sábado, 1 de junho de 2013

Caixa e Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte firmam parceria

Feiras promovidas pela entidade serão apoiadas pela Caixa Econômica Federal
Feiras promovidas pela entidade serão apoiadas pela Caixa Econômica Federal
Crédito: Divulgação/FS
Como já havia sido divulgado na edição do dia 25, a diretoria do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte-Bagé reuniu-se com o gerente da Caixa Econômica Federal, agência Bagé, Daniel Christófoli, para firmar parceria da nova linha de crédito oferecida pela CEF. O encontro foi na última segunda-feira e, estiveram presentes na ocasião, os gerentes Jussana Maciel da Silva, gerente-geral do posto de atendimento da Justiça Federal-Bagé, Ary Morales Neto, gerente de atendimento Pessoa Física, Orli da Rosa Rodrigues, gerente de atendimento de Pessoa Jurídica Pública e Privada, e a gerente de atendimento para Pessoa Física da Superintendência Regional Extremo Sul, Mariana Moreira de Barros. O Crédito Rural será concedido pela Caixa para investimento e custeio na agricultura e pecuária, priorizando as safras de milho e soja, e a pecuária de leite e corte para produtores pessoa física e jurídica, além das operações de financiamento com cooperativas de produção agropecuária. Dentre as atividades beneficiadas, estão as Feiras Oficiais de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas realizadas pelo Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte-Bagé. Esta atividade é um projeto-piloto da CEF em desenvolvimento desde setembro de 2012. Atualmente, mais de 600 agências da CEF estão operando com o Crédito Rural e a Agência Bagé é participante do projeto. A meta da Caixa é conceder, em um ano, 2 bilhões em empréstimo no campo. O gerente de atendimento da agência Bagé, Daniel Christófoli, comentou que este é mais um programa de política pública da CEF. Essa linha de crédito irá disponibilizar novos recursos aos produtores rurais, não só financiando a produção agropecuária, mas também alavancando a economia microrregional. “Este é um momento histórico para a Caixa, chegando ao campo e trazendo mais condições de produção, possibilitando a ampliação das riquezas nos municípios”, salienta Christófoli. O presidente do Núcleo de Produtores de Terneiros de Corte, César Piegas, reafirmou as vantagens que esta linha de crédito da CEF trará aos produtores compradores e vendedores que, realizam negócios nas feiras, assim como em toda cadeia produtiva da agropecuária.
Fonte: Folha do Sul

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Ministro da Agricultura comemora desempenho do agronegócio no PIB dos três primeiros meses do ano

Produto Interno Bruto agropecuário cresceu 17% na comparação com o mesmo período do ano passado

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, divulgou nota sobre o bom desempenho do PIB Agropecuário, que cresceu 17% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado e 9,7% ante o último trimestre de 2012.
– O resultado do PIB agropecuário no primeiro trimestre deste ano, impulsionado principalmente pelo desempenho da soja e do milho, é reflexo da resposta imediata do setor às políticas implementadas pelo governo federal.
Na nota, Andrade declarou que a cada ano-safra os produtores têm acesso facilitado ao crédito, com taxas de juros reduzidas e especial atenção para investimentos em novas tecnologias no campo.
– Graças à elevação desses investimentos, o País tem conseguido alcançar ganhos de produtividade, sem ampliação da área plantada nos mesmos patamares, que permitem tanto abastecer o mercado interno quanto exportar o excedente, gerando recordes de superávit na balança comercial do setor.
Para o ministro, o Plano Safra 2013/2014, que será lançado na próxima terça, 4, pela presidente Dilma Rousseff, além do crédito subsidiado e apoio a investimentos em tecnologia o governo dará ênfase à questão da armazenagem. Ele destaca que a intenção é garantir a formação de estoque regulador. A meta é ampliar a capacidade estática da rede armazenadora, das atuais 144 milhões de toneladas até igualar o volume produzido de grãos.
– Nossa expectativa é de que essa equidade entre produção e capacidade de armazenagem seja atingida num prazo de cinco anos.
Para o presidente executivo da União Brasileira de Avicultura, Francisco Turra, o resultado do PIB Agropecuário mostra que a vocação do Brasil é produzir alimentos.
– A presidente Dilma Rousseff teve a confirmação da importância do setor e o quanto o governo precisa dar mais atenção e que precisa de mais incentivos.
Segundo ele, o segmento da avicultura tem ajudado as exportações do agronegócio e continuará a colocar o País na posição de maior exportador mundial da proteína. No acumulado do ano até abril, em receita cambial, houve elevação de 26,5% ante mesmo período de 2012, com total de US$ 2,701 bilhões.
O executivo disse que crescimento total do PIB (+0,6%) é preocupante, já que afeta negativamente o consumo interno. Turra ainda informou que na conversa que teve com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Neri Geller, foi informado de que o setor de aves será contemplado dentro do Plano Safra 2013/14.
– Ainda não sabemos quanto, mas esperamos um montante de cerca de R$ 500 milhões, que utilizaremos para a modernização dos aviários.
O presidente da Ubabef também adiantou que a entidade foi convidada para integrar a missão do Ministério do Desenvolvimento à Nigéria, em meados de junho.
– É um mercado que pode ser muito relevante para a carne de frango brasileira. O país possui uma população de 160 milhões de habitantes, muito necessitados de proteína. 
  
