quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Carne Angus projeta expansão em 2016 e aposta no mercado internacional


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Depois de abrir mercado para a carne premium brasileira e conquistar clientes na Europa, a Associação Brasileira de Angus projeta novos patamares para 2016. Segundo o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, a expectativa é manter a taxa de expansão média de 20% no número de cabeças abatidas ao ano. Em 2015, o programa, que é o maior de abate certificado no país, abateu 400 mil cabeças nos 8 estados brasileiros onde está presente. O alto acabamento desses animais rendeu bonificação aos pecuaristas em valores que alcançaram até 10%, incentivando os produtores participantes.
Para garantir o cumprimento dessa meta, a agenda de missões internacionais de 2016 está repleta de planos dentro do programa Brazilian Beef – Abiec/Apex que incluem a realização de ações promocionais e a participação em feiras na Europa, América do Sul e Ásia. Segundo Medeiros, há grande expectativa em relação a nichos de mercados de países onde as famílias dispõem de alto poder aquisitivo. “A Angus estará negociando exportações de cortes de alta qualidade e valor agregado, promovendo a demanda e rentabilidade de todos os elos da cadeia produtiva”.
Os ganhos da raça no mercado externo devem colaborar para aquecer a demanda por animais Angus na próxima temporada de remates. “A raça vem mostrando potencial tanto no mercado interno quanto no mercado externo, e o criador está otimista com as projeções de ganho no campo para 2016”, pontuou o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber.
Congresso Brasileiro
Outra grande novidade na agenda de 2016 é o 3º Congresso Brasileiro de Angus, que será realizado nos dias 29 e 30 de junho no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. O tradicional fórum reúne criadores de todo o país e do exterior para debaterem as tendências e dilemas da criação de Angus. “Será um momento de avaliarmos o que queremos da raça nos próximos anos e traçar um plano de trabalho para alcançar esses objetivos”, pontuou o presidente Weber.
fonte: ABA

Consumo de carne bovina e exportação podem manter a pecuária no positivo, diz Cepea


Imagens

Foto: Divulgação / SAA/SP

Os impactos da forte estiagem no Centro-Sul do Brasil em 2013 e 2014 devem cessar em 2016, com os índices zootécnicos do setor pecuário voltando ao normal e favorecendo alguma recuperação da oferta de animais.

Ao mesmo tempo, as perspectivas macroeconômicas brasileiras não são das melhores.

Apesar disso, a pecuária bovina de corte pode considerar certa sustentação do consumo de carne por parte dos brasileiros em relação ao visto em 2015, respaldada no hábito consolidado e também no desempenho promissor no mercado externo.

Com a renda menor, a demanda por proteínas mais baratas que a bovina pode aumentar, mas situações passadas e estudos econômicos evidenciam a versatilidade da própria carne bovina para se manter presente nas refeições.

De forma agregada, mesmo com vários indicadores econômicos apontando dificuldades para o consumidor, o volume demandado no País pode se manter em relativo equilíbrio com o do ano que termina.

Já para as exportações, fundamentos indicam aumento de volume e de faturamento.

Por outro lado, dificuldades enfrentadas por compradores tradicionais, como Rússia e Venezuela, devido aos baixos preços do petróleo, podem restringir os volumes exportados pelo Brasil.

Fonte: Cepea 

domingo, 27 de dezembro de 2015

FELIZ ANO NOVO

Chegamos ao fim de um  ano em que tivemos que colocar nossos pés no chão, ano que foi preciso muita paciência, muita criatividade, muita tolerância, ano de muita indignação e perplexidade.
Porém, graças a Deus, participamos de um setor que independente de tudo e de todos, ainda é responsável por fazer este país andar. Somos da agropecuária, pessoas que produzem, que trabalham honestamente, dignos e responsáveis. Produzimos alimentos não só ao Brasil, mas ao mundo. Essa é nossa sina, nossa bandeira e portanto temos que seguir fazendo nossa parte.
Renovemos então, neste fim de ano, nossas forças, nossos objetivos, nossas crenças para que com o nosso trabalho façamos um tempo melhor para nossas famílias e nossos filhos.
Parabéns aos agropecuaristas, fornecedores, enfim, a todos de que de alguma maneira são responsáveis por nosso setor ser positivo e os votos de um ano de 2016 melhor, com saúde,  trabalho e dignidade, porque o resto vem a reboque.
FELIZ ANO NOVO são os votos de LUND NEGÓCIOS

