frigoríficos, e Mafra tem possibilidade de receber um novo frigorifico. Uma grande mobilização está sendo sugerida em Mafra, políticos, imprensa, sociedade, sindicato e associações para levar este novo frigorífico da BRFoods para o municipio. A sugestão é montar um comitê em Mafra para negociar com a BRF. As possibilidades agora são reais.

Na decisão mais aguardada de sua história, Conselho desmembra BRFoods e cria vice-líder no setor de alimentos que já gera forte disputa entre os concorrentes.

Foi com visível alívio que o presidente da BRFoods, José Antonio Fay, anunciou o acordo da empresa com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), fechado na quarta-feira 13. A reação de Fay à decisão mais importante, pelos valores envolvidos, da história do órgão de regulamentação da concorrência brasileiro refletia as duras condições de negociação com a companhia. A suspensão parcial da marca Perdigão, alternativa há alguns meses impensável e descartada a priori pela BRFoods, foi vista como uma boa solução, 34 dias depois do voto do relator do caso, Carlos Ragazzo, pela reprovação da fusão. “Foi um acordo bom, que acomodou tanto a preocupação antitruste quanto a nossa necessidade como terceiro maior exportador do País”, disse um resignado Fay. Traduzindo: melhor perder alguns anéis do que os dedos.

O Cade exigiu a venda de 12 marcas populares, com suas respectivas fábricas, centros de distribuição e abatedouros. Segundo o órgão, foi criada a vice-líder do setor de alimentos processados, com 22% da produção da BRFoods voltada ao mercado interno e faturamento de R$ 1,7 bilhão, que já mobiliza interessados em sua aquisição. “Queremos criar um novo player”, disse o conselheiro Ricardo Ruiz, responsável pela costura do acordo que salvou a fusão. Segundo fontes próximas à BRFoods, já demonstraram interesse Marfrig, JBS , Tyson Foods e investidores financeiros, como um fundo chinês e um árabe. “Meu número de amigos subiu muito nos últimos dias”, brincou Fay.

A BRFoods terá de vender a nova empresa até o ano que vem e, para isso, contratará um banco que definirá o preço e o modelo de venda. Caso não cumpra o prazo determinado pelo Cade para a venda (que seria de dez meses, embora não tenha sido oficialmente confirmado), a parte desmembrada irá a leilão. Para facilitar o crescimento do concorrente, as marcas Perdigão e Batavo ficam suspensas nos segmentos de maior concentração, por um prazo de até cinco anos (ver quadro). “O acordo criou condições reais de entrada de um concorrente com poder de fogo para fazer frente à gigante dos alimentos”, afirma o economista Gesner Oliveira, ex-presidente do Cade.

A negociação, que teve momentos dramáticos e esteve perto do colapso várias vezes, foi classificada de “penosa” por Fay. Desde o voto de Ragazzo em 8 de junho, executivos da empresa passaram a maior parte do tempo em Brasília , com incontáveis noites em claro. “Fiquei 40 dias sem dormir uma noite inteira”, diz Wilson Mello, vice-presidente de assuntos corporativos da BR Foods. O processo mobilizou mais de 60 pessoas, entre advogados, como o ex-ministro da Justiça Paulo de Tarso Ramos, pareceristas, economistas e executivos. A ex-presidente do Cade Elisabeth Farina e o jurista Afonso Arinos foram autores de pareceres para a BRFoods.

A tensão durou até o último momento. O texto final do acordo só ficou pronto às 10h27 de quarta-feira, quase meia hora depois do horário previsto para o início do julgamento. No final da sessão, depois das assinaturas, Mello abraçou Ruiz calorosamente e agradeceu. “Chega de guerra, é hora de celebrar a paz.”Os momentos mais difíceis da negociação foram relacionados à marca Perdigão. O Cade tentou determinar a suspensão completa da marca. A BRF bateu o pé e conseguiu que a restrição fosse em apenas algumas categorias. O Cade exigiu então a proibição de lançar marcas substitutas, o que gerou novo impasse. A discussão em torno da marca Perdigão foi afetada pelo espectro da compra da Kolynos pela Colgate, em 1996.

No julgamento da concentração do mercado de pastas de dente, os conselheiros suspenderam a marca Kolynos, mas não proibiram a criação de novas marcas. A Colgate criou a Sorriso e manteve sua participação no mercado. “Se formos cometer erros, que sejam erros novos”, ponderou o conselheiro Olavo Chinaglia. Por seu turno, Fay fez questão de diferenciar o resultado final. “A marca Perdigão permanece firme e ativa em vários mercados, como hambúrgueres, empanados e salsichas”, diz. “Não se pode confundir com a Kolynos.” O acordo foi visto como “equilibrado” pelo ex-presidente do Cade Ruy Coutinho. “Com o recuo em relação ao voto do conselheiro Ragazzo, fica claro que o Cade não é um órgão xiita e está aberto à negociação”, afirma.

A BRFoods aceitou perder espaço no mercado interno com a promessa de preservação dos ativos ligados à exportação, principalmente os vinculados à Sadia. Os conselheiros do Cade, por sua vez, foram sensíveis ao argumento de que era importante manter a empresa como grande player mundial. Por isso, o acordo separa as atividades de mercado interno e mercado externo. A empresa perde apenas 13% da receita total, embora o impacto nas atividades do mercado interno seja de 22%. Mas o que será da BR Foods daqui para a frente? Perderá R$ 3 bilhões de faturamento anual, a partir de 2012, e, além de vender a maior parte de suas marcas de combate, não poderá criar marcas novas. Um dos principais desafios será ampliar as vendas à classe C, principal consumidora das marcas vendidas.

Uma alternativa em estudo seria popularizar a Sadia para reconquistar parte desse público. Fay afirma que há muitas saídas para elevar as vendas no ano que vem. “Podemos crescer no mercado externo, de lácteos e food service, nos quais não sofremos restrições do Cade”, afirma. A empresa está proibida de fazer aquisições nos segmentos em que a Perdigão e a Batavo estão suspensas, mas pode comprar companhias de outras áreas. “É uma das alternativas em análise”, diz o vice-presidente Mello. A companhia criou um “comitê de reconfiguração”, que analisará como se posicionar nos diversos mercados depois da decisão do Cade. A BRFoods também retomará com força os investimentos de cerca de R$ 2 bilhões anuais, que vinham em marcha lenta durante a negociação com o Cade. O Novo Frigorífico em Mafra SC que foi postergado devido a crise da Sadia, agora devera ser construído.

Além disso, a partir de agora a empresa fica livre para unificar totalmente as operações das antigas Sadia e Perdigão, capturando economias de escala de R$ 500 milhões. O mercado financeiro reagiu positivamente às promessas. As ações dispararam 10% no dia do anúncio e recuperaram o valor de mercado perdido desde o início de junho. No fim da semana passada, a BRFoods valia quase R$ 26 bilhões na bolsa. Para a analista Sandra Peres, da corretora Coinvalores, o acordo foi brando e favorável à companhia comandada por Fay. “Principalmente considerando-se a alternativa que chegou a ser aventada, de se desfazer da Sadia”, diz Sandra. A grande especulação do mercado agora é quanto entrará no caixa da empresa no ano que vem com a venda da empresa desmembrada.

Fonte: ValeOeste