sábado, 15 de dezembro de 2012

Exportações de carne bovina do Rio Grande do Sul cresceram em novembro

Autor: Scot Consultoria 

As exportações de carne bovina do Rio Grande do Sul, considerando as carnes in natura e industrializada, somaram 9,74 mil toneladas equivalente carcaça (tec) em novembro deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Isto representa um aumento de 0,5% em relação a outubro, quando foram embarcadas 9,69 mil tec.

Na comparação com o mesmo período no ano passado, quando o volume exportado somou 7,10 mil tec, o incremento é de 37,2%.

O faturamento cresceu 1,6% em novembro, frente a outubro, totalizando US$19,85 milhões.

Em relação ao mesmo período de 2011, quando a receita ficou em US$15,22 milhões, houve aumento de 30,4%.

O preço pago pela tonelada do produto em novembro último (US$2.038,86) é 1,1% maior que o preço médio em outubro (US$2.016,50) e 5,0% menor que em novembro do ano passado (US$2.145,34). 

Relação entre os preços dos derivados e do boi gordo


por Hyberville Neto




Atualmente a receita com a venda de uma pele de bovino de 45kg pelo frigorífico gera receita de R$72,00.

Este valor equivale a 4,5% do preço pago pelo boi gordo, considerando um animal de 16,5@ em São Paulo. Veja a figura 1.

A relação média, desde o início de 2010, é de 4,3%.

No início do ano esta relação era de 3,8%, com o couro verde negociado por R$1,40/kg e o boi gordo cotado em R$101,00/@, a prazo. 

Desde então, o couro verde teve valorização de 14,3% e a cotação do boi gordo recuou 4,5%.


A venda de 18kg de sebo gera receita de R$35,10/kg ao frigorífico, o que equivale a 2,2% do valor pago pelo boi gordo em São Paulo.

A relação média desde o começo de 2010 é de 1,9%.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

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Sauditas retiram proibição à exportação de gado do Pará



(Reuters) - A Minerva, terceira maior processadora de carne bovina do Brasil, informou nesta sexta-feira que a Arábia Saudita retirou a proibição para a exportação de gado vivo do Pará.

A empresa também atua na comercialização de boi vivo.

Para a companhia, além de a decisão saudita ser uma oportunidade de negócios, a posição do país árabe é uma boa notícia para o Brasil, que recentemente sofreu com embargos à sua carne bovina por conta de um caso atípico de EEB, também conhecida como mal da vaca louca.

O Ministério da Agricultura afirma que o Brasil efetivamente não teve a doença, o que não evitou que Japão, África do Sul e China suspendessem as compras de carne in natura.

Para a Minerva, a posição saudita reforça "a posição assumida pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), que em comunicado oficial manteve a classificação do Brasil como país de risco insignificante para a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), confirmando que o Brasil é livre da doença", segundo o comunicado.

Japão, África do Sul e China representam pouco menos que 0,5 por cento do faturamento líquido da Minerva, informou a nota. Tais embargos também não terão impacto significativo para a indústria brasileira, já que esses países não são importantes compradores.

A Minerva tem ainda duas unidades no Paraguai e uma no Uruguai, por onde poderá atender mercados que eventualmente bloquearem a carne brasileira por conta do caso atípico de EEB.

COREIA DO SUL

A companhia disse ainda, no mesmo comunicado, que a Coreia do Sul reabriu o mercado para importação de carne bovina in natura do Uruguai.

Esta reabertura vinha sendo negociada desde 2005, quando as importações foram bloqueadas.

Por Juliana Schincariol
FONTE: Reuters

Boi: escoamento da carne está ruim, sem perspectiva de melhora


Mercado em baixa. Muitos frigoríficos evitam aumentar o volume de compra, já que o escoamento de carne bovina está ruim e não há perspectivas de melhora no curto prazo

Além disso, os rumores em relação a possíveis interferências nas exportações, em função do achado priônico, esfriam ainda mais as compras.

A preferência das empresas é por comprar matéria prima de forma compassada. Sendo assim, grande parte dos frigoríficos de São Paulo está fora das compras.

As escalas de abate atendem de 5 a 6 dias, em média, com indústrias com programações completas por até 10 dias.

Este panorama se repete na maioria dos estados.

Das 31 praças pesquisadas, houve recuo nos preços em dez.

No mercado atacadista de carne bovina, o efeito sazonal de aumento de consumo neste período não ocorre e os preços ficaram estáveis.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Dilma espera restabelecimento do comércio de carnes com a Rússia


Rússia suspendeu o embargo brasileiro, mas exportações ainda não voltaram à normalidade



Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República
Dilma Rousseff ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta, dia 14, em declaração à imprensa ao lado do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que espera o pleno restabelecimento do comércio de carne entre o Brasil e a Rússia. Os dois presidentes se reuniram em Moscou e discutiram o assunto. Frustrando a expectativa do setor de anúncio de um acordo, a mandatária apontou que as autoridades ainda analisam documentos e informações apresentadas pela missão brasileira.

