sexta-feira, 24 de maio de 2013

URUGUAY - Alta probabilidad de pos zafra atípica



La norma dice que el precio del novillo en pos zafra, entrando la primavera, es superior al de la zafra, al final del otoño. Pero como toda norma, se cumple en la mayoría de los años, pero no en todos.
La lógica económica es clara: un producto vale más cuando escasea y menos cuando abunda. Pero claro, con el transcurrir de los meses entre otoño y primavera, las cosas pueden cambiar y, por ejemplo, la demanda puede haber caído en mayor proporción que la oferta. Fue lo que claramente pasó en 2008: el mundo era uno en mayo y otro en octubre, tras la hecatombe desatada con Lehman Brothers. El precio del novillo en el transcurrir de esos cinco meses bajó 9%. En 2011 sucedió algo distinto, pero con consecuencias similares: la demanda era muy fuerte en mayo, cuando varias plantas frigoríficas apuraban las últimas compras para completar el cupo Hilton en el que venían atrasados, y se mostraban mucho más cautelosas en la primavera. El precio del novillo fue 11% más bajo en la pos zafra que en la zafra.
Pero de los últimos siete años —como se puede ver en la gráfica— en cinco de ellos el ganado gordo tuvo un precio más alto en octubre que en mayo. Lo lógico.
¿Qué puede pasar este año? Un hecho parece claro: la oferta va a ser menor en la primavera. Es mucho el ganado que se ha faenado en estos primeros meses del año. Todo indica que se “limpió la cancha” de novillos grandes, a lo que hay que agregar que la oferta de vacas será escasa, dado que se preñó una proporción mucho mayor que lo habitual, gracias al excelente estado de las vacas de cría durante el entore.
Por lo tanto, la primera premisa de la pos zafra, que es que haya una menor oferta, se cumplirá.
Sin embargo, observando la demanda no parece haber margen como para que los precios suban más allá de los niveles actuales. La competitividad de Uruguay en el mercado internacional es muy mala. Con precios mucho más bajos para el ganado tanto en Brasil (principal competidor de la región) como en Australia (el principal extra región), la industria tiene dificultades para colocar la producción. Se dice que las cámaras tienen mucha carne, en especial trimmings.
Los frigoríficos aseguran estar perdiendo dinero y seguramente esa sea la situación de muchos en este momento. La industria se maneja con promedios de largo plazo; tiene asumido que hay períodos en los que los números le quedan en rojo. Pero en algún momento tiene que hacer promedio. De lo contrario, no es viable en el largo plazo.
Por lo tanto, parece difícil que el mercado busque su equilibrio mediante un aumento en los precios para compensar la menor oferta. Parece más probable que lo haga mediante una fuerte reducción de la faena.
Al momento de hacer números pensando en la próxima pos zafra, parece prudente manejarse con valores en el entorno de los actuales, y no pensar en que pueda haber un sobreprecio.
fonte: Tardaguila Agromercados

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Governo vai vistoriar 1 milhão de hectares de terra para reforma agrária





Governo vai vistoriar 1 milhão de hectares de terra para reforma agrária
Brasília - O ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, disse na quarta-feira (22) que o governo se comprometeu a vistoriar, nos próximos 12 meses, 1 milhão de hectares de terras para possível criação de assentamentos da reforma agrária. A força-tarefa é uma resposta a uma das reivindicações de trabalhadores rurais, em Brasília, no 19° Grito da Terra.

A vistoria, segundo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), é o primeiro passo para a criação de um assentamento. Nessa etapa, o governo avalia se o imóvel se ajusta aos critérios para desapropriação por interesse público ou para ser comprado pela União e destinado à reforma agrária.

“Assumimos um compromisso de pegarmos cada uma das superintendências do Incra, e, estipularmos metas para chegarmos a esse quantitativo de 1 milhão de hectares”, anunciou o ministro.

Atualmente, segundo Vargas, o governo tem 524 áreas já vistoriadas para criação de assentamentos. No entanto, quase metade – 234 – depende de decisão judicial para emissão de posse e instalação das famílias beneficiadas pela reforma agrária. “Temos mais de meio bilhão de reais em recursos depositados judicialmente aguardando a emissão de posse para iniciarmos a instalação de assentamentos”, acrescentou.