Agência Estado

DIA DE CAMPO GRANJAS 4 IRMÃOS / RIO GRANDE 2013


DIA DE CAMPO GRANJAS 4 IRMÃOS / RIO GRANDE 2013

Um olhar sobre o futuro do boi: confinamento, bezerro caro, preço do milho…


O preço milho continua sendo uma incógnita (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)
Exportações em alta, mercado interno também demandando carne, a urgência de o Brasil fazer a classificação de carcaças, a incógnita do preço do milho no contexto das supersafras anunciadas no Brasil e nos EUA, o “apagão da cria” e a difícil relação do produtor com o frigorífico foram assuntos de intenso debate no seminário Perspectivas para o Agribusiness, realizado ontem em São Paulo.
Fabiano Tito Rosa, do Minerva Foods, disse, em painel sobre as perspectivas da pecuária de corte, que a indústria frigorífica brasileira “está com fome”. Por sinal, números da revista DBO mostram que os preços da arroba no primeiro trimestre não caíram – contrariando previsões – e ficaram pouco abaixo de R$ 100, em São Paulo. Segundo Rosa, o cenário de consumo é promissor e o país deverá colocar no mercado de 7% a 8% de carne a mais neste ano em relação a 2012, que já foi um ano bom.
Os EUA voltaram a crescer, a Europa a respirar e tudo indica que a China, cuja população consome pouca carne bovina, vai passar a comer um bife a mais por semana, o que terá efeito poderoso na oferta, informa Tito. Segundo ele, a desaceleração econômica do gigante asiático – o país crescia 10%, 11% e hoje 7% – não deverá afetar as exportações de commodities agrícolas brasileiras. “O contrário acontecerá com as commodities minerais”, prevê. O executivo lembrou que o Brasil deverá colher 44,8 milhões de toneladas de milho na safrinha, 10% acima do ano passado, enquanto nos EUA, que acabaram de plantar, a safra poderá chegar a 360 milhões de toneladas contra os 274 milhões de 2012. Na visão de Tito, essa montanha de cereal poderá facilitar a vida daqueles que engordam ao tornar mais barata a alimentação do boi. No entanto, avisa, é necessário esperar um pouco mais.
Essas supersafras já estão animando os confinadores. Numa votação aleatória realizada pelos organizadores com os participantes do seminário houve previsão de o país confinar 4,269 milhões de cabeças neste ano. Em 2012, foram 3,8 milhões de animais. Não é nada oficial, porém é animador.
O avanço da agricultura sobre terras de pastagem afeta cada vez mais a atividade de cria. Segundo Tito, a perda de áreas leva a pecuária a deslocar-se para outras fronteiras e tornar mais escassa a oferta de bezerros. Vão fazer muita pressão também as exigências ambientais. “A palavra é tecnologia visando aumento da produtividade em espaços pequenos e garantindo a sustentabilidade”, afirma. Como aconteceu com o leite, a busca pela eficiência vai levar ao enxugamento do número de produtores de carne, na opinião de Tito.
Pecuarista há 45 anos e ex-presidente da Sociedade Rural Brasileira, Flávio Teles de Meneses, no geral, concorda com as opiniões do executivo do Minerva Foods. Ele acrescenta, porém, ser urgente e importante o Brasil fazer a classificação de carcaça do boi para colocar o pé no futuro. “A dona de casa quer comprar carne de qualidade e também o pecuarista eficiente tem direito de receber um prêmio, conforme já é regra nos grandes países produtores de carne”, afirma. Com a palavra os frigoríficos, me disse um pecuarista ao lado…
Meneses acredita que os próximos anos serão confortáveis para o produtor. “O ano de 2014, por exemplo, é de eleições e, historicamente, o consumo sobe.”  Ele acredita também que a economia deverá continuar crescendo paulatinamente. O ex-presidente da Rural ressalta que foi a melhora no padrão de vida do brasileiro e o pleno emprego no país que incrementaram o consumo de carne.
Flávio Menezes avisa ainda que pecuaristas, frigoríficos e varejo devem deixar de lado suas pendengas históricas, visto que “as mudanças vem do lado da demanda, ou seja, é o consumidor quem decide”.
fonte: Blog do Tião

REMATE VIRTUAL DEVON


Conheça as previsões do Rabobank para o mercado mundial da carne bovina (1T13)

