terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Preço pecuário acima do custo



Novos mercados devem ampliar exportações de carne bovina no ano que vem. Abiec prevê recorde de embarques do país Após dois anos consecutivos, os pecuaristas brasileiros voltaram a conseguir uma remuneração acima dos custos de produção. Entre os meses de janeiro e setembro, os preços da arroba do boi gordo subiram, em média, 11% em relação ao mesmo período de 2012 em todo o país. Já o Custo Operacional Efetivo (COE), que inclui as despesas do dia a dia da propriedade, e o Custo Operacional Total (COT), que contempla os gastos diários mais a reposição de patrimônio do empreendimento, subiram 8,42% e 7,93%, respectivamente. As informações são do boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Segundo o levantamento, além da menor oferta de gado a pasto houve uma queda no volume de animais confinados para o abate. O cenário para 2014 também é bastante positivo na visão do presidente do Fórum Nacional da Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira. O executivo vislumbra a manutenção de preços e a expansão das exportações. A projeção está baseada no aumento do consumo em mercados hoje já atendidos pelo Brasil e na abertura de novos clientes, como a Tailândia e os Estados Unidos. Os norte-americanos nunca compraram carne in natura do Brasil. “Existe uma sinalização muito boa para a venda de carne in natura. Todas as análises de risco passaram, foi aberta uma consulta pública e agora se acredita que isso possa acontecer no próximo ano”, afirma ele. No mesmo embalo de confiança, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) já cogita recorde de 8 bilhões de dólares nas vendas externas para o próximo ano. De acordo com o presidente da Abiec, Antônio Camardelli, o dólar valorizado frente ao real deve permitir a ampliação de aproximadamente 20% nos embarques no próximo ano. Até o mês passado, foram exportadas 1,35 milhão de toneladas em todo o país. No período, o faturamento alcançou 6 bilhões de dólares, segundo levantamentos da associação. (Patrícia Meira)
fonte: Correio do Povo

Cotações do gado gordo e de reposição em 31.12.2013 - PELOTAS - RS

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 31.12.2013

BOI:    R$ 7,70 a R$ 8,00
VAC
A: R$ 7,30 a R$ 7,60

PRAZO: 30 DIAS

*PREÇOS MÉDIOS À PRAZO NA REGIÃO DE PELOTAS.
 NESTES PREÇOS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS AS BONIFICAÇÕES.   

FONTE: PESQUISA REALIZADA

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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS



  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 31.12.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 3,80 A R$ 4,00
   VACA GORDA: R$ 3,40 A R$ 3,60

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

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PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 31.12.2013              

TERNEIROS  R$ 3,70 A R$ 4,00        
TERNEIRAS  R$ 3,40 A R$ 3,60
NOVILHOS    R$ 3,50 A R$ 3,70
NOVILHAS    R$ 3,30 A R$ 3,60
BOI MAGRO R$ 3,40 A R$ 3,60
VACA DE INVERNAR R$ 2,80 A R$ 3,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

URUGUAY - En enero partirán dos barcos con ganado hacia Egipto

La empresa Gladenur concretó un nuevo negocio para la exportación de ganado en pie con destino a Egipto. En esta oportunidad se trata de dos barcos que partirán en el mes de enero con un total de 14 mil vacunos. Se trata de un negocio puntual realizado por la empresa para novillos enteros y castrados de razas carniceras, con un peso del orden de 350 kilos.
La información fue confirmada por el director de Sanidad Animal, del ministerio Ganadería, Federico Fernández, al programa Valor Agregado de radio Carve, quien agregó que los ganados están próximos a ingresar a las cuarentenas. De acuerdo al protocolo sanitario que hay con Egipto, el período de cuarentena será de 21 días. Fernández destacó que según está estipulado el primer barco saldrá sobre el 15 de enero, mientras que el segundo lo hará unos días después. “Se está tratando de dejar todo liquidado antes del mes de febrero que comienza el período de vacunación contra la aftosa”, dijo.
No obstante la concreción de este negocio, el director de Sanidad Animal resaltó que no existen novedades respecto a otros destinos. Se continúa trabajando sobre Turquía, que no ha dado ninguna nueva señal al mercado, y también con Venezuela, con el cual ya se tiene el protocolo sanitario aprobado desde hace varios años, pero aún no se han concretado negocios. También existe en el horizonte la posibilidad de concretar negocios con otros países árabes del norte de África.
Operadores del mercado adjudicaron la dificultad  de la concreción de nuevos negocios al precio. “Uruguay está muy por arriba de las expectativas del mercado y de los principales competidores”, dijo un operador.
fonte: Tardáguila Agromercados

domingo, 29 de dezembro de 2013

Evaluaciones Genéticas Bovinas Uruguay - INIA - © 2013

Introducción

La mejora genética animal constituye uno de los pilares básicos de la producción animal actual. La misma consiste en identificar aquellos animales con alto mérito genético para las características de interés, para ser usados como padres de la siguiente generación, maximizando el mérito esperado en la progenie.

