sábado, 22 de setembro de 2012

Do coronel ao empresário: a evolução do produtor brasileiro



Do coronel ao empresário: a evolução do produtor brasileiro Coronéis do Cacau, Barões do Café e Estancieiros, onde andam os fazendeiros do Brasil?

A agricultura e a pecuária como conhecemos hoje passaram, como tudo no mundo, por um longo e metódico processo de desenvolvimento. Cada lugar chegou ao resultado da evolução específica de cada região, mantendo hoje algumas de suas características políticas, econômicas ou até mesmo culturais. O Brasil, país com seus 8,5 milhões de km² de área, hospedou em seu solo a história de diversos tipos de fazendeiros, hoje grandes empresários rurais. Por isso, o Portal Agrolink comemora hoje o Dia do Fazendeiro (21 de setembro) mostrando a trajetória deste grande produtor desde sua chegada nas caravelas portuguesas até os dias tecnológicos atuais.

Toda história tem um começo

Com a chegada dos portugueses, o plantio da cana-de-açúcar para exportação foi a base da economia do Brasil colonial. Principalmente cultivada na região onde hoje fica Pernambuco, o responsável pela produção era o senhor de engenho, um fazendeiro proprietário de grandes terras que utilizava ampla mão-de-obra escrava. Com grandes latifúndios e concentração de riquezas, os fazendeiros passaram a diversificar a produção com algodão, tabaco e cacau.

Dessas, o cacau se espalhou com muita importância. Com autorização para ser produzido, ele foi implantado nos anos 1600 e, no século XVIII, foi introduzido na Bahia. Com terras conquistadas e matas transformadas em grandes plantações, os fazendeiros donos de grandes áreas cresceram junto da economia local, ficando ricos e influentes.

Mesmo sem ter nunca ingressado na vida militar, ficaram conhecidos como Coronéis do Cacau e, apesar da má fama de abusivos, o poder destes fazendeiros levou às suas regiões investimento e desenvolvimento. Com o auge do cacau no final do século XIX, os coronéis contribuíram consideravelmente na construção de grandes cidades, como Itabuna e Ilhéus.

Ainda no final do período colonial, outra cultura de grandes propriedades foi introduzido no país: o café. Com terras a baixo custo e o desaquecimento das minas de ouro, muitos pioneiros investiram em grandes áreas para plantar o novo grão. Assim como a cana-de-açúcar no Nordeste, o café no Sudeste, principalmente em São Paulo, tinha grande mercado externo. O desenvolvimento do comércio internacional e a venda quase certa da produção cafeeira gerou uma nova elite agrícola, os Barões do Café.

A mão-de-obra no início era escrava, mas não suficiente. O trabalho assalariado era uma solução, e com os conflitos na Europa, muitas pessoas fugiam nos navios em busca de refúgio, trabalho e dinheiro em outros países. Entretanto, com a escravidão implementada no país, muitos imigrantes acabaram desistindo com receio de serem submetidos ao mesmo regime de trabalho. Preocupados com a falta de mão-de-obra, os Barões do Café tiveram que apoiar as leis abolicionistas. Neste ponto, o governo imperialista investiu na imigração e na agricultura, e os primeiros europeus começaram a chegar.

Com a economia interna crescendo, os solos empobrecendo e as ferrovias sendo construídas, os Barões foram em busca de novas terras. O oeste paulista se desenvolveu e se urbanizou em função da produção cafeeira, que movimentava fortemente o comércio.

As grandes fazendas, todavia, não se destacaram apenas na agricultura. A pecuária também foi importante na formação dos grandes fazendeiros do Brasil. As primeiras estâncias gaúchas foram criadas em 1634, quando o padre jesuíta Cristóbal de Mendonza trouxe mil cabeças de gado da Argentina para acabar com a fome que varria os Sete Povos das Missões, na região oeste do Estado. Ele dividiu este gado em estâncias, grandes propriedades onde havia a casa, onde morava o patrão e sua família, o galpão, a casa do capataz, o potreiro, os currais, o piquete e as invernadas, onde o gado era cuidado.

Mas foi apenas em 1777, com o tratado de Santo Ildefonso, que definia novas fronteiras das terras portuguesas e espanholas, é que o regime das estâncias foi consolidado. Os militares que se destacaram na disputa receberam grandes terras, dando origem à aristocracia pastoril gaúcha. E, assim como Coronéis do Cacau e os Barões do Café, os Estancieiros tinham grande influência política, mesmo que por vezes abusiva, e desenvolveram fortemente a economia da região com a venda de charque para o resto do país.

.. ao empresário

Hoje, nem os Coronéis do Cacau, os Barões do Café ou os Estancieiros existem mais. O que sobrou foi a herança econômica e cultural passada aos ainda moram nessas regiões. A Bahia é atualmente responsável por 95% de toda produção cacaueira do Brasil, tornando-se grande exportador do produto. Por causa da vassoura-de-bruxa, doença causada por fungos, a produção caiu, mas não deixou de ser grande fonte de economia para o Estado. Além deste, outro grande legado dos Coronéis do Cacau foi a influência cultural direta e indireta. Diversas obras foram criadas baseadas na vida destes fazendeiros e também no cotidiano das cidades que eles ajudaram a desenvolver.

O café do oeste paulista se espalhou, e hoje também tem grande importância econômica nos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná. Mesmo tendo passado por crises financeiras, o Brasil segue sendo o maior produtor mundial. Segundo estimativas da Conab, a safra 2012/13 em São Paulo será de 5,21 milhões de sacas cultivadas em 175,1 mil hectares com produtividade média de 29,77 sc/ha, 67,6% maior que a safra anterior. E o ouro negro é ainda tão importante para a região que recebeu Indicação Geográfica e certificação de cafés especiais.

Já no Rio Grande do Sul, apesar de a soja ter tomado grandes porções de terra e ter se tornado destaque na produção agrícola do Estado, a criação de gado segue importante fonte de economia e cultura. As propriedades, ainda chamadas de estâncias, mantêm até hoje os antigos costumes do peão gaúcho, mas com atenção no melhoramento genético e forte atuação no mercado externo. Prova disto é a Expointer, feira de agropecuária que acontece anualmente em Esteio, na Grande Porto Alegre. Com destaque internacional, ela é considerada a maior exposição de animais da América Latina e fechou, na edição de 2012, com recorde de mais de R$ 2 bilhões em vendas.

