sábado, 2 de fevereiro de 2013

Aluguel de pasto pode ser alternativa de negócio para pecuaristas


Preço cobrado depende de que animal vai ocupar a área e da localização e qualidade da forrageira



Marielise Ferreira
Foto: Marielise Ferreira / Agencia RBS
Aluguel de pasto pode ser oportunidade de negócio
Com muitos hectares degradados pelo país afora, quem tem pasto sobrando pode ter no aluguel da área uma oportunidade de negócio. O preço cobrado pelo proprietário depende de que animal vai ocupar o pasto e da localização e qualidade da forrageira. No Triângulo Mineiro, o preço cobrado varia de R$ 15,00 a R$ 30,00 por cabeça de gado por mês.

Saiba qual o jeito seguro para se fazer a negociação:
CANAL RURAL
FONTE: RURAL BR

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

NOVILHAS A VENDA

NOVILHAS
Lote: 0117
Quantidade: 50
Peso Médio: 300
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Cruza Braford
Animal: Novilhas
Valor: R$ 1.050,00
Cidade: Vila Nova
Estado: RS
País: Brasil
Observação: LOTE DE 80 NOVILHAS PARA TIRAR 50. CARRAPATEADAS.
Imagens do lote

MAIORES INFORMAÇÕES COM LUND PELOS FONES 053.99941513 ou 81113550

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

EUA: USDA lança certificação para maciez de carne bovina


Após cinco anos de estudo, o Serviço de Comercialização Agrícola do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (AMS/USDA) implementou (em 26 de outubro) um programa onde a maciez da carne bovina pode agora ser legalmente afirmada e comercializada.
O documento foi revisado para incluir requerimentos operacionais que fornecerá flexibilidade para entidades interessadas em ter um programa de maciez certificada pelo USDA. O AMS e a Sociedade Americana para Testes e Materiais (ASTM) trabalharam juntos para desenvolver os padrões a serem usados para propostas comerciais.
De acordo com as novas regulamentações, a carne pode ser certificada como “USDA Tender” (valor da força de cisalhamento Warner-Bratzler não maior que 9,7 libras) ou “USDA Very Tender” (valor da força de cisalhamento Warner-Bratzler não maior que 8,6 libras) e pode usar sinalizadores denotando essas categorias se todos os requerimentos forem cumpridos.
O valor da força de cisalhamento Warner-Bratzler determina a quantidade de força requerida para cortar uma amostra de carne com meia polegada de diâmetro, de acordo com um documento da Texas A&M Meat Science Station. As amostras precisam ser preparadas e cozidas de acordo com o protocolo da Associação Americana de Ciência da Carne.
Um indivíduo ou firma que busque a certificação do USDA para afirmar sobre a maciez de sua carne deve fornecer documentação que descreve como eles cumprirão com os requerimentos do padrão internacional de maciez da ASTM; descrever o processo com um sistema de gerenciamento da qualidade documentada; e demonstrar conformidade com “elementos de desempenho”. Esses elementos de desempenho incluem teste de equipamentos que medem a maciez, fornecendo um plano de amostragem e um plano de rastreabilidade.
A reportagem é do Farmprogress.com e do Animalscience.tamu.edu, traduzidos e adaptados pela Equipe BeefPoint.

Ricardo Alfonsin fala sobre o Funrural

Em comentário exclusivo ao RuralBR, o advogado Ricardo Alfonsin fala como o produtor deve proceder na questão do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Conforme o especialista, o tema é significativo por representar 2,1% do faturamento bruto da atividade daquele que atua como pessoa física e 2,5% daquele que atua como pessoa jurídica. (30/01/2013)


fonte:Canal Rural

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

NOVILHAS ANGUS À VENDA

NOVILHAS
Lote: 0115
Quantidade: 50
Peso Médio: 350
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 2
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Novilhas
Valor: R$ 1.200,00
Cidade: Cachoeira do Sul
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Excelente lote de novilhas pretas e vermelhas, prontas para entore, carrapateadas.
Imagens do lote
MAIORES INFORMAÇÕES COM LUND PELOS FONES 053.99941513 OU 81113550

