sábado, 20 de julho de 2013

O MINERAL QUE VOCÊ FORNECE AO REBANHO CONTÉM MONENSINA?


O Brasil é um grande produtor e exportador de produtos de origem animal, destacando-se principalmente na produção de carnes. Em um mercado competitivo, no qual a margem de lucro é pequena, a eficiência na produção animal é um fator predominante para o sucesso na atividade. Dentro deste cenário, pesquisas para aumentar a eficiência dos animais, reduzindo a quantidade de alimento consumida para a produção de carne, e ainda com efeitos sobre o meio ambiente, com a redução na produção de dejetos e gases do efeito estufa, estão sendo realizadas em grande proporção.

Existem vários tipos de aditivos para o consumo animal, podendo estes serem antibióticos, probióticos e óleos essenciais e funcionais. Nesse artigo discutiremos a classe de aditivos denominada antibióticos para bovinos, mais especificamente um ionóforo, em particular a monensina sódica.

Os aditivos normalmente são inseridos nas rações de animais confinados, semi-confinados e/ou em suplementos fornecidos no pasto. A adição da monensina sódica não altera a palatabilidade da ração ou suplemento, portanto não influência o consumo voluntário do animal (sempre respeitando um período de adaptação), apenas melhora as condições para as bactérias digestoras de alimentos presentes no rúmem do animal.
A monensina sódica é um antibiótico que altera a população de microrganismos ruminais. No começo ela era usada para combater coccidiose, doença que pode diminuir drasticamente a produção em aves. Porém, em ruminantes, os experimentos estudando os efeitos dessas substâncias no rúmen foram iniciados nas décadas de 70-80, com a posterior liberação para o uso comercial.
Existem dois tipos de bactérias no rúmen, as chamadas gram-positivas e as gram-negativas. São chamadas assim, pois o teste utilizado para identificá-las é chamado teste de gram. A diferença principal entre elas é a presença de uma camada externa nas gram-negativas que impede a ação dos ionóforos. Portanto, a monensina sódica diminui a população de bactérias gram-positivas no rúmen em favor das gram-negativas, resultando numa série de alterações na digestão ruminal, melhorando assim a digestão dos alimentos ingeridos pelo bovino (dentro de certos limites).
Primeiramente, a proporção dos ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), ou ácidos graxos voláteis (AGV), produzidos no rúmen, é alterada. Os AGCC ou AGV são a principal fonte de energia para os animais ruminantes. Os principais AGCC produzidos são o acetato, o propionato e o butirato, sendo que o mais eficiente para o metabolismo do animal é o propionato, pois é prontamente transformado em glicose no fígado, fornecendo energia ao animal. Já os outros precisam passar por um série de mudanças antes de serem aproveitados, demandando mais tempo e energia. A maior população de bactérias gram-negativas resulta proporcionalmente numa maior produção de propionato e menor produção de acetato e butirato. A maior produção de propionato em relação aos outros AGCC também resulta na redução da produção de metano, gás que é responsável pelo efeito estufa
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Em segundo lugar, a degradação de proteína pelos microrganismos no rúmen é reduzida, proporcionando que uma maior quantidade da proteína ingerida seja digerida depois do rúmen, pelas próprias enzimas do animal. Isso é vantajoso quando a dieta do animal contém proteínas de alto valor biológico, ou seja, que o animal pode utilizar sem precisar transformá-la, pois as bactérias proteolíticas (que são gram-positivas) muitas vezes mudam o arranjo da proteína, atrapalhando a digestão pelo animal. Além disso, a menor digestão de proteína no rúmen reduz a produção de amônia.

A monensina ainda contribui para manter o pH ruminal estabilizado numa faixa adequada, que evita problemas como a acidose, pois as bactérias gram-positivas são as principais produtoras de ácido lático.
Devido aos efeitos citados, quando fornecida a monensina para os animais podemos observar uma série de mudanças no comportamento alimentar deles. A taxa de passagem do alimento é reduzida em cerca de 44% no rúmen e 10% em todo o trato digestivo, o que proporciona um maior tempo para os microrganismos ruminais digerirem as fibras do alimento, assim como para os animais digerirem a proteína da dieta.

Podemos notar ainda uma ligeira redução no consumo de matéria seca, porém como a digestão se torna mais eficiente também é observado um aumento na conversão alimentar, que acaba tornando o uso dos recursos mais eficiente. O aditivo, no geral, não apresenta diferença no acabamento de carcaça dos animais, sendo observada pouca variação em relação aos animais que não consumiram a monensina na dieta.
Para obtermos os efeitos desejados devemos respeitar as doses recomendadas pelos fabricantes, tendo em mente que é necessário um período de adaptação. Em animais confinados é recomendado começar com 5 a 10 gramas para cada tonelada de ração, estabilizando em 25 a 30 gramas. No fornecimento de monensina via suplemento em animais a pasto, o recomendado é fornecer 50 a 100 miligramas diários por cabeça no período de adaptação (cinco a sete dias) e 200 miligramas diários por cabeça, a cada 450 gramas de suplemento. Respeitando a dose correta não existem evidências de resíduos de monensina na carcaça dos animais, não havendo assim período de carência para o produto.
O uso da monensina sódica é, portanto, uma boa alternativa para aumentarmos a eficiência da atividade, levando ao uso mais racional dos recursos disponíveis. Porém, a utilização desse recurso no rebanho deve ser acompanhada por um experiente formulador de ração, no caso de confinamentos, e em animais a pasto suplementados, o suplemento deve ser comprado de uma empresa competente e idônea.