Alguns séculos depois dos primeiros produtores de cana do Brasil Colônia, ser fazendeiro mudou o conceito. Do rico produtor influente política e economicamente, hoje ele virou um empresário que cuida da produção, dos insumos, do bem-estar animal, do maquinário, do escoamento, da previsão do tempo, das cotações da bolsa, da sustentabilidade, das leis ambientais, das leis trabalhistas, entre outros mil detalhes. E é deste produtor que o Portal Agrolink tem orgulho e parabeniza pelo Dia do Fazendeiro!

Agrolink
Autor: Joana Pretto Cavinatto

Y en la carne China también se hace fuerte como importador



La relevancia de China para los mercados de la mayoría de las materias primas es tremenda. De los pocos que estaban fuera de la mesa era la carne vacuna. Pero las cosas están cambiando. La preponderancia de China como importador de carne vacuna crece rápidamente y ya no se restringe sólo a menudencias y garrón-brazuelo —en lo que concentraba casi todas sus compras— sino que avanza hacia otros cortes, convirtiéndose en directa competencia de Rusia.
En los ocho primeros meses de este año China compró en los principales países exportadores 32% más carne vacuna (sin tener en cuenta las menudencias) que en el mismo período del año pasado. Como importador, “China es hoy lo que era Rusia cinco años atrás” dijo Juan Galimberti, trader de la firma danesa Food Forward, ayer a Valor Agregado, en Radio Carve. Previó un crecimiento muy significativo en las compras chinas para estos próximos años.
La mayor demanda no sólo se refleja en lo que directamente ingresa a China, sino también en el fuerte crecimiento en las ventas a otros puertos, caso de Vietnam (que, como Hong Kong, termina redireccionando buena parte de la mercadería a China).
En las últimas semanas varios brokers consultados por FAXCARNE señalaron que el interés desde China no se circunscribe a garrón-brazuelo, sino que también están demandando cortes del trasero y del delantero como chuck & blade, uno de los más llevados por Rusia. El garrón-brazuelo a China está firme en US$/t 4.400 CIF.
Con datos del año hasta agosto de Brasil, Uruguay, Paraguay y Australia, y hasta julio desde Estados Unidos y Argentina, las importaciones de carne vacuna refrigerada de China, Hong Kong y Vietnam suman 140.084 toneladas peso embarque, 32% más que las 106.313 t del mismo período del año pasado. De estos seis exportadores, el único que no ha podido crecer en volumen es Argentina, dado el muy escaso saldo exportador. Los dos principales proveedores son EEUU (55.990 t hasta julio, 18% más que en los primeros siete meses de 2011) y Brasil (62.962 t hasta agosto, 50% más que el año pasado). Las importaciones desde los cuatro países del Mercosur crecieron 47%, a 74.262 t, en tanto que las australianas lo hicieron 18%, a 9.832 t. Las exportaciones de Uruguay a agosto fueron 26% superiores a las de 2011, sumando 8.398 t.
Teniendo en cuenta que, para la mayoría de los exportadores, estos destinos son los más relevantes para la colocación de menudencias y vísceras, China se está tornando rápidamente en uno de los destinos clave para los productos de la carne vacuna, tal como ya lo es para otras carnes y materias primas en general. Todo indica que no pasarán muchos años para que se hable de China tanto como de Rusia hasta ahora en el comercio de la carne vacuna. Tal como hace muchos años pasó con la lana.
FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Tecnologia: Novo App torna mais fácil a compra de touro


 
Compradores de touro têm agora acesso a uma nova peça de tecnologia que lhes permite aceder facilmente a uma série de informações sobre o seu telefone celular ao avaliar as compras potenciais touro.
O recém-lançado aplicativo INSolutions móvel foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Agrícola Negócios em Armidale.
É compatível com a maioria para iPhone e Android dispositivos móveis e pode ser baixado na iTunes App Store ou o Google jogar por um custo de US $ 1,99.
O diretor da ABRI, Murray Scholz explicou que a App INSolutions novo constrói sobre as características do serviço de Internet Soluções de sucesso baseado na web e permite uma visualização muito mais user-friendly da informação disponível sobre um animal quando se usa um telefone inteligente.
Gado de corte da raça muitas sociedades na Austrália atualmente fornecer uma gama de serviços baseados na web para produtores de carne com base em software ABRI de Soluções de Internet.
Estes serviços incluem o fornecimento de um livro genealógico linha completa eletrônica para cada raça que permite aos usuários acessar uma variedade de animais, EBV e informações de membro da internet, bem como a venda on-line e catálogos de sêmen. Os serviços são normalmente disponibilizados através da página web raça organização, sob o título de "Pesquisa Animal" ou similar.
A App INSolutions móvel é projetado especialmente para melhorar a capacidade dos produtores de carne para exibir informações mais facilmente sobre animais individuais quando em um, o evento mostra venda, agrícola ou simplesmente no paddock.
"Ao ver os touros de venda no dia de venda, o app permite que os compradores de touro para ver uma série de informações a respeito de cada lote, incluindo um pedigree duas gerações, EBVs completos e informações índice de seleção, o display gráfico popular, EBV, comenta o vendedor e uma foto de cada animal ", o Sr. disse Scholz.
A App INSolutions móvel é totalmente interativo permitindo que os compradores de touro para facilmente procurar e classificar o catálogo em critérios específicos de interesse, enquanto um recurso de favoritos permite que os lotes de venda de particular interesse para ser facilmente destacadas e visto em uma lista separada.
Embora o aplicativo foi projetado principalmente para ajudar os compradores de touro, não se limita à visualização de catálogos de venda, com Pesquisa Membro, Pesquisa Animal e instalações de sêmen Catálogo também estão disponíveis.
Essas funções fornecem acesso instantâneo a informações detalhadas do livro genealógico eletrônico completo para cada organização raça registrada.
"Desta forma, o aplicativo também será de grande benefício para os produtores de carne ao ver animais no paddock, em shows ou outros eventos agrícolas, ou quando se tenta obter detalhes de contato para um produtor seedstock individual", o Sr. disse Scholz.
A App INSolutions celular foi habilitado para as 31 raças de carne bovina da Austrália que atualmente utilizam o serviço de Internet Solutions. Soluções de Internet é actualmente utilizada por mais de 80 clientes em todo ABRI de várias espécies animais e países, e agora atrai mais de três milhões de page views por mês.
Mais informações sobre o aplicativo INSolutions Mobile, incluindo um vídeo, é disponível aqui.


