sexta-feira, 12 de julho de 2013

Recuperação do campo nativo


Projeto RS Biodiversidade: a recuperação do campo nativo é um dos objetivos
Promover a conservação e a recuperação da biodiversidade para usar de forma sustentável os recursos naturais do pampa gaúcho. Esse é um dos objetivos do RS Biodiversidade, que foi implantado em Sant’Ana do Livramento e em outros nove municípios, na região da Campanha, e já está garantindo bons resultados para os produtores. O projeto é direcionado aos pecuaristas familiares, que trabalham com campo nativo.
O Rio Grande do Sul tem dois tipos de biomas: a Mata Atlântica e o Pampa, formados por diversos ecossistemas e com uma biodiversidade abundante, incluindo animais e vegetação. E essas diferentes características ambientais possibilitam a utilização diversificada dos espaços. Mas para que haja o manejo adequado dessas áreas, é preciso que os produtores rurais saibam da importância de integrar o uso dos recursos naturais com o desenvolvimento da propriedade.
O projeto começou a ser implantado em Sant’ana do Livramento no ano passado. A propriedade do pecuarista Jorge Antônio Torres Acosta foi a primeira a se tornar uma unidade de referência no manejo de pastagem. Entre as vantagens que o produtor já constatou, está o aumento no volume de forrageira para o gado e a recuperação da vegetação no campo nativo.
Preocupado em preservar os 150 hectares de campo nativo, o produtor, que investe no gado de cria da raça Braford, não pensou duas vezes e resolveu apostar na ideia. Nos 50 hectares, reservados para a alimentação do gado, ele conseguiu dobrar a capacidade de animais por hectare. O pecuarista está contente com os resultados positivos e aponta as vantagens de fazer o manejo de pastagem. “No campo normal, se colocava uma cabeça por hectare e agora coloco de 3 a 4 cabeças por hectare. Já dá para notar a diferença do campo nativo, tem mais pastagem. É possível aumentar a produção, porque se aproveita melhor a pastagem e ainda se preserva o campo nativo”, constata ele.
Vantagem do projeto: é possível aumentar o volume de forrageira para o gado
O pecuarista diz que ainda está se adaptando ao novo sistema e que é preciso ter mais tempo para avaliar essa experiência na propriedade. Mas ele já consegue identificar algumas diferenças realizando esse tipo de manejo de pastagem. “Exige mais atenção com os animais, o cuidado é diário, por exemplo. Se não há água no campo onde eles estão, se o pasto está em condições, quanto tempo o campo resiste à permanência do gado e etc.. Em média, os animais ficam de dois a quatro dias no espaço que foi reservado para o manejo e depois se faz a transferência deles para outro novo espaço, que já foi previamente reservado”, explicou o pecuarista.
O filho do produtor, Gabriel Acosta, que também é responsável pela administração da propriedade, conta que através da implantação do projeto já foi possível diminuir o plantio de pastagens em 50%. Em anos anteriores, se plantava o dobro. “Dividindo o espaço para uma certa quantia de animais, dá para aumentar a produção, porque se aproveita melhor a pastagem. Isso também vai aumentar a nossa renda e ainda preservar o meio ambiente”, argumentou ele.
Mais três produtores do município foram aprovados pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural para receber os recursos e realizar o manejo de pastagens. De acordo com o coordenador regional do Projeto RS Biodiversidade, Fábio Eduardo Schlick, outros dez pecuaristas familiares de Sant’Ana do Livramento já foram selecionados e deverão apresentar, ainda nesse ano, um projeto sobre a necessidade de preservação do campo nativo nas propriedades. Um dos critérios para a seleção é que o produtor tenha até 300 hectares. Depois, começam a ser oferecidas as palestras sobre o que é o projeto e como ele vai ser colocado em prática.
Ainda segundo Fábio Schlick, os produtores recebem R$ 5 mil em materiais, como cercas elétricas, madeira, arame e isoladores. “E já é possível falar das vantagens, que além de mudar a vegetação desses espaços, o produtor ainda cuida do campo nativo. A área também é favorecida devido ao período que ela tem de descanso, e isso permite a recuperação da vegetação”, ressaltou ele.
