sexta-feira, 23 de maio de 2014

Confinamento bovino deve crescer menos por custo elevado do boi magro



O confinamento bovino deve crescer entre 5 e 10 por cento em 2014 ante o ano anterior

A segunda sondagem feita com associados da entidade em abril apontou uma intenção de elevar o confinamento em 13 por cento neste ano, o que representaria 836 mil animais. Mas os custos crescentes em maio afetam a expectativa de confinamento.

"O otimismo do confinador tem diminuído. A reposição está muito cara, e inviabiliza em várias praças a compra de animais para o confinamento", disse Bruno de Andrade, gerente-executivo da Assocon.

Na primeira sondagem feita no começo do ano, quando a relação de custo estava mais interessante ao produtor, os pecuaristas chegavam a falar em confinar 25 por cento mais animais, ante cerca de 740 mil do ano anterior.

O que pesa contra o aumento do confinamento neste momento é o preço elevado do boi magro em relação ao valor previsto para venda da arroba do boi gordo no futuro, entre setembro e novembro.

O preço do boi magro negociado em Campo Grande (MS) acumula alta de cerca de 6 por cento apenas em maio, para 1.420 reais, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Esalq).

Do número total de pesquisados, apenas 70 por cento já tinham o boi magro efetivamente garantido nas fazendas, o que representaria o equivalente a cerca de 585 mil animais, acrescentou Andrade.

Os demais confinadores precisariam ir a campo para comprar o boi magro, justamente em um momento de preços mais altos.

Na avaliação de Andrade, os preços do boi magro subiram na esteira da alta da arroba bovina, pela maior procura diante da necessidade de atender à demanda crescente por carne bovina.

No sistema de confinamento, os animais são mantidos em sistema fechado para engorda com ração animal por cerca de 90 a 95 dias no período mais seco do ano, quando os pastos ficam mais fracos e perdem potencial nutritivo.

Os animais de confinamento representam apenas 10 por cento do número total de abates no país. Mas como os bois confinados costumam ser liberados no período de menor oferta, o sistema tem potencial para influenciar os preços de mercado.

Segundo ele, a expectativa agora é que uma queda dos preços do boi magro nos próximos dois meses --pelo aumento da oferta do animal à medida a deficiência dos pastos fique mais acentuadapossa beneficiar aqueles que precisam comprar os animais para engorda.

A reposição --aquisição do boi magro para a engordae a alimentação são os dois itens de maior peso no custo do confinamento, representando cerca de 80 por cento do valor total.

A Assocon representa cerca de 18 por cento do total de animais confinados no país. Andrade pondera que, se extrapolar os dados compilados na pesquisa para o país, o confinamento no Brasil em 2014 poderia ficar entre 4,2 e 4,4 milhões de cabeças.

Fonte: Midia News

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Plano Agrícola e Pecuário 2014/15 disponibiliza mais de R$ 156 bilhões


