quinta-feira, 2 de abril de 2015

Índice de Cotações Base confirma o bom momento da pecuária


Levantamento feito da última semana de março até o começo de abril demonstra elevação de preço em todas as categorias do gado de corte.

Em comparação ao mês de dezembro, quando ocorreu a última edição do Lance Rural, as categorias
menores apresentaram elevação de em média 25%, as categorias maiores em torno de 20% e as
categorias para reprodução apresentaram aumento de cerca de 5%.

O índice de Cotações Base é elaborado com a coleta de dados do preço do gado de corte em todas as
regiões do estado do Rio Grande do Sul, além dos dados disponibilizados pela Scot Consultoria e Lance

Agronegócio. Este índice serve como referência para os Leilões Certificados e como base para a
comercialização.

O Leilão Certificado inicia os trabalhos no ano de 2015 e promove a sua 6ª edição no dia 13 de abril, com transmissão do C2Rural. A oferta principal será de terneiros e terneiras, entretanto, também serão ofertadas as demais categorias.

Marco Petruzzi, proprietário e leiloeiro do Rédea Remates enfatiza a importância do Lance Rural como meio de comercialização e se mostra otimista quanto esta sexta edição: “No decorrer do ano
2014,realizamos os primeiros leilões pelo Lance Rural e pudemos constatar a sua importância como
alternativa de comercialização. Nossa expectativa é bastante otimista decorrente do bom momento da
pecuária de corte e pelo interesse demonstrado pelos produtores nos primeiros contatos do Lance Rural Nº6” – afirma Petruzzi.

O Leilão Certificado Nº 6 ainda está com inscrições abertas aos produtores e empresas que desejam
participar. Interessados entrar em contato com Lund Negócios, Rédea Remates ou Assessoria Agropecuária.

Fonte:Assessoria Agropecuaria

Informações de mercado para o Leilão Certificado Nº6. Agende-se: 13/4 no C2Rural (21h).

Uruguai: retomada das exportações gado em pé


Exportación de ganado en pie retoma dinámica

En el puerto de Montevideo se embarcan 19.000 vacunos para Egipto

La empresa exportadora de ganado en pie Gladenur comenzó a cargar ayer 19 mil vacunos en el puerto de Montevideo, con destino al mercado de Egipto, de las categorías de terneros castrados y novillitos. Una vez terminado el embarque le seguirá otro para Turquía, de 10 mil terneros enteros ya adquiridos y terminando la cuarentena. 

Además, en una semana Gladenur retomará las compras para otro embarque hacia Egipto, posiblemente para mayo próximo, informó a Tiempo de Cambio de radio Rural el gerente de la empresa, Mauricio Diez.

El funcionario explicó que para ese negocio se comprarán también terneros enteros y animales de otras categorías.

Consultado sobre la inquietud que había generado la ausencia de los exportadores de ganado en la operativa  de compras de los últimos remates por pantalla, Diez explicó que Gladenur ya tenía las cuarentenas completas para este embarque que se está procesando para Egipto y para el próximo a Turquía, y tuvo que parar las compras por ello. 

Consultado sobre los niveles de precios que se espera para los próximos negocios, destacó que la realidad de compras de Turquía es muy diferente a lo que fue el buen mercado que significó en 2011. Pecisamente ese país había desarrollado en ese período un proceso de importaciones que se destacó por su volumen, agilidad de los negocios y precios, lo que dinamizó el mercado ganadero de la repopsición en Uruguay. 

Fonte: El Observador 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

RS: retomadas as discussões sobre avanço de status sanitário do RS, diz Fundesa

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal reuniu hoje representantes do Ministério da Agricultura, Farsul, Fetag e Conselhos Técnicos Operacionais e também o Secretário da Agricultura, Ernani Polo, para retomar as discussões sobre o avanço do status sanitário do Rio Grande do Sul.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, apresentou um resgate dos pontos considerados fundamentais para alcançar outro patamar em termos de sanidade animal.   Segundo ele, de oito pontos levantados há alguns anos, "apenas um, que é o alinhamento com a política de defesa sanitária do Uruguai, resta inconclusivo, especialmente por se tratar de de relações internacionais, deverá ser uma atribuição do Ministério da Agricultura. Os demais foram concluídos ou estão progredindo satisfatoriamente".