Dados do Incra mostram que 45 mil famílias foram assentadas nos dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff. Os números são inferiores aos registrados nos dois primeiros anos de mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (117,5 mil famílias), e criticados por movimentos ligados à terra.

Em março, durante o 11º Congresso Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, em Brasília, Dilma se comprometeu a acelerar a reforma agrária. Disse que agora o governo tem condições de assentar famílias em “terras de qualidade”.

Além da meta de vistoria, Vargas disse que o governo está elaborando um novo plano nacional de reforma agrária, com prioridade na obtenção de terras para fins de desapropriação em áreas onde há concentração fundiária combinada com concentração de pobreza rural.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, disse que a entidade saiu satisfeita da negociação com o governo, e que agora vai analisar as respostas dadas aos cerca de 200 pontos da pauta apresentada pelos trabalhadores rurais.

Edição: José Romildo

Mercado internacional de carne: este não é jogo para guri novo


Com notícias publicadas bem recentemente na imprensa internacional, uso minha coluna desta semana: Argentina, fora do grupo dos Top 10 Exportadores de Carne do Mundo, e Rússia suspendem três frigoríficos brasileiros. Ambas publicadas agora, em 21 de maio.
No país vizinho, a notícia é o retrato da crise da pecuária argentina e motivo para grande indignação dos produtores. A Argentina ficou, em 2012, com a posição de 11° lugar entre os exportadores mundiais e no último lugar entre os do Mercosul. Para se ter uma ideia do tombo, em 2005 a Argentina estava entre os três maiores exportadores do mundo.
No último ano, a Argentina exportou 183 mil toneladas de carne bovina e foi superada por seus parceiros de Mercosul: Brasil (1,3 milhões de tonelada), Uruguai (350 mil toneladas) e Paraguai, que vendeu 210 mil toneladas. Num passado recente brincariam: empatando com o Paraguai vai ganhar de quem?
Apesar da nossa sensação de jogo ganho, as notícias não são tão boas por aqui, pois um de nossos principais clientes novamente nos dá um trancasso. Em função de contaminação de carne brasileira congelada com a bactéria Listeria, a Rússia suspendeu a importação de três frigoríficos brasileiros: Minerva, Marfrig e Seara Alimentos. Este cliente nos consumiu ″só″ 23% da carne exportada pelo Brasil em 2012, ou seja, muito mais que uma Argentina inteira.
Não trago estas notícias com tom alarmista e para assustar o nosso pecuarista, mas sim para retomar o meu assunto quase de sempre, isto é, que com a dimensão que o nosso país alcançou em produção de carne, as ações setoriais são muito mais importantes. Não produzimos mais carne para Bagé ou Porto Alegre comer, mas sim para o mundo (se ele quiser nos comprar e se soubermos nos defender). Na Argentina, o governo parece estar contra o produtor e tomou a decisão de desmontar com a pecuária de corte daquele país. No Brasil, a situação é bem melhor, mas muitas vezes nos acomodamos com a posição de liderança.
Este meu texto é só um lembrete que este mercado é muito dinâmico e que a vigilância e trabalho permanentes para acesso e manutenção de mercados nunca são demais. Qual é a ação do RS para ampliar o seu mercado de carne?
FONTE: Jornal Folha do Sul 

Governo publica regulamentação do Cadastro Ambiental Rural depois de um ano da implementação do novo Código


Cadastro realizado pela internet é uma das principais novidades estabelecidas pelo Novo Código Florestal



Divulgação/INPE
Foto: Divulgação/INPE
Mais de cinco milhões de propriedades devem ser cadastradas num procedimento obrigatório
No próximo sábado, dia 25, o texto base do Novo Código Florestal completa um ano. Porém, somente agora, o governo vai publicar a regulamentação de um dos pontos mais importantes da lei, que é a criação do Cadastro Ambiental Rural. Os produtores vão ter até dois anos para realizar o cadastro de cerca de cinco milhões de propriedades rurais de todo o país.

implantação do cadastro nacional feito pela internet é uma das principais novidades estabelecidas pelo Novo Código Florestal, que passou a valer no ano passado. Com imagens de satélite que custaram R$ 30 milhões ao governo brasileiro, vai ser possível fazer o georreferenciamento das propriedades rurais sem a necessidade da presença de um técnico no local.

