terça-feira, 17 de junho de 2014

Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta

Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta
Os frigoríficos, de uma maneira geral, viram-se obrigados a assumir uma postura mais agressiva durante a última semana, visando à melhor evolução das escalas de abate....


Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta
     A oferta de boi gordo permaneceu restrita em toda a Região Centro-Oeste. Essa situação provocou o encurtamento das escalas de abate e, por conseqüência, a expressiva alta dos preços por arroba do boi gordo nas principais regiões produtoras.
      Os frigoríficos, de uma maneira geral, viram-se obrigados a assumir uma postura mais agressiva durante a última semana, visando à melhor evolução das escalas de abate. Aparentemente, essa situação não se confirmou, e os frigoríficos seguem com as escalas de abate encurtadas, garantindo mais uma semana de preços ascendentes.
      Ainda há alguma oferta de boi de pasto. Entretanto, os pecuaristas relutam em negociar nos preços vigentes, aguardando novos reajustes. Já há alguma oferta de gado confinado. Entretanto, ainda não é suficiente para atender todo o potencial de demanda. O início da Copa do Mundo deve provocar um atípico aumento de reposição entre junho e julho, situação que tende a afetar de maneira positiva as cotações do boi gordo no mercado interno.
     O mês de maio foi bastante positivo para o agronegócio brasileiro, que alcançou um crescimento no faturamento com as exportações de carne bovina de 18%, subindo de US$ 521,2 milhões em 2013 para US$ 615,3 milhões neste ano.
     A marca é a segunda melhor registrada em 2014, tendo sido impactada positivamente pela alta de 7,1% do preço médio da carne nacional - em média, cada tonelada do produto rendeu US$ 4.685,33 no mês passado, contra US$ 4.374,91 em maio de 2013.
     Em volume, o país negociou 10,2% mais carne, atingindo a marca de 131,3 mil toneladas, ante 119,1 mil em maio de 2013. Entre os maiores importadores dos produtos brasileiros, destaque para a Venezuela, que comprou 292,4% mais carne que em maio do ano passado, e a Líbia, que chega ao ranking dos "top 10" com 171% de crescimento.
     A média semanal de preços (de 9 até 12/06) em São Paulo, foi de R$ 123,47. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 119,00. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 115,66.  Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 117,33. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 112,17 a arroba.
      Mercado atacadista permaneceu com seus preços firmes no decorrer da semana. Média semanal de R$ 6,80 nos cortes de dianteiro e de R$ 9,70 nos cortes de traseiro.
Fonte: Safras

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