sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Não adianta chorar, tem é que valorizar o produtor e seus produtos!!!


RS: Venda de gado vivo alerta frigoríficos (C.Povo) A comercialização de terneiros vivos do RS para outros estados, principalmente para o Brasil Central, tem prejudicado os frigoríficos gaúchos. “É um erro estratégico”, pontuou o presidente do Sicadegrs, Ronei Lauxen, ontem em almoço de final de ano. Ele chegou a sugerir a taxação das remessas, mas desistiu ao concluir que a ideia seria “antipática” aos produtores. Na avaliação de Lauxen, seria mais vantagem reter os terneiros para buscar diferencial para a produção gaúcha. “Poderia refletir em ganho de preço”, considera. O cenário foi agravado nesta primeira quinzena de dezembro com a retenção de animais à espera das vendas de final de ano. Com falta de boi para abate, os frigoríficos operam com ociosidade média de 40%, sendo que o índice normal é de 30%. Lauxen reclama que a indústria está adquirindo cortes no Centro Oeste para abastecer o RS. Atualmente, o preço da carne bovina varia entre R$ 7,30 e R$ 7,70 o quilo/carcaça. Lauxen estima encerrar 2013 com estabilidade e sem variação nos abates em relação a 2012 (1,7 milhão de cabeças). Criador defende vantagem do embarque Vice-presidente da Associação Brasileira de Criadores de Devon, a pecuarista Elizabeth Cirne Lima argumenta que a vantagem de comercializar terneiros vivos para fora do RS é a maior valorização. A diferença passa de R$ 1,00 por quilo, com boi a R$ 3,40 e o terneiro entre R$ 4,50 e R$ 5,00. “Recebe-se menos por cabeça, mas reduz o custo de produção em um ano e libera o campo para entrada de outros animais”, defende.

Preços da carne possibilitam margem historicamente boa para a indústria


A referência para o boi gordo em São Paulo ficou estável nesta quinta-feira (R$113,00/@, à vista), mas o mercado é firme. Existem negócios pontuais em valores até R$3,00/@ acima da referência.

Houve valorização em oito praças para o preço do boi gordo e em sete para a vaca gorda.

No Pará houve queda no preço de duas praças, Marabá e Redenção. As boiadas de pasto começaram a aparecer e algumas indústrias tentam pressionar o mercado para baixo.

A oferta ainda é restrita em boa parte do Brasil Central. Além disso, os preços da carne nos patamares vigentes possibilitam margens historicamente boas para a indústria, mesmo com os valores mais altos pagos pelo boi gordo.

No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados tem sido negociado, em média, por R$7,24 o quilo.

A margem do frigorífico que pratica a desossa, em relação ao preço pago pela arroba do boi gordo, está em 25,5%, alta de 0,7 ponto percentual em relação ao início da semana.

fonte: Scot Consultoria

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Abates de fêmeas até setembro de 2013

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 8,9 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2013, aumento de 11,0%, na comparação com o mesmo período de 2012.

Foram 5,4 milhões de machos e 3,5 milhões de fêmeas, quantidades 13,1% e 8,0% maiores que no mesmo intervalo de 2012.

A participação de fêmeas nos abates foi de 39,3%, diminuição de 1,1 ponto percentual, na comparação com o mesmo trimestre do último ano.

No acumulado até setembro os abates somaram 25,6 milhões, 11,8% mais que no mesmo período do ano passado. Foram 14,4 milhões de machos, aumento de 10,7% na comparação anual, e 11,2 milhões de fêmeas, acréscimo de 13,3%.

Tanto para machos, como fêmeas e totais, foram resultados recordes de abate, no acumulado do período.

A participação de fêmeas acumulada em 2013 está em 43,8%, 0,6 ponto percentual maior que em 2012. Este é o terceiro ano de participação aumentada de fêmeas nos abates.

