domingo, 2 de agosto de 2015

Paraná desiste de suspender vacinação contra aftosa

Campanha de novembro está garantida, disse o presidente da Adapar, Inácio Kroetz. Sebastião Guedes, do CNPC, comentou a decisão

Paraná desiste de suspender vacinação contra aftosa
Foto:CNPC
Sebastião Guedes, do Conselho Nacional de Pecuária de Corte

O Paraná adiou os planos de retirar a vacinação contra a febre aftosa e irá manter a vacinação contra a doença prevista para novembro. O Estado tinha até esta sexta-feira, 31, para decidir se promoveria ou não a segunda etapa da campanha deste ano. “O ambiente interno e externo nos recomendam a vacinar pelo menos neste ano. Mas seguimos com o trabalho para que o Estado alcance, em um prazo não muito longo, o status de livre da doença sem vacinação”, disse o presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Inácio Kroetz. Ele explica que as obras previstas para as barreiras nas fronteiras não ficaram prontas no prazo esperado. Além disso, Kroetz enumera entre as razões para manter a programação a realização da Reunião Extraordinária da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa) e do Encontro Nacional de Defesa Sanitária Animal (Endesa) em outubro, em Cuiabá, (MT), que poderá trazer novas medidas a serem observadas antes que o estado decida por parar de vacinar. Em reunião realizada na última segunda-feira, 27, representantes de 35 entidades solicitaram ao governador Beto Richa a manutenção da vacinação. Na ocasião, o secretário de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara, teria se comprometido a manter as campanhas de novembro e de maio do ano que vem. Kroetz informou, no entanto, que a etapa de maio ainda não está confirmada. “Nós defendemos que o avanço de status sanitário no Brasil não ocorra por Estado e sim em bloco”, salientou o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Moacir Sgarioni, posicionamento que está em linha com o do Ministério da Agricultura. Segundo ele, o status de livre sem vacinação e o consequente isolamento do Estado, comprometeriam o melhoramento genético do rebanho paranaense. Além disso, o Estado não teria excedente de produção para atender aos potenciais mercados que se abririam com o novo status.


 Fonte: Portal DBO

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