 

Una actividad como la ganadera necesita de previsibilidad, afirmó Etchevehere


ARGENTINA   -
El nuevo presidente de la Sociedad Rural Argentina (SRA), Luis Miguel Etchevehere, que asumirá en noviembre próximo afirmó que una actividad como la ganadería necesita previsibilidad y una estrategia de largo plazo que considere todos los eslabones.
El actual vice presidente segundo de la SRA, sostuvo que el mejor plan ganadero es la rentabilidad, y la confianza en las reglas de juego, dijo este jueves al participar de la jornada que se realizó en el Congreso de la Nación, “Escenarios y Oportunidades para la Ganadería 2020″.
“El ganadero necesita recuperar la confianza, y para esto resulta imprescindible que se eliminen los Roes, los controles de precios y las intervenciones sobre los mercados. Además, hay que estimular la exportación que nos permitirá abastecer más y mejor el mercado interno, eliminar las retenciones y establecer un sistema transparente de asignación de la cuota Hilton”, dijo Etchevehere.
Agregó: “De esta forma vamos a poder recuperar el stock y la producción de carne, y volver a ser un proveedor confiable en todos los mercados internacionales que alguna vez abastecimos”.
FONTE: CAMPOLIDER

JBS sobe, Marfrig despenca


Marfrig terminou o dia com o posto de maior queda, após rumores sobre venda da Blackstone "esfriarem", enquanto JBS subiu com possível compra do frigorífico Independência

Por Felipe Moreno 
SÃO PAULO - O Ibovespa ganhou forças no final desta quinta-feira (20) e fechou com alta de 0,06%, aos 61.687 pontos após virar para o campo positivo por volta das 16h00 (horário de Brasília). Em um dia sem grandes variações, a ponta positiva ficou com as ações da LLX Logística (LLXL3), com ganhos de 3,59%, aos R$ 3,17, enquanto a Marfrig (MRFG3) teve a maior queda ao registrar recuo de 6,77%, terminando aos R$ 10,61. 
Os papéis da processadora de alimentos devolveram parte dos ganhos dos últimos 30 dias, desde que o mercado começou a especular que a companhia poderia vender a Seara - ou parte dela -, sua unidade de alimentos processados, para o grupo norte-americano Blackstone.
açougue - carne - supermercado
A fuga de investidores é evidente quando observado o volume de negociação, que em pouco mais de duas horas de pregão atinge R$ 87,54 milhões, bastante acima da média das últimas 21 sessões, de R$ 31 milhões. Na mínima do dia, o papel chegou a cair 9,75%, aos R$ 10,27. 
Praticamente um mês depois do início desses rumores, nenhum movimento foi feito - o que pode ter atingido a paciência do investidor, ressalta Henri Evrard, analista da Infinity Asset. "Eu acho que essa queda está ligada a isso, afinal, a empresa saiu dos R$ 9,00 pros R$ 11,00 em um curto período de tempo depois da notícia", avalia o analista. 
Com os investidores esperando ansiosamente por uma negociação de ativos, a lerdeza em alguma movimentação traz incertezas quanto ao futuro da empresa - que não é tão atrativa assim para os investidores, diz Evrard. "A empresa tem diversos problemas, como uma alavancagem muito grande", afirma. Como a compra era apenas uma especulação, a paciência dos investidores parece ter chegado ao fim - fortalecendo o movimento baixista das ações da empresa.
JBS sobe com possibilidade de comprar IndependênciaJá a maior rival da Marfrig, a JBS (JBSS3) viu suas ações avançarem 3,13% na sessão desta quinta, a segunda maior valorização do Ibovespa, fechando aos R$ 6,97. A Reuters noticiou que a empresa deve estar próxima de comprar o frigorífico Independência - o que permite a ampliação de operações com bovinos. 
O processo estaria já no processo de assinatura de contratos. O Independência estava em recuperação judicial e pode ser comprado por ceuca de R$ 268 milhões. A incorporação dos ativos poderá agregar R$ 1,75 bilhão ao faturamento operacional do JBS, segundo a fonte. Em 2011, a JBS faturou quase R$ 62 bilhões.
FONTE: INFOMONEY

MÉXICO - CRECIÓ 12.47 LA EXPORTACIÓN DE BECERROS A ESTADOS UNIDOS


•    El ciclo de exportaciones de becerros en pie a Estados Unidos 2011-2012, concluyó con la comercialización de un millón 550 mil 412 cabezas de ganado.
•    Turquía y Jordania, mercados que el estado de Jalisco abrió durante la presente administración.
 
Entre el 01 de septiembre de 2011 y el 31 de agosto de 2012, México exportó un millón 618 mil 947 cabezas de ganado bovino a Estados Unidos, Turquía y Jordania, informó el Servicio Nacional de Sanidad, Inocuidad y Calidad Agroalimentaria (SENASICA). Esto permitió mitigar los impactos de la sequía de 2011 entre ganaderos mexicanos.
Durante el ciclo de exportaciones de becerros en pie a Estados Unidos 2011-2012, la comercialización de ganado se incrementó 12.47 por ciento, con un volumen de un millón 550 mil 412 cabezas de ganado, contra el millón 378 mil 525 becerros y vaquillas que se exportaron en el ciclo 2010-2011.
El órgano desconcentrado de la Secretaría de Agricultura, Ganadería, Desarrollo Rural, Pesca y Alimentación (SAGARPA) indicó que, adicionalmente a la exportación realizada a Estados Unidos, durante este ciclo se enviaron 68 mil 535 cabezas de ganado a Turquía y Jordania, mercados que se abrieron durante la presente administración.
El SENASICA detalló que en México 19 entidades se encuentran autorizadas para exportar ganado a Estados Unidos: Sonora, Chihuahua, Durango, Tamaulipas, Nuevo León, Zacatecas, Coahuila, Veracruz, Sinaloa, Jalisco, Colima, Nayarit, Yucatán, Puebla, Guanajuato, Querétaro, Quintana Roo, Baja California y Aguascalientes.
En lo que corresponde a Turquía se enviaron 64 mil 706 cabezas de ganado provenientes de los estados de Jalisco, San Luis Potosí, Querétaro, Chihuahua, Estado de México y Zacatecas.
Finalmente el SENASICA indicó que se exportaron a Jordania tres mil 829 cabezas de ganado, provienen de El Salto, Jalisco.
Refuerza SENASICA controles zoosanitarios en esta administración
Estos niveles de exportación son posibles debido a que, durante la presente administración, nuestro país ha fortalecido sus controles zoosanitarios y ha trabajado en conjunto con productores y gobiernos estatales para disminuir los casos de tuberculosis en ganado originario de México.
En los ciclos de exportación de 2000 a 2006 la incidencia de tuberculosis en ganado fue de 1.78 casos por cada cien mil cabezas; de 2007 a 2012, bajó a 0.38 casos por cada cien mil.
Es decir, se presentaron 5.9 veces menos casos de tuberculosis bovina en comparación con el periodo de 2000 a 2006, lo cual refleja que el manejo ha mejorado sustancialmente en cuanto a los controles zoosanitarios.
Estos logros son consistentes con los avances en la erradicación de la tuberculosis bovina en el país, lo cual ha permitido reducir la prevalencia de hatos infectados por debajo del 0.50 por ciento, en 83.12 por ciento del territorio nacional.
Actualmente hay 12 entidades completas y 25 zonas de 14 estados en fase de erradicación, así como seis estados en fase de control.
Cabe señalar que 62.22 por ciento de la superficie nacional está habilitada para la exportación a los EUA, ya que 24 regiones de 23 entidades cuentan con reconocimiento internacional de “baja prevalencia”.
Esto incide en el ingreso de los ganaderos de México, que sólo en este año, representó cerca de mil millones de dólares.
La inversión del Gobierno Federal de 2007 a 2012 para la campaña de tuberculosis bovina, movilización y despoblación de hatos infectados fue de 278 millones de dólares.
Esto ha repercutido en el incremento de 25 por ciento en el precio del kilogramo de ganado en pie en el mercado nacional, así como en la generación de empleo directo para dos mil 111 profesionistas y técnicos pero, sobretodo, se ha contribuido a la seguridad alimentaria del país y la reducción de riesgos en salud pública.