RS- RASTREABILIDADE


FONTE: CORREIO DO POVO

Exportações 2012: Brasil tem receita recorde, com preço médio de venda crescente e volume estável


Tabela 01. Exportações brasileiras de carne bovina in natura
Em 2012, o Brasil teve como receita das exportações de carne bovina in natura US$ 4,5 bilhões, crescendo 7,8% e alcançando o segundo recorde anual após 2011 quando teve receita de US$ 4,2 bi. As exportações em volume foram de 945 mil toneladas e aumentaram 15,3% comparando com 2011, porém desde 2009 a variação foi positiva somente em 2,1%, quando exportou 926 mil. Observa-se variação bastante estável desde 2009 nas exportações em volume, com tendência de queda desde 2007, ano com maior volume exportado. Comparando 2012 com 2007, a diferença é de -26,5%, pois naquele ano o volume comercializado internacionalmente foi de 1,3 milhão de toneladas.
Gráfico 01. exportações brasileiras de carne bovina in natura em volume (mil toneladas) e receita (US$ milhões /ton)
Devido ao crescimento da receita e queda do volume exportado, o preço médio da tonelada vendida segue em alta. Em 2011 o país recebeu o maior preço histórico, de US$5,1 mil/tonelada e em 2012 este valor foi de US$4,8 mil/tonelada, queda de 6,5%. Desta forma, o Brasil parece que está aproveitando bem as oportunidades de mercado mesmo com preço crescente. Mesmo com seu volume exportado em queda, o preço méido de venda está aumentando, melhorando assim sua receita total ano a ano.
Gráfico 02. Preço médio de venda de carne bovina in natura exportada (US$/ton)
Analisando a taxa de câmbio e sua influência nas exportações, nota-se um dólar estável em 2012 a partir de junho. No início do ano de janeiro a junho, houve valorização do dólar de 14,5%, saindo de R$1,79 para R$2,05. Após este mês, a taxa de câmbio permaneceu acima dos R$2,00 no restante do ano. De junho a dezembro, a variação foi de 1,8%, variando de R$2,05 para R$2,09.
Desta forma, quanto mais valorizado o dólar em comparação ao Real, a competitividade para a exportação brasileira aumenta. Em 2012, o boi gordo em dólares teve desvalorização de 16,45%, caindo de US$55,22/@ em janeiro para US$46,13 em dezembro. Portanto, a taxa de câmbio tem grande participação no crescimento da receita brasileira apresentado anteriormente (Gráficos 01 e 02).
Gráfico 03. Dólar (R$/US$) e Indicador Esalq/BM&F do boi gordo em dólares
Ainda, avaliando a taxa de câmbio desde 2009 comparada também com o boi gordo em dólares em Média Móvel de 12 meses, percebe-se uma projeção (destacado em amarelo) para jan/13 de valorização do dólar e consequente desvalorização do boi gordo brasileiro no mercado internacional. Consequentemente, segundo esta análise o Brasil terá boas oportunidades para suas exportações em 2013.
É importante lembrar que a arroba no mercado interno também influencia a cotação do boi gordo em dólares. Por isso o cálculo em Média Móvel, para que a variação atual do curto prazo não prejudique a projeção futura.
Gráfico 04. Média móvel 12 meses do Dólar (R$/US$) e do Indicador Esalq/BM&F do boi gordo em dólares
Artigo escrito por Marcelo Whately, analista da Equipe BeefPoint.
fonte: BEEFPOINT

Contribuições ao Sisbov indicam nova formatação


Projetos de instruções normativas, em consulta pública, adaptam-se ao sistema à lei de rastreabilidade de bovinos e bubalinos

Utilizado para identificação e certificação de bovinos e bubalinos a serem exportados para mercados que exigem rastreabilidade individual, o Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (SISBOV) está em processo de revisão para adequá-lo à nova legislação, instaurada pela Lei 12.097/2009 e regulamentada pelo Decreto 7.623/2011.

