quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Brasil quer vender carne angus aos árabes



Jantar realizado em Dubai na quarta-feira (24) promoveu a carne angus brasileira para chefs de cozinha e especialistas em gastronomia. Foco são as vendas para restaurantes e hotéis da região.


Dubai – Tradicional exportador de carne bovina aos países árabes, o Brasil também quer se estabelecer na região como fornecedor de carne gourmet a estas nações. Para promover a carne angus produzida pelo País, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e a Associação Brasileira de Angus, promoveram um jantar na quarta-feira (24), em Dubai, para chefs de cozinha e especialistas em gastronomia.
Aurea Santos/ANBA
Jantar recebeu mais de 110 convidados
“O animal angus tem uma característica diferenciada de maciez e de sabor da carne. Isso se deve à proporção de gordura na carne. O angus deposita uma gordura entremeada na carne, que a gente chama de marmoreio, que dá uma suculência e uma maciez diferenciadas e um sabor totalmente ímpar”, explicou Fábio Medeiros, gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, sobre as especificidades desta raça de boi.

Para mostrar a versatilidade no preparo desta carne gourmet, no evento foram servidos pratos da culinária brasileira, libanesa e africana. “O que a gente tem trabalhado é levar o nosso produto de alta qualidade para fazer parte da mesa das pessoas no mundo inteiro, especialmente nos países árabes e europeus, tentando fazer parte das receitas típicas de cada país”, disse Medeiros.

O Brasil começou a promover sua carne angus no mercado internacional há um ano. Em outubro do ano passado, o País iniciou as exportações deste tipo de carne e, hoje, ela é embarcada para Alemanha, Holanda e Suíça. De acordo com Medeiros, a intenção é que em cinco anos o Brasil esteja exportando quatro mil toneladas anuais de carne angus.

O executivo contou que o Brasil pretende começar a venda de angus para árabes por meio de restaurantes e hotéis. “Temos focado no mercado gourmet de alta gastronomia. Chegar aos supermercados é um segundo momento, um momento de ampliação de volumes e, para isso, o produto já precisa ser conhecido do consumidor”, apontou. No Oriente Médio, Medeiros aponta os Emirados, a Arábia Saudita e o Líbano como países com maior potencial para compra do angus brasileiro.

Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec, reforçou o interesse do Brasil em atender os segmentos de alta gastronomia dos países árabes. “Nós podemos oferecer cortes de altíssima qualidade para atender toda a infraestrutura que eles têm de hotéis, de restaurantes, e onde a carne brasileira ainda é mais desconhecida. A gente quer mostrar que o Brasil pode ser uma opção para essa carne de alta qualidade”, destacou.

Segundo Sampaio, os principais concorrentes do Brasil no fornecimento de carne angus são a Austrália e os Estados Unidos. “O angus é uma raça muito conhecida nesse meio de restaurantes e steakhouses”, afirmou.

Paulo Cesar Meira de Vasconcellos, embaixador do Brasil nos Emirados, destacou o crescimento das vendas de carne bovina brasileira à nação árabe nos últimos anos. “Em 2011, nós vendemos US$ 49 milhões e, em 2015, passamos para US$ 76 milhões, ou seja, um aumento de mais de 50%. Isso mostra a confiança que eles têm no produto brasileiro e na qualidade do produto brasileiro”, ressaltou.

Atualmente, o Brasil produz 3,5 milhões de bezerros angus por ano. No País, há cinco frigoríficos que já exportam esse tipo de carne: Marfrig, JBS, Minerva, Frigorífico Silva e Frigol. O jantar de quarta-feira recebeu mais de 110 convidados.