Um grupo formado por representantes dos Conselhos Técnicos Operacionais do Fundesa, do Ministério e da Secretaria da Agricultura, da Farsul e da Fetag vão se reunir no próximo dia 15 para tratar sobre novas medidas. A intenção é realizar um levantamento de custos para implementar o restante das ações necessárias para encaminhar pleitos de avanço em todas as cadeias. Peste Suína Clássica, Influenza e NewCastle, Brucelose, Tuberculose e Febre Aftosa são algumas das enfermidades que serão consideradas prioritárias para as discussões do grupo.

A principal preocupação são os entraves econômicos gerados para o Rio Grande do Sul por conta de questões sanitárias. O setor de aves, por exemplo, lamenta que na última missão oficial ao Brasil, os representantes do Chile não visitaram o estado. "Precisamos mostrar aos países que estamos avançando em defesa sanitária e o reconhecimento dos compradores internacionais é fundamental para a conquista de novos mercados, o que beneficia toda a economia gaúcha, afirma Kerber.

Veja os pontos que avançaram nos últimos anos:

Conclusão do processo de informatização das IVZ&39;s;

Treinamento e capacitação de pessoal;

Controle eficiente de divisas;

Grupo de emergência treinado e capacitado;

Alinhamento de políticas de defesa com o Uruguai

Realização de inquéritos sorológicos para comprovar a ausência de atividade viral;

Diagnóstico laboratorial das suspeitas clínicas;

Aprovação e reconhecimento da estrutura pelo Mapa

Fonte: Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa) 