No dia 23 de novembro, o governo russo publicou nota informando que as compras de carne dos três Estados brasileiros totalmente embargados – Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul – poderiam ser retomadas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no entanto, anunciou a suspensão do embargo somente em 28 de novembro, após reuniões e rodadas de negociação com as autoridades sanitárias russas. As exportações de carne para a Rússia ainda não retornaram à normalidade, pois depende da rapidez de adequação dos frigoríficos às novas normas em conformidade com o padrão russo.

– Expressei minha expectativa para o pleno e pronto restabelecimento do comércio de carnes suínas entre os nossos países e o fim do embargo aos três estados brasileiros – disse Dilma.

Na quinta, dia 13, ela também conversou sobre o tema com o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, e disse ter recebido um retorno positivo sobre o assunto.

embargo russo às carnes brasileiras durou um ano e cinco meses. Os motivos foram as divergências entre as exigências russas e as medidas sanitárias adotadas por frigoríficos no Brasil.

De acordo com o Estadão Conteúdo, tudo indica que a pendência relativa aos suínos foi resolvida. Os embarques do produto foram suspensos no dia 7 de dezembro, quando venceu o prazo dado pelos russos para o Brasil adotar um sistema de certificação para garantir que o produto destinado ao país não possui ractopamina – aditivo alimentar que reduz a gordura e aumenta a quantidade de carne nos animais.

Durante a declaração à imprensa, a presidente Dilma ainda declarou o interesse em aumentar o dinamismo do comércio entre os dois países. Mais cedo, empresários brasileiros e russos participaram de um fórum empresarial na busca de identificar oportunidades de negócios.

Os dois governos assinaram sete comunicados, que incluem cooperação na área de defesa, de realização de grandes eventos esportivos e de modernização de suas economias.
AGÊNCIA BRASIL E ESTADÃO CONTEÚDO

Carne Bovina - Mercados e Barreiras


FONTE: BRASIL HEDGE

Emater do RS apresenta balanço das ações e projeta atividades para 2013


O balanço das ações desenvolvidas pela Emater/RS/Ascar durante os anos de 2011 e 2012 e as perspectivas para 2013 serão apresentadas em Eldorado do Sul, na manhã da próxima sexta-feira (21), em reunião de trabalho que acontece no Guaíba Country Clube, a partir das 8h30min.

A apresentação ficará a cargo do presidente da Emater/RS e superintendente geral da Ascar, Lino De David, e dos diretores técnico e administrativo, respectivamente, Gervásio Paulus e Silvana Dalmás. Participam da reunião, empregados de 70 municípios das regiões Sinos, Paranhana, Metropolitana, Centro-Sul e Litoral Norte.

A região administrativa da Emater/RS-Ascar de Porto Alegre, que tem como coordenador o engenheiro agrônomo Volnei Wruch Leitzke, atendeu, em 2012, mais de 23 mil famílias. Leitzke ressalta que um dos grandes avanços da extensão rural foi o trabalho com agricultura de base ecológica. “Conseguimos incentivar a formação de Organizações de Controle Social (OCS) e de Organismos Participativos de Avaliação da Conformidade (Opac) para a busca de certificação de produção orgânica para os agricultores familiares”, ressaltou o Leitzke.

Até agora foi formada a OCS Encosta da Serra Sul Ferrabraz, que congrega sete famílias de agricultores de Sapiranga e Araricá; e dois OPAC: a Associação dos Produtores da Rede Agroecológica Metropolitana (Rama), que reúne 40 produtores de Viamão e Porto Alegre, e o OPAC do Litoral Norte, formado por um grupo de mais de 30 pessoas de Osório, Maquiné, Três Forquilhas, Itati, Terra de Areia e Três Cachoeiras.

Através da Chamada Pública do Tabaco foram intensificadas ações com os agricultores familiares de Barão do Triunfo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Dom Feliciano, General Câmara e São Jerônimo. Pela chamada foram realizados 880 diagnósticos, 2.640 visitas técnicas, 44 cursos, 132 reuniões, 11 dias de campo e dois seminários. Já a Chamada Pública de Inclusão Social e Produtiva vai beneficiar 700 pessoas do meio rural da Região Centro-Sul.

Foram também elaborados 5.506 projetos de financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) de investimento e custeio em 2011 e 2012, totalizando R$ 140 milhões direcionados aos produtores rurais.

Na área de extensão rural indígena, foram beneficiadas 29 aldeias pelo Programa de Segurança Alimentar, no valor de R$ 69.613,00. Outras cinco aldeias estão incluídas no Projeto de Compensação Ambiental da BR-101 (Dnit/Funai), totalizando R$ 764.000,00 em investimentos para 52 famílias. Já a extensão pesqueira atendeu, em 2012, mais de 2000 famílias. Além disto, outras 14 comunidades foram beneficiadas com as atividades desenvolvidas pela Emater/RS-Ascar, totalizando 436 famílias.

