sexta-feira, 11 de maio de 2012

As exportações de bovinos vivos no contexto da pecuária brasileira




por Equipe Scot Consultoria 




A exportação de bovinos vivos se consolidou no Brasil, inicialmente pela demanda existente e pela oportunidade de negócio. Havia quem quisesse comprar e o Brasil estava apto a vender. Atualmente existe uma gama enorme de setores que dependem desse comércio, desse canal de escoamento da produção e, que se desenvolveram com a ajuda das exportações de bovinos vivos. É preciso contabilizar os empregos gerados direta e indiretamente.

A atividade é uma oportunidade existente para o produtor rural, que não concorre ou reduz a competitividade de outras formas de comercialização da produção pecuária, sendo o contrário, verdadeiro, pois promove a pecuária e todos os elos que compõem a cadeia.

Boa leitura!
















BNDES precisa se explicar


 
A discussão em torno do monopólio das indústrias frigoríficas “ganha corpo” no Brasil

BNDES precisa se explicar

 
A busca para frear a linha ascendente da concentração das indústrias frigorificas nas mãos de poucos grupos e a linha descendente dos pequenos frigoríficos, ganha força no Brasil, principalmente nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que detêm os maiores rebanhos bovinos brasileiros. “Estamos em busca de explicação para saber por que alguns grupos foram abençoados com recursos públicos vindos do BNDES e outros não?”, pergunta o superintendente da Acrimat - Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari.
 
Esse será um dos pontos discutidos no dia 14 de maio, no Tatersal de Elite 1 da Acrissul, em Campo Grande (MS), às 19h30, no evento Debate Pecuária X Concentração de frigoríficos. Um encontro organizado pelas Associações de Criadores dos Estados de Mato Grosso (Acrimat) e Mato Grosso do Sul (Acrissul). Vacari salienta que os pequenos frigoríficos não tiveram, e continuam não tendo, ajuda do crédito oficial para se manter “e o resultado disso é que o pequeno fecha por falta de crédito e o grande, que foi abençoado pelo BNDES, compra o pequeno e gera a famigerada concentração”.
 
Informações da Acrissul dão conta que a concentração da indústria frigorifica hoje é algo tão preocupante que somente 8 frigoríficos respondem por 29,4% de todo o abate no País. Em Mato Grosso do Sul três frigoríficos respondem dos 70% dos abates. “É preciso que saibamos nos posicionar em relação a este entrave que vem sendo desenhado pela concentração da indústria frigorífica. Se não agirmos unidos e com eficiência, poderemos nos tornar no futuro meros integrados, como já acontece na produção de suínos e aves”, compara Chico Maia, presidente da Acrissul.
 
Em Mato Grosso a situação não é diferente e apenas um frigorífico é responsável por 50% da capacidade de abate do estado e em algumas regiões reina absoluto, com 100%. A partir de 2009 a quebra dos frigoríficos tomou corpo com a crise de credito mundial. Em Mato Grosso os frigoríficos Quatro Marcos, Arantes, Independência e Pantanal fecharam, o Frialto e o Mataboi entraram com pedido de recuperação judicial e o Guaporé arrendou suas unidades para o JBS. “Isso acarretou em um prejuízo enorme para os produtores que receberam calote de todos os lados, e hoje estão reféns dos abençoados, e até mesmo o grande provedor dos recursos públicos, o BNDES, imputou ao povo brasileiro, prejuízos através de sociedades firmadas com grupos frigoríficos”. Vacari ainda pondera, que “se o BNDES pulverizasse esse crédito a situação seria bem diferente e o banco deve explicações sobre isso, não só aos produtores, mas à sociedade brasileira, que no final é a que paga a conta”.
 
Participam da reunião em Campo Grande, o presidente da Acrimat, José João Bernardes, e o vice-presidente, Jorge Pires e o superintendente, Luciano Vacari, o presidente da Acrissul, Francisco Maia, da União Democrática Ruralista, comparece o presidente Luiz Antônio Nabhan Garcia, e do Pará estará o presidente da Associação dos Exportadores de Boi em Pé, Gil Oliveira Reis. As bancadas federais de MT e MS foram convidadas e vários parlamentares dos dois Estados confirmaram a participação. O encontro será transmitido ao vivo pelo Novo Canal, emissora do SBA-Sistema Brasileiro do Agronegócio (www.sba1.com). (Com informações da Acrimat e Acrissul)

Agrolink com informações de assessoria

É AMANHÃ !!!!!!!


Boi - Escalas longas aumentam pressão sob os preços


Boi: Oferta segue pressionando cotações do boi gordo e preços recuam em SP, MS e GO. Escalas em SP e MS atendem em mais de 10 dias. Consumo do dia das mães não deve favorecer preços.

