sexta-feira, 1 de maio de 2015

Previsões sobre confinamento em 2015 – Relatório Assocon

Entre 09 e 27 de fevereiro de 2015 foram entrevistados 85 confinadores por telefone. Esses produtores responderam perguntas relacionadas a produção de animais confinados em suas propriedades para o ano de 2015.
Em 2014, esses 85 confinadores produziram 769.600 animais e em 2015 a previsão é produzir 828.485 bovinos, crescimento estimado em 7,65%.
Até o final de fevereiro, os produtores entrevistados afirmaram que possuíam 530.588 animais garantidos para a produção de 2015, ou seja 64,04% do total previsto.
Esse total de animais garantidos para a produção de 2015 refere-se ao total de bovinos que já estão comprados, acordados e ou separados para serem colocados no confinamento, porém ainda não foram alocados nos currais. De acordo com informações coletadas, esses animais poderão entrar no confinamento a partir de meados da 2a quinzena de março, tendo seu pico ao redor de julho de 2015, segundo projeções iniciais.
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Em 2014 a produção foi de 1,61x a capacidade instalada. Para esse ano, é estimado em 1,74x o uso dos currais de engorda.
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Analise da ASSOCON
A expectativa de crescimento expressa nesse levantamento reflete um crescimento orgânico do sistema de confinamento.
Parte dos confinadores relataram grande dificuldade para originar animais com preços competitivos. A nutrição, nesse primeiro momento, não foi colocada como grande fator problemático. Existe certo otimismo em relação aos preços do boi gordo no 1o semestre de 2015 e o 2o semestre reserva mais incertezas ao produtor, por causa do risco de queda de demanda no mercado interno. Segundo a ABIEC, embora o 1o bimestre tenha sido ruim para as exportações, ainda esperam crescimento entre 10% e 15% em volume e faturamento.
Concluindo, os entrevistados não possuem animais suficientes para cumprir a meta de produção de 2015 ou atingir o volume de 2014. Ainda é cedo, poucos animais estão no confinamento e esse cenário pode ser alterado.
Observação: esses dados são referentes apenas ao grupo de produtores entrevistados.
Fonte: Associação Nacional de Confinadores (Assocon).

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