sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Conheça o boi da cara branca, que "pega" o mercado gourmet

Mercado físico 07-01-2016

RSR$                            /kg         Diferença      Data             US$/kg
Boi gordo

Central          5,40  R$ 0,1007/01/161,33
Fronteira SO          5,40  R$ 0,1007/01/161,33
Norte          5,50  R$ 0,2007/01/161,36
Pelotas          5,25  R$ 0,5007/01/161,30
Sul          5,10  R$ 0,0507/01/161,26
Prazo 30 dias, para desconto imposto. Preços coletados semanalmente

RSR$                            /kg         Diferença      Data             US$/kg

Vaca gorda


Central4,85-R$ 0,1507/01/161,20
Fronteira SO4,60-R$ 0,1007/01/161,14
Norte4,90-R$ 0,1007/01/161,21
Pelotas4,70R$ 0,4507/01/161,16
Sul4,95estável07/01/161,22
Prazo 30 dias, para desconto imposto. Preços coletados semanalmente.
fonte: BeefPoint

Mercado futuro do boi gordo. 07-01-2016


Vencimento Fechamento Diferença do dia anteriorContratos em abertoContratos negociados 
Jan/16149,470,184.746300 
Fev/16151,300,3135891 
Mar/16151,270,1811 
Abr/16151,720,18101 
Mai/16152,000,211.14968 
Jun/16152,970,3800 
Jul/16153,930,5251 
Ago/16154,990,6710
Set/16156,010,8210 
Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F – Estado de SPIndicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F – Estado de MS
DataÀ vista
R$/@
A prazo
R$/@
DataÀ vista
R$/cabeça
A prazo
R$/cabeça
05/01/16148,94150,0005/01/161331,85
06/01/16148,51148,8106/01/161300,031309,73
07/01/16148,45148,2107/01/161300,031309,73
Fonte: Esalq/BM&F, elaboração BeefPoint.

Principais indicadores do mercado do boi. 07-01-2016

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio

06/01/16Diferença
05/Jan30/Dez04/Dez/15
Boi Gordo – Esalq/BM&F à vistaR$ 148,51-0,29%2,22%2,04%
Bezerro – Esalq/BM&F à vistaR$ 1.300,03-2,39%-2,45%-2,77%
Margem bruta na reposiçãoR$ 1.150,392,20%8,08%8,09%
Boi Gordo – em dólaresUS$ 36,85-0,76%-1,26%-4,87%
DólarR$ 4,030,47%3,53%7,26%
Fonte: Esalq/BM&F, Bacen, elaboração BeefPoint
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou baixa de 0,29%, nessa quarta-feira (06) sendo cotado a R$ 148,51/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 148,81.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou baixa de R$ 2,39%, cotado a R$ 1300,03/cabeça nessa quarta-feira (06). A margem bruta na reposição foi de R$ 1150,39 e teve valorização de 2,20%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quarta-feira (06), o dólar apresentou alta de 0,47% e foi cotado em R$ 4,03. O boi gordo em dólares registrou desvalorização de 0,76% sendo cotado a US$ 36,85. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 06/01/16
VencimentoFechamentoDiferença do dia anteriorContratos em abertoContratos negociados
Jan/16149,29-0,454.4991.055
Fev/16150,99-0,11213165
Mar/16151,09-0,1111
Abr/16151,54-0,17101
Mai/16151,79-0,161.108104
Jun/16152,59-0,1800
Jul/16153,41-0,2251
Ago/16154,32-0,2510
Set/16155,19-0,2810

