sábado, 1 de fevereiro de 2014

Frigorífico JBS recebeu do governo petista mais de R$ 8 bilhões de reais

O filho do ex-presidente Lula, seria um dos donos da empresa do ramo da alimetação, uma das maiores do mundo


José Batista Júnior, dono da JBS, grandes financiamentos na era Lula
Alexandre Zorzetti
O frigorífico JBS Friboi, se tornou a maior multinacional brasileira, no setor alimentício, graças à ajuda volumosa desempenhada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS).
O proprietário desse 'império dos alimentos', José Batista Júnior, é possuidor de ínumeras empresas que adquiriu nos últimos anos, durante o governo petista. Swift, Friboi, Maturatta, Cabana Las Lilas, Pilgrim’s, Gold Kist Farms, fazem parte desse conglomerado.
José Batista Júnior, deve parte da fortuna aos financiamentos concedidos pelo BNDES, algo em torno dos R$ 8 bilhões de reais. O empresário possui pendengas judiciais com o Ministério Público por conta de fraudes tributárias, no entanto consegue financiamentos bilionários sem burocracia alguma.
Segundo apuração do jornal Folha de São Paulo, a JBS doou mais de R$ 18 milhões para campanhas eleitorais, petistas na maioria. O frigorífico deve ao Fisco mais de R$ 60 milhões. Apenas no estado de Goiás o conglomerado é acusado pelo MP por fraudes tributárias em mais de de R$ 10 milhões de reais. O BNDS é detentor de 25% do capital da empresa, com os R$ 8 bilhões financiados.
Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central, assumiu a presidência do conselho de administração da J&F, holding de empresas que controla o frigorífico JBS. Quando José Batista Júnior, decidiu ano passado ser pré-candidato ao governo do estado de Goiás, Meireles ficou como responsável pela empresa, enquanto Batista buscava fortalecer o nome para as disputas eleitorais de 2014, nas terras do Planalto Central do Brasil.
Muitos levantam a questão se o filho do ex-presidente Lula, o Lulinha, seria um dos proprietários da JBS, com Meireles, e José Batista Júnior como os testas-de-ferro.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), investigou prática de cartel no setor, com a denúncia feita pela CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil).
Durante a gravação de conversas realizadas pela Justiça,, o irmão de Batista Junior, Joesley Mendonça Batista, afirmou que existia um 'contrato de gaveta”'com o BNDES, quando o grupo assumiu uma dívida de R$ 11,2 milhões do grupo concorrente, Araputanga. O BNDS negou o 'contrato de gaveta', porém reconheceu 'erros' na operação e segundo a empresa Araputanga, favoreceu financeiramente a Friboi.
fonte: Portal i9

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Confira análise de custos e preços da pecuária de corte em 2013 [CNA e CEPEA]

Depois de dois anos de receita insuficiente para cobrir os custos de produção, a arroba do boi gordo voltou a subir mais do que as despesas com a pecuária de corte em 2013. Esta alta é justificada pela oferta restrita de animais e pelo aquecimento do consumo.
Enquanto os preços pagos aos pecuaristas pela arroba tiveram valorização de 17,15%, o Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba os gastos do dia a dia na atividade, cresceu 9,19% no ano passado. Já o Custo Operacional Total (COT), que contempla o COE mais a recuperação da depreciação de patrimônio, registrou elevação de 8,58%.
As informações são do boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com o fechamento de 2013, a arroba do boi gordo superou o COT em 8,57 pontos percentuais, enquanto em relação ao COE a diferença foi de 7,96 pontos percentuais, impulsionada pela redução do número de animais confinados para abate e pela demanda firme.
Outro fator que contribuiu para a elevação dos preços pagos ao pecuarista foi o bom desempenho das exportações, que ajudou a reduzir a quantidade de animais destinada ao mercado interno. “Apesar das incertezas macroeconômicas, como o aumento da inflação, o consumo interno manteve-se firme e o câmbio garantiu receita recorde com as exportações de carne bovina”, ressalta o estudo.
Em relação aos custos de produção, a alta dos preços do bezerro foi um dos fatores determinantes para a elevação das despesas dos pecuaristas em 2013. Segundo o estudo, o custo com a reposição de animais subiu 21,57% no ano passado, representando 38,81% do custo total da atividade.
Para 2014, as perspectivas são de que as exportações de carne bovina continuem com bom desempenho. “Além das estimativas para o dólar, também há negociações adiantadas para abrir novos mercados”, diz o boletim. Do lado da demanda interna, de acordo com o levantamento, o consumo de carne de boi deverá contar com o impulso da Copa do Mundo e das eleições presidenciais.
Confira análise completa abaixo:
Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Carne: indústria implanta “fase comercial” de chip eletrônico em cargas


criacao_boi_carne (Foto: Thinkstock)