Visão global
Em fevereiro, o Global Cattle Price Index do Rabobank aumentou levemente com relação aos níveis do último trimestre de 2012. Esse aumento foi principalmente direcionado pela recente valorização do Real brasileiro contra o dólar dos Estados Unidos. Em uma comparação anual, o índice está cerca de 8% menor do que no ano passado, principalmente devido ao forte declínio nos preços no Brasil e na Austrália.
O desempenho da indústria está misto em todo o globo, com as companhias no Brasil, Uruguai e Paraguai obtendo margens razoáveis à medida que a razão preço da carne/preço do gado aumentou devido à maior disponibilidade de animais vivos e ao dinamismo das exportações. Na Oceania, os preços do gado também declinaram devido às condições climáticas desfavoráveis, que levaram a maior rentabilidade da indústria. Embora isso seja ruim para pecuaristas e confinadores, o segmento de frigoríficos parece estar obtendo lucros no momento.
Nos Estados Unidos e na Europa, o cenário para a indústria de carne bovina está mais negativo. Os confinamentos ainda estão sofrendo com os altos preços dos grãos e a menor disponibilidade de bezerros devido à seca em 2011 e 2012. Os frigoríficos também foram prejudicados pelas escassas ofertas de gado, bem como com a fraca demanda doméstica.
De forma geral, a produção de carne bovina dos Estados Unidos está caindo levemente e os preços estão aumentando levemente até agora nesse ano. O maior impacto da menor oferta de gado começou somente em março e aumentará à medida que o ano avança.
Na Europa, o escândalo da carne de cavalo dificilmente terá algum impacto no consumo e nos preços da carne bovina, principalmente porque não se trata de uma questão de segurança alimentar, mas também, porque a carne de cavalo é consumida em muitos países da Europa e percebida como mais saudável do que a carne bovina em alguns mercados.
Além disso, os incidentes de contaminação somente foram encontrados em produtos processados, onde o produto não é reconhecido de forma significativa como carne bovina e não em carne fresca. Entretanto, embora o Rabobank não acredite que o escândalo prejudicará o mercado de carne bovina, ele também certamente não estimulará seu consumo.
De uma perspectiva comercial, as importações chinesas, principalmente do Uruguai, Austrália e Nova Zelândia, aumentaram. A razão central para o aumento das importações é o crescente desequilíbrio entre a expansão do consumo e a estagnação da produção.
Além disso, o aumento nas exportações à China pode, também, ser explicado pelo estreitamento do canal cinza e, consequentemente, a necessidade de importar carne bovina através de canais formais.
Figura 1: Preços médios globais do gado vivo, em US$/kg
Previsão
O Rabobank mantém sua visão de que a oferta global de carne bovina em 2013 permanecerá nos níveis próximos aos de 2012, com possíveis altas e pequenas baixas sendo determinadas pela extensão pela qual o aumento na produção no Hemisfério Sul – ainda direcionada por Brasil, Austrália, Argentina, Uruguai e Nova Zelândia – ultrapassará a redução na Europa e nos Estados Unidos.
No caso da demanda, um cenário mais amplo aponta para um consumo moderado à medida que os aumentos na renda disponível no mundo todo parecem estar desacelerando e a ameaça da inflação continua em todo o mundo (Figura 3). O cenário é particularmente ruim onde a produção deverá cair (isto é, América do Norte e Europa), que tende a gerar uma pressão adicional para as companhias de carne bovina localizadas nessas regiões a repassar os preços do gado aos consumidores.
Empresas localizadas na América do Sul, por outro lado, particularmente no Brasil, deverão continuar se beneficiando da maior produção e da aceleração da economia, que oferece aos processadores a oportunidade de aumentar/sustentar suas margens. As exportações da região também devem se beneficiar da menor competição com o Hemisfério Norte.
No entanto, a indústria da América do Sul provavelmente se encontrará dificuldade para expandir-se ao Oriente Médio e África do Norte em 2013. Isso devido às incertezas resultantes das mudanças políticas e econômicas após a primavera árabe e os atuais conflitos internos, que também estão contribuindo para o enfraquecimento da atividade econômica. Até fevereiro, as exportações do Brasil à Arábia Saudita e Egito, por exemplo, desaceleraram substancialmente com relação ao mesmo período de 2012.
Um fator de alta para a indústria de carne bovina como um todo é a atual queda na oferta de carne de frango e suína em importantes países produtores. Como isso aumenta os preços do frango, pode também beneficiar a indústria de carne bovina, à medida que a diferença entre os preços da carne bovina e os preços do frango diminuem e possivelmente haverá uma mudança em direção à carne bovina. O Rabobank tem visto essa diferença diminuir significativamente nos Estados Unidos e no Brasil (Figuras 4 e 5).