Pecuária, uma revolução em campo!




Notadamente a atividade pecuária é a mais alvejada pelos ambientalistas, que associam todo o desmatamento feito no Brasil com o consumo de carne bovina.
Leigos na área discorrem sobre a pecuária, e suas tendências, desconsiderando o fato de que houve ganhos em produtividade nos últimos anos. Para eles, a bovinocultura é, e sempre será, uma atividade de baixa produtividade, pouca tecnologia e de comportamento extensivo, o que impediria o aproveitamento mais eficiente do território disponível à produção.
Seguindo este raciocínio, a pecuária ficaria sempre confinada à coluna de passivos ambientais dentro do agro brasileiro.
No entanto, tal posicionamento deriva do desconhecimento da pecuária e do preconceito com relação à atividade, cuja história é bem interessante.
Até a década de 1990, a expansão da atividade visava não apenas a produção de carne bovina, mas também atendia a exigência de ocupar áreas em regiões distantes. É por esta razão que a atividade é relacionada ao desmatamento.
A reflexão a seguir nasceu de um questionamento motivado pelas semanas que antecederam a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável: Como ficará a pecuária de corte sem o avanço da fronteira agrícola?
Interessante que muitas vezes nos inserimos na rotina de trabalho e nos esquecemos de avaliar conceitos simples, coisas que sabemos, que fazem parte do nosso dia a dia, mas que nunca paramos para analisar em perspectiva histórica.
Diante deste questionamento, organizamos reuniões e debates pela internet com diversos especialistas na pecuária, o que nos possibilitou reunir um compilado que nos esclarece o passado e nos norteia com relação ao futuro da pecuária.
A história da expansão agrícola
Diante da cultura europeia, responsável pela colonização de nosso país, o ambiente tropical do interior do Brasil era extremamente hostil. Embora flora e fauna sejam suficientemente ricas, expandir a atividade econômica para o interior não era coisa simples, apesar de necessário.
Poucas eram as alternativas disponíveis para avançar em áreas de abertura, com ausência total ou quase total de infraestrutura, estradas e recursos humanos capacitados. Dentre as poucas alternativas, a pecuária de corte era uma das mais atraentes, principalmente a atividade de cria.
Além da viabilidade técnica de implantar projetos extensivos com pouco aporte de capital no início, a liquidez do investimento (o próprio rebanho) tornava o projeto muito seguro do ponto de vista econômico. Lembre-se que a atividade estava migrando para áreas novas, com terras de baixíssimo valor e possibilidade de explorar a madeira do processo de abertura.
Outra vantagem da pecuária, que é importante frisar, é que a produção “caminhava” pelas estradas precárias em comitivas que dominavam o cenário destas regiões de abertura. O processo histórico de mudança com a chegada da infraestrutura, inclusive, faz parte do acervo cultural do interior brasileiro. Quantas músicas sertanejas, por exemplo, exploram o tempo das comitivas e a inevitável chegada do transporte rodoviário?
Lembrando ainda da expansão da agricultura brasileira, até os anos 1950 praticamente toda a atividade agrícola se concentrava numa faixa de 500 a 1.000 quilômetros de distância das regiões litorâneas.
Nas décadas de 1960 e 1970, os agricultores migraram para o oeste paulista e paranaense, num primeiro momento, e depois ocuparam parte de Goiás, Mato Grosso do Sul e oeste de Minas Gerais.
Na década de 1980, houve a grande expansão da agricultura rumo ao restante dos estados já em consolidação e em direção ao Mato Grosso, restante de Goiás e sul do Tocantins, Rondônia, oeste baiano, norte de Minas Gerais e pequenas áreas dos outros estados. Até mesmo Roraima, foi ocupada ainda nesse período. Na década de 1990, começou a consolidação do Maranhão, Piauí, Tocantins e algumas regiões do Amazonas e Pará.
Em todas as regiões a pecuária chegou primeiro, carregando o ônus de atividade desflorestadora. Esse é um passivo da história do avanço do povo brasileiro para o interior. Um passivo quase que exclusivo da produção de carne bovina.
É por isso que normalmente os profissionais da pecuária se defendem dizendo que “se a pecuária foi o machado, quem segurou o cabo foi a sociedade”. O que faz sentido, pois o avanço da produção pecuária e agrícola visa justamente a produção de alimentos e a geração de divisas para a sociedade brasileira.
Continuando no raciocínio, e na busca pela resposta ao questionamento, é importante analisar os efeitos de todo este processo ao expansionismo da produção pecuária. É fácil comprovar o histórico da pecuária precedendo a ocupação da agricultura. Um pouco mais complicado seria responder se o crescimento da produção de carne para os próximos anos depende da expansão em área.
O custo histórico do processo de ocupação
Pois bem, um dos custos deste processo é justamente a falsa sensação de que a produção depende do desmatamento para se manter.
Essa particularidade é mais evidente na atividade da cria, onde o produto final é o bezerro, macho ou fêmea, desmamado. Mesmo entre os especialistas em produção, há quem julgue difícil a manutenção da atividade de cria sem o avanço em áreas de fronteira.
No entanto, essa constatação é baseada numa realidade do passado, período que marcou todo aquele processo de avanço discutido anteriormente.
Nos anos de forte expansão agrícola, a demanda por rebanho para ocupar áreas recém abertas superava a demanda da pecuária. Como a maior parte das fazendas de abertura se destinava à atividade de cria, este desequilíbrio entre oferta e demanda foi mais acentuado no mercado dos bezerros ou animais jovens. Havia mais bezerros ofertados do que a necessidade de compra para engorda.
É fato que não foi apenas a atividade de cria que migrou para fronteiras. Algumas regiões de abertura foram caracterizadas pela engorda de bois para abate. Ainda assim, a produção de bezerros para tais projetos se localizavam em regiões mais fronteiriças ainda.
Para comprovar essa afirmação, lançamos mão dos preços históricos de bezerros e bois gordos, segundo o acompanhamento do Instituto de Economia Agrícola de São Paulo, num primeiro momento, e do Centro de Estudos e Pesquisa em Pecuária Avançada, nos anos mais recentes.
Reunindo quase 60 anos de preços históricos de bezerros e boi gordo, conseguimos montar o gráfico apresentado a seguir, na figura 1. Acompanhe.
 