ÉTORE MASCHIO
Engenharia Agronômica – ESALQ/USP
ARARIPE CONSULTORIA AGROPECUÁRIA
GABRIEL RIALTO
Engenharia Agronômica – ESALQ/USP
ARARIPE CONSULTORIA AGROPECUÁRIA
PAULO ARARIPE
Engenheiro Agrônomo – ESALQ/USP
ARARIPE CONSULTORIA AGROPECUÁRIA
FONTE: PORTAL KLFF

Diga não a identificação – relato de um produtor contra a rastreabilidade obrigatória no RS



Importante
Esta seção é reservada a artigos com a opinião dos nossos leitores.
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Por Pedro Pires Piffero, pecuarista e presidente do Sindicato Rural de Alegrete.
Os governos viajam e se vislumbram com as tecnologias aplicadas pelo mundo e a primeira coisa que querem fazer e implantar no seu estado. Porém esquecem-se do essencial: importar o comportamento dos governos nestes países em relação ao setor produtivo!
Lá quem desenvolve as demandas e as maneiras de implantação são os produtores e trabalho do governo é viabilizar essas demandas. Já aqui, é ao contrário.
Para alguns governantes a opinião dos produtores é a que menos vale e quem sabe o que é bom para os produtores são eles. Tem as ideias, as transformam em projetos e se o produtor, quando consultado, não concorda eles colocam como obrigatório.
Pior é depois do término dos seus mandatos vem outro governo que acredita que aquele projeto não é o ideal ou é prioridade e muda tudo. E o produtor que continua na atividade segue vendo suas demandas básicas continuarem não sendo atendidas, como mais segurança nas áreas rurais, melhores estradas vicinais, postos de saúde nos polos rurais funcionando, ensino profissionalizante e extensão rural mais eficiente e tantas outras.
O projeto de rastreabilidade ou identificação bovina do governo do estado do RS é mais um exemplo desse descaso com a classe. Mesmo o produtor externando sua insatisfação e indicando que existem outras formas mais eficientes e exequíveis para se alcançar os objetivos propostos pelo governo do Estado, sem precisar identificar cada bovino; desconsiderando a história dos gaúchos que sempre foram os pioneiros na implantação da maioria das tecnologias utilizadas para aumento de produtividade em todo o Brasil; e mais, descartando a experiência com a identificação no Estado, onde os produtores da região, que possui mais de 50% do rebanho bovino, e que, há mais de 10 anos, nas reuniões para falar sobre rastreabilidade e identificação bovina, se colocam contra a sua obrigatoriedade.
Será que se fosse bom para esse produtor ele já não teria aderido voluntariamente?
Certamente a identificação virá acompanhada de custos, burocracia e penalizações e multas, e o que agora anunciado como “gratuito” sairá bem caro, e, como sempre, a conta será paga pelo produtor.
fonte: Beefpoint

Série de reportagens mostra como demora para concessão de licenças ambientais afeta agropecuária gaúcha


Após a deflagração da Operação Concutare, em abril deste ano, processos apresentam mais lentidão e prejudicam economia de municípios do Estado


Sebastião Garcia
Foto: Sebastião Garcia / Canal Rural
Silvicultura foi um dos setores atingidos pela lentidão dos processos
O Rural Notícias desta semana exibiu uma série de reportagens sobre licenças ambientais no Rio Grande do Sul. As dificuldades em obter a documentação foram intensificadas pela deflagração da Operação Concutare, que descobriu a liberação, supostamente irregular, de licenças ambientais no Estado em abril deste ano. A operação, que iniciou em junho de 2012, envolveu busca e apreensão de documentos nas secretarias de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre, na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e no Departamento Nacional de Produção Mineral. Dezoito pessoas foram presas, entre elas os então secretários de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Carlos Niedersberg, e de Porto Alegre, Luiz Fernando Záchia, no fim de abril.

A operação contra os crimes ambientais e contra a administração pública, além de lavagem de dinheiro, foi uma das maiores em questão de crimes ambientais e verificou irregularidades em oito cidades do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ela foi chamada de Concutare – termo latim que significa concussão: prática de exigir dinheiro indevido ou vantagens, valendo-se da função ocupada. A pena para esse tipo de crime varia entre dois e oito anos de prisão e multa.

Na série do RN, com reportagens de Cristiane Viegas e Jefferson Barragana, você pode conferir como a morosidade e a burocracia que os produtores enfrentam para adquirir as licenças ambientais afetam na agropecuária gaúcha.
fonte: RURALBR

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Deu na TV Assembleia (RS)

por Fernando Furtado Velloso

Nesta semana, me peguei assistindo a TV Assembleia. Cruzando por diversos canais percebi que o tema da transmissão deste canal era uma Audiência Pública sobre Sanidade Animal. Imagino que muito poucas pessoas assistam este canal (me incluo), mas apesar da programação não ser das mais divertidas, eu recomendo que os interessados na política de nosso setor acompanhem e busquem lá os programas relativos ao meio rural.

O tema da audiência que assisti referia-se ao orçamento e recursos disponíveis no RS para investimento em Sanidade Animal. Foi lá informado que, além da redução anual do orçamento para esta área, o valor efetivamente disponível e gasto nesta frente vêm também caindo continuamente. Para minha surpresa, relatou-se que, no primeiro semestre de 2013, o RS gastou em Sanidade Animal somente R$700 mil e havia orçado, para o ano, mais de R$10 milhões. Achei que havia erro, mas o número foi repetido e novamente fiquei abismado.