Projeto, em parceria com a USP e o governo, deve ser avaliado no final de março, segundo a Abiec

POR RAPHAEL SALOMÃO
A Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec)  inicou a operação em “fase comercial” do transporte de carga com informações armazenadas por um chip instalado nos lacres dos contêineres. De acordo com o presidente da entidade, Antônio Camardelli, a expectativa é, no final de março, ter uma análise mais ampla da viabilidade do sistema.
A ideia do lacre eletrônico é reduzir a burocracia e agilizar a liberação da carne para exportação nos portos brasileiros. Em vez do transportador levar uma série de documentos a serem apresentados às autoridades, os dados são armazenados em um chip.
Com o contêiner lacrado, as informações são repassadas automaticamente à Vigilância Agropecuária, ligada ao Ministério da Agricultura, também parceiro da iniciativa. A checagem é feita por meios eletrônicos no momento em que a carga chega ao porto. Na avaliação da indústria da carne bovina, a tecnologia pode reduzir em até 50 horas o tempo de liberação.
Desenvolvida em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), a ferramenta foi testada com volumes menores de carga em 2013. Neste ano, de acordo com o presidente Abiec, Antônio Camardelli, começou a implantação em escala comercial.
“Vamos monitorando e, no final desse primeiro trimestre, queremos nos reunir com o pessoal da USP para analisar os resultados e ver o que pode ser agregado ao processo”, explica.
A intenção, segundo ele, é avaliar a eficiência operacional, o custo de implantação e o retorno financeiro para as empresas. A análise deve ser feita considerando grandes, médias e pequenas cargas. “Há o ganho de tempo e o financeiro”, diz Camardelli.
Halal
Antes mesmo de obter os resultados desta primeira implantação comercial do sistema eletrônico, Antônio Camardelli informa que já existe uma expectativa de ampliação. Um dos pontos é integrar à ferramenta os critérios relacionados à identificação e exportação de produtos halal, próprias dos países árabes.
O presidente da Abiec explica que este processo de liberação é mais complicado, pois envolve também a burocracia das embaixadas dos países consumidores. “O sistema halal também vai ser integrado aos lacres eletrônicos”, garante, dizendo que já vem sendo feitos contatos com governos de países árabes para discutir o assunto.
fonte : Revista Globo Rural

Palestra sobre Pastagens de Outono/Inverno


Estoques de carne bovina enxutos

por Maisa Modolo Vicentin


Mercado do boi gordo especulado.

Em São Paulo, a referência para a arroba do boi gordo está estável em R$113,50, à vista.

Os frigoríficos sentem dificuldade em adquirir boiadas terminadas, o que tem limitado as compras em valores abaixo da referência. No estado, as escalas mais longas chegam a cinco dias úteis.

A disponibilidade de animais também é limitada em outras regiões produtoras, o que gerou valorizações em quatro das trinta e uma praças pecuárias.

Em Mato Grosso do Sul, a alta em Dourados e Três Lagoas se deve em grande parte a maior demanda paulista nestas praças.

A melhor movimentação no mercado da carne, esperada para este final de semana, ainda não foi verificada. 

Ainda assim, os estoques enxutos e a tentativa de melhorar as margens, já acreditando em vendas melhores nos próximos dias, levaram a indústria a subir os preços.

No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados teve alta e está cotado em R$7,15 o quilo.

fonte: Scot Consultoria

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

BOI/CEPEA: Oferta restrita de animais para abate eleva preços na semana

 Nos últimos sete dias, o ritmo de negociações de animais para abate esteve relativamente lento. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar de frigoríficos continuarem pressionando as cotações da arroba, por conta da desvalorização da carne no atacado, a oferta restrita de animais se sobressaiu, levando a novos aumentos de preços. Na quarta-feira, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 114,55, alta de 1,42% em relação à quarta anterior. No acumulado de janeiro, no entanto, acumula baixa de 0,18%. No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi permaneceu praticamente estável entre 22 e 29 de janeiro (leve alta de 0,1%), cotada a R$ 7,39/kg na quarta-feira. No acumulado de janeiro (até o dia 29), porém, acumula desvalorização de 5%. 
Fonte: Cepea 

Arroba do boi subiu mais do que custo de produção

Diferentemente da arroba, o COT variou de forma homogênea entre os Estados

DA AGÊNCIA ESTADO
O ano de 2013 pode ser considerado positivo para o pecuarista brasileiro, já que o preço da arroba de boi gordo subiu mais do que os custos de produção. A avaliação é de técnicos da Superintendência Técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), divulgada em boletim mensal. Em 2012, ao contrário, a arroba acumulou desvalorização de 5,36%, enquanto o COT se elevou em 4,36%, prejudicando fortemente a margem do setor produtivo.