Três informações são destacadas no gráfico: preços por arroba do boi gordo, do bezerro e da diferença entre ambos (valor do bezerro menos o valor do boi, por arrobas). Todos os dados estão corrigidos pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da Fundação Getúlio Vargas.
Veja que historicamente o preço da arroba do bezerro vale menos que o preço da arroba do boi gordo, embora nos últimos anos essa diferença seja favorável ao preço do bezerro. Trata-se do conhecido ágio na arroba do bezerro.
Por ser difícil visualizar essa diferença, acompanhando apenas o gráfico de preços, apresentamos, na tabela 1, o resumo das diferenças entre os preços por períodos.
Observe que até os anos 1990, o valor da arroba do bezerro era cerca de 21% inferior ao valor da arroba do boi gordo. Trata-se de um claro desequilíbrio entre oferta e demanda, haja vista que é muito mais caro produzir um quilo de bezerro do que um quilo de boi gordo.
A partir dos anos 1990, com a redução do avanço rumo às fronteiras e com a estabilização da moeda brasileira, o mercado começou a se equilibrar e os preços vieram se ajustando.
Atualmente, na média, são os preços dos bezerros, por arroba, que permanecem em torno de 22% acima das cotações do boi gordo.
Na prática, o pecuarista percebe essa mudança pela evolução nas relações de troca entre o boi gordo e bezerro. Cada vez mais, compra-se menores quantidades de bezerros com a venda de um boi gordo.
Essa relação que na média histórica gira em 3,14 bezerros comprados com a venda de um boi gordo, caiu para os atuais 2,3 bezerros comprados com um boi gordo. O próprio boi que terminava com cerca de 16,5@ a 15 anos atrás, hoje é enviado ao abate por volta das 18@, na média nacional.
E mesmo abatendo o animal com um peso maior a relação de troca vem se reduzindo para o pecuarista.
Finalmente, o caminho é a intensificação
Outro custo elevado de todo este processo é o atraso na tecnificação da pecuária. Com a pecuária crescendo em área de expansão, o objetivo principal do ganho de escala era o crescimento horizontal, com o produtor buscando acumular grandes extensões de terra.
A produtividade, ou o crescimento vertical, ficaria para depois.
A oferta superior de bezerros também consistiu em um entrave no processo. Na cria, os cálculos de acúmulo patrimonial, e o povoamento de novas áreas, cobriam o baixo retorno operacional da atividade. Ainda mais nos anos em que o processo inflacionário ocultava os verdadeiros resultados econômicos. Naquela época, são inúmeros os casos de produtores que achavam estar ganhando dinheiro quando, na verdade, estavam perdendo. Mas a inflação escondia essa realidade.
Para o comprador de bezerros, a relação de troca muito favorável provocava um efeito semelhante ao das economias planificadas. Numa situação confortável, com resultados econômicos praticamente garantidos, o investimento em produtividade fica em segundo plano, geralmente.
A grande maioria dos pecuaristas só foi notar a necessidade de tecnificação nos anos posteriores ao Plano Real. E essa tecnificação ocorreu mais rapidamente nas etapas de recria e engorda dos animais, aumentando a velocidade de valorização da arroba do bezerro, diante do boi gordo.
A situação que era de sobra de bezerros até os anos 1980, passou a mudar. E hoje já se discute que a cria vem se tornando o gargalo para as pretensões brasileiras na produção de carne bovina.
Em outras palavras, se não houver aumento na produtividade das fêmeas do rebanho, a pecuária de corte verá suas perspectivas estranguladas num futuro bem próximo.
Felizmente o pecuarista está atento e vem implementando cada vez mais técnicas melhores de produção nas fazendas de cria. O estímulo é o preço do bezerro valorizado, independente do momento que se vive o ciclo pecuário. Às vezes está mais valorizado ou menos valorizado em relação ao boi gordo. Mas dificilmente a arroba de um bezerro voltará a valer menos que a arroba de um boi gordo.
Pois bem, a mesma valorização que estimula a produtividade na cria, também forçará o aumento tecnológico da recria em diante. Isso se deve justamente aos efeitos da queda nas relações de troca.
Para manter a renda com um bezerro mais valorizado, o comprador precisará terminá-lo para abate o mais cedo possível, com a maior escala que for capaz de manter. A redução das margens individuais exige o aumento dos ganhos em escala.
Com isso, nos últimos anos a pecuária vem registrando aumentos tanto na ocupação, em número de animais por hectare, como na produtividade, em quilos de carcaça produzidos por hectare. Ao longo do plano Real, a ocupação aumentou 40,2%, saltando de 0,89 para 1,25 cabeça por hectare.
A produtividade aumentou mais ainda, em 87,4%, saltando de 28,3 kg de carcaça por hectare para os atuais 53 kg de carcaça. Em termos de resultados nas fazendas, o avanço ainda é pouco para recuperar as margens dos produtores. No entanto, em efeito poupa terra, os avanços são enormes, conforme demonstrado no estudo publicado recentemente pelos pesquisadores Eliseu Roberto de Andrade Alves, Elisio Contini e Geraldo Bueno Martha Junior, todos da Embrapa.
Segundo os pesquisadores, que se basearam nos Censos de 1950 e 2006, 79% do avanço da pecuária no período é atribuído aos ganhos de produtividade. Apenas 21% dessa expansão é explicada pelo aumento da área de pastagens. Caso não houvesse os ganhos, a pecuária teria que ocupar 525 milhões de hectares para manter o mesmo rebanho e a mesma produção de carne. Inconcebível de se imaginar.
Partindo do mesmo raciocínio, a Bigma Consultoria estimou que apenas nos últimos 40 anos houve uma economia de 280 milhões de hectares, que precisariam ser abertos caso produzíssemos a quantidade atual de carne bovina com os índices de produtividade da década de 1970.
E o processo de tecnificação deve continuar, haja vista a dependência da produtividade para que o pecuarista recupere os ganhos econômicos que obtinha a algumas décadas atrás.
Na tabela 2 apresentamos uma simulação de resultados econômicos considerando um nível tecnológico estático ao longo do tempo.
Atualmente, o pecuarista que quisesse manter a mesma renda que tinha no início da década de 70, usando a mesma área, teria que produzir mais ou menos cerca de 5,3 vezes a mais por hectare.
Portanto, caso essa empresa produzisse 3 arrobas por hectare ao ano no início dos anos 70, teria que produzir mais de 15 arrobas por hectare hoje em dia para ganhar o equivalente ao que ganhava há 40 anos.
Usando ainda outro critério através da projeção de resultados de fazendas analisadas nos últimos anos, em diversas regiões do país, chegamos a um lucro médio em torno de R$59,32/ha/ano para o ciclo completo.
Quando agrupamos e comparamos fazendas com diferentes produtividades na pecuária chegamos à conclusão de que os melhores resultados são obtidos com níveis mais elevados de tecnologia, o que corrobora com as tendências apontadas na tabela 2.
Observe, na figura 2, as estimativas da Bigma Consultoria para os resultados por atividade em três níveis de produtividade por área em diversos estados do Brasil.
Embora sejam raras as fazendas de cria com produtividade acima das 8 arrobas por hectare, os resultados seriam significativamente superiores aos dos níveis anteriores.