Também estão previstas ações para recuperar as áreas que foram danificadas. O Projeto RS Biodiversidade é executado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
O que é o Projeto?
O RS Biodiversidade busca conservar a biodiversidade como fator de contribuição ao desenvolvimento do Estado. É uma das políticas do Governo para a proteção e a conservação dos recursos naturais e procura promover a incorporação do tema biodiversidade nas instituições e comunidades envolvidas.
Os recursos para a execução do Projeto são de uma doação de US$ 5 milhões do Fundo Global do Meio Ambiente (GEF), cerca de R$ 10 milhões, por meio do Banco Mundial, com contrapartida de US$ 6,1 milhões por parte do Governo do Estado, em torno de R$ 12 milhões. 
Para a execução do Projeto, foi criada a Unidade de Gerenciamento do Projeto (UGP), lotada na Secretaria do Meio Ambiente e composta também por coordenadores técnicos pelos órgãos co-executores, como a FEPAM e a EMATER.
Justificativa e objetivos
O Rio Grande do Sul é uma região de transição entre biomas e zonas biogeográficas distintas, que apresenta paisagens e ecossistemas diversificados.
O Estado contém dois tipos de biomas: a Mata Atlântica e o Pampa, formados por diversos ecossistemas e, portanto, com uma biodiversidade abundante, incluindo-se muitas espécies de grande importância mundial.
As distintas características ambientais do Estado possibilitam a utilização diversificada dos espaços. O manejo inadequado, aliado a fatores climáticos e geológicos, vem causando graves impactos ambientais com repercussão socioeconômica e cultural.
São fundamentais as ações de conservação para garantir a riqueza de espécies e ecossistemas e reduzir as ameaças existentes sobre a biodiversidade.
Objetivo Geral
Promover a conservação e recuperação da biodiversidade, mediante o gerenciamento integrado dos ecossistemas e a criação de oportunidades para o uso sustentável dos recursos naturais, com vista ao desenvolvimento regional.
Objetivos Específicos
Pecuarista Jorge Acosta: é preciso mais tempo para avaliar os resultados do projeto
a) Conservar a biodiversidade através de adoção de políticas públicas que promovam o desenvolvimento de sistemas de gestão e práticas de produção, fortalecendo as áreas protegidas em unidades de conservação.
b) Promover ações de recuperação em áreas importantes para a conservação da biodiversidade, onde se verifica fragilidade e agressão à biodiversidade do RS.
c) Elaborar avaliações técnicas das áreas de alta importância biológica, em especial, no bioma Pampa.
d) Garantir a função, a dinâmica e a evolução dos ecossistemas e das espécies ameaçadas de extinção no RS.
e) Fomentar a conscientização e a percepção públicas sobre a biodiversidade junto aos diversos setores da sociedade, integrando o tema às perspectivas produtivas, educando e capacitando nos diversos níveis.
f) Desenvolver instrumentos de gestão integrada, necessários para que se atinja o manejo eficiente e sustentável da biodiversidade e dos recursos naturais, inclusive dos recursos hídricos, que lhe dão suporte.
Estratégia
Fábio Schlick, coordenador regional do Projeto RS Biodiversidade: pecuaristas recebem todas as informações para depois aplicar o projeto nas propriedades
Dada uma realidade localizada, reconhecidamente frágil e significativamente rica na sua biodiversidade, busca-se interferir no curso do processo de sua evolução, por atuação direta, principalmente, dos próprios ocupantes e gestores daquele território, com apoio do setor público, incorporando, de forma qualificada, a biodiversidade nas atividades produtivas, aprimorando-as e recebendo benefícios para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Para isso, é preciso: apoiar os envolvidos nos distintos processos econômicos; conhecer mais sobre o tema; produzir instrumentos para aprimorar a gestão; reduzir riscos e ameaças à biodiversidade; capacitar as comunidades locais; divulgar o tema; operacionalizar todas essas ações em conjunto, de forma ordenada, em sintonia com um cronograma único, que seja referência para todos os envolvidos, até o morador das distintas comunidades locais nas áreas prioritárias.