Para detectar cuales son los animales genéticamente superiores, se llevan a cabo las evaluaciones genéticas poblacionales (EGP) que consisten en predecir el valor genético de los animales, neutralizando todos aquellos efectos ambientales (nutrición, manejo, época del año) que sabemos afectan la producción individual de cada animal. Esto se logra a través de la utilización de información productiva y genealógica de los animales, con la cual es posible calcular la Diferencia Esperada en la Progenie (DEP o EPD por su equivalente en inglés), para una o varias características de interés. La DEP expresa así, la diferencia esperada entre el promedio de producción de la progenie de un animal evaluado, en relación al promedio poblacional.

En la actualidad, Uruguay lleva a cabo las EGP para las razas de bovinos para carne: Hereford, Aberdeen Angus y Braford; gracias al trabajo en conjunto entre INIA, las Sociedades de Criadores y la Asociación Rural del Uruguay.

Los productores disponen así de información objetiva necesaria a la hora de la toma de decisiones de selección, lo que se traducirá en mayores retornos económicos para cada sistema productivo.

Un incremento que se observa año tras año…
Desde la publicación de los resultados de las primeras evaluaciones genéticas en bovinos para carne a comienzos de la década del 90, la cantidad de razas, el número de animales y de cabañas por raza se ha incrementado sustancialmente. Adicionalmente, ha crecido en forma destacada el número de características evaluadas dentro de cada raza. En las Figuras 1 y 2 se resume la evolución del número de cabañas y de animales que participan de las evaluaciones genéticas en bovinos para carne en nuestro país.



Figura 1 - Evolución del número de cabañas participantes de evaluaciones genéticas de las razas Aberdeen Angus, Braford y Hereford.




Figura 2 - Evolución del número de animales participantes de evaluaciones genéticas de las razas Aberdeen Angus, Braford y Hereford en función del año de nacimiento (en base a información de evaluaciones genéticas 2012).




Por más información:
Ver cartilla explicativa: DEP o EPD: ¿Qué es y cómo interpretarlo?  Pravia, M.; Baldi, F.; Ravagnolo, O.; Ciappesoni, G.; Montossi, F.; Calistro, A. (haga clic sobre el nombre para descargar el documento)

Ver artículo: Avances en herramientas de selección para la cría: peso adulto, características reproductivas e índices de selección. Lema, M.; Ravagnolo, O.; Soares de Lima, J.M. 2013. Seminario de actualización técnica: Cría Vacuna. Serie Técnica INIA Nº 208, pp. 27-34. (haga clic sobre el nombre para descargar el documento)



Seleccione la raza para ver los datos


Seleccione la raza para ver los datos

sábado, 28 de dezembro de 2013

2014, o ano dos 4 S: Saúde, Sabedoria, Sucesso e Sustentabilidade

Que  2014 não seja apenas um ano que começa com     grandes previsões para o agronegócio, mas que efetivamente seja marcado por muitas oportunidades e realizações .      



São os desejos de Lund Negócios.

Oferta restrita e demanda firme levam preços do boi a recorde

SÃO PAULO  -  A oferta restrita de animais para reposição e de bovinos para abate neste ano sustentou os preços na cadeia do boi, que registrou recordes nominais, conforme o Cepea.  O consumo doméstico “relativamente firme” ao longo do ano e  o bom desempenho das exportações brasileiras de carne bovina também contribuíram para  sustentar os preços, informa o centro de pesquisas. 
Conforme o levantamento do Cepea, em dezembro, os preços do boi gordo encostaram no recorde da série histórica do órgão (iniciada em 1994), atingido em 2010. O indicador Esalq/BM&FBovespa (à vista em São Paulo) para o boi gordo chegou a R$ 114,39 no dia 23 de dezembro. Esse é o maior valor nominal do ano e muito próximo dos R$ 114,48 por arroba de 9 novembro de 2010. No levantamento de ontem, o indicador ficou em R$ 114,55.
Para o bezerro,  o indicador Esalq/BM&FBovespa do dia 23 de dezembro  (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) atingiu R$ 874,30, um recorde também em termos nominais, segundo o Cepea.
Ontem, o indicador  do bezerro subiu ainda mais, para R$ 877,67.
fonte: Alda do Amaral Rocha | Valor

