sexta-feira, 5 de março de 2010

PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO


INFORMAÇÃO
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*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 05.03.2010

REGIÃO DE PELOTAS
.EGIÃO
BOI: DE R$ 5,10 a R$ 5,20

VACA: DE R$ 4,80 a R$ 4,90
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OBS: Compras só a rendimento.
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FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
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FONE: 9981.1203 Humberto Costa

Boi gordo, vender ou segurar?

O mercado do boi gordo está firme, principalmente devido à oferta restrita. O que tem segurado um pouco o mercado é a demanda pela carne, que está fraca.

Considerando que o boi já está terminado e havendo pasto, qual a melhor escolha, vender ou permanecer com os animais, esperando preços melhores?


Para considerar o custo desta opção de maneira simplificada, utilizaremos o custo de arrendamento de pasto. Hoje, no Mato Grosso do Sul, o preço de um arrendamento é de R$13,00/cabeça/mês.


Ou seja, se neste mês que o boi for retido ele só mantiver o peso, o que é conservador, considerando o estado do pasto e as chuvas na região, teremos um boi com o mesmo peso, daqui um mês.

Um boi de 18@ hoje, na região de Campo Grande, onde a arroba vale R$73,00, a prazo, livre de imposto, é vendido por R$1314,00. Um real de valorização no preço por arroba causaria um incremento de R$18,00 no preço do animal, que já pagaria o aluguel do pasto, sobrando R$5,00 por animal, de lucro.


Mas e se o preço cair? Bom, a conta é o inverso. Mas, além de perder no valor do animal, o pecuarista perde o valor do aluguel de pasto.

Observe o comportamento dos preços entre o início de maio e o início de abril nos últimos anos, em Campo Grande - MS.

Com os preços da reposição firmes e a compra de animais jovens não estando interessante, pode-se cogitar esta hipótese.

Sempre levando em conta que existem as variáveis climáticas, cambiais e de consumo.

Safra 2010/2011 contará com crédito para integração lavoura-pecuária

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou que o próximo Plano Agrícola e Pecuário, conhecido como Plano Safra 2010/2011, terá linhas de crédito específicas para a integração lavoura-pecuária e para recuperação de áreas degradadas. "Serão linhas de crédito específicas e reforçadas. Além disso, terão taxas de juros diferenciadas", disse o ministro.

Stephanes explicou que, por razões econômicas, alguns produtores já vêm desenvolvendo a alternância da pecuária com a lavoura e com a silvicultura, mas o governo quer ampliar o volume de produtores que desenvolvem essa metodologia, que permite a máxima utilização do espaço existente para os vários tipos de atividade. "Isso já vem sendo adotado aqui e ali por alguns produtores", disse o ministro.

Em relação ao crédito para recuperação de áreas degradadas, Stephanes salientou que, apesar de já haver uma linha disponível para este fim aos produtores, ela vem sendo pouco acessada. "Hoje a demanda é pequena, mas não sabemos se é por causa dos juros ou por dificuldades de acesso. Estamos estudando a situação para apresentar a linha de crédito no próximo Plano Safra", disse.
O ministro ressaltou a importância da qualificação do manejo da pecuária. "A pecuária caminha cada vez mais para uma produção intensiva ou semi-intensiva. Em consequência disso, haverá liberação de grande quantidade de terras", salientou.

FONTE AGRONOTICÍAS

VALE A PENA LER! Stuhlberger: Brasil não terá problemas no médio prazo

Em artigo publicado na revista do Credit Suisse Hedging-Griffo (CSHG), Luís Stuhlberger, responsável pelos R$ 8 bilhões aplicados no reverenciado fundo Verde, confessa qual o seu maior sonho: prever o futuro. Apesar de muitas pessoas acharem que ele já faz isso, Stuhlberger discute as formas pelas quais toma suas decisões que, de uma certa maneira, incluem tentar antever o que vai ocorrer no mercado a partir do estudo e da observação, aliados à experiência em analisar as informações e ao contato com outras opiniões. Essas máximas levam Stuhlberger a ganhar dinheiro no Brasil e no exterior há anos - inclusive, mais recentemente, com a crise da Grécia.

Mas ele observa que prever corretamente o futuro é apenas uma das qualidades de um gestor de patrimônio: é preciso também saber o momento de agir, ou seja, o "timing", e ter um bom instinto de sobrevivência - que inclui reconhecer quando se está errado antes de o mercado provar isso de forma desastrosa. Foi assim que ele reviu as previsões negativas para este ano.
Durante o Carnaval, enquanto a maioria dos brasileiros se divertia, ele passava o dia lendo relatórios e acompanhando agências de notícias para concluir que os cenários de queda forte nas commodities e na bolsa brasileira, de crise do euro e da alta do dólar no Brasil não acontecerão agora. "Por isso, resolvi reverter as estratégias de proteção que havia colocado no Verde, que incluiam vender ações de empresas de commodities e ficar comprado em dólar", disse ao Valor. Junto com a estratégia mais conservadora, foram embora também os óculos, levados por uma onda mais forte durante um fim de tarde na praia.

No Brasil, a única coisa que preocupa Stuhlberger - e para a qual ele diz já estar protegido - é a inflação. Para o gestor, o país vive um aumento de consumo muito grande "e não temos produção para atender tudo isso". "A inflação vai ser pressionada, a importação deve aumentar, os juros vão subir, e isso vai prejudicar algumas indústrias locais", diz. Mesmo assim, ele vê que "temos muito espaço para ganho nas boas empresas voltadas para o mercado interno e em commodities."

Stuhlberger diz que há muito tempo já sabia que o euro ia passar por dificuldades por conta das economias mais fracas da União Europeia, apelidadas de Piigs (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha ). "Não sabia que a Grécia estava maquiando os números, mas já sabia que esses Piigs dariam problema." Tanto que, em um fundo global do CSHG, ele apostou em "credit default swaps" (CDS) contra Portugal, Grécia e Espanha, bem antes dos comentários do fim do ano passado. Esse papel é um instrumento financeiro que permite ao comprador proteger-se do calote de um emissor. E Stuhlberger ganhou muito dinheiro com eles. "Paguei € 20 por um CDS de Portugal que hoje vale €200." A especulação foi feita, porém, com uma parcela pequena do fundo.

