sexta-feira, 5 de junho de 2015

URUGUAY : Exportación en pie cierra el ejercicio a todo vapor


Exp en pieLa exportación de vacunos en pie se ha mostrado fluida en lo que va del año y cerrará el ejercicio 2014/15 a todo vapor. Las tres principales firmas exportadoras (Gladenur, Olkany y Herbal Paradise) ultiman detalles para sacar varios barcos en las próximas semanas, en las que seguramente salgan por el puerto de Montevideo más de 50 mil vacunos. Parte de estos lo harán en junio y otra parte al mes siguiente.
De acuerdo a lo que manifestó Mauricio Diez, principal de Gladenur, a Tardáguila Agromercados, entre fines de junio y principios de julio estarán exportando unos 36 mil vacunos, 12 mil en un primer barco que zarpará este mismo mes y 24 mil en los primeros días del próximo. Entre las otras dos empresas estarán embarcando cerca de 20 mil cabezas en estas semanas.

Con ello, junio cerrará con la salida de más de 30 mil vacunos en pie y pocos días después saldrán unos 24 mil más. Una fuente de la exportación manifestó que el destino de todos ellos será Turquía.
De esta manera, el ejercicio 2014/15 (julio a junio) cerrará con la salida de aproximadamente 265 mil vacunos en pie, duplicando los 137 mil de 2013/14 y acercándose al máximo histórico de casi 300 mil vacunos de 2010/11, cuando Turquía fue una aspiradora que permitió la salida de una gran cantidad de animales.
Luego vino la decisión interna de limitar esta salida, mediante el atraso en el otorgamiento de los certificados de exportación, y tras ello el freno en las compras de Turquía, país que estuvo inactivo en esta corriente comercial hasta este año.
Las cosas cambiaron este año. Primero, la decisión política de favorecer esta corriente comercial, atendiendo que se cuenta con el mayor rodeo de la historia, a lo que se sumó el déficit hídrico de mediados de febrero en adelante. Luego, la moderación en los precios de las categorías de reposición, que volvieron más competitivo al producto uruguayo en el mercado internacional. A eso se agrega la reapertura de Turquía, aunque también salieron volúmenes importantes para Egipto.
Que la puerta de la exportación en pie esté bien abierta es un elemento imprescindible en estos momentos de complicaciones forrajeras y elevado stock. Permitirá sostener el precio de los animales de reposición y eventualmente, por esa vía, limitar un proceso de liquidación de existencias que terminaría —como siempre— complicando a toda la cadena cárnica.
Fonte : Tardáguila Agromercados.

 Nota do autor do blog : Em especial no Rio Grande do Sul, não existe previsão de embarque de terneiros para Turquia ou Egito a curto prazo. A falta de uma politica mais definida por parte das autoridades, como também a dificuldade do cumprimento as exigência de protocolo sanitário acordado com a Turquia, os custos "BRASIL" ( porto, quarentena, taxas alfandegarias e etc) mais elevados do que no Uruguay, além de outros travames, fazem com que nosso gado perca a competitividade e desestimulam as empresas envolvidas diretamente na exportação a virem ao nosso estado, para que possamos exportar e termos este tão importante braço de comercialização para nossa pecuária do RS. Através da ABEBB ( Associação Brasileira de Exportadores de Bovinos e Bubalinos) na qual sou Diretor de Intercàmbio temos buscado os canais competentes para ver se conseguimos modificar esta situação.

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Vale a pena receber gado a rendimento na minha pastagem?