O valor circundado no ciclo completo com a mais baixa tecnologia representa a média nacional da pecuária. A produtividade média de 53 kg de carcaça por hectare equivale a 3,5@. Reforçando o que dissemos antes, essa baixa produtividade é ainda 80,76% superior à produtividade do início do plano Real.
Essa é a maior prova do potencial da pecuária brasileira e dos ganhos que ainda estão por vir. A pecuária brasileira tem vivido e ainda viverá ganhos significativos no nível de produtividade. Só assim a atividade permitirá aos pecuaristas retorno competitivo, nos mesmos padrões obtidos pelos agricultores.
Apesar de significativos ganhos até o momento, nós só vimos o começo deste processo.
Escrito em 02/07/2012 para a revista Agro em Foco, por Maurício Palma Nogueira, engenheiro agrônomo, diretor da Bigma Consultoria

Você sabe quais são as áreas não tributáveis pelo ITR na sua propriedade?


por Equipe Scot Consultoria


I - de preservação permanente;

II - de reserva legal;

III - de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN);

IV - de interesse ecológico, assim declaradas mediante ato do órgão competente, federal ou estadual, que sejam:

a) destinadas à proteção dos ecossistemas e que ampliem as   restrições de uso previstas para as áreas de preservação permanente e de reserva legal; e
b) comprovadamente imprestáveis para a atividade rural.

V - de servidão florestal;

VI - de servidão ambiental;

VII - cobertas por florestas nativas, primárias ou secundárias em estágio médio ou avançado de regeneração;

VIII - alagadas para fins de constituição de reservatório de usinas hidrelétricas autorizada pelo Poder Público.

Fonte:
 Receita Federal

REMATE SANTA EULÁLIA PELOTAS/RS


PARABÉNS GAÚCHOS E GAÚCHAS DE TODAS AS QUERÊNCIAS

Preços perdem sustentação


Com indústrias fora das compras, pecuaristas não conseguem novos reajustes
Mônica Costa

Embora a disponibilidade de boi gordo continue enxuta, não foram observadas negociações por preços mais altos que o valor de referência no mercado nesta terça-feira. Algumas indústrias ainda estão fora das compras, o que deixa o aumento dos preços sem suporte. Em São Paulo, as escalas de abate estão heterogêneas e a maior parte delas atende de quatro a cinco dias úteis.

De acordo com o indicador boi gordo da EsalqBM&F/Bovespa, houve queda de 0,37% para as negociações da arroba no mercado à vista nas praças paulistas. As vendas foram fechadas com a arroba avaliada em R$ 97,23, em média. Os pecuaristas também receberam menos nas transações a prazo. O recuo foi de 0,54%, para 96,57/@.


No mercado atacadista de carne com osso, os preços recuaram. O boi casado de animais castrados tem sido negociado por R$6,81/kg. Este valor é 1% menor na comparação com o fechamento da semana passada.

Na BM&FBovespa os contratos para setembro encererraram a terça-feira a R$ 97,23/@, reajuste de 0,08%%. Os contratos de outubro terminaram o pregão cotados aR$ 101,15, valor 0,42% superior ao pregão anterior. 
Confira AQUI as cotações das principais praças
Fonte: Portal DBO com informações Scot Consultoria

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Câmara aprova Medida Provisória do Código Florestal