O motivo da compra reforça a teoria das previsões de Stuhlberger, de observar os pequenos detalhes da economia. Ele foi a Portugal há alguns anos estudar a abertura de uma asset e não gostou do que viu. "Achei que não era viável o país manter aquela economia com uma moeda tão valorizada", diz. Assim, em lugar de abrir a empresa, ele comprou os papéis apostando nos problemas futuros do país.

Para ele, o Brasil vai continuar navegando bem na onda do mercado chinês. "Eu estava também muito pessimista com a economia americana e europeia, mas acho que não vai ser agora que os problemas vão se complicar", diz. Stuhlberger admite que perdeu dinheiro em fevereiro com a aposta de alta do dólar no Brasil. "Mas agora estou de novo sem hedge (proteção) cambial e com 30% da carteira do Verde em ações de boas empresas de consumo locais e nas principais do mercado brasileiro, incluindo as de commodities."

O gestor continua achando que a perspectiva de longo prazo para commodities é negativa. "Mas isso ainda não vai ser agora, nem para o petróleo nem para outras commodities." Assim, a questão é quanto esses preços podem subir antes de cair.
A China, observa, continua com um consumo enorme, reflexo do investimento imenso em infraestrutura. "Imagine que o consumo de minério de ferro per capta na China é 30 vezes o do Brasil", diz. "E, ao mesmo tempo, o consumo de papel é mínimo", afirma, mostrando as diferenças entre o crescimento brasileiro e o chinês. Aqui a atividade é puxada pelo consumo de bens duráveis. Lá, pelo investimento em infraestrutura.

Stuhlberger diz que não vê problemas para o Brasil no médio prazo. "O cenário político não preocupa, as commodities continuam indo bem e a dívida líquida segue baixa", diz. Não há sequer espaço para uma grande especulação eleitoral nos mercados, apesar da eleição presidencial, observa. "Não haverá grande mudança, seja quem for que ganhar", avalia.

FONTE A matéria é de Angelo Pavini, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe AgriPoint.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Brasil deverá ter 44,5% do mercado mundial de carnes em 2020

A produção nacional de carnes deverá suprir, até 2020, 44,5% do mercado mundial, segundo projeções do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), relativas a cenários de produção, participação no mercado mundial, exportação e consumo de produtos agropecuários. A pesquisa realizada pela Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) mostra ainda que, em 2010, a participação do Brasil nas exportações mundiais de carne bovina, suína e de frango será de 37,4 %.

Haverá expressiva mudança de posição do País no mercado internacional. A relação entre as exportações brasileiras e o comércio mundial mostra que, em 2019/2020, as vendas de carne bovina representarão 30,3% do mercado, contra os 25% atuais. A participação da carne suína passará de 12,4%, em 2009/2010, para 14,2%, em 2019/20. A carne de frango terá 48,1%, das exportações mundiais. Atualmente, o percentual é 41,4%. Os resultados indicam que o Brasil continuará a manter posição de primeiro exportador mundial de carnes bovina e de frango.
A carne bovina, um dos principais itens na pauta exportadora do Brasil, ficou com patamar inferior em comparação aos estudos anteriores. O coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, explica que a crise financeira internacional, em setembro de 2008, impactou as exportações, refletindo na dinâmica do produto.

De acordo com Gasques, até 2020, o agronegócio brasileiro sofrerá dupla pressão. “Haverá aumento do consumo interno, por conta do crescimento da renda, e grande demanda do mercado mundial”, comenta.

Embarques - Os embarques de etanol têm estimativa de crescimento de 222,9%, passando de 4,6 bilhões de litros, na safra 2008/2009, para 15,1 bilhões de litros, no período 2019/2020. Também devem apresentar expressivo aumento nas exportações de algodão (91,6%), leite (84,3%), carne bovina (82,8%), milho (80,3%), carne de frango (71,5%) e óleo de soja (52,8 %).

FONTE Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Autor: Eline Santos

Farsul elabora sugestões ao Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011

A Comissão de Crédito Rural da Farsul esteve reunida na Farsul nesta quarta-feira (03), para discutir os problemas do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011. De acordo com o coordenador Elmar Konrad, a comissão avaliou documento elaborado pelo Grupo Técnico que analisa as proposições do PAP. “O que há é a permanência dos erros estruturais dos planos anteriores, e hoje vivemos as conseqüências destes. Proagro e seguro rural não existem, só oneram e não e pagam nada, mesmo em situação de perda significativa, e a política de preços mínimos está errada, pois é feita de maneira inadequada, onde não cobre nem os custos de produção”, afirma Konrad.
Esses apontamentos foram novamente enviados para o MAPA. Além das sugestões para o novo PAP 2010/2011, o documento faz importantes considerações gerais sobre crédito rural, especialmente com relação ao novo endividamento rural. ”Nós precisamos é ter renda para o produtor. Apesar da safra ser promissora e boa, tivemos uma redução no preço do produto, o que acarreta numa diminuição do lucro do produtor, não dando margem para que o trabalhador do campo possa saldar as suas dívidas. Precisamos de medidas complementares. A solução é uma nova securitização, com prazo de 20 anos, 3% de juros e rebate em cima das contas, inclusive” conclui Konrad. As informações são de assessoria de imprensa.