Sempre ouvi que os números não mentem. E é fato: o que pode ser feito em todo um Estado com R$700 mil em um semestre todo? Iremos com este investimento melhorar a sanidade animal e o acesso a mercados?
Se alguma conclusão eu chego, a este tempo dedicado na frente da televisão, é que existe bastante promoção de algumas ações e pouca realização. É que orçamento anunciado tem pouca relevância e pouco me interessam os números que, atualmente, a imprensa divulga de planos safras nacionais ou estaduais. De que adianta um grande número orçado e um nanico utilizado?

Com a facilidade da internet, temos, hoje, estes programas disponíveis na web. Quem perdeu pode assistir pelo Portal da TV da Assembleia. Pode parecer conversa de louco falar em R$700 mil para sanidade animal no RS, mas deu na TV Assembleia.

fonte: Jornal Folha do Sul, Caderno Campo

Registro de beta-agonista pode dividir indústria de carne bovina na Austrália

Isso tem potencial para se tornar um dos debates mais vigorosos e controversos vistos na indústria de carne bovina australiana em anos

Em breve, a Austrália provavelmente terá que tomar algumas difíceis decisões sobre se apoia a adoção do uso da ferramenta de produtividade para promoção do crescimento, os beta-agonistas, dentro da indústria de carne bovina. Isso tem potencial para se tornar um dos debates mais vigorosos e controversos vistos na indústria de carne bovina australiana em anos.
Nesse artigo, o Beef Central pode confirmar que a companhia global de saúde animal MSD (divisão australiana de negócios da Coopers) apresentou um pedido buscando o registro para uso de seu produto beta-agonista, Zilmax, para uso em gado de corte na Austrália.
A principal questão se resume em ponderar os benefícios consideráveis de produtividade que podem ser ganhos usando os beta-agonistas em sistemas de produção com grãos da Austrália, contra o potencial impacto no acesso a mercados internacionais para a carne bovina australiana.
Não há dúvidas de que os beta-agonistas produzem ganhos colossais no desempenho em engorda de gado de forma intensiva. Nos Estados Unidos, onde os produtos são registrados para uso desde 2006, cerca de 70% a 90% dos novilhos e novilhas de engorda recebem esses compostos em suas rações.
O uso nos Estados Unidos foi modesto nos primeiros anos após o registro, mas os processadores estão agora usando ativamente o produto na cadeia de fornecimento, segundo informou uma fonte da Zilmax australiana.
Por que? Os beta-agonistas têm apoiado bastante a recente oferta doméstica de carne bovina dos Estados Unidos. O analista da indústria, Len Steiner, recentemente identificou o uso de beta-agonistas como uma razão crítica pela qual a indústria de carne bovina dos Estados Unidos tem sido capaz de manter seus altos níveis de produção, apesar do tamanho do rebanho nacional que chegou ao menor nível em 40 anos.
Um defensor da introdução de beta-agonistas para a produção de carne bovina na Austrália disse que o benefício acumulado para confinamentos e abatedouros poderia ser de A$ 60-A$70 (US$ 54,26-US$ 63,30) em valor extra por animal.
A MSD pediu o registro do Zilmax há dez meses, mas o lento processo poderia facilmente demorar mais 12 a 18 meses para ser finalizado. Isso dá um bom tempo para os grupos da indústria australiana em todos os setores avaliarem suas implicações e ter informações sobre o processo de registro, disseram seus apoiadores. Outros grupos de interesse, incluindo varejistas e grupos de consumidores, aparentemente também serão consultados.
Entende-se que o processo está atualmente passando do estágio de “triagem preliminar” para o começo da revisão pela Autoridade de Medicina Veterinária e Pesticidas da Austrália (APVMA).
Esse processo envolverá uma avaliação detalhada não somente dos aspectos da saúde humana associados com o Zilmax, mas também, do bem-estar animal, meio-ambiente e talvez mais importante, potenciais impactos no acesso ao comércio internacional pela Austrália.
Sabe-se que outra companhia de saúde animal, Elanco, começou um processo de pedido de registro australiano para seu beta-agonista chamado Optaflexx anteriormente, mas interrompeu esse processo. Especula-se que esse processo poderá, agora, ser reativado.
Nos bastidores, líderes da indústria já reconheceram a natureza potencialmente explosiva da discussão que se aproxima. Visões divergentes poderiam emergir não somente entre os setores, mas dentro dos setores, sugerem discussões com membros seniores da indústria.
De acordo com uma fonte próxima ao processo de registro, a oportunidade de usar beta-agonistas na produção de carne bovina produzida com grãos não atenderá todas as cadeias de fornecimento australiana, mas a intenção é tornar isso disponível para todos aqueles que queiram aproveitar seus benefícios. Os sistemas já estão em prática para garantir que os usuários não representarão nenhum risco aos mercados de exportação de carne bovina duramente conquistados pela Austrália.
A indústria de carne suína australiana já tem acesso ao produto beta-agonista, Paylean (baseado na ractopamina, o equivalente bovino usado nos Estados Unidos sendo Optaflexx).