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Artigo: Touro Angus registrado


Apesar da tecnologia de reprodução bovina avançar com velocidade surpreendente sobre nossos rodeios de cria, via I.A. (Inseminação artificial) e IATF. (inseminação artificial em tempo fixo), disponibilizando seu fantástico salto genético, a monta natural, com uso de touros, ainda é responsável por 90% dos terneiros de corte que produzimos.
Neste cenário, torna-se prudente a escolha de reprodutores capazes de proporcionar rentabilidade ao nosso negócio, uma vez que as últimas três gerações de touros, usados no rebanho, são responsáveis por 87,5% dos genes presente nos terneiros, se for considerado que seu pai contribui com 50%, seu avô materno com 25% e seu bisavô materno com 12,5%, desta carga genética.
Um touro com dois anos pode, com manejo apropriado, ser usado por 4 anos no estabelecimento, servindo 30 vacas por temporada de monta e, no fim de sua vida reprodutiva, com o descarte, proporcionar uma recuperação de parte do capital investido em sua compra.
Mas, para ter certeza de ter tomado a decisão correta, use na reprodução touros da raça Angus, com o devido registro genealógico e com atestados andrológicos e negativos de tuberculose e brucelose atualizados.
Os touros, registrados da raça Angus nas suas variações de pelagens, preto e vermelho, são marcados a fogo na paleta esquerda, com a marca de seleção da Associação Brasileira Angus em duas categorias: puros de pedigree, (ou de origem) com a marca “P”, e puros controlados (ou por cruza) com a marca “CA”.
O processo de registro, que avaliza a qualidade do touro registrado Angus, inicia-se em um rigoroso controle zootécnico, com coleta de dados de pais e mães, coberturas e nascimentos que são repassados ao registro genealógico.
Num segundo momento, um Inspetor técnico, devidamente credenciado pela Associação Brasileira Angus, fará uma visita à propriedade, onde ocorrerá uma avaliação do animal, levando em conta características raciais, pesos, medidas e desenvolvimento proporcional à idade, sendo eliminados os indivíduos que apresente defeitos transmissíveis ou impedimentos de cumprir a função de reprodução.
Touros Angus registrados poderão ser avaliados pelo Promebo (Programa de melhoramento de bovinos de carne) e ordenados por Decas, que são faixas de seleção com percentuais dos produtos de uma mesma geração, como exemplo: Um Deca 1 está situado entre os 10% superiores em determinadas características. Os animais, que são enquadrados nos DECAS 1, 2,3 e 4 para o índice final, estão entre os 40% superiores e recebem dupla marca, respectivamente, “PP” para os Puros de Pedigree e “Caca” para os puros controlados.
A escolha de um touro Angus, registrado pela Associação Brasileira e Angus, é o pontapé inicial da melhoria genética do seu rebanho e acesso às vantagens econômicas que virão.
Compareça aos leilões chancelados da ABA ou promovidos pelos seus núcleos, se preferir, agende uma visita a uma cabanha da sua região e tome conhecimento de perto do trabalho de seleção, desenvolvido por criadores que investem em melhoramento genético, para proporcionar a seus clientes a certeza de um bom negócio. E finalizando, fica a dica, criar Angus e usar touros registrados é, sem dúvida, o rumo certo.
 *Graduação em Agronegócio CRA/RS Nº1873; Diretor de Marketing da Associação Brasileira de Angus
Ronaldo Zechlinski de Oliveira

Los datos del stock ganadero encienden luces amarillas

Los datos primarios de Dicose sobre la población de vacunos y ovinos a 2015 da varias advertencias