ESPECIAL JANDIRA VANIN
fonte: JORNAL A PLATÈIA Online

Preço do boi gordo em São Paulo subiu 2,5% em julho

Em julho, os preços do boi gordo em São Paulo, em Goiânia-GO e em Campo Grande-MS subiram 2,5%, 2,2% e 5,3%, respectivamente.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, nesta quinta-feira (11/7), a referência para o animal terminado em Barretos-SP fechou em R$103,00/@, à vista, e R$104,50/@, a prazo.

As programações de abates estão curtas e atendem, em média, entre dois e três dias no estado.

No atacado com osso, a redução dos abates implicou em estoques mais enxutos de carne.

A movimentação típica de início de mês associada ao feriado paulista gerou valorizações. O boi casado de animais terminados, que está cotado em R$6,52/kg, subiu 2,0% no acumulado de julho.

Com a disponibilidade curta de boiadas, novas valorizações no mercado do boi gordo não estão descartadas.

por Douglas Coelho


fonte: Scot Consultoria

Panorama semanal: acompanhe as variações do preço do boi gordo, bezerro e margem dos frigoríficos na semana de 10-jul

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou valorização de 1,24% em relação à semana passada, sendo cotado a R$102,47/@ na quarta-feira (10). O indicador a prazo foi cotado a R$102,99/@.
O indicador bezerro à vista teve valorização de 4,18% e 4,79% na semana e em trinta dias, respectivamente, sendo cotado a R$812,19/cabeça nessa quarta-feira (10).
A margem bruta na reposição ficou em R$878,57 com desvalorização de 1,33% e valorização de 2,74% na semana e em trinta dias, respectivamente, quando estava calculada em R$855,14 em 07/junho. Observe no gráfico abaixo.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
O contrato futuro da arroba do boi gordo para ago/13 foi negociado a R$103,51 nessa quarta-feira (10) com alta de R$0,65 em relação ao dia anterior.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e contratos futuros para ago/13
Comparando-se o indicador do boi gordo à vista em 10/jul com o vencimento do contrato futuro do boi gordo para ago/13, observa-se alta de 1% no valor da arroba negociada, de R$102,47 para R$103,51 em ago/13.
Entre os contratos futuros negociados para jul/13 e ago/13 observa-se leve alta de 0,25%, de R$103,25 para R$103,51.
Gráfico 3. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e preço negociado dos contratos futuros da arroba do boi gordo de jul/13 a dez/13
O dólar comercial fechou a R$2,27 (PTAX compra) nessa quarta-feira (10), com valorização de 0,28% em uma semana. Em 30 dias, teve valorização de 6,20%, fechado a R$2,14. O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares teve alta de 0,96% na semana, sendo calculado em US$45,16/@ na última quarta-feira (10).
Gráfico 4. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
No atacado paulista, o equivalente físico foi calculado em R$ 98,10/@ na última quarta-feira (10). O spread (diferença) entre o equivalente físico e indicador do boi gordo foi de -R$4,37/@, com altas de R$1,26 e R$2,37 na semana e em 30 dias, respectivamente.
Tabela 2. Atacado da carne bovina
Gráfico 5. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista e equivalente físico
fonte: Beefpoint

Índice Big Mac mostra que real segue sobrevalorizado

No Brasil, o preço do lanche está sobrevalorizado em 16,0%, segundo cálculo da revista Economist


Spencer Platt/Getty Images
Big Mac
No índice ajustado por PIB per capita, o Brasil tem o Big Mac mais caro, sobrevalorizado em 71,6%
São Paulo* – Mesmo com a recente desvalorização do real, a moeda segue sobrevalorizada. Pelo menos, é isso que mostra o índice Big Mac, divulgado semestralmente pela revista Economist. O cálculo da Economist considerou o câmbio brasileiro em 2,27. 
No Brasil, o preço do lanche é de 5,28 dólares (cerca de 12 reais), enquanto nos Estados Unidos, o mesmo lanche custa 4,56 dólares. O preço no Brasil está sobrevalorizado em 16,0%. No índice divulgado em janeiro pela revista, o preço do lanche no Brasil era 29,2% mais caro que nos Estados Unidos.
O Brasil tem o quinto lanche mais caro, atrás de Noruega (primeira colocada), Venezuela, Suíça e Suécia. O índice analisa o preço do Big Mac em 57 países e é baseado na teoria da paridade do poder de compra, segundo a qual as taxas de câmbio deveriam realizar um ajuste que faria o preço de uma cesta de produtos ser o mesmo em diferentes países. A revista utiliza o Big Mac para avaliar a taxa de câmbio pelo mundo, considerando que o McDonald's tenta produzir sanduíches idênticos em diferentes países, com os mesmos ingredientes e métodos.
No índice ajustado por PIB per capita, o Brasil tem o Big Mac mais caro, sobrevalorizado em 71,6%.A taxa de câmbio implícita (preço local dividido pelo preço em dólares) é de 2,63. O índice ajustado aborda a crítica de que o preço médio do lanche deveria ser menor em países pobres já que os gastos com a mão de obra são menores que nos países ricos. Esse índice sinaliza onde a taxa de câmbio deveria seguir no longo prazo mas diz pouco sobre a taxa de equilíbrio atual, segundo a Economist. Para a revista, a relação entre o PIB per capita e os preços pode ser um guia melhor do valor justo corrente de uma moeda. 
Veja os 10 países que tem o Big Mac mais caro:
 PaísPreço em dólarSobrevalorização
1Noruega7,5164,7%
2Venezuela7,1557,0%
3Suíça6,7247,5%
4Suécia6,1635,1%
5Brasil5,2816,0%
6Canadá5,2615,4%
7Uruguai4,989,3%
8Dinamarca4,917,8%
9Israel4,805,3%
10Zona do Euro4,662,3%
 fonte: Exame.com

