quarta-feira, 12 de junho de 2013

Reunião debate rastreabilidade do rebanho gaúcho

Câmara Setorial da Carne reúne-se hoje em Porto Alegre
Câmara Setorial da Carne reúne-se hoje em Porto Alegre
Crédito: Vilmar da Rosa/Seapa
por Marcelo Pimenta e Silva

Hoje, em Porto Alegre, na Secretaria da Agricultura, ocorre reunião da Câmara Setorial da Carne. Na pauta do encontro, o debate sobre o Sistema de Identificação que será implantando no Estado. O sistema servirá como uma ferramenta para rastreabilidade, cujo principal objetivo, segundo a Secretaria da Agricultura, é a melhoria do controle sanitário, visando o combate à clandestinidade, sonegação e abigeato. “Pensamos que esta é uma medida muito importante para diferenciação da pecuária no RS e, sem dúvida, um sistema voltado à inocuidade dos alimentos e segurança alimentar da população”, comenta a coordenadora da Câmara Setorial da Carne, Anna Suñé.
 
Instituto Gaúcho da Carne
A coordenadora da Câmara informa que também serão debatidas as atuais ações do programa de valorização da carne gaúcha, que é baseado em dois projetos de Lei: um que institui o Sistema de Identificação e outro que cria um fundo para o desenvolvimento da cadeia produtiva. Anna Suñé ressalta que o papel do Estado, neste programa, está na instituição de um fundo setorial que garantirá a continuidade e dará suporte para o Instituto Gaúcho da Carne, organismo a ser criado de formatação privada, e que será responsável pela consolidação de informações de toda cadeia produtiva, gestão de um projeto setorial de assistência técnica dirigida para o aumento da natalidade e redução da idade de abate no RS. “Ele também será responsável pela promoção comercial da carne gaúcha, a partir das garantias sanitárias do Estado e das condições diferenciais da carne aqui produzida, pela qualidade genética e do ambiente único e sustentável”, destaca a coordenadora da Câmara Setorial da Carne, ao informar que, no atual momento, os projetos de lei já estão redigidos. “Pretendemos na reunião da Câmara discutir ajustes finais para encaminhar à Assembleia Legislativa”, complementa.
fonte: Folha do Sul

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