sexta-feira, 20 de junho de 2014

Porto de São Sebastião-SP avança nos embarques de gado vivo para reprodução

As exportações de boi em pé têm crescido no Porto de São Sebastião, no litoral Norte de São Paulo. Segundo a Wilson Sons Agência, a demanda está sendo puxada pela valorização do dólar. De acordo com a empresa, o primeiro embarque do ano, realizado no mês passado, exportou 1.973 cabeças de búfalo, tendo como destino o Porto de Puerto Cabello, em Carabobo, na Venezuela.
O próximo embarque, de 2 mil cabeças, é previsto para o dia 24 deste mês. A expectativa da filial é de pelo menos um embarque mensal de carga viva naquele porto.Os animais, criados em fazendas do Mato Grosso, são transportados para Minas Gerais, onde ficam em quarentena, e percorrem em seguida cerca de 700 km até o porto, para o embarque. Além da Venezuela, grande parte da carga é destinada também à cidade de Luanda, em Angola.
Diferentemente das operações do Porto de Vila do Conde, em Barcarena (PA), e do Porto do Rio Grande (RS), em que o gado embarcado é destinado ao abate e direcionado principalmente para países do Oriente Médio, o Porto de São Sebastião movimenta o chamado gado de elite (para reprodução), se firmando como exportador de produtos brasileiros de excelência, não somente para a Venezuela, mas também para o Líbano, Congo, Costa do Marfim, entre outros.
fonte Portogente

URUGUAY - Gobierno impulsa suspender impuestos a la exportación en pie

El gobierno aprobó un proyecto de ley para suspender transitoriamente los impuestos que afectan la exportación de ganado en pie, entre otras medidas que permitan descongestionar la elevada oferta, que no solo tira abajo los precios del mercado, sino que preocupa con vistas a las severas condiciones climáticas del invierno, revelaron fuentes oficiales a El Observador.
El tema estaba ayer miércoles instalado en las oficinas de los ministerios de Economía y Finanzas y de Relaciones Exteriores, que, luego de la preocupación manifestada por el presidente José Mujica en el Consejo de Ministros del lunes pasado –y de la exposición que hizo el ministro de Ganadería, Tabaré Aguerre, sobre la posible falta de transparencia del mercado de haciendas– procuran implementar medidas para acelerar la alternativa de mercado.
Precisamente en la reunión que mantuvo Aguerre con las gremiales agropecuarias al día siguiente –el martes 17–, el jerarca hizo referencia a la posibilidad que representa el mercado ruso en estos momentos, país en el que Uruguay debe obtener la habilitación sanitaria para el ganado en pie. 
El gobierno analiza, además, la posible limitación en el uso de los seguros de paro parciales por parte de la industria frigorífica, así como el pasaje del tema a la comisión de Promoción y Defensa de la Competencia.
fonte: El Observador

terça-feira, 17 de junho de 2014

Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta

Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta
Os frigoríficos, de uma maneira geral, viram-se obrigados a assumir uma postura mais agressiva durante a última semana, visando à melhor evolução das escalas de abate....


Oferta de boi esteve restrita e preços sofreram alta
     A oferta de boi gordo permaneceu restrita em toda a Região Centro-Oeste. Essa situação provocou o encurtamento das escalas de abate e, por conseqüência, a expressiva alta dos preços por arroba do boi gordo nas principais regiões produtoras.
      Os frigoríficos, de uma maneira geral, viram-se obrigados a assumir uma postura mais agressiva durante a última semana, visando à melhor evolução das escalas de abate. Aparentemente, essa situação não se confirmou, e os frigoríficos seguem com as escalas de abate encurtadas, garantindo mais uma semana de preços ascendentes.
      Ainda há alguma oferta de boi de pasto. Entretanto, os pecuaristas relutam em negociar nos preços vigentes, aguardando novos reajustes. Já há alguma oferta de gado confinado. Entretanto, ainda não é suficiente para atender todo o potencial de demanda. O início da Copa do Mundo deve provocar um atípico aumento de reposição entre junho e julho, situação que tende a afetar de maneira positiva as cotações do boi gordo no mercado interno.
     O mês de maio foi bastante positivo para o agronegócio brasileiro, que alcançou um crescimento no faturamento com as exportações de carne bovina de 18%, subindo de US$ 521,2 milhões em 2013 para US$ 615,3 milhões neste ano.
     A marca é a segunda melhor registrada em 2014, tendo sido impactada positivamente pela alta de 7,1% do preço médio da carne nacional - em média, cada tonelada do produto rendeu US$ 4.685,33 no mês passado, contra US$ 4.374,91 em maio de 2013.
     Em volume, o país negociou 10,2% mais carne, atingindo a marca de 131,3 mil toneladas, ante 119,1 mil em maio de 2013. Entre os maiores importadores dos produtos brasileiros, destaque para a Venezuela, que comprou 292,4% mais carne que em maio do ano passado, e a Líbia, que chega ao ranking dos "top 10" com 171% de crescimento.
     A média semanal de preços (de 9 até 12/06) em São Paulo, foi de R$ 123,47. Em Mato Grosso do Sul, o preço ficou em R$ 119,00. Em Minas Gerais, a arroba ficou a R$ 115,66.  Em Goiás, a arroba foi cotada a R$ 117,33. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 112,17 a arroba.
      Mercado atacadista permaneceu com seus preços firmes no decorrer da semana. Média semanal de R$ 6,80 nos cortes de dianteiro e de R$ 9,70 nos cortes de traseiro.
Fonte: Safras