Na última semana, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) colocou em consulta pública três projetos de Instruções Normativas (IN) que visam instituir o Sisbov em novo formato, determinar as especificações técnicas dos elementos de identificação individual dos bovinos e bubalinos pertencentes ao Sistema, além de estabelecer requisitos mínimos para protocolo de sistemas de rastreabilidade de bovinos e bubalinos de adesão voluntária.
De acordo com a Coordenação de Sistemas de Rastreabilidade (CSR/SDA), as mudanças no Sisbov vão possibilitar que protocolos privados de rastreabilidade de bovinos e bubalinos sejam acordados entre as partes, avaliados e homologados pelo Mapa e utilizados como respaldo à certificação sanitária internacional.
Além da adequação, há mudança no nome do Sistema, que passará a se chamar Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos.

Os textos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) no dia 21 de janeiro e estão à disposição para consulta no site www.agricultura.gov.br, item legislação, subitem consultas públicas. Até o dia 19 de fevereiro, órgãos, entidades e pessoas interessadas no assunto podem enviar sugestões para as INs. A participação de todos os interessados é de vital importância para o processo de revisão das Instruções Normativas”.

FONTE: Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Carne Gaúcha

O gaúcho Frigorífico Silva investirá R$ 25 milhões para ampliar sua capacidade de abate de 650 cabeças de gado por dia para 850. Com o aporte, serão construídas câmaras de resfriamento que poderão armazenar um maior volume de carne. A empresa atua hoje no máximo de sua capacidade. Mesmo com a maior produção, o frigorífico deverá manter a taxa de exportação em até 25%. 

fonte: DBO

ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE FENO DE CORNICHÃO






FENO DE CORNICHÃO EM ROLO
PESO APROXIMADO DO ROLO  300- 350 KG
MAIORES INFORMAÇÕES COM LUND
PELOS FONES 053.99941513 ou 81113550

fotos ilustrativas

Principais indicadores do mercado do boi – 28-01-2013


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$97,73/@, nessa sexta-feira (25). O indicador a prazo foi cotado em R$98,30.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro foi cotado a R$711,59/cabeça nessa sexta-feira (25). A margem bruta na reposição foi de R$900,96.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na sexta-feira (25), o dólar foi cotado em R$2,03 com desvalorização de 0,30%. O boi gordo em dólares registrou valorização de 0,30% sendo cotado a US$48,20. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 28/01/13
O contrato futuro do boi gordo para Fev/13 foi negociado a R$96,62.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para fev/13
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$94,86. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$2,87 e sua variação teve alta de R$0,09 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
OBS:
A partir de 25/jan/13, alteramos o cálculo do Spread* para facilitar sua leitura:
- Quanto menor o Spread, menor é a margem bruta do frigorífico.
- Quanto maior o Spread, maior é a margem bruta do frigorífico.
Desta forma, um Spread positivo significa que a carne vendida no atacado está com valor superior ao do boi comprado pela indústria, deixando assim esta margem bruta positiva e oferecendo suporte ou potencial de alta para o Indicador, por exemplo.
*Spread: é a diferença entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo.
FONTE: BEEFPOINT

Relação de troca - Quanto vale seu boi no Rio Grande do Sul




A demanda por animais de reposição está boa, sobretudo devido à situação das pastagens, que estão em condições favoráveis.

Houve pouca variação nos preços dos machos nos últimos doze meses. 

A maior alteração foi para o boi magro, 1,3% de alta. 

E apenas o bezerro de ano teve desvalorização, 0,7%.

A relação de troca com o boi gordo que teve maior queda nos últimos doze meses foi com o boi magro, 3,2%. 

Atualmente compra-se 1,40 garrote com a venda de um boi gordo de 16,5@.





FONTE: SCOT CONSULTORIA

Entenda porque a Índia deve ter a maior exportação mundial de carne em 2013, 44% maior que a brasileira (USDA)