Entretanto, as implicações de acesso a mercados são bem mais amplas para a indústria de carne bovina australiana do que para suínas, porque quase 70% da carne bovina do país termina nos mercados de exportação, enquanto as exportações de carne suína são bastante limitadas. Além disso, alguns mercados de exportação de carne bovina – potencialmente enormes – não aceitarão carne de gado tratado com esse composto.
Atualmente, há uma barreira total às exportações de carne bovina dos Estados Unidos à Rússia, Taiwan e União Europeia (UE) devido à possibilidade de o produto conter beta-agonista. A China também proíbe o uso de beta-agonistas, apesar de sua atual barreira total à carne bovina dos Estados Unidos seja baseada principalmente nas preocupações de segurança alimentar relacionadas à encefalopatia espongiforme bovina (EEB).
Desde 1 de março, a China tem requerido uma verificação por terceiros de que a carne suína dos Estados Unidos que entra no país é livre de beta-agonistas. No passado, a carne suína dos Estados Unidos teve sua entrada recusada quando quantidades de traços foram encontradas. No total, cerca de 160 países no mundo todo não suportam o uso desses compostos.
Taiwan removeu sua barreira aos Estados Unidos, embora aplique o limite máximo de resíduos (MRL). O Japão e a Coreia estão passando pelo mesmo processo.
A agência de padrões internacionais Codex em julho passado adotou os MRLs para ractopamina após um longo debate e uma votação apertada de 69-67 pelos países membros. Entretanto, grupos de lobby dos consumidores dos Estados Unidos incluindo o Centro para Segurança Alimentar registraram petições dos cidadãos pedindo que a Administração para Alimentos e Drogas (FDA) dos Estados Unidos revisasse os padrões Codex recentemente adotados para MRLs de beta-agonistas.
Apesar da aprovação do Codex, UE, Rússia e China continuaram com seus embargos a aditivos na alimentação animal.
Não é exagero afirmar que a Austrália recebeu um enorme beneficio no comércio internacional nos últimos dois anos devido à barreira imposta aos Estados Unidos e outros países exportadores que permitem o uso de beta-agonistas. As exportações australianas à Rússia, China e UE aumentaram principalmente às custas das vendas dos Estados Unidos.
Diferentemente da indústria de carne suína dos Estados Unidos, a maioria dos fornecedores de carne bovina dos Estados Unidos não poderia fornecer carne bovina sem ractopamina, disse o analista americano, Len Steiner recentemente. Segundo ele, a China agora se tornou o quarto maior comprador de carne bovina australiana, com os envios australianos aumentando em 35 vezes comparado com o ano anterior.
O colunista mensal do Beef Central, Steve Kay, sugeriu no início do ano que a barreira a acesso ao mercado da Rússia em 11 de fevereiro à carne dos Estados Unidos poderia custar à indústria pecuária americana US$ 155 milhões. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima que uma porção de US$ 97 milhões é de perda no valor das exportações de carne bovina e US$ 58 milhões na perda de exportações de carne suína. A Rússia anteriormente era um mercado de US$ 550 milhões por ano para carnes dos Estados Unidos.
A Rússia também ameaçou proibir as importações do México e de outros países exportadores de carne bovina que usam beta-agonistas, incluindo Canadá e Brasil, porque acredita que eles, também, não podem garantir a oferta de produtos livres do composto.
Entretanto, existe uma ideia disseminada de que a barreira da Rússia é motivada mais pelo protecionismo do que pela preocupação com o bem-estar dos cidadãos da Rússia.
É importante notar que os Estados Unidos comentaram na época que a Rússia impôs sua barreira em 11 de fevereiro que os produtores dos Estados Unidos continuariam usando aditivos nos alimentos animais, porque os benefícios econômicos de usá-los (no sistema de produção de carne bovina dos Estados Unidos) de longe ultrapassa a perda no valor das exportações à Rússia.
Departamentos de agricultura nos Estados Unidos e no Canadá disseram que não tinham a intenção de começar programas de certificação de produtores que não usam beta-agonistas na carne bovina. Precisaria de US$ 10 milhões para instituir uma segregação de grande escala de carcaças expostas ao composto daquelas que não são. Os frigoríficos dos Estados Unidos teriam que reconfigurar completamente suas plantas, com muitas não estando preparadas para fazer isso, somente para ser capaz de exportar à Rússia.
Alguns observadores disseram que uma barreira a beta-agonistas na UE poderia começar a se assemelhar à barreira de 25 anos ao uso de hormônios promotores de crescimento – que continuam em prática mesmo após a Organização Mundial de Comércio determinar em favor dos Estados Unidos e do Canadá que dizem que esses hormônios são seguros e que a barreira deveria ser removida. Um cenário similar pode ser gerado com a UE e a Rússia com relação às barreiras à ractopamina, mesmo se os Estados Unidos em algum ponto ganhar o processo na OMC com relação à sua segurança.
A reportagem é do Beefcentral.com