Indústrias operam com estoques cheios para a próxima semana. Há um consumo maior no dia das mães, mas estoques folgados vão impedir variações significativas nos preços da @ ao produtor.
Em São Paulo, as escalas estão preenchidas até os dias 21 e 22 de maio em quase todos os frigoríficos, com @ negociada a R$93 à vista. No Mato Grosso do Sul as escalas estão mais longas e atendem até o dia 24, com a @ cotada a R$86 à vista e R$88 a prazo. Em Goiás escalas fechadas para a próxima semana, com @ a R$82 à vista e R$84 para 30 dias.
Cenário não é positivo em curto prazo, pois a oferta é abundante e o consumo não é promissor.   
Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira

Margem de comercialização dos frigoríficos em alta


por Hyberville Neto




Mercado do boi gordo pressionado. A saída de animais devido à diminuição da qualidade das pastagens tem gerado boa oferta e valores menores para o boi gordo.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo os negócios ocorrem ao redor de R$94,00/@, à vista. Existem ofertas de compra de até R$92,00/@. 

As escalas dos frigoríficos atendem de quatro a cinco dias, na maioria dos casos. Tipicamente, o Dia das Mães é um período de boas vendas de carne.

No entanto, o aumento da oferta de bois e, consequentemente, carne, tem segurado as cotações no mercado atacadista com osso.

No atacado sem osso houve valorizações. A margem de comercialização dos frigoríficos, considerando o Equivalente Scot Desossa, que afere a receita com a venda da carne sem osso, derivados e miúdos, está em 27,4%.

Este valor é 7,5 pontos percentuais maior que a média desde o início de 2008, de 19,9%.

Na comparação com o mesmo período de 2011, a margem atual está 9,1 pontos percentuais maior. Naquele período estava em 18,3%.

Esta diferença foi causada pelas movimentações opostas da matéria prima e produtos do abate.

Enquanto o preço do boi gordo recuou 5,4%, a receita do frigorífico por animal aumentou 1,4%, considerando as vendas no mercado interno.

Somando a isto, a ociosidade menor devido à oferta, que dilui os custos fixos, a situação para frigoríficos que vendem no mercado interno está melhor que em 2011.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Jogo rápido


Pessoal, hoje é jogo rápido! Não tem muito o que dizer do mercado, só que a oferta continua abundante e dá espaço para novos recuos. A expectativa de começo de mês mais firme não se confirmou, mas na verdade, maio não segue muito essa regra.
O que quero dizer é que nos meses de maio, a oferta costuma pesar mais na balança do que o consumo devido exatamente ao período de safra, mais especificamente seu fundo, que costuma ocorrer nesta época do ano. Vou provar através de números, vejam:
O que ficou claro aqui é que maio não costuma ser um mês muito camarada em termos de sustentação ao mercado atacadista de carne, ao contrário de abril. Nos últimos anos, com exceção de 2011, houve boa valorização para a carne no período. Mas como pode, se em maio temos feriado do Dia do Trabalho e Dia das Mães?
Pode porque, como comentei anteriormente, a oferta consegue falar mais alto que a demanda neste período específico. Normalmente, nesta época, o frio já chegou, mas ainda é safra. Como as pastagens começam a perder qualidade, a saída do pecuarista é vender o que tem em estoque ou mandar para o confinamento, quando ele considera essa alternativa. Mas como 90% de nossa produção é extensiva, um bom número de animais entra na linha de abate e mexe com a sustentação do mercado no período.
Em 2012, especificamente, a situação é ainda mais complicada. Considerando-se o Brasil pecuário, tivemos 25% menos chuvas neste primeiro trimestre se comparado ao mesmo período do ano passado. Nem deu para as pastagens começarem a se recuperar direito e já entrou o clima frio de maio pra estragar tudo! Certo, mas vamos tentar ver o lado bom da coisa. A questão é que estamos quase chegando à segunda quinzena de maio. Passou como um raio! Junho está quase aí!
O que quero dizer é que não há fase ruim que dure pra sempre. Acredito que após esse momento de desova inicial e também de encaminhamento de uma parcela dos animais para o confinamento (que, neste ano, parecem um pouco apressados), poderemos nos deparar com um vácuo entre a oferta de animais de pasto e a oferta de animais de cocho. Já aconteceu antes, inclusive, neste período. Depois disso… bom, depois não sei. A oferta de animais está aí, maior após 4-5 anos de retenção de fêmeas, as pastagens estão degradadas, a expectativa é de aumento do volume de animais confinados para este ano. Algo em torno de 13% a 20%.
Nesta semana recebi a pergunta de um leitor: “O que é que esse pessoal está vendo pra se arriscar a aumentar o volume de animais confinados?”
Não sei exatamente, acho que existem diferentes motivos para a tomada desse tipo de decisão. Mas tenho um palpite: mesmo em queda, o mercado ainda nos permite fechar a conta. Quase na rapa, em alguns casos, mas fecha. É claro que está longe de pagar o que seria interessante para o pecuarista, principalmente considerando futuros. Mas pra quem trabalha com tecnologia, bom fluxo de caixa e o custo na ponta do lápis, até que dá pra encarar. Sem falar que considerando a média de sentimento para o mercado futuro, não estamos tão mal historicamente:
Em breve conversaremos mais sobre isso. Abraços a todos e até a semana que vem.
FONTE: LYGIA PIMENTEL

RS - Leilões com maior receita

A Feira de Terneiros de outono de São Sepé vendeu 2.068 animais das raças Angus, Braford e Hereford, arrecadando R$ 1,73 milhão. Foram R$ 1,03 milhão com as fêmeas e R$ 691,5 mil com os machos. A média do quilo vivo dos terneiros se manteve no mesmo patamar das feiras do segmento: R$ 4,27. As terneiras obtiveram média de R$ 3,72 e as vaquilhonas de R$ 3,59. 

