quarta-feira, 19 de junho de 2013

ABHB lança selo Carne Certificada Hereford na Feicorte

Passo marca maior expansão da raça para o Brasil Central



Após 12 anos desde a criação do Programa Carne Pampa®, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) dá um importante passo para oferecer uma carne diferenciada ao consumidor com o lançamento do selo Carne Certificada Hereford® durante a 19ª edição Feicorte.

O selo de certificação Carne Certificada Hereford® acompanhará todas as marcas de carne certificadas pela ABHB, atestando a presença da qualidade das raças Hereford e Braford, assegurando a qualidade superior comprovada e garantia de origem na seleção especial de cortes de carne bovina, através de uma certificação independente e transparente.


Foi desenvolvido um novo selo para identificar a Carne Certificada Hereford®, que tem como slogan “A melhor carne para a melhor mesa: a sua”. “A maciez, o sabor e a suculência, associados à rusticidade e adaptabilidade dos animais que permitem que sejam criados em diferentes localidades geográficas, dão um toque único para a carne Hereford, que é o que pretendemos transmitir com esse novo selo”, afirma o superintendente da ABHB, Alfredo Bonet Drissen.



O lançamento marca também a expansão da carne Hereford pelo Brasil Central, que permite ampliar a oferta do produto pelo território nacional.


“Estamos dando um importante passo para aprimorar a oferta de uma carne caracterizada ao consumidor, com a garantia de que ele está adquirindo um produto proveniente de bovinos com procedência Hereford e Braford, certificada por profissionais credenciados pela ABHB, que acompanham toda a etapa, da seleção genética no campo à entrega no varejo. Também garante que a carne cumpre todas as normas sanitárias do MAPA, e é fiscalizada por vigilância sanitária, atestando qualidade e saúde na mesa de nosso consumidor”, afirma o presidente da ABHB, Fernando Lopa, destacando que, hoje, se trata do maior programa de carne certificada do Rio Grande do Sul e se expande rapidamente para todo o Brasil.

O próximo passo será uma campanha encabeçada pela Associação para conscientizar o consumidor sobre a importância de uma carne com origem garantida e qualidade certificada.


Para Eduardo Fornari, sócio do Vermelho Grill, premiado restaurante com unidades em Porto Alegre e Campo Grande, e que trabalha com um conceito de carne diferenciada, a parceria com a Associação para oferecer carne Hereford aos consumidores é fundamental, pois viabiliza a produção industrial da carne. “Direto com o frigorífico nós não conseguiríamos e com a parceria da ABHB é possível obter os cortes e volumes de acordo com o nosso negócio”, afirma Fornari.

A Carne Certificada Hereford® pode ser encontrada nas principais redes de varejo do Rio Grande do Sul (La Carniceria, Cia Zaffari e Carrefour), Santa Catarina (Boutique Grill e Hippo Supermercados, em Florianópolis; Speciale Supermercado, Casa de Carnes Fronteira, em Balneário Camboriú; Cooperativa de Produtos e Abastecimento do Vale do Itajaí – Cooper, em Blumenau; Hille Carnes, em Joinville; Supermercado Nardelli, em Rio do Sul; e Brasão Supermercados, em Chapecó), Paraná (SuperFestval, em Curitiba; SuperBeal, em Cascavel; SuperMuffato, em Curitiba, Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu e Cascavel; Açougue Rio Grande, em Curitiba; e Distribuidora Bady, em Ponta Grossa); São Paulo e Rio de Janeiro (Casa de Carnes Alphaville, Casa Santa Luzia, Cia Zaffari e Sams Club). No Rio Grande do Sul, a Carne Certificada Hereford® pode ser encontrada nos restaurantes Vermelho Grill, Marcato Restaurante e Pampa Burguer, e no Mato Grosso do Sul no Vermelho Grill Campo Grande.
Crescimento
O Carne Pampa® foi o primeiro programa de carne certificada do Brasil. Nesse período fortaleceu-se na região Sul do Brasil, proporcionando bonificações extras em relação ao valor da arroba a partir da parceria com os frigoríficos Silva e Marfrig, que possibilitou o início da expansão do programa para a região Centro-Oeste.



Em 2011, o programa registrou 78% de aumento com 38 mil animais certificados no Rio Grande do Sul. Em 2012, o crescimento foi de 48%, com 56 mil animais só no RS. Para os próximos dois anos, a expectativa é ultrapassar 100 mil animais certificados por ano em todo o país, crescimento que deve ser impulsionado pelo novo posicionamento da Carne Certificada Hereford.



Para aumentar a oferta de matéria-prima para suprir a demanda da alta gastronomia e apostando nas qualidades das raças Hereford e Braford, o Grupo Marfrig apresenta, a partir de julho de 2013, a nova tabela de bonificação para todo o Brasil, que possibilita premiar em até 10% do “preço de balcão” do frigorífico, configurando-se como a maior bonificação paga pelo frigorífico.



Mais informações: www.carnehereford.com.br

terça-feira, 18 de junho de 2013

Debate vai definir modelos para desenvolvimento da cadeia produtiva da carne


Foto destaque
  • Produtores e entidades representativas debatem com o governo a construção de políticas para o setor
Na reunião ordinária da Câmara Setorial da Carne Bovina, realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, na tarde desta segunda-feira (17), os principais assuntos em pauta foram o programa de identificação bovina, a criação de um fundo estadual de desenvolvimento da cadeia produtiva e de um instituto da carne, o qual seria mantido pela parceria entre o poder público e a iniciativa privada. O encontro serviu para definir a realização de um seminário que discutirá os modelos de instituto e fundo para o desenvolvimento do setor.

Durante o encontro, coordenado pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, foi aprovada a ata da reunião anterior e, em seguida, foi apresentado o Decreto, assinado pelo governador Tarso Genro em maio deste ano, que visa a criação de uma política de combate aos crimes do abigeato e ao abate irregular de animais.