Estrutura
Para melhor atender os agricultores, o escritório regional de Porto Alegre da Emater/RS-Ascar estruturou um Núcleo de Cooperativismo, que conta com uma equipe multidisciplinar composta por quatro empregados, que dão apoio e desenvolvem ações junto às cooperativas da região. “O Centro de Formação de Agricultores de Montenegro também passou para a nossa administração e queremos torná-lo referência em práticas e métodos agroecológicos”, avalia Leitzke.

Também foram contratados 53 empregados novos, totalizando 190 pessoas, e adquiridos 28 novos veículos. A Emater/RS-Ascar realizará reuniões de trabalho em todos os dez regionais.
FONTE: TV TERRA VIVA

Principais indicadores do mercado do boi – 14-12-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista sofreu desvalorização de 0,53%, nessa quinta-feira (13) sendo cotado a R$95,45/@. O indicador a prazo foi cotado em R$97,42.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro registrou valorização de 0,52%, cotado a R$688,77/cabeça nessa quinta-feira (13). A margem bruta na reposição foi de R$899,83 e teve valorização de 0,23%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quinta-feira (13), o dólar foi cotado em R$2,07 com desvalorização de 0,24%. O boi gordo em dólares sofreu desvalorização de 0,29% sendo cotado a US$46,01. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 13/12/12
O contrato futuro do boi gordo para Jan/13 teve valorização de R$0,72 foi negociado a R$93,66.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para jan/13
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$93,42. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$2,03 e sua variação teve baixa de R$0,31 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT

Preços da carne bovina devem ser recordes em 2013, prevê Rabobank


Os preços globais da carne bovina devem alcançar níveis recordes em 2013, pelo fato de a produção continuar limitada, enquanto a demanda segue a melhorar junto com a recuperação da economia, prevê o Rabobank.
De acordo com o banco, a oferta de carne ao redor do mundo permanecerá semelhante à deste ano, mas a produção deve cair na Europa e nos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que subirá no Brasil, na Austrália e na Argentina.
Os preços da carne bovina no varejo atingiram novos recordes em 2012. "Será difícil ver os consumidores seguirem comprometidos com a compra do produto diante dos preços recordes esperados também para o ano que vem”, concluiu o Rabobank.

Fonte:  Valor Econômico

MUITO LEGAL !!!!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ações de frigoríficos pisam no freio com rumor de embargo chinês


Papéis de Marfrig, Minerva e JBS reduzem ganhos após Valor informar que a China suspendeu a compra de carnes brasileiras


Com um possível embargo chinês às carnes brasileiras, as ações dos frigoríficos Minerva (BEEF3, +1,22%, R$ 9,92), Marfrig (MRFG3, +0,95%, R$ 8,53) e JBS (JBSS3, +4,15%, R$ 5,77) devolvem partes dos ganhos que acumula durante esta quinta-feira (13), segundo cotação das 15h30 (horário de Brasília). No mesmo momento, o Ibovespa recuava 0,35%.
Na máxima do dia, o papel da Minerva chegou a uma alta de 8,78%, enquanto o da Marfrig avançou 4,62% e o da JBS, 6,50%. Entretanto, no início desta tarde o Valor publicou uma notícia informando que a China suspendeu a compra de carne brasileira.

Ações de frigoríficos devolvem partes dos ganhos com rumores de embargo chinês (Getty Images)
Ações de frigoríficos devolvem partes dos ganhos com rumores de embargo chinês (Getty Images)

O Ministério da Agricultura brasileiro não confirma a informação. Em resposta à InfoMoney, o ministério diz que nenhum comunicado oficial da China chegou até o momento.
A região que envolve China, Hong Kong e Vietnã responderam por 12,7% das exportações do frigorífico JBS no terceiro trimestre. O Marfrig não detalha a informação por país, mas revela em relatório de resultado trimestral que 20,8% das exportações do período foram para a Ásia.
Desde que na última semana foi noticiada a morte de uma fêmea bovina em 2010, no Paraná, com o agente causador do mal da vaca louca, a carne brasileira já sofreu embargo do Japão e da África do Sul. A Rússia chegou a dizer que está avaliando o caso.
Apesar disso, a ocorrência do mal da vaca louca no Brasil continua com um risco isignificante, avalia a OIE (Organização Internacional de Saúde Animal, na sigla em inglês).
FONTE: INFO MONEY

Câmara Setorial da Carne discute proposta de identificação individual do rebanho bovino gaúcho