Atendendo a um pedido de um leitor, escrevi sobre este tema que gera muitas dúvidas na cabeça do produtor rural.
Primeiramente já começo com a resposta. Depende!
Na agricultura e na pecuária, esta é a resposta para quase tudo. É muito difícil falar sobre este tema, já que há muitas variáveis, como: custo da pastagem, categoria que pastejará, período de utilização, temperatura, época de implantação, manejo, divisão de potreiros, produção/ha, mercado do boi, custo da mão de obra, custo de medicamentos, etc..
Resumindo, para explanar sobre tudo, seria um livro, não um artigo. Mas tentarei explicar como fazer o cálculo, porque quase todos os fatores citados variam caso a caso.
Outro fator relevante é se o dono da pastagem é sojicultor. Neste caso, a forragem está ali para fazer cobertura e adubação verde do solo para a cultura, e colocar gado na pastagem é mais uma forma de capitalizar a área. Então boa parte do custo da pastagem pode e deve ser vinculado à lavoura de soja, pois será feita com ou sem colocação de animais, os desembolsos extra, que não seriam necessários apenas para a lavoura, como adubação de base e ureia (se for o caso), mão de obra e medicamentos (conforme o acerto), devem ser descontados da receita da pecuária.
Farei um exemplo “feijão com arroz” trabalhando com ponto de equilíbrio (produção necessária para cobrir os custos da pastagem no período).
Primeiro fator que devemos levar em consideração é o custo da pastagem.
Consideremos um custo R$ 700,00, com adubação de base (150 kg de DAP) e cobertura (100 kg de ureia). Podemos estimar uma carga animal de 700 kg, com esta adubação pode ser maior, mas vamos pelo seguro.
Qual categoria irá entrar na área? Terneiro, vaca, novilhos? Como a maioria do pessoal não pretende ou não possui área para seguir com os animais no período pós pastagem, o mais comum são categorias mais próximas à terminação, que são comercializadas antes do fim da pastagem.
Não que terneiros não possam ser comercializados como novilhos após a pastagem, mas o deságio de preço do terneiro para o novilho e a diminuição da procura por estes animais no período em questão dificulta um pouco os negócios. Entretanto, terneiros é a categoria de bovinos que tem a melhor produtividade por hectare, e isto deve ser levado em consideração.
Com isto, consideremos novilhos para terminação, no mais comum 60:40 (60% do ganho de peso na pastagem para o dono do campo e 40% para o dono do gado).
Pagando a pastagem: Primeiro ponto, devemos estimar o preço de venda e a produção animal. Na questão de preço, sempre faça o cálculo estimando a variação do mercado no período. No caso de realização dos animais em outubro, em relação ao preço de maio (atuais R$ 5,00 – R$ 5,20/kg vivo) o preço caiu 4,4% nos últimos 4 anos.
R$ 5,10 – 4,4% = R$ 4,87 (parece pessimista, mas é a media).
Consideremos R$ 20,00 de medicamentos por cabeça e R$ 10,00 de mão de obra (um campeiro de R$ 1.300,00 (com encargos) mensais para cada 500 cabeças).
Com esse custo de R$ 30,00/cab + R$ 700,00 hectare, consideremos R$ 750,00/ha (quase duas cabeças).
Analisando do ponto de vista que o dono da pastagem receberá 60% do valor da produção, dos R$ 4,87/kg vendido, receberá R$ 2,92 por cada kg.
R$ 750,00 / R$ 2,92 = 256,9 kg
Ou seja, o ponto de equilíbrio é de 256,9 kg / ha. Com esta produção, os custos do dono da pastagem estão cobertos. Se produzir mais, atividade está sendo lucrativa, se produzir menos, está tendo prejuízo.
Divida esta produção pelo período de utilização e terá a produção/ha/dia, veja os exemplos:
90 dias de utilização / 256,9 = 2,85 kg/dia
120 dias de utilização / 256,9 = 2,14 kg/dia
150 dias de utilização / 256,9 = 1,71 kg dia
180 dias de utilização / 256,9 = 1,43 kg/dia
Não irei me alongar mais, mas outas ferramentas podem ajudar no ganho de peso por animal e por área que valem ser  analisar são a suplementação energética na pastagem de inverno, (Veja o artigo sobre Suplementação em pastagem de azevém), e a adubação de pastagens de inverno (Veja o vídeo Adubação de azevém).
Como havia dito, há muitas variáveis. Se o preço cair menos, se cair mais, se o custo for maior, se o custo for menor, se o ganho médio diário for maior, se for menor, se o suporte de carga for maior, se for menor, etc.. São muitos “se’s” a analisar.
Vale ressaltar que cada situação é particular, por isto, cabe ao gestor analisar o seu sistema e fazer este tipo de cálculo e ver a viabilidade do negócio. A boa gestão do negócio é o fator mais crítico para o sucesso do empreendimento rural.