Após ano beneficiado pelo dólar, frigoríficos estimam crescimento nas exportações em 2014

Vendas de carne bovina superaram os US$ 6 bilhões pela primeira vez

Após ano beneficiado pelo dólar, frigoríficos estimam crescimento nas exportações em 2014 Daniel Marenco/Agencia RBS
Exportações de carne bovina bateram recordes no anoFoto: Daniel Marenco / Agencia RBS
O ano de 2013 foi comemorado com gosto pela indústria de carne bovina, que até o mês de novembro enviou 9,4% mais produto ao Exterior, em relação a 2012, e teve faturamento extra de cerca de 4% antes mesmo de encerrar o ano. A cotação da moeda americana acima dos R$ 2 durante quase todo o período fez deste ano o cenário ideal para os frigoríficos. Além do segmento de bovinos, o setor de aves também viu a receita crescer mesmo com volume similar de vendas em relação a 2012.

O caso mais comemorado veio da carne bovina. Pela primeira vez, a venda para o mercado externo atingiu os US$ 6 bilhões entre janeiro e novembro, marca inicialmente esperada para o acumulado dos 12 meses. O valor já supera os US$ 5,7 bilhões faturados em todo o ano passado. A desvalorização da moeda brasileira contribuiu para o ganho. Com a meta batida, o setor espera um faturamento de US$ 6,5 bilhões até dezembro, superando a marca de 1,35 milhão de toneladas enviadas para mais de 130 países.

– Sem dúvida, esse foi um dos motivos para chegarmos a esse bom resultado de 2013 – garante o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Jorge Camardelli.

Nos negócios externos da carne de frango, o câmbio também ajudou no aumento da receita até o mês de novembro, apesar da estabilidade nas vendas em volume no mesmo período. Os números similares do ano passado já eram esperados pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef).

Contornados os problemas com a elevação nos custos da matéria-prima para ração, que atormentaram criadores de aves em 2012, a manutenção das vendas em torno das 3,587 milhões de toneladas em 11 meses é considerada como positiva pelo presidente da entidade, Francisco Turra. Com baixa necessidade de matéria-prima importada, com custo em dólar, a média de R$ 2,30 registrada nos últimos meses no mercado de câmbio anima o setor.

Ao contrário dos concorrentes, a carne suína apresentou resultados negativos, tanto em receita quanto em volume no ano. Principal importador do produto brasileiro, a Ucrânia restringiu a compra entre março e maio, o que derrubou os números das vendas. A força do mercado interno, que consome 80% da produção nacional, é a aposta da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) para sustentar o crescimento da produção.

– A exportação é importante para manter o equilíbrio do mercado, mas a gente não coloca os embarques como carro-chefe. Acreditamos muito no mercado interno – analisa o presidente da entidade, Rui Vargas.

O MAPA DAS APOSTAS
 
fonte: ZERO HORA

Pecuaristas gaúchos comemoram o bom momento do boi gordo

Muitos pecuaristas migraram para a agricultura.
Cenário reduziu a oferta do boi gordo e o preço subiu.



Pecuaristas gaúchos comemoram o bom momento do mercado do boi gordo. O preço na região de Bagé, no sul do estado, é o mais alto do ano.
Na região da Campanha Gaúcha, a pecuária de corte é uma das principais atividades econômicas. Gedeão Pereira está feliz com o bom momento da atividade. Há cerca de um mês, o valor da arroba começou a subir. Ele tem 13 mil cabeças de gado, a maioria hereford.
No fim do ano passado, o preço da arroba do boi era de R$ 99. Hoje, o valor está bem mais alto, a R$ 115 a arroba.
A explicação para a alta é a diminuição dos rebanhos, já que muitos produtores estão migrando para a agricultura.
“Aqui no Rio Grande do Sul o que nós tínhamos antes, na metade sul, fortemente era a pecuária de corte e o arroz irrigado. Hoje é uma realidade a entrada da soja também, retirando hectares da pecuária. Consequentemente, isso traz um aumento de preço por diminuição da oferta”, explica o pecuarista.
fonte: G1

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Dois varejos em Curitiba tornam-se 100% carne angus