Segundo o secretário, com a criação desse Grupo de Trabalho - que envolve, entre outras, as secretarias estaduais de Segurança, Agricultura, Fazenda, Saúde e Meio Ambiente - começam tentativas de desmantelar as quadrilhas de abigeatários que atuam no Estado. Entretanto, para isso, é necessária a efetiva participação dos produtores e entidades representativas. "Prender essas quadrilhas é uma questão de segurança pública, uma vez que essa ação criminosa ameaça também a integridade física de quem vive no meio rural. Para combater esse crime, que é realizado com muita inteligência, a polícia precisa trabalhar com transversalidade, cruzando informações, inclusive de consumidores, por isso, é tão importante a colaboração de todos", afirmou Mainardi.

A coordenadora da Câmara Setorial da Carne, Anna Suñé, também apresentou a proposta de um Sistema Estadual de Identificação e Registro animal, que serviria de instrumento para a rastreabilidade bovina. A implantação deste Sistema visa diminuir os números assustadores que, de acordo com dados das inspeções federal, estadual e municipal, todo ano 500 mil animais são abatidos informalmente. Isso resulta num prejuízo anual para o Estado de 60 milhões. A rastreabilidade também contribui na organização e gestão das propriedades e na sanidade animal.

O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, na oportunidade, demonstrou sua preocupação com as questões legais, sugerindo que a Secretaria da Agricultura aguarde a publicação das instruções normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o sistema estadual não fique em desacordo com o previsto na legislação federal.

Já ao discutir a elaboração do projeto de lei que cria o fundo e o instituto estadual da carne, os membros da Câmara Setorial definiram que antes de enviar o projeto à Assembléia Legislativa, seja realizado um seminário, ainda este mês, para a apresentação de diferentes modelos de fundos e institutos. Para o secretário da Agricultura, a constituição de um fundo público, pensando em políticas de Estado, paralelamente à criação de um instituto privado para executar as políticas de estímulo ao setor, se configura na melhor forma de gestão de recursos para a organização e fortalecimento da cadeia produtiva, visando principalmente o aumento da produção e a renda do produtor.

Participaram da reunião o secretário adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze, o coordenador geral das Câmaras Setoriais, Milton Bernardes, representando o Ministério da Agricultura, Roberto Schroder, o vice-presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Weber, e o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, além de representantes de associações de produtores e instituições de ensino e pesquisa.

Texto: Juliana Brum
Foto: Vilmar da Rosa
Edição: Redação Secom 

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Brasil bate recorde de faturamento na exportação de carne

Vendas atingiram marca de US$ 2,5 bilhões no período, superando em 15% os resultados do ano passado

As exportações brasileiras de carne bovina entre janeiro e maio de 2013 atingiram faturamento recorde no Brasil na comparação com o mesmo período em anos anteriores. Com um valor que superou US$ 2,5 bilhões – aproximadamente R$ 5,3 bilhões – o resultado foi 15% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando as vendas atingiram a marca de US$ 2,1 bilhões (R$ 4,6 bilhões). O crescimento também foi registrado no volume das exportações, que fechou em 562 mil toneladas, índice 22,57% maior em relação a 2012.

Hong Kong manteve o posto de maior comprador da carne brasileira no período, com um crescimento de 63%, no total de toneladas do produto adquiridas. O país fechou um total de 142 mil toneladas nos cinco primeiros meses do ano.
Com um crescimento de 10% no total de toneladas exportadas, a Rússia aparece como segundo mercado da carne bovina brasileira, seguida pela União Europeia, Venezuela e Chile.


PosiçãoPaísFaturamento
US$ (em milhões)
Volume
(toneladas)
1Hong Kong558.115.845,51142.315,44
2Rússia528.041.345,94132.427,70
3União Europeia327.024.473,8250.460,55
4Venezuela280.599.513,3752.585,63
5Chile171.362.174,1531.668,88
6Egito134.887.112,1740.120,06
7Estados Unidos89.073.288,789.867,10
8Irã66.095.985,0514.084,87
9Israel40.906.535,238.216,08
10Líbano33.085.606,936.630,85
O Irã manteve o forte ritmo de crescimento nas aquisições de carne bovina brasileira, registrando um crescimento de 198% nos cinco primeiros meses de 2013. No que diz respeito à categoria de carne mais negociada, o produto in natura é o mais comercializado, com um percentual de toneladas exportadas 28% superior em relação a 2012.
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 “Ficamos muito satisfeitos com os números da indústria de carne bovina brasileira nos primeiros cinco meses de 2013. Nós temos registrado resultados positivos e estamos bastante otimistas de que conseguiremos ampliar os nossos negócios em vários mercados importantes em um futuro breve, como a União Europeia e uma série de países asiáticos”, explica o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, Antônio Jorge Camardelli.

Agrolink com informações de assessoria

PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS





REGIÃO DE PELOTAS  
EM 18.06.2013                      

TERNEIROS R$ 3,90 A R$ 4,10                
TERNEIRAS R$ 3,40 A R$ 3,60
NOVILHOS R$ 3,30 A R$ 3,50
NOVILHAS R$ 3,20 A R$ 3,40
BOI MAGRO R$ 3,20 A R$ 3,30
VACA DE INVERNAR R$ 2,75 A R$ 2,85

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR 
http://www.lundnegocios.com.br

Leilão Virtual da Associação Brasileira de CridoresD


Primeiro leilão virtual da ABCD fatura R$ 236.650,00

A Associação Brasileira de Criadores de Devon (ABCD) realizou na noite de 15/06 (sábado) o primeiro leilão virtual de sua história, no Hotel Serra Azul, em Gramado, durante a Convenção Brasileira de Criadores da raça. Em um ambiente requintado, os criadores acompanhavam atentos ao remate durante o jantar. Um total de 186 exemplares, divididos em lotes de Devon PO, PC, definidos e cruzas, além de 200 doses de sêmen de animais de elite, foram vendidos resultando em um faturamento de R$ 236.650,00. O exemplar mais caro foi o touro São Valentin Coringa 1468, vendido em cotas de mil reais para 15 cabanhas diferentes, totalizando R$ 15 mil. O animal foi doado pelos criadores Marcos Pandolfi e Adelar Santarém para a ABCD.