A reunião aconteceu na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio

A reunião aconteceu na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio - Foto: Vilmar da Rosa
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira, na sede da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, representantes das entidades representativas, órgãos governamentais e entidades de pesquisa que integram a Câmara Setorial da Carne debateram a minuta de projeto de lei elaborada pelos Grupos de Trabalho constituídos para apresentar proposta de identificação individual do rebanho bovino do Rio Grande do Sul.
Os temas que centralizaram os debates versaram sobre o sistema de identificação, processo operacional, elementos de identificação, plano de aplicação de recursos e o módulo Produtor On Line do Sistema de Defesa Agropecuária. De acordo com a coordenadora da Câmara, Anna Suñe, foram apresentadas algumas sugestões e ficou estabelecido que novas propostas devem ser encaminhadas ao grupo antes da próxima reunião, prevista para terça-feira da semana que vem (18).
“Esperamos que ocorra o debate interno entre os vários segmentos que integram esta Câmara Setorial, para que possamos encaminhar à redação final o projeto de lei instituindo este sistema de identificação que encaminharemos à Assembléia Legislativa para análise dos deputados”, explicou o secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze.
Estiveram presentes representantes da Secretaria da Agricultura: Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL); Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR); Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER); Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados (SICAPEL); Fundação dos Clubes de Integração e Trocas de Experiências (FEDERACITE); Associação das Indústrias de Cortume do Rio Grande do Sul (AICSUL); Centro de Soluções em Governo Eletrônico (Procergs), entre outras.
FONTE: SEAPA

África do Sul confirma embargo à carne brasileira


O Ministério da Agricultura confirmou que acaba de receber a notícia de embargo da África do Sul às carnes bovinas. A Pasta ainda não analisou as alegações dos sul africanos, mas o embargo é noticiado dias após a confirmação do caso "não clássico" de "vaca louca" no Paraná.

Com a confirmação, a África do Sul se junta ao Japão e à China nos embargos oficialmente declarados ao governo brasileiro. O Japão, que importa pequenos volumes de carne brasileira, ignorou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e anunciou o embargo ao produto no sábado, e desde então aumentaram as especulações de que compradores maiores, como Rússia Irã e Egito, poderiam fazer o mesmo.

As autoridades brasileiras têm afirmado que se trata de um caso atípico. Porém, persiste a desconfiança no mercado internacional com a demora brasileira em revelar o caso ocorrido em 2010.

Em Moscou, o problema da vaca louca continua também no exame das autoridades russas, mas parece que não é ainda desta vez que Moscou vai ampliar as dificuldades para a importação de bovinos brasileiros.

Quanto ao Egito, também não há nada confirmado. Como Irã e Egito costumam seguir as decisões da União Europeia nesse campo e o bloco informou ontem que não pretende erguer barreiras contra o Brasil, o temor diminuiu.

Fonte: Valor Econômico

Venezuela suspende novas licenças a gado vivo

Reunião na próxima semana deve definir destino de cargas em trânsito e liberação de embarques

A Venezuela suspendeu novas permissões para importação de gado em pé vindo do Brasil. A decisão foi tomada devido à pressão do setor privado local, que quer esclarecimentos sobre a a constatação da presença do agente patogênico da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) ou mal da vaca louca em animal que morreu em dezembro de 2010 no Paraná.

A informação é da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg). O Ministério da Agricultura (Mapa) afirma não ter recebido notificação oficial sobre o assunto.
"Tecnicamente essa questão (da vaca louca) está solucuionada. Contudo, há interesses internos de países que são contrários ao produto brasileiro", argumenta o presidente Abeg, Daniel Freire. A Venezuela é o principal comprador de gado vivo brasileiro e responde por 80% das compras. 
 
Ele deve participar de encontro com representantes das indústrias venezuelanas e do governo para debater a retomada das permissões e também qual será o destino das cargas que estão em trânsito. "Há 18,6 mil animais em trânsito e nunca aconteceu de retornar gado vivo para o Brasil", salienta, preocupado com a logística que tal ação demandaria.  
 
A reunião será organizada pela embaixada brasileira em Caracas e deve ocorrer na próxima semana. A expectativa inicial era de que isso acontecesse nos próximos dias, contudo Freire está na Colômbia, onde participou de reuniões nesta quarta-feira. "Aqui estão fazendo uma pressão muito forte para que a Venezuela mantenha essa barreira, pois a Colômbia é nosso principal concorrente", destaca. 


Fonte: Portal DBO

Abate de bovinos atinge número recorde no terceiro trimestre de 2012


O abate de bovinos no terceiro trimestre de 2012 atingiu a marca recorde de 8,027 milhões de cabeças – número mais alto na série histórica do abate de bovinos, que começou a ser divulgada em 1997, superando o patamar alcançado no primeiro trimestre de 2007 (7,957 milhões de cabeças abatidas). Esse valor foi 5% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 10,2% superior ao registrado no mesmo período de 2011. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O peso acumulado de carcaças também recorde, alcançando 1,911 milhão de toneladas de julho a setembro deste ano. O volume foi 6,2% maior que o registrado no trimestre anterior e 9,7% superior ao registrado no mesmo período de 2011. O valor mais alto na série histórica do peso acumulado de carcaças de bovinos, desde quando a Pesquisa Trimestral de Abate de Animais foi criada, em 1997, havia sido alcançado no segundo trimestre de 2010, com a marca de 1,828 milhões de toneladas.