FONTE Agrolink

Definição sobre Funrural vai aguardar acórdão do STF

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, disse que o governo vai esperar a publicação do acórdão de todos os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a decisão tomada no início de fevereiro, que considerou inconstitucional a contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), que incide sobre a receita bruta proveniente da comercialização de produtos rurais. Depois de duas horas de reunião no ministério da Fazenda, Pimentel disse que, provavelmente, o governo terá que encaminhar ao Congresso Nacional um novo instrumento legal regulamentando o Funrural.
Ele explicou que, até o momento, só foi publicado o acórdão relativo ao voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, que considerou inconstitucional a lei ordinária. Pimentel disse que, somente depois de publicado o acórdão consolidado com os votos de todos os ministros do STF, o governo decidirá se encaminhará ao Congresso uma emenda constitucional, ou uma lei complementar, ou uma lei ordinária.
A ação foi um pedido do Frigorífico Mataboi S.A e de uma empresa do mesmo grupo contra a decisão judicial que tinha determinado o recolhimento ao INSS do Funrural. A decisão vale apenas para esta empresa, mas o governo teme que abra um precedente para que outras empresas obtenham o mesmo direito. De acordo com estimativas apresentadas pelo governo no dia do julgamento, a perda anual de receitas é de cerca de R$ 2,8 bilhões. Mas, como a decisão retroage pelos últimos cinco anos, a perda chegaria a R$ 11,25 bilhões, segundo a Procuradoria Geral da Fazenda.
Em relação ao rombo na arrecadação que a decisão provocaria, Pimentel disse que esta é outra decisão que o governo ainda terá que tomar. Segundo ele, é preciso saber quem tem direito ao crédito, já que o frigorífico é apenas o repassador dos valores recebidos dos produtores rurais. "Esta é outra questão que teremos que esperar a publicação dos votos dos demais ministros para tomar uma decisão", disse.

Fonte: Avisite

Setor espera melhora nas exportações de carne em 2010

A previsão de que o mercado internacional de carne elevará os índices da balança comercial brasileira neste ano vem se confirmando diante dos últimos resultados. Roberto Gianetti da Fonseca, da Abiec, mantém a expectativa de faturar 20% a mais até dezembro próximo.

FONTE www.beefpoint.com.br

Governo argentino ameaça barrar exportações

O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, advertiu aos representantes de frigoríficos que, por ordem da presidente Cristina Fernández de Kirchner, o Governo bloqueará de maneira total as exportações de produtos de carne bovina (assim como aconteceu em 2006) se antes do fim do mês os preços atacadistas da carne não registrarem uma baixa substancial.

FONTE www.beefpoint.com.br

Frigorífico pronto para auditoria

A planta da Marfrig em Capão do Leão está pronta para a auditoria dos técnicos da União Europeia (UE), na segunda-feira. "Estamos arrumando a unidade, tirando as não-conformidades e fazendo uma auditoria prévia. A expectativa é positiva", afirma o diretor industrial da Marfrig Alimentos, Roberto Mülbert. Ele destaca como diferenciais a localização, o fluxo de produção e o layout da planta. A unidade é a única da empresa que não está exportando à UE. Se estiver de acordo com as exigências, as demais manterão a habilitação. Dia 9, será visitada fazenda em Cachoeira do Sul.
Ontem, os seis técnicos dividiram-se em dois grupos para iniciar a avaliação a campo. Além do RS, a comitiva visitará os estados de SP, MG, GO, MT e MS, até o dia 15.

FONTE Correio do Povo

Marfrig quer investir R$ 5 milhões no RS

O Grupo Marfrig investiu R$ 5 milhões nas sete plantas com as quais trabalha no RS desde o arrendamento do Mercosul, e destinará, pelo menos, o mesmo valor em 2010. "Qualidade, produtividade e redução de custos são os objetivos deste aporte", esclarece o diretor industrial da Marfrig, Roberto Mülbert, lembrando que o valor ainda está em definição. A empresa já trabalhava com planta em São Gabriel e, com o arrendamento, passou a contar com outras cinco unidades: em Alegrete, Bagé, Hulha Negra, e duas em Capão do Leão, além de centro em Mato Leitão. A empresa abate 3,5 mil bovinos/dia no RS.

FONTE Correio do Povo

Pouca oferta de bois valoriza as fêmeas

A oferta restrita de bois, que tem mantido firme o mercado mesmo com a demanda por carne fraca, ajuda a valorizar as fêmeas.
Com o objetivo de manutenção das escalas na falta de bois, os frigoríficos aumentam a procura por fêmeas. Com isso, os preços subiram.
O diferencial entre o preço do boi e da vaca em São Paulo está em 5,5%, ante os 7,1% do início de fevereiro e os 6,9% do começo do ano.
Nos últimos anos o diferencial entre o preço do boi e da vaca em São Paulo diminuiu. Em fevereiro de 2000 a diferença entre os preços era de 18,4%. No último mês, a diferença foi de 7,2%.

FONTE www.twitter.com/PantanalNews

Confinamento de gado ainda é rentável no Brasil

Assocon comparou o valor da arroba do boi gordo com o preço da saca de milho em 47 praças brasileiras
Mariane De Luca São Paulo (SP)

Apesar de os preços do boi magro ser alto e os do boi gordo continuarem baixos, o confinamento de gado ainda é rentável no Brasil. É o que afirma a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). A entidade elaborou um índice mostrando que a perspectiva é boa para a atividade.
A alimentação é o segundo insumo mais importante no confinamento de gado, representando cerca de 17% do custo e só perde para o boi magro. O milho é o principal ingrediente da ração animal. Para saber se o confinamento é vantajoso, a Assocon comparou o valor da arroba do boi gordo com o preço da saca de milho, em 47 praças brasileiras.

O sistema é rentável, se a relação ficar acima de 3,5, o que significa que o produtor pode comprar três sacas e meio com uma arroba. A média do Brasil está em 4,3. Só em Macaé, no Rio de Janeiro, a relação está abaixo de 3,5.

Essa relação entre o milho e a arroba do boi também está sendo usada pela Assocon para propor uma nova forma de venda. É uma relação de troca e o boi passa a ser uma moeda de negociação. O confinador compra o milho e só paga pelo produto na hora do abate. O valor é definido pela cotação da arroba no dia da negociação.