Faltan 700 millones de cabezas de ganado

FALTAN

El mundo necesitará 700 millones de cabezas de ganado más para abastecer la demanda de proteínas en el 2050, a menos que la producción se vuelva más eficiente. Analistas sugieren que, a los niveles de productividad actuales, 
la cantidad de cabezas de bovinos y bubalinos deberá crecer de 1,68 mil millones a 2,38 mil millones en 35 años.Para el 2050 el consumo de proteínas de origen animal aumentará en un 60 %. Entre las causas se encuentra el crecimiento demográfico y la mejora en la calidad de la dieta de las personas
Dicha expansión del rodeo se basa en cálculos a partir de los niveles actuales de productividad para satisfacer a una población de 9 mil millones de personas, y un aumento del 40% en la demanda de carne.
Al margen del crecimiento demográfico, habrá 3.000 millones de personas que engrosarán las filas de la clase media durante estos años. Es más, en ningún otro momento de la historia ha habido tantas personas que se incorporen a la clase media como en el periodo que va de aquí al año 2020. A pesar de que el significado de “clase media” varía según el lugar, una manera sencilla de expresarlo es decir que miles de millones de personas vivirán mejor.
Y es ahora cuando esto comienza a suceder. Sea cual sea la cifra específica de ingresos, hay un elemento recurrente: una de las primeras cosas que hace la mayor parte de la gente cuando aumentan sus ingresos es mejorar la dieta comiendo más carne, leche y huevos. De hecho, la Organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO) prevé un aumento del 60 % en la demanda de carne, leche y huevos para el año 2050. A mayor demanda, mayores precios. Tanto la FAO como la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económicos (OCDE) estiman que el precio de la carne de vaca, cerdo y cordero aumentará en la próxima década el 11%, 17% y 4%, respectivamente.
Fuente: Agritotal

A visão da indústria frigorífica sobre o cenário atual do mercado do boi gordo




Leonardo Alencar é zootecnista formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) – campus de Jaboticabal, com especialização na área de mercado agropecuário, gestão de risco e estratégias de precificação de commoditiesagrícolas. Possui experiência em consultoria agropecuária e no segmento de derivativos da BM&FBovespa.

Atualmente, cursa MBA em Inteligência de Mercado e ocupa o cargo de Gerente Executivo de Inteligência de Mercado na Minerva Foods.

Ele bateu um papo com a Scot Consultoria sobre o mercado do boi gordo neste ano.


Confira a entrevista na íntegra:

Scot Consultoria: Com uma provável limitação de oferta de boiadas e demanda por carne sentindo a crise, o que espera para o mercado do boi gordo neste ano?

Leonardo Alencar: O cenário de 2016 é desafiador, com a pressão da menor oferta empurrando custos ao longo da cadeia e a demanda enfraquecida dificultando repasses para o consumidor final. Em 2015 foi possível observar um estreitamento entre os elos da cadeia produtiva da carne bovina, movimento que devemos observar em 2016 novamente.

Do lado da oferta, a margem da cria segue positiva e incentiva a retenção de fêmeas e investimentos no setor, mas o melhor momento ficou pra trás. O maior entrave passou a ser o preço do bezerro, com a percepção cada vez mais clara de que o próximo elo (recria-engorda) não conseguirá agregar valor suficiente para cobrir os custos.

Dessa forma, apesar da expectativa de oferta de gado para abate acima do observado em 2015, não se espera queda significativa nos preços. O clima, após um começo de ano com regime de chuvas heterogêneo, deve favorecer a produção de gado na safra e cria a expectativa de curva normal de preços. Ou seja, com tendência de queda até maio/junho, fim de safra.

No 2º semestre, entretanto, diante dos maiores custos da engorda somados ao preço elevado da reposição, não se espera aumento no volume do gado confinado em relação a 2015.

Vale lembrar que o uso do confinamento no Brasil é estratégico, como ferramenta de terminação, portanto seu uso deve crescer ainda que o resultado independente da operação não seja positivo, mas em ano de crise e necessidade de corte de custos, a probabilidade de desinvestimento é real.

Do lado da demanda, observa-se que o varejo cortou margem em 2015 e pode cortar novamente em 2016, pressionado pela menor oferta de carne simultaneamente a uma demanda enfraquecida. Há uma mudança em curso no padrão de consumo, com queda no número de visitas aos supermercados e consequente aumento no ticket médio, reflexo do maior peso da inflação no carrinho de compras.

A população tem optado também pelas compras em grandes redes varejistas e no segmento de “atacarejo”, prezando preço e sacrificando praticidade e comodidade. O consumo fora dos domicílios também é prejudicado, com aumento nas refeições em casa.