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Renda maior faz crescer apetite por carnes nobres

Consumidores estão dispostos a pagar mais pela garantia de maciez, sabor e origem
Renda maior faz crescer apetite por carnes nobres Tadeu Vilani/Agencia RBS
Picanha de raças bovinas britânicas é uma das carnes mais consumidas
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS

Joana Colussi
joana.colussi@zerohora.com.br

Dispostos a pagar mais pela garantia de maciez, sabor e origem da carne, os consumidores sofisticaram seus cardápios e passaram a ficar mais atentos a rastreabilidade, marcas e rótulos de cortes nobres. Ao comprovar a relação direta entre renda pessoal e consumo de proteína animal, os brasileiros fazem crescer o mercado de carne premium – puxado especialmente por raças bovinas britânicas, carré de cordeiro e picanha suína.

Considerando todas as carnes, o consumo médio per capita no Brasil neste ano deve ser de 94 quilos, conforme a consultoria em agronegócios Informa Economics FNP. O volume consumido é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 103 quilos. À medida que mais pessoas ascenderam economicamente no país, as condições de acesso a esses alimentos também cresceu.

– Quanto maior a renda, maior o consumo de carnes e de produtos mais caros, como os cortes de primeira – ressalta o zootecnista Alex Lopes, consultor da Scot Consultoria.

Para Lopes, a tendência de vender a carne não apenas pelo peso, mas pela classificação do produto, deve se consolidar nos próximos anos:

– A carne deixará de ser uma commodity para ser classificada conforme a carcaça, índice de marmoreio, idade do animal e marca do produto.

Em vídeo: Saiba como aproveitar cortes nobre de carnes


Perguntas antes da compra e do consumo
O hábito do consumidor de buscar carnes premium é constatado em casas especializadas em carnes: eles questionam a procedência do produto, a qualidade e a maciez.

– As pessoas não se importam em pagar mais, desde que não haja risco de erro – diz Marcelo Conceição, especialista em cortes e proprietário da Casa de Carnes Bolinha, em Porto Alegre.

Na churrrascaria Nabrasa Steak, os garçons estão acostumados a responder a questionamentos sobre a origem da carne, servida com requinte.

– A exigência está maior, e o público vem se renovando, com pessoas que ascenderam socialmente – diz Lemir Magnani, sócio da Nabrasa Steak.

Quando se fala em cortes nobres, o preço do quilo da carne bovina pode passar de R$ 50 (veja no quadro acima). Na Casa Garcia, no bairro Menino Deus, os cortes mais procurados são picanha, carré de cordeiro, prime rib, bife de chorizo e costela em tiras.

– Os consumidores buscam cortes diferenciados e novidades – aponta o gerente Norberto Sbeghen, que calcula aumento de 15% nos negócios em 2012 na comparação com 2011.

Fonte: ZERO HORA


EVENTO FARSUL

Foto: Evento FARSUL

Frio chega ao Sul do Brasil na próxima semana, alerta Somar Meteorologia

Veja a previsão para todas as regiões do país nos próximos dias


Porthus Junior/ Agência RBS
Foto: Porthus Junior/ Agência RBS
Nova massa de ar frio vai derrubar temperaturas a partir do dia 16 de julho
O mês de julho começou com cara de inverno no Sul do país e os termômetros ficaram próximos de zero grau nos primeiros dias no mês, mas logo as temperaturas subiram e, neste momento, estão acima da média para a época do ano.