O leilão virtual movimentou mais de 140 pessoas nas dependências do Hotel Serra Azul e contou também com a participação de 30 criadores de diferentes partes do Brasil, que acompanharam o evento pela transmissão online feita pelo site C2 Rural. Entre as personalidades presentes, estavam o ex-ministro da Agricultura, Luiz Fernando Cirne Lima e Gilmar Tietböhl, diretor superintendente do SENAR-RS. O presidente da ABCD, Gilson Hoffmann, aproveitou a ocasião para instituir o Troféu Luiz Fernando Cirne Lima, que será dado a todos os futuros homenageados nas convenções nacionais. O Prêmio é uma homenagem da Associação ao ex-ministro por sua dedicação à raça Devon.

Além do remate, a Convenção realizou duas palestras durante à tarde do dia 15/06 no centro de eventos do Hotel Serra Azul. O economista do Sistema Farsul, Antônio da Luz, falou sobre o mercado do boi gordo, traçando um panorama de curto e longo prazo para o setor. A segunda conferência tratou da irrigação de pastagens por aspersão no Rio Grande do Sul, ministrada por Reimar Carlesso, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

A Convenção Brasileira de Criadores de Devon prestou uma homenagem aos 30 anos do primeiro evento que reuniu associados de todo o país, realizado no ano de 1983 também em Gramado, no Hotel Serra Azul. Uma mostra de fotografias no saguão do hotel levou os participantes a uma viagem no tempo, relembrando os grandes eventos da raça Devon que contaram com a participação da ABCD. “Agradeço a todos por esse belíssimo evento. Queremos ver a raça cada vez mais forte, e momentos de integração e de troca de informações como esse são importantes para essa evolução”, destaca Hoffmann.

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Informações para a imprensa: Moglia Comunicação

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS






*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 18.06.2013

BOI: R$ 6,80 a R$ 7,20
VAC
A: R$ 6,40 a R$ 6,60

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS





  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 18.06.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO: R$ 3,40 A R$ 3,60
   VACA GORDA: R$ 2,90 A R$ 3,10



   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

Farsul contesta rastreabilidade

O programa de rastreabilidade gaúcho não foi unanimidade ontem, em reunião da Câmara Setorial da Carne na Seapa. O governo propõe que ele seja obrigatório, gratuito e custeado pelo poder público, o que, segundo a Farsul, pode ser considerado inconstitucional, uma vez que o programa nacional não é mandatório. ‘A Farsul não é contra a rastreabilidade, mas da forma como ela foi apresentada, obrigatória e gratuita, não tinha possibilidade de aprovar’, afirma o presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Segundo o secretário da Agricultura, Luiz Mainardi, o projeto vai ser analisado pela AGU, PGE e Seapa. ‘Reivindicar a segurança jurídica da proposta é uma preocupação justa.’ No dia 28 de junho, está marcada nova reunião na qual será retomado debate sobre o modelo do fundo da carne.
Fonte: Correio do Povo

Argentina cai do trono de “rei da carne bovina”