Se um pecuarista de Goiás comprasse hoje 50 sacas de milho, ele teria que pagar 11,5 arrobas de boi. A cotação do boi pode mudar, mas o valor a ser pago no final do ciclo é aquele mesmo que já foi determinado, as 11,5 arrobas.

Tudo isso está sendo feito num momento considerado bom para a atividade. Os custos com alimentação estão mais baixos do que no ano passado. O milho caiu 18% e o farelo de soja 27%. Além disso, a relação entre o preço do boi magro e do boi gordo está melhorando. Nos dois primeiros meses do ano, o pecuarista pagou pelo boi magro 11% a mais do que recebeu no boi gordo. No ano passado, ele pagava 18% a mais, de acordo com a MB Agro.
O cenário melhor está levando frigoríficos como o Minerva a ampliar o confinamento esse ano. A empresa vai confinar 20 mil cabeças, um aumento de 20%.

Entretanto, o custo mais baixo não é suficiente para garantir uma ampliação no confinamento em 2010. O consultor Cesar de Castro Alves explica que muitos produtores tiveram prejuízo no ano passado, e por isso estão mais cautelosos esse ano.

FONTE CANAL RURAL

Novo Sisbov é tema de seminário em Belo Horizonte

No dia 22 de março acontece o seminário técnico para discutir mudanças no Serviço de Rastreabilidade da cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). O evento, que será na escola de veterinária da UFMG das 13h às 18h, tem o objetivo de despertar discussão sobre a nova instrução normativa que trata da rastreabilidade.

A proposta de atualização do Sisbov inclui processos operacionais para o produtor rural, agente certificador, frigoríficos e fornecedores de elementos de identificação. Além disso, traz novidades na planilha de identificação dos animais. A expectativa é que 350 pessoas, incluindo médicos veterinários, representantes dos conselhos de classe, produtores, e certificadoras compareçam ao evento.

O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, informa que o evento é de cunho informativo e destaca a importância da participação de todos os setores nas discussões. “A participação das entidades de classe, dos profissionais do interior do estado, e dos órgãos públicos é fundamental para democratizar as discussões”. Ainda de acordo com Altino, o esclarecimento sobre o novo Sisbov é necessário para manter o desempenho positivo do sistema de defesa agropecuário estadual e nacional.

O seminário é uma promoção do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em parceria com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA), e Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg).

Sisbov
O Sisbov tem como objetivo o controle e rastreabilidade do processo produtivo no âmbito das propriedades rurais de bovinos e bubalinos. Toda a cadeia produtiva da carne, incluindo produtores rurais, certificadoras, e frigoríficos participam do Sisbov.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentos (Mapa) é o responsável pela coordenação nacional do Sisbov, e o IMA pela coordenação estadual do serviço.
A adesão ao Sisbov é voluntária, mas para alguns mercados, principalmente o da União Européia, a rastreabilidade é obrigatória.

FONTE Governo do Estado de Minas Gerais

Kátia Abreu defende revisão das normas trabalhistas para o setor rural

Para Kátia Abreu, NR 31, que traz as regras de segurança e saúde no trabalho, tem itens inaplicáveis e desnecessários

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quarta-feira (3) a revisão das normas trabalhistas para o setor rural. Ao falar para presidentes e dirigentes de mais de 60 sindicatos rurais de Mato Grosso, que participaram do programa Campo vai à CNA, ela fez alusão à Norma Regulamentadora 31, do Ministério do Trabalho, que determina regras de saúde e segurança no trabalho para o setor agropecuário, a partir de 252 itens. Segundo Kátia Abreu, esta NR tem pontos positivos, mas também tem dispositivos considerados exorbitantes e inaplicáveis. “Nem as fazendas mais bem estruturadas atendem a todas as exigências”, afirmou.

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=106309

FONTE CNA

EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN NATURA

quarta-feira, 3 de março de 2010

Análise de mercado do boi gordo

Hyberville Paulo D´Athayde Neto médico veterinário Scot Consultoria

Mercado firme. Oferta restrita na maioria das praças.
Em São Paulo o preço referência se mantém estável em R$77,00/@, a prazo, livre de funrural. As ofertas de compra variam entre R$74,00/@ e R$78,00/@, nas mesmas condições, com poucos negócios nos preços mais baixos. Frigoríficos paulistas que buscam animais terminados no Mato Grosso do Sul pagam entre R$72,00 e R$73,00/@, a prazo, livre de imposto.
No Norte do Mato Grosso, a boa oferta de animais permitiu que os frigoríficos alongassem um pouco as escalas e houve queda nos preços do boi e da vaca. Hoje o boi vale R$68,00/@, a prazo, livre de imposto, e a vaca, R$64,00, nas mesmas condições.
Em Goiás e no Tocantins, a oferta restrita deixa o mercado com expectativa de alta. Além da disponibilidade de animais terminados não estar abundante, existe retenção do gado à espera de preços maiores. Estratégia subsidiada pelas boas condições das pastagens.
O mercado atacadista de São Paulo se mantém estável. A demanda por dianteiro segue firme. Vejamos como ela reage perante as últimas quedas no preço da carne de frango.