A população, porém, deve preparar os casacos para a semana que vem. Segundo previsão da Somar Meteorologia, entre os dias 16 e 23 de julho, a chegada de uma nova massa de ar polar vai derrubar as temperaturas para algo próximo de 0°C na Campanha e Serra do Rio Grande do Sul e Serra de Santa Catarina, com máximas que não passam dos 18°C nos três Estados.

– Além disso, essa onda de frio promete ser mais persistente que a última que atingiu o Estado – diz o meteorologista Celso Oliveira.

No Sudeste, a quinta-feira começou com frio de 3,1°C em Monte Verde (MG) e 3,7°C em Campos do Jordão (SP), na Serra da Mantiqueira, e de 5°C no Pico do Couto, na serra fluminense. Até o domingo, a expectativa é de madrugadas frias e tardes com calor em todo o Sudeste. Já entre segunda e terça-feira, uma frente fria diminui a amplitude térmica no sul e leste de São Paulo.

No Centro-Oeste, o frio da madrugada se expande nesta sexta e a mínima varia entre 12°C e 15°C em Goiás, Distrito Federal, centro, leste e sul de Mato Grosso do Sul e sul de Mato Grosso. À tarde, faz calor na maior parte da região, com exceção do sudeste de Goiás e extremo sul de Mato Grosso do Sul. Segundo os meteorologistas da Somar, até o dia 23 de julho as noites e madrugadas seguem frias na região, com tardes com calor.

No Nordeste, a quinta começou com temperatura baixa no oeste e sudoeste da Bahia, com valores entre 12°C e 15°C. E a tarde segue fria no Planalto da Conquista, onde a máxima não passa dos 21°C. Já no centro e norte do Nordeste, o calor predomina tanto na madrugada como durante a tarde. Nos próximos dias, os termômetros entram em elevação no sul da Bahia e chegam aos 24°C.

Na região Norte, a tendência é de calor em todos os Estados. De uma forma geral, os termômetros oscilam entre 18°C e 21°C nas madrugadas e passam dos 33°C durante as tardes pelos próximos 15 dias.
SOMAR METEOROLOGI
A

Brasil exporta mais de US$ 3 bi em carne bovina no primeiro semestre


Frigoríficos brasileiros faturaram 13,6% e exportaram 21% a mais do que no mesmo período do ano passado

O Brasil manteve os números recordes de exportação de carne bovina no primeiro semestre de 2013, ultrapassando a marca de US$ 3 bilhões em faturamento, número 13,6% superior ao de 2012 (US$ 2,641 bilhões). Em volume, os resultados também foram bastante positivos, registrando um crescimento de 21%, subindo de 557,3 mil toneladas nos seis primeiros meses do ano passado para 674,7 mil toneladas em 2013.

“Estes números apontam que estamos no caminho certo para fechar o ano com um faturamento superior a US$ 6 bilhões na exportação de carne bovina”, analisa o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli. Segundo ele, os frigoríficos brasileiros têm conseguido compensar a queda na variação do preço médio da carne com a conquista de novos mercados e a ampliação da quantidade de carne exportada. “Neste sentido, temos trabalhado para ampliar nossa fatia de negócios em regiões importantes, como a Europa, a Ásia e o Oriente Médio”, afirma.

A ampliação das exportações para Hong Kong – líder do ranking de compradores internacionais da carne bovina brasileira - é um exemplo dos esforços que têm sido feitos pela ABIEC e seus associados. As exportações para a região cresceram 67,7%, subindo de 103 mil toneladas no primeiro semestre de 2012 para 172,8 mil toneladas nos primeiros seis meses deste ano. Irã, com 98,4% de crescimento, e Argélia (60,7%) também representaram importantes conquistas de mercado para o setor.
 