O contrato futuro do boi gordo para jan/16 apresentou baixa de R$ 0,45 e foi negociado a R$ 149,29 em relação ao dia anterior.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para jan/16
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
06/01/16Diferença
05/Jan30/Dez04/Dez/15
Traseiro (1×1)R$ 12,800,00%6,67%10,34%
Dianteiro (1×1)R$ 7,800,00%2,63%1,30%
Ponta AgulhaR$ 7,600,00%1,33%-1,30%
Equiv. FísicoR$ 182,252,86%7,05%9,53%
Spread Eq. Físico/EsalqR$ 33,74-R$ 5,50-R$ 8,77R$ 12,89
Fonte: Boletim Intercarnes, elaboração BeefPoint
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$ 182,25. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do indicador do boi gordo foi de -R$ 33,74 e sua variação apresentou baixa de R$ 5,50 no dia. Conforme mostra a tabela acima.
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
O Spread é a diferença entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo. Desta forma, um Spread positivo significa que a carne vendida no atacado está com valor superior ao do boi comprado pela indústria, deixando assim esta margem bruta positiva e oferecendo suporte ou potencial de alta para o Indicador, por exemplo.
fonte: BeefPoint

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

A todo vapor


Raça Hereford vive cenário oportuno. Eficiência da produtividade é atestada pela Embrapa e Programa Carne Pampa® tem bonificado os produtores em até 10%
A todo vapor
A exigência do mercado por carcaças de melhor qualidade, no tocante à terminação, peso e qualidade da carne, tem sido um cenário oportuno para a Raça Hereford, de acordo com Ricardo do Amaral Furtado, Médico Veterinário e Coordenador Técnico da Raça Hereford, na Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). Ele considera o cenário positivo, pois conforme definiu, “a Raça Hereford, se caracteriza por produzir animais pesados, precoces e com uma qualidade de carne desejada pelos mercados mais exigentes”.
O Coordenador apontou que os produtores de Hereford são apaixonados pela raça e estão fazendo uma boa condução do trabalho, que é pautado em animais superiores na qualidade da carne. Ele afirmou que nas últimas décadas o progresso tem sido mais acelerado, principalmente por contar com uma avaliação genética acompanhada por inspetores técnicos da ABHB, que recebem um grande apoio e capacitação do Conselho Técnico da Associação na busca da uniformização de conceitos e de caracterização de um biótipo ideal a ser buscado. “Outro fator que contribui muito para o aprimoramento da raça são ferramentas como Transferência de Embriões e Fertilização in Vitro, que foram adotadas mais intensamente na última década”, acrescentou.
Furtado destacou que o ‘Programa Carne Pampa®’ está a todo vapor no Rio Grande do Sul. Conforme informou, em 2014, foram certificados aproximadamente 50 mil animais, dos 140 mil animais padrão HB (Hereford e Braford) apresentados nas cinco plantas frigoríficas habilitadas pela ABHB para realizar a certificação. “Os mais de quatro mil produtores fornecedores tem recebido, em média, 4% a mais que os preços médios, praticados no estado, para novilhos, e 6% para fêmeas certificadas no programa. Mas as bonificações atingem até 10% nas plantas credenciadas do Marfrig, Frigorifico Silva e Producarne”, revelou.