Atualizações regionais
Brasil
Em contraste com os padrões sazonais típicos, o preço do gado se manteve relativamente alto durante a maior parte do primeiro trimestre de 2013, flutuando ao redor dos níveis vistos no quarto trimestre de 2012. Isso graças às condições favoráveis das pastagens, que reduziram os animais vindo ao mercado, e às fortes exportações de carne bovina. 
Durante os primeiros dois meses do ano, as exportações de carne bovina fresca foram de 165 mil toneladas, 41% a mais que no ano anterior e apenas 1% a menos em comparação aos dois meses anteriores. Parte desse aumento pode ser explicado por uma recuperação nas vendas ao Irã.
Os preços médios de exportação declinaram em dólares com relação ao mesmo período do ano anterior, mas a desvalorização da moeda brasileira mais que compensou essa redução, de forma que os preços médios em Real foram 6% maiores com relação ao ano anterior.
Enquanto os preços do gado permaneceram estáveis, os preços atacadistas domésticos mostraram um leve declínio no primeiro trimestre de 2013 com relação ao quarto trimestre de 2012. Ainda assim, preços aumentaram 2% com relação ao ano anterior, o que pode ser atribuído às exportações e aos altos valores da carne suína e de frango no mesmo período.
As margens para o segmento de frigoríficos de carne bovina geralmente diminuem nesse período devido aos fatores sazonais no primeiro trimestre, mas permaneceram acima do mesmo período do ano anterior (Figura 6). As companhias cujos portfólios de vendas são concentrados em exportações têm mais chances de ter melhor desempenho do que aquelas focadas somente no mercado doméstico.
Para o segundo trimestre de 2013, o Rabobank espera ver os preços do gado vivo enfraquecendo, direcionados pelo aumento da oferta na estação seca, que poderá ser exacerbada por maiores safras de bezerros chegando ao mercado.
Todavia, essa redução nos valores do gado pode ser minimizada por maiores preços esperados da carne de frango (devido aos ajustes na oferta), que deverão ter um impacto positivo nos preços atacadistas da carne bovina. Além disso, as exportações robustas também ajudarão a limitar o espaço para reduções significantes nos preços.
Nos desenvolvimentos da indústria, a notícia recente mais significativa foi a finalização da aquisição dos bens do Independência pelo JBS. Isso incluiu quatro plantas de processamento de carne bovina com capacidade instalada de cerca de 3.500 cabeças/dia.
Estados Unidos
Os preços na cadeia da carne bovina dos Estados Unidos foram bastante decepcionantes no primeiro trimestre do ano. O consenso era de que as ofertas de gado se reduziriam, os pesos das carcaças deveriam se manter estáveis, e não, declinar. O mercado de exportação deveria se manter robusto e a demanda doméstica para a carne bovina deveria aumentar.
À medida que o primeiro trimestre se desenvolveu, nenhuma dessas influências de suporte ao mercado aconteceu. A demanda por carne bovina, tanto doméstica como de exportação, ficou bem abaixo dos níveis antecipados. O efeito combinado dos contínuos altos preços dos grãos para alimentação animal, os declínios menores do que o antecipado nos abates e na produção subsequente e a demanda decepcionante dos consumidores levaram a fortes perdas aos engordadores de gado de US$ 100 a US$ 200 por cabeça.
Os abates totais de bovinos caíram 1,2%, com os abates de novilhos aumentando 1% e de novilhas caindo 1,5%. Os abates totais de vacas caíram 2,3%, com os abates de vacas de corte caindo 10% e de vacas leiteiras aumentando 5,6%.
Embora os abates tenham registrado um modesto declínio e declínios substancialmente maiores foram antecipados durante o segundo trimestre, a produção total de carne bovina está 100% da do ano anterior, suportada com aumentos adicionais nos pesos das carcaças.
A demanda de carne bovina para o ano até agora foi decepcionante. As exportações de carne bovina caíram 12%, com a pressão vinda de um dólar mais forte, especialmente com relação ao iene japonês, que está impactando negativamente o volume comercial com o Japão. As questões comerciais com a Rússia também afetaram negativamente as exportações totais.
No mercado doméstico, as vendas varejistas de carne bovina foram um importante desapontamento e os relatos são de que a frequência de pessoas em restaurantes, especialmente em fevereiro, foi bem abaixo do esperado.
As compras domésticas também foram impactadas negativamente por uma série de tempestades de inverno em muitas das importantes regiões metropolitanas. Houve também evidências de que os consumidores reduziram a quantidade e a qualidade das compras de carnes vermelhas que estão fazendo.
Como resultado do baixo desempenho do comércio nos preços do gado vivo e do lado da demanda, os preços semanais médios do boi gordo não mudaram com relação ao ano anterior e ficaram de US$ 3,00 a US$ 5,00 abaixo das projeções anteriores de preços.