PosiçãoPaísFaturamento
US$ (em milhões)
Volume
(toneladas)
1Hong Kong679.056.715,51172.823,29
2Rússia615.758.841,94154.791,42
3União Europeia388.839.503,8259.949,26
4Venezuela325.551.868,3760.808,03
5Chile197.091.790,1536.437,49
6Egito182.288.936,1753.888,66
7Estados Unidos104.857.891,7811.567,86
8Irã79.047.095,0517.068,42
9Israel48.574.045,239.797,32
10Argélia41.649.196,899.149,29
 
 
A carne in natura continua sendo a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 2,3 bilhões e volume exportado de 523,6 mil toneladas.
 
 
PosiçãoCategoriaFaturamento
US$ (em milhões)
Volume
(toneladas)
1In natura2.378.926.437,03523.698,99
2Industrializada296.965.937,7050.034,91
3Miúdos247.512.509,7785.061,12
4Tripas68.813.398,1414.238,83
5Salgadas9.617.009,001.759,19
 
 

Agrolink com informações de assessoria

URUGUAY - Promedios del 75° remate de Lote 21

Los precios generales máximo, mínimo y promedio fueron:

Terneros hasta 140 kg: US$ 2,80, US$ 2,47 y US$ 2,56.
Terneros de más de 140 kg: US$ 2,66, US$ 2,12 y US$ 2,36.
Todos los terneros: US$ 2,80, US$ 2,12 y US$ 2,39.
Novillos de 1 a 2 años: US$ 2,20, US$ 1,88 y US$ 2,05.
Novillos de 2 a 3 años: US$ 1,75, US$ 1,70 y US$ 1,73.
Terneros Holando: US$ 1,71, US$ 1,52 y US$ 1,63.
Novillos Holando de 1 a 2 años: US$ 1,47 (precio único).
Vacas de invernada: US$ 1,58, US$ 1,37 y US$ 1,47.
Terneras US$ 2,11, US$ 1,85 y US$ 2,01.
Terneros y terneras: US$ 2,15, US$ 1,92 y US$ 2,05.
Vaquillonas de 1 a 2 años: US$ 2,02, US$ 1,65 y US$ 1,84.
Vaquillonas sin servicio US$ 1,71, US$ 1,70 y US$ 1,71.
Vaquillonas preñadas US$ 660 (precio único).
Vacas preñadas: US$ 750, US$ 560 y US$ 639.
Piezas de cría US$ 400, US$ 340 y US$ 366,50.

fonte: 

Mascarados, protestos e a pecuária gaúcha

*por Fernando Furtado Velloso

Vivemos um período de mascarados, protestos, passeatas (e até algum quebra-quebra). Este fenômeno social é relevante e sua magnitude nos demonstra a força da mobilização popular, da possibilidade de real demonstração de insatisfação com nosso estado e da cobrança por respostas.

E na pecuária gaúcha? Pois bem, somos queixosos e críticos das ações setoriais em nossa pecuária (ou da falta delas) e do que deveria e não deveria ser feito pelo nosso governo (leia-se Secretaria da Agricultura) e nossa FARSUL (leia-se “nós mesmos″).  

Mas, surge a necessidade da pergunta: Porque não fazemos os nossos cartazes e não vamos gritar pelo que necessitamos para o nosso setor?  Em linhas gerais todos os pecuaristas anseiam pelo mesmo: valorização da carne gaúcha, busca e ampliação de mercados para o nosso produto, políticas que pensem e desenvolvam a produção de forma continuada, e tudo mais que preserve ou eleve o valor do nosso boi. Creio que aqui temos consenso.

Porém, como cidadãos da pecuária o que temos feito? Participamos de nossos sindicatos rurais e associações ou somente nos lembramos de nossas entidades nas épocas de eleições? Conhecemos a situação dos programas para pecuária de governo do nosso município ou estado? Elegemos e acompanhamos o mandato de deputados identificados com nossas causas? E assim seguiriam diversas reflexões sobre a nossa participação (ou pouca participação) na política da atividade que vivemos. 