Por Bob Moser 
A Associação Brasileira de Angus (ABA) recentemente firmou parcerias com duas boutiques de carnes na cidade de Curitiba (PR), que vão basear suas lojas completamente em angus, ampliando a disponibilidade de carne fornecida pelos criadores e parceiros do Programa Carne Angus Certificada.
Os varejos La Bodega e Clube da Carne, localizados, respectivamente, nos bairros Batel e Cabral da capital paranaense, vão oferecer 100% de carne angus. As parcerias começaram a funcionar na semana passada e vão ancorar o trabalho entre a associação e a CooperAliança, de Guarapuava (PR).
A La Bodega é considerada a primeira loja no Brasil a se tornar 100% angus. Agora, está expandindo sua atuação com a linha Black Angus da VPJ Alimentos, além dos cortes Angus Premium da CooperAliança, disse o proprietário do estabelecimento, Rodrigo Marcondes.
“É uma linha diferenciada dentro dos cortes de angus oferecidos pelo frigorífico. É uma reserva especial, produzida com a melhor carne obtida nos abates certificados e que só é encontrada em poucas boutiques do Brasil”, afirmou.
O Clube da Carne está expandindo sua oferta de angus para atender uma gama maior de consumidores, afirmou o proprietário da loja, Gerson Almeida.
“Além dos cortes de carne já embalados, fornecidos pelo Frigorífico Silva, vamos também trabalhar com carcaças frescas, vindas do frigorífico da CooperAliança”, disse ele. “Tanto quem procura cortes nobres, para churrasco, quanto quem procura cortes para receitas do dia a dia, como bife ou carne de panela, estarão atendidos.”
“Essas parcerias são de grande importância para a raça e para o Programa Carne Angus Certificada, pois permitem que mais consumidores tenham acesso à carne de angus e tomem conhecimento da diferenciação deste produto”, disse Fábio Medeiros, gerente do programa, via comunicado de imprensa. “A CooperAliança vem desenvolvendo um excelente trabalho neste sentido, levando a nobreza da Carne Angus Certificada aos exigentes consumidores de Curitiba.”
Os abates da raça angus no Brasil devem superar 250 mil cabeças neste ano, um aumento previsto de 30% ante 2012, previu a ABA no começo de dezembro.
fonte: CarneTec

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Se a demanda colaborar, a cotação da carne bovina e arroba devem permanecer firmes

A referência para o boi gordo em São Paulo fechou a última semana em R$115,00/@, à vista.

Foram verificados negócios pontuais de até R$117,00/@, à vista.

As indústrias ainda sentem dificuldade em adquirir boiadas terminadas, o que fundamenta os pagamentos maiores pela arroba.

Nos demais estados o cenário é parecido. A pressão é de alta e, para o boi gordo, houve reajuste positivo em seis praças e em três para a vaca gorda.

A participação dos animais de pasto nas escalas de abate ainda não é frequente. As boiadas provenientes de confinamento já são escassas.

No mercado atacadista de carne com osso, novo reajuste positivo. Os estoques são limitados, especialmente dos cortes de traseiro.

O boi casado de animais castrados está cotado em R$7,43/kg. Há um mês, a cotação estava em R$6,90.

Se a demanda permanecer aquecida até o final do mês, os preços da arroba e da carne devem continuar sustentados.


por Maisa Modolo Vicentin

FONTE: SCOT CONSULTORIA

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O sorgo como ferramenta de intensificação na pecuária de corte