Se não há respaldo dos preços da carne no Brasil, a indústria deve procurar novos mercados ou ajustar seus custos novamente, via redução de abate. O foco, portanto, deve ser a exportação, o acesso a outros mercados consumidores, que não apenas é favorecido pelo câmbio desvalorizado, como também ajuda a escoar o excedente de produto do mercado interno.

O melhor indicador de saúde financeira do nosso setor deixa de ser o preço da carcaça bovina versus o preço do boi gordo e passa para o porcentual da nossa produção que é embarcado ao exterior.

Scot Consultoria: Quais são as expectativas para as exportações de carne bovina em 2016? Com a situação cambial favorável e de mercado interno lento, existe expectativa de ampliar ainda mais a participação das exportações nas vendas da empresa?

Leonardo Alencar: Diante desse cenário no mercado interno do Brasil, o foco deve ser a exportação, mas os desafios para isso são inúmeros. Certificados internacionais, protocolos e habilitações são pré-requisitos para exportar carne bovina a qualquer destino, entretanto, o cenário de crédito restrito e alto custo do capital reduzem a atratividade das exportações.

O ciclo de caixa para exportar é mais longo, porque inclui a venda, produção, embarque, chegada ao destino e retirada do porto, enquanto no mercado interno a produção não necessita de diferenciação e as vendas tem prazo médio de 30 dias apenas.

Essas variáveis – crédito e ciclo de caixa – dificultam o acesso de indústrias menores ao mercado externo, portanto o efeito do câmbio na casa de R$4,00 não é democrático no setor.

Dessa forma, ainda que a expectativa seja de que a exportação ganhe cada vez mais participação na produção brasileira, o ritmo em que isso tem ocorrido tem sido lento. De acordo com dados da Conab, exportamos 22,8% da produção em 2015, maior patamar desde 2007 (22,9%), mas não chegamos a ¼ da produção ainda.

Por outro lado, uma análise de oferta e demanda no mercado mundial mostra que permanecemos em terreno muito favorável ao Brasil, com Estados Unidos deficitário na produção, portanto segue como um dos maiores importadores, restrição na produção da Europa, Rússia e Ásia, além da forte retração da Austrália.

Os destinos que registraram maior crescimento nos últimos anos – Ásia, Norte da África e Oriente Médio – devem continuar ganhando espaço, tendo como China o principal comprador dos principais exportadores de carne bovina.

Vale lembrar que o Brasil, mesmo como maior exportador de carne bovina do mundo, acessa menos da metade desse mercado. Com a abertura da Arábia Saudita nos aproximamos dos 50%, e com a perspectiva de abertura de Estados Unidos poderemos finalmente romper essa barreira. Ainda há a possibilidade de abrir Coréia do Sul e, o que estaria mais próximo, Japão também.

O contraponto vem dos países dependentes da exportação de petróleo, como Rússia, Venezuela e Irã, sendo que o último terá um benefício maior pela retirada das sanções e, com isso, há uma demanda latente. Otimismo com Rússia e Venezuela, entretanto, é algo arriscado.

No caso específico da Minerva Foods, sempre focamos no mercado externo, portanto estamos próximos da nossa capacidade máxima de exportação, o que nos obriga a importar carne de outras unidades da Minerva para abastecer nossas distribuições no mercado interno. Ainda assim, o objetivo é atingir essa capacidade máxima de exportação, acima dos 80% da produção.

Scot Consultoria: A carne produzida pela empresa em outros países da América do Sul também tem forte participação de vendas no mercado externo, ou o consumo doméstico destes países fica com a produção?

Leonardo Alencar: A América do Sul, por todas as condições favoráveis à produção de alimentos, deve se tornar cada vez mais uma plataforma de exportação. Isso já acontece com os grãos e deve acontecer cada vez mais com as carnes. Somos competitivos e temos qualidade, portanto esse é o caminho.

A existência de um mercado interno forte é positiva nesse cenário porque reduz a volatilidade inerente de trabalhar comcommodities agrícolas, sempre muito sazonais. Isso é verdade também para a carne bovina, cuja demanda é alta em todos os países que temos plantas industriais, apenas variando a relevância.