– O produtor não precisa assinar papel, não precisa mandar cópia de nada e não precisa ir ao órgão ambiental. Ele pode fazer tudo de casa, do escritório do contador, sindicato ou através da prefeitura. São várias formas de apoio que ele pode buscar. Ele faz tudo pela internet e depois o órgão ambiental vai analisar, e se encontrar alguma irregularidade, aí aquele proprietário específico vai ser chamado para ir ao órgão ambiental e fazer a correção – explica Paulo Cabral, Secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável MMA.

O Programa de Regularização Ambiental é de adesão voluntária, para produtores que precisem adequar áreas de proteção permanente, reserva legal, ou que tenham multas pendentes. Já o CAR é obrigatório para todos. Sem o documento, o produtor vai ficar irregular e não vai ter acesso ao crédito agrícola.

– O CAR vai trazer um diagnóstico fiel de quantas propriedades e posses existem no Brasil. E vai se conhecer de fato qual é a situação ambiental do Brasil. Porque o que temos são imagens de um todo que revelam o índice de desmatamento ou que revelam algum tipo de degradação. O que vai se ter é uma documentação efetiva da situação ambiental, para poder se planejar uma política ambiental de fato. O Brasil nunca teve uma política ambiental tão ampla e tão séria como essa – conta Samanta Pineda, Consultora jurídica da Frente Parlamentar da Agropecuária, sócia Pineda&Krahn Advogados.

O especialista de agronegócio e conservação da ONG TNC, Adolfo Dalla Pria, conta que alguns Estados, como Mato Grosso e Pará, já iniciaram o cadastro das propriedades com legislações próprias e vão ter que integrar ao banco de dados nacional, formando um único sistema de informações.

Agricultores e pecuaristas esperam que a regulamentação do código contribua na agilidade para que todos possam produzir dentro da lei.

– Hoje nós temos produção sustentável, leis e normas que já conhecemos, porém, ainda não conseguimos a regularização. O caminho entre a produção sustentável e a regularização é muito sinuoso, esburacado, lento e a gente já está ficando um pouco cansado disso – desabafa Eduardo Godoi, gestor da Federação da Agricultura e Pecuária do MT (Famato).

– O mundo precisa de alimentos. Agora, precisa de alimentos de um modo sustentável. E o caminho já foi trilhado e está quase chegando ao seu final – salienta Manoel Pereira, presidente do Conselho da Abiove.
CANAL RURAL

Farsul completa 86 anos


“Não gosto de usar primário e, sim, setor primeiro”, revela Sperotto

A Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), primeira entidade do setor a ser criada no País, completa 86 anos amanhã colhendo os frutos de uma safra recorde no Estado.

“Não gosto de usar primário e, sim, setor primeiro”, revela Sperotto

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS




REGIÃO DE PELOTAS    
EM 22.05.2013                        

TERNEIROS R$ 3,90 A R$ 4,20                  
TERNEIRAS R$ 3,50 A R$ 3,90
NOVILHOS R$ 3,30 A R$ 3,60
NOVILHAS R$ 3,20 A R$ 3,45
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,25
VACA DE INVERNAR R$ 2,80 A R$ 2,90

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR 
http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS






   REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 22.05.2013

   KG VIVO:
   BOI GORDO: R$ 3,25 A R$ 3,50
   VACA GORDA: R$ 2,90 A R$ 3,00



   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br


PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS






*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 22.05.2013

BOI: R$ 6,60 a R$ 7,00
VAC
A: R$ 6,30 a R$ 6,50

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA

Exportações de aves e carne correm em sentidos opostos



O aumento da receita cambial da pecuária sobe 7,7% comparado com os três primeiros meses do ano passado

  O setor pecuário, que liderou os ganhos financeiros das exportações do agronegócio no primeiro trimestre, passa neste ano por dois movimentos contraditórios que podem afetar sua posição dentro da balança comercial. De um lado, a produção de bovinos tem embarcado volumes maiores neste ano para garantir a receita de exportação e já começa a abater fêmeas para garantir as margens. Do outro lado está a avicultura, cuja renda de exportação tem sido garantida pelos preços mais altos e pode ser ampliada com a abertura do mercado mexicano.