O abate dessas raças é realizado, segundo Furtado, com animais jovens, até meio sangue zebuino, com no máximo quatro dentes de idade (cerca de 36 meses), machos castrados e fêmeas, com no mínimo 3 mm de gordura subcutânea, e peso mínimo de carcaça de 160 kg, mas chegando a se obter carcaças de 240 kg e dente de leite (ate 18 meses).
Por fim, citou que trabalhos de pesquisas realizados pela Embrapa Pecuária Sul, atestam a eficiência superior do Hereford, tanto a pasto como em confinamento.  Mencionou “O Projeto Bifi Quali, trabalho de pesquisa denominado ‘Desempenho do Nascimento ao Sobreano de Bovinos com diferentes composições genéticas criados no Sul do Brasil’. O estudo foi  coordenado pelo pesquisador, Dr. Fernando Flores Cardoso, e divulgou importantes resultados que confirmam o excepcional desempenho de touros Hereford em cruzamentos com gado Nelore, quanto a peso de carcaça e idade de abate.
Furtado explicou que a pesquisa avaliou 356 bezerros de vacas Hereford, Angus, Caracu e Nelore, acasaladas com touros Angus, Hereford, Nelore e Caracu. “Os animais nasceram entre 2006 e 2008 e foram criados na Embrapa Pecuária Sul (Bagé/RS), em pastagem nativa até a desmama. Da desmama ao sobreano (18 meses) os machos foram mantidos em pastagem nativa melhorada com Azevém e as fêmeas permaneceram na mesma condição pré-desmama. A raça Hereford, na pesquisa, apresentou características terminais superiores com maior ganho pós-desmama e peso aos 18 meses. No gráfico 1, o cruzamento NEHH (vaca Nelore x touro Hereford) apresenta, quase 15 kg a mais de peso de carcaça quente que os demais cruzamentos. A comprovação da eficiência também pode ser vista no gráfico 2, demonstrando que o cruzamento com Hereford apresenta menor tempo de terminação (quase 30 dias antes que os demais avaliados)”, compartilhou.
Grafico 1
Gráfico 2
Furtado mencionou ainda que outra importante conclusão do projeto foi o menor consumo do Hereford para produzir um kilo de carne. Para ele, uma das características determinantes desse desempenho é a docilidade transmitida nos seus cruzamentos, o que proporciona um manejo com mais segurança e menos stress para o animal.
Para estar na vanguarda da produção de carne com qualidade, a ABHB, de acordo com Furtado, realiza diversas ações fomento, difusão e transmissão de conhecimento aos criadores comerciais das raças Hereford e Braford. O intuito é orientá-los, entre outros aspectos, “quanto às condições de manejo e sanidade dos animais, ao sistema alimentar que os animais são submetidos, a realização dos cruzamentos a fim de se obter o grau de sangue Hereford e/ou Braford necessários ao enquadramento no padrão racial do Programa e a procedência genética dos animais, etc”, discorreu.
O profissional
O Médico Veterinário, Ricardo do Amaral Furtado, formado pela Urcamp, em 1996, desde jovem acompanhou as atividades pecuárias da família que sempre se dedicou a produção de animais da Raça Hereford. Após concluir o ensino superior, deu início à sua vida profissional na Indústria Frigorifica, na área de Inspeção Sanitária e Tipificação de Carcaças.
No ano de 2000, retornou ao campo com o objetivo de trabalhar na seleção e melhoramento da Raça Hereford e criar o primeiro Leilão de animais elite da Reculuta Agropastoril. Em 2008, Furtado presidiu o Núcleo de Criadores Regionais do Pampa Gaúcho. Ao final deste período, passou ao cargo de Vice-Presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB). Entre 2012 e 2015, esteve à frente do Conselho Deliberativo Técnico da ABHB. Atualmente continua suas atividades na Reculuta Agropastoril e na Coordenadoria Técnica da Raça Hereford na ABHB.
Furtado conta que o convívio com os pais e a paixão de sua família pela criação de animais Hereford, que possui mais de um século e hoje é conduzido pela quarta geração da família, foi o que mais o influenciou em suas escolhas profissionais.
De acordo com Furtado, sua contribuição para o setor produtivo se dá através da busca pela excelência e do trabalho desenvolvido na ABHA, levando subsidio de informações para a produção a um número cada vez maior de produtores.
Autor: Ricardo do Amaral Furtado - Médico Veterinário e Coordenador Técnico da Raça Hereford na ABHB

Mais raças se habilitam a vender carne com selo

Associações do Nelore, Hereford, Charolês e Wagyu aderem ao Sistema Gestor de Protocolos de Rastreabilidde coordenado pela CNA, indispensável para a venda de carne com selo de raça.