Para 2014 é esperado que a oferta comece a diminuir, devido à redução da quantidade de vacas disponíveis nos últimos anos. Caso o consumo e exportações se mantenham bons, como em 2013, o próximo ano traz boas expectativas de preços para o pecuarista.

por Hyberville Neto

fonte: Scot Consultoria

BOI/CEPEA: Indicador atinge maior valor nominal do ano


Em seguidas altas desde o fim de novembro, as cotações do boi gordo se aproximam do recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1997. Nessa quarta-feira, dia 11, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou em R$ 112,88, o maior valor nominal do ano e muito próximo do recorde da série, de R$ 114,48, alcançado em novembro de 2010. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta restrita, por conta do período de entressafra, do menor volume de animais confinados e do bom desempenho das exportações, continua sendo o principal fator de impulso das cotações. Entre 4 e 11 de dezembro, especificamente, os preços seguiram em alta no setor pecuário. Para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo, o aumento foi de 2,04% no período. 
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Abate de bovinos atinge recorde no 3º trimestre de 2013

No 3º trimestre de 2013, o abate de bovinos no Brasil atingiu pela segunda vez consecutiva novo recorde histórico na série trimestral de abate de bovinos, com a marca de 8,913 milhões de cabeças abatidas (Gráfico I.1).
Esse valor foi 4,4% mais alto que o recorde do trimestre imediatamente anterior (8,536 milhões de cabeças) e 10,7% superior ao valor registrado no 3º trimestre de 2012.
O 3º trimestre de 2013 também foi o oitavo trimestre consecutivo em que se tem observado aumento da quantidade de bovinos abatidos, nos comparativos anuais dos mesmos trimestres, confirmando o bom desempenho da bovinocultura brasileira
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Por não haver variações acentuadas no peso médio das carcaças de bovinos, sobretudo em nível nacional e entre os mesmos períodos do ano, a série histórica trimestral do peso acumulado das carcaças de bovinos acompanha a do abate de bovinos. Nesse sentido, a produção de carcaças de bovinos também alcançou novo recorde consecutivo no 3º trimestre de 2013, com a marca de 2,137 milhões de toneladas (Gráfico I.2). Esse valor representou aumentos de 6,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior e de 11,4% frente ao 3º trimestre de 2012. O 3º trimestre de 2013 também foi o oitavo trimestre consecutivo em que se tem observado aumento da produção de carcaças de bovinos, nos comparativos anuais dos mesmos trimestres.
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De acordo com o IPCA/IBGE (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação brasileira, de janeiro a setembro de 2013 o índice da carne bovina sofreu retração de 2,06%, enquanto o índice geral da inflação para o período foi de 3,79%. No acumulado dos últimos 12 meses (de outubro de 2012 a setembro de 2013), o índice da carne bovina foi de 0,58%, enquanto o índice geral da inflação foi mais alto, 5,86%. Entretanto, no 3º trimestre de 2013, o índice bovino foi de 0,91% enquanto o IPCA geral foi de 0,62%, mostrando que o preço médio dos cortes de carne bovina aumentaram acima da inflação.
Segundo o indicador ESALQ/BM&F Bovespa do Cepea, o preço médio da arroba bovina de julho a setembro de 2013 foi de R$ 104,95, variando de R$ 100,44 a R$ 110,80. No mesmo período do ano anterior, o preço médio foi de R$ 93,24, variando de R$ 88,71 a R$ 97,21 a arroba, representando aumento médio anual de 12,57%.
Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o desempenho das exportações brasileiras de carne bovina in natura no 3º trimestre de 2013 foi superior aos obtidos no trimestre anterior e no mesmo período de 2012, tanto em volume quanto em faturamento (Tabela I.1). Observou-se que o aumento do faturamento ocorreu em função do aumento da quantidade de carne bovina in natura exportada, haja vista que o preço médio da tonelada no 3º trimestre de 2013 recuou 4,4% e 1,7% frente ao mesmo período do ano anterior e o 2º trimestre de 2013, respectivamente.
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Rússia (26,4%), Hong Kong (18,1%), Egito (13,6%), Venezuela (11,0%), Chile (6,2%), Irã (4,0%), Argélia (2,3%), Itália (2,2%), Holanda (1,9%) e Filipinas (1,6%) foram os dez principais países importadores da carne bovina in natura do Brasil no 3º trimestre de 2013, respondendo juntos por 87,3% das importações. Com exceção do Irã, todos esses países apresentaram aumentos na quantidade de carne bovina importada do Brasil, comparativamente ao mesmo período de 2012, com destaque a Hong Kong (+34,8 mil toneladas, aumento de 142,6%), Venezuela (+23,3 mil toneladas, aumento de 185,5%), Rússia (+17,9 mil toneladas, aumento de 26,3%), Argélia (+4,2 mil toneladas, aumento de 134,8%) e Filipinas (+4,2 mil toneladas a mais, aumento de 391,9%).
O Gráfico I.3 mostra que no 3º trimestre de 2013 ocorreu ligeira queda na participação de fêmeas no abate total de bovinos comparativamente ao mesmo período do ano anterior. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná foram as principais Unidades da Federação que contribuíram para essa redução.
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Dentre as Grandes Regiões brasileiras apenas a Região Sul não apresentou incremento da quantidade de bovinos abatidos no comparativo do 3º trimestre de 2013 com o mesmo período do ano anterior. As variações foram da ordem de 14,4% no Norte; 13,3% no Centro-Oeste; 11,1% no Sudeste; 9,9% no Nordeste; e -3,8% no Sul.
No ranking do abate de bovinos por Unidades da Federação, Mato Grosso reafirmou sua liderança no 3º trimestre de 2013, apresentando aumento de 21,9% na quantidade de cabeças abatidas em relação ao 3º trimestre de 2012 (Gráfico I.4).
Apesar de o Mato Grosso do Sul ter apresentado decréscimo de 2,2% na quantidade de cabeças abatidas, houve aumento de 0,5% do peso total das carcaças produzidas em virtude do maior peso médio dos animais abatidos, que subiu de 238 kg/carcaça para 245 kg/carcaça. Essa compensação ocorreu, sobretudo, pela diminuição da participação de fêmeas – em geral mais leves que os machos –no abate total do estado, que caiu de 47,8% (3º trimestre de 2012) para 41,8% (3º trimestre de 2013).
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O incremento de 860.492 cabeças bovinas em nível nacional, no comparativo dos terceiros trimestres 2013/2012, teve como destaque, em ordem decrescente, Mato Grosso (+284.131 cabeças), Goiás (+152.217 cabeças), Minas Gerais (+110.689 cabeças), Rondônia (+93.213 cabeças), Pará (+67.341 cabeças), São Paulo (+56.437 cabeças), Tocantins (+43.717 cabeças) e Bahia (+38.043 cabeças), que também apresentaram incrementos positivos nas exportações de carne bovina in natura (Tabela I.2).
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No 3° trimestre de 2013, participaram da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais 1.276 informantes de abate de bovinos. Dentre eles, 212 possuíam o Serviço de Inspeção Federal (SIF), 419 o Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e 645 o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), respondendo, respectivamente, por 80,2%; 14,5% e 5,3% do peso acumulado das carcaças produzidas. Todas as Unidades da Federação apresentaram abate de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária.
Fonte: IBGE