Algumas razões colaboraram para os recordes, como a redução dos preços da carne bovina e o aumento das exportações. As carnes apresentaram deflação média de 4,1% de janeiro a setembro de 2012 (IPCA), enquanto subiram os preços da carne de porco (2,05%), pescados (6,34%) e aves e ovos (6,03%), seus principais. Já a exportação de carne in natura, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), registrou, na passagem do segundo para o terceiro trimestre, crescimento de 16,9%.

Os países que mais importaram carne bovina in natura brasileira foram a Rússia (26%), Egito (17%), Irã (14%), Hong Kong (9%), Chile (6%), Venezuela (5%) e Arábia Saudita (3%). Os Estados de São Paulo (27%), Mato Grosso (18%), Goiás (16%), Mato Grosso do Sul (11%), Rondônia (9%) e Minas Gerais (7%) participaram com 90% do volume exportado no terceiro trimestre de 2012.

Na comparação dos terceiros trimestres 2011/2012, a região Nordeste foi a única que apresentou decréscimo no abate de bovinos, influenciado, sobretudo, pela redução de 26,8% do abate de bovinos em Pernambuco. O Centro-Oeste respondeu por 38,6% do abate nacional, com incremento de 14,5% frente ao terceiro trimestre de 2011; a região Sudeste, por 20,8%, com incremento de 12,7%; o Norte, por 18,7%, com incremento de 3%; e o Sul, por 11,9%, com incremento de 14,8%.

Aquisição de leite é 5,6% maior do que a do segundo trimestre de 2012

Segundo dados do IBGE, a aquisição de leite cru no terceiro trimestre de 2012 correspondeu a 5,526 bilhões de litros, indicando aumentos de captação, tanto com relação ao terceiro trimestre de 2011 (3,5%), quanto com relação ao segundo trimestre deste ano (5,6%). Minas Gerais é o Estado que mais adquiriu leite, representando 23,4% do total. Na sequência, destacam-se o Rio Grande do Sul (17,8%), Paraná (12,1%) e São Paulo (10,6%).

Aquisição de couro fica estável em relação ao segundo trimestre de 2012

Os curtumes adquiriram 9,02 milhões de peças inteiras de bovinos de julho a setembro de 2012, segundo a Pesquisa Trimestral do Couro. O número indica aumento de 6% na aquisição do produto, com relação ao mesmo período de 2011, e estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2012.

No total, foram curtidas 9,046 milhões de peças do produto – o que supõe o uso de estoques acumulados em períodos anteriores ou a existência de compra externa do produto (a partir de 2012, a pesquisa passou a investigar somente o couro de origem nacional).

Em termos regionais, a aquisição total de couro encontrou-se assim localizada: Centro-Oeste (40,1%), Sul (19,9%), Sudeste (17,4%), Norte (16,5%) e Nordeste (6,2%).

IBGE

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Frigoríficos fazem pressão para baixar preço da arroba do boi gordo


O mercado de boi gordo enfrenta muita especulação no momento. Segundo a Scot Consultoria, os frigoríficos têm feito forte pressão para tentar baixar os preços no país. Nos valores mínimos, os negócios não fluem, mas ainda assim houve recuo em 14 das 31 praças pesquisadas pela Scot. Em cinco delas, porém, houve valorização dos animais terminados.
Em São Paulo, os negócios ocorrem a R$ 95,50 por arroba, à vista, com ofertas de compra de até R$ 92, nas mesmas condições. "Nestes valores menores, o mercado trava", diz o analista Hyberville Neto, que assina o boletim da Scot.
As escalas de abate atendem entre três e dez dias, o que diminui a possibilidade de pressão mais generalizada, uma vez que há algumas empresas trabalham com escalas mais justas. Mas, em média, as programações não estão apertadas, o que gera expectativa de manutenção da pressão no curto prazo.
FONTE: Mariana Caetano | Valor

Produtores gaúchos investem no manejo de bovinos britânicos para atender a demanda pela carne


Pecuaristas da região da Campanha buscam a certificação do produto, que é comercializado em diversos países


Anderson Petroceli
Foto: Anderson Petroceli / Agencia RBS
Raças como braford e angus se adaptam ao clima da Campanha do RS
Pecuaristas da região da Campanha, no Rio Grande do Sul, estão ampliando os rebanhos com raças de origem britânica. A procura crescente do mercado por essa carne estimula os produtores a realizarem o melhor manejo dos animais nos campos nativos para garantir a certificação do produto, que é comercializado em diversos países.

O pecuarista Otto Manoel Alves investe em braford há 30 anos. Em sua propriedade, ele cria 1,8 mil animais somente em pastagens nativas. Proveniente da cruza com o zebu, uma raça mais rústica, eles se adaptam facilmente ao clima frio e quente do Estado. O pecuarista acredita que o negócio é rentável a curto prazo e tem um mercado com uma grande demanda para atender.

Com o mercado em expansão e a procura pela carne, os produtores apostam cada vez mais em genética. Na propriedade de Marcelo Macedo Linhares, por exemplo, parte do rebanho é destinada para a venda de reprodutores e o restante é comercializado em frigoríficos.