Não sou defensor e nem partidário de A ou B, mas faz anos que ouço críticas e questionamentos sobre as ações da FARSUL e também da sua relação com o governo do estado. Que deveria ser feito isto ou aquilo e que nossa federação somente nos cobra e pouco nos oferece, etc, etc. Vivi aproximados 10 anos o dia a dia da Associação Brasileira de Angus e compreendo um pouco bastante como funciona a rotina de uma entidade de classe (que não deixa de ser um pequeno governo). Distorções, favorecimentos que desagradam alguns setores e decisões de que muitos discordam ocorrem a todo o momento, porém se não estivermos dentro ou representados em nossas entidades seremos mascarados  com cartazes em branco vagando pelas ruas.

fonte: Jornal Folha do Sul

Arábia Saudita enfrenta altos preços de carne bovina durante Ramadã


Por Bob Moser 
A Arábia Saudita enfrenta altos preços de carne bovina durante esta época de Ramadã, um aumento de 40% desde a prohibição às importações brasileiras do produto, imposta pelo governo em dezembro de 2012.
O Brasil foi o maior fornecedor de carne bovina à Arábia Saudita até o início do embargo.
O alto preço da carne bovina é motivo de preocupação para a Arábia Saudita durante o Ramadã, época quando a demanda para o produto aumenta.
Após o embargo à carne bovina brasileira, a Índia emergiu como o maior fornecedor de carne do mundo, seguida pela Austrália. Porém, ambos países ainda não conseguem atender a demanda global, de acordo com ArabNews.com.
Os comerciantes estão segurando carne bovina em estoque para atender a demanda durante o Ramadã, que também está aumentando os preços da carne bovina indiana e australiana.
Durante o Ramadã, as famílias sauditas consumem carne bovina seja picada ou em uma variedade de pratos típicos, como samosas e kebabs.
Uma caixa de 18 kg de carne bovina tinha um preço de SAR270 (BRL163,43) antes do embargo de carne brasileira, mas agora está sendo comercializada a SAR370 (BRL223,95).
O preço da carne picada ou moída dobrou no atacado. Uma caixa de 8 kg com 20 pacotes de 400 gramas agora se comercializa a SAR35 (BRL21,18), ante SAR20 (BRL12,11) em dezembro de 2012.
Fonte: CarneTec

Com terra mais disputada, carne bovina será mais cara no Brasil


Com o aumento nos custos de produção, a carne ficará mais cara, havendo um realinhamento nesse setor. Os brasileiros, apesar de o país ser um dos maiores produtores de carne no mundo, vão pagar bem mais pelo produto e reduzir o consumo.
Um dos segmentos mais afetados será o de carne bovina, pois o Brasil terá um padrão de consumo de países de produção reduzida. O consumo da proteína não estará presente todos os dias nos lares brasileiros e a carne de melhor qualidade será para ocasiões especiais.
Esse cenário se concretizará com mais intensidade no médio prazo, mas já começa a ser sentido. O preço médio anual da carne bovina gira próximo de R$ 100/@ há três anos, mas ninguém ganha com o produto nesse patamar: o pecuarista não consegue uma margem de lucro satisfatória. O resultado é uma estabilidade do consumo anual próximo de 34 quilos por pessoa nos últimos anos.
A avaliação é de José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP, consultoria que faz um balanço anual do setor há 20 anos por meio da publicação Anualpec, especializada na pecuária.
Ferraz diz que o brasileiro não ficará sem carne, mas haverá um realinhamento no consumo, com crescimento do frango e, com menor intensidade, do suíno que, apesar disso, não estarão isentos da alta dos custos, que passam o grande inimigo do setor. O desafio é colocar um produto competitivo no mercado e não diminuir a demanda.
A pastagem, um fator de pouco custo no passado para a pecuária, perde terreno para outras atividades agrícolas, como grãos, cana-de-açúcar e reflorestamento. Nos últimos dez anos, a pecuária perdeu 7 milhões de hectares e deverá perder outros 13 milhões nos próximos dez, aponta o estudo.
Com isso, o valor dos pastos subiu 451% na última década em Rondonópolis, cidade localizada em Mato Grosso, principal estado produtor do país. Grande parte dos pecuaristas saem do setor e vão para outras atividades com melhores lucratividades.
A saída é um aumento da produtividade por hectare, o que exige investimentos. Para voltar à margem de lucro da década de 1970, os pecuaristas deveriam produzir dez arrobas por hectare por ano. Atualmente, produzem quatro.
Luciano Vacari, da Acrimat, afirma que o pacote tecnológico existente é bom, mas que o produtor não tem renda para adquiri-lo. Além disso, ao contrário do que ocorre na agricultura, onde o crédito é farto, a pecuária não tem linhas de financiamentos de cinco anos ou mais, como exige a atividade.
O setor agropecuário passa por rápidas mudanças e em breve as fazendas, incluindo máquinas e meios de produção, serão controladas diretamente de centros de operação instalados nas grandes cidades, segundo Ferraz.
Esses novos tempos exigem dinheiro e conhecimento, o que vai retirar boa parte dos pequenos e médios produtores do campo. Quanto ao capital, ele poderá vir de fundos de investimentos. No caso do conhecimento, no entanto, não será fácil para o país, tendo em vista o patamar de educação atual, afirma ele.
A matéria é de Mauro Zafalon, colunista da Folha, publicada no jornal Folha de São Paulo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS





  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 10.07.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO: R$ 3,50 A R$ 3,70
   VACA GORDA: R$ 3,10 A R$ 3,20



   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS




*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 10.07.2013

BOI: R$ 6,90 a R$ 7,20
VAC
A: R$ 6,70 a R$ 6,90

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS




REGIÃO DE PELOTAS
EM 10.07.2013                    

TERNEIROS R$ 3,80 A R$ 4,00              
TERNEIRAS R$ 3,40 A R$ 3,60
NOVILHOS R$ 3,30 A R$ 3,50
NOVILHAS R$ 3,20 A R$ 3,40
BOI MAGRO R$ 3,20 A R$ 3,30
VACA DE INVERNAR R$ 2,75 A R$ 2,90

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Uruguai: frigoríficos brasileiros elevam participação nos abates em 2012/13

As três principais empresas frigoríficas brasileiras – Marfrig, Minerva e JBS – abateram 837.056 bovinos, 11,7% a mais que no exercício de 2011/12. Entre as três, acumularam 38,8% do total abatido, 1,8% a mais que na safra anterior. A atividade de abate nas demais plantas industriais aumentou em 3,5% com relação a 2011/12.
O total de abate de bovinos no Uruguai no exercício agrícola de 2012/13 (jul-jun) aumentou 6,5% com relação ao anterior. Com base na informação do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), foram abatidos 2.155.075 bovinos, 131.812 a mais que em 2011/12. É o segundo exercício agrícola consecutivo em que há aumento da atividade de abate, ainda que no anterior, esse aumento tinha sido mínimo (3 mil bovinos). O crescimento se deu fundamentalmente com novilhos (+9,2%), para 1,15 milhão, enquanto as vacas aumentaram 3,3%, para 966.000.
A Marfrig Alimentos elevou seu ritmo de abate acima da média geral (15,5%), para 510.064 cabeças. Dessa forma, sua participação dentro do total abatido passou de 21,8% para 23,7%. Foi mais significativo o crescimento do Minerva-PUL, de 34,5%, enquanto o JBS-Canelones, último grupo brasileiro que trabalha no Uruguai (e que tinha tido um ritmo muito elevado de abate no exercício anterior) diminuiu 11,6%, para 167.109 bovinos.
As perspectivas de mercado são que o abate no segundo semestre desse ano baixe de forma considerável com relação à primeira metade. Houve um adiantamento importante nos abates de novilhos devido às condições climáticas favoráveis e haverá uma redução nos abates de ventres devido ao fato de, pela mesma razão, haver uma elevada taxa de prenhez.
No entanto, durante o primeiro semestre de 2014, o ritmo de atividade deveria crescer novamente, de forma que provavelmente em 2013/14 os abates de bovinos deverão voltar a se elevar.
A reportagem é do relatório Tardaguila.com.uy, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

PRAZER EM INTERMEDIAR BONS NEGÓCIOS



Preços do boi gordo e da vaca gorda em alta




Havia poucos frigoríficos fora das compras neste início de semana, o que mostra a necessidade de compra de boiadas. 

As tentativas de compras em preços menores estão cada vez mais raras, pois o mercado trava.

As programações de abate não estão confortáveis e a maioria atende entre um e três dias úteis em São Paulo.

Segundo o levantamento da Scot Consultoria, nesta segunda-feira (8/7), no estado, a referência ficou em R$102,50/@, à vista, e R$104,00/@, a prazo.

Os frigoríficos que testam preços menores completam as escalas de abate com animais terminados de estados vizinhos, possuem negociações a termo ou confinamento próprio.

No mercado atacadista de carne com osso houve valorização para as peças do traseiro. O boi casado de animais castrados está cotado em R$6,52/kg.

fonte: Scot Consultoria