Enquanto no Uruguai o consumo de carne bovina é dos mais altos do mundo, no Paraguai e Colômbia o consumo é crescente, em todos eles sempre com a concorrência da carne de frango.

Entretanto, o objetivo em todos os países que atuamos é a exportação, sempre a partir da análise do melhor resultado econômico para cada corte e sempre buscando a melhor oportunidade de precificação.

Scot Consultoria: Quais são as suas expectativas para a indústria brasileira este ano? Podemos esperar mais uma onda de fechamentos como em 2015, ou quem estava em situação pior já saiu do cenário?

Leonardo Alencar: O cenário econômico do Brasil permanece binário, portanto não está claro o efeito que pode ter no setor de crédito, no peso dos impostos, custo do capital, paridade cambial etc., fatores fundamentais para a saúde das empresas.

O que vemos hoje é a indústria com margens positivas, tanto na exportação quanto no mercado interno, em alguns casos melhor na carne com osso do que na carne sem osso. Essa condição não deve durar, sendo em grande parte reflexo do Carnaval, com menor produção e consumo aquecido. Após o Carnaval o ano começa e veremos se os preços da carne se sustentam.

Do lado da originação, o mercado segue firme e preços subindo, o que irá espremer a margem das indústrias de mercado interno. Frente ao cenário de demanda enfraquecida, se não há repasse da alta do preço do boi para o consumidor final, a indústria deve ajustar para não trabalhar no vermelho.

Apesar das inúmeras incertezas, não podemos descartar o fechamento de mais indústrias, sobretudo as localizadas em regiões com maior custo de originação.

Scot Consultoria: A entrada de capital árabe deve fortalecer as exportações para aquele país. Há alguma sinergia dos novos sócios com empresas do setor no país?

Leonardo Alencar: Anunciamos no final do ano, uma operação de aumento do capital cujo objetivo foi o de celebrar um acordo de investimento com a SALIC, companhia controlada pelo fundo soberano da Arábia Saudita. Esta operação deve ser concluída no final de março, ou seja, todas as questões societárias referentes à entrada da SALIC no capital da companhia deverão acontecer no início do segundo trimestre do ano.

Além do reforço na estrutura de capital da Minerva, este acordo inicia, para a Companhia, uma parceria estratégica em uma região com alto potencial de demanda, com uma empresa que tem, como missão, investir de forma rentável nas cadeias de valor da agricultura e pecuária em todo o mundo.

Carne Angus dá show de sabor em Dubai

A carne Angus brasileira foi posta à prova em uma das mesas mais exigentes do mundo: o Oriente Médio. E, ao que tudo indica, foi aprovada com louvor no jantar de gala Celebrating Gourmet Brazilian Beef , promovido pela Associação Brasileira das Industrias Exportadoras de Carne (Abiec), Associação Brasileira de Angus e Apex-Brasil, nesta quarta-feira (24/02). Realizada nos jardins do luxuoso hotel The Palace, em Dubai, a festa teve casa cheia e contou com, nada menos, do que os chafarizes do Burj Al Khalifa, o edifício mais alto do mundo, como cenário.
O ponto alto da noite foi o churrasco produzido à base do Brazilian Beef Gourmet, preparado a céu aberto e com a qualidade da grife Barbacoa. O cardápio Made in Brazil foi servido ao som da mais tradicional música brasileira. “Tivemos uma noite de casa lotada. Foram mais de 150 pessoas interessadas em conhecer o Brazilian Beef Gourmet. Isso mostra que há um mercado espetacular nos Emirados Árabes, e a Angus está pronta para atendê-lo”, pontuou o gerente do Programa Carne Angus, Fábio Medeiros, que está nos Emirados Árabes desde o início da semana participando da Gulfood 2016.
A experiência gastronômica da noite seguiu com a apresentação dos libaneses, que serviram o seu bife grelhado no espeto com ervas, contudo, elaborado com a carne Angus do Brasil. “Ao som de Alaude e de Derbak, a culinária libanesa se rendeu ao terroir do Angus Brasileiro”, comemorou Medeiros, que, ao lado do embaixador Paulo César Meira de Vasconcelos e do diretor da Abiec, Fernando Sampaio, representou a Associação Brasileira de Angus na grande noite de negócios e relacionamento internacional.