Linhares apostou na raça angus. Devido às facilidades com o manejo e ao valor agregado, ele já está pensando em ampliar a criação, que conta com três mil animais.

– É um animal que aguenta inverno, geada, calor. Outra vantagem dele também é a qualidade da carne – aponta o pecuarista.

Conhecer a origem dos alimentos é uma realidade percebida com relação ao comportamento dos consumidores, que estão mais exigentes, informados e conscientes da qualidade. Para atender às exigências, produtores se adaptam ao novo cenário.

Um exemplo que ilustra a situação é o projeto Carne Certificada Pampa, da Associação Brasileira de Hereford e Braford. Lançado em 2000, em Bagé, o projeto fornece carne para frigoríficos e grifes de carnes e abriu portas para diversos programas de certificação de carne de qualidade no país. A ideia é  garantir ao consumidor uma carne com sabor diferenciado e, ao mesmo tempo, aumentar a remuneração do pecuarista pelo produto de padrão internacional.

– Elas têm uma atração de mercado porque o terneiro tem valido em torno de 20% a mais.  O projeto tem produzido carne de qualidade – afirma o presidente da iniciativa.

As feiras de britânicos realizadas em Santana do Livramento têm representado boas oportunidades de negócios. Na última, por exemplo, a arrecadação total foi de R$ 3 milhões, dando ao município a terceira feira do Estado em faturamento.
fonte: CANAL RURAL

Irã segue Japão e Rússia e põe carne bovina brasileira sob suspeita



Autoridades sanitárias do Irã impediram o desembarque de um carregamento de carne do Brasil, dizendo temer possível contaminação pelo mal da vaca louca, e ameaçam suspender a compra do produto brasileiro.
A iniciativa sucede a interrupção das compras de carne pelo Japão e aumenta temores de que a recente descoberta do agente causador da doença em um animal morto em 2010, no Paraná, agrave a queda nas exportações totais brasileiras.
A carga contida em quatro contêineres bloqueados em Bandar Abbas, principal porto comercial do Irã, foi detida dias atrás, em data não especificada, pela Agência Veterinária Iraniana (IVO, na sigla em inglês).
"Ainda não se sabe se a carne importada do Brasil está infectada com a doença da vaca louca. Mas, se estiver, suspenderemos todas as importações do país", disse Mohammed Yeganeh, diretor-geral da IVO, em declarações à imprensa iraniana.
Segundo ele, as compras de carne brasileira já estão sob investigação.
A decisão pegou de surpresa a Embaixada do Brasil em Teerã, que já vinha tratando do assunto com a IVO para tentar manter o fluxo de vendas ao Irã, um dos maiores mercados para commodities brasileiras no Oriente Médio.
Representantes da IVO haviam sinalizado apenas a possibilidade de cortar a compra de carne do Paraná.
O Ministério da Agricultura e a Abiec (associação dos exportadores de carne bovina) disseram não ter sido comunicados oficialmente sobre o bloqueio à carga.
A empresa JBS, uma das principais exportadoras de carne brasileira ao Irã, afirmou que a reação das autoridades iranianas não se justifica, pois é impossível detectar o agente analisando um carregamento de carne. Segundo a companhia, os testes só podem ser feitos no cérebro e em partes do sistema nervoso do animal.
A JBS também argumenta que a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) decidiu manter a classificação do país como de risco insignificante para a doença.
O problema surge em meio à retomada das importações de produtos brasileiros pelo Irã, que caíram no início do ano, sob o governo Dilma.
Para o Brasil, é possível alcançar a marca de US$ 2 bilhões registrada na corrente comercial bilateral em 2011, dominada com folga pelas exportações brasileiras.
Fonte:  Folha de São Paulo

Adiado debate sobre possíveis irregularidades na ajuda do BNDES à Marfrig



Adiado debate sobre possíveis irregularidades na ajuda do BNDES à Marfrig
Foi adiada para o próximo dia 18 a audiência pública que as comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Fiscalização Financeira e Controle promoveriam na quinta-feira (13). A reunião será para discutir possíveis irregularidades na ação da diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Conselho de Administração do BNDESPar na emissão de debêntures para a empresa Marfrig Alimentos S/A.

A audiência foi solicitada pelos deputados Sebastião Bala Rocha (PDT-AP) e Nelson Bornier (PMDB-RJ). Eles se basearam em matéria publicada pelo jornal O Globo, de 22 de novembro de 2012, segundo a qual o BNDES deixará de ganhar R$ 1,2 bilhão para poder ajudar a empresa Marfrig Alimentos S/A, “o que caracterizaria um enorme prejuízo aos cofres públicos”.

Convidados

Foram convidados para discutir o assunto com os deputados:
- o presidente do Bndes, Luciano Galvão Coutinho;
- o diretor-presidente da empresa Marfrig Alimentos S/A, Marco Antônio Molina dos Santos;
- um representante da Comissão de Valores Mobiliários;
- um representante do Tribunal de Contas da União (TCU);
- um representante do Ministério Público Federal.