Já a 9 Feira do Terneiro, Terneira e Vaquilhona de André da Rocha apresentou queda nas médias em relação à temporada anterior. Segundo o presidente do sindicato rural, César Vieira, a estiagem influenciou negativamente no resultado. Os terneiros foram comercializados por R$ 3,92 o quilo vivo e, as fêmeas, por R$ 3,97. Em 2011, as fêmeas foram vendidas por R$ 4,30, enquanto os machos, por R$ 4,01. O faturamento foi superior: R$ 280,9 mil, o que representou alta de 8% em relação a 2011. 


FONTE: CORREIO DO POVO

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Boi/CEPEA: Oferta é baixa, mas preço segue em queda


Os preços do boi gordo registraram pequenas quedas nos últimos dias. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da baixa oferta de animais prontos para o abate, compradores ainda mantêm pressão sobre os valores da arroba, alegando dificuldade na venda da carne. No acumulado parcial de maio (até o dia 9), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa teve pequeno recuo de 0,5%, fechando a R$ 93,46 nessa quarta-feira, 9. Quanto ao segmento de reposição, o Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) fechou a R$ 699,21 nessa quarta-feira, 9, baixa de 4,4% na parcial deste mês. A média do bezerro São Paulo foi de R$ 702,61, queda de 2,33% no período. No geral, os preços de boi magro seguem em torno de R$ 1.100,00 tanto em São Paulo quanto em Mato Grosso do Sul.

FRIGORÍFICO MARFRIG

 Marfrig planeja ter metade do faturamento vinda de produtos de maior valor agregado. Em 2011, alimentos elaborados e processados chegaram a 37,4% da receita operacional líquida, contra 28% em 2010. O portfólio de industrializados da Seara vai crescer. A linha Menu Gourmet terá lançamentos. 
FONTE: www.informabrasil.com.br

Leilão Virtual Federacite

quarta-feira, 9 de maio de 2012

COTAÇÕES


 Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 09/05/2012
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 08/05/2012 - PRAÇA RS


Ver todas cotações    Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,60R$ 6,50
KG VivoR$ 3,30R$ 3,25
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,40R$ 6,28
KG VivoR$ 3,04R$ 2,98
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 09.05.2012

BOI: R$ 6,50 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,20 a R$ 6,40

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA





PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO













EM 09.05.2012
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,20 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,85 A R$ 3,00



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO




EM 09.05.2012  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,80 A R$ 4,00
TERNEIRAS R$ 3,30 A R$ 3,50
NOVILHOS R$ 3,30 A R$ 3,50
NOVILHAS R$ 3,00 A R$ 3,20
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,70 A R$ 2,80

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br



BAGÉ - Núcleo de terneiros divulga balanço da feira

Em reunião na última segunda-feira à noite, a diretoria do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte de Bagé divulgou o balanço da 38ª Feira de Outono ocorrida no dia 26 de abril.
 
FRANCISCO BOSCO
COMERCIALIZAÇÃO: mais de dois mil animais foram vendidos
 

Durante o encontro, o presidente do núcleo, César Piegas, disse que essa foi uma das melhores feiras do Estado nos resultados finais de avaliação. A exposição comercializou mais de dois mil animais na pista de remate – com um faturamento de mais de R$ 1,5 milhão.

Dados
*****
Média em reais por quilo – machos oficial: R$ 4,44
Peso médio – machos oficial: 176 quilos
Média em reais por quilo – terneiras oficial: R$ 3,85
Peso médio – terneiras oficial: 167 quilos
Média em reais por quilo – vaquilhonas: R$ 3,05
Peso médio – vaquilhonas: 289 quilos
 FONTE: MINUANO ON LINE