Conforme os técnicos, a arroba do boi gordo no ano passado apresentou valorização de 17,15% (indicador Esalq/BM&FBovespa), enquanto a variação do Custo Operacional Total (COT) na pecuária ficou em 8,58%. Entre outros fatores, o consumo interno manteve-se firme em 2013 e o câmbio garantiu receita recorde com as exportações de carne bovina.

Além disso, a oferta restrita de animais para abate no mercado doméstico contribuiu para forte valorização do boi gordo. Segundo a CNA/Esalq, o consumo firme de carne bovina em 2013 pode ter sido favorecido, ainda, pelo aumento nos preços das carnes concorrentes (suína e de frango).

Entre os Estados que compõem a 'média Brasil' (GO, MG, MT, MS, PA, PR, RO, RS, SP e TO), o destaque de 2013 foi para o Rio Grande do Sul, onde a elevação da arroba ficou 9,98 pontos porcentuais acima do COT. Ao analisar os preços do boi gordo, verifica-se que predominaram incrementos no intervalo de 15,58% a 19,82% entre os Estados pesquisados, mostra a pesquisa.

Diferentemente da arroba, o COT variou de forma homogênea entre os Estados. A alta mais expressiva em 2013 ocorreu no Paraná, de 10,68%. Já Tocantins foi o Estado que apresentou o menor aumento, de respectivamente 6,43%, no mesmo período.

A alta de preços do bezerro foi determinante para elevar os custos em 2013, de acordo com os técnicos. De janeiro a dezembro, na 'média Brasil', o animal acumulou aumento de 21,57%. A compra de bezerros representou, na média do ano, 38,81% do COT. A elevação mais expressiva dos custos para aquisição de animais foi verificada em Mato Grosso do Sul, de 23,49%, ao passo que o menor ficou com Minas Gerais, de 6,79%.

No mercado externo, a valorização do dólar em relação ao real, somada à recuperação gradativa da crise de 2009, favoreceu os embarques brasileiros de carne bovina, que bateram o recorde de receita em 2013, de US$ 6,7 bilhões. Para 2014, as perspectivas continuam positivas, como o câmbio a R$ 2,40. Existe expectativa de retomada de mercados importantes, como China e Arábia Saudita. Também há negociações adiantadas para abrir mercados como Tailândia e Camboja.

Em 2014, o consumo interno de carne de boi deverá ter impulso da Copa do Mundo. Em contrapartida, os técnicos da CNA/Esalq ponderam que é preciso considerar aspectos macroeconômicos desfavoráveis, entre eles, o déficit público, aumento da taxa de juros, baixo volume de investimento e a projeção de inflação elevada, em 6%. 'Se os custos de produção se comportarem como em 2013, aumentando acima da inflação, será importante que o pecuarista esteja atento para administrar os recursos de forma eficiente, se planejando para não 'perder' as vantagens da maior receita', concluem os técnicos.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Principais indicadores do mercado do boi – 29-01-2014

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.31.13
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou alta de 0,08%, nessa terça-feira (28) sendo cotado a R$ 114,07/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 114,24.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.35.15
O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou alta de 0,87%, cotado a R$ 872,35/cabeça nessa terça-feira (28). A margem bruta na reposição foi de R$ 1012,61 e teve desvalorização de 0,60%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.35.50
Na terça-feira (28), o dólar apresentou alta de 0,50% e foi cotado em R$ 2,42. O boi gordo em dólares registrou desvalorização de 0,42% sendo cotado a US$ 47,29. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 28/01/14
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.31.48
O contrato futuro do boi gordo para fev/14 apresentou baixa de R$ 0,02 e foi negociado a R$ 113,70.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para fev/14
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.36.23
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$ 107,01. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de -R$ 7,23 e sua variação apresentou alta de R$ 0,09 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.31.23
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Captura de Tela 2014-01-29 às 09.37.30
fonte: Beefpoint

Cotações do gado gordo e de reposição em 29.01.2014 - PELOTAS - RS

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 29 .01.2014

BOI:    R$ 8,10 a R$ 8,40
VAC
A: R$ 7,70 a R$ 7,90

PRAZO: 30 DIAS

*PREÇOS MÉDIOS À PRAZO NA REGIÃO DE PELOTAS.
 NESTES PREÇOS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS AS BONIFICAÇÕES.   