La ganadería es un negocio de expectativas y, como tal, el ánimo es determinante de la toma de decisiones. Al mismo tiempo, los indicadores que surgen del censo que año tras año Uruguay realiza desde 1974 dan pistas respecto a esas expectativas que los productores tienen y permiten anticipar lo que vendrá en materia ganadera. Por eso son tan esperados.
Los datos primarios para este 2015 son una colección de luces amarillas. La ganadería uruguaya ha dejado de crecer. Y ese estancamiento que surge de múltiples datos del stock se produce cuando la agricultura está cediéndole áreas a la ganadería. Por lo tanto, es doblemente preocupante.
La ganadería logró crecer con área en retroceso, pero ahora que la superficie se agranda los productores entoran menos, producen menos terneros y engordan más lento, por lo que avanzan las categorías adultas. Todos son datos muy importantes que se refugian en la aparente estabilidad de la cantidad de vacunos de Uruguay, que permanece estable muy cerca de los 12 millones de animales. 
Podemos estar tranquilos que seguimos siendo el país con más vacunos por habitante del mundo por lejos. El stock vacuno uruguayo creció en unos 30 mil animales en 2015, a 11,87 millones desde 11,84 millones que se contabilizaron en 2014.
Es más, si se siguen mirando datos generales, se puede decir que el stock de vacas de cría se mantiene y que el de vaquillonas de más de 2 años sube, por lo que la "maquinaria de producción de terneros está intacta". Pero esas son maneras de ver datos generales como para generar autocomplacencia y tranquilidad. Sin embargo, los datos deberían inquietar porque son muchas las luces amarillas que emergen de los datos de Dicose. Tantas que vale la pena enumerarlas.
Uno
Cae el stock de vacas de cría, por primera vez desde 2010. Lo hace en 30 mil animales que fueron sacados de la cría para el engorde. De ahí la estabilidad del rodeo de vacas. Pero este stock se va de 4,26 millones a 4,23 millones. Señal de desinversión en la cría.
Dos
La cantidad de vaquillonas de más de 2 años aumenta. En parte aumenta por un crecimiento en las vaquillonas de 1 a 2 años del año anterior. Pero también en parte crece la categoría porque se bajó el pie del acelerador en la recría de estos animales y muchas no estuvieron prontas al momento del entore. El crecimiento de esta categoría es una señal de desinversión y de retroceso en el objetivo de entorar a una gran mayoría de vaquillonas jóvenes.
Tres
Cae la producción de terneros. Más allá de que se puede achacar al clima, lo que es claro es que el objetivo de tres millones de terneros no se cumplirá, tal vez porque muchos productores sienten que un aumento en la oferta derivará en un fuerte ajuste en contra de los precios. Más allá de que los avatares climáticos siempre juegan un papel principal, es plausible suponer que los productores no se vieron entusiasmados para invertir en los alimentos necesarios para compensar los faltantes de forraje y prefirieron engordar aquellas vacas que fallaron. Los terneros pasan de 2,84 millones a 2,74 millones. Cien mil menos. Y de acuerdo a lo que han sido los datos de preñez del pasado entore, los terneros de 2016 serán menos que los de 2015. Más aún, dados los problemas de sequía y primavera fría de este año, cabe suponer que la producción de terneros seguirá baja en el destete de otoño de 2017. Aunque las lluvias de esta semana alivien la situación de los campos criadores, la parición de setiembre de 2016 será menor.
Crecen categorías adultas
En realidad cuando se mira el detalle de la variación de las distintas categorías, es fácil percibir que el crecimiento se origina en las categorías adultas, lo que es una señal de menos intensificación en la producción. Por eso las siguientes tendencias del stock son igualmente importantes y del mismo signo que las anteriores.
Cuatro
Aumentan los novillos de más de 3 años. Y son la categoría que más aumenta porcentualmente (7,4%). En realidad, dado que el stock vacuno en su totalidad creció apenas 0,2% (27 mil cabezas), el aumento en los novillos adultos, de 35 mil animales, ya explica un crecimiento del rodeo que no significa más potencial productivo hacia adelante.
Cinco
En forma similar, las vacas de invernada crecen 5,6% (23 mil animales). Señal de que los criadores obtuvieron una baja performance en la reproducción de sus rodeos o eligieron hacer caja en lugar de mantener a las vacas o sus crías.
Seis
La tasa de destete sigue siendo muy baja. Es posible que los productores prefieran engordar vacas y hacer caja en el corto plazo, que seguirle todo el ciclo de vida a los terneros. Dados los resultados de la encuesta de preñez que organiza INIA 33, en el próximo destete volverá a caer la producción de terneros por vaca entorada.
En realidad, excluyendo las categorías adultas, el sector ganadero no crece, en momento de repliegue agrícola y ovino. De modo que si antes el crecimiento leve del stock vacuno era significativo, porque la ganadería se las arreglaba para crecer con menos área, ahora la estabilidad es una señal amarilla, dado el repliegue de la agricultura y el fuerte descenso de los ovinos.
Siete
La caída de ovinos es grave, de 12%, casi 900 mil en una población remanente de 6,6 millones, por lejos la más baja alguna vez registrada. Prácticamente la mitad que los vacunos, invirtiendo una relación que históricamente fue de dos ovinos por cada bovino.
Estas siete señales marcan el final de una lógica ganadera que fue en cierto sentido perversa.
Es decir que en 2016 no crecerán los vacunos y dejarán prácticamente a la forestación como sector del agro yendo a más. El freno ganadero coincidirá en 2016 con el de la economía. Seguramente una pausa en una trayectoria de crecimiento que será retomada sobre el final de esta década. Luego de estos dos años que serán de ajustar moderadamente la carga.
Los datos de la División de Control de Semovientes (Dicose) también indican que en algún momento de 2016 la oferta de vacas para faena deberá moderarse porque los actuales niveles de matanza de hembras son insostenibles. Sin ir más lejos, la pasada fue la semana con más faena de vientres de los últimos cinco años.
El mercado dará a los criadores la señal de retener. O de lo contrario se prolongará la actual meseta de la ganadería uruguaya.
En los ovinos las luces son naranjas
En el stock ovino, los datos de la declaración jurada de existencias ganaderas ya se veían venir en plan derrumbe. Pero no por eso dejan de ser menos impactantes. Los 6,6 millones, una caída de 900 mil cabezas y de 12% en el año, significan el nivel poblacional más bajo para los lanares desde que se lleva la cuenta y posiblemente la población más baja en más de un siglo. Como en el caso de los vacunos, las hembras en edad de cría son las que más caen, lo que muestra la dificultad para reponer la población.
Es desalentador que sean las borregas la categoría que más cae (-17%) y las ovejas de consumo (-5%) las que más persisten.
Hay un largo camino por recorrer para que la majada nacional vuelva a los niveles de población de años anteriores, aunque los márgenes del rubro no son malos y en muchos casos superan a los vacunos.
  • Fuente: Por Blasina y Asociados, especial para El Observador