Una misma región, una misma tendencia


El precio del gordo se afirmó en Uruguay. Es la primera semana luego de tres meses en los que logra una recuperación. La última había sido en la segunda semana de abril, cuando —de acuerdo a las referencias de FAXCARNE— alcanzó los US$ 3,85 el kilo carcasa. Cayó a un piso de US$ 3,50 a mediados de junio y esta semana termina con varios negocios a US$ 3,55 y algunos —todavía esporádicos— a US$ 3,60.
No es coincidencia que en la región esté sucediendo lo mismo, aunque llama la atención el tan fino paralelismo. Al igual que en Uruguay, el índice del Novillo Mercosur que elabora FAXCARNE —pondera el precio del novillo en las principales regiones exportadoras del bloque— subió esta semana, algo que no sucedía desde la segunda semana de abril, tres meses atrás.
Pero las coincidencias no terminan allí. La baja en Uruguay hasta la semana pasada fue de 9,1%, una caída de US$ 35 centavos. El Índice Mercosur bajó en el mismo lapso US$ 31 centavos, de US$ 3,34 en abril a US$ 3,03 la semana pasada. La diferencia también es de 9,1%.
Es razonable que en una misma región, que vuelca sus excedentes al mercado internacional, los precios tengan tendencias similares. Pero la similitud es realmente llamativa.
La demanda interna intentó llevar los precios del gordo a valores cercanos a los de sus principales competidores. Pero no lo logró, ya que en éstos las bajas fueron de similares proporciones.
A pesar de eso, la muy fuerte caída de la oferta equilibró el mercado y los precios arrancan la segunda quincena de julio con tono firme.
fonte: Tardaguila Agromercados

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Indonésia planeja importar mais gado; cita "situação de emergência"

 A Indonésia permitirá um aumento nas importações de gado vivo a partir deste mês, disseram representantes do governo nesta quarta-feira, com a meta de cobrir um potencial déficit e estabilizar os preços domésticos da carne bovina.

Os detalhes das novas importações, o que poderia dar um impulso para fornecedores australianos, serão anunciados na quinta-feira e atenderão "qualquer que seja a necessidade do mercado", disseram representantes dos ministérios da Agricultura e do Comércio em conferência com a imprensa sobre segurança alimentar em Jacarta.

"Para aumentar a oferta teremos de importar gado pronto para o abate para qualquer que seja a necessidade do mercado porque esta é uma situação de emergência", disse o ministro da Agricultura indonésio Suswono. "A carne bovina começará a entrar no mercado a partir deste mês."

O Ministério do Comércio decidirá quais os importadores terão permissão para comprar o gado, ele acrescentou.

As cotas de importação de carne bovina em 2013 foram fixadas em 32 mil toneladas, das quais aproximadamente 20 por cento são de cortes mais nobres. E a cota para importar animais é de 267 mil cabeças de gado.

No mês passado, a Indonésia relaxou as restrições em algumas importações para conter os preços da carne bovina e evitar déficits durante o período do Ramadã, quando a demanda aumenta.

O ministro do Comércio Gita Wirjawan disse na semana passada que a Indonésia poderá sofrer um déficit de oferta no quarto trimestre deste ano e poderá ter de emitir cotas extras de importação.

(Reportagem de Yayat Supriatna)
Reuters
fonte: swissinfo.ch

AVISO METEOROLÓGICO 18/07/2012


  GEADA, NEVE, TEMPORAIS, CICLONE, AGITAÇÃO MARÍTIMA E TEMPERATURAS NEGATIVAS
GEADA, NEVE, TEMPORAIS, CICLONE, AGITAÇÃO MARÍTIMA E TEMPERATURAS NEGATIVAS

Por Glauco Freitas - Meteorologista Irga/Fepagro
Todos estes fenômenos meteorológicos devem acontecer nos próximos sete dias.  Nesta quinta-feira (18/07) o avanço de uma frente fria deverá provocar chuva na maioria das regiões começando pela Campanha e Litoral Sul. No centro até o Norte pode haver temporais, com rajadas de 70km/h. Na sexta-feira (19/07), sábado (20/07) , Domingo (21/07) e segunda-feira (22/07) as instabilidades ainda devem ocorrer no Leste e no Norte.
Os mapas e a análise do comportamento da atmosfera mostram que está massa de ar polar que deverá atingir o Estado está entre as mais fortes dos últimos anos. Este ar frio começa ingressar no domingo (21/07) quando as máximas ficam entorno dos 10°C e 13°c. Mas é a partir da segunda-feira (22/07) até quinta-feira (25/07), que as temperaturas ficam negativas principalmente nas regiões próximas a Santa Catarina, onde também podem ter registro de geada negra.  Nas demais regiões o frio e a geada também se farão presentes e junto com o vento sul a sensação térmica será de mais frio. Também poderemos ter ocorrência de neve. Isto porque vários mecanismos para ocorrência deste fenômeno meteorológico começam a se fazer presente no decorrer do domingo (21/07) e também na segunda-feira (22/07).  Porém, todos os mecanismos que provocam a neve têm que interagir ao mesmo tempo, se um não ocorrer não terá neve.
Na segunda-feira, um Ciclone Extratropical, junto à costa com seu centro em alto-mar que poderá provocar vento constante com intensidade próximas dos 80 km/h, principalmente no Litoral Sul e parte da Campanha. No restante da faixa litorânea e também da região metropolitana as rajadas de vento serão menores. Este sistema se afastará do Estado, mas deixando o mar revolto. Depois o frio intenso e tempo seco predominam no Rio Grande do Sul.