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Carne bovina: boi casado atinge a maior cotação do ano


Consumo elevado e oferta restrita de bois sustentam preços


Fernanda Bernardino
Maior consumo e baixa oferta de animais para abate têm pressionado os preços da carne no atacado (Foto: Fernanda Bernardino)
carne bovina atingiu o maior valor do ano no mercado atacadista de carne com osso. O quilo do boi casado de animais castrados chegou ao patamar de R$ 7,14. Antes, o valor mais alto havia sido registrado nos primeiros dias de outubro: R$ 7,09 o quilo. Naquele período, o boi gordo passava por forte pressão de alta, quando a arroba chegou a R$110 à vista, até então o maior valor do ano. 

O atual momento de oferta restrita de boiadas terminadas e de consumo elevado de carne bovina pressiona o preço da arroba, atualmente cotada em R$113 a prazo. Pressionadas pela dificuldade em preencher as escalas de abate, as indústrias vêm ofertando preços cada vez maiores pela arroba. 

Nos últimos trinta dias a referência para o boi gordo em São Paulo subiu 4,7%. Vale lembrar que no ano passado acotação mais alta do boi gordo em São Paulo ocorreu em novembro. 

O mercado da carne está otimista com o consumo firme e a expectativa é de que as boas vendas se estendam até o final de dezembro. Caso este cenário permaneça firme, é possível que novas valorizações ocorram em curto prazo. 