Suíno, frango e bovinos: competição e tendências


A crise vivida em 2008, principalmente nos Estados Unidos, foi assustadora. O mercado imobiliário veio abaixo, o crédito enxugou. De toda forma, o governo fez o que pode e investiu o quanto pode para contornar a situação. Não foi o suficiente. Agora, os países envolvidos também estão sem dinheiro. O crédito que vinha de fora começou a enxugar e muita gente colocou o pé no freio por aqui. E esse tipo de situação não se resolve de um momento para o outro. Grandes empresas, indústrias e frigoríficos não fugiram desta realidade.
Frente aos eventos macroeconômicos, o dólar fragilizou-se e o Real fortaleceu-se, mas não sem deixar claros seus efeitos. Com o dólar desvalorizado, era necessário aos clientes internacionais mais dólares para comprar o mesmo volume dos produtos brasileiros exportados. Isso significa que o faturamento em reais ficou comprometido devido à desvalorização da moeda norte-americana e ao encarecimento do nosso produto, que também prejudicou nosso desempenho em volume. Resultado: mais oferta de carne no mercado interno. Enquanto isso, o poder de compra do brasileiro esteve a mil por hora. Salário em alta, desemprego em baixa e atividade industrial a pleno vapor. Com o aumento do poder de compra e consequente aumento do número de pessoas inseridas na Classe C – em detrimento do número de pessoas entre as classes D e E -, o brasileiro foi às compras. Gastou bastante apesar do cenário macroeconômico negativo e incerto.
No caso do frango, mesmo sem ter perdido um mercado representativo como a Rússia é para a carne bovina e suína, e apesar de ter crescido em termos de volume exportado, o aumento da produção e da disponibilidade de carne de frango no mercado interno fez os preços do quilo vivo atingirem os valores mais baixos dos últimos dois anos. E, uma vez que o frango é hoje o maior substituto da carne bovina e também da carne suína, essa fraqueza da carne branca fez diminuir a competitividade das outras carnes. Isto é, uma vez que o frango está barato, por que eu pagaria caro pelo bovino, ou até mesmo pelo suíno no dia-a-dia?
Para a carne suína, o baque com a perda do mercado russo e, mais recentemente, do mercado argentino foi duro e também gerou uma maior disponibilidade interna do produto. Podemos afirmar isso com base no aumento ligeiro da produção brasileira de carne suína em 2011. Na variação entre 2010 e 2011, houve crescimento leve de 1,5% para o número de cabeças produzidas industrialmente. No entanto, houve ganho em produtividade na carcaça, uma vez que a produção de carne variou acima disso, em 4,95%. Entretanto, com os preços do milho e da soja historicamente altos, houve forte perda de margem para o produtor nos últimos anos, o que gerou redução de 0,56% no número de matrizes industriais alojadas em 2011.
Aliás, esse movimento de perda de margem deverá continuar exercendo influência sobre a produção nos próximos meses, de modo a forçar um ajuste produtivo em breve e a consequente correção dos preços ao produtor. Afinal, o mercado é cíclico.
No caso do boi gordo, a oferta realmente não tem sido das maiores nos últimos 24 meses, o que acarretou preços altos no varejo. Resultado de crise de crédito, alto custo da matéria-prima, menos vendas internacionais e menor disponibilidade de animais (típica da fase de alta do ciclo pecuário), levaram os frigoríficos a reduzir um pouco os abates nos últimos anos. E os que não reduziram, mantiveram um ritmo mais ou menos estável. Hoje temos um cenário de possível recuperação para o frango e o suíno devido ao recente período de margens ruins, e um cenário mais pessimista para o boi gordo.
Este ano promete ser muito interessante! O segredo agora é continuar acompanhando o mercado para calibrar a projeção desenhada hoje. Só assim é possível manter-se no caminho certo.
Por Lygia Pimentel

GADO GORDO PELO MUNDO

FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

SC - FEIRA DO TERNEIRO E DA TERNEIRA CONTEMPLA EXPECTATIVA DE COMERCIALIZAÇÃO



A Feira do Terneiro e da Terneira realizada em Lages, neste sábado (05/05), no Parque Conta Dinheiro foi novamente além das expectativas dos organizadores e dos produtores.  O número exato de animais inscritos foi de 1.453, dividido em 142 lotes, sendo 845 machos e 608 fêmeas. No final o leilão contabilizou uma receita superior a R$ 1 milhão e 270 mil reais. Outro dado interessante foi a média de peso dos animais configurada acima de 200 quilos. No detalhamento dos números, os machos foram vendidos na média em R$ 4,45 e as fêmeas, em R$ 4,11.


Para o presidente da Associação Rural de Lages, Márcio Pamplona, o evento deste sábado configurou-se no de maior oferta em toda a região até agora. Além disso, contemplou todas as expectativas não só nos arremates, mas principalmente por parte dos pecuaristas. É o reflexo dos investimentos na criação, na genética, no uso de excelentes reprodutores, entre outros fatores. “Isso tudo mostra que há conscientização de quem aposta no mercado da bovinocultura. O resultado é a melhoria do rebanho que atinge a qualidade esperada, bom preço, procura e principalmente valor agregado”, salienta.