Fonte: Scot Consultoria

Produtores rurais terão linha especial para retomar produção no campo


Os produtores gaúchos que perderam a capacidade produtiva em decorrência das enchentes terão uma nova linha de financiamento. O anuncio foi feito pelo ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, durante a reunião com a Bancada Gaúcha, na terça-feira, dia 2 de março, em Brasília. Ele informou sobre uma linha especial de crédito para os produtores que perderam a condição de produção, nos casos em que as enchentes além de acabarem com a produção, levaram máquinas, equipamentos e outros bens. O recurso é de R$ 175 milhões, com três anos de carência. A informação é do deputado federal Afonso Hamm (PP-RS) que participou da reunião no ministério.
Hamm comenta que os produtores que tiveram prejuízos nas propriedades poderão ter novos empréstimos. “Esses recursos são importantes para que os produtores possam voltar a produzir, comprar equipamentos, sementes e seguir investindo na atividade agropecuária”, assinala o deputado ao comentar que os produtores estão sem condições de replantar as áreas alagadas e por isso a necessidade urgente de crédito emergencial.
O ministro informou que mesmo o produtor endividado poderá contar com essa linha especial, já que o objetivo é dar condições claras para que ele retorne a ter capacidade de produção.
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Aquisição de maquinários
Outro assunto em debate foram os recursos sinalizados pelo governo federal para amenizar os problemas ocasionados pelas enchentes na zona rural. Em dezembro, 106 municípios foram contemplados com a indicação de recursos visando aquisição de maquinários para recuperação das estradas. Em fevereiro, o Ministério da Agricultura divulgou a segunda lista dos municípios gaúchos que receberão a verba emergencial para reparar os danos das fortes chuvas que atingiram o Estado. Desta vez, serão contemplados 134 municípios. Os repasses serão de R$ 200 mil a R$ 600 mil para aquisição de máquinas ou caminhões visando recuperação de ruas e estradas municipais. O deputado federal Afonso Hamm gestionou junto ao Ministério a liberação desses recursos.
Durante a reunião com o Stephanes, Hamm solicitou agilidade para liberar o financeiro com maior brevidade, com o intuito de que os municípios possam adquirir os maquinários para iniciar as obras de recuperação das estradas.
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Exportações ao Irã crescem 76%

Apesar da expansão no 1º bimestre do ano, país islâmico compra só 1% das exportações brasileiras
Setor agropecuário puxa a expansão, e Irã deve se tornar neste ano o segundo maior importador de carne bovina "in natura" do país
O estreitamento de relações políticas entre Brasil e Irã começa a dar resultados comerciais. Num momento em que o governo Lula apoia Teerã em meio à pressão mundial para o isolamento do país islâmico devido ao seu programa nuclear, as exportações brasileiras ao Irã cresceram 76% no primeiro bimestre deste ano em relação a igual período do ano passado.
No bimestre, os iranianos já gastaram US$ 217,7 milhões com compras no Brasil, deixando um superavit de US$ 215 milhões para os brasileiros.
Fábio Faria, diretor de planejamento da Secretaria de Comércio Exterior, diz que ainda há espaço para crescimento. Os iranianos receberam reforço de caixa com a recuperação dos preços do petróleo e poderão importar mais, diz ele. Hoje, a participação iraniana é de só 1% das exportações brasileiras.

LEIA MAIS http://portosenavios.com.br/site/noticiario/geral/1421-exportacoes-ao-ira-crescem-76

FONTE PORTOSENAVIOS.COM.BR

Kátia Abreu lança versão online do Programa “Com Licença Vou à Luta”

No dia internacional da mulher, a Presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, lançará a versão online do Programa “Com Licença Vou à Luta”.

O lançamento da versão online do Programa “Com Licença Vou à Luta” será realizado no dia 8 de março, em Salvador, com palestra da Presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu, sobre a importância da participação feminina como fator decisivo para o sucesso da empresa rural. A palestra será transmitida ao vivo, pela Internet, às 16 horas do dia 8 de março. Para assistir, basta acessar o Canal do Produtor.

O Programa “Com Licença Vou à Luta” foi lançado, no formato presencial, pelo Sistema CNA/SENAR, em 2009, com o objetivo de capacitar mulheres com noções de gestão.

Enquanto projeto-piloto, o Programa já capacitou 130 mulheres de 6 Estados do país. Agora, com o lançamento da versão online, onde as mulheres poderão acessar pela Internet, o Sistema CNA/ SENAR espera capacitar muito mais mulheres, de todos os Estados brasileiros. “Apesar dos preconceitos, a presença do trabalho feminino nas propriedades rurais é realidade, porém ainda carente de qualificação”, afirma a Presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu.

O programa é composto por cinco módulos com conteúdo técnico e de desenvolvimento humano, com seguintes temas:
1 – Empreendedorismo
2 – Gestão Financeira
3 – Liderança, Relações Interpessoais e Trabalho em Equipe
4 - Conhecimentos sobre Direito Trabalhista
5 – Planejamento de Negócio

As inscrições para a versão online do programa de capacitação para mulheres estarão disponíveis a partir do dia 8 de março, no site www.canaldoprodutor.com.br.

Metodologia - As atividades, composta por cinco módulos, envolvendo conteúdos técnicos e de desenvolvimento humano, consistem em habilitar mulheres rurais a empreenderem na atividade de gestão, desenvolvendo competências para aplicação no seu próprio negócio; elaborar um plano de negócio compatível com sua realidade, para implementação ao final do programa; proporcionar atividades que possibilitem independência financeira, contribuindo para o aumento da renda familiar com melhorias na eficiência de gestão.

FONTE CNA

Carne - Expectativas do mercado internacional para 2010 vem se confirmando

A previsão de que o mercado internacional de carne elevará os índices da balança comercial brasileira neste ano vem se confirmando diante dos últimos resultados registrados pelo setor pecuário. A avaliação é da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato). “Com o aumento mundial no consumo de alimentos, principalmente por proteínas animais, um dos desafios ao agronegócio mato-grossense fica por conta da pecuária que têm buscado constantemente alternativas de ganho em produtividade por meio de novas tecnologias sem abertura de novas áreas”, disse o diretor-tesoureiro Eduardo Alves Ferreira.