De qualquer maneira, os animais provenientes dos pastos devem aparecer ao longo do mês, o que pode dar fôlego às cotações do boi e à margem dos frigoríficos.
Carne desossada também sobe 

Na última semana o mercado atacadista de carne bovina sem osso acumulou valorização de 3,9%. 

No mês, a alta chega a 8,2% na média de todos os cortes pesquisados. O preço médio é o recorde do ano e 13,1% maior que o de um ano atrás, mais de sete pontos percentuais acima da inflação dos últimos doze meses, medida pelo IPCA. 

O cenário para demanda é muito positivo. O pagamento dos salários regulares, contratações temporárias e a proximidade das festas de final de ano favorecem. 

Embora a economia em 2013 venha patinando, e um exemplo disso são os resultados decepcionantes para o PIB, o mercado de carne parece passar ileso. 

Já são 32 das 49 semanas pesquisadas em que os preços médios da carne no atacado estão acima do registrado em igual período do ano anterior. Isso equivale a 65,3% do período analisado. 

Novas altas não estão descartadas. 

A segunda parcela do décimo terceiro salário pode dar mais fôlego às vendas de carne.
fonte: Scot Consultoria

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 11.12.2013

BOI:    R$ 7,40 a R$ 7,70
VAC
A: R$ 7,10 a R$ 7,50

PRAZO: 30 DIAS

*PREÇOS MÉDIOS À PRAZO NA REGIÃO DE PELOTAS.
 NESTES PREÇOS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS AS BONIFICAÇÕES.   

FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 11.12.2013              

TERNEIROS R$ 3,70 A R$ 4,00        
TERNEIRAS R$ 3,30 A R$ 3,60
NOVILHOS   R$ 3,30 A R$ 3,60
NOVILHAS   R$ 3,20 A R$ 3,50
BOI MAGRO R$ 3,30 A R$ 3,40
VACA DE INVERNAR R$ 2,80 A R$ 3,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS




  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 11.12.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 3,60 A R$ 3,80
   VACA GORDA: R$ 3,20 A R$ 3,40

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

Principais indicadores do mercado do boi – 11-12-2013

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.08.57
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou alta de 0,16%, nessa terça-feira (10) sendo cotado a R$112,58/@. O indicador a prazo foi cotado em R$113,02.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.10.58
O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou alta de 0,02%, cotado a R$830,35/cabeça nessa terça-feira (10). A margem bruta na reposição foi de R$1027,22 e teve valorização de 0,02%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.11.20
Na terça-feira (10), o dólar apresentou baixa de 0,53% e foi cotado em R$2,31. O boi gordo em dólares registrou valorização de 0,69% sendo cotado a US$48,74. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 10/12/13
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.24.40
O contrato futuro do boi gordo para jan/14 apresentou baixa de R$1,48 e foi negociado a R$111,40.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para dez/13
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.12.07
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$109,74. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de -R$2,84 e sua variação apresentou baixa de R$1,26 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.09.14
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Captura de Tela 2013-12-11 às 08.13.49
fonte: Beefpoint

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Brasil, um país pecuário

Gaúchos devem enfrentar um período de estiagem a partir desta semana


As chuvas retornam ao Rio Grande do Sul apenas no dia 23 e este verão será mais seco no Estado
O tempo está nublado no Estado gaúcho nesta terça-feira, mas não há previsão de chuva intensa como nos últimos dias. A frente fria que provocou temporais isolados já se afastou do Rio Grande do Sul e agora provoca chuvas no Sudeste. O tempo ainda está úmido em todo o território gaúcho. “Esta umidade vai se transformar em chuva fraca e vai atingir boa parte do Estado no decorrer desta tarde” - comenta o meteorologista Celso Oliveira. O sol vai aparecer entre nuvens no oeste do Estado.Por: Aline Cardoso
Temperaturas mais amenas durante a tarde em relação aos últimos dias

A expectativa é de temperaturas bem mais baixas no decorrer do dia em boa parte do centro, leste e sul do Estado. Em Porto Alegre, a máxima chega a apenas 25°C. Já nas áreas mais próximas da Fronteira com a Argentina, a temperatura sobe mesmo com os ventos de sul e a máxima chega aos 29°C em São Borja.