Mercado ágil en el cierre de año de Pantalla Uruguay

Pantalla Uruguay concretó un buen remate este martes en la Rural del Prado, con precios estables y agilidad,  debido al positivo  impacto de las precipitaciones más que importantes en el sur del país.
La extensa jornada de remates, comenzó con una positiva venta de lanares, que lograron precios aceptables para el mercado, donde se destacó el promedio de los corderos, que cotizaron a US$ 37, mientras que las ovejas promediaron a US$ 57.
En ovinos, la venta se registró con mayor agilidad en todas las categorías, donde los teneros generales promediaron US$ 2,31, las vacas de invernada lo hicieron a US$ 1,30 y los novillos de más de 2 a 3 promediaron US$ 1,75.
Promedios Pantalla

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Projeto de plantéis: aquisição de matrizes ou Transferência de Embriões?

Por Fernando Furtado Velloso (Assessoria Agropecuária)
 

Uma questão frequente e sempre discutida com pecuaristas que ingressam no segmento de reprodutores é a seguinte: como formar um plantel de seleção? Através da aquisição de matrizes selecionadas ou através de Transferência de Embriões (TE/FIV)? Ainda na alternativa para formar o rebanho com embriões, temos duas possibilidades, com a compra de embriões/prenhezes ou pela aquisição de fêmeas para uso como doadoras de embriões. Recentemente um amigo e colega me sugeriu abordar esse assunto neste espaço e assim tentarei. 

O exemplo do quadro mostra que em quatro anos é possível fazer um rebanho três vezes maior com a aquisição de matrizes prenhes do que com a compra de embriões.
Não se fazem necessários maiores ajustes e cálculos mais complexos, considerando taxas de prenhez, perdas estimadas, descartes, etc., pois as correções seriam as mesmas nas duas situações, gerando ao final a mesma proporção. Deve-se levar em conta também que nas primeiras três gerações nascidas não ocorrerá venda de nenhuma fêmea, pois todas estão sendo retidas para a formação do rebanho com o porte desejado (200, 300, 500 fêmeas, etc.).