O aumento da receita cambial da pecuária, que subiu 7,7% na comparação com os três primeiros meses do ano passado e chegou a US$ 3,9 bilhões neste ano, se deveu principalmente por conta do aumento do preço do frango, que subiu mais de 11%. Com isso, as aves representaram 46,5% da receita cambial de todas as carnes exportadas.

O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, argumenta que o preço mais alto do animal é resultado da redução de produção interna, promovida no ano passado pelos avicultores em crise com a alta dos custos, e pela redução da demanda interna "em função da crise". De janeiro a abril, a exportação somou 1,241 milhão de toneladas, queda de 4,93% na comparação anual.

Segundo Turra, o único fator que pode alavancar o volume das exportações neste ano é o acordo com o governo do México para exportar aves para o país, onde o setor produtivo enfrenta uma crise provocada pela gripe aviária. A diferença pode chegar a 200 mil toneladas de frango, dentro das 300 mil toneladas que os mexicanos demandarão do mercado internacional, calcula o presidente da Ubabef. "O México está se abrindo para aves e ovos. Isso seria um fato inédito e que estamos tentando há três anos", relata Turra.

Ele informou que uma missão mexicana deve vir ao Brasil no próximo dia 27, segunda-feira, e que alguns frigoríficos brasileiros, como o JBS, já estão sendo sondados, embora ainda não haja autorização para a venda das carnes.

Bois na contramão

Entre os meses de janeiro a abril, o setor faturou US$ 1,9 bilhão com a venda de 443 mil toneladas ao mercado externo, o que representa crescimento de 19,6% e 27%, respectivamente. Isso demonstra que o setor bovino encontra-se exatamente na direção contrária: as receitas de exportação têm sido garantidas pelo volume embarcado em meio aos baixos preços, mas a perspectiva para os próximos anos é de redução na oferta.

A explicação é que, com os preços menores e os custos de produção crescentes, o pecuarista tem aumentado o abate para garantir receita com maior volume, incluindo nesse balaio também as suas fêmeas, que são as que garantem a reprodução de seu rebanho.

Desde o início do ano até abril, o abate cresceu 11%, puxado tanto pela demanda interna como pela externa. Mas o abate das fêmeas, segundo o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, não está relacionado à demanda, mas sim aos elevados custos de produção do rebanho e manutenção delas. "Quando se aumenta o abate de fêmeas, o rebanho começa a diminuir. Isso vai acontecer no ano que vem, como já aconteceu no ano passado, e nesse ano virá com maior força", teme Vacari.

A Associação Brasileira dos Exportadores de Carnes Bovinas (Abiec) é menos pessimista. Para a coordenadora técnica Gabriela Tonili, "se os produtores estão em uma situação ruim, isso demora para se refletir no volume de bois [disponíveis] para os frigoríficos". Ela prevê que, com uma redução das fêmeas, o rebanho pronto para corte só se reduzirá daqui dois a três anos. No entanto, Tonili ressalva que esse "é um movimento que as empresas têm que prestar bastante atenção".

Para este ano, a Abiec calcula que o volume exportado continuará observando a margem de alta anotada no primeiro quadrimestre, entre 20% a 25%. A a coordenadora técnica da entidade destaca que os frigoríficos têm tentado diversificar os países para os quais exportam e tentado oferecer produtos com maior valor agregado para garantir aumento na receita. Um desses novos mercados é o Chile, que tem aumentado sua participação ano a ano e foi o quinto importador da carne brasileira, que pagou US$ 142,4 milhões por 26,2 mil toneladas nos primeiros quatro meses do ano.

Além do setor de aves e bois, o segmento de suínos também acredita que seus volumes exportados não irão cair neste ano. Após uma queda de 2,9% no volume embarcado no primeiro trimestre, com 120,1 mil toneladas, a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) assinalou em entrevista na semana passada que o País deve exportar 581,4 mil toneladas de carne suína.

Fonte: Camila Souza Ramos, DCI

Mapa aprova sistema de inspeção de produtos de origem animal catarinense





Mapa aprova sistema de inspeção de produtos de origem animal catarinense
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atendendo uma reivindicação de 2010 da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, publicou portaria na edição desta terça-feira, dia 21, no Diário Oficial da União, reconhecendo a equivalência do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Governo do Estado, executado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Com esse reconhecimento Santa Catarina adere oficialmente ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Suasa), que padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar permitindo a venda dos produtos catarinenses a todo o Brasil.