artigo sorgoCom o aumento da área de agricultura na metade sul do Rio Grande do Sul, houve uma redução da área disponível para pecuária. Deste modo, para a criação de gado se manter viável economicamente, os sistemas de produção deverão se tornar mais intensivos e eficazes, ou seja, capazes de dar suporte e produzir mais quilos por hectare em um menor espaço de tempo para compensar a diminuição de área, que é uma tendência.
A pecuária está passando por um processo de “agriculturização”, e necessita mais atenção no planejamento, aumento do aporte de insumos e gestão da rotina de atividades.
Do ponto de vista alimentar, o maior problema enfrentado pela pecuária de corte quando consorciada com a agricultura, seria entre outubro e maio, que correspondem ao período de entrega de terras para agricultura e ao fim do ciclo das pastagens de inverno.
Isto promove uma drástica redução da disponibilidade forrageira, e no caso dos sistemas de ciclo completo, a situação fica ainda mais complexa, pois é o período de maior exigência nutricional das vacas com cria ao pé.
Esta propriedade, para evitar perdas produtivas e econômicas, terá de passar por uma reformulação em seu sistema de produção, abaixo estão descritas algumas ferramentas que podem ser utilizadas:
• Uso intensivo das pastagens de outono-inverno, com emprego de suplementação energética para potencializar ganho e aumentar a lotação, para no final da primavera praticamente zerar o estoque de animais.
• Utilização moderada das pastagens de outono-inverno e posteriormente optar pela realização de um confinamento economicamente viável.
• Implantação de pastagens de verão que possuam alta capacidade de suporte e boa conversão alimentar.
Porém, uma coisa é certa, terão de haver mudanças, pois segundo a Lei de Newton “dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço”.
Uma cultura que tem se mostrado interessante é o sorgo (sorghum bico), que é um cereal de origem africana. Atualmente há empresas no mercado que chegam a possuir, em seu portfólio, 28 cultivares de sorgo, com os mais distintos fins, como produção de forragens, silagens, grãos, etanol e até farinha para pessoas celíacas.
Não há dúvidas que o milho é a melhor fonte de energia para composição de dietas de bovinos, porém, há empecilhos em relação ao cultivo.
O sorgo leva algumas vantagens frente ao milho, como maior resistência às secas, melhor adaptação a solos mais pobres, janela de plantio maior, custos de implantação e manutenção menores.
Em fazendas com sistemas agrícolas intensivos, esta cultura pode auxiliar no controle de invasoras e na diluição dos custos de preparo do solo e adubação, através da inclusão desta cultura no plano de rodízio das áreas.
Durante muitos anos, o sorgo foi considerado como “a lavoura de preguiçoso” devido a pouca necessidade de cuidados. Hoje, a mesma cultura, se bem planejada dentro de um sistema de produção intensivo, ou de integração lavoura-pecuária, pode promover incrementos de produtividade e rentabilidade significativos para o sistema.
Nos próximos artigos abordaremos suas distintas utilizações como graníferos, sacarinos, forrageiros e silageiros.
Por Eduardo Castilho

"De churrasco eu entendo, e esta eu recomendo" - Lund

Miguel Daoud fala sobre os impactos das medidas econômicas dos Estados Unidos no agronegócio brasileiro

fonte: Canal Rural

Agronegócio: ano para bater recorde de safra

Se em 2013 se comemorou o bom momento do agronegócio gaúcho e brasileiro, onde o Estado teve a segunda maior colheita da história e recorde na produção de soja, em 2014 se contemplará a maior produção de todos os tempos no Rio Grande do Sul. É o que indicam os prognósticos de entidades que avaliam a produção de grãos. A previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de que a safra gaúcha de grãos chegue a 30,73 milhões de toneladas, 8,7% acima das 28,85 milhões de toneladas do período 2012/2013 e acima do recorde da safra 2010/2011 de 28,88 milhões de toneladas. Os últimos números da Emater também consolidam uma safra recorde de grãos (29,26 milhões de toneladas). Além da soja, os números apontam um recorde na produção de trigo no Estado, com uma colheita de 2,91 milhões de toneladas do cereal.
De acordo com o gerente-técnico da Emater, Dulphe Pinheiro Machado Neto, é cedo para se chegar a uma avaliação da expectativa da safra, pois as culturas de verão estão em período de plantio. No entanto, o desenvolvimento da semeadura leva a crer que a tendência deve se confirmar. No milho, os indícios de redução de produção já foram revertidos no último levantamento da Conab, que mantém uma estabilidade próxima de 5,5 milhões de toneladas. Para a soja, a previsão é de que a colheita ultrapasse as 13 milhões de toneladas colhidas no Estado. Já os números da Emater apontam colheita de 12,76 milhões de toneladas.
O crescimento da soja no Estado, além dos preços, se deve também à entrada da oleaginosa em espaços da Metade Sul. A dobradinha, que trouxe resultados para os arrozeiros na safra passada, vai se repetir com força neste período 2013/2014. “Mais de 300 mil hectares de soja serão plantados em terras arrozeiras”, estima o presidente do Instituto Riograndense do Arroz (Irga), Cláudio Pereira.
Os reflexos do bom momento, que deve se estender por 2014, são celebrados pelas indústrias de máquinas agrícolas. De janeiro a novembro, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o número de unidades comercializadas foi de 77,21 mil. A perspectiva é que se ultrapasse as 80 mil unidades vendidas neste ano, consolidando um ano de recorde nas vendas. Para o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Claudio Bier, o fato se deve à manutenção do juro do PSI em 3,5%.

Cenário do campo

Preços: Para o analista de mercado Carlos Cogo, o ano será de preços elevados para a soja e um pouco menores para o milho, mas ainda acima de valores médios praticados em outros anos. “O produtor deve entrar o quinto ano de preços remunerados. As duas culturas representam cerca de 90% da renda no setor de grãos”, explica. No arroz, segundo o especialista, o ano deve ser de estabilidade de preços.