Exportações de carne bovina da Índia continuarão aumentando em 2013
As exportações de carne bovina da Índia deverão aumentar 29%, para um recorde de 2,16 milhões de toneladas. Sendo responsável por quase um quarto do comércio mundial, a Índia expande enquanto outros países obtêm somente aumentos marginais de volume.
O aumento da demanda por produtos de baixo custo é estimulado por muitos mercados menores, emergentes e sensíveis aos preços como Ásia e Oriente Médio. A expansão de mercados para carne processada, bem como produtos certificados halal fornecem oportunidades para crescimento nas exportações.
Carne bovina e de vitelo: previsões para 2013
Em relação à produção mundial, são esperados ganhos contínuos pela Índia e América do Sul compensando o declínio nos Estados Unidos. A produção mundial deverá ser levemente maior pelo segundo ano consecutivo. A forte expansão pela Índia e, em uma menor extensão, do Brasil e da Argentina, compensará a menor previsão de produção para Estados Unidos e União Europeia (UE).
Declínio de longo prazo do Estados Unidos
O maior produtor mundial de carne bovina, os Estados Unidos, deverá ter uma queda de 4%, para 11,3 milhões de toneladas. A menor oferta de gado para abate persiste devido à redução do rebanho desencadeada por forte redução nos últimos anos da safra de bezerros e pela menor importação de animais vivos.
México segue declínio similar ao dos EUA
A produção do México deverá ser 1% menor, em 1,8 milhão de toneladas, principalmente por causa da menor oferta de gado para abate. O alto preço dos alimentos para animais e más condições das pastagens também deverem limitar os ganhos de peso.
Tendência de queda na UE continua, embora a taxas mais lentas
A produção na UE deverá cair 1%, para 7,7 milhões de toneladas, devido ao maior custo dos insumos e à reduções do auxílio do Governo. Essa queda de produção está acontecendo desde a ultima década, caindo em 7%.
O rebanho leiteiro também está caindo, devido à maior eficiência de produção de leite, à medida que fazendas menores e menos eficientes deixam a indústria. Apesar do contínuo melhoramento genético e do enfraquecimento da doença da língua azul aumentar a eficiência reprodutiva, não deverão compensar o declínio no rebanho de cria.
Forte declínio na produção para a Coreia
A produção da Coreia deverá cair 10%, para 301 mil toneladas. Uma queda no preço do gado e a implementação de políticas para reduzir o estoque de gado estimulando o abate de vacas resultou no aumento da produção em 2012. Isso irá impactar negativamente na disponibilidade de gado para o abate em 2013 e reduzir a produção de carne bovina.
Aumento de produção da Índia deve continuar
O rebanho bovino da Índia continua expandindo em resposta à forte demanda por produtos lácteos, resultando em um crescimento de 1% previsto durante 2013, para quase 330 milhões de cabeças. Investimentos do setor privado trouxeram melhoras notáveis nas práticas de manejo leiteiro. A falta de chuva prejudicou a safra em determinadas regiões durante 2012 (Karnataka, Gujarat, Maharashtra e Rajasthan), e levaram os produtores a focar na produção leiteira.
A produção de carne bovina deverá aumentar 14%, para quase 4,2 milhões de toneladas, impulsionada por forte demanda externa. As maiores exportações estão incentivando a construção de frigoríficos, possibilitando aos produtores um novo mercado para novilhas, touros e bezerros búfalos não produtivos (descarte da atividade leiteira).
As leis federais e estaduais da Índia proíbem o abate de bovino por questões religiosas. O abate de búfalos é permitido, apesar de ser restrito a touros e novilhas não produtivas. Considerando a lucratividade da produção de carne na Índia, os produtores agora têm um incentivo para vender os bezerros de búfalos que eram anteriormente inutilizados. Considerando essa opção, alguns produtores estão engordando bezerros para o abate, apesar dessa prática ainda ser incomum e do peso das carcaças permanecerem baixos comparado com outros países.
Produção brasileira deve ser maior devido à demanda doméstica e internacional
A produção do Brasil deverá aumentar quase 2%, para um novo recorde de 9,4 milhões de toneladas, devido à forte demanda doméstica e externa. O Real potencialmente mais fraco com aumento recorde na oferta de gado (devendo crescer 3% durante 2013) deverá proporcionar preços competitivos no mercado mundial.
Outros importantes produtores deverão continuar a ter ganhos principalmente pela reconstrução do rebanho
Argentina: a produção deverá continuar se recuperando, ficando 6% maior, para quase 2,8 milhões de toneladas. O aumento de abates será suportado pela crescente oferta de gado como consequência da reconstrução do rebanho iniciada em 2010 após seca severa e liquidação do rebanho. Um crescimento adicional na produção é limitado, porque as menores exportações (180.000 toneladas em 2013 comparado com 621.000 toneladas em 2009) desestimula o comércio de gado mais pesado, pois animais mais jovens e leves são tipicamente demandados pelo mercado doméstico.
Apesar da alta taxa esperada de inflação e do contínuo aumento nos custos de produção, historicamente o alto preço do gado ainda deverá fornecer retorno positivo ao setor pecuário, estimulando a reconstrução do rebanho, embora a um ritmo mais lento.
Austrália: a produção deverá aumentar 2%, para quase 2,2 milhões de toneladas. Após o final de quase 10 anos de seca em 2010, condições melhores de pastagens e a oferta de grãos apoiaram a reconstrução do rebanho que deverá continuar em 2013. Além do maior número de animais abatidos, o peso médio deverá continuar próximo a níveis recordes.
China: pela primeira vez desde 2007, a produção deverá aumentar ( 1%, para 5,6 milhões de toneladas) devido à demanda doméstica robusta, ao suporte do Governo e à expansão de operações comerciais. O Governo tem subsidiado o melhoramento genético bovino nos últimos anos e investiu na proteção e melhora de pastagens naturais em importantes áreas no oeste da China. Os frigoríficos comerciais e produtores estão negociando mais contratos e a preços melhores do que os abatedouros privados de gado, melhorando as margens de lucros e a eficiência do setor.
Comércio: Índia continua a expansão, fortalecendo exportação