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?codNoticia=106245

FONTE FAMATO

Kátia Abreu defende protagonismo do produtor para garantir alimento seguro

Presidente da CNA e do Conselho Deliberativo do SENAR falou para lideranças sindicais do Rio Grande do Sul

A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Conselho Deliberativo do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), senadora Kátia Abreu (DEM-TO), convocou os produtores rurais para assumir papel protagonista nas discussões para assegurar a marca do alimento saudável para os produtos brasileiros. “É uma exigência que teremos de atender. Por isso, nós é que temos que nos adiantar e puxar os debates, não puxados a reboque”, disse a senadora, ao falar para dirigentes de 86 sindicatos rurais do Rio Grande do Sul, no segundo dia do programa Campo vai à CNA, que receberá nesta semana lideranças sindicais de Mato Grosso e Goiás, que terão a oportunidade de conhecer as ações e bandeiras defendidas pela entidade e as ações elaboradas por CNA, SENAR e Instituto CNA.

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=106243

FONTE CNA

'VACINA PURA' CHEGA AO MERCADO

De acordo com o coordenador da Central de Selagem de Vacinas, Silvio Cardoso Pinto, as doses contra a vacina de febre aftosa que os laboratórios brasileiros colocam no mercado neste ano estão mais evoluídas em relação aos últimos anos. Trata-se de uma "vacina purificada", que deixará de ter resíduos de vírus, o que acontecia anteriormente.
"A vacina é produzida a partir de vírus, em laboratórios. Acontecia de estilhaços, vestígios de vírus, que não causam problema algum ao animal, sobrarem no meio da vacina. Com os laboratórios, a partir de agora, produzindo vacinas sem esses vestígios, poderemos ter a certeza de que a doença não contaminou um rebanho ao fazermos o exame de sorologia. Antes, quando se examinava um animal e encontrava nele estilhaços de vírus da aftosa era impossível saber se ele havia ficado doente ou se era resto de vacina", explica o biólogo.
Essa novidade deve dar mais segurança aos órgãos governamentais para determinar se alguns estados brasileiros realmente estão livres da febre aftosa.

FONTE Folha de Londrina

Silvio Cardoso Pinto: é perigoso suspender a vacinação

Biólogo desde 1965 e com a experiência de mais de 30 anos de trabalho em laboratórios de produção de vacina de aftosa, o coordenador da Central de Selagem de Vacinas, de Vinhedo/SP, Silvio Cardoso Pinto, classifica a decisão do Paraná de suspender a vacinação contra a Febre Aftosa como ''temerária''. ''É perigosa a idéia de suspender a vacinação em qualquer estado brasileiro que esteja em área de fronteira com outros países da América do Sul. Na minha opinião pessoal, o Paraná deveria primeiro restringir a vacinação, fazendo apenas uma campanha por ano, antes de suspender definitivamente a aplicação de vacina em seu rebanho. Há muito tempo atuo nessa área e, sempre que há um surto, é por falta de vacinação'', comenta.
Questionado sobre o impacto financeiro da decisão paranaense nos laboratórios, ele minimizou o fato, dizendo que a produção de vacina para aftosa não é a única fonte de renda dessas empresas. Ele também disse não entender como o fato da não vacinação pode ajudar nas exportações da carne oriunda do rebanho paranaense.
''Os órgãos internacionais que representam os países que compram carne do Brasil nos visitam para checar se a vacinação de fato está acontecendo, ou seja, querem comprar carne de gado que foi vacinado e, seguramente, está livre da doença. É bom ressaltar que, na carne do animal, não fica qualquer vestígio da vacina. Se o Paraná tiver seu pedido atendido pelo MAPA e realmente parar de vacinar, vai precisar fazer um trabalho muito sério para conquistar a confiança do mercado internacional de que é área livre de aftosa sem vacinação'', finalizou.
A Central de Selagem de Vacinas (CSV) existe desde 1998, quando nasceu de uma parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com a missão de apoiar o Plano Nacional de Erradicação de Febre Aftosa (Pnefa). É lá que cada frasco de vacina contra a aftosa fabricada no Brasil recebe um selo holográfico - o mesmo utilizado nas notas de euro, oriundo de uma empresa alemã - que permite a rastreabilidade total do produto, garantindo a procedência e facilitando a fiscalização, o controle de qualidade e a distribuição das vacinas.

FONTE As informações são da Folha de Londrina, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

Bem-estar animal aumenta produtividade e lucratividade

O bem-estar animal caracteriza-se pelo estado de harmonia que o animal tem em relação ao ambiente em que vive. Abrange tanto a saúde física do rebanho, relacionada às necessidades biológicas – como alimentação e prevenção de doenças, quanto a saúde mental, promovida com o uso de técnicas de manejo humanizadas. Seu foco é promover o conforto dos animais.
Para falar sobre a importância do bem-estar animal para rebanhos bovinos, esta semana, o programa Prosa Rural conversa com dois pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste, Carlos Eduardo Silva e Rymer Ramiz Túlio.
“Ao tratar bem os animais, oferecendo tudo de que precisam para um bom desenvolvimento, o pecuarista faz com que seus rebanhos produzam mais”, diz Carlos Eduardo. “O criador deve fornecer boas instalações aos animais, além de trabalhadores treinados e que saibam conduzir o rebanho sem gritaria, sem agressão, para evitar o estresse da criação. Assim o produtor terá um resultado humanitário e econômico, com maior produção de carne, couro e de leite”, completa o pesquisador.
Ou seja, mais do que uma questão ética, o bem-estar animal é um fator econômico: promove aumento da produtividade e da lucratividade do rebanho uma vez que influencia na qualidade da carne e do leite produzidos.
“Um animal que vive em um ambiente estressado, não consegue ganhar peso como os que vivem em ambiente saudável. O animal tem que chegar ao matadouro sem estresse nenhum. Deve estar descansado para que mantenha toda a sua reserva de energia. Assim, quando ocorrer o rigor mortis, a transformação do músculo em carne, essa transformação vai ocorrer sem prejudicar a qualidade da carne”, explica Rymer Ramiz Túlio.
O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