A baixa demanda dos consumidores por carne bovina impactou negativamente as margens dos frigoríficos (Figura 7). Em uma conferência com investidores no final de fevereiro, o diretor operacional da Tyson, Jim Lochner, comentou que o ambiente de fraca demanda levou os preços da carne bovina a caírem mais do que os preços do gado. Como resultado, as margens dos frigoríficos para a Tyson, e provavelmente para muitos outros frigoríficos, foram pressionadas.
Embora o desempenho com relação ao ano anterior do mercado tenha sido ruim, ainda existe um certo otimismo para o segundo trimestre. Como resultado do declínio com relação ao ano anterior nas colocações de julho a dezembro, a oferta de boi gordo ainda deverá se estreitar durante a temporada em que se grelham mais carnes no país. Os preços do boi gordo ainda deverão ser comercializados em um padrão sazonal muito mais típico com relação a 2012, com escassas ofertas de boi gordo e a demanda na primavera (estação em que há maior consumo de carnes) pressionando os preços para US$ 130 a US$ 135 para o pico da primavera.
Embora tenha havido algumas melhoras nas precipitações totais em grande parte das áreas de produção de gado, as expectativas são de menores abates de vacas e maiores preços, e uma vez que a estação de pastos se aproxima, uma demanda renovada por gado leve adequado para pastagens de verão.
União Europeia (UE)
Após um final sazonalmente positivo de 2012, os preços da carne bovina da UE se estabilizaram nos primeiros meses de 2013 (Figura 8). Isso aconteceu apesar do surgimento do escândalo da carne de cavalo, que rapidamente se desenvolveu na Europa após os primeiros traços de carne de cavalo terem sido encontrados em hambúrgueres de carne bovina na Irlanda na primeira metade de janeiro.
Como a questão da carne de cavalo está relacionada apenas à rotulagem errada e não a uma questão de segurança alimentar – à medida que a carne de cavalo é vista como sendo mais saudável do que a carne bovina e já é consumida em muitos países -, houve mínimos impactos negativos no consumo e no comércio de carne bovina. Até mesmo os consumidores que adoram cavalo do Reino Unido continuam confiantes na qualidade da carne bovina fresca.
O único desafio para a indústria de carne bovina da UE nos próximos anos será a regulamentação mais rígida de rastreabilidade e monitoramento esperada dos governos, processadores de alimentos e empresas de varejo e food service, que podem ter corrido riscos de afetar sua reputação.
Isso, combinado com a menor disponibilidade de carne bovina nos próximos anos, poderá desencadear um aumento no número de cadeias de fornecimento dedicadas.
Os números de gado abatido na UE caíram cerca de 1,1 milhão de cabeças (-3,8%), para 26,1 milhões de cabeças, e 7,5 milhões de toneladas de carne bovina (-3,9%) em 2012, comparado com 2011. Esse declínio relativamente grande é o recomeço da tendência de baixa após um leve aumento em 2010 (+0,7%) e uma leve redução em 2011 (-0,7%), resultando da forte demanda de exportação desde o final de 2010 (Figura 9).
Com um peso relativamente estável de carcaça, a produção de carne bovina seguiu a mesma tendência de declínio. Especialmente França (-265.500 cabeças, -5,2%), Reino Unido (-169.000 cabeças, -5,8%), Irlanda (-159.000 cabeças, -9,4%) e Itália (-81.000 cabeças, -2,8%) mostraram grandes declínios na produção em 2012 com relação a 2011.
O declínio na produção de carne bovina da UE deverá continuar nos próximos anos. Apesar da estabilização do rebanho bovino total em dezembro de 2012, o número de vacas declinou 0,6% com base em dados temporários. Em combinação com o crescimento nas exportações de animais vivos a países do Oriente Médio, onde existe uma preferência por carne bovina de animais recentemente abatidos, a produção de carne bovina da UE deverá declinar 1% em 2013.
Austrália
O trimestre final de 2012 viu o Eastern Young Cattle Index (EYCI, que é um índice de preços de gado) cair 9%, terminando o ano em 328,5 centavos de dólar australiano (323,63 centavos de dólar) por quilo, que foi 23% abaixo do preço final anterior, de 426,75 centavos de dólar australiano (420,43 centavos de dólar).
No final de janeiro, os preços aumentarem e deram alívio aos criadores e alguma esperança aos recriadores. Durante a semana seguinte, os preços aumentaram de 313 centavos de dólar australiano (308,36 centavos de dólar) por quilo para 332,5 centavos de dólar australiano (327,57 centavos de dólar) por quilo.
As taxas de abates nos últimos três meses de 2012 excederam as médias dos últimos cinco anos em 2,5%, com a produção aumentando em média 4,7% no mesmo período. Esse aumento reflete as condições cada vez mais secas no final de 2012 e os fortes resultados de pesos das carcaças. O rebanho bovino australiano deverá mudar do modo de reconstrução para um nível mais estável em 2013. Isso inevitavelmente levará a um aumento na produção (aproximadamente 2%), direcionando maiores exportações de carne bovina.
