domingo, 24 de novembro de 2013

Empresas brasileiras são liberadas para exportar carne para a Rússia

Mais 12 frigoríficos do Brasil cumpriram as exigências do Serviço Sanitário russo

Doze empresas brasileiras processadoras de carne foram autorizadas pelo Rosselkhoznadzor, o Serviço de Controle Veterinário e Fitossanitário da Rússia, a vender novamente os seus produtos para o país. A liberação significa que as exigências sanitárias russas para conservação e exportação da carne foram atendidas pelos frigoríficos brasileiros.  
Atualmente, 21 das 56 empresas brasileiras processadoras de carne têm autorização para exportar para a Rússia. Uma está sob regime de controle reforçado por parte das autoridades russas, e 34 permanecem sob restrições temporárias. 
Antônio Camardelli, presidente da Abiec (Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina), demonstrou entusiasmo com a liberação das autoridades russas para as empresas brasileiras. Já no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a informação é de que, em outubro, o Ministro Antônio Andrade ofereceu, durante as negociações com os sanitaristas russos, trocar os frigoríficos suspensos por habilitações concedidas para outras unidades processadoras de carne no Brasil. Assim, a Rússia vetaria as unidades que avalia não cumprir as exigências sanitárias mas liberaria a exportação de outras fábricas. Para Antonio Camardelli , a solução encontrada pelo Governo brasileiro satisfez os empresários.
No acumulado do ano até outubro, o Brasil exportou 266 mil toneladas de carne bovina para a Rússia, o que demonstra crescimento de 15,6% em comparação com as 230 mil toneladas exportadas em 2012. Em outubro, os frigoríficos brasileiros mantiveram o nível médio de exportação mensal para a Rússia em 25 mil toneladas. Em receita, as vendas externas para o país chegaram a 102,4 milhões de dólares.
Já em relação à carne suína, os entendimentos entre Rússia e Brasil estão mais tensos. Hoje, apenas três estabelecimentos de um total de 21 estão autorizados a exportar sem restrições. Apesar disso, Rui Vargas, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), considera que esses movimentos são normais. Segundo o empresário, a Rússia responde hoje por 22% do volume total da carne suína exportada pelo Brasil. Esse valor já foi de 62% em 2005. A Rússia é o maior comprador da carne suína processada no Brasil.
fonte: Diário da Russia

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