Na sequência, foi a vez dos africanos surpreenderem com o típico Minchet Abish, prato à base de carne moída temperada com gengibre. “É importante mostrar ao mundo que o Brazilian Angus Beef tem as qualidades de sabor e suculência para produzir os melhores pratos da gastronomia mundial, independente do país e de sua cultura. Este também é o mote do livro que estamos lançando no evento" frisou, referindo-se ao livro bilíngue "Angus Brazilian Beef Gourmet", que reúne receitas e curiosidades sobre a produção de carne Angus no Brasil.
A alegria da música africana encerrou o evento marcando a integração que se busca entre culturas. "Queremos mostrar ao mundo árabe que nossa carne pode fazer parte dos pratos típicos de diferentes culturas, de diferentes tradições, em diferentes países", disse.
A Gulfood 2016 segue até esta quinta-feira (25/2), no Dubai World Trade Center. Depois de Dubai, a Associação Brasileira de Angus irá para a Arábia Saudita, onde segue negociando abertura de mercado para a carne premium brasileira.
Fonte: ABA  

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Caída histórica en faena vacuna argentina

Comenzó el proceso de retención de vientres para aumentar el stock

Argentina registró en el pasado mes de enero la menor faena de vacunos en 37 años al ubicarse en la cifra de 964.000 cabezas, un 5,7% menos que enero de 2015.
Según la Cámara de la Industria y Comercio de Carnes y Derivados de la República Argentina (CICCRA) una nota positiva es la continuación en la reducción de las vacas que entran al matadero que se cifró en el 40,5% del total sacrificado.
Con estas cifras, CICCRA apunta a una producción de carne de 215.000 toneladas de vacuno, en niveles similares a los de diciembre de 2015 y un 6,1% menos que en enero de 2015 ante un menor número de sacrificios y un peso medio inferior de las canales, según publicó Eurocarne Digital.
El consumo de este tipo de carne en Argentina habría sumado en enero pasado 199.000 toneladas, un 6,1% menos que en enero de 2015. De la producción total de carne se destinó al mercado argentino el 92,56% del total de carne producida. Sumando el consumo de los 12 últimos meses el consumo se cifra en 59,3 kg/persona/año, un 1% menos respecto a las cifras de enero de 2015.
Respecto a la cantidad de carne de vacuno exportada, según la CICCRA llegó a ser de 16.000 toneladas, un 3,7% menos que en 2015.
  • Fuente: elobservador.com.uy

Van a nacer del otro lado

A días de la apertura de la habilitación de exportación de ganado en pie para engorde y faena entre Uruguay y Argentina, los valores locales de vaquillonas preñadas y terneras son los más atractivos.

Mientras se espera porque los servicios sanitarios argentinos entreguen el protocolo que habilite el comercio de ganado en pie para engorde y faena entre ambos países, los operadores locales comparan las referencias entre ambos países para ver las categorías que tendrían mejores posibilidades. 

La publicación FAXCARNE indicó que en las categorías para faena y engorde “las diferencias de actuales no parecen ser suficientes como para permitir una corriente comercial fluida”. En el caso de la cría –tomando las referencias del último remate de Rosgan en Rosario y los de la Asociación de Consignatarios de Ganado- hay categorías como las de terneras y vaquillonas preñadas que marcan valores más de 30% superiores en Argentina respecto a Uruguay. En el caso de las terneras el precio en Argentina fue 32% superior mientras por vaquillonas de uno a dos años el valor fue 26% superior. Para vaquillona con garantía de preñez el premio del valor en Argentina era de 63%. 

Un operador de la exportación de ganado en pie indicó a Monitor Agrícola que un factor que puede jugar en la definición de las categorías es el costo por animal. “Si no se puede eliminar la obligatoriedad de algunos análisis, se elegiría animales más pesados que licuan los costos por unidad frente a uno liviano”, agregó.
  •  Columnista
  • Ricardo Sosa