A agitação marítima aumenta consideravelmente em toda a costa do Estado gaúcho a partir da tarde desta terça-feira. As ondas passam dos 2m de altura nas praias e dos 2,5m em alto-mar.

Previsão

Na quarta-feira, o tempo já abre bem mais que nos dias anteriores e o sol predomina no oeste, centro e sul do Estado. A chuva fraca vai atingir a Metade Norte. A mínima chega aos 12°C em Bagé, 21°C em Teutônia, 20°C em Torres e 19°C em Porto Alegre. A tarde a máxima alcança os 24ºC na Capital.
Na quinta-feira, retorna um padrão mais próximo do verão, com sol, calor e pancadas de chuva de fim de tarde sobre a Metade Norte do Estado. “Esta chuva isolada de fim de tarde será recorrente a partir de agora, sempre atingindo uma cidade e não pegando a cidade vizinha” - afirma Celso Oliveira. 

Período de tempo seco atinge o Estado a partir desta semana

O fim do ano será de poucas chuvas em território gaúcho. Segundo os meteorologistas da Somar,o Rio Grande do Sul entrará em período prolongado de pouca chuva a partir desta semana. Este período de estiagem só acaba mais para o final do mês. Vale lembrar que este período de tempo mais seco é normal para esta época do ano. “As previsões mais estendidas indicam um novo episódio de chuva generalizada sobre o Rio Grande do Sul somente em 23 de dezembro” - afirma o meteorologista Celso Oliveira. Até lá, o tempo seco vai predominar no Estado.
fonte: Jornal  do Tempo

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pacto pela pecuária sustentável informa sobre origem da carne

Acordo entre o Ministério Público e supermercadistas – para garantir o rastreamento da produção, a fim de coibir venda de produto de áreas desmatadas, com trabalho escravo ou abate clandestino – ganha prêmio
O trabalho Pacto com os Supermercados pela Pecuária Sustentável no Brasil, do Ministério Público Federal (MPF), ganhou a primeira menção honrosa do Prêmio Innovare na categoria Ministério Público. Com a iniciativa, grandes redes de supermercado passaram a oferecer linhas de produtos rastreados desde a origem, permitindo que os consumidores saibam que a carne não é resultado de desmatamento ou trabalho escravo.

Concedido pelo Instituto Innovare em 28 de novembro e em sua décima edição, o prêmio é um dos mais prestigiados da Justiça brasileira. Ele destaca, anualmente, as melhores iniciativas nos diversos setores do sistema Judiciário em prol da modernização da prestação jurisdicional.
O termo de cooperação pela pecuária sustentável foi firmado no final de março entre o MPF e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). O objetivo é evitar que os supermercados brasileiros comprem carne bovina proveniente de áreas desmatadas ilegalmente na Amazônia ou onde tenham sido constatadas irregularidades como invasão de terras públicas e trabalho escravo.
O procurador da República Daniel César Azeredo Avelino, coordenador do grupo de trabalho Amazônia Legal, disse que o prêmio é uma oportunidade de dar visibilidade ao projeto, “de mostrar que é possível para o consumidor participar do controle do desmatamento ilegal na Região Amazônica”.
De acordo com Avelino, o pacto conta com a participação das empresas e dos consumidores. “Logo após a assinatura do acordo, grandes redes de supermercado lançaram linhas específicas de produtos com a identificação de origem. O consumidor, na prateleira do supermercado, consegue atestar a origem do produto e ter a comprovação de que o produto não é fruto nem de desmatamento nem de trabalho escravo”, acrescentou.
Muitas empresas lançaram, inclusive, selo específico para facilitar a identificação por parte dos clientes. “Fazemos reuniões periódicas com a Abras e com os supermercados para discutir formas de melhorar a implementação do acordo. A maioria dos produtores rurais consegue vislumbrar hoje que o seu produto só vai ter aceitação no mercado se for acompanhado de um mínimo de regularização ambiental”, disse o procurador.
Pelo termo de cooperação, a Abras se comprometeu a informar e orientar as empresas do setor supermercadista sobre práticas que ajudem a coibir o trabalho escravo na cadeia da carne, ampliem a redução do desmatamento e a recuperação de áreas desmatadas e combatam o abate clandestino.
Esse pacto é fruto de uma série de ações propostas pelo MPF, iniciadas no Pará em 2009, que buscava indenizações por danos ambientais causados pela criação irregular de gado no estado. Segundo o MPF do Pará, as ações levaram à assinatura de termos de Ajuste de Conduta (TACs) com cerca de 100 frigoríficos, curtumes e empresas calçadistas, que se comprometeram a cobrar medidas de sustentabilidade ambiental e social dos seus fornecedores.
“Em 2009, tínhamos vários estudos e dados públicos reconhecendo que a atividade da pecuária era a que mais causava desmatamento na Amazônia. Foi isso que gerou a atuação do Ministério Público”, informou o procurador Avelino.
fonte: Agência Brasil