VACAS DE INVERNAR A VENDA

VACAS DE INVERNAR
Lote: 0175
Quantidade: 35
Peso Médio: 390
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 4/6
Raça: Cruza Angus
Animal: Vacas de Invernar
Valor: R$ 2,90
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: EXCELENTE LOTE DE VACAS NOVAS PARA INVERNAR, PREPARADAS, PRONTAS PARA TERMINAR RAPIDAMENTE EM PASTAGEM.
Imagens do lote


VACAS DE INVERNAR
Lote: 0173
Quantidade: 40
Peso Médio: 360
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 5/6
Raça: Cruzamento
Animal: Vacas de Invernar
Valor: R$ 2,90
Cidade: Canguçu
Estado: RS
País: Brasil
Observação: CARRAPATEADAS
Imagens do lote


VACAS DE INVERNAR
Lote: 0169
Quantidade: 20
Peso Médio: 370
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 5/6
Raça: Cruzamento
Animal: Vacas de Invernar
Valor: R$ 2,80
Cidade: Canguçu
Estado: RS
País: Brasil
Observação: vacas cruzas Charoles x Tabapuã.Carcaçudas, carrapateadas.
Imagens do lote

O Cocho e suas inter-relações: o maior gargalo para mineralização correta do rebanho

A suplementação mineral evoluiu muito nos últimos anos, com a geração de mais informações pelos órgãos de pesquisa (EMBRAPA, Universidades, Empresas Particulares, etc...) e com a entrada de várias empresas no setor, gerando pesquisas próprias e evoluindo tecnologicamente para uma maior produtividade no campo. Hoje empresas como a Brasão do Pampa estão investindo cada vez mais, com a previsão de construção de uma fábrica totalmente automatizada para fornecer aos seus clientes produtos cada vez melhores, possibilitando maiores ganhos de produtividade e rentabilidade para o pecuarista. Porém, um dos maiores problemas encontrados no campo se referem ao cocho, o prato do boi.


Cochos mal dimensionados para o tamanho do lote que ele serve, localizados em lugares inadequados, sem cobertura, sem manutenção com a formação de atoleiros em volta dos mesmos, dentre tantos outros problemas são apenas alguns dos motivos pelo qual muitas vezes o pecuarista acha que aquela mineralização proposta por determinada empresa não está funcionando para o seu rebanho. Nesses mais de 15 anos que trabalho com suplementação mineral sou capaz de afirmar que 95% dos problemas relatados pelos pecuaristas de consumo muito baixo ou muito alto estão intimamente relacionados ao cocho.


Para começarmos a solucionar alguns problemas recorrentes aos cochos temos que entender melhor o comportamento bovino. Os bovinos são animais de hábitos gregários, ou seja, se agregam em lotes de tamanhos variados, pois este convívio em grupo trás algumas vantagens adaptativas, como por exemplo, na defesa contra predadores, facilidade para se reproduzir, etc... Ao se formarem os lotes há um aumento na competição por recursos e desta forma começam a existir interações agressivas entre animais do mesmo grupo ou rebanho surgindo assim os dominantes e os submissos. A dominância define quem terá prioridade no acesso a comida, água, sombra, etc... atacando os demais impunemente e tendo assim prioridade em qualquer competição. Essa hierarquia normalmente é definida por peso, idade e raça. Esse conhecimento é de suma importância para que se possa melhorar o manejo da suplementação mineral.


Para entendermos melhor, todo dimensionamento de cocho deve levar em consideração o consumo diário esperado de determinado produto, o que para a Linha Tradicional ou Linha Branca está diretamente relacionado ao teor de sal branco (%NaCl) que tem o suplemento. Quanto maior a quantidade de sal branco menor o consumo. O pecuarista deve tomar cuidado, pois se estes níveis forem muito elevados (mais de 50%) o consumo será muito baixo e haverá a possibilidade de não estarem sendo atendidas todas as outras exigências minerais dos animais para uma maior produtividade. Sendo assim, para um sal mineral com consumos esperados na faixa de 70 gramas por animal por dia o cocho deve disponibilizar o espaço mínimo de 4 cm por animal, ou seja, um cocho padrão com 2 metros de comprimento, onde os animais tem acesso pelos dois lados, deverá suplementar um lote de 100 animais.


Para os proteinados esta relação muda e apenas o teor de sal branco já não pode nos indicar os níveis de consumo, visto que a maioria dos proteinados possui farelos na sua formulação tornando-os mais palatáveis e consequentemente os animais dominantes permanecerão mais tempo no cocho não deixando os submissos se mineralizar. Para produtos com consumo esperado de 200-400 gramas por dia o dimensionamento do cocho deverá ser o dobro do sal mineral da linha tradicional, ou seja, 8 cm por animal, sendo que desta forma o mesmo cocho de 2 metros do exemplo anterior só servirá para 50 animais. Em nível de campo, poucos são os pecuaristas que aumentam o número de cochos quando estão usando proteinados e muitas vezes esse é um dos maiores problemas relacionados a menores índices alcançados do que aqueles preconizados pelas empresas que produzem sal mineral e são fontes constante de insatisfação dos pecuaristas. A maioria das empresas antes de lançar um produto já os testou em várias propriedades e já possui dados de campo suficientes que possibilitem um maior retorno para o pecuarista.


Para proteinados de alto consumo e suplementos proteico energéticos, com consumos estimados na faixa de 500-1000 gramas por animal por dia, há necessidade de uma quantidade ainda maior de cochos. Seguindo o mesmo raciocínio, para uma mineralização correta usando estes produtos, que normalmente possibilitam um ganho de peso maior, o mesmo cocho de 2 metros só servirá a 25 animais. Quando não há um dimensionamento correto para estes produtos observa-se um lote contemporâneo muito heterogêneo, pois os dominantes não deixam o restante do lote chegar ao cocho antes de estarem saciados.


