quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Leilão da GAP Genética chega a faturamento de R$ 7 milhões


Foto: Divulgação/Assessoria
Só na comercialização de bovinos leilão alcançou R$ 6,09 milhões em vendas Mais uma vez o leilão da GAP Genética mostrou que é referência para a temporada de primavera da pecuária gaúcha e confirmou as expectativas dos promotores e organizadores. Neste domingo, 25 de setembro, a Estância São Pedro, em Uruguaiana (RS), teve casa cheia para acompanhar um dos mais tradicionais remates do Brasil, que teve um faturamento de R$ 7,04 milhões, sendo R$ 6,09 milhões na venda de 882 lotes de bovinos das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford e R$ 952 mil nos equinos da raça Crioula. De acordo com o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que conduziu a parte das vendas de bovinos do dia juntamente com Gonçalo Silva, que ficou com a comercialização de equinos, o resultado do leilão surpreendeu. Mesmo com um grande volume de oferta, a liquidez foi um dos destaques. "Se vendeu tudo. Faltou touro Brangus, só para dar um exemplo. As médias em algumas raças foram maiores dos que a do ano passado, o que nos trouxe uma grata surpresa", observa. Silva também lembrou que outro destaque do tradicional leilão da GAP foi a procura de diversos lugares do Brasil e da América do Sul pela genética do criatório. "Tivemos procura ...
fonte: Assessoria Agropecuária FF Velloso e Dimas Rocha

Simulado de emergência sanitária em febre aftosa recebe grande público


Com uma diversidade de atividades, são realizadas capacitações de profissionais da área
A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do estado do Rio Grande do Sul (SEAPI), promove simulação de emergência sanitária em febre aftosa. A mesma está ocorrendo desde o dia 22 de setembro, no Parque de Exposições Augusto Pereira de Carvalho, em Sant’Ana do Livramento. O treinamento terá encerramento no dia 29 deste mês.
O objetivo do simulado é treinar a capacidade decorrente da resposta do serviço veterinário direcionado à ocorrência de uma emergência real sanitária. A ocasião serve para capacitar servidores, para que em um pequeno prazo de tempo possam garantir aplicações de medidas cabíveis e necessárias para conter um possível foco de febre aftosa.
Em entrevista realizada ontem com Susana Mohr, médica veterinária e coordenadora de Educação Sanitária, a mesma explicou: “Trabalhamos com vigilância ativa e na suspeita de qualquer sintoma similar à febre aftosa em caso real, precisaríamos da ajuda do Exército. Os sintomas da doença é a salivação em excesso, claudicação (manqueira), aftas na língua e na boca, cascos e tetas com ferimentos, febre alta, perda de apetite, com perdas na produção de leite e carne. Os últimos focos reais detectados de aftosa no estado do Rio Grande do Sul, os mesmos ocorreram entre os anos de 2000 e 2001. Este é o primeiro simulado a ser realizado em 2016. Hoje, aqui no Parque da Rural, estamos divididos em 9 equipes, sendo elas: epidemiologia, vigilância, biossegurança, taxações, sacrifício e aterro, educação sanitária, trânsito, almoxarifado e laboratório, coordenação geral. O apoio com hospedagens e alimentação está sendo cedido pela FUNDESA”, finalizou.
Estão participando do simulado servidores da SEAPI, também participam do treinamento fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR), da Secretaria de Agricultura de Sant’Ana do Livramento e do Serviço Veterinário Oficial do Uruguai, envolvendo mais de 80 técnicos na atividade.
Atenção
É de extrema importância o envolvimento de prevenção da doença. Além de seguir corretamente a vacinação dos animais, em períodos estabelecidos pelo SEAPI/RS, também é fundamental a informação imediata a Inspetoria de Defesa Agropecuária de seu município quando observar qualquer animal com sintoma parecido com febre aftosa, sempre manter atualizado o cadastro de todos os animais existentes na sua propriedade na Inspetoria de Defesa Agropecuária de seu município e trânsitar com animais somente acompanhados da Guia de Trânsito Animal (GTA), além de exigir este documento no momento da aquisição dos animais, assim garantindo a sanidade dos animais.

Por: Marthina Martins – marthinamartins@jornalaplateia.com