segunda-feira, 16 de junho de 2014

MAPA resolve “tirar o sofá da sala” no caso das ivermectinas LA e despreza avanços na produtividade da pecuária brasileira.

“Tirar o sofá da sala” é uma anedota antiga, onde o marido após ser avisado por um bilhete anônimo que a esposa o traia com um amante no sofá da própria sala de visitas, resolveu rapidamente o problema: tirou o sofá da sala.
Como especificado em nota recente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil – ACNB, a qual nos solidarizamos, “as Avermectinas são aprovadas pelo MAPA e usadas no Brasil há mais de 25 anos, sendo seus benefícios de grande relevância para toda cadeia produtiva – em especial nos dias atuais, em que se vê a implementação de programas governamentais que buscam ganhos de eficiência na produção, redução de emissão de gases e preservação do meio ambiente”.
As “mectinas” são as responsáveis pela primeira grande explosão de produtividade da pecuária nacional! Revolucionaram o manejo e possibilitaram que os animais, principalmente nos trópicos, pudessem produzir, a pasto, mais carne e em menos tempo. Foram impulsionadoras das tecnologias que vieram ou foram aperfeiçoadas depois, como os proteinados, intensificação dos rebanhos em  melhoramento genético, melhoria de pastagens e etc, afinal elas mostraram ao produtor que a aplicação correta da tecnologia resultava, realmente, no aumento da produtividade na pecuária de corte e os capitalizou para avançar na aplicação de tecnologias. Inclusive em tecnologias para redução do uso da molécula nos animais.
Enfim se hoje, figuramos no topo da produção de carne para o mundo, e para horror dos americanos e europeus, numa matriz a majoritariamente a pasto, em clima tropical e com custos altamente competitivos, devemos a descoberta desta molécula milagrosa há décadas atrás.
A alegação do MAPA, da última quarta (11/06), apenas corrobora a piada. Com a alegação de proibir o uso do produto para não prejudicar as exportações aos Estados Unidos, ou seja, para garantir 23,5 mil das 1 milhão e 500 mil toneladas de carne que vendemos anualmente para o mundo, ou ainda, garantir uma “possível” abertura para o mercado americano de carne “in-natura”, nosso Secretário de “Defesa Agropecuária” ao invés de intensificar as inspeções nos frigoríficos, autuar os infringentes dos prazos de carência ou fiscalizar empresas que agem a margem da lei na produção ou introdução do produto no país, resolveu simplesmente punir toda a cadeia, em sua esmagadora maioria, cumpridora dos seus deveres na produção de carne saudável.
Para resumir, nosso atual Secretário de “Defesa” não buscou “defender” os interesses do setor produtivo, simplesmente “tirou o sofá da sala”  impedindo a venda de um produto, muito mais utilizado na cria e na recria (justamente pela sua longa ação) do que na engorda, como forma de “resolver” um problema que poderia ser solucionado com outras medidas mais eficazes, numa intrigante rapidez, não consultando o setor produtivo, e pior, desprezando a história de sucesso mundial da nossa pecuária tropical nacional, além de desmerecer nossa forte posição internacional como produtor de proteína animal no mundo, conquistada pelo setor produtivo e, pelo que vemos, sem importância para tomada de suas decisões.
Então, resta  perguntar: Quem será responsabilizado pelo prejuízo que tal medida representará ao setor?  Para quem mandaremos a conta
Por Fernando Lopa, Presidente  da Associação Brasileira de Hereford e Braford.