A audiência ocorrerá no Plenário 12, a partir das 14h30.

Exportações de bovinos vivos em 2012 já superam resultado total de 2011


As exportações brasileiras de gado em pé voltaram a crescer em 2012.

Depois da redução no volume de animais embarcados no ano passado, em função principalmente do real valorizado, que encareceu o produto nacional no mercado externo, até novembro último o resultado é 23,6% maior que o do mesmo período de 2011.

Foram exportados 447,5 mil bovinos vivos nos onze meses de 2012 contra 362,0 mil nestes mesmos meses em 2011.

O resultado atual, mesmo parcial, já é 11,3% superior ao obtido durante todo o ano anterior, de janeiro a dezembro.

Em volume, é o terceiro melhor resultado já registrado. Já o faturamento, US$495,2 milhões, só perde para 2010, ano de exportações recordes, quando o país faturou US$632,5 milhões.

A Venezuela segue como principal parceiro comercial neste mercado, comprando 70,3% de todos os animais comercializados, seguida pelo Líbano com participação de 13,5%.

O Pará segue como maior exportador, com 399,7 mil animais enviados, 89,3% do total comercializado.

ABHB entrega distinção inédita aos criadores destaque do PampaPlus



A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) entregou pela primeira vez o Mérito Seleção Genética PampaPlus. A distinção, criada com o intuito de incentivar o aprimoramento de plantéis e a participação dos associados em um importante programa de melhoramento genético realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A ABHB, consciente de que a qualidade dos rebanhos é fator primordial para o sucesso das raças que representa, vem realizando um trabalho forte de valorização dos touros que por mérito genético e avaliação fenotípica, recebem a chancela do registro especial da dupla marca (HH e BB).


Os critérios para essa classificação são rígidos: apenas os animais 30% melhores colocados na avaliação final de todos os animais avaliados em conjunto são candidatos e apenas os que passarem pela avaliação de um inspetor técnico credenciado pela ABHB, que avalia as características fenotípicas e genotípicas recebem a distinção.

O mérito é auferido ao plantel de cada raça que obteve o maior percentual de animais candidatos a receber a dupla marca sobre o número de animais avaliados ao sobreano.


Na Raça Herford, as três cabanhas com maior percentual de candidatos foram: Agropecuária São Jorge, de Élio Coradini Filho (Aceguá/RS), Estância Pedras Brancas, de José Bias de Leon Rochinhas (Dom Pedrito/RS), e a grande vencedora, Estância Bela Vista, de Celina Albornoz Maciel (Santana do Livramento), que obteve percentual de candidatos igual a 52,5%.

No Braford, os três melhores colocados foram: Estância Bela Vista, de Celina Albornoz Maciel (Santana do Livramento/RS), Estância Carcávio, de Antônio Guerra Soares (Santana do Livramento/RS) e a vencedora: Estância Santa Genoveva, de Renato Kalil e Filhos (Hulha Negra/RS) com 57,9%.

O Mérito foi entregue pelos coordenadores do PampaPlus: Dra. Thais Pires Lopa, representando a ABHB, e Dr. Fernando Cardoso, representando a Embrapa Pecuária Sul.

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CNA cria Rede Social para o setor agropecuário



Rede Social Time AgroBrasil permitirá troca de informações, levando mais informação ao campo
Gerar mais conhecimento para o produtor rural e o agronegócio brasileiro a partir da troca de informações em um canal de comunicação exclusivo para o setor. Este é o objetivo da Rede Time AgroBrasil, lançada nesta terça-feira (11/12), em Brasília (DF), pela presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, com o objetivo de promover o debate sobre os mais diversos temas ligados ao setor agropecuário. A iniciativa faz parte das ações do Time AgroBrasil, campanha iniciada em julho, por meio de parceria entre a CNA e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), estrelada pelo Rei Pelé, com o objetivo de consolidar a imagem sustentável do segmento rural no País e no exterior. Com a Rede Time AgroBrasil, será possível levar mais informação e conhecimento aos mais de cinco milhões de produtores rurais, em todo o Brasil, e aos demais elos que compõem o agro brasileiro: insumos, indústria e distribuição.

Para permitir o debate e o compartilhamento de conteúdo, a Rede Time AgroBrasil contará com vários canais de comunicação, que permitirão a troca de informações entre produtores e os elos da cadeia produtiva do agronegócio. Além de amplo serviço de notícias, o portal terá espaço para chats, grupos virtuais, criação de perfis de produtores rurais, salas de bate-papo e áreas para publicação de vídeos e artigos técnicos, entre outras ferramentas que possibilitarão esta interação. Temas como pesquisa, tecnologia, meio ambiente e políticas para o campo sejam debatidos diariamente nesta rede, com a participação cada vez maior dos produtores rurais.