Um alto contra-filé de gado criado a pasto gotejando seu próprio suco: muitos argentinos consideram esse banquete como patrimônio que dever ser apreciado regularmente, de forma que um presidente nos anos noventa brincou em uma revista americana dizendo: “Fale a seus leitores, não venham a meu país se forem vegetarianos”.
O consumo de carne bovina nesse colosso da carne vermelha caiu tanto nas últimas décadas que a nação recentemente caiu de sua posição de maior consumidor per capita de carne bovina do mundo um título que os pecuaristas argentinos estão lutando para recuperar de seu pequeno vizinho, o Uruguai. Em outro golpe, um estudo alertou que as pizzarias poderão em breve ultrapassar as churrascarias em Buenos Aires.
Como se isso não fosse suficiente para afetar o espírito dos argentinos, o país caiu para o 11º lugar, atrás de países como Nova Zelândia e México, no ranking global de exportadores de carne bovina nesse ano, impulsionando reações solenes, como um importante jornal que declarou que era “o fim de um reinado”.
O escritor Diego Vecino escreveu, em um recente artigo de revista, sobre o declínio do consumo de carne bovina argentina, afirmando: “Vivemos, nesse momento, imersos em vergonha. Nos últimos anos, nossa identidade nacional foi agredida como nunca antes. O ritual do churrasco persiste mas, em muitos casos, sob o brilho de uma experiência retrô”.
Os argentinos consumiram cerca de 58,5 quilos de carne bovina por pessoa no ano passado, bem mais que os americanos, que consumiram apenas 26 quilos. Porém, o atual nível de consumo na Argentina está bem atrás de seu pico: 100,7 quilos de carne bovina para cada homem, mulher e criança, alcançado em 1956.
As razões para essa queda variam: os preços da carne bovina aumentaram com a inflação, mas os pecuaristas afirmam que os controles de preços impostos pelo governo voltados a evitar que o consumo doméstico de carne caia mais já causou estragos, tornando mais caro manter grandes rebanhos. Outros, de olho na crescente demanda da China por grãos na última década, disseram que é simplesmente mais lucrativo produzir soja do que criar gado.
De acordo com o economista chefe da Sociedade Rural Argentina, maior associação rural do país, Ernesto Ambrosetti, a Argentina está testemunhando um declínio histórico na indústria de carne bovina. Segundo ele, agora, seus vizinhos menores, Paraguai e Uruguai, passaram à frente no ranking de exportações.
Oficiais do governo afirmaram que suas políticas para aumentar o consumo de carne bovina, incluindo as restrições às exportações e os controles de preços visando tornar a carne mais acessível, estão mudando a tendência. De fato, o consumo doméstico se recuperou levemente do menor valor registrado em 2011.
Porém, embora a Argentina tenha passado por oscilações no consumo de carne bovina no passado, alguns veem as últimas quedas como uma evidência de uma mudança mais ampla de paradigma: muitos argentinos estão simplesmente optando por uma dieta mais variada. A mudança – refletida no aumento da demanda por alimentos como frango, massas e pizza; uma maior conscientização sobre os riscos para a saúde associados com o consumo de carne bovina; e até mesmo jantares vegetarianos em Buenos Aires – não se adequa bem a alguns argentinos.
De acordo com o Instituto Argentino de Promoção da Carne Bovina, em um relatório de 2006, reconhecendo uma nova era de cultura e o surgimento de modismos de cozinha incorporando outros produtos, o consumo de carne bovina está ameaçado por tendências modernas de consumo saudável, principalmente a exaltação do que é natural e ecológico, estimulando o consumo de vegetais.
Segundo Mauro Massimino, dono de restaurante vegetariano, os argentinos estão demandando uma mudança. Ele afirma que, há cerca de cinco anos, o vegetarianismo começou a ganhar força aqui e o crescimento desde então tem sido incrível.
Em Buenos Aires Verde, os clientes podem escolher a partir de opções como hambúrgueres feito com arroz Yamani e feijão azuki, ou canelone feito com fruta desidratada e sementes de linhaça.
O crescimento dos restaurantes vegetarianos na capital da Argentina se desdobrou em um período de grande mudança – alguns dizem de perturbações – no campo. Em 2007, a Argentina tinha cerca de 55,6 milhões de cabeças de gado, de acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Esse número caiu para 48,1 milhões em 2011, antes de se recuperar um pouco nesse ano, para um número estimado de 51,2 milhões. (Isso ainda representa mais vacas que pessoas, considerando que a população do país é de mais de 40 milhões).
À medida que a economia da Argentina na última década se recuperou de um colapso em 2001, os preços da carne bovina no país aumentaram. Lutando com um aumento mais ampla na inflação, as autoridades em 2006 anunciaram uma barreira temporária às exportações de carne bovina em um esforço para expandir a oferta doméstica e reduzir os preços para os consumidores argentinos. Desde então, o governo vem limitando as exportações de carne bovina e impondo controles de preços, medidas que os pecuaristas afirmam que estão acabando com a lucratividade. À medida que as perdas se acumulam, uma onda de fechamentos de abatedouros deixou milhares de pessoas sem emprego nos últimos anos. Muitos pecuaristas mudaram para a produção de soja, com o grão em grande parte exportado para a China, onde é usado na alimentação animal.
O governo tentou conter o impacto dos maiores preços da carne bovina e redução da oferta através de um programa chamado “Carne para Todos”, oferecendo mais de uma dúzia de cortes populares de carne bovina a preços baixos para os consumidores na região metropolitana de Buenos Aires.
Porém, os oficiais também estimularam outros tipos de proteínas animais, refletindo a dependência da nação do agronegócio. Em 2012, a presidente Cristina Fernández de Kirchner fez uma piada sobre qualidades da carne no aumento do libido, anunciando os subsídios para a indústria de carne suína: “É muito mais gratificante comer um pouco de carne de porco grelhada do que tomar Viagra”.
Para muitos argentinos, a quantidade de carne bovina que eles consomem está relacionada a outro fator: preço. Nos últimos três anos, cobiçados cortes de quadril tiveram aumento de preços de quase 90%, para cerca de US$ 12,80 o quilo, de acordo com o açougueiro do bairro de Colegiales, Juan Pagano.
De fato, muitos argentinos não estão enfrentando o declínio de sua indústria de carne bovina parados. A nutricionista de Buenos Aires, Claudia Valenti, disse que as pessoas deveriam comer carne bovina, preferencialmente cortes magros, todos os dias. Ela afirma que as pessoas não são herbívoras, seres humanos nunca foram, exceto no início dos tempos.
A reportagem é do The New York Times, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint

Wagyû 和牛 - Boi japonês tem carcaça avaliada em até R$ 13,5 mil




Andriolli Costa / Rural Centro
Os animais de destaque de seis criadores diferentes circularam a pista de julgamento central da Feicorte 2013, em São Paulo. Pequenos e compactos, os bovinos da raça Wagyu chamam pouca atenção frente aos grandes animais espalhados pelo evento. No entanto, não é no exterior e na aparência que a força deste gado se manifesta, mas sim na sua carne – reconhecida como a mais macia do mundo.
A carne do animal, popularizada mundialmente pela marca Kobe Beef, possui grandes índices de marmoreio, a gordura insaturada entremeada nas fibras. Esta gordura, saudável e de qualidade, derrete com o cozimento e dá sabor e maciez únicos à carne. Para o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Wagyu. Saduo Iisaki, o animal pode ser descrito em uma única palavra: qualidade. Ele, que já foi criador de Nelore, investiu em 60 cabeças do gado japonês cinco anos atrás e afirma: “O consumidor brasileiro ainda está conhecendo a carne do Wagyu, mas o mercado já reconhece”.
Uma cabeça de animal puro de origem é vendida em média entre R$ 9 e 12 mil. No caso de um gado com marmoreio exemplar, de acordo com simulações financeiras da associação, o valor pode chegar a até R$ 13,5 mil. Com a venda direta para restaurante e butiques de carne, o faturamento da arroba pode atingir de R$ 250 até R$ 430 (valor de cortes nobres, como o contrafilé).
Atualmente, do rebanho de 50 produtores associados, cerca de 5 mil são puros de origem e 30 mil  representam os animais cruzados. Para Eliel Palamin, médico veterinário da Fazenda Yakult e técnico da Associação, o cruzamento do Wagyu com outras raças torna a comercialização mais viável, ainda que o valor agregado do animal puro seja maior. A atenção exigida, no entanto, é a mesma. “A genética é um dos componentes que vão garantir o marmoreio e o acabamento esperados, mas aquele que tentar criar o boi sem preparo só vai ter prejuízo”. Entre os cuidados necessários estão a suplementação das vacas gestantes – para garantir a boa formação do bezerro -, mamada controlada e a castração até o desmame.
Gerente da Fazenda Angélica, em Americana (SP), Odílio Marin Filho trabalha com a raça há cerca de oito anos. Para ele, a principal diferença na lida com o wagyu não está no manejo, mas sim na terminação. “O boi, utilizado para a produção de carne, fica de 180 a 200 dias no confinamento a mais do que um nelore”. Como o preço do confinamento é calculado por animal/dia a produção acaba encarecida, mas o preço da arroba, em média 200% maior do que o tradicional, acaba compensando.
Eliel Palamin aponta outra importante diferença que envolve a terminação mais demorada. Enquanto raças mais precoces são abatidas a partir de 24 meses e com 450 kg, o Wagyu é abatido a partir dos 32, com 750 kg. “O animal precoce tem maciez, mas perde em sabor. O Wagyu precisa desse tempo para se tornar uma carne gourmet adequada às exigências dos seus consumidores”, esclarece.
Serviço
Além do julgamento, a Associação realiza o Ciclo de Palestras da Raça Wagyu nesta quinta-feira (20), a partir das 16h, durante a 19ª Feira Internacional da Cadeira Produtiva da Carne. Serão abordados temas como os fatores que influenciam a maximização do marmoreio, a comercialização da carne e a orientação genética na raça. A Feira acontece até a sexta-feira no Centro de Exposições Imigrantes. A entrada é gratuita.

Desempenho das carnes na primeira metade de junho

 

Completada a primeira metade de junho (10 de um total de 20 dias úteis), as exportações de carnes apresentam resultado aquém do observado em maio passado, mês em que foi registrado o (até agora) melhor desempenho de 2013. Assim, pela média diária, a receita cambial do período, de US$64,433 milhões, se encontra 5,1% abaixo da alcançada no mês anterior e corresponde, por enquanto, ao quinto pior resultado dos últimos 13 meses.

É verdade que, em relação a junho de 2012, a receita média diária atual apresenta excelente evolução, com ganho de 14,4%. Mas isso se deve, fundamentalmente, a um incremento de 22% (pela média diária) no volume embarcado de carne bovina e a uma melhora de mais de 16% no preço médio da carne de frango.

Mesmo assim, o preço médio da carne de frango registra, no momento, redução de quase 5% sobre o mês anterior, enquanto o volume embarcado (também pela média diária) sinaliza redução próxima de 2% em relação a maio passado, mês em que as exportações de produto in natura atingiram a marca das 313 mil toneladas e corresponderam ao melhor resultado dos cinco primeiros meses de 2013.


fonte: AviSite (Redação)

Pastagem menor, renda maior

Brasileiros passam a aproveitar melhor a área de suas propriedades rurais e aumentam faturamento do rebanhos de corte

DIÁRIO DA MANHÃ
WANDEL SEIXAS
Os investimentos dos pecuaristas em tecnologia estão resultando em menor área ocupada em pastagens pelo rebanho, no entanto, com maior produção de carne bovina. A área de pastagem recuou no Brasil 2,4% nos últimos cinco anos, segundo dados divulgados pela Scot Consultoria. Em 2008, as pastagens ocupavam 171,74 milhões de hectares, contra 167,61 milhões registrados em 2013. Paralelamente a isto, a produção de carne bovina aumentou 9,9%. De 9,15 milhões de toneladas equivalente carcaça ou sem osso em 2008 para 10,06 milhões em 2012.
Segundo informações da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), enquanto a área ocupada com o gado no Brasil caiu 8% entre 1975 e 2011, a produção dobrou no mesmo período. O órgão chegou a este resultado a partir da análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados do IBGE confirmam o levantamento da Scot Consultoria, instituição considerada relevante pelas representações dos agropecuaristas brasileiros. Os dados de ambos, no entanto, foram feito em datas diferentes, mas que batem pelo conjunto. 
O levantamento mostrou que as terras usadas pela atividade pecuária de 165,6 milhões de hectares, em 1975, para 152 milhões em 2011. Já a produção saltou de 102,5 milhões de cabeças para 204 milhões nesses 36 anos. 
Avanço tecnológico
Com o avanço tecnológico, a pecuária brasileira se tornou uma das mais produtivas do mundo. Apenas entre 2001 e 2009, o crescimento foi de 4,04%. De acordo com o coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, a produtividade da pecuária reflete bastante no Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, afetando outros ramos da atividade agrícola.
Diversos fatores contribuíram para aumentar a produtividade da pecuária nos últimos anos. Entre eles estão os investimentos feitos pelo governo e empresas privadas em pesquisas, irrigação, energia, e na melhoria das rodovias e das redes de telecomunicações. A maior disponibilidade de crédito também tem sido um fator importante para impulsionar a agropecuária como um todo.
Ricardo Yano é confinador de gado de corte em Goiás e presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura. Os investimentos postos em prática pelos pecuaristas ao longo dos últimos anos “estão dando respostas positivas tanto no plano econômico e social quanto com relação ao meio ambiente”. O desfrute atual é salientado pelo pecuarista, observando que hoje se abate um boi com idade entre dois anos a dois anos e meio, e com maior ganho de peso em comparação com a criação tradicional. Neste processo, um abate ocorre com um animal com idade superior a cinco anos. 
A redução de abate pela metade faz com que o rebanho ocupe o mesmo espaço e com maior rendimento. Em regime de confinamento ou semi-confinamento o animal tem melhor acabamento num processo de engorda e alimentação protéica. O resultado disso é a produção de uma carne mais nobre e melhor aceita pelo mercado. As pastagens melhoradas culminam com melhor alimentação do gado e a história se repete com os investimentos em genética, que resultam na qualidade do animal, e que também pode ser abatido mais cedo. Ele terá, além do mais, maior ganho de peso e tornando-se, desta forma, mais rentável aos produtores. O consumidor final terá, por sua vez, uma carne tenra. Yano chama a atenção para outro aspecto: o meio ambiente ganha porque reduz-se drasticamente o espaço de criação.
Esses comportamentos mostram a tendência da profissionalização da pecuária brasileira, na qual é usual produzir mais arrobas em menos espaço, conclui o presidente da SGPA. Nutrição, manejo e confinamento resultam numa carne mais nobre, na observação de pecuaristas. 
Goiás dispõe atualmente de mais de 20 milhões de cabeças de gado distribuídos cerca de 15 milhões de hectares de pastagens plantadas e quatro milhões de hectares de pastagem natural, segundo o economista Pedro Arantes, do Departamento Técnico da Federação da Agricultura do Estado de Goiás. Com o sistema de rotação posto em prática pelos agropecuaristas goianos, as possibilidades são de um animal e meio por hectare numa área de apenas cinco milhões de hectares. “Então sobra ainda muita terra para o crescimento da lavoura”, conclui.