A Índia deverá ser responsável por 75% do crescimento previsto nas exportações à medida que expande suas vendas em diversos mercados devido sua oferta abundante e preços competitivos. Entre os países importadores de carne bovina, o aumento na demanda será relativamente moderado, exceto nos Estados Unidos, onde será necessário compensar a menor produção. Os Estados Unidos representam mais de 50% do crescimento global das importações.
Exportações
Índia impulsiona exportações mundiais
As exportações da Índia deverão ser 29% maiores, chegando em 2,16 milhões de toneladas, comparável com as exportações recordes mundiais do Brasil, de 2,19 milhões de toneladas em 2007. A Índia atualmente representa quase um quarto do comércio mundial de carne bovina comparado com apenas 8% em 2009. Essa rápida expansão é impulsionada pela demanda por produtos de baixo custo em muitos mercados menores, emergentes e sensíveis ao preço (Oriente Médio, África, Sudeste da Ásia) bem como pela capacidade de fornecer produtos halal.
Entretanto, as exportações continuam restritas pelo acesso limitado a muitos importantes mercados devido às restrições de doenças. Embora a Índia controle a febre aftosa com programas de vacinação, o país não mantém um status de classificação de febre aftosa junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
América do Sul e Oceania: exportações aumentam devido à maiores ofertas
As exportações do Brasil, de quase 1,5 milhão de toneladas, deverão se recuperar no mesmo ritmo de 2012 (4%). Amplas ofertas, o enfraquecimento esperado do Real e os preços estáveis do gado devido à maior oferta gado para o abate melhorarão a competitividade. O Brasil pode vender a mercados que a Índia nãotem acesso (Rússia, União Europeia), o que capacita a preservação de sua posição em muitos importantes mercados.
Argentina, Paraguai e Uruguai deverão obter ganhos de 6%, 4% e 3%, respectivamente, devido à maior oferta. O crescimento da Argentina é limitad pelo alto preço do gado e pela moeda nacional (Peso) supervalorizado, mas as vendas à UE e alguns outros nichos de mercado são existem e são exceções.
Apesar do Paraguai e Uruguai exportarem volumes significantes à Rússia, o Paraguai se tornou dependente desse mercado desde seu foco de febre aftosa em 2011/2012 que cortaram seu acesso a muitos mercados. O Uruguai se beneficiou expandindo os envios para mercados que antes eram do Paraguai, como Chile, Israel e outros.
As exportações da Austrália e da Nova Zelândia deverão aumentar 2%, para 1,4 milhão de toneladas, e 529.000 toneladas, respectivamente. Embora ambos os países se beneficiem da forte demanda asiática, eles também são importantes fornecedores dos Estados Unidos.
Previsões mistas de exportações na América do Norte
As exportações dos Estados Unidos deverão cair 1%, para 1,1 milhão de toneladas, mas ainda representar 10% da produção. O dólar relativamente fraco é de alguma forma compensado pelos maiores preços, à medida que a oferta dos Estados Unidos diminui. Os preços competitivos continuam sendo um desafio no mercado global, apesar da demanda do México e dos principais mercados da Ásia continuarem fortes.
Recuperando-se de três anos de quedas, as exportações do Canadá deverão aumentar 5%, para 415 mil toneladas. A produção limitada e o fortalecimento do dólar canadense provavelmente limitarão o crescimento adicional nas exportações, mantendo os números abaixo dos níveis históricos.
As exportações do México deverão aumentar quase 13%, para 225 mil toneladas devido ao maior volume enviado aos Estados Unidos e também à Rússia, Japão e Coreia.
Importações
Importações dos Estados Unidos aumentarão devido à escassa oferta doméstica
As importações dos Estados Unidos deverão aumentar 11%, para quase 1,2 milhão de toneladas. O menor abate doméstico reduzirá a oferta de gado, em parte apoiando as maiores importações. A lenta recuperação econômica continua reduzindo a demanda e o dólar relativamente fraco restringe as importações adicionais.
Importações mexicanas aumentam para compensar a menor produção e as maiores exportações
As importações do México deverão aumentar 17%, para 350 mil toneladas. A escassa oferta e a maior exportação para mercados de maiores preços deverão impulsionar a demanda de importação.
Menor produção no Japão e na Coreia do Sul gera maior importação
As importações do Japão deverão ser 1% maiores, em 750 mil toneladas, compensando a menor produção e o maior consumo. Apesar dos altos preços dos Estados Unidos poderem reduzir a importação, o país deverá capturar maior participação de mercado. Como não houve nenhuma modificação oficial da política, a atual previsão não assume mudanças do limite de acesso ao mercado japonês para a carne bovina dos Estados Unidos.
A menor oferta doméstica também impulsionará as importações da Coreia, que deverão aumentar 8%, para 405 mil toneladas. A retomada das importações de carne bovina do Canadá e a implementação do KORUS FTA (acordo de livre comércio entre Coreia e Estados Unidos) não deverão ter um impacto significante em 2013.
As tarifas de importação da Coreia sobre as importações de carne bovina dos Estados Unidos serão reduzidas de 40% para 37,3%, mas essa redução não deverá compensar os maiores preços da carne bovina dos Estados Unidos.
Demanda do Oriente Médio e da África do Norte serão maiores
A demanda do Oriente Médio e da África do Norte deverão aumentar as importações dos principais fornecedores, Índia e Brasil. Maior importação é esperadas para Argélia (20%), Arábia Saudita (5%), Israel (8%), bem como muitos mercados menores, como Omã, Líbia e Emirados Árabes Unidos.
A crescente população, oferta doméstica limitada, recursos domésticos restritos e a ampla oferta da Índia e do Brasil a preços competitivos estão direcionando a demanda regional. Somente o Egito deverá ter queda (de 2%, para 225 mil toneladas), à medida que um aumento na produção doméstica compensa o crescimento no consumo.
Rússia retorna ao posto de segundo maior importador mundial
A Rússia deverá ser o segundo maior importador do mundo (depois dos Estados Unidos), com previsão de aumento de 1%, para quase 1,1 milhão de toneladas. As importações consistentemente representaram cerca de 45% do consumo nos últimos anos.
Fonte: Livestock and Poultry: World Markets and Trade, Foreign Agricultural Service/USDA – Outubro de 2012. Relatório traduzido pelo BeefPoint.