BRASÍLIA - A medida provisória que trata do Código Florestal foi aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira e, ao contrário do que se esperava, não foi um acordo que permitiu a aprovação e sim a cisão da bancada ruralista é que criou as condições favoráveis para o desfecho que parecia inesperado depois de meses de negociação no Congresso.
A medida provisória ainda terá que ser aprovada pelos senadores, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve convocar uma sessão exclusiva para votação do tema na próxima semana.
Se não for aprovada até o dia 8 de outubro pelos senadores, a MP perderá a validade, criando um vácuo jurídico para os produtores rurais, segundo disseram especialistas à Reuters.
A cisão na Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que representa a bancada ruralista no Congresso, isolou os deputados mais radicais, que exigiam que a presidente Dilma Rousseff assumisse o compromisso de que não vetaria nenhuma parte do texto aprovado pelos congressistas.
O governo sempre rejeitou essa proposta e conseguiu dividir os ruralistas, que, após se reunirem nesta terça, decidiram por maioria que era melhor aprovar a MP do que arcar com as consequências de um vácuo jurídico.
O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), um dos líderes dos ruralistas radicais, conseguiu o apoio do seu partido e do PSDB para obstruir as votações em plenário, mas a ação não durou muito tempo. Após perder uma votação nominal (quando os parlamentares têm que registrar seus votos no painel), se reuniu com o presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), e fechou um acordo de procedimentos para aprovar a matéria com uma tramitação mais célere no plenário.
"Eles viram que o preço de não votar a MP era alto demais", disse o líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), a jornalistas.
Apesar disso, o governo não saiu vitorioso no Congresso, já que um dos principais mecanismos defendidos pela presidente foi modificado durante a tramitação da MP.
O escalonamento de faixas a serem reflorestadas nas margens de rios levando em conta o tamanho da propriedade, a chamada "escadinha", passou por mudanças significativas na comissão que avaliou a MP previamente.
Os parlamentares diminuíram para 15 metros a faixa mínima de vegetação exigida ao longo de margens de rios desmatadas para propriedades com tamanho entre 4 e 15 módulos fiscais (o módulo fiscal varia entre 5 e 110 hectares, dependendo da região).
A MP original, sancionada em maio pela presidente Dilma Rousseff, previa que propriedades com tamanho entre 4 e 10 módulos fiscais deveriam recompor a vegetação numa área de 20 metros ao longo de cursos d'água com menos de 10 metros de largura.
Maia disse que após a aprovação da MP no Congresso, ele e as lideranças de partidos aliados vão conversar com Dilma para tentar convencê-la a não vetar a mudança.
"Esse é um debate posterior que faremos", declarou Maia.

RS: Chuva alaga fazenda e atrasa plantio


A chuva deve atrasar a semeadura de arroz e soja na várzea na Metade Sul do Estado, que começaria no final deste mês. Na terça-feira (18), propriedades em Camaquã chegaram a ficar embaixo d''água, após precipitação intensa. Segundo a presidente do sindicato rural do município, Maria Tereza Mendes, agricultores que iniciaram o preparo do terreno terão que refazer o trabalho, além de reaplicar agroquímicos. A previsão é que sejam cultivados 29 mil hectares de arroz e 18,8 mil ha de soja no município. Apesar do atraso, a chuva ajudou na recuperação das barragens, o que fará a Federarroz revisar o relatório do déficit hídrico para o cultivo.

Na região Norte do RS, lavouras de cevada tiveram danos em função do forte vento que acompanhou a chuva. Segundo o assistente técnico da Emater, Ataides Jacobsen, foram registrados casos isolados de acamamento, que podem resultar em perdas de produção. Contudo, ainda não há levantamento total de prejuízos.

Frigorifico mantém boa margem


Os preços da carne bovina estão em queda nesta semana.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, desde sexta-feira, dia 14/9, o boi casado de animal castrado acumula queda de 6,1%.

Apesar disso, a margem da indústria continua historicamente favorável.

Considerando o Equivalente Físico em relação ao preço pago pela arroba do boi gordo, na última terça-feira, a diferença entre as duas grandezas ficou em 3,7%. Sem considerar a semana anterior, quando esta margem chegou a 6,1%, a maior já registrada.

O comportamento normal é o Equivalente cotado abaixo do valor pago pela arroba.

Ou seja, embora a carne bovina esteja ficando mais barata essa semana, comportamento sazonal, ainda há espaços para pagamentos maiores para a arroba, caso haja necessidade.

US$ 4 bilhões pelo ralo


Agro continua sofrendo com a deficiente infraestrutura logística; porto é o maior gargalo

O agro brasileiro sofre um prejuízo anual de aproximadamente US$ 4 bilhões devido à deficiente infraestrutura logística. No total, o País, que investe apenas 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) na área, perde cerca de US$ 80 bi. Diante deste crônico cenário, dirigentes do setor, produtores, consultores, traders e executivos da agroindústria discutiram nessa terça-feira (18), em evento na capital paulista, desafios e soluções relacionadas ao transporte, armazenagem e escoamento da produção agropecuária.

O principal diagnóstico apresentado foi que enquanto o agro se expandiu e continua avançando no Centro-Oeste, especialmente no norte do Mato Grosso, Goiás, sul do Pará, e em novas fronteiras, como, por exemplo, o Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e oeste da Bahia), a infraestrutura logística nestas regiões patina, e muito. “O grande celeiro de grãos hoje fica nestas regiões, mas a maior parcela da produção ainda é escoada pelo Sul”, disse Rodrigo Arnús Koelle, gerente nacional de logística da Cargill, um dos participantes do seminário “Caminhos da Safra”, promovido pela revista “Globo Rural”.
Segundo Luiz Antônio Fayet, consultor de logística da CNA, a produção do “Arco Norte” que foi escoada pela região Sul saltou de 32 milhões de toneladas de grãos em 2009 para 45 milhões de toneladas no ano passado. Citando dados da Anec, Fayet pontuou que os custos logísticos no Brasil são quatro vezes mais caros do que os praticados na Argentina e Estados Unidos, dois dos nossos principais concorrentes.

Luiz Carlos Corrêa Carvalho (Caio), presidente da Abag, acentuou a relevância do tema ao ressaltar que “a coisa é tão séria, que está fazendo com que outros países [sem citar nomes], que até bem pouco tempo não eram considerados concorrentes, passem a nos ameaçar, em razão, dos problemas logísticos que temos”. A expectativa, afirmou o dirigente, é que o pacote de investimentos em infraestrutura logística, anunciado recentemente pelo governo federal, saia do papel. “Mas aprendi a ser São Tomé nestes casos.”

Obras

Segundo relatos de Edeon Vaz Pereira, diretor executivo do Movimento Pró-Logística do Mato Grosso (MT), algumas [importantes] obras estão sendo tocadas no Estado, a fim de mudar o eixo do escoamento da produção, destinada à exportação, dos terminais portuários do Sul (Santos e Paranaguá) para os portos do Norte do País (Itaqui no Maranhão, Santarém e Miritituba, ambos no Pará, por exemplo).