“Grampo” australiano pode ajudar Brasil nas exportações de carne bovina


O ministro de comércio da Indonésia, Gita Wirjawan, disse ao Valor que o governo pediu ao Parlamento que faça uma revisão geral sobre a legislação para permitir que carne do Brasil e da Índia sejam autorizadas a entrar no mercado indonésio, mesmo se esses países tiverem casos de febre aftosa em alguma parte do território.

Há anos o Brasil tenta ter acesso ao mercado indonésio, sem sucesso. Uma decisão da Corte Constitucional da Indonésia estabeleceu o critério de importação de carne bovina, que se choca por exemplo com a regra internacional de regionalização de questões sanitárias. Assim, se um país tem um caso localizado de febre aftosa, todo o território é impedido de fornecer carne à Indonésia. Isso impõe limites e faz o país importar hoje apenas de certos mercados.

Agora, a situação mudou, e o ministro deixou claro que "isso tem a ver com esse caso de espionagem". Os indonésios se sentem traídos pelo parceiro australiano no rastro das revelações de que os celulares do presidente, de sua esposa e de assessores mais próximos eram grampeados pelo serviço secreto australiano. Para o ministro, a ação australiana prejudicou a confiança dos indonésios.

Segundo Wirjawan, a revisão na legislação pode demorar até um ano. A partir daí, os exportadores brasileiros poderão enfim vender para um mercado de 240 milhões de habitantes com renda per capita em expansão e novos hábitos alimentares, desde que Jacarta considere que a carne é segura.

"Na verdade, temos pressa, mas a revisão toma um certo tempo", disse o ministro, que conhece bem o Brasil e foi o único integrante do atual governo que visitou o país, com uma delegação de empresários.

Segundo o embaixador brasileiro em Jacarta, Paulo Soares, o ministro "é um aliado nosso" e sua ação de fato vai na direção da abertura do mercado para o Brasil.

Certos analistas notam, porém, que não se deve esperar grandes exportações para a Indonésia. O governo tem metas de autossuficiência para vários produtos agrícolas. No caso da carne bovina, o objetivo é que 90% da oferta venha da produção local. Ocorre que, no momento, o país tem um dos custos mais elevados no mundo para produzir carne bovina para consumo interno. A expectativa é que a Indonésia só alcançará 52% de autossuficiência em 2014.

O aceno do ministro indonésio foi bem recebido pelos exportadores brasileiros de carne bovina. Na última semana, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (ABIEC), Antônio Camardelli, afirmou que iria sugerir ao governo brasileiro a abertura de um painel contra a Indonésia na Organização Mundial do Comércio (OMC) por conta da resistência do país asiático à entrada da carne nacional em seu mercado.

"A notícia é excelente", afirmou Camardelli. Segundo ele, a oficialização da decisão do governo indonésio em um "processo formal" significará a desistência da sugestão de abertura do painel. "Vamos tratar de oficializar essa notícia com o governo. Se ela for positiva, vamos fazer uma visita ao país e nos colocar a disposição", disse.

Apesar de otimista, Camardelli fez ressalvas. Segundo ele, a Indonésia já fez acenos ao Brasil que ficaram apenas no campo das promessas em outras ocasiões. O caso mais emblemático ocorreu em 2011, quando os indonésios chegaram a trocar certificados e definir uma lista de unidades que poderiam exportar carne bovina para a Indonésia. "A Austrália teve problema de bem-estar animal e foi impedida de exportar animais em pé naquela ocasião", lembrou. Mas o processo de liberação parou nas certificações e de lá não avançou mais, acrescentou.