Clima: Os próximos seis meses serão de normalidade climática, segundo os prognósticos do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Rio Grande do Sul (Coopaergs). No entanto, conforme a coordenadora do órgão e pesquisadora-chefe da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), Bernadete Radin, podem ocorrer períodos com menor intensidade de chuva, o que é tradicional na época. “A cultura do milho é mais sensível à deficiência hídrica. A soja tem uma tolerância maior à falta de chuva”, salienta. As indicações aos produtores são o escalonamento do plantio em alguns períodos e a diversificação do uso de variedades.

Otimismo para o mercado das carnes

Prejudicados pelos embargos impostos pelos demais países, os setores de carnes do Brasil preveem um ano mais tranquilo a partir de 2014. A expectativa dos dirigentes das entidades promotoras das exportações brasileiras é de abertura de novas fronteiras e a reconquista de mercados.
O setor de carne bovina espera fechar o ano com exportações de US$ 6,5 bilhões de toneladas, 15% acima dos US$ 5,7 bilhões exportados em 2012. O recorde foi atingido em novembro, com o valor de US$ 6 bilhões embarcados. Para o próximo ano, segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli, a expectativa é chegar a US$ 8 bilhões em comercialização. “Acreditamos que até o final do primeiro semestre consigamos reverter alguns embargos como China, Japão, Arábia Saudita, entre outros”, salienta.
Para os exportadores de carne de frango, a expectativa é atingir até o final de dezembro uma receita de US$ 8 bilhões, com estimativa de crescimento de até 2,5% do mercado internacional para os brasileiros. Conforme o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, novos mercados e ampliações de embarques para países já compradores estão na pauta. “Temos novas plantas aprovadas para a China, temos também possibilidade de abrir mercado em países como Paquistão e Mianmar”. A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) projeta para 2014 crescimento acima de 15% nas exportações em volume. Segundo o presidente da entidade, Rui Vargas, a demanda externa continuará aquecida. 

Nestor Tipa Júnior
fonte: Jornal do Comércio

Menos terneiros, mais fêmeas

O efeito do avanço da soja sobre áreas de pecuária tem se refletido também nas pistas de remate do Estado. Levantamento feito pelo Sindicato dos Leiloeiros Rurais (Sindiler-RS) mostra como têm evoluído vendas e preços de terneiros, terneiras e vaquilhonas nas feiras e leilões chancelados pelas associações de raça ao longo dos últimos três anos (veja tabela). No período, a quantidade de terneiros vendida caiu 33,76%. Em contrapartida, cresceu 37,78% no caso das terneiras e 67,20% entre as vaquilhonas.
– Uma parte dessas fêmeas vai para descarte ou abate. Outra, é vendida para abrir espaço no campo para a soja – avalia Jarbas Knorr, presidente do Sindiler-RS.
Do lado do comprador, há um grande interesse na aquisição de ventres, justamente com o objetivo de produzir terneiros. De 2011 para cá houve valorização no quilo vivo do terneiro (12,53%).
A relação entre oferta e preços
no período, segundo o Sindiler-RS: 
Terneiros 
                                     2011           2012              2013 
Quantidade                51.640       40.435          34.208 
Preço do quilo (R$)     3,83            4,06               4,31 
Terneiras 
Quantidade                9.399          10.084         12.950 
Preço do quilo (R$)     3,69             3,68               3,76 

Vaquilhonas 
Quantidade                4.232              6.174             7.076 
Preço do quilo (R$)     3,37                3,44                3,85
fonte: Informe Rural ZH / Gisele Loeblein