FONTE: PESQUISA REALIZADA

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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS




  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 29.01.2014

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 4,00 A R$ 4,20
   VACA GORDA: R$ 3,50 A R$ 3,60

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

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PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 29.01.2014        

TERNEIROS  R$ 3,80 A R$ 4,10  
TERNEIRAS  R$ 3,60 A R$ 3,80
NOVILHOS    R$ 3,60 A R$ 3,80
NOVILHAS    R$ 3,50 A R$ 3,70
BOI MAGRO R$ 3,50 A R$ 3,70
VACA DE INVERNAR R$ 2,90 A R$ 3,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

Abiec estima que os frigoríficos brasileiros terão uma receita de US$ 8 bilhões com exportações

Apesar da queda dos preços de grãos exportados pelo Brasil, o aumento das vendas externas de carnes, principalmente as de carne bovina, e o melhor desempenho em segmentos como de celulose e couro devem garantir uma evolução, ainda que modesta, na receita externa do agronegócio em 2014. O comportamento do câmbio, porém, é uma variável que pode alterar esse quadro de tímido crescimento.

Projeções da Tendências Consultoria indicam que os embarques do setor devem gerar US$ 102,5 bilhões neste ano, alta de 2,6% sobre o ano passado.

- No geral, serão volumes um pouco melhores, preços iguais ou um pouco piores, resultando em receitas modestas, mas com acréscimo - afirmou a economista Amaryllis Romano, da Tendências. Em suas estimativas, a consultoria trabalha com um dólar médio de R$ 2,42.

A expectativa dos analistas é que 2014 seja marcado por um choque positivo de oferta, após recentes quebras de safras no mundo. Na dianteira da balança, a soja é o retrato desse cenário. Após os sérios problemas climáticos que derrubaram a produção na América do Sul, em 2011/2012, e dos EUA, em 2012/2013, o atual ciclo tem sido marcado pela recomposição da oferta nessas regiões. A colheita 2013/2014 nos EUA foi expressiva e Brasil e Argentina caminham na mesma direção.

A despeito da menor receita oriunda dos grãos, o segmento de carnes deve ajudar a sustentar o aumento dos embarques do agronegócio. Líder global nas exportações de carne bovina, o Brasil tem tudo para repetir o desempenho de 2013.

Para 2014, a Abiec, que representa os exportadores de carne bovina, estima que os frigoríficos brasileiros terão uma receita de US$ 8 bilhões, alta de 20%. No tabuleiro global, o Brasil é o país com melhores condições de suprir a crescente demanda da Ásia, puxada pela China. Concorrentes como EUA e Austrália sofrem com restrição de oferta de bovinos.

Para a carne de frango, a perspectiva também é de avanço, ainda que menos intenso. Maior fornecedor global do produto, o Brasil deve exportar 1,6% mais em 2014, para US$ 7,57 bilhões, estima a Tendências. Para o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, o Brasil já está consolidado - exporta para 155 países - e o espaço para avanços expressivos é menor.

O cenário é mais turvo no mercado de carne suína, que sofre com a instabilidade em importantes importadores, caso de Rússia e Ucrânia. Mesmo assim, a Abipecs, que representa a indústria exportadora do setor, estima que as vendas crescerão 3%, para cerca de 590 mil toneladas.

Fonte: ABIEC

Você tem vacas de invernar para vender?

Estou procurando para comprar, 100 vacas de invernar.
Caso tenhas, ou saibas de alguém que tenha, faça contato pelos fones 053.99941513 ou 81113550.
Abraço
Lund

foto ilustrativa

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Esforço transforma o Porto de Rio Grande no de maior crescimento no embarque de soja no país