Mercado de boi gordo se descola da economia brasileira e aperta frigoríficos

 O mercado do boi gordo no Brasil continuará aquecido em 2015, com os preços pagos aos pecuaristas perto de patamares recordes, sustentados por uma oferta apertada e exportações fortes, em um cenário descolado da realidade de desaceleração da economia brasileira.
O preço da arroba bovina no Estado de São Paulo, uma das referências do mercado brasileiro, voltou aregistrar recordes consecutivos no fim de março, apertando as margens de frigoríficos e do varejo.
O indicador Esalq/BM&FBovespa do boi gordo atingiu 147,61 reais/arroba na terça-feira, um patamar recorde. A valorização é de mais de 17 por cento em 12 meses.
"Tem um pouco de euforia com esses patamares de preço", disse Leonardo Alencar, gerente-executivo de Inteligência de Mercado na Minerva Foods, uma das maiores produtoras de carne bovina do Brasil.
"O pecuarista que faz a conta começa a se perguntar... Como meu boi só sobe e a economia toda piorando?", afirmou o executivo à Reuters.
A explicação está principalmente na oferta apertada de bovinos, muito mais do que na demanda, dizem os especialistas.
"Nós há alguns anos estamos alertando que existe um grave gargalo na produção de bezerros", disse o diretor da consultoria Informa Economics FNP, José Vicente Ferraz.
O diretor de Relações com Investidores da JBS, maior processadora de carnes do mundo, Jeremiah O'Callaghan, lembrou que a partir de 2010 o setor frigorífico no Brasil vinha registrando margens bastantes razoáveis, o que estimulou o abate.
"(O Brasil) vem aumentando a produção de carne bovina mais rapidamente do que o rebanho vem crescendo", disse ele. "O que determina o preço do boi hoje é mais oferta do que a demanda pela carne... Estamos num mercado relativamente enxuto."
Os contratos futuros da BM&F Bovespa apontam a arroba do boi gordo acima de 150 reais em todo o segundo semestre.
MERCADO INTERNO
O Brasil produziu aproximadamente 8,5 milhões de toneladas de carne bovina em 2014. Deste total, cerca de 81 por cento ficaram no mercado interno e 19 por cento foram exportados, segundo levantamento da Informa FNP.
A lógica seria que os consumidores brasileiros, que absorvem uma fatia tão grande da produção nacional, pagassem pela carne o valor proporcional à alta do preço do boi gordo.
No entanto, os analistas lembram que há uma forte resistência no varejo a preços mais elevados que os atuais, inclusive por causa da inflação em geral, que corrói o poder de compra da população.
"O varejo está diminuindo margem e o frigorífico está diminuindo margem, e isso sinaliza que o consumidor não está aceitando essas altas", disse o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres.
Segundo a Scot, a margem dos frigoríficos fechou março em 8,4 por cento, pela relação entre o valor pago pelo boi gordo e os valores obtidos na venda de carne com osso, couro, sebo e outros subprodutos. No início de março, esse índice era de 16 por cento.
Economistas projetam inflação acima da meta, juros elevados e uma retração de 1 por cento no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2015.
"Todo esse cenário econômico... acaba criando uma expectativa de que o preço do boi está descolado em relação à economia, que está desacelerando, dando sinais negativos", disse Alencar, da Minerva.
EXPORTAÇÕES SUSTENTAM
O setor de carne bovina do Brasil, maior exportador global, projeta uma demanda aquecida no exterior, o que deverá contribuir para manutenção dos abates e dos preços elevados para o boi gordo ao longo de 2015.
"O consumidor interno pode não ter poder aquisitivo, mas o externo pode ter. A carne do Brasil está ficando mais barata em dólar", disse Ferraz, da FNP.
A forte desvalorização recente do real frente o dólar torna os produtos brasileiros mais atrativos para compradores externos e também encarece, na moeda local, produtos balizados em preços internacionais.
A provável abertura do mercado da China e um bom desempenho das aquisições de Rússia, Chile, Egito e Irã, por exemplo, deverão garantir bons embarques para a carne bovina brasileira este ano, disseram os especialistas.
A Abiec, associação que representa os frigoríficos exportadores, projeta embarques recordes de 1,7 milhão de toneladas de carne bovina em 2015, ante 1,56 milhão em 2014.
PRESSÃO SOBRE OS PEQUENOS
A estratégia de escoar para o exterior a produção que não for absorvida no mercado interno não é acessível para pequenos frigoríficos, que deverão sofrer bastante em 2015.
"Vender carcaça não fecha a conta da compra do boi. Se acrescentar couro e sebo, se começar a desossar a carne, começa a melhorar essa relação. Se incluir exportação, melhora um pouco mais", ressaltou Alencar, da Minerva.
A tendência, segundo os executivos dos grandes frigoríficos, é de muitas dificuldades para os pequenos em 2015, até com fechamentos de unidades.
"Quem passar de 2015, fica (no mercado)", projetou o executivo da Minerva.
O'Callaghan, da JBS, lembra que muitas redes de supermercados do Brasil já começam a demandar certos padrões na carne ofertada, sem contar as certificações e exigências necessárias para a exportação.
"Pela sofisticação do mercado, você vai eliminando algumas empresas que não conseguiram atingir esse grau de exigência. Tem que haver um investimento", disse o executivo.
Mesmo assim, os executivos dizem que as grandes empresas não irão aproveitar a fragilidade das concorrentes menores para comprar frigoríficos, como já ocorreu em outros anos, uma vez que a capacidade ociosa ainda é muito grande no setor.
Por Gustavo Bonato
fonte: Reuters

Frigoríficos pedem mais tempo para se adequar a novas regras de segurança no trabalho