ENTREVISTA-Agroconsult vê patamar mais alto no preço de carne bovina em 2014


Por Fabíola Gomes
SÃO PAULO, 19 Dez (Reuters) - A arroba bovina e a carne devem ser comercializadas em patamares mais elevados em 2014, com preços embalados por uma firme demanda ao mesmo tempo em que a oferta pode não ter fôlego suficiente para acompanhar o esperado crescimento, disse nesta quinta-feira a Agroconsult.
"Os preços podem ceder um pouco no começo do ano, mas depois voltam a subir e vão trabalhar em patamar mais elevado em 2014. É ano de festas, tem Copa, muitos estrangeiros, tem eleição, a demanda vai crescer", disse Maurício Nogueira, analista da Agroconsult.
Além do crescente consumo interno, o cenário também é muito favorável para um crescimento da demanda externa. Depois da forte alta deste ano, a expectativa da associação da indústria (Abiec) é que as exportações possam atingir recorde em volume e receita em 2014.
A perspectiva favorece a indústria, uma vez que a demanda aquecida permite que o setor reajuste preços e trabalhe com margens melhores, especialmente para aquelas que têm fatia importante da receita com vendas externas.
Os preços da arroba bovina atingiram no quarto trimestre patamares próximos aos recordes de 2010, e o consultor acredita que o pico ainda deve ser atingido em dezembro, dada a forte demanda interna neste fim de ano.
"A diferença de preço do frango, tradicional concorrente da carne bovina, é a menor em muito tempo no varejo, o que está estimulando o consumo de carne bovina", disse Nogueira.
O setor entrou dezembro com preços firmes em todos os elos da cadeia, apontou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em relatório esta semana.
O indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo, base São Paulo, atingiu na quinta-feira 114,01 reais por arroba, perto da marca de novembro de 2010, de 114,48 reais.
RECUO TEMPORÁRIO
Com o início de período de chuvas, o pasto se recompõe, permitindo a engorda do boi no campo. Este animal deverá entrar no mercado entre fevereiro e março, pressionando as cotações da arroba no mercado interno no período.
Mas depois, explicou o consultor, a demanda forte voltará a puxar os preços. A estimativa da Agroconsult aponta um consumo médio de 42,40 kg por pessoa/ano no Brasil, contra os 41,70 kg apurados em 2013.
Em contrapartida, acrescentou, a oferta não deve crescer em ritmo equivalente, levando a uma correção dos preços ao consumidor final.
Acompanhamento da Agroconsult aponta uma redução do rebanho brasileiro em 3 milhões de cabeças, para 208 milhões de cabeças, em 2013. Em 2014, a consultoria estima ainda uma diminuição de mais 2 milhões de animais.
"A redução contribui para o aumento da oferta de carne, mas mesmo este movimento não será suficiente para atender ao crescimento da demanda", disse.
Segundo Nogueira, a diminuição de rebanho reflete os investimentos em tecnologia feitos por pecuaristas para ganhar em produtividade.
"Com melhor tecnologia, (o pecuarista) mantém a mesma produção com um rebanho menor. Isso acelera o ganho", disse.
Os abates de animais atingiram níveis recordes no terceiro trimestre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), graças à demanda interna e externa.
Ele lembra ainda que o Brasil recuperou espaço no mercado internacional, e vai crescer ainda mais este ano.

"A Índia chegou a tomar algum espaço, mas já recuou. O país recuperou mercado e vai continuar ganhando. O Brasil continuará a ser o maior exportador global", avaliou o consultor.
fonte: © Thomson Reuters 2013 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Começa novo ciclo do fórum “De onde virão os terneiros?”


A cidade de Pelotas recebeu a 56º Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, nesta terça-feira, dia 17.12. Promovido pelo Sistema Farsul, a edição deu início ao novo ciclo do tema “De onde virão os terneiros?”, com o objetivo de debater a pecuária de precisão.

A Associação Rural de Pelotas recebeu cerca de 170 pessoas que acompanharam as palestras que se estenderam ao longo do dia.
O primeiro palestrante do seminário foi o engenheiro agrônomo do Departamento de Zootecnia da UFRGS, José Fernando Piva Lobato, que falou sobre o aumento da produção e da qualidade dos terneiros . Na sequência, foi a vez da pesquisadora do Departamento de Zootecnia da UFSM, Luciana Pötter, que abordou a Suplementação alimentar na recria de terneiros. Encerrou o painel o Dr. Vanerlei Roso, da Genesys Consultores Associados.


A rentabilidade para pecuária de corte foi abordada pelo economista do Sistema Farsul, Antônio da Luz, que demonstrou os custos de produção pecuária, seguido da palestra internacional, do Dr. Juan Manuel Soares de Lima, do INIA Tacuarembó (Uruguai), que deu ênfase ao tema principal do forum, que é a pecuária de precisão.
Falaram ainda, o Prof. Ricardo Zambarda Vaz, do Departamento de Zootecnia da UFPel sobre desmame precoce e, por último, o Dr. Jamir Luís Siva da Silva, da Embrapa Clima Temperado de Pelotas, sobre a sistemas de integração lavoura-pecuária. 