Os principais eixos do Plano Agrícola e Pecuário (PAP), que começa no dia 1º de julho deste ano e vai até 30 de junho de 2015, baseiam-se no apoio estratégico aos médios produtores, à inovação tecnológica, ao fortalecimento do setor de florestas comerciais e à pecuária de corte, além de ajustes no seguro rural. Ao todo, serão disponibilizados R$ 156,1 bilhões – alta de 14,7% sobre os R$ 136 bilhões da safra 2013/14 –, dos quais R$ 112 bilhões são para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento. O PAP foi lançado pela presidenta Dilma Rousseff e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, nesta segunda-feira (19), em Brasília (DF).
“Quero destacar primeiro algumas reivindicações do setor atendidas nesta proposta. Conseguimos postergar para 1º de julho de 2015 a obrigatoriedade da contratação do seguro rural nas operações de custeio agrícola feitas por médios produtores. Além disso, o limite de financiamento para a comercialização de sementes passa a ser de R$ 25 milhões por beneficiário, tendo como referência o preço de mercado”, disse Geller, acrescentando que foram contratados entre julho do ano passado e abril de 2014 mais de R$ 127 bilhões pelo PAP atual.
Linhas principais
Pelo Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), estão programados R$ 16,7 bilhões para as modalidades de custeio, comercialização e investimento. O valor é 26,5% superior aos R$ 13,2 bilhões previstos na safra 2013/14. Os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 600 mil para R$ 660 mil, enquanto os de investimento subiram de R$ 350 mil para R$ 400 mil.
O governo federal pretende ainda instituir a Política Nacional de Florestas Plantadas no âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Entre as ações previstas para estimular o setor, estão investimentos em pesquisa, assistência técnica e extensão rural, além de crédito específico para fomentar a prática – como já ocorre atualmente pelo Programa Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC), que financia em até 15 anos (sendo seis anos de carência) a implantação e manutenção de florestas comerciais.
Em relação ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), proposta em que o governo atua por meio da redução de custos no momento da contratação da apólice, os recursos foram mantidos em R$ 700 milhões, volume suficiente para alcançar cerca de 10 milhões de hectares e mais de 80 mil produtores. Neste ano, ajustes serão feitos no zoneamento agroclimatológico, de maneira a torná-lo o mais aderente possível à realidade dos cultivos agrícolas do país.
Quanto aos incentivos à pecuária, agora os criadores poderão financiar a aquisição de animais para engorda em regime de confinamento; a retenção de matrizes (com até três anos para pagamento) e a aquisição de matrizes e reprodutores (limite de R$ 1 milhão por beneficiário com até cinco anos para pagamento, sendo dois de carência), com o intuito de aumentar a oferta de carne.
Já para incentivar a inovação tecnológica no campo, serão aperfeiçoadas as condições de financiamento à avicultura, suinocultura, agricultura de precisão, hortigranjeiros (cultivos protegidos por tela de proteção contra granizo, estufas, etc) e pecuária de leite por meio do Programa Inovagro. Por esta modalidade, foram programados R$ 1,7 bilhão em recursos (alta de 70%), sendo R$ 1 milhão por produtor para ser pago em até 10 anos, sendo três anos de carência.
Outra novidade do PAP é que o Moderfrota foi revitazliado, com taxas de juros reduzidas de 5,5% para 4,5% e voltando a financiar a aquisição de máquinas agrícolas novas. Além disso, o Moderinfra teve aumento dos limites de crédito individuais de R$ 1,3 milhão para R$ 2 milhões e coletivos de R$ 4 milhões para R$ 6 milhões para projetos de infraestrutura elétrica e para a reservação de água, a lém dos sistemas de irrigação na(s) propriedade(s).
Limites e taxas de juros
O limite de financiamento de custeio, por produtor, foi ampliado de R$ 1 milhão para R$ 1,1 milhão, enquanto o destinado à modalidade de comercialização passou de R$ 2 milhões para R$ 2,2 milhões. Em ambos os casos, a variação foi de 10%.
Da programação para a temporada 2014/15, R$ 132,6 bilhões são com juros inferiores aos praticados no mercado, um crescimento de 14,7% sobre os R$ 115,6 bilhões disponibilizados na safra 2013/14. As taxas de juros mais baixas estão nas seguintes modalidades:
• 4% para armazenagem, irrigação e inovação tecnológica (5% no crédito de armazenagem para cerealistas);
• 5% para práticas sustentáveis;
• 5,5% aos médios produtores;
• 4,5% a 6% para financiar a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas.
“A taxa média de juros anual de 6,5% no PAP 2014/15 mostra a preocupação do governo federal em dar condições aos nossos produtores e cooperativas para se manterem competitivos no mercado. As taxas de juros do crédito rural foram em grande parte preservadas, uma vez que os ajustes foram inferiores ao aumento da taxa Selic desde o lançamento do Plano 2013/14”, explica o ministro Neri Geller.
CONFIRA AS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO DOS PRINCIPAIS PROGRAMAS
Custeio





















(1) Limite para plantio comercial de florestas: R$ 3 milhões/beneficiário
(2) Produtores rurais com renda bruta anual até R$ 1,6 milhões
(3) Produtores rurais com renda bruta anual acima de R$ 1,6 milhões
(4) Limite para crédito coletivo: R$ 2,4 milhões
(5) Limite para crédito coletivo: R$ 6 milhões,
(6) Limite para crédito coletivo: R$ 4 milhões
(7) Produtores rurais com renda bruta anual até R$ 90 milhões
(8) Produtores rurais com renda bruta anual acima de R$ 90 milhões
CRÉDITO DO PAP LIBERADO POR ESTADO NOS ÚLTIMOS ANOS
Financiamentos concedidos - custeio, comercialização e investimento agrícola e pecuário
Em R$ 1.000,00





















Fonte: Bacen
Elaboração: Deagri/SPA/Mapa
Mais informações para a imprensa:Assessoria de Comunicação Social
(61) 3218-2203
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Audiência Pública irá tratar sobre o combate ao crime de abigeato

Prezados(as) Senhores(as),

De ordem do deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), encaminho o convite da Audiência Pública que irá tratar sobre o combate ao crime de abigeato. O evento será realizado na Câmara dos Deputados, no dia 27 de maio, às 14h30min. A sua participação é de fundamental importância para definirmos as estratégias de combate ao crime de abigeato. Estamos à disposição.

Atenciosamente,
Márcia Marinho - chefe de gabinete (61) 32155604


Fonte: Deputado Federal Afonso Hamm

RS - King ultrapassa novamente R$ 1 milhão em vendas



Média ficou em R$ 1,4 mil por cabeça nas 700 vacas de invernar em pista
Em seu segundo leilão na temporada, a Fazenda King alcançou um faturamento de R$ 1.013.600 na venda de 700 vacas de invernar. O evento, realizado nesse sábado, dia 17 de maio, em São Gabriel (RS), teve média de R$ 1.448 por animal das raças Brangus e Braford.
Para o leiloeiro e diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, o resultado é positivo e mostra o desenvolvimento realizado pela King em genética. "Foi um remate extraordinário, com o valor de R$ 3,60 o quilo vivo", reforça.
No primeiro leilão da temporada, realizado em abril, na abertura da temporada de outono, a King chegou a um resultado de R$ 1,2 milhão com o preço do quilo vivo nos machos atingindo o patamar de R$ 5,02 e nas fêmeas R$ 4,20.

Fonte: Trajano Silva Remates