FONTE EMBRAPA INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

terça-feira, 2 de março de 2010

ALERTA DE MERCADO – CARNE BOVINA IN NATURA BRASIL

MÉDIA DE PREÇO EM DÓLAR DA TONELADA EXPORTADA EM FEV/10 REGISTROU RECORDE HISTÓRICO P/ O PERÍODO, EM 11 ANOS

















FONTE RURAL BUSINESS

O boi, os custos e a inflação

Em uma análise conjunta do comportamento do preço da arroba do boi gordo, dos custos de produção e da inflação, desde o início do Plano Real, podemos traçar um panorama econômico da atividade pecuária no País.
Desde agosto de 1994, os valores do boi gordo variaram abaixo da inflação, ao contrário dos custos, utilizando o Índice Geral de Preços (IGP-DI).
Desde a criação do Plano Real, em termos reais, o boi perdeu valor. E para piorar, os custos dos dois níveis tecnológicos, calculados pela Scot Consultoria, variaram acima da inflação (aumento real).
Esse quadro caracteriza o processo de encurtamento histórico das margens do pecuarista, ainda que os custos tenham caído em maiores proporções no segundo semestre de 2008 e no ano de 2009, quando comparado ao boi.

Fonte: Pantanal News

Exportações de carne bovina crescem e ensaiam retomada

Segundo O Mistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), nos 18 dias úteis de fevereiro de 2010 a balança comercial brasileira apresentou superávit de US$ 394 milhões. No mês, as exportações somaram US$ 12,197 bilhões e a corrente de comércio - que é a soma das exportações com as importações - foi de US$ 24 bilhões, o que significou movimentações médias diárias de US$ 1,333 bilhão.

Pelo critério da média diária, as exportações em fevereiro foram 27,2% maiores que o desempenho médio diário registrado no mesmo mês de 2009. Na comparação com janeiro de 2010, quando a média diária das exportações foi de US$ 565,3 milhões, o aumento foi de 19,9%.

No ano, até fevereiro, as exportações brasileiras somaram US$ 23,502 bilhões. Esse valor foi 24,5% maior que o verificado no mesmo período de 2009. As importações totalizaram US$ 23,274 bilhões,com incremento de US$ 31,7% na comparação com o mesmo período de 2009..


Carne bovina in natura

Em fevereiro os exportadores brasileiros enviaram ao exterior 74.300 toneladas de carne bovina in natura, responsáveis pela receita de Us$ 265 milhões. Em relação ao mês de janeiro a receita divulgada pelo MDIC foi 9,92% superio e o volume cresceu 10,85%.

Frente ao mesmo período de 2009, a receita da exportações do mês passado aumentou 42,57%, enquanto o volume embarcado foi 12,59% maior. Estas variações evidenciam a valorização do produto brasileiro no mercado internacional.


Tabela 1. Exportações brasileiras de carne bovina in natura















Gráfico 1. Exportações brasileiras de carne bovina in natura















Apesar da variação negativa em relação aos valores de janeiro de 2010, preço médio da carne bovina in natura exportada (US$ 3.567/tonelada) sofreu acréscimo de 26,63% frente ao registrado em fevereiro de 2009.

FONTE Equipe BeefPoint, com dados do MDIC

Boi valorizado anima pecuaristas

Pecuaristas de Mato Grosso do Sul estão mais otimistas com o preço da arroba do boi. Apesar do valor ainda estar menor que o esperado, o mercado começou a reagir.
O criador Jorge Tupirajá tem duas fazendas em Campo Grande. Ele tem o ciclo completo. Cria, recria e engorda os animais para mandar pro abate. O produtor contou que por causa dos preços baixos da arroba segurou o boi no pasto por dois meses. Agora, que o valor reagiu, ele resolveu vender.

“Hoje, já está ensaiando um pouco mais de R$ 70. Agora, já se torna uma coisa mais agradável. Quando a gente vê um valor mínimo e aumenta esse valor, por menos que seja, já se torna um bom negócio”, disse seu Jorge.

Em janeiro, o preço da arroba do boi em Mato Grosso do Sul girava em torno de R$ 68. Em fevereiro, houve uma pequena alta. Agora, está em R$ 71. Mesmo assim, o valor é 10% menor do que o registrado em fevereiro do ano passado.

Júlio Brissac acompanha o mercado do boi diariamente. De acordo com ele, a explicação para o preço da arroba estar abaixo da média do ano passado está no aumento da oferta. “Praticamente, todas as praças no país tiveram um volume muito grande de chuva. Isso fez com que o gado, que deveria ser terminado a pasto na safra, chegasse cedo ao mercado. Agora, a gente começa a perceber os problemas de oferta porque o rebanho não cresceu”, falou.

Na propriedade em Campo Grande o criador Luiz Vieira acabou de negociar 80 cabeças de gado. De olho na alta dos preços, ele finalmente espera conseguir valores próximos aos obtidos no ano passado. “Nós estamos com a expectativa que o boi vá subir e que vamos vender boi no mínimo por R$ 75 daqui a 15 dias”, falou.

FONTE Globo Rural

Agronegócios: Equipes da União Européia auditam fazendas de MT para exportar carne bovina


Duas equipes da União Europeia chegaram nesta segunda-feira a Mato Grosso para auditar fazendas para exportar carne bovina para o mercado europeu. No Estado são 338 propriedades aptas para exportar para o bloco econômico. Ainda estão na lista de espera outras 99.
As auditorias da Superintendência do Ministério da Agricultura no Estado devem retornar em março, após a visita dos técnicos europeus. A missão técnica vai passar por Mato Grosso e mais cinco Estados.
A missão técnica do FVO (Food and Veterinary Office), órgão da comunidade europeia responsável por fiscalizar o cumprimento da legislação sobre segurança alimentar, saúde animal, sanidade vegetal e bem-estar animal, fará uma auditoria dos serviços veterinários oficiais dos estados exportadores nesta terça-feira.
Durante a missão, haverá visitas a fazendas, frigoríficos e escritórios do serviço de defesa sanitária oficial de cada Estado. O objetivo da vistoria é verificar se as exigências do sistema de rastreabilidade bovina vêm sendo cumpridas pelas indústrias e propriedades credenciadas. Os técnicos vão checar a situação das propriedades enquadradas no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov).