URUGUAY - En Pantalla Uruguay se reflejaron los nuevos valores de este verano primaveral




Luis “Lucho” Andrade durante un pasaje del primer remate de 2013 de Pantalla Uruguay
El remate de Pantalla Uruguay, pese a ser de una oferta reducida, permitió apreciar los nuevos valores del mercado tanto para las categorías de reposición como para los ganados con destino a la cría. Los terneros y novillitos hicieron valores medios 30 centavos de dólar arriba de los precios de diciembre. Pero lo más importante para el sector productor, lo fue la firmeza de la demanda, con negocios ágiles, ratificando el interés que se expresó desde que se reanudaron las ferias en distintas zonas del país, alrededor de mitad de este primer mes del año.
El mismo comportamiento mantuvo cuando comenzó a ingresar la oferta de ganados para cría. Las terneras se ubicaron US$ 15 centavos de dólar arriba de las cotizaciones de diciembre y pese a ser una oferta menor para los volúmenes habituales de las ofertas por pantalla, es una buena referencia.
El mayor impacto se apreció en los vientres con cría al pie. Estos ganados se pagaron casi US$ 40 por cabeza, arriba de los valores de diciembre. Tan importante como los precios obtenidos, representó la firmeza de la demanda por casi todas las categorías de haciendas. Se vendió arriba de 90% y hasta en los ovinos –casi totalmente desechados hasta el mes pasado- hubo pujas. Quedó algún lote sin vender –reconoció un martillero- pero los precios que se pagaron muestran  el repunte de esta especie, que ahora inclusive tiene demanda firme desde la industria cárnica, como consecuencia de colocación de carnes en mercados que hasta hace poco solo operaban en Ocenía.