Informações Assessoria de Imprensa / Paulo Chagas

terça-feira, 8 de maio de 2012

Excelentes médias na Feira de Terneiros de Dom Pedrito



O Sindicato Rural de Dom Pedrito realizou na tarde de sexta-feira, 04 de maio, remate de terneiros e terneiras, com pista limpa e ágil, comprovando mais uma vez que a Feira de Terneiros do município se destaca por genética de qualidade em seus criatórios.
Nesta 8ª edição, apesar de uma oferta reduzida em função da estiagem, todos os 625 animais foram vendidos, com um faturamento que alcançou  R$ de  R$ 558.260,00, superando a edição anterior que teve um faturamento de 364.185,00 com a venda 585 animais.
Machos:
Com a venda de 351 terneiros, o faturamento alcançou o valor de R$ 312.000,00, tendo em média por cabeça R$ 889,00 e por quilo R$ 4,30, uma das mais altas médias do estado.
O maior comprador de machos foi o produtor e criador Lar Luis llha Ramos do município de Caçapava do Sul..
Fêmeas:
Com a venda de 114 terneiras, o faturamento alcançou o valor de R$ 75.570,00 ficando em média por cabeça R$ 663,00 e por quilo R$ 4,10.
O maior comprador de fêmeas foi  Cândido de Godói Dias do município de Dom Pedrito.
Ainda foram vendidas 104 vaquilhonas e 56 vaquilhonas com prenhês, ao valor de R$ 170.090,00, com média por  cabeça de R$ 1.066,00 e por quilo de R$ 3,50.
Condições de Pagamento:
Os compradores, durante o remate puderam aproveitar os financiamentos bancários, com juros subsidiados a 6,75%  e até 3 anos para pagamento ou realizar suas compras em 40 dias direto.
O remate foi realizado pelo Escritório Rural Raízes e teve no martelo o leiloeiro Eduardo Knnor.

FONTE: SINDICATO RURAL DE DOM PEDRITO

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Maio registra aumento significativo na oferta de animais, como previsto para o período da safra, analisa Lygia Pimentel


Boi Gordo: maio registra aumento significativo na oferta de animais, como previsto para o período da safra. No entanto, preços devem se manter firmes diante da demanda para os feriados do mês. Preços para reposição e do bezerro estão pressionados para baixo.

Confira a entrevista com Lygia Pimentel - Consultora de Mercado sobre o mercado do Boi Gordo


Boi: Frio compromete pastagens e aumenta oferta de animal. Escalas em SP atendem em 10 dias e, mesmo com demanda do dia das mães, preços não devem se recuperar.

FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS




Tá chovendo boi!


Não há como negar. A oferta de animais hoje é maior do que no mesmo período do ano passado e também maior do que o mesmo período do ano retrasado. A última entressafra que vivemos também contou com uma oferta maior, principalmente no primeiro turno do confinamento. Prova disso é que em setembro do ano passado o comportamento dos preços se assemelhava ao período de safra. É ruim quando isso acontece. Gostoso é quando falta boi. Quando conseguimos negociar com calma. Colocar o frete na conta, enfim!
Não é o que ocorre hoje. Há quem diga que é manipulação, que é reflexo da concentração de frigoríficos, culpa do governo, culpa da falta de chuvas… Certamente alguns desses fatores influem, mas não no longo-prazo. Ao longo do tempo o fundamento fala mais alto.
Se a atividade está ruim e não remunera, a gente não aguenta ficar nela por muito tempo. E se saímos, a oferta passa a ser menor. E se a oferta é menor e a demanda permanece, os preços voltam a firmar. E quando eles firmam, o pessoal começa a olhar e pensar: “Como é fácil ganhar dinheiro com boi! Acho que vou entrar nessa”. E aí a oferta volta a aumentar e esses caras percebem que estavam errados, que na verdade é difícil tirar a correia do couro.
Enfim, é o que já conversamos sobre os ciclos do mercado. É claro que a história não é tão simplista como contei acima, mas a lembrança servirá para pensarmos sobre a situação atual e para onde ela poderá nos levar. Observe o gráfico 1
Lembram-se de quando falei que setembro de 2011 se pareceu com período de safra? Observem onde foi parar a duração das escalas de abate no período! Só para lembrar, gostaria de dizer que uso médias mensais para calcular a duração das escalas, e não situações pontuais de aumento de um dia, apenas. Isso evita que a entrada de um grande lote ou a compra por parte do frigorífico por achar que o mercado vai subir alterem o resultado.
Bom, tracei médias para o primeiro quadrimestre de 2010, 2011 e agora, 2012. Observem como nos últimos meses as escalas realmente aumentaram. Certamente esta não é uma situação pontual, é sistêmico. Tem boi na praça, pessoal.
Este é o reflexo das fêmeas retidas entre 2006 e 2010, e que agora aparecem na forma de bois terminados e bois magros. Não tenho dúvida de que isso ocorre, sabem por que? Porque seria muita coincidência retermos fêmeas por 4-5 anos e depois disso começar a aparecer boi só porque o frio nos atrapalhou ( e como atrapalhou!) ou porque a cigarrinha atacou (e como atacou!). É o efeito do ciclo pecuário, pessoal.
O consumo interno continua fazendo a sua parte, apesar de os preços no varejo não ajudarem muito. Observem:
Vejam bem, o boi caiu 6,5% no último ano, a carne no atacado recuou 2,1%. E enquanto isso o consumidor aumentou 1,4%! Nosso consumidor foi o verdadeiro super-herói, principalmente quando consideramos que nossas exportações não têm ido nada bem, ou seja, saímos de uma relação de 25% exportado e 75% de produto destinado ao mercado interno para uma relação atual de 15%/85%.
A questão é que aparentemente a oferta de animais continuará a dar seus sinais de aumento, conforme avança o ciclo pecuário. É o fim do mundo? O boi não subirá mais?
Não!
Mesmo em fases de baixa dos ciclos pecuários, a safra e a entressafra se fazem sentir. O que temos é que ocorrem entressafras com ímpeto mais modesto de alta e safras que nos deixam mais chateados. É claro que temos safras em que o preço sobe (como em 2010) e entressafras em que o preço cai (como em 2009). Mas na maioria dos casos, ainda trabalhamos com a sazonalidade.
Tem quem diga que não temos mais isso por causa do confinamento e tal, mas como pode ser, se confinamos algo em torno de 10% da produção, apenas?
Pecuária tem tudo a ver com o clima. Não tem como fugir dele. E com 90% da produção extensiva, permanecemos à mercê de São Pedro.
O gráfico 3 mostra em cinza as safras e em azul as entressafras. Fica claro que na maior parte das vezes, tivemos preços em queda na safra e preços em alta na entressafra.
Bom, enfim. Deu pra entender. Esse papo está ficando repetitivo. Só queria marcar bem o meu ponto de vista. Talvez alguém discorde e seria interessante conversar sobre isso.
Bom, para o curto-prazo o que temos?
Temos que pela primeira vez desde agosto de 2010 a Pessoa Jurídica Financeira possui uma fatia comprada do mercado maior do que  a Pessoa Física. Isso é importante. A PJF está com 39,85% das compras na mão. Como eu disse há algumas semanas, significa que temos gente grande brincando com um mercado pequeno. Por isso nas últimas sessões o mercado físico recuou, mas o futuro não conseguiu acompanhar.
Demorei tanto para enviar a coluna hoje pois só estava esperando sair o relatório de posicionamento dos players pra termos a informação mais fresca possível nas mãos. Agora sabemos.
O que isso quer dizer? Normalmente isso sugere um viés de sustentação para os futuros no curto-prazo. Vamos acompanhar!
Para terminar, gostaria de parabenizar Bebedouro – SP, minha cidade amada, por completar 128 anos exatamente nesta data, 3 de maio. Hoje, conversando com uma amiga, percebi que nasci no centenário de Bebedouro. Legal, não é? Tá aí uma foto que tirei num fim de tarde.
Bom, por enquanto é isso. Abraços e até a próxima semana
FONTE: LYGIA PIMENTEL