Algumas questões de devem ser (bem) consideradas na discussão do método para formar o plantel:

T e m p o
A aquisição de matrizes prenhes é a via mais rápida de se formar um rebanho de produção de genética, conforme demonstrado no quadro. Se fizer opção pela Transferência de Embriões, essa questão deve estar bem clara, pois o processo será lento ou deverá ser combinado com a formação de um plantel também através da aquisição de fêmeas prenhes, novilhas, etc. Além da questão da diferença na expectativa de evolução do rebanho, é necessário levar em conta que a previsibilidade da reprodução de um rebanho em um sistema de reprodução convencional (inseminação e monta natural) é bem maior do que um rebanho sendo construído somente com Transferência de Embriões, pois as variações de resultados, nessa segunda,são bem maiores.
G e n é t i c a
Na maioria das vezes, a qualidade da genética de bovinos obtida através de embriões deverá ser superior à das matrizes disponíveis no mercado. Considerando que os criadores coletam embriões das melhores matrizes, é bastante lógico pensar que a qualidade seja superior nesses animais “mais selecionados” do que naqueles que vão à venda anualmente nos leilões de produção ou nas vendas particulares. O princípio está correto, porém, os critérios adotados pelos criadores para definirem as doadoras são muito variados, pois a qualificação de “superioridade genética” muda grandemente entre os selecionadores. Para alguns, será somente o fenótipo (tipo); para outros, as premiações (exposições), a família (linhagem/genealogia) ou a progênie (produção). Esaa situação nos faz entender o quanto é importante conhecer o rebanho de onde se buscarão os tais embriões e compreender claramente os critérios adotados por esse rebanho para definir as doadoras, as fábricas de embriões.

A opção de aquisição de doadoras top parece ser a preferida de muitos novos investidores, pois esses estão entusiasmados e querem de alguma forma “atalhar” o caminho, mesmo
que para isso sejam necessários investimentos mais pesados. A grande dificuldade é a identificação de verdadeiras doadoras superiores, pois os critérios de definição de que matrizes serão doadoras variam muito de rebanho para rebanho e, assim, os resultados na produção são muito variados.

O mesmíssimo conceito serve para a possível importação de embriões de outros países. Na raça Angus, é bem frequente a importação de embriões dos Estados Unidos, do Canadá, da Argentina e do Uruguai. Nesses casos, ganha-se em diferenciação do produto e pode se perder no potencial de adaptação dos animais, pois foram selecionados em ambientes bem distintos dos nossos. 

E t a p a  2
O rebanho deve ser formado e chegar à dimensão desejada (em número de matrizes) o mais breve possível, porque somente após esse número ser alcançado é que, de fato, iniciaremos o trabalho de seleção e de aplicação dos critérios de seleção definidos pelo programa, ou seja, quais animais permanecerão no rebanho e quais serão descartados. Entramos, então, na “Etapa 2”, no trabalho propriamente dito do selecionador. Observo que muitos acabam não ingressando verdadeiramente nessa fase, pois muitas vezes se desfazem das fêmeas jovens na ânsia de ingressar no mercado antes da formação do rebanho desejado ou seguem indefinidamente coletando embriões de suas “melhores” matrizes e o verdadeiro rebanho em produção não chega a termo. Ou seja, não se forma um rebanho de matrizes em condições padronizadas e reais de produção para serem comparadas
em condições apropriadas. 

Para concluir e tentar dar um desfecho ao tema, deixo a seguinte recomendação àqueles que estão avaliando este assunto de formação de um plantel: apure-se! Defina o plano
para formar o plantel da dimensão desejada, pois o trabalho de fato somente começará quando iniciar a citada “Etapa 2”, ou seja, quando um rebanho em produção estiver estabilizado e produzido em condições comparáveis. 

Parafraseando parcialmente um amigo: o melhor momento para formar um rebanho de seleção foi há 50 anos e o segundo melhor é hoje. 