 
Setor pede mais prazos e diálogo para dirimir possíveis subjetividades das normas / Foto: DivulgaçãoSetor pede mais prazos e diálogo para dirimir possíveis subjetividades das normas / Foto: Divulgação
Sob pressão das autoridades, os frigoríficos gaúchos dizem ter boa vontade para fazer as adequações necessárias. Responsável por 10% das exportações do Estado — US$ 1,87 bilhão no ano passado — e considerado um dos ramos da indústria mais promissores pela perspectiva de aumento do consumo mundial de carne, o setor pede mais prazos e diálogo para dirimir possíveis subjetividades das normas, que poderiam gerar interpretações diferentes entre empresas e órgãos fiscalizadores.
Primeira a passar pelo crivo da força-tarefa de Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho, a avicultura entende ser possível cumprir a lei, mas sustenta que muitas adequações, principalmente de maquinário, não podem ser feitas no curto prazo.
— As correções mais rápidas já foram feitas. Mas, em alguns equipamentos, a transformação é tão grande que não vale a pena mexer. É preciso um novo. Só que estas máquinas podem demorar até dois anos para serem fabricadas e entregues. Muitas vêm do Exterior, e os fabricantes carecem de informações sobre a nova legislação — pondera Nestor Freiberger, presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav).
A cobrança, admite Freiberger, vai forçar a tendência de mecanização em setores das indústrias, como salas de cortes e evisceração, onde ocorrem tarefas que exigem maior repetição de movimentos: - No começo, ficamos irritados, mas hoje estamos conscientes de que é preciso evoluir. Só pedimos bom senso e diálogo.
A recente interdição do Frigorífico Silva, de Santa Maria, um dos mais tradicionais no abate de bovinos no Estado — a unidade foi liberada na quinta-feira passada, após fazer adequações —, pôs em alerta o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado (Sicadergs). Para o presidente da entidade, Ronei Lauxen, o setor terá dificuldade de atender todas as exigências. Uma delas é a limitação para carregar peso. Lauxen ressalta que uma tradição no setor é distribuir dianteiros ou traseiros inteiros ao varejo e acredita que o mercado não aceitaria peças separadas. Ele diz temer que, se o Frigorífico Silva, considerado um dos mais estruturados, foi interditado, a situação seria pior para empresas menores e com finanças limitadas.
— Há poucas empresas no setor de aves e suínos, e elas são grandes e estruturadas. No de bovinos, as pequenas são maioria. Todos estão se adequando dentro de suas condições — resume Lauxen.
Antiguidade de plantas é outro desafio
Para o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, uma das principais angústias do setor, atualmente, é o investimento necessário para fazer a adequação das plantas. Muitas delas são antigas, o que, segundo ele, faz com que sejam necessários gastos maiores.
— O setor não tem rentabilidade ilimitada. Também precisaremos treinar tanto os técnicos quanto os colaboradores das empresas — destaca Kerber.
Repetindo as preocupações dos setores de aves e bovinos, Kerber sustenta que os associados do Sips estão “mobilizados e sensibilizados” para o enquadramento nas normas, mas pede tempo para a melhor compreensão da legislação e implementação das melhorias necessárias.
Mais rigor
— Após a criação de um grupo de trabalho para discutir o problema em 2011, algumas regras foram modificadas. A partir da definição, as novas exigências para os frigoríficos passaram a valer em 2013, por meio da Norma Regulamentadora nº 36.
— O texto trata de medidas de segurança e saúde no trabalho em frigoríficos e unidades de processamento de carne no país.
O principal objetivo é a prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais.
Principais exigências
— Inclusão de equipamentos de proteção.
— Treinamentos sobre segurança e saúde no ambiente de trabalho.
— Alterações estruturais nas linhas de produção.
— Inclusão de programas de ginástica laboral.
— Estabelecimento de pausas ergonômicas e térmicas para os trabalhadores.
fonte: Zero Hora