Boi Gordo. Negócios interessantes esta semana

Grande frigorifico pagou esta semana em 2 negócios realizados:

 1.Novilhos vendidos c/ 50,50% de rendimento fazenda c/bonificação totalizando R$ 7,55 ou equivalente a R$ 3,81 kg vivo na fazenda
 2.Novilhos vendidos c/ 51,50% de rendimento fazenda c/bonificação totalizando R$ 7,53 ou equivalente a R$ 3,88 kg vivo na fazenda

Não informo a fonte, pois só quem informa fonte é agua mineral !!!!

Pecuária está dividida sobre nível de confinamento no ano

O aumento dos custos dos insumos e a manutenção das commodities em um patamar alto geram incertezas em alguns setores, principalmente para os pequenos criadores, mas segmentos da cadeia acreditam que confinar gado para acelerar a engorda é uma prática sem volta no País.

No ano passado foram registradas 3,9 milhões de cabeças levadas para estruturas de confino, um aumento de 12,7% com relação a 2011, quando haviam sido confinadas 3,46 milhões de cabeças. Para este ano, as previsões de fontes do setor que participam da 19ª Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), consultadas pelo DCI, variam de 3,5 milhões para ao menos quatro milhões de cabeças.

Dentro do grupo dos pessimistas está o produtor Guilherme Reich, proprietário de uma fazenda de 5 mil cabeças de boi da raça Senepol em Camapuã (MS). Ele diz que manterá o mesmo grau de confinamento do ano passado, com 2 mil animais, mas prevê margens menores. "O preço do grão está muito alto e a arroba do boi está muito baixa", reclama. Reich, que também planta soja e milho para abastecer o gado, diz que o custo específico do confinamento está cerca de 7% maior que ano passado. Ele ressalta, porém, que o maior impeditivo vem dos gastos maiores com a Lavoura, com alta de preços de 30% com defensivos e de 15% com adubo.

Para os pecuaristas que dependem de fornecedores, os custos têm sido mais pressionados. O pequeno produtor Luiz Carlos da Silva, que possui 1.250 cabeças em Piratininga (SP), diz que pagou neste ano 12% a mais com as rações a base de milho e soja.

Ele conta que sua estratégia será plantar 242 hectares de soja neste ano para ter mais uma fonte de renda e de quebra garantir a nutrição do pasto. Silva diz que já garantiu a seleção do gado para o confinamento de sua fazenda, de 500 cabeças.

Em geral, o confinamento dos bois começa a ser feito no início de junho e dura cerca de 80 dias. Portanto, a maior parte dos pecuaristas que decidiu fazer confinamento já realizou os investimentos para a Infraestrutura e já iniciou a seleção do gado.

Entre os fornecedores, as avaliações são mais divididas. A coordenadora de confinamento da empresa de nutrição animal Premix, Amanda Oliveira, acredita que o rebanho confinado baixará para 3,5 milhões de cabeças, queda puxada principalmente pelos criadores de São Paulo, Bahia e Goiás, onde os preços ao produtor estão mais baixos. Porém, a analista ainda acredita em uma mudança dessa tendência caso o preço da arroba se recupere.

Já Ricardo César, da MultiBovinos, empresa de software de gestão do gado, ressalta que os pequenos pecuaristas, proprietários de 500 a 2 mil cabeças, são os que menos têm investido na técnica, já que estão mais suscetíveis às variações de preço entre fornecedores e clientes. "Os grandes [pecuaristas] estão investindo e ampliando a estrutura de confinamento porque já têm estrutura montada, já fecharam contratos de compra de insumos e contratos de venda do boi gordo", explica. Apesar da divisão, ele acredita que a atividade de confinamento neste ano está "promissora". "A lucratividade virá mais ao final do confinamento. Como as chuvas estão se alongando, os produtores também estão demorando para terminar o gado", afirma.