* Publicado na Revista AG, Coluna do Pasto ao Prato (Edição Dezembro 2015)

2016 pode registrar novo pico de retenção de matrizes

Participação das fêmeas nos abates nos três primeiros trimestres (DBO)

Foto: Divulgação/Assessoria
Participação de fêmeas no total de abate chega a 40,8% em 2015 e é semelhante a 2008, ano que antecedeu o pico de retenção de 2009
Estamos à porta da virada de ciclo pecuário? Os dados de abate do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam situação similar a 2008, ano que antecedeu o pico da retenção de matrizes (participação de apenas 29,2% de fêmeas no total de abates de bovinos no País) e à virada do ciclo em 2010.
Nos três primeiros trimestres de 2015, a participação das fêmeas no total de abate chegou a 40,8%, segundo o IBGE. Margem similar à de 2008, quando chegou a 40,6%. No ano seguinte, 2009, aconteceu o pico de retenção, quando as fêmeas representaram apenas 29,2% do total de animais abatidos, provocando a virada de ciclo, que se iniciou em 2010.
A participação das fêmeas no abate teve seu pico em 2013, quando alcançou 43,85% nos três primeiros trimestres do ano. Desde então os números estão em queda, caindo para 43,31% em 2014 e 40,80% em 2015.
Vamos chegar a 29,2% de participação de fêmeas no total de abate nos três primeiros trimestres de 2016, repetindo 2009? Ou a variada vai ser mais suave, com retenção menor de fêmeas.
Fonte: Portal DBO, por Alisson Freitas e Fernando Yassu


sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

RS: exportações do agronegócio crescem 46,51% na comparação com novembro 2014, diz Farsul


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Na comparação entre os meses de novembro de 2014 e 2015, o agronegócio teve um crescimento de 46,51% nas exportações. O mês passado encerrou com o setor comercializando US$ 845 milhões. Isso representa  64,64% do total de vendas feitas pelo Rio Grande do Sul para o mercado internacional. Os números estão no Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do RS, divulgado pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul nesta quarta-feira (16/12).

O volume exportado também teve um aumento considerável na comparação com novembro do ano passado, atingindo 207,16%. O Grupo Soja foi o principal responsável pelo resultado, chegando a 777 mil toneladas e US$ 293 milhões, um acréscimo de 354% e 276%, respectivamente, na comparação entre os períodos.

Já na relação entre os meses de outubro e novembro de 2015, houve uma queda de 21% no valor e de 14% no volume exportado. No acumulado do ano, o agronegócio gaúcho exportou US$ 10,990 bilhões, queda de 3,57% na comparação com 2014. O volume chegou a 19,306 milhões de toneladas, crescimento de 29%. A China se mantém como principal destino do produto gaúcho, respondendo por 38% do total comercializado.

Clique aqui e confira o  Relatório de Comércio Exterior do Agronegócio do RS completo.



Fonte: Sistema Farsul 

Com Venezuela em crise, exportação de gado vivo cai 64% em 2015


Com Venezuela em crise, exportação de gado vivo cai 64% em 2015

Com Venezuela em crise, exportação de gado vivo cai 64% em 2015
Mergulhado em dificuldades econômicas, o país –que tradicionalmente compra próximo de 80% dos bois exportados pelo Brasil– adquiriu apenas 102 mil neste ano, 78% menos do que em igual período de 2014
As vendas de animais bovinos vivos despencaram neste ano. Os dados de janeiro a novembro do Ministério do Desenvolvimento indicam exportações de apenas 192,5 mil animais, um recuo de 64% em relação à média de igual período dos três anos imediatamente anteriores.
A Venezuela é a principal responsável pela queda nas vendas brasileiras. Mergulhado em dificuldades econômicas, o país –que tradicionalmente compra próximo de 80% dos bois exportados pelo Brasil– adquiriu apenas 102 mil neste ano, 78% menos do que em igual período de 2014.
Além da redução de compras dos venezuelanos, Angola, Turquia e Egito abandonaram o mercado brasileiro neste ano. Já o Iraque voltou ao mercado brasileiro, comprando 7% dos bois exportados neste ano.
A sangria do número de bois exportados refletiu também nas receitas obtidas com as exportações. Nos nove primeiros meses deste ano, as vendas externas de boi em pé renderam 182,6 milhões, 70% menos do que os US$ 608,2 milhões de igual período de 2014.
A Venezuela, que tinha gasto US$ 496 milhões de janeiro a novembro do ano passado com as compras no Brasil, despendeu apenas US$ 109 milhões neste ano no mesmo período, segundo dados da Secex.
Inflação de produtos agropecuários é de 14,6% em 12 meses
A taxa média de elevação dos produtos agropecuários no atacado recuam neste mês, mas o acumulado em 12 meses continua elevado.
Conforme dados do IGP-10 –índice que acompanha os preços médios de 11 de um mês a 10 do seguinte–, a inflação acumulada do setor é de 14,6% no atacado.
Açúcar, cuja previsão é de um deficit na oferta mundial em relação à demanda, é um dos motivos da pressão da taxa.
Além dessa demanda externa, a valorização do dólar também puxa os preços internos do produto.
Já a soja, após um período de alta, começa a registrar queda nos preços. Nos últimos 30 dias, até o dia último dia 10, a queda foi de 3,4%, em relação a igual período anterior.
Em queda A arroba de boi gordo voltou a cair no noroeste de São Paulo nesta quarta-feira (16). Cotada a R$ 148 até terça-feira, a arroba foi negociada, em média, a R$ 147, segundo acompanhamento de preços da Informa Economics FNP.
Recuo em Chicago O trigo teve perda de 2,2% nos preços futuros nesta quarta-feira. Já milho e soja recuaram 2% e 0,6%, respectivamente.
Fonte: Folha de S. Paulo 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