Entre elas, destacam-se obras nas BRs 163 (Cuiabá-Santarém), 158 (que corta todo o MT), 242 (que ligará ambas as BRs), a Ferrovia de Integração Centro-Oeste e a hidrovia Teles-Pires. “Estas obras estão caminhando”, disse, destacando também os arranjos que estão sendo feitos para melhorar a integração entre os diversos modais. “O Estado do Mato Grosso que tem hoje a pior logística do País será outro em quatro, cinco anos”, salientou.

“Deveremos começar a ter melhorias no escoamento da safra 2013/14.” No entanto, Edeon ressaltou que problemas relacionados à elaboração de projetos, marcos regulatórios (que fazem o frete ferroviário ficar mais caro do que o rodoviário), licenças ambientais e trechos de rodovias que precisam ser refeitos, acarretam em atrasos e até interrupções das obras.

“Decisões relativas a licenças ambientais são pautadas por ideologia em alguns casos”, sublinhou Caio. Na opinião de Edeon, outro grave problema, que não está merecendo a atenção devida, é a armazenagem. “Nossa capacidade de armazenamento é muito baixa, de apenas 60% da safra.”

Portos 
Mas para Fayet, de nada adiantam investimentos em estradas, ferrovias e hidrovias se não for resolvido, segundo ele, o grande gargalo logístico do País. “Há um apagão dos portos, e isso não está sendo atacado pelo governo”, disse, acrescentando que “de um jeito ou de outro transportamos as cargas até os terminais, mas sem portos não dá”. Koelle da Cargill endossou ao dizer que “se você trava o porto, trava toda a cadeia produtiva para trás”.

Fayet apresentou números que demonstram a ineficiência da infraestrutura dos terminais portuários. De acordo com o consultor da CNA, dois dos principais, senão os principais portos do País, Santos e Paranaguá tinham somados, recentemente, uma fila de 120 navios aguardando para atracar. O prejuízo, ressaltou, com o demurrage (multa diária de demora) para o importador e exportador por estes navios estarem parados beirava os US$ 5 milhões por dia.

Na avaliação de Fayet, o Brasil precisa também solucionar impasses na legislação que atravancam o transporte de cabotagem (pelo litoral ou por vias fluviais dentro do País). Segundo ele, o paradoxo de custos logísticos do País cria situações como valores de frete idênticos de Paranaguá para Recife e para Xangai (China). Para o consultor da CNA, uma saída para os portos são as parcerias público-privadas.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Expectativas para os abates e mercado da carne bovina do Uruguai em 2012



Segundo projeções do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), o abate de bovinos em 2012 deverá ser de 2,06 milhões, 2,5% acima do verificado em 2011.

Em relação às exportações de carne bovina, o INAC estima que o volume deverá crescer cerca de 8,0% na comparação com 2011, atingindo 367,0 mil toneladas equivalente carcaça.

Por outro lado, o valor médio da tonelada exportada deverá ter ligeira queda, ficando em US$3,8 mil.

No primeiro semestre de 2012 as vendas de carne no mercado interno aumentaram 2,6% em relação a igual período do ano passado. O consumo per capita está estimado em 60,6kg por ano.


LEILÃO MONTANA - PELOTAS/RS


COTAÇÕES

 Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 18/09/2012
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 17/09/2012 - PRAÇA RS


Ver todas cotações    Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,20R$ 6,13
KG VivoR$ 3,10R$ 3,06
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 5,80R$ 5,77
KG VivoR$ 2,72R$ 2,71
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

14º Leilão Montana-RS

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

FEIRAS DE TERNEIROS

FEIRAS de TERNEIROS

Boi e carne: entre tapas e bejios


Lembra aquela música da antiga dupla Leandro & Leonardo “Entre Tapas e Beijos”?
“Hoje estamos juntinhos
Amanhã nem te vejo
Separando e voltando
A gente segue andando
Entre tapas e beijos”
É o boi com a carne. Veja abaixo. É só a carne dar uma respiradinha para o boi ir atrás. Ou o contrário. A gente nunca sabe direito nessas brigas de marido e mulher quem tem a razão…
Hoje prevalece o sorriso em ambos lábios. Reina a paz. A carne está, relativamente falando, com valorização muito acima do boi. Bom para o pecuarista ficar de olho, bom para o frigorífico comprar boi.
E o consumidor? Só um sentimento meu: o varejo não vai conseguir repassar toda essa alta para os cortes na gôndola.
Se o varejo repassar TODA a alta é sinal de consumo firme. Se não repassar, é sinal de consumidor no limite. Há sinais, outros, de outros gráficos, sinais de consumo no limite do orçamento, mas nada como uma informação assim fresquinha em primeira mão validar a coisa nessas próximas semanas.
Fonte: Carta Pecuária

Cadeia da carne bovina tem dose de ineficiência


Pecuaristas, frigoríficos e varejo fizeram um encontro inédito durante a realização da Interconf (a quinta conferência internacional dos confinadores), que foi encerrada ontem em Goiânia (GO).

A conclusão foi de que toda a cadeia passa por uma dose de ineficiência.

Desentendimentos à parte, o que é normal nesses encontros, todos foram unânimes em ver a necessidade de uma transparência maior no setor, o que elevaria a eficiência de toda a cadeia.

Eduardo Biagi, presidente da ABCZ (criadores de zebu), diz que os pecuaristas precisam de uma tipificação das carcaças dos animais e que ela seja adotada por todos os produtores.

Essa medida melhora o rendimento do pecuarista e traz aproveitamento melhor também pela indústria e pelo varejo, afirma.

Representando a Abiec (associação das exportadoras), Jeremiah O Callaghan, do grupo JBS, disse que o Brasil precisa buscar mais eficiência na produção.

Ele cita o exemplo dos Estados Unidos, que, com um rebanho próximo de 90 milhões de cabeças, consegue produzir 12 milhões de toneladas de carne por ano.

O Brasil produz 9 milhões de toneladas, apesar de ter um rebanho de 200 milhões de animais.

Sussumu Honda, presidente da Abras (associação dos supermercados), diz que esses estabelecimentos estão perdendo competitividade na comercialização de carne e que a falta de padrão do produto entregue pelos frigoríficos é um dos motivos.

O varejo perde 7% do produto ao adequar essa carne aos consumidores. As entidades acham que esse diálogo deve continuar.

Fonte: Folha de São Paulo. Por Mauro Zafalon.