Mônica Costa
Não tem mais jeito.Toda associação de criadores de bovinos que trabalhe com programas de qualidade ou queira usar o nome da raça nos cortes produzidos terá de aderir ao Sistema Gestor dos Protocolos de Rastreabilidade (SGPR), coordenado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e hospedado na Plataforma de Gestão Agropecuária do Ministério da Agricultura (PGA - MAPA). Quem não fizer isso, ficará impedido de estampar o nome da raça em marcas de carne. As novas regras de rotulagem entraram em vigor no dia 28 de agosto deste ano, mas somente a partir de outubro, quando a CNA criou um site (www.canaldoprodutor/frigorificos) para consulta dos protocolos por parte dos fiscais agropecuários que trabalham nos frigoríficos, é que as entidades aceleraram o passo para se adequar à legislação.
A Associação Brasileira de Angus foi a primeira a formalizar sua adesão, em maio de 2015. A ACNB, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, sediada em São Paulo, realizou a cerimônia de adesão ao protocolo no dia 12 de novembro,com a presença do presidente da entidade, Pedro Gustavo Britto Novis; do presidente da CNA, João Martins, e de técnicos das duas entidades. “Tivemos de adequar nosso protocolo às novas regras para garantir a continuidade do processo de certificação do Programa de Qualidade Nelore Natural, e evitar prejuízos, tanto para o produtor, que ficaria sem o prêmio pela carcaça, quanto para o frigorífico, que poderia perder espaço no mercado consumidor”, explicou Novis.
O Nelore Natural é um protocolo de certificação conduzido em parceria exclusiva com o Marfrig, que comercializa cortes bovinos com o selo em seis casas especializadas,no Estado de São Paulo. O conceito de produção não mudou, mas o rótulo da carne não leva o termo “Natural”, pois o Mapa ainda ainda não possui regulamentação que o defina.
No dia 9, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) também formalizou a adesão de seu protocolo à SGPR, em uma cerimônia na sede Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), em Porto Alegre, RS, para a utilização das marcas Carne Certificada Hereford e Carne Braford Certificada, comercializadas pelo Marfrig.
Investindo em certificação há um ano, a Associação Brasileira de Criadores de Charolês, de Esteio, RS, também já garantiu o registro de seu protocolo para a Carne Charolês Certificada, abastecida por 13 produtores, que entregam ao Frigorífico Verdi, de Santa Catarina, entre 350 e 400 bois por mês. “A garantia de que só as marcas oficiais estarão no mercado estimula nosso programa de certificação. Nossa meta é certificar de 800 a 1.000 cab/mês”, aponta Eldomar Kommers, coordenador do Programa Carne Charolês Certificada e responsável técnico pelo protocolo. Para isso, a associação já negocia com outros frigoríficos da região sul. 
Certificação Wagyu
A Associação dos Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Wagyu (ABCBRW) precisou definir os critérios para a certificação de animais da raça afim de se enquadrar ao Sistema Gestor dos Protocolos de Rastreabilidade. São dois rótulos: um para a carne de animais puros e outra para a carne de animais cruzados e, de acordo com Rogério Satoru Uenishi, superintendente de registros da associação, a medida será um divisor de águas.  “Agora poderemos padronizar e unificar as diversas marcas de carne Wagyu existentes no mercado brasileiro, distinguir carnes de animais puros e  as de cruzados e proteger o criador que investe na genética”disse.
O rebanho Wagyu é formado por 5.000 animais puros e mais de 30.000 cruzados, que eram comercializados diretamente pelos criadores. A produção em maior escala da carne bovina teve início há cerca de dois anos e está entre as mais propagadas no segmento gourmet, embora houvesse poucas garantias sobre a procedência da matéria-prima. Para Daniel Steinbruch, coordenador técnico do protocolo, a certificação muda este cenário. “Além da avaliação fenotípica, a conformidade determina que os animais puros apresentem o Registro Definitivo (RGD) e animas Cruzados, com o mínimo de 50% de sangue Wagyu, o Certificado de Controle de Genealogia (CCG), documentações emitidas pela ABCBRW após a vistoria de um dos Inspetores de Registro Wagyu credenciados junto ao Mapa”, explicou. O protocolo aceita machos castrados e fêmeas, com cronologia dentária até 6 dentes e acabamento mínimo de gordura mediana
a uniforme (4 a 10 mm).
Os cortes serão produzidos por 10 frigorificos (quatro plantas em São Paulo, duas unidades no Rio Grande do Sul, outras duas no Mato Grosso, uma em Goiás e outra no Mato Grosso do Sul) indicados pelos 50 associados . Ainda não há expectativa sobre o volume de animais que serão abatidos porque o controle do processamento pela ABCBRW terá início agora. As mudanças também devem aproximar mais criadores da associação, já que apenas os habilitados  poderão se beneficiar do selo e será um instrumento para inibir o ingresso de carne Wagyu importada da Austrália e do Uruguai.
Fonte: Revista DBO 422