O maior abate continuou em 2013, levando a um mês recorde nas exportações totais em janeiro (55.147 toneladas). Isso foi 21% acima da média dos últimos cinco anos. Até agora em 2013, as exportações à China totalizaram 16.303 toneladas, que é 15.523 toneladas acima do mesmo período do ano anterior. Setenta e seis por cento dos produtos australianos que entram na China são congelados. O contínuo estreitamento do canal cinza (contrabando semi-autorizado), de forma que as exportações somente fluam através dos canais formais, está direcionando esse aumento significante no volume. Existe certa incerteza sobre por quanto tempo isso pode se sustentar. É interessante notar que esses aumentos levaram a China a se tornar o terceiro maior mercado de exportação da Austrália em fevereiro, atrás do Japão (21.120 toneladas) e Estados Unidos (17.067 toneladas), enquanto ultrapassou a Coreia (9.367 toneladas).
Embora deva haver maiores volumes da Austrália disponíveis para o mercado de exportação, o maior mercado de exportação australiano, o Japão, deverá continuar subjugado – atualmente, queda de 5,4% comparado com o mesmo período do ano anterior.
Durante o quarto trimestre de 2012, o maior competidor da Austrália para o mercado japonês, os Estados Unidos, obteve melhor acesso garantido através do aumento da limite de idade de 20 meses para 30 meses, aumentando mais a competição para esse mercado embora conforme notado anteriormente, a disponibilidade de oferta dos Estados Unidos para exportação deverá se manter bastante restrita.
Argentina
Os abates na Argentina continuaram com tendência de alta e aumentaram 8% no quarto trimestre de 2012 com relação ao mesmo período do ano anterior. Para 2012, o número de animais abatidos totalizou 11,6 milhões de cabeças, representando um aumento de mais de 5% com relação ao ano anterior, o primeiro aumento após o período de dois anos de retenção do rebanho. A produção também foi 3,6% maior.
A maioria da produção foi vendida domesticamente, com um aumento de 6% no consumo local de carne bovina em 2012. Em contraste, as exportações mostraram reduções de 14% em termos de volume e de 10% em termos de valor. Com menos exportações, o peso médio ao abate caiu significativamente. As exportações foram prejudicadas principalmente por uma taxa de câmbio não competitiva e pelo alto preço do gado.
Para o período de 2012/13 da cota Hilton, a Argentina exportou 12.232 toneladas, significando que 60% da cota ainda precisa ser exportada antes do final de junho. É provável que a Argentina novamente não consiga cobrir toda sua cota.
Em 2013, o Rabobank espera que os abates e a produção aumentem 2%. Isso será resultado da retenção de vacas que ocorreu entre 2010 e 2013, combinado com o aumento na liquidação do rebanho que vem ocorrendo devido às margens menores.
Nova Zelândia
Os preços na Nova Zelândia permaneceram relativamente estáveis durante o último trimestre de 2012, com o preço do touro na Ilha do Norte ficando em média NZ$ 3,97 (US$ 3,25) por quilo. Entretanto, condições climáticas quentes e secas sustentadas em 2013 direcionaram os preços para baixo em todas as categorias, levando o preço a NZ$ 3,59 (US$ 2,94) por quilo no final de fevereiro – 5% a menos que no mesmo período correspondente do ano anterior devido à liquidação do rebanho. Os abates para a estação de processamento da Nova Zelândia até agora (outubro até fevereiro) aumentaram 20%, direcionados por um aumento de 58% nos abates de vacas, apesar de uma baixa base devido à retenção de vacas leiterias no ano passado.
A maior produção foi apoiada por uma melhora sólida nos volumes exportados, com forte demanda dos Estados Unidos por produtos magros direcionando o crescimento geral nos envios. As exportações totais da Nova Zelândia para os quatro meses até janeiro aumentaram 16% com relação ao ano anterior, para 101.479 toneladas, com 46% de aumento nos envios aos Estados Unidos (48.405 toneladas) representando a maior parte desse crescimento.
As exportações à China aumentaram nos últimos meses, tornando esse país agora o segundo maior mercado de exportação. Apesar de os volumes gerais de exportação terem aumentado, o preço médio FOB de exportação continua abaixo dos níveis do ano anterior à medida que o dólar neozelandês persistentemente alto desafia os preços locais.
Os preços do gado deverão permanecer sob pressão de baixa durante o restante do primeiro e do segundo trimestres, à medida que as condições climáticas deverão se manter desfavoráveis. O aumento na oferta apoiará a produção e, subsequentemente, pelo crescimento nas exportações durante 2013, com uma forte demanda prevista dos Estados Unidos e da China, apesar de o comércio com o Japão e Indonésia deverem permanecer fracos.