Luciano Sperotto Terra é o novo presidente da ABHB


PAC-ABHB-64
No último dia 31 de março de 2015, foi eleito por unanimidade e em chapa única, o nova Diretoria da Associação Brasileira de Hereford e Braford, Luciano Sperotto Terra, sócio proprietário da Estância Tamanca de Santa Vitória do Palmar, foi eleito como Presidente da entidade para um mandato de 3 anos.
Entre os objetivos da nova diretoria eleita estão a ampliação da participação de animais nacionais no mercado de sêmen de bovinos de corte no Brasil e a ampliação do projeto Carne Pampa e de exportação de genética HB brasileira.
 Abaixo segue a nominata da nova Diretoria eleita:
TRIÊNIO 2015-2018
Diretoria de Administração:
Presidente: Luciano Augusto Sperotto Terra – Santa Vitória do Palmar – RS
Vice-Presidente: Edson Ribeiro Colombo – Lages – SC
Vice-Presidente de Promoção das Raças: Pedro Monteiro Lopes – Itaqui – RS
Diretor Administrativo: Luciano Dornelles de Dornelles – Uruguaiana – RS
Diretor de Eventos: Celso Jaloto Ávila Junior – São Gabriel – RS
Diretor Financeiro: Gustavo Camponogara – Bagé – RS
Diretor de Marketing: Miguel Augusto Bitencourt Barbará – Uruguaiana – RS
——————————————————————————–
Conselho Consultivo:
Membros eletivos titulares:
1 – Luciano Correa Morrone – Santa Vitória do Palmar – RS
2 – Humberto Jardim Machado – Dom Pedrito – RS
3 – Francisco Geraldo Pereira de Souza – São Gabriel – RS
Membros Suplentes:
1 – Ademir Hoinaski Filho – Palmas – PR
2 – Luiz Antonio dal Magro – São Miguel do Oeste – SC
3 – Fernando Faria Fonseca  – Rio Verde – GO
Conselho Fiscal:
Membros Titulares:
1 – Ricardo Madeira Camps – Rosário – RS
2 – Sergio Renato Dias Barbieri – Bagé – RS
3 – Rafael Momm  – Itapema – SC
 Membros Suplentes:
1 – Marcelo Xavier – Santa Maria – RS
2 – Dirceu Menna Barreto de Abreu Netto – São Gabriel – RS
3 – Joaquim Hernandez – São Gabriel – RS
 Conselho Técnico
Presidente - Eduardo Valério Teixeira Souza – São Gabriel – RS
Hereford
Coordenador -Ricardo Amaral Furtado – Santana do Livramento – RS
Fernando Preis Cavalcanti – Uruguaiana – RS
Marcelo Alves Pimentel – Pelotas – RS
Gedeão Avancini Pereira – Bagé – RS
João de Oliveira Gazal – Santa Vitoria do Palmar – RS
Guilherme Ulrich Duarte – Uruguaiana-RS
 BRAFORD
Coordenador – Ricardo Vieira Borges – São Gabriel – RS
Eduardo de Souza Soares – Santana do Livramento – RS
Thais Maria Bento Pires Lopa – Alegrete – RS
Eduardo Cavalcanti Eichenberg – Alegrete – RS
Fernando Flores Cardoso –Embrapa Pecuária Sul– RS
fonte: ABHB

Paraguay exportará ganado en píe a Ecuador


2015-03-24 medina
Ecuador se dispone a importar 1000 animales en píe inicialmente, pero la demanda supera las 30000 cabezas con el fin de impulsar su ganadería con ejemplares adaptados, para lo cual Paraguay y su trabajo genético son hoy referentes.
La importación “está dada mediante un convenio marco firmado entre el Ministerio de Agricultura y Pesca de Ecuador y el Ministerio de Agricultura y Ganadería de Paraguay, encontrándose la cartera de estado nacional vinculada a los procesos de certificación y garantías para que cumplan con los requisitos exigidos desde Ecuador, interactuando a la vez con la Asociación Rural del Paraguay y el SENACSA para hacer posible la exportación” indicó Marcos Medina desde el Vice Ministerio de Ganadería.
“Paraguay inició su proceso de transformación ganadera al principio de la década de los 80, esos más de 30 años de mejoramiento genético a brindado ejemplares adaptados al subtrópico, lo cual no es fácil” argumenta Medina, quien además agrega que “esa adaptabilidad que conjuga componentes cebuinos y de razas europeas se encuentran en razas sintéticas como Braford y Brangus que hoy son una opción importante para países con clima tropicales y subtropicales y desde Ecuador se ha sabido identificar para mejorar su propia producción”.
Si bien en ésta primera exportación serán 1000 ejemplares “la necesidad de Ecuador es de 35.000 cabezas que puedan aportar al programa de mejoramiento genético que tiene este país” señaló.
Sobre las cuestiones burocráticas y los tiempos Medina hizo énfasis en que “al ser el Estado de Ecuador el comprador, se hace un poco mas complicadas ciertas cuestiones que estamos tratando de ajustar para que sea ágil”.
Germán Ruiz, como presidente de la ARP, informó que “en los próximos días se van a comenzar las exportaciones, se trata de animales de razas Brangus, Braford, Brahman y Nelore. Vaquillas preñadas y no preñadas que llegarán a Ecuador vía aérea en procura de incentivar su ganadería considerando que Paraguay es un país similar al suyo”.
En estos momentos, “estamos en la fase de sangría y cuarentena de unos 1000 animales, esperamos que en la segunda quincena del mes de abril se realicen los primeros envíos” aportó Hugo Idoyaga desde el SENACSA.
Fuente: www.elagro.com.py

terça-feira, 31 de março de 2015

Paraná inicia processo de reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação


Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participa da reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária. N/F: Inácio Kroetz, diretor presidente da Adapar.Curitiba, 30-03-15.Foto: Arnaldo Alves / ANPr.Secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, participa da reunião do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária. N/F: Inácio Kroetz, diretor presidente da Adapar.Curitiba, 30-03-15.Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
O Governo do Paraná apresentou ao Conselho Estadual de Sanidade Animal (Conesa), em reunião na segunda-feira (30), proposta para iniciar o processo para que o Estado seja reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação, sob a chancela da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Para isso, tem que comprovar ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a capacidade de manter a erradicação da doença nos rebanhos de bovinos e de búfalos existentes no Estado.

Entre os objetivos da mudança de status sanitário está a abertura de mercados mais atraentes para a exportação de carnes bovina e suína, como dos Estados Unidos, do Japão e da Coreia. Com isso, pretende-se elevar a renda e o emprego na pecuária paranaense e em toda sua cadeia produtiva. Atualmente, o Paraná é o primeiro Estado produtor de aves, o terceiro de suínos e nono produtor de bovinos, que no ano passado geraram receitas de US$ 2,36 bilhões, US$ 132 milhões e US$ 110 milhões, respectivamente.

Para obter a autorização do ministério e prosseguir com o processo o Paraná precisa cumprir um roteiro que envolve tarefas que já estão sendo executadas para que o Estado alcance, da mesma forma, o reconhecimento internacional de área livre da peste suína clássica junto à OIE.

As exigências para alcançar o status de área livre de peste suína clássica como para livre de febre aftosa sem vacinação são as mesmas. “Vamos ousar e avançar de uma vez porque o Paraná tem muito a ganhar no futuro”, propôs o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

A reunião do Conesa contou com a participação do diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Guilherme Marques, e do superintendente do Ministério da Agricultura no Paraná, Gil Bueno de Magalhães.

POSTOS DE FISCALIZAÇÃO - O Paraná já cumpriu quase todos os requisitos necessários aos processos para o reconhecimento, faltando apenas a reestruturação física de postos de fiscalização nas áreas de fronteiras com São Paulo e Mato Grosso do Sul e a nomeação de servidores concursados para reforçar a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), executora do processo.

Segundo Inácio Afonso Kroetz, diretor presidente da Adapar, responsável pelo serviço de defesa agropecuária do Estado, já está em curso o processo de construção e de reformas de postos de fiscalização, com a colaboração financeira da iniciativa privada, que será beneficiada diretamente com esse processo.

Outros cinco postos já existentes serão adequados e serão reforçadas as fiscalizações volantes que monitoram o trânsito de animais e produtos de origem animal em todo Estado, para saber se estão de acordo com a legislação.

O Estado também se comprometeu em autorizar a nomeação de 169 novos servidores para reforçar os quadros de fiscalização da Adapar, já no início de maio.

DISCUSSÃO - Durante a reunião, foram apresentadas as consequências do processo para que o Paraná seja considerado área livre de febre aftosa sem vacinação, como o fechamento de fronteiras para o trânsito interestadual de algumas categorias de animais. A preocupação de alguns dos conselheiros referiu-se a movimentação de animais e a realização de exposições agropecuárias.

O diretor de Saúde Animal, Guilherme Marques, tranquilizou os conselheiros afirmando que, se todas as regras forem cumpridas, a legislação prevê exceções devidamente monitoradas tanto para a realização das exposições como PARA o transporte de animais para o abate dentro do Estado.

Aventou-se a possibilidade de o Paraná apresentar o pedido em bloco com outros estados como Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul ou em separado. Segundo Marques, agora é o momento de avançar para essas questões tanto no Brasil como na América do Sul, onde o vírus da doença não circula há mais de três anos. Ele elogiou o Paraná pela iniciativa e disse que está pronto a colaborar para concretizar esse projeto.