Debate sobre monopólio de frigoríficos já tem data definida



Chico Maia irá pessoalmente à Brasília fazer os convites
Foto: Deurico/Capital News

Depois de tantas reuniões, o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul, Chico Maia, anunciou durante a Expozebu, em Uberaba, a maior feira agropecuária do País, a data oficial do debate nacional: Debate Pecuária X Concentração de frigoríficos - que a Acrissul, junto com produtores rurais do Estado organizam para discutirem a questão do monopólio de frigoríficos em Mato Grosso do Sul, com recursos do BNDES. O debate foi definido para o dia 14 de maio, no Tatersal de elite 1 da Acrissul, às 19h30.
Nesta terça-feira, 8, Chico Maia reúne-se em Brasília com 35 deputados da Frente Parlamentar do Agronegócio, que serão oficialmente convidados a participar do debate

Os Senadores, Waldemar Moka e Delcídio do Amaral, já são nomes confirmados. Toda a bancada federal de MS foi convidada, além da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat ) e o presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Antônio Nabhan Garcia. Do Pará vem o presidente da Associação dos Exportadores de Boi em Pé, Gil Oliveira Reis.
O movimento tem como objetivo despertar as autoridades estaduais e federais, sobre futuros recursos para ativar frigoríficos desativados em Mato Grosso do Sul e ajudar na projeção de novos frigoríficos, saindo do monopólio. As novas aquisições feitas por grandes grupos, que atacam a concorrência patrocinada por recursos públicos do BNDES, o que já vem causando desequilíbrio no mercado da pecuária, também será pauta no debate.

“Quanto mais frigoríficos, melhor para o produtor. Não somos contra esses dois grandes grupos (JBS e Marfrig) só queremos mais opções e que parem de usar o “dinheiro do produtor” para comprar os frigoríficos pequenos com a intenção de fechá-los, acabando com a concorrência”- – desabafa Chico Maia.
 