Segundo o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, com o reconhecimento do Ministério, o Estado estará credenciado no Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) para realizar inspeção nas empresas catarinenses, agilizando todo o processo por meio da Cidasc que fará a inspeção higiênico-sanitária e tecnológica em conformidade com as normas do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. “Na prática, os estabelecimentos que produzem produtos de origem animal (carne, leite e seus derivados) e que forem inspecionados e aprovados pela Cidasc, com vistas ao Sisbi-Suasa, poderão comercializar seus produtos em todo Brasil”, acrescenta.

O governador Raimundo Colombo disse que o reconhecimento representa a justiça com o agricultor e com as pequenas empresas, pois muitas vezes o produto só pode ser vendido no município ou no Estado e, com o Sisbi-Suasa, será comercializado em qualquer lugar do Brasil. “É o aumento da competitividade da produção, aumentando o valor agregado e desenvolvendo o setor. Isso para nós é fundamental para valorizar todos os produtores rurais de Santa Catarina.”

O secretário João Rodrigues observa ainda que a inspeção de produtos de origem animal pelo novo sistema Sisbi-Suasa impõe altos padrões de segurança sanitária e de qualidade de produtos, dando garantias aos consumidores. Ele lembra que Santa Catarina é o maior produtor brasileiro de carne suína, o segundo maior produtor  nacional de carne de frango e o quinto maior produtor de leite. O Suasa foi criado em 2006 com a finalidade de ampliar a capilaridade da inspeção dos alimentos de origem animal e vegetal.

O sistema de defesa agropecuária inclui atividades de sanidade, inspeção, fiscalização, educação sanitária, vigilância de animais, vegetais, insumos, produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. Para a exportação de produtos de origem animal, a inspeção continuará sendo de competência exclusiva do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Hoje, a Cidasc tem 800 agroindústrias catarinenses cadastradas na Inspeção Estadual. A meta é que em dois anos, destes 800 estabelecimentos, 200 recebam o selo do Sisbi-Suasa. Inicialmente, três estabelecimentos do Estado já estão autorizados a comercializar seus produtos no país com o selo, são eles: Laticínios Gran Paladare, de Chapecó; Avícola Fragnani, de Cocal do Sul, e o Matadouro Frigorífico de Ovinos e Caprinos Guatapará, de Guatambu. 

FONTE: Agrolink com informações de assessoria

Terra Costa: Criador de Angus abre no RS a primeira central de embriões homologada pelo MAPA