Por Renato Bittencourt

Vacas de Invernar a venda

*50 vacas de invernar
*Carrapateadas
* R$ 4,20
*Tocadas e vazias
*Tratar com Lund 053.99941513 ou Charles 053.99915601
 

Governo lança Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016

Governo lança Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016
Os recursos disponibilizados ao crédito rural para as operações de custeio, investimento e comercialização da agricultura empresarial alcançam R$ 187,7 bilhões no ano safra 2015/2016. O valor consta do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado pela presidenta Dilma Rousseff e pela ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), nesta terça-feira (02.06), em cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília.

O plano baseia-se no apoio aos médios produtores, garantia de elevado padrão tecnológico, fortalecimento do setor de florestas plantadas, da pecuária leiteira e de corte, melhoria do seguro rural e sustentação de preços aos produtores por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos.

O volume de recursos destinados ao financiamento da agricultura teve alta de 20% em relação ao período anterior, que foi de R$ 156,1 bilhões.

Para o financiamento de custeio a juros controlados estão programados R$ 94,5 bilhões, 7,5% a mais em comparação com o período anterior (R$ 87,9 bilhões) e reflete o crescimento dos custos de produção. Já para investimentos, são R$ 33,3 bilhões.

O agricultor poderá contar também com maior volume de recursos a taxas de juros livres de mercado para a próxima safra. Na modalidade custeio houve um incremento de 130%, passando de R$ 23 bilhões para R$ 53 bilhões. Estes valores são provenientes da aplicação dos recursos da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) no financiamento da safra.

O Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor) receberá atenção especial nesta safra e contará com R$ 18,9 bilhões, um incremento de 17% no volume de recursos. São R$ 13,6 bilhões para a modalidade de custeio e R$ 5,3 bilhões em investimento.

Limites de financiamento
O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1,1 milhão para R$ 1,2 milhão, enquanto o destinado à comercialização passou de R$ 2,2 milhões para R$ 2,4 milhões. Em ambos os casos, o aumento foi de 8%.

Foi mantido o limite de R$ 385 mil por produtor nos créditos de investimentos com recursos obrigatórios.
No Pronamp, o limite de financiamento é diferenciado, sendo de R$ 710 mil por agricultor na modalidade custeio.

Taxa de juros
As taxas de juros do Pronamp para os médios produtores foram estabelecidas em 7,75% ao ano para custeio e 7,5% ao ano para investimento.

Para os empréstimos de custeio da agricultura empresarial, a taxa é de 8,75% ao ano. Já para financiar os demais programas de investimentos, a taxa varia de 7% a 8,75% ao ano (faturamento até R$ 90 milhões).

Os programas de investimentos prioritários – médio produtor rural, aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, agricultura de baixa emissão de carbono (ABC), expansão da capacidade de armazenagem, irrigação e inovação tecnológica – seguem tendo tratamento diferenciado.

Principais linhas
Quanto aos incentivos à pecuária, o governo manteve os limites adicionais de financiamento de custeio e de investimento em estímulo aos processos de engorda em sistema de confinamento, com prazo de 6 meses, e à aquisição de matrizes e reprodutores bovinos e bubalinos, com prazo de 5 anos, incluídos 2 de carência.

O plano prevê também a manutenção da linha de retenção de matrizes para evitar seu descarte precoce, com prazo de financiamento de até 3 anos para pagamento.

A fim de incentivar a inovação tecnológica no campo, o plano vai aperfeiçoar as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, aos hortigranjeiros e à pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Para esta modalidade, foram programados R$ 1,4 bilhão em recursos.

Entre as ações previstas para o setor de florestas plantadas, destacam-se o estímulo ao aumento da produtividade e da área plantada, a ampliação da participação de pequenos e médios empreendedores florestais e o aumento de limite de financiamen to para florestas plantadas no Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC).

Os limites de financiamento para investimento em plantios florestais foram redefinidos. Para o grande produtor (que possui mais de 15 módulos fiscais) será de R$ 5 milhões, e para o médio (até 15 módulos fiscais) permanece o limite de R$ 3 milhões. O produtor terá também a possibilidade de realizar financiamento de custeio para tratos culturais, desbastes e condução de florestas plantadas, por meio do Programa ABC.