O evento começou na segunda-feira, dia 16.12 com um Dia de Campo que contou com a participação de cerca de 90 pessoas, entre produtores e estudantes, que visitaram três propriedades da região. Elas foram selecionadas por apresentarem indicadores acima da média do RS em decorrência de mudanças no sistema de produção e manejo, nos últimos anos. As propriedades que receberam o grupo foram a Fazenda Paraíso , da família de Vilmar Brasilem, em Herval; Granja Silvana, de Guilherme Medeiros Echenique; e Condomínio Agropecuário Capão Redondo, de Rosa May de Oliveira Sampaio, ambas em Pedro Osório.


Para o diretor Administrativo da Farsul, Francisco Schardong, é possível fazer uma avaliação positiva do ciclo que discute o futuro da pecuária gaúcha , considerando um evento consolidado. Segundo o dirigente, “ foram atingidas as principais regiões produtoras do Estado e o desafio agora é manter o sucesso e iniciar a busca pela pecuária de precisão”.

O presidente da Farsul, Carlos Sperotto e o vice-presidente da entidade,  Gedeão Pereira e o superintendente da Casa Rural - Centro do Agronegócio, José Alcindo Ávila, também participaram do evento. 

O seminário “De Onde Virão os Terneiros” é uma realização do Senar-RS, com promoção do Sistema Farsul, apoio do Departamento de Zootecnia da UFRGS e jornal Zero Hora e patrocínio do Programa Juntos para Competir, uma iniciativa de Farsul, Senar-RS e Sebrae.

Acompanhe desempenho do setor de rações em 2013 – Sindirações

Após retração de 3% em 2012, o setor de alimentação animal registra estabilidade de janeiro a setembro de 2013, com relação ao mesmo período do ano anterior, contabilizando a produção de 46,5 milhões de toneladas de ração, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
A tendência é de que o ritmo do setor se mantenha até o final deste ano com produção estimada em 63 milhões de toneladas. “A estabilidade deve ser mantida, talvez um sutil crescimento, caso o segmento de avicultura de corte tenha forte resposta nos últimos três meses”, explica Ariovaldo Zani, vice-presidente Executivo do Sindirações.
Setores como suinocultura, bovinocultura e avicultura de corte registraram queda até setembro. No caso da bovinocultura, a depreciação foi de 4,2% em relação ao ano passado, devido, entre outros fatores, ao alto preço do bezerro que desestimulou a reposição do boi gordo.
No ano passado, o retrocesso do setor de alimentação animal foi motivado pela alta dos preços do farelo de soja e do milho, escassez de capital de giro, recuperações judiciais requeridas por produtores descapitalizados, dentre outros fatores. Para Zani, em 2013 a perda de competitividade e produtividade das cadeias de produção animal comprometeram a esperada recuperação.
Apesar da aproximação das festas de final de ano, que devem elevar o consumo varejista e impulsionar a produção de alimentos para animais, o desempenho do setor no último trimestre não deve surpreender o mercado, tornando real a hipótese de estabilidade em comparação à 2012.
Estimativa da ração produzida – Janeiro a Setembro/ 2013
(milhões toneladas)
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Fonte: Sindirações
Bovinocultura de corte
Apesar de a alimentação representar, em média, 25% do custo de operação do confinamento e pesado menos, desde janeiro deste ano a demanda por rações para gado de corte alcançou 2,1 milhões de toneladas até setembro, ou seja, um retrocesso de 4,2%, quando comparado ao mesmo período do ano passado.
A constatação do boi magro e bezerro valorizados, combinada ao preço pouco atraente da arroba do terminado que determina relação de troca aquém da expectativa, tem desestimulado a reposição. Mesmo com o final do último trimestre de 2013, é bem possível que não mais que 3,3 milhões de cabeças implicarão retrocesso consecutivo no consumo da alimentação industrializada.
 Influência do bezerro na relação de troca
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Fonte: Sindirações.

Principais indicadores do mercado do boi – 19-12-2013

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
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O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou alta de 0,39%, nessa quarta-feira (18) sendo cotado a R$114,01/@. O indicador a prazo foi cotado em R$114,65.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
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O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou alta de 0,79%, cotado a R$873,78/cabeça nessa quarta-feira (18). A margem bruta na reposição foi de R$1007,39 e teve valorização de 0,04%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
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Na quarta-feira (18), o dólar apresentou alta de 0,23% e foi cotado em R$2,33. O boi gordo em dólares registrou valorização de 0,16% sendo cotado a US$49,00. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 18/12/13
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O contrato futuro do boi gordo para jan/14 apresentou baixa de R$0,81 e foi negociado a R$112,46.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dez/13
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Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$113,40. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de -R$0,61 e sua variação apresentou alta de R$0,44 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
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Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
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fonte: Beefpoint