Fonte:Redação site TVCA

Brasil poderá se tornar livre da aftosa

Curitiba/ABr - O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o Brasil vai se tornar, ainda este ano, livre de aftosa com vacinação. Segundo ele, isso já é um grande passo. E o estado do Paraná deverá ser o segundo estado brasileiro a suspender as campanhas de vacinação contra a febre aftosa o primeiro foi Santa Catarina. "A condição de ser livre sem vacinação se deve a uma longa caminhada de preparação sanitária e também ao fato de o estado estar há 15 anos sem registro de focos da doença", observou o ministro. Os focos de febre aftosa ocorridos no Estado em 2005 teriam sido provenientes de vírus de Mato Grosso do Sul, estado com o qual o Paraná faz divisa. Stephanes destacou que os trabalhos de vacinação e os cuidados com a fronteira têm sido " excelentes", principalmente no que diz respeito ao Paraguai. Ele disse, porém, que, nas regiões de fronteira, a situação sempre é mais complicada. As áreas de fronteira de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Sul obedecem a normas específicas da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).
Stephanes alertou que, apesar de as possibilidades do Paraná serem muito boas, o estado tem que aguardar o resultado de uma auditoria prevista para os próximos dias, obedecendo a normas nacionais e internacionais de condutas sanitárias e exigências de países consumidores. "São poucos os que exigem que o país seja livre da aftosa sem vacinação". O resultado dessa auditoria pode ser divulgado até o final deste ano, mas, para Stephanes, o prazo não é importante, o que vale é que isso aconteça.
Se o pedido for aceito, a suspensão das campanhas de vacinação será válida a partir de junho deste ano. A campanha prevista para o mês de maio será realizada, mas somente para os animais jovens até os 24 meses.

FONTE Gazeta Digital
Autor: Lúcia Nórcio

segunda-feira, 1 de março de 2010

MERCADO FUTURO DA ARROBA DO BOI EM 26.02.2010


PR busca status de livre de aftosa sem vacinação

Hoje a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná deve formalizar o pedido que será feito ao governo federal para suspender as campanhas de vacinação contra febre aftosa. Se aceito, o Estado será o segundo a solicitar o reconhecimento de área livre de febre aftosa sem vacinação. Atualmente apenas Santa Catarina é área livre de febre aftosa sem vacinação.

O pedido para a suspensão da vacinação será feito pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, que estará em Curitiba nesta segunda-feira (1), na Emater-PR. O ministro vai chegar ao meio dia, quando será finalizada a reunião extraordinária do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária (Conesa), que irá avaliar os procedimentos técnicos adotados pelo governo do Paraná para promover esse avanço, que terá impactos no comércio nacional e internacional de carnes. "É isso que queremos", diz o presidente do Sindicarne, Péricles Salazar. "Temos fronteiras, vamos correr riscos, mas eles foram bem avaliados", completa.

A solicitação tem o apoio da iniciativa privada, que estará representada nas 38 entidades que compõem o Conesa. A iniciativa do Paraná acontece após 40 anos de campanhas ininterruptas de vacinação, que são feitas duas vezes por ano.

Se for aceito o pedido, a suspensão das campanhas de vacinação já irá ocorrer em junho de 2010. Até lá, equipes do Ministério da Agricultura vão vistoriar o cumprimento pelo Estado das normas nacionais e internacionais estabelecidas para a sanidade agropecuária. Entre elas, uma completa infraestrutura de pessoal, veículos, equipamentos que possam dar garantias e sustentação a essa nova realidade sanitária.

Segundo o secretário Valter Bianchini as campanhas de vacinação serão substituídas por um sistema de vigilância e controle de trânsito de animais eficaz. "Isso só se faz com infraestrutura completa e adequada".

FONTE As informações são da Agência Estadual de Notícias/PR e do jornal Valor Econômico, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.

O ano do boi

Aumento do consumo interno e a possibilidade real de novos clientes no exterior embasam boas perspectivas para o mercado da carne no Brasil este ano, apesar de algumas dificuldades previsíveis dentro da dinâmica na produção. Segundo especialistas, atualmente os pecuaristas precisam desembolsar quantia razoável - cerca de R$ 960 por cabeça - para comprar animais para a engorda, o que fatalmente interfere na disposição em fazer a reposição do rebanho.
Porém, 2010 promete ser um ano de retomada do mercado, principalmente nas negociações externas. Tanto que a previsão é de reabertura de 16 das 50 plantas de frigoríficos fechadas no ano passado em função da crise mundial. De acordo com Lygia Pimentel, da Scot Consultoria, de Bebedouro (SP), se algumas indústrias retornarem o abate com 50% da capacidade haverá uma demanda de cerca de 3,5 milhões de cabeças.

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=106045

FONTE FOLHA DE LONDRINA

Apenas o boi tem média maior na BM&FBovespa

De São Paulo - Se entre as commodities negociadas nas bolsas de Nova York e Chicago apenas o algodão fechou fevereiro com preço médio superior ao de janeiro, na BM&FBovespa só o boi gordo registrou valorização no mês passado, conforme cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega.

LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=106052

FONTE VALOR ECONÔMICO

Boi está na mira

O Brasil não aceitará propostas para restringir a criação de gado como uma das medidas para controlar o nível de emissões de gases no setor agrícola global, avisou ontem o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edílson Guimarães. Ele representou o Brasil na reunião de ministros de Agricultura de 40 países na Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que terminou na última sexta-feira e teve, no centro da agenda, o vínculo entre agricultura e mudanças climáticas, com desdobramentos em futuras políticas nacionais e internacionais do setor. O texto de nove páginas não fala explicitamente em restrição da criação de gado. Basicamente, sugere nova nutrição para animais afim de reduzir as emissões de metano.

FONTE TRIBUNA DO NORTE