Apoio à comercialização
Estão assegurados recursos de mais de R$ 5 bilhões para os produtos agrícolas que fazem parte da Política de Garantia dos Preços Mínimos.

Seguro rural
Já está aprovado o orçamento para este ano do Plano de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).
Entre as novas propostas apresentadas no PAP para o seguro rural, estão a criação do sistema integrado de informações do seguro rural (SIS-Rural) e a formação de grupos de produtores para negociação com as seguradoras. Além disso, o plano prevê a padronização das apólices de seguro agrícola, medida que começou este ano, quando foi definido o nível mínimo de cobertura das apólices, em 60%.

Lei Plurianual da Produção Agrícola Brasileira (LPAB)
O PAP prevê a criação do Grupo de Alto Nível da LPAB que visa a estabelecer um planejamento estratégico agropecuário para o produtor brasileiro, dando previsibilidade ao mercado.



terça-feira, 2 de junho de 2015

COMPRA DE GADO

    foto ilustrativa

ESTAMOS BUSCANDO PARA CLIENTES:
PREFERENCIALMENTE NA REGIÃO DE PELOTAS E REDONDEZAS

*LOTE DE ATÉ 150 VACAS DE INVERNAR
-CARRAPATEADAS
-CARCAÇUDAS
-GADO DE ORIGEM EUROPÉIA ( NÃO QUEREMOS CRUZAS ZEBUAS)
OBS: TEMOS CLIENTE PARA LOTE DE 50 VACAS DE INVERNAR COURO LIMPO

*LOTES DE ATÉ 100 NOVILHOS (PARA MAIS DE UM CLIENTE)
-CARRAPATEADOS
-ANGUS, BRAFORD, HEREFORD, BRANGUS OU SUAS CRUZAS EUROPEIAS
- PESO MÉDIO EM TORNO DE 270-300 KG

*LOTE DE 25 NOVILHAS SOMENTE ANGUS
-CARRAPATEADAS

*LOTES DE ATÉ 100 TERNEIROS ( PARA MAIS DE UM CLIENTE)
-PREFERENCIALMENTE ANGUS OU EUROPEUS DE QUALIDADE
-CARRAPATEADOS
-CASTRADOS
-DESMAMADOS
OBS:TEMOS CLIENTE PARA LOTES DE ATÉ 50 TERNEIROS ANGUS CARRAPATEADOS, INTEIROS E MAMANDO (PARA MAIS DE UM CLIENTE)

CONTATO COM LUND 053.99941513 ou CHARLES 053. 99915601

    foto ilustrativa

domingo, 31 de maio de 2015

Paraná unido pelo fortalecimento do rebanho Angus


patobranco_web

Parceira do Programa Carne Angus Certificada, a CooperAliança Carnes Nobres, de Guarapuava (PR), pretende integrar-se ao projeto de fomento da raça no Paraná. Em conjunto com o Núcleo de Criadores de Angus do Sudoeste do Paraná (NCASPR), a cooperativa pretende firmar parceria para colocação de bezerros cruza Angus entre os seus cooperados para terminação. Segundo a gerente do departamento técnico da cooperativa, Marina Azevedo, a cooperativa está preocupada com reposição de matéria-prima de qualidade para suprir seu crescimento de produção, dessa forma, a parceria acontece para estreitar os laços entre fornecedores de bezerros Angus e seus cooperados. Atualmente, a Cooperaliança já abate cerca de 55% da produção dentro do Programa Carne Angus Certificada, da Associação Brasileira de Angus.
O primeiro contato dessa nova parceria acontecerá em evento em Pato Branco (PR) no próximo dia 1º de junho (segunda-feira), no qual será apresentada aos produtores de bezerros da região essa oportunidade de colocação de sua produção. O evento, que terá palestras e um jantar de degustação, é uma promoção da Associação Brasileira de Angus, da CooperAliança e do Núcleo de Criadores e será realizado na sede da Sociedade Rural de Pato Branco a partir das 19h.
Segundo o fundador e atual diretor do Núcleo de Criadores de Angus do Sudoeste do Paraná (NCASPR), Neilor Antonelli, os pecuaristas estão empolgados com o interesse pela genética Angus na região, onde de 30% a 40% da produção de bezerros hoje já é Angus e cruza Angus. “O povo está focado no Angus. Hoje estou entregando 12 touros para um único criador”, contou Antonelli. E as metas são audaciosas. Segundo Antonelli, muitos pecuaristas estão investindo em infraestrutura de confinamento de olho nas bonificações obtidas pelas carcaças de maior qualidade.
Segundo o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, que fará palestra em Pato Branco na próxima semana, o encontro busca mostrar aos pecuaristas as vantagens comerciais oferecidas pelo programa. Sem custo de adesão, o Carne Angus Certificada concede bonificação aos pecuaristas que entregarem animais Angus ou Cruza Angus aos frigoríficos credenciados dentro dos padrões chancelados, como idade de abate e padrão de terminação de carcaça. Medeiros acrescenta que a demanda por terneiros Angus vem crescendo muito no Paraná e novos criadores integram-se em busca das vantagens oferecidas.
Na ocasião, serão apresentados detalhes sobre a adesão e explicados os critérios para a certificação dos animais e das carcaças. A gerente da CooperAliança abordará a atuação da cooperativa, que tem atualmente 106 cooperados, sendo 57 atuando com bovinos e o restante com ovinos. Segundo Marina Azevedo, a produção abatida dentro do Programa tem claro diferencial, com maior precocidade de abate, uniformidade de acabamento e um bom rendimento de carcaça, atributos que são prontamente recompensados através do sistema de bonificações da cooperativa.
fonte: ABA