CCH e CBC: entenda os impactos da certificação na vida do criador e do consumidor

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Oficializou-se no início de novembro um acordo de cooperação entre a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) que viabilizou os Protocolos de Adesão Voluntária à Carne Certificada Hereford e Carne Braford Certificada, no Sistema de Gestão de Protocolos oficial do País. Fica proibido, assim, em todo o território nacional, a rotulagem de produtos cárneos, com nome de raças bovinas ou genéricas (como britânicas, zebuíno, etc), sem a devida autorização da Associação da Raça e o selo cadastrado no sistema CNA/MAPA.
Um feito histórico na promoção da pecuária brasileira, pois representa um grande passo na busca por mais qualidade e melhoria não só do rebanho, mas do produto final: a carne bovina. Nesta entrevista, o CEO da ABHB Fernando Lopa esclarece os impactos deste acordo na vida do criador e do consumidor.

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Qual o propósito do acordo firmado e qual sua operacionalidade?
Fernando Lopa: Este contrato de cooperação, firmado no dia 9 de novembro, na sede da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), viabiliza, em linhas gerais, a menção das raças Hereford e Braford na rotulagem dos produtos cárneos das empresas que cumprirem os requisitos dos referidos protocolos aprovados pelo MAPA. Sob a responsabilidade da CNA, o Sistema Gestor dos Protocolos de Rastreabilidade de adesão voluntária utiliza informações da Base de Dados Única (BDU) da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), para fazer o acompanhamento, verificação, validação e comprovação do cumprimento das regras ou requisitos estabelecidos nos protocolos. O pacto estabelece como será feito o envio de dados da certificação HB para o sistema da CNA.
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CEO da ABHB, Fernando Lopa
No que ele melhora a vida do criador de Hereford e Braford no Brasil?
FL: O status alcançado pela nossa certificação é a garantia de uma demanda crescente pelas carnes das raças HB, com isso mais indústrias deverão aderir aos protocolos, o que abrirá para o criador novas opções de venda de animais para abate, com premiações que chegam até 10% acima do mercado, ou seja, criar HB trará maior rentabilidade ao produtor.
E quais seriam as vantagens geradas, em termos de comercialização do produto?
FL: Para a nossa Entidade, o aumento da demanda pela certificação com a retirada do mercado de carnes com rótulos que mencionam as raças Hereford ou Braford e até mesmo, raças britânicas, que não estejam enquadradas nos protocolos CCH ou CBC será um dos principais benefícios.
E com relação ao consumidor de carne bovina, de que maneira ele será beneficiado?
FLO consumidor final será o maior beneficiário, pois terá disponível nas gôndolas dos mercados um produto de extrema qualidade e devidamente certificado pelo Serviço de Inspeção do Brasil, o qual observará todo o protocolo para identificar o produto como Carne Hereford ou Braford.
Por Tatiana Feldens, reg. Prof. 16.654
Ascom ABHB