ROTEIRO - Para alcançar o novo status sanitário para as duas doenças, o Estado do Paraná terá que cumprir um roteiro que será avaliado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Se for iniciado agora, tem grande chance de obter o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação a partir de maio de 2017, afirmou Guilherme Marques, do Ministério da Agricultura.

Antes disso, o ministério fará uma auditoria para conferir se o Estado cumpriu todas as exigências feitas pelos órgãos federal e internacional, ação que será seguida de sorologia epidemiológica para demonstrar definitivamente a ausência de circulação do vírus no Paraná. Se tudo correr bem, o ministério apresenta o pedido à OIE em setembro do próximo ano, informou Marques.

Além da reestruturação física e de pessoal que, segundo Marques, representa o patrimônio que o Estado vai oferecer para o alcance do status sanitário referente às duas doenças, o Paraná deve proceder a próxima etapa de vacinação contra febre aftosa, em maio, com o máximo de adesão por parte dos produtores.

“Esta campanha, que será feita somente em animais jovens de zero a 24 meses, deverá ter o máximo de rigor”, recomendou.

DEFESA AGROPECUÁRIA - O Paraná está livre de febre aftosa com vacinação há 10 anos. Uma das iniciativas do Governo do Paraná para alcançar a excelência dos serviços de sanidade animal, conforme exigem o ministério da Agricultura e a OIE, foi criar a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), autarquia vinculada à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, com mais autonomia técnico-financeira e com foco na prevenção e erradicação de doenças e pragas que podem afetar a agropecuária paranaense.

A reunião do Conesa contou com a presença dos conselheiros que representam entidades como Federação da Agricultura do Estado do Paraná, Organização das Cooperativas do Estado do Paraná, Associação Paranaense de Suinocultores, Sindicato da Indústria de Carnes do Paraná, Sociedade Rural do Paraná, FUNDEPC, Sindicato da Indústria do Leite, Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, Cooperativa Frimesa, Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e empresas vinculadas como Adapar, Iapar, Emater e Ceasa

Font: Agencia de Noticias do Paraná
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segunda-feira, 30 de março de 2015

Marfrig compra unidades do Frigorífico Mercosul

frigorifico_carne
A Marfrig Global Foods anunciou hoje a compra de seis unidades do Frigorífico Mercosul por R$ 418 milhões. As unidades localizadas em Capão do Leão (RS), Mato Leitão (RS), Pirenópolis (GO), Tucumã (PA), Nova Londrina (PR) e Alegrete (RS) eram alugadas pela companhia desde 2009.
Por meio de fato relevante, a Marfrig informou que a quantia será paga em nove anos, com carência do empréstimo principal de três anos. A transferência da propriedade, segundo a empresa, poderá ocorrer pela aquisição direta dos ativos ou por intermédio da aquisição da sociedade que é dona das unidades.

fonte:arenadopavini.com.br

Justiça suspende proibição ao uso de avermectinas

A Instrução Normativa no 13/2014 do Ministério da Agricultura, que proibiu temporariamente o uso de avermectinas de longa ação foi suspensa pela 17a Vara Federal do Distrito Federal. Na prática, a Justiça acolheu os argumentos do Sindam, sindicato patronal que representa a indústria veterinária, liberando as vendas e a produção do vermífugo.
Conforme o juiz Victor Cretella Silva, a decisão de proibir o medicamento foi “abrupta” e “potencialmente contraditória” com a postura anterior do próprio Ministério da Agricultura, que menos de um mês antes recomendava apenas que os medicamentos fossem vendidos sob controle especial.
Quando a proibição foi criada, Ministério da Agricultura alegou riscos à exportação de carne bovina, por conta das diversas detecções de resíduos em carne enlatada exportada para os EUA.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli, a decisão deve ser “acatada”. Indagado sobre o risco de novas detecções de resíduos, ele enfatizou que o clima de entendimentos entre indústria veterinária e frigoríficos contribui para “mitigar os riscos”, como demonstra a parceria em torno da campanha de combate ao contrabando de avermectina.
Fonte: Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.