Outro fator também de suma importância para o sucesso da suplementação mineral em nível de campo se refere a localização correta do cocho. A literatura a respeito deste assunto é divergente e sempre tentou dar um norte ao produtor quanto a melhor localização do cocho no potreiro. Alguns trabalhos dizem que o cocho de sal deverá ficar perto da água, o que garantiria maior consumo do sal e melhor mineralização do rebanho. Outros trabalhos dizem que o cocho poderia ser uma boa ferramenta de manejo do campo nativo ficando do lado oposto à aguada e forçando assim que o animal aproveite todo potencial forrageiro do potreiro. Mas afinal, qual a melhor localização do cocho? De maneira geral o mais interessante é que o próprio gado escolha a localização correta do cocho, ou seja, que este esteja localizado onde o gado deita para ruminar, onde todo o lote passa bastante tempo neste local, possibilitando que não só os dominantes consigam lamber o sal, mas também os submissos. Desta forma, a tendência é que se tenham lotes mais parelhos e todo rebanho seja mineralizado. Além do mais, a própria manutenção do cocho será melhor, visto que os bovinos procuram deitar para ruminar em locais mais secos evitando assim a formação de atoleiros. Não importa se estes locais são próximos ou longe das aguadas. O cocho não pode estar apenas num local de passagem do gado ou de fácil acesso para o abastecimento do pecuarista (próximo à estrada), pois animais de hábito gregário permanecerão sempre juntos e se estiver em local de passagem os dominantes lamberão o sal e seguirão adiante e os submissos seguirão os dominantes e lideres e não lamberão sal, podendo ter o seu desempenho comprometido.


Outro gargalo não menos importante, está no manejo da suplementação como um todo, envolvendo principalmente a mão de obra da propriedade. De nada adianta a Brasão do Pampa produzir o melhor sal mineral para o pampa gaúcho, o pecuarista comprar os melhores cochos da região e instalá-los no paradouro do gado se ele ou o seu funcionário não colocar regularmente o produto no cocho deixando-o sempre à disposição dos animais. É muito comum estarmos fazendo visitas técnicas a campo, pararmos para ver os cochos antes de chegar ao pecuarista e vermos os cochos completamente vazios.


Para finalizar, outro aspecto muito importante diz respeito ao melhor horário para o abastecimento do cocho, principalmente quando se usam produtos de maior consumo como os proteinados e energéticos. O melhor horário é sempre depois que o gado deita no paradouro para ruminar, já tendo aproveitado bem para pastejar o campo nativo ou pastagem. Muitos me questionam isso no campo, mas a explicação é que o gado tem o hábito de pastar mais nos horários mais frescos do dia, tanto pela manhã como à tardinha. Outro aspecto é que o bovino é um animal curioso e se habitua a ir para beira do cocho quando este está sendo abastecido. Desta forma, se esse abastecimento ocorrer muito cedo poderá haver um efeito substitutivo com a perda desse pastejo matinal e com isso uma diminuição do desempenho e maior consumo do produto. Mesmo que se mantenha o cocho sempre cheio, essa curiosidade do animal poderá fazer com que ele deixe de pastar e vá mais cedo para beira do cocho na hora do reabastecimento do mesmo, seja pelo barulho do trator, camionete, etc..., seja pelo cheiro do pó que levanta quando o cocho está sendo cheio. Recentemente, saindo para viajar às 7 da manhã, observei na beira da BR 290 um lote inteiro de bois correndo em direção ao cocho que estava sendo abastecido. Andando de carro via animais a quilômetros do cocho parando de pastar e correndo em direção ao cocho. Esse pastejo de 7 às 11 da manhã ficou comprometido. Seria como se colocássemos na mesa do almoço o pudim, o mousse, a sobremesa antes do arroz e feijão.


A fim de deixar um parâmetro para os pecuaristas que mineralizam os seus rebanhos, para os que só dão sal branco (NaCl) e até para os que nunca deram sal e estão pensando em começar, segue informação para saberem se estão dando a quantidade correta pros seus animais.Vale a seguinte regra: média de 10 Kg de sal branco por animal adulto por ano;1 saco (25 Kg) de sal mineral da Linha Tradicional ou Linha Branca por animal adulto por ano;  2,5 sacos de sal mineral proteinado de baixo consumo por animal adulto por ano (6 meses de Linha Tradicional e 6 meses de proteinado) e 5 sacos de sal mineral para aqueles que usam proteinados no outono e inverno e energéticos na primavera e verão.


Por exemplo, se um pecuarista tem 500 animais e só dá produtos da Linha Tradicional, para que o seu rebanho esteja bem mineralizado ele tem que estar investindo em torno de 500 sacos de sal por ano, senão há algum problema e certamente terá grande chance de estar relacionado ao prato do boi, o cocho.


Maurício Lara dos Santos
Supervisor Brasão – Fronteira RS

URUGUAY - Arabia Saudí y Pakistán se abren a las exportaciones uruguayas de ganado en pie

Los técnicos de sanidad animal sauditas y pakistaníes ya confirmaron que darán su aprobación a la posibilidad que rodeos uruguayos en pie, puedan ser embarcados con destinos a esos países musulmanes, lo que se suma a las ya confirmadas intenciones de Turquía en ese sentido que si bien aprobó los protocolos aún no realizó compras.


Foto: AFP

























Las razas de ganado para carne son de interés fundamental de esos países. Con Pakistán ya se cumplieron todos los requisitos y ahora se ajustan los protocolos necesarios que determinaran los formatos de las ventas. En cuanto a Arabia Saudí, el mes pasado visitaron nuestro país técnicos de la nación árabe los que dieron a conocer días atrás un informe aprobando los métodos y tecnologías que se aplican en el país.
El director de Sanidad Animal del MGAP, Federico González, confirmó la especie, señalando en cuanto a la falta de negocios todavía con Turquía que el hecho refiere estrictamente a aspectos comerciales según publica el diario El Observador.
En lo que va del año se exportaron 20.194 bovinos en pie a Turquía en el mes de enero,  y existen varios permisos de exportación vigentes.