Se para os grandes pecuaristas o confinamento não deve ser um problema neste ano, para os frigoríficos é uma estratégica de mercado. A JBS, por exemplo, reservou neste ano um orçamento 59% maior com relação ao ano passado para o confinamento de bois de criadores com quem mantêm parceria. Segundo o coordenador de relações com pecuaristas do frigorífico, Eduardo Pedroso, o orçamento deste ano permitirá o confino de 280 mil cabeças, contra 176 mil cabeças no ano passado.

Autora: Camila Souza Ramos. Fonte: DCI

É preciso cuidar melhor dos campos do Rio Grande do Sul


DANILO UCHA/JN/ESPECIAL/JC
Adauto, Fiorezze, Abascal e Schardong
Adauto, Fiorezze, Abascal e Schardong
Os pecuaristas gaúchos terão que cuidar melhor dos seus campos se quiserem continuar sendo uma referência na pecuária brasileira e mundial. O alerta foi dado, ontem, pelo vice-presidente da Farsul, Francisco Chardong, no lançamento feito pelo presidente do Sindicato Rural de Lavras do Sul, Francisco Abascal, e pelo criador Fernando Adauto, do V Seminário O Pampa e o Gado, que ocorrerá naquela cidade, nos dias 4 e 5 de julho. O cuidado e a melhoria, segundo Fernando Adauto, são exigências da preservação do ambiente natural dos campos nativos, e, segundo Chardong, exigência da mudança que está havendo no campo gaúcho, onde a agricultura, especialmente o arroz e a soja, estão ocupando áreas tradicionais da pecuária. “O avanço fantástico da soja, que também tomou áreas do arroz, levou a pecuária para cima das pedras, onde os pastos terão que ser melhorados para que os animais sobrevivam e deem a rentabilidade que deles se espera”, segundo Chardong.  O arroz já perdeu 200 mil hectares e a pecuária 320 mil para a soja. Além do mais, o fazendeiro gaúcho nunca colocou nada sobre o pasto nativo para melhorá-lo. Segundo Adauto, a partir de agora vai ter que fazê-lo.
Campos II
O V Seminário O Pampa e o Gado vai discutir, também, a segunda grande praga (a primeira é o carrapato) que atrasa a pecuária gaúcha, o capim annoni. Durante a manhã do dia 4, vários técnicos falarão sobre a situação atual, a área já coberta pela praga, como foi introduzida no Estado, o controle químico e mecânico, seus efeitos nos animais e apresentarão a máquina Campo Limpo, desenvolvida para eliminar o annoni. Este capim mata o pasto natural do Pampa e pouco serve aos animais, pois é menos nutritivo. Foi trazido para o Brasil como solução e se transformou em praga, pois é extremamente resistente à capina, à estiagem e aos produtos químicos.
Campos III
O secretário adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Cláudio Fiorezze, informou que o Estado também está preocupado com a melhoria dos campos e, inclusive, prepara um Índice de Conservação dos Pastiçais, para ver o que será preciso fazer para conservá-los e melhorá-los. Também anunciou a conclusão do projeto de lei que vai tornar obrigatória a rastreabilidade dos bovídeos no Rio Grande do Sul. Depois de um ano de discussão nas Câmaras Setoriais, foram definidas as normas e, principalmente, resolvido o grande impasse sobre quem vai pagar os custos, pois os fazendeiros acham muito caro implantar a rastreabilidade na forma que está posta hoje. O Estado vai cobrir os custos, em torno de R$ 5,00 por animal (brinco, chip, inlay e equipamento de leitura), e espera rastrear, no mínimo, 2 milhões dos 2,5 milhões de animais que nascem por ano no Estado. O projeto vai ser encaminhado à Assembleia Legislativa. Mesmo que seja aprovado, alguns não creem em sua implementação enquanto o governo federal não tomar uma decisão clara e definitiva sobre a rastreabilidade, atualmente optativa em nível nacional.
FONTE: JORNAL DO COMERCIO

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Uruguay - Exportadores de ganado analizan irse del Uruguay