Esforço transforma o Porto de Rio Grande no de maior crescimento no embarque de soja no país
As exportações brasileiras de soja atingiram 42,7 milhões de toneladas em 2013, valor 32% maior que em 2012. Desse total, 19% saíram do Porto de Rio Grande (8,206 milhões de toneladas) que foi o segundo maior em volume embarcado, ficando atrás apenas do Porto de Santos e superando Paranaguá em 6%. O Porto de Rio Grande, entre os principais portos de embarque de soja, foi o que mais cresceu entre 2008 e 2013, tendo crescido 145% em 6 anos. Paranaguá cresceu 58% e Santos 80%.
Em doláres, o Porto de Rio Grande embarcou de soja o equivalente a US$ 4,4 bilhões, ou mais de R$ 10 bilhões, US$ 500 milhões a mais do que Paranaguá ou R$ 1,2 bilhões a mais.
O crescimento entre 2008-2013 em dólares no Porto de Rio Grande foi de 186%.
Os números são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, conforme tabelas abaixo:


Fonte: Imprensa Sistema Farsul

Pastagem ou confinamento? Qual carne é melhor?

Pastagem ou confinamento? Qual carne é melhor?
fonte: Beef & Veal Consultoria

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A arroba do boi, em suposta queda arremeteu, confira!


Por 
NOTÍCIAS DO FRONT
A pecuária Goiana e Brasileira em uma visão de curto, médio e longo prazo, escrita
por quem a vive e precisa de repostas imediatas (Edição de 26/JAN/14 a 01/FEV/14)

Aos que “pegam cedo e largam tarde”,

Ainda é janeiro, mas já está parecendo festa junina: “Olha a queda da arroba! É mentira!!”
Como antecipamos na semana passada, a arroba apenas escorregou e não caiu. Quem caiu mesmo foi a carne e consequentemente a margem da indústria frigorífica. O mercado como um todo gira em torno disto. Vamos acompanhar abaixo.

1)      COMO ESTÁ O NOSSO TETO (SP/MS)?
Iniciamos a semana com o indicador do mercado físico Esalq/BMF em R$ 113,44 av (variando de R$ 111,50 a R$116) e acabamos em R$ 113,96 av (variando de R$ 112 a R$116).
A queda, ou melhor, o escorregão da arroba ficou claro e traduzido em números. As escalas estão ainda para dentro da semana, mostrando que a oferta no recuo foi muito fraca mesmo. Em média, as indústrias se encontram com escalas para o dia 29/jan, próxima quarta.
Existe uma grande diferença entre o menor e o maior preço ofertado pelos frigoríficos para compra de boiadas dentro do estado de SP, hoje de até R$ 6/@ (as ofertas existem de R$ 111 a 117ap). É como se existisse um diferencial de base, dentro da base!!?! Algo inédito no mercado. Agora, negócios mesmo e em volume, ocorrem entre R$ 113 e o R$ 116 av.
O melhor preço de SP é apontado como o R$ 116 ap no relatório de preços regionais do CEPEA.
No MS, nada de novidade: as escalas estão muito próximas à SP e preços na faixa de R$ 107 av x R$ 108 ap.
Com isto, a primeira “perna de baixa” do ano foi abortada logo no seu início e ficou com somente duas semanas de queda, ou seja, o boi arremeteu.
Desta forma, alteramos o status do BEEFRADAR para: “estabilidade(55%)/alta leve (45%)”.

2)      E AQUI, NA TERRA DO PEQUI?
Em GO, temos o mesmo panorama da semana passada. As escalas seguem mais folgadas que em SP, pois se encontram entre quinta (30/jan) e a “outra segunda” (03/fev), sendo que isto é tanto mais verdade, quanto mais vacas estiverem nas escalas de cada frigorífico.
Desta forma, foi testado no mercado o preço balcão R$ 1 abaixo da semana passada, mas cremos que o mercado fique no mesmo nível que reportamos, ou seja, o R$ 102av x R$ 104ap,com ágio EU adicional de +R$ 2/@ e indústrias com balcão R$1 acima destas referências. De fato, o melhor preço do estado no relatório do CEPEA é de R$ 107ap.
Desta forma, o diferencial de base do boi de GO x SP “firma” a sua aproximação do nível de -R$ 9,00/@. Já o diferencial de vaca GO x boi GO também se abre e “belisca” os -7%, mostrando o porquê de o frigorífico querer comprar vaca agora.
Assim, alteramos o BEEFRADAR para: “estabilidade(75%)/queda leve (25%)”.