FENASUL: Feira de Terneiros negocia R$ 1,26 milhão

13ª Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas e a 4ª Feira de Ventres Selecionados atingiram faturamento histórico de R$ 1.263.590,00, valor 57,7% maior do que os R$ 801 mil movimentados em 2014. Foram negociados os 910 animais levados à pista nesta quinta-feira (28/5) durante a Fenasul, em Esteio (RS). Em uma noite de bons negócios para compradores e vendedores, o preço médio dos terneiros atingiu R$ 6,20 o quilo, com valorização de R$ 1.284,71 por cabeça em um total de 427 animais. Entre as terneiras, a valorização foi de R$ 5,80/kg, R$ 1.100,33/cabeça entre as 182 fêmeas ofertadas. 
Já as novilhas obtiveram média de R$ 5,45 o quilo e R$ 1.441,37/cabeça em total de 211 animais. As novilhas prenhas alcançaram a marca de R$ 6,59/kg e R$ 2.340,33 por cabeça para 90 animais.
O lote mais caro da noite foi o da manga 85, com 13 vaquilhonas Angus CA com prenhez confirmada, que saíram por R$ 2.610,00/cada (foto). Destaque também para dois lotes de 20 terneiros Angus arrematados por R$ 1.600,00 a cabeça pelo criador Telmo Barcellos, de Alvorada. Os animais foram vendidos pelo pecuarista Tomaz Cardoso Filho, da Fazenda Três Querências, de Capivari do Sul. Estreante na oferta em Esteio, ele saiu satisfeito com a comercialização integral dos 275 Angus ofertados. “Vale à pena pela segurança e garantia de recebimento”, pontuou ele que chegou a ter lote valorizado em R$ 6,40/kg.
Os bons preços surpreenderam até a organização do evento, que trabalhava com previsão de R$ 6,00/kg para terneiros e terneiras. “Isso mostra que o momento da pecuária é bom e que essa feira é um local de qualidade”, destacou o presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong. Segundo o leiloeiro Alexandre Crespo, que comandou o martelo para a Santa Úrsula Remates, o resultado ficou acima do esperado, principalmente pela liquidez de 100% da oferta. “A feira tem que atender bem quem compra e quem vende. Não adianta ter um leilão de preços exorbitantes e, no ano que vem, ninguém vir. Queremos estabilidade. Valorizar os lotes que têm que ser valorizados pela qualidade, pelo peso e pelo trato e ter perenidade”. A posição foi reformada pela gerente Administrativa da Associação Brasileira de Angus, Katiulci Santos, que, na beira da pista, comemorou os bons resultados obtidos pela Angus em Esteio. “A raça se destacou pela alta qualidade genética ofertada em pista”, salientou.

Fonte: ABA