Buena noticia cuando se anticipa zafra récord de terneros

Desde el sector se ve con optimismo la apertura de nuevos mercados para animales en pie,máxime cuando se anticipa una zafra récord de terneros del orden de los 3 millones de cabezas, superando los 2,7 millones de la temporada anterior.
Se entiende que si hubiere algún inconveniente en la colocación industrial, la exportación en pie constituirá una herramienta idónea para  respaldar a los criadores, en tanto se elimina la circunstancial coyuntura de precios al alza ante escasa cantidad de terneros y viceversa, que tanto ha impedido una evolución más marcada de la producción.
fonte: La Rede 21

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Por que Angus é uma carne tão especial?

Você provavelmente ouviu falar de Angus nos últimos dois ou três meses. Isso porque o nome dessa raça bovina tem sido muito divulgado pela mídia, principalmente pelo fato de que recentemente a rede de fast food McDonalds firmou parceria com a ABA, Associação Brasileira de Angus, onde o selo de qualidade da carne vai estampado em dois lanches do restaurante.
Angus, Touro mocho e emo!
Angus, Touro mocho e emo!

Por que Angus é a melhor carne?

Não é a toa que a raça obtém os melhores prêmios do setor em diversas partes do mundo. Ela atende exigências de mercados como o europeu, por exemplo, por ser de altíssima qualidade. Um dos motivos é porque a camada de gordura contida nas carnes de Angus é considerada perfeita, nem fina nem grossa e ainda é marmorizada, ou seja, ela é entremeada na musculatura do animal o que acaba deixando a carne mais magra com o mesmo sabor da carne mais gorda, sem necessariamente consumir tanta gordura.
A carne é muito macia.

Mas não é só isso…

A efeverscência de mercado agradece muito às características produtivas da raça. O Angus é de origem escocesa e vem sendo estudado e modificado geneticamente desde 1800. Para o pecuarista é importante não só que o boi alcance a pesagem ideal pra corte o mais rápido possível, o que a espécie Aberdeen Angus consegue, mas também que gere matrizes férteis e que tenham grande capacidade de reprodução, com menor número de perdas. Além disso é o parto bovino mais facilitado, a recuperação da fêmea é mais rápida o que acelera mais ainda o ciclo produtivo.
O Angus ainda tem uma grande resistência a enfermidades além de se adequar facilmente a condições climáticas, conseguir sobreviver em locais secos ou alagados, altos ou baixos, as fêmeas continuarem amamentando com eficácia mesmo em regiões onde o pasto está mais escasso justamente pelo motivo que faz a carne ser gostosa: a gordura marmorizada, uma reserva de energia.

Desvantagem?

A única desvantagem, do ponto de vista do consumidor, é que é uma carne um pouco mais cara. Apesar de ter seu custo minimizado pela facilidade de procriação, tem todo um processo com elevado grau de profissionalização e tecnologia para produzí-la.
Para complementar o post trago um mapa das carnes do Angus. Clique nele para ampliar.
Mapa do Angus
Mapa do Angus


Avançam discussões para licitação da travessia de balsa entre Arroio Grande e Rio Grande

Fotos/Marjuliê Martini
Reunião ocorreu na sede do MP
Em reunião ocorrida nesta quarta-feira, 17, ficou definida a elaboração de uma minuta de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), por parte do Promotor de Justiça Especializada de Rio Grande, Alexandre Zachia Alan, para determinar a retomada do serviço de travessia de balsa entre Arroio Grande e Rio Grande enquanto não é finalizada uma licitação para a concessão do serviço.

O encontro foi presidido pelo Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, e teve a participação do Superintendente de Portos e Hidrovias (SPH), Pedro Obelar, do economista da pasta, José Sayago, do Conselheiro da Agergs, Ayres Apolinário, da Procuradora do Estado Georgine Visentini, dos Deputados Miriam Marroni e Catarina Paladini; acompanhados pelo Prefeito de Arroio Grande, Luís Henrique e pelo Vereador da cidade José Cláudio da Silva.

A minuta de TAC será encaminhada a todos os presentes na reunião e, depois de finalizadas as condições, será anexada a um expediente que já tramita na Procuradoria-Geral do Estado sobre o assunto, para a celebração do termo entre todas as instituições envolvidas. 

Principais indicadores do mercado do boi – 17-07-2013

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização 0,46% nessa terça-feira (16) sendo cotado a R$103,26/@. O indicador a prazo foi cotado em R$103,37.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro registrou valorização de 0,03%, cotado a R$809,12/cabeça nessa terça-feira (16). A margem bruta na reposição foi de R$894,67 e teve valorização de 0,84%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (16), o dólar desvalorizou 0,87% e foi cotado em R$2,23. O boi gordo em dólares registrou valorização de 1,34% sendo cotado a US$46,21. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 16/07/13
O contrato futuro do boi gordo para Ago/13 teve desvalorização de R$0,33 e foi negociado a R$104,08.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para ago/13
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico manteve-se estável, fechado a R$99,60. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de -R$3,19 e sua variação teve baixa de R$0,08 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
fonte: Beefpoint