3)      HORA DO QUILO:
Falamos na semana passada em “pleno emprego”. Que tal ouvir um “tal guru” do mercado de trabalho? Imperdível. Veja em:


4)      O LADO “B” DO BOI:

4.1. Ninguém aposta na queda do boi gordo…
Mesmo com as nuvens negras que rondaram o mercado e uma certa “pressãozinha” na arroba, o mercado futuro “estaqueou igual a mula teimosa” projetando a safra deste ano (maio14) em aproximadamente R$ 110/@ e a entressafra em aproximadamente R$ 116/@, base SP. Nem no físico, nem no futuro a “pressãozinha” surtiu efeito.
4.2. Já que não temos boa memória…
No dia 25/jan/13 o boi era R$ 97,50/@ em SP, ou seja, alta de 16,88% em um ano. Quando comparamos a média mensal de jan/13 com a de jan/14, chegamos a um aumento de 16,92% também.
Se este percentual de alta se mantiver, elevamos o preço da maior média mensal de 2013 (que foi o mês de dez) do patamar de R$ 112,83 para R$ 131,88/@ em 2014.
Ou seja, baseado no incremento de preços de jan/14 x jan/13, não é absurdo pensar em uma arroba de R$ 130,00 este ano, independente do mês que vai ocorrer.
Este valor é muito próximo do valor corrigido do recorde de preços de 2010. Nunca é demais lembrar que batemos apenas o recorde nominal da arroba este ano, pois o recorde corrigido, se mantém intacto desde nov/2010… Abre-se uma boa perspectiva para o batermos também.
4.3. Reposição…
Mais uma coisa a “escorar” o boi. Níveis bem altos de preços de reposição. GO, p.ex., está no seu recorde nominal em termos de preços de bezerros, para o relatório do CEPEA (R$ 850,00/cab). Como é que o boi gordo baixa neste ambiente?
4.4. O leme do mercado…
Adiantamos aqui que é normal uma queda da carne de 8 a 16% de dez para jan. Caímos até o momento 8% a partir do pico nominal histórico da carne (R$ 7,89/kg em 06/jan), queda esta que ocorreu basicamente do dia 15/jan para cá.
O boi caiu apenas 0,91% do pico de 03/jan para cá. Como a carne caiu muito mais que o boi, quem caiu mesmo, quem derreteu, foi a margem da indústria frigorífica.
E como a margem deles caiu, é normal os compradores fazerem uma pressão no mercado do boi gordo. Mas fizeram esta pressão sem a contrapartida de oferta abundante de animais terminados. E a fizeram com “muita sede ao pote”, tentando baixar o boi gordo em R$ 4/@ numa mesma semana. Aí não dá. O produtor se assusta, como nos iluminou o Ricardo Heise… E não deu mesmo… A arroba arremeteu e a queda ficou mesmo em apenas duas semanas consecutivas.
E agora? Nada de euforia. Teremos uma queda de braço violenta no mercado, pois o frigorífico vai relutar para conceder os preços de volta.
Mas o produtor tem um aliado no curto prazo, a carne… Sim, a carne. Explico melhor: será começo de mês e volta às aulas. Se estes fatos levarem a carne a interromper a sua queda, a “natimorta” tentativa de baixa da arroba terá sucumbido mesmo!! Por isto acreditamos que o boi só escorregou. Começou a cair, mas arremeteu!
Até o próximo, se assim Deus permitir…
Rodrigo Albuquerque
(@fazendaburitis / boicom20@gmail.com),
Trabalho feito a 4 mãos, com Ricardo Heise
(@boi_invest / r.heise@hotmail.com)

Comercialização do gado de reposição aquecida no RS

                                                                                                                             
    foto ilustrativa
                                                                                                                                    
Com as chuvas e consequente melhora das pastagens, o interesse dos pecuaristas em sair às compras foi visível, o que acabou refletindo na valorização do gado em função da melhora na demanda e uma oferta restrita dos animais de reposição. 
Ou seja:
 melhora dos pastos + maior demanda + menor oferta = melhores preços. 
Tudo isto, puxado ainda, pelo bom preço alcançado pelo gado gordo no momento atual.
As categorias mais procuradas inicialmente são as de "jogo rápido", como a de novilhos acima de 300 kg ou a de vacas de invernar, mas também existe um movimento bem forte na busca de antecipar as compras de terneiros e novilhas, visando antecipar o movimento de alta de preços com a entrada da nova safra nascida na primavera de 2013.
Os valores médios hoje que fazem fluir rapidamente os negócios são:
-Terneiros R$ 4,00
-Novilhas R$ 3,60
-Novilhos R$ 3,80
-Vaca de invernar R$ 3,00
Existem pecuaristas ofertando lotes por preços acima da referência, mas poucos negócios são efetivados nos valores mais elevados.

fonte: Lund Negócios