Local: Rural del Prado24 de eneroMontevideo
MínimoMáximoPromedio
Terneros hasta 140 kilos--2,95
Terneros entre 140y 180 kilos2,332,41
2,39
Promedio general terneros
-
-
2,50
Novillos 1 a 2 años
1,99
2,36
2,17
Novillos 2 a 3 años
1,80
2,125.00
1,95
Novillos más de 3 años
1,75
1,80
1,77
Vacas de invernada
1,57
1,57
1,63
Terneros/as
1,96
2,46
2,20
Terneras hasta 140 kilos--
2,16
Promedio general terneras
2,10
2,16
2,12
Vaquillonas s/servicio 1 a 2 años1,652,22
2,01|
Vaquillonas s/servicio 2 a 3 años--
1,92
Vientres preñados (por cabeza)
600
630.00
610.00
Vientres entorados (por cabeza)
600
660.00
620
Piezas de cría (por cabeza)
362
458.00
435.00
Ovinos-
-
-
Corderos/as1,51
1,59
1,55
Corderos/as (por cabeza)-
-
33
Ovejas (por cabeza)
48
57.00
54
Borregos (por cabeza)-
-
60.00
Capones (por cabeza)-
-
60.00
Fuente: Pantalla UruguayPrecio: US$/cab.

FONTE: TARDAGUILA AGROMERCADOS

domingo, 27 de janeiro de 2013

Coordenação da campanha contra aftosa recomenda revisão de cadastro para acesso gratuito à vacina

O grupo executivo de planejamento da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa recomendou, após reunião realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, a verificação prévia da situação de cadastro pelos produtores que querem retirar a vacina contra a doença gratuitamente na primeira etapa da campanha. 

Essa verificação já pode ser feita junto aos sindicatos rurais e de trabalhadores rurais de cada município. Após a verificação, o produtor será incluído em uma planilha de enquadramento ou receberá um documento, que deve ser levado no dia da retirada da vacina. 

Para ter direito às doses gratuitas, o produtor precisa estar enquadrado nos critérios do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) ou do Programa Estadual de Apoio à Pecuária Familiar (Pecfam), além de possuir, no máximo cem bovinos ou búfalos. Os principais requisitos são: possuir área com até quatro módulos fiscais, renda mínima de 30% na atividade, usar mão de obra familiar e residir na propriedade rural ou local próximo. Atualmente, 74% dos proprietários de bovinos ou búfalos no Rio Grande do Sul têm direito às vacinas gratuitas 

O grupo executivo é composto pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Fundo de Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Ministério da Agricultura, Farsul e Fetag, e se reunirá novamente no dia 6 de fevereiro. O principal objetivo do grupo é garantir a participação e o interesse do produtor no processo de vacinação e na defesa sanitária. 

O produtor que tiver alguma dúvida pode entrar em contato com a Inspetoria Veterinária da sua localidade. Para saber o telefone e o endereço do serviço mais próximo, basta acessar o site da Secretaria da Agricultura, no link "A Secretaria". 

Texto: Thais D'avila/Fundesa
Edição: Redação Secom