Algunas empresas exportadoras de ganado en pie estudian retirarse del mercado, de no existir un cambio en la política de otorgamiento de permisos de este tipo, informó el presidente de la Unión de Exportadores de Ganado en Pie, Alejandro Dutra.
Se negocia la apertura de Arabia Saudita para bovinos vivos, una nueva válvula de escape para la ganadería. Foto: Archivo El País
Pablo Besón
La posibilidad de que algunas empresas se retiren del mercado, se debe a que el negocio está perdiendo rentabilidad localmente, dado que hay otros mercados más competitivos desde donde vender animales vivos, pero sobre todo porque las transacciones de este tipo son muy dificultosas de concretar debido a las trabas gubernamentales.
"No solo se dan pocos permisos con relación a los solicitados -hay alrededor de un centenar pedidos-, sino que los que se otorgan se dan sin la previsibilidad necesaria como para poder llevar a cabo los negocios con el tiempo y las características que se necesitan", aseguró Dutra.
El operador explicó que en ocasiones ocurre que una empresa solicita un permiso, la autorización demora un tiempo prolongado en otorgarse -si es que se da- y cuando se aprueba, los valores son otros y la rentabilidad del negocio ya no es la misma.
El presidente de la gremial de exportadores de ganado en pie sostuvo que se pediría una nueva entrevista con el ministro de Ganadería (MGAP) Tabaré Aguerre, para tratar el tema, aunque las solicitadas anteriormente no fueron concedidas.
Mercados como Brasil son mucho más atractivos para estas operaciones, sostuvo Dutra, ya que el ganado está a precios más bajos, pero sobre todo, porque las trabas para concretar los negocios son sensiblemente menores a las existentes en Uruguay.
"La situación es tal que hoy exportar animales en pie desde países europeos como Alemania, Francia y España hacia Medio Oriente es más viable que desde Uruguay. Esto se debe a que además de no existir los problemas burocráticos que hay acá, el flete hacia las naciones compradoras es más económico", destacó Dutra.
"Es imposible decirle a los productores que dejen entero un animal (condición para ser exportado en pie hacia algunos destinos de Medio Oriente) cuando hay más de 90 permisos solicitados y no otorgados", agregó.
Según el presidente de la gremial, "si estás en los últimos lugares en esa lista de permisos, no podés hablar con los productores, ni con Turquía, ni con nadie cuándo vas a poder exportar", explicó.
Por su parte, el director de Sanidad Animal del Ministerio del MGAP, Federico Fernández, informó a El País que desde esa secretaría de Estado no se está en fase de otorgamiento de nuevos permisos, ya que se cree que primero debe cumplirse con los que ya fueron otorgados a las empresas.
El ministro Aguerre ha sostenido en reiteradas ocasiones que los recursos humanos que posee tiene como prioridad cuidar el status sanitario de Uruguay por sobre las operaciones de este tipo.
Desde las empresas exportadoras han refutado este argumento indicando que de existir un plan que brinde las condiciones necesarias, están dispuestos a hacer frente a los gastos económicos necesarios.
Semanas atrás se otorgaron cinco nuevos permisos de este tipo, que totalizaban unos 50.000 animales, pero solo dos de las empresas hicieron uso de los mismos y se encuentran en el proceso para concretar los negocios.
Estas empresas están pudiendo realizar los negocios ya que poseen barcos propios, dado que el medio de transporte, tanto por sus costos, como por su escasa disponibilidad, es una de las partes más importante y dificultosa de las transacciones.
Un factor que juega en contra y fue reconocido por todas las partes, es que Turquía, el único mercado que paga precios que dan la rentabilidad necesaria para este tipo de negocios, no está -por el momento- dando autorizaciones para importar ganado.
Como paliativo se está avanzando gubernamentalmente para poder abrir el mercado de Arabia Saudita, país desde donde se recibió una misión hace unos 10 días.
Entre los productores preocupa mucho que el otorgamiento de permisos y las posteriores operaciones de este tipo no tengan la fluidez que se espera y necesita, afirmó a El País el presidente de la Asociación Rural del Uruguay (ARU) Rubén Echeverría. "Esperamos que en breve se liberen solicitudes, ya que en primavera vamos a tener una muy buena producción de terneros y hay que preverlo desde ahora", afirmó.

RS: debate vai definir modelos para desenvolvimento da cadeia produtiva da carne


Imagens

Foto: Vilmar da Rosa


Porto Alegre/RS
Na reunião ordinária da Câmara Setorial da Carne Bovina, realizada na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, na tarde desta segunda-feira (17), os principais assuntos em pauta foram o programa de identificação bovina, a criação de um fundo estadual de desenvolvimento  da cadeia produtiva e de um instituto da carne, o qual seria mantido pela parceria entre o poder público e a iniciativa privada. O encontro serviu para definir a realização de um seminário que discutirá os modelos de instituto e fundo para o desenvolvimento do setor.

Durante o encontro, coordenado pelo secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, foi aprovada a ata da reunião anterior e, em seguida, foi apresentado o Decreto, assinado pelo governador Tarso Genro em maio deste ano, que visa a criação de uma política de combate aos crimes do abigeato e ao abate irregular de animais.

Segundo o secretário, com a criação desse Grupo de Trabalho - que envolve, entre outras, as secretarias estaduais de Segurança, Agricultura, Fazenda, Saúde e Meio Ambiente - começam tentativas de desmantelar as quadrilhas de abigeatários que atuam no Estado. Entretanto, para isso, é necessária a efetiva participação dos produtores e entidades representativas. "Prender essas quadrilhas é uma questão de segurança pública, uma vez que essa ação criminosa ameaça também a integridade física de quem vive no meio rural. Para combater esse crime, que é realizado com muita inteligência, a polícia precisa trabalhar com transversalidade, cruzando informações, inclusive de consumidores, por isso, é tão importante a colaboração de todos", afirmou Mainardi.

A coordenadora da Câmara Setorial da Carne, Anna Suñé, também apresentou a proposta de um Sistema Estadual de Identificação e Registro animal, que serviria de instrumento para a rastreabilidade bovina. A implantação deste Sistema visa diminuir os números assustadores que, de acordo com dados das inspeções federal, estadual e municipal, todo ano 500 mil animais são abatidos informalmente. Isso resulta num prejuízo anual para o Estado de 60 milhões. A rastreabilidade também contribui na organização e gestão das propriedades e na sanidade animal.

O presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, na oportunidade, demonstrou sua preocupação com as questões legais, sugerindo que a Secretaria da Agricultura aguarde a publicação das instruções normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o sistema estadual não fique em desacordo com o previsto na legislação federal.

Já ao discutir a elaboração do projeto de lei que cria o fundo e o instituto estadual da carne, os membros da Câmara Setorial definiram que antes de enviar o projeto à Assembléia Legislativa, seja realizado um seminário, ainda este mês, para a apresentação de diferentes modelos de fundos e institutos. Para o secretário da Agricultura, a constituição de um fundo público, pensando em políticas de Estado, paralelamente à criação de um instituto privado para executar as políticas de estímulo ao setor, se configura na melhor forma de gestão de recursos para a organização e fortalecimento da cadeia produtiva, visando principalmente o aumento da produção e a renda do produtor.

Participaram da reunião o secretário adjunto da Agricultura, Claudio Fioreze, o coordenador geral das Câmaras Setoriais, Milton Bernardes, representando o Ministério da Agricultura, Roberto Schroder, o vice-presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Weber, e o presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado (Sicadergs), Ronei Lauxen, além de representantes de associações de produtores e instituições de ensino e pesquisa.

Fonte: Governo do RS