Com a criação da Rede Social Time AgroBrasil, a CNA investe na aplicação de métodos de inovação tecnológica voltados exclusivamente ao campo, nos moldes de ferramentas já conhecidas pela sociedade, como Facebook, Linkedin e Twitter. A inserção dos produtores rurais neste processo de adesão às ferramentas de tecnologia da informação já é uma realidade dentro do setor. Segundo levantamento realizado pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMR&A), 30% dos produtores rurais brasileiros acessam a internet em suas propriedades, lan houses ou nos sindicatos rurais mais próximos. A pesquisa aponta, ainda, a utilização cada vez maior de aparelhos de GPS, celular e lap tops por produtores rurais em suas atividades. Para saber mais sobre a rede social criada pela CNA, acessewww.timeagrobrasil.com.br.

Angus premia os vencedores do Ranking e Concurso de Carcaças 2012

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Prêmio - Concurso de Carcaças 2012 (Estância Pedra Só)
 
 

A Associação Brasileira de Angus anunciou o resultado dos rankings nacional e regional de criadores e expositores para animais de argola. O anúncio e a entrega das premiações ocorreu na noite da última quinta-feira (06.07), durante a realização do tradicional Leilão Nova Era, realizado no espaço Casa Vetro, em Porto Alegre (RS). O evento encerrou oficialmente o calendário de atividades da Associação Brasileira de Angus em 2012 e marcou a posse da nova diretoria da entidade que assume para o biênio 2013/14.

Veja um resumo das premiações:

RANKING NACIONAL
1° Lugar – Expositores e Criadores – Cabanha Rincón del Sarandy
2° Lugar – Expositores  – Reconquista Agropecuária Ltda
2° Lugar – Criadores - Cabanha da Corticeira
 
RANKING REGIONAL  
Oeste do Rio Grande do Sul - Cabanha Rincón del Sarandy
Leste do Rio Grande do Sul – Cabanha Maufer
Estado de Santa Catarina – Brasil Florestal
Estado do Paraná – José Filippon
Estado de São Paulo – Fazenda MC

RANKING DE PAIS E MÃES
Campeão do Ranking de Pai 2012 – Tres Marias 6301 Zorzal TE
Campeã do Ranking de Mães 2012 – N611 Negrita da Corticeira
Campeão do Ranking Pai Nacional – Reconquista 1301 Naco Cachafaz Fenomena

CONCURSO DE CARCAÇAS ANGUS 2012 
Na mesma cerimônia e confraternização de final de ano foi entregue o prêmio do Concurso de Carcaças Angus 2012. A grande vencedora foi a Estância Pedra Só, de Juliano Leon e Roberta Ramalho


FONTE:  ABA, adaptado pela Assessoria Agropecuária.

Proibição temporária

O Ministério da Agricultura decidiu e informou, na noite desta segunda-feira (10), que proibiu temporariamente que criadores usem um aditivo alimentar chamado ractopamina e outros betabloqueadores, que promovem o crescimento muscular em animais como porcos e bovinos. Segundo o ministério, a proibição se deve pelo receio de que Brasil tenha a carne vetada por seu maior importador, a Rússia.
De acordo com a pasta, a proibição estará em vigor até que o Brasil estabeleça um sistema de segregação para carnes suínas e bovinas produzidas para o mercado externo, onde o aditivo alimentar é proibido na carne. A ractopamina não é autorizada para o consumo humano, mas é permitida pelas Nações Unidas como um aditivo alimentar limitado para animais.

A ractopamina está em uma classe de drogas conhecidas como betainibidores ou bloqueadores, que neutralizam os efeitos da adrenalina no sistema nervoso e diminuem os batimentos cardíacos. Nos animais, segundo veterinários, ela promove o ganho de massa muscular.

O ministério informou que baniu a ractopamina e outras drogas betainibidoras desde 12 de novembro, após a Rússia comunicar a exigência de que as futuras importações de carne estivessem livres da droga e que alguns estados exportadores teriam que certificar sua carne.

Nesta segunda-feira (10), a Rússia disse que iria intensificar os testes na carne importada dos Estados Unidos (EUA) e do Canadá em busca de traços do aditivo proibido. A União Europeia e a China já têm certas restrições sobre o uso de drogas na carne.

"É uma questão de tempo", disse Alexandre Mendonça de Barros, diretor da empresa de consultoria MB Agro. "O Brasil não tem nenhum laboratório a essa altura preparado para lidar com esse tipo de teste e certificação".

“Ainda não está claro se o Brasil estava usando ractopamina em base comercial, disse Jerry O' Callaghan, diretor de relações com investidores da JBS SA, a maior exportadora de carne do mundo.

"Segundo entendemos, só foi usada experimentalmente com restrições de quarentena neste ano. A impressão, pelo que o governo vem dizendo, é que o produto não será usado em momento algum, até que um sistema de separação confiável esteja em vigor que satisfaça os países que compram carne brasileira", disse O'Callaghan.

Entre os meses de janeiro e setembro deste ano, o Brasil exportou 896.670 toneladas de carne e a Rússia importou 212.456 dessa quantia, segundo números publicados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). 
FONTE: DIARIO DE PERNAMBUCO / http://www.diariodepernambuco.com.br