domingo, 11 de março de 2012

Pará recebe presidente de Federação da Venezuela

A FEGAVEN (Federación Bolivariana de Ganaderos y Agricultores de Venezuela) realiza neste sábado (10), às 9h, no auditório do Edifício Palácio da Agricultura, a “FEGAVEN: EXPORTAÇÃO 2012”, com objetivo de apresentar o processo de exportação de animais vivos do Pará visando o melhoramento genético do gado criado na Venezuela. O evento contará com a presença do presidente Balsamino Belandria e sua equipe, que serão recebidos por Gastão Carvalho Filho, diretor da Boi Branco, uma das principais exportadoras de gado em pé do país e responsáveis pelo sucesso desse setor do agronegócio paraense.

A exportação de gado em pé, no contexto social e econômico, aparece como uma alternativa de diversificação de serviços e investimentos, por exemplo, nos setores portuário e de insumos, sem falar na geração de outros postos de trabalhos indiretos.

Numa viagem, prevista para acontecer ainda este mês, serão embarcados 22.600 animais, sendo 4600 bubalinos (4.500 fêmeas e 100 machos), 9.000 novilhas Nelore e 9.000 novilhas Girolandas,

Geração de empregos -É indiscutível também a quantidade de empregos diretos e indiretos gerados, por exemplo, na indústria de insumos, que inclui os segmentos de produção de sementes, defensivos, fertilizantes, medicamentos, suplementos minerais, rações, produtos para reprodução, maquinários e equipamentos, entre outros, como já demonstrado.

Estes postos não são perdidos com as exportações de bovinos vivos. A contrário. Em decorrência das exportações de bovinos vivos, não há redução de empregos, visto que os elos do setor que mais geram riqueza (insumos e produção pecuária) são estimulados, , gerando uma maior agregação de valor (produção de insumos) e renda para o país.

Também são gerados empregos diretamente relacionados às exportações de bovinos vivos, por exemplo, nos portos por onde são embarcados os animais: mão de obra portuária, nas áreas de pré embarque, compra de animais, transporte, responsáveis técnicos, fiscais, despachantes, etc.

Os postos de empregos gerados antes da porteira e dentro da fazenda não são perdidos com as exportações de bovinos vivos. Novos postos de trabalhos são gerados indiretamente, sem falar no ganho para a agricultura da região, pensando do lado da produção de alimentos. Os ganhos para o setor são em cadeia.

A venda de bovinos vivos para a exportação no Pará tem feito com que o pecuarista potencialize seus lucros. Este valor é agregado ao pecuarista e, consequentemente, para a indústria de insumos. É fato que quando a pecuária vai bem, a indústria de insumos também ganha, pela possibilidade do pecuarista investir em tecnologia.

O sucesso da indústria de insumos, em termos de produção, vendas, receitas e geração de empregos, está diretamente relacionado à renda do pecuarista. Esses ganhos são convertidos em investimentos produtivos, através do uso intensivo de insumos e da adoção de estratégias de produção como, por exemplo, o sistema de integração lavoura pecuária e a engorda em confinamento ou semiconfinamento. Além disso, novos investimentos e demandas também surgem no Pará, como maior exportador de gado em pé. (Com informações de assessoria)


FONTE: DIARIO ON LINE

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