José Luiz Kessler assume a presidência da Associação Rural de Pelotas


O engenheiro agrônomo e produtor rural José Luiz Kessler assumiu a presidência da Associação Rural de Pelotas (ARP), biênio 2016-2017, na noite desta segunda-feira (14/12/2015), em coquetel realizado no Salão Nobre do Parque Ildefonso Simões Lopes. O prefeito Eduardo Leite, ao lado da vice-prefeita Paula Mascarenhas, prestigiou a solenidade. Junto com Kessler, que substitui o médico e agropecuarista José Fernando Quadros de Leon, foram empossados a nova diretoria e os conselhos técnico e fiscal da entidade.

          Em seu pronunciamento, Eduardo ressaltou não só a força da entidade criada para defender e representar os interesses da classe agropecuária, setor que serve de base para a economia da Zona Sul do Estado, mas a Expofeira, que é promovida pela ARP e considerada a segunda maior exposição em número de animais do Rio Grande do Sul. “O nosso governo tem se proposto a mudanças que, apesar de contrariar alguns, são necessárias para construir um futuro mais promissor para a cidade. Gostaria de convocar a iniciativa privada a se engajar à proposta da Gestão.”   

          Em seu discurso de despedida, Leon fez importantes agradecimentos e desejou sucesso ao novo gestor e sua diretoria, colocando-se à disposição. O ex-presidente, conforme estatuto da entidade, assume o cargo de titular do conselho consultivo composto por outros nomes que comandaram a ARP.

          Kessler parabenizou a gestão que se retira e destacou que pretende manter ações desenvolvidas e propor novas, visando ao bem coletivo e agregando ainda mais parceiros interessados no desenvolvimento da região.

DIRETORIA – GESTÃO 2015/2017

Presidente: José Luiz Martins Costa Kessler 

1º Vice-Presidente: Carolina Luiza Peró Osorio 

2º Vice-Presidente: Germano Dias Hadler 

3º Vice-Presidente: Roberto Quinto Di Cameli 



1º Diretor Secretário: Rodrigo Lopes Gonzalez 

2º Diretor Secretário: Fábio Terra Leite 



1º Diretor Financeiro: Luis Ottoni Gastal Xavier 

2º Diretor Financeiro: Aurélio Bório Bilhalva 



Diretor: Eduardo Allgayer Osorio 

Diretor: Mercedes Echenique 

Diretor: José Paulo Machado 

Diretor: Luiz Antônio Simões Lopes 

Diretor: Rony Vencato Bilhalva 

Diretor: Paulo Roberto Benemann 

Diretor: Augusto da Matta Rassier 



CONSELHO TÉCNICO

Marcos Souza Fernandes 

Eduardo Gularte Xavier 

Gilberto Azambuja Centeno

Milton Moraes Filho (suplente) 

CONSELHO FISCAL

Joaquim Francisco B. Assumpção Mello 

José Francisco Gonçalves Ruivo 

Dari Hartwig

Elmar Carlos Hadler (suplente) 

CONSELHO CONSULTIVO (membros natos)

José Fernando Quadros de Leon (Presidente) 

Rodrigo Fernandes de Sousa Costa 

Darcy Trilho Otero 

Elmar Carlos Hadler

Fernando Antônio Figueiredo de Azeredo 

Gilberto Azambuja Centeno 

Joaquim Francisco B. Assumpção Mello 

Milton Martins Moraes Filho 

Ricardo Irigon Vinhas