China
Na China, as ofertas escassas continuaram no quarto trimestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013, resultando em maiores preços durante o Festival de Primavera no começo de fevereiro (Figura 10). Após o festival, os preços caíram levemente. Entretanto, os preços deverão se manter em níveis altos no segundo trimestre devido à contínua escassez de oferta.
O volume total abatido na China de gado de corte em 2012 foi de 40,68 milhões de cabeças, 0,4% a menos que em 2011. Em paralelo, o estoque final foi de 104,203 milhões de cabeças, declinando 0,2% com relação a 2011.
Apesar de a produção ter se mantido estável, o valor de mercado aumentou consideravelmente devido aos maiores preços. Estimou-se que o valor total do mercado cresceu 10% anualmente nos últimos três anos.
A lucratividade da produção permaneceu relativamente estável em comparação com o terceiro trimestre de 2012, cerca de US$ 200 por cabeça no quarto trimestre de 2012 e no primeiro trimestre de 2013. A lucratividade nos abates melhorou significativamente no quarto trimestre de 2012, alcançando mais de US$ 130 por cabeça, mas caíram logo após o Festival da Primavera para US$ 50 por cabeça. Os lucros nos setores de atacado e varejo também são voláteis, refletindo a volatilidade do mercado antes e depois do festival.
Apesar da melhora na produtividade, os produtores estão demonstrando pouco entusiasmo para expandir o rebanho. Os altos requisitos de capital inicial, o ciclo de produção longo e os riscos de doença estão inibindo os investimentos da indústria. Além disso, melhores oportunidades de empregos e de renda em outras áreas estão reduzindo a mão de obra disponível. Com a ausência de investimentos, o Rabobank espera que a situação de escassa oferta de gado continue em um futuro previsível, mantendo os altos preços no restante de 2013.
As importações da China de carne bovina congelada e fresca/resfriada aumentaram dramaticamente no quarto trimestre de 2012, crescendo 184% comparado com o terceiro trimestre. O volume total importado em 2012 aumentou 205% comparado com 2011. Isso reflete a grande distância entre oferta/demanda na China.
A Austrália continua sendo o maior fornecedor de carne bovina para a China, com o total de carne exportada a esse país sendo responsável por 44% do volume total importado. Desde o começo de 2012, a carne bovina canadense retornou ao mercado chinês. Grandes envios do Canadá nos últimos dois meses de 2012 podem resultar em um declínio temporário nos envios nos meses seguintes devido ao estoque suficiente nos portos. Entretanto, as importações totais de carne bovina da China em 2013 deverão crescer mais, considerando a lacuna deixada pela oferta doméstica.
México
Durante o primeiro trimestre de 2013, os preços da carne bovina do México declinaram quase 3% com relação ao preço recorde alcançado no quarto trimestre de 2012. Durante a primeira metade desse ano, o Rabobank previu que as margens em todos os segmentos da indústria permanecerão estreitas, à medida que os custos dos alimentos aos animais e os preços do gado para engorda continuarão altos, enquanto os preços da carne bovina continuarão estáveis devido à baixa demanda.
Durante a segunda metade do ano, as margens podem melhorar, à medida que os custos dos alimentos aos animais deverão declinar e os preços da carne bovina deverão se recuperar como resultado da maior demanda (devido às escassas ofertas de carnes de aves relacionada aos contínuos surtos de gripe aviária).
Entretanto, isso dependerá se as firmas são capazes de manejar a amplitude das margens. O Rabobank espera que os preços do gado para engorda aumentem durante o ano ao passo que os estoques de gado continuem escasso. A previsão de preços da carne pelo Rabobank foi de aumento de cerca de 5% comparado com os níveis do ano anterior.
Esse aumento no preço é baseado na expectativa do Rabobank de que a produção de carne bovina declinará durante esse ano, para 1,79 milhão de toneladas, comparado com 1,8 milhão de toneladas em 2012. O declínio antecipado da produção em 2013 é devido à contração no rebanho de corte decorrente principalmente por causa da seca. Nesse ano, os estoques iniciais totais de gado estavam em 18,5 milhões de cabeças, menor que em 2012 (20 milhões). Até o final de 2013, o Rabobank previu estoques finais de 17,4 milhões de cabeças.
Como resultado das escassas ofertas de gado, o Rabobank previu que as exportações mexicanas de gado cairão para 1,19 milhão de cabeças, comparado com 1,5 milhão durante 2012. Entretanto, a queda nas exportações não deverá ser suficiente para reconstruir os estoques.