Fonte: Melice Sguissardi - Capital News (www.capitalnews.com.br) 

A arroba do boi segue a carne



Rogério Goulart, administrador de empresas, pecuarista e editor da Carta Pecuária
cartapecuaria@gmail.com
Reprodução permitida desde que citada a fonte
 
O relatório Boi na Linha, da Scot Consultoria, na edição dessa sexta feira resumiu bem o status quo do mercado pecuário nesse início de maio — “A seca que vem afetando as pastagens há algum tempo somado a chegada do frio em algumas regiões, prejudicam o capim e reduzem a capacidade suporte dos pastos, favorecendo o aumento de oferta.”

Esse relatório da Scot é a fonte de informação que uso sobre preços das arrobas estaduais, caro leitor. Sugiro você, se possível, assinar para recebê-lo também. Ajuda bastante no dia-a-dia:www.scotconsultoria.com.br .

Então o mercado está caindo com a oferta no curto prazo? Um mês atrás a arroba valia 96 reais, então sim, os preços caíram. Se está caindo contra todo o primeiro semestre? Aí, ainda não. O pior preço foi 93/94 reais em março, então, digamos, os preços estão estáveis.

Ao lado, um gráfico novo aqui na Carta Pecuária. Trata-se do indicador do boi da Esalq/BVMF na parte de cima e abaixo o PSAR. Não vou entrar no quesito técnico do que é esse indicador.

Ele não é muito usado, mas gosto muito dele. O PSAR oscila entre acima e abaixo de zero. Quando está acima é mercado subindo. Abaixo, caindo.

Estamos caindo no momento, porém o pior momento, segundo esse indicador, já passou. Ou seja, estamos no que poderíamos chamar de inércia da safra, onde os fundamentos de queda ainda estão presentes, porém não mais uma “força” empurrando os preços para baixo.

Sim, sim, você consegue muitas informações usando o indicador Esalq/BVMF. É por isso que disse na semana passada que ele é para mim a principal fonte de informação do que o mercado está fazendo.

A coisa que mais me chama a atenção nesse primeiro semestre é a rapidez com que os frigoríficos aumentaram o desfrute de suas plantas. Só se aumenta o desfrute, ou seja, só se aumenta a quantidade de animais abatidos por dia se a coisa está dando dinheiro.

Pelo que estamos vendo hoje em dia, tanto o desfrute das plantas subiu como as escalas de abate subiram.

Isso é oferta, sim, mas é das boas — daquela que o mercado compra e quer mais. Haja visto o que disse no outro parágrafo, a oferta veio em 2012, porém os preços, até agora, obviamente, estão mais na fase de salve-se quem puder.

Tudo isso pode mudar. Não podemos fechar os olhos para a realidade estatística que coloca o mês de maio como o principal mês de piso de preço no primeiro semestre. Porém, as escalas de abate, segundo dizem, estão andando e já se começa a trabalhar a próxima semana.

Na outra semana seguinte, mais para o final do mês, começamos a especulação de compra de final de mês / pagamento de salários.

Então, se o boi quiser cair e casar com a estatística e fazer novamente maio como o pior preço do ano, o pior preço será formado, imagino, nessas próximas duas semanas.

Deixe-me colocar aqui um gráfico dos últimos doze meses de mercado para você ver que a safra é bicho feio, mas já foi mais feia que está agora. Repare nos dois gráficos de cima — a arroba do boi.

O gráfico do meio é a carcaça casada. Os dois gráficos são dos últimos doze meses, então estamos comparando banana com banana aqui. Notou a semelhança?

É fantástico como a arroba do boi segue a carne. Sendo assim, a carne esse ano testou ao redor dos piores preços ano passado e até agora não rompeu a coisa. Essa linha azul é de extrema importância, caro leitor. A carne, se quiser subir, não pode de jeito nenhum rompê-la para baixo!

A mesma coisa podemos dizer da arroba no gráfico de cima. Se a arroba acompanha a carne, e se a carne se sustentar ao redor disso daqui, com um colchão aí, vai, até R$ 5,90~6,00, a arroba tenderá a ficar ao redor de onde está, com um real abaixo, talvez.

Como disse, a entressafra foi feia. Saímos de 107 reais no pico para 94 agora. Uma impressionante queda de 13%.

Então, caro leitor, vamos ficar de olho.

Estamos vendo duas coisas enquanto a arroba está caindo. A primeira é que voltou a ficar gostoso comprar boi magro. Essa semana mesmo algumas ofertas interessantes apareceram, até mesmo gado magro, na balança, com desconto sobre a arroba do boi. Faz tempo que não via isso (preços com desconto) na balança.

Outra coisa é o aparte e o prazo. Hoje em dia, pelo menos o que temos visto é negócios de 30 dias direto. Se tiver uma entrada de, vai, uns 30%, dá para na conversa, se o vendedor te conhece, conseguir 45 dias de pagamento.

São coisas que vimos ocorrer ultimamente na negociação de boi magro por aqui em MS. Então, caro leitor, se a reposição está boa e se não houver mais espaço na fazenda para uma quantidade maior de gado que já tem, pelo que temos visto de reposição, com preços médios de compra abaixo do custo do boi gordo estocado, está valendo apena, em negócios como os que disse acima, vender o animal gordo e repor o magro.