No mercado, as projeções mais otimistas apontam que o Brasil poderia exportar cerca de 30,0 mil toneladas de carne bovina num primeiro ano à Indonésia. Ao todo, o Brasil já exportou 1,35 milhão de toneladas em 2013.

Fonte: Valor Econômico

Linha Nova Mesa - O Novo Prazer da Carne

Oferta restrita e demanda crescente para o boi gordo

Mercado firme no fechamento da última semana.

Em São Paulo, embora a referência permaneça estável em R$111,50/@, à vista, aos poucos negócios consolidados a R$112,0/@, à vista, vêm ganhando volume. Já houve boiadas compradas por até R$113,00/@, à vista, no estado.

A oferta de animais terminados está pequena.

Associada a isso, a demanda tem crescido de forma significativa nas últimas semanas, o que força os frigoríficos a intensificarem as compras. Isso só é possível mediante pagamentos maiores.

Este cenário é o mesmo na maioria das praças pesquisadas.

A disponibilidade de boiadas de pasto ainda é pequena e não ajuda nas programações de abate.

No Sul de Goiás, com o reajuste de R$1,00/@, o mercado do boi gordo já acumula valorização de 5,0% desde a segunda quinzena de novembro.

No mercado atacadista de carne bovina, o traseiro 1x1 de animais castrados está nos maiores preços do ano, R$8,95/kg. Em um mês a peça acumulou valorização de 5,2%.

por Alex Santos Lopes da Silva

fonte: Scot Consultoria

Frigorífico Premium de sobrenome Silva

Frigorífico de Santa Maria se orgulha em ser pioneiro na certificação de carne


Frigorífico Premium de sobrenome Silva Fernanda Ramos/Especial
Seguindo os passos do avô açougueiro, Gabriel Silva comanda a empresa fundada há 71 anos em Rio GrandeFoto: Fernanda Ramos / Especial
Membro da terceira geração de Silvas à frente do frigorífico que leva o sobrenome da família, Gabriel Silva, atual diretor comercial da empresa, enumera os ingredientes para o sucesso: melhora de processos, valorização da marca, contato direto com o consumidor, obsessão pela qualidade, inovação e gestão familiar. Entre outros pioneirismos, o Frigorífico Silva foi o primeiro do país a dar uma marca à carne, a Best Beef, vendida a outros continentes. Bem antes da Friboi.
A história da empresa começou com o avô de Gabriel, Ivon Silva, em Rio Grande. Seguindo os passos do pai açougueiro, Ivon começou trabalhando com pequenos matadouros e distribuidores de carne no sul do Estado, fundando o Frigorífico Silva em 1972. Em 1983, comprou a unidade industrial do Frigorífico Frisama, em Santa Maria, que faliu antes de operar a nova fábrica. Desde a década de 80, a empresa busca inovar:
— Nessa época, começamos com os novilhos superprecoces. Na década seguinte, a vender os cortes selecionados em embalagens a vácuo e implantamos a marca Best Beef. Nos anos 2000, a sacada foi a certificação da carne hereford, em 2005 — conta Gabriel.
Hoje a Best Beef está em 70 países, a maioria da África, da Ásia e do Oriente Médio. Há três meses, um dos orgulhos é fornecer 75 toneladas por semana a um grande produtor de carne: o Uruguai. Com todos os programas sanitários e de qualidade implantados, inclusive o abate halal — que obedece ritos islâmicos — exigido por países muçulmanos, a habilitação para vender à União Europeia veio em 2007. Mas hoje está mais vantajoso deixar no país os produtos que antes iam para Itália e Holanda.
— A linha premium está sendo melhor paga no Brasil. Além disso, nunca nos emocionamos com a exportação. Por isso mantemos em 30% as vendas para o Exterior, para não criar dependência dos negócios influenciados pelo câmbio e pelo mercado internacional — explica.
O que falta para o mercado da carne no Estado crescer, na opinião de Gabriel, é trabalho conjunto:
— Por exemplo, a carne uruguaia não tem marca por empresa, mas todos vendem a "carne do Uruguai".
A partir de agosto de 2014, o Frigorífico Silva será o primeiro do Brasil a fazer o trabalho do açougue ainda dentro da unidade industrial. Robôs irão cortar em porções, pesar, classificar e embalar as peças, que poderão ficar até 20 dias na refrigeração dos supermercados. A fábrica de bifes terá capacidade para produzir 50 toneladas por dia.
— A tendência das grandes redes de supermercados, e isso já se vê na Europa, é desativar os açougues por causa da pouca oferta de mão de obra. Estamos nos antecipando.
Uma butique para churrascos especiais
Entre as inovações do Frigorífico Silva, está a venda direta para o consumidor, e não apenas para os supermercados, seus principais clientes. Para isso, investe na personalização dos pontos de venda e fornece marcas próprias baseadas em qualidade, como as linhas Novilho Jovem Zaffari e Seleção de Novilho Braford Carrefour.
Outro passo nessa direção foi dado este ano, com a Best Beef Boutique, loja que oferece os produtos da linha premium da marca. E de quebra, vende complementos para o churrasco.
Vão para as prateleiras marcas de espumantes, cervejas especiais, temperos e especiarias que a empresa considera niveladas à Best Beef. Desde o começo, a perspectiva era transformar a loja de conveniência em franquia, o que está se concretizando. Além do primeiro ponto, no centro de Santa Maria, a Best Beef Boutique inaugurou um sistema de franquias em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Em dezembro, a segunda loja franqueada deve abrir na praia do Cassino, em Rio Grande. Pelotas e outras cidades já estão na fila.
Perfil
Fundação: 1972
Localização: Santa Maria
Unidades: Santa Maria e Rio Grande (posto de armazenamento e distribuição)
Número de funcionários: 800
Principais produtos: cortes de carne bovina embalados e classificados por raça, idade e outras características
Faturamento em 2012: R$ 300 milhões
Faturamento previsto para 2013: R$ 370 milhões
Exportações: maiores volumes vão para países de Ásia, África e Oriente Médio, além do Uruguai, com habilitação para exportar a 70 países
Principais destinos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo
fonte: Zero Hora