O consumo per capita de carne bovina caiu para 16,6 quilos em 2012, como resultado de um aumento nos preços relativos. Nesse ano, o Rabobank previu um declínio no consumo de carne bovina à medida que os preços médios relativos estão altos com relação a outras proteínas, particularmente a carne suína, e devido à menor produção por causa da seca nos anos anteriores. Entretanto, o aumento esperado nos preços das carnes de aves poderá encorajar algum consumo de carne bovina.
Em 2013, as exportações de carne bovina mexicanas deverão aumentar para 230.000 toneladas, mais que as 200.000 toneladas em 2012. As importações deverão aumentar para 370.000 toneladas, mais que as 303.000 toneladas em 2012.
Uruguai
As exportações uruguaias foram de 51,7 mil toneladas durante os primeiros dois meses de 2013, 2% a menos que no mesmo período do ano anterior. Essa redução foi liderada pelo ritmo mais lento das exportações à Rússia, Israel e Venezuela.
Entretanto, é importante destacar o aumento nas vendas à China, que cresceram 260% com relação ao ano anterior e representaram 17% do total das exportações. Os preços de exportação ficaram em média 3% maiores que os níveis do ano anterior. Os preços domésticos da carne bovina também aumentaram e os valores no primeiro trimestre ficaram em média 4% acima do que no ano anterior.
Do lado da oferta, os valores de boi também aumentaram, com os níveis médios no primeiro trimestre de 2013 ficando 4% maiores do que no mesmo período de 2012 (60% do total da produção de carne bovina do Uruguai é exportada). Dessa forma, as companhias de carne bovina devem ter obtido margens no primeiro trimestre de 2013 similares às do primeiro trimestre de 2012 (Figura 12).
Para o resto de 2013, o Rabobank espera ver um aumento na produção de carne bovina uruguaia, direcionado pela recuperação do rebanho bovino que vem ocorrendo após a severa seca de 2008/09 e pelas menores exportações de gado em 2010/11, ambos tendendo a aumentar a oferta disponível para abate doméstico.
Japão
A produção de carne bovina no quarto trimestre de 2012 no Japão ficou no mesmo nível da de 2011, alcançando 102.270 toneladas e trazendo a produção em todo o ano para 363.065 toneladas, que é 3% a mais que em 2011.
Embora as importações no terceiro trimestre tenham aumentado 7% com relação ao ano anterior, no quarto trimestre caíram 9,4%, para 123.897 toneladas. Isso reflete a recente reconstrução do estoque conforme discutido no relatório do Rabobank anterior. A maioria dessa correção foi na forma de um declínio de 12% nas importações totais de carne congelada.
O Japão compra mais de 85% da Austrália e dos Estados Unidos. Até o final de fevereiro, as importações de carne da Austrália caíram 5,6% com relação ao mesmo período do ano anterior, que foram 17% abaixo da média dos últimos cinco anos. A Austrália continua competindo com os Estados Unidos por participação de mercado, com os Estados Unidos recuperando participação de mercado todo ano desde que retornou ao mercado após a EEB. Fevereiro também marcou o começo do comércio entre Estados Unidos e Japão após a barreira na idade para as importações ter sido relaxada de 20 para 30 meses. Isso beneficiará os Estados Unidos, apesar de ser limitado pela oferta escassa e pelos maiores preços.
Indonésia
Os preços na Indonésia permaneceram em níveis elevados no primeiro trimestre de 2013. Devido aos rígidos controles de importação, a indústria está lutando para suprir a demanda, resultando em um aumento médio de preços de 6% no último trimestre.
As margens da indústria também foram afetadas pelas notícias de subornos para evitar as restrições nas cotas de importação e pela substrução de carne suína por bovina. A indústria questionou os atuais limites da cota de importação, enquanto o país continua recorrendo ao rebanho doméstico, cuja oferta é irregular.
Se os preços continuarem aumentando, o racionamento da demanda é provável, especialmente à medida que os preços das carnes de aves se tornam mais estáveis. O diferencial de preço entre carne bovina e carne de aves aumentou dramaticamente nos últimos tempos. Isso poderá facilmente prejudicar o crescimento no consumo para carne bovina no final desse ano.
Fonte: Relatório Rabobank Beef Quarterly 1Q13, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

NOVILHAS A VENDA


NOVILHAS
Lote: 157
Quantidade: 114
Peso Médio: 360
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Meses
Idade: 2
Raça: Cruza Européia
Animal: Novilhas
Valor: R$ 3,30
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: CARRAPATEADAS 2 azebuadas, 3 Braford X Shorthorn, 2 pretas e o resto de pelagem variada. Tem uma que cortou a pata, mas nada de mais.
Imagens do lote



NOVILHAS
Lote: 0150
Quantidade: 380
Peso Médio: 250
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Novilhas
Valor: R$ 900,00
Cidade: São Lourenço do Sul
Estado: RS
País: Brasil
Observação: ÓTIMO LOTE,CARRAPATEADAS, LEVES, PROPRIETÁRIO SÓ VENDE LOTE INTEIRO
Imagens do lote