MOVIMENTAÇÃO DO MERCADO: Boi -- Indicador ESALQ/BVMF do boi, que mede a variação dos preços da arroba no Estado de São Paulo, fechou a semana com –0,16 a R$ 93,86 à vista. Cotações em R$ por arroba.

A média móvel de 5 dias fechou em R$ 94,08. O contrato de maio/12 fechou com –0,96 a R$ 94,23. O contrato de maio está +0,15 centavos acima do preço médio de liquidação do contrato.

O contrato que vence em junho/12 fechou com –0,47 a R$ 95,70; julho/12 –0,50 a R$ 98,00; agosto/12 –0,96 a R$ 98,75.

Todos os vencimentos estão cotados à vista com o fechamento da sexta-feira e com a indicação semanal da variação de preços.

Bezerro -- Indicador ESALQ/BVMF de bezerro, que mede a variação dos preços no Estado do Mato Grosso do Sul, fechou a semana com –36,69 cotado a R$ 699,06 à vista. Cotações em R$ por bezerro.

A arroba do bezerro subiu dois reais e vale ao redor de R$ 111,00.
Todos os vencimentos estão cotados com o fechamento da sexta-feira e com a indicação da variação semanal.

Taxa de Reposição 1 -- Um boi gordo compra hoje 2,22 bezerros, alta de +0,11 na semana.

Dólar -- Dólar comercial fechou com +1,80% a R$ 1,920. Dólar futuro com vencimento no início de junho fechou com +1,83% a R$ 1,931; julho fechou com +1,83% a R$ 1,941.

Juros -- A taxa de juros do governo (SELIC) está hoje em 9,00% ao ano.

Inflação – IGP-M de abril +0,85%. Acumulado no ano2 +1,47%. Acumulado nos últimos 12 meses3 (maio-11 a abril-12) +3,60%.

Assim como os contratos de boi e bezerro se encerram pelo preço dos seus respectivos indicadores, o dólar se encerra pelo preço do dólar do Banco Central nas datas acima indicadas.

Frigoríficos 4 -- A arroba nos frigoríficos foi cotada hoje em São Paulo ao redor de R$ 94,50; no Mato Grosso do Sul, Dourados a R$ 87,50 (Base –7,4%) e em Campo Grande ao redor de R$ 88,00 (Base –6,9%).

A arroba em Goiânia foi cotada ao redor de R$ 85,50 (Base –9,5%). Em Cuiabá está em R$ 85,00 (Base –10,1%).

No sul do Tocantins a arroba foi cotada em R$ 86,00 (Base –9,0%). No Triângulo Mineiro ao redor de R$ 88,00 (Base –6,9%).

1 Considerando os valores nominais dos indicadores da ESALQ/BVMF.
2 e 3 Somatória com Juros Simples.
4 Fonte completa dos preços da arroba nos frigoríficos à vista e livre do Funrural: Informativo Boi na Linha, da Scot Consultoria.


CONCLUSÃO: Quarta semana consecutiva de queda dos preços da arroba do boi em SP. O acumulado desses últimos 30 dias fechou em –2,64 reais. No ano, a arroba já caiu 5,35 reais e –4,92 reais nos últimos 12 meses.

Até mais,

Rogério Goulart

EVO NOBRE -matéria exibida no SBT - SC campeão nacional Braford do PAC 2012

FONTE:YOUTUBE

RS - Feiras vendem quase R$ 4 milhões


 Preço do quilo vivo do terneiro supera em até 40% o valor do boi gordo<br /><b>Crédito: </b>  francisco bosco / especial / CP
Preço do quilo vivo do terneiro supera em até 40% o valor do boi gordo
Crédito: francisco bosco / especial / CP

Diversas feiras de terneiros movimentaram o Interior nos últimos dias, com faturamento de R$ 3,9 milhões para 5.350 animais. O mercado aquecido e a baixa oferta de boi gordo, após a seca devastar pastagens, sustentam os resultados. A maior média paga pelo quilo vivo, R$ 4,49, saiu na 32 Feira de Outono de Terneiros de Corte, sábado, em Lavras do Sul. E é considerada uma das mais altas do outono pelo Sindiler. Os 1.966 machos Angus, Braford, Brangus e Hereford renderam R$ 1,67 milhões. O presidente do Sindicato Rural do município, Francisco Abascal, disse que a qualidade é o atrativo para criadores como José Machry, da Fazenda Pântano, de Rio Pardo. Principal comprador, ele adquiriu 433 animais. O segundo maior faturamento foi obtido também sábado, em São Borja. Os 2,3 mil animais da 40 edição da feira foram vendidos por R$ 1,4 milhão, com médias de R$ 3,88 para terneiros, R$ 3,47 para terneiras e R$ 3,37 para vaquilhonas. Já em Caçapava do Sul, na quinta-feira, os 1.084 terneiros foram comercializados por R$ 835 mil, média de R$ 4,35/kg.

FONTE: CORREIO DO POVO