Contribuição do Funrural continua sendo obrigatória ao produtor


O Sindicato Rural de Erechim, conforme informações colhidas,  informa a todos os produtores rurais que a cobrança do Funrural continua sendo obrigatória ao produtor. Segundo o comunicado, “toda vez que ele comercializa um produto agropecuário, contribui com o Funrural, nome pelo qual ficou conhecida a contribuição previdenciária do setor agrícola. Sendo o percentual de 2,1% sobre o valor da comercialização, sendo 2,0 para o INSS e 0,1% para o RAT”.
A alíquota de 0,2% referente contribuição ao Senar é calculada também sobre a comercialização e recolhida na mesma GPS.
Conforme o informou o Sindicato, o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter julgado Inconstitucional o Funrural, em 2010, não significa que a Lei foi extinta. “A legislação continua em vigor e o tributo continua sendo devido”. A Lei que traz o recolhimento sobre a comercialização da produção rural (art. 1º da Lei nº 8.540/1992) só deixará de vigorar se o senado publicar um ato federativo anulando o artigo 1º da Lei ou se houver uma nova Lei que altere ou revogue o art. 1º da Lei nº 8.540/1992 observa Ieda Gallina Previtali, advogada e contadora.
A obrigação de recolher o Funrural permanece e somente deixarão de recolher os produtores que ingressarem com ações judiciais e após o julgamento do caso com decisão favorável ao produtor.
“Mas antes de entrar com ação contra a União é importante observar alguns detalhes : Não recolher o Funrural implica no recolhimento sobre a folha de pagamento. Aqueles empregadores rurais que deixarem de recolher o Funrural, passarão a recolher o INSS sobre a folha de salários, na alíquota de 23%, sendo 20% ao INSS, 3% RAT, (Riscos Ambientais do Trabalho). Quem não entrar com a ação permanece recolhendo sobre a comercialização”, informa o texto.
fonte: jornal Bom Dia