Por  
Na pequena Santo Antônio da Patrulha, município de 39 mil habitantes a 80 quilômetros de Porto Alegre, no litoral do Rio Grande do Sul, um tradicional empresário do ramo industrial está fazendo a diferença na pecuária. Marco Antônio Costa, do grupo Terra Costa, dono da fabricante de guindastes Argos, decidiu investir pesado também em bovinos da raça angus. Em fevereiro, depois de cinco anos como criador, Costa inaugurou a primeira central gaúcha de transferência de embriões, regularizada pelo Ministério da Agricultura. “A raça angus tem avançado muito, mas acredito que ainda há um grande campo para a inovação na pecuária”, diz Costa.
Marco Costa, Central Terra Costa
A central foi aberta na cabanha Terra Costa, propriedade de 220 hectares, na qual são criadas 150 fêmeas. Entre elas, 30 são doadoras de embriões. Até o próximo ano, Costa pretende investir mais R$ 1 milhão e elevar para 50 a quantidade de fêmeas top de seleção. A média de preço de uma fêmea de aluguel, prenha de uma doadora, é de cerca de R$ 4 mil – o embrião sai por cerca de R$ 1,2 mil. O projeto é produzir 200 embriões neste ano e 300 em 2014.
A central também está preparada para alojar até 20 fêmeas doadoras de outros criadores. “Podemos prestar serviço de coleta a criadores da raça”, diz Costa. Conhecimento do negócio ele já tem. Antes de optar pelo angus, Costa era criador de cavalo crioulo, raça predominante no mercado gaúcho de equinos. Na verdade, foi com o objetivo de produzir embriões de cavalos que ele construiu um laboratório na fazenda. Mas, logo em seguida, em 2006, o negócio virou. “O angus tem um mercado em plena ascensão”, diz o criador. Para o cruzamento industrial com o nelore, a raça é a preferida pelos pecuaristas que integram os programas de carne de qualidade dos frigoríficos, como o do grupo Marfrig. Em decorrência do aumento da demanda por carne, nos últimos três anos a venda de sêmen da raça cresceu quase 65%, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), passando para 2,8 milhões de doses, ante 1,7 milhão em 2010.
Em busca de animais de qualidade superior, a central gaúcha mantém uma rotina mensal de dez doadoras coletadas, com uma média de quase sete embriões produzidos por etapa. O veterinário Dimas Rocha, assessor técnico da cabanha e da Associação Brasileira de Angus (ABA), afirma que há mais de 100 embriões em estoque, disponíveis para a venda. “A garantia dada ao comprador é de 50% de prenhez”, diz.
Dimas Rocha, Assessoria Agropecuária
Mas Costa não é somente um vendedor de genética. Com a abertura da central, ele vem aumentando os investimentos em importação. No ano passado, o pecuarista foi aos Estados Unidos, país em que a raça angus predomina nas centenas de confinamentos, para escolher doadoras de embriões compatíveis com a demanda do mercado brasileiro. “O foco é o angus de pelo fino, curto e de fácil adaptação ao País”, diz Costa. Nos Estados Unidos, ele comprou 25 embriões que deverão chegar ao País em agosto. O criador também tem se abastecido com genética argentina, uruguaia e canadense, para atender a vários perfis de criadores, dos animais de elite aos de pasto destinados à produção de carne.
Central Terra Costa
Das investidas no mercado internacional, o melhor resultado obtido até agora é fruto de uma parceria com a cabanha Três Marias, a mais premiada e famosa produtora de angus da Argentina. Em 2009, Costa adquiriu a novilha Areia Três Marias por US$ 200 mil, que permanece na Argentina até hoje. Nos dois anos seguintes, Areia foi a campeã da Feira de Palermo, em Buenos Aires, a mais importante exposição agropecuária do país. Segundo Rocha, os prêmios credenciam a fêmea a estar entre os mais importantes animais da raça no mundo. “No ano passado, uma única prenhez de Areia foi vendida por R$ 50 mil”, diz. Em novembro nascerá o bezerro de parto natural, que será enviado ao Brasil para a cabanha Terra Costa.
Fonte: Revista Dinheiro Rural

terça-feira, 21 de maio de 2013

Rússia suspende dois frigoríficos brasileiros


Análises indicaram presença da bactéria Listeria em carne bovina e de frango

O Serviço Veterinário da Rússia impôs restrições temporárias às importações de carne bovina de aves de dois frigoríficos brasileiros. Análise laboratorial indicou a presença da bactéria Listeria em carne bovina congelada produzida pelo Minerva, de Palmeiras de Goiás, Goiás e do Marfrig, em Mineiros, Goiás.
A bactéria também foi identificada em  carne de frango da unidade da Seara Alimentos de Itapiranga, Santa Catarina, que passará por monitoramento laboratorial avançado. A decisão foi tomada devido a repetidas “não-conformidades” identificadas nas plantas citadas.
Segundo o Ministério da Agricultura, no primeiro quadrimestre deste ano a Rússia respondeu por 22,7% das exportações brasileiras de carne bovina, perdendo apenas para Hong Kong, que respondeu por 25,1%. No acumulado deste ano as exportações cresceram 14,5% em volume (para 101,8 mil toneladas) e 3,4% em valor (para US$ 408,1 milhões).

As exportações de carne de frangos não são menos expressivas para a Rússia, que está fora da lista dos dez maiores importadores do produto brasileiro.

Fonte: Portal DBO com agências

REMATE DE LIQUIDAÇÃO FAZENDA JUNCALZINHO


China acordó con India la importación de carne de búfalo




El primer ministro chino, Li Keqiang, recibido ayer en Nueva Delhi por el primer ministro indio, Manmohan Singh. Foto: Wall Street Journal
China y la India firmaron ayer ocho memorandos de entendimiento, entre ellos uno que habilita el ingreso de carne de búfalo producida en India directamente a los puertos de China. Los acuerdos fueron firmados durante el primer día de visita del premier chino, Li Keqiang, a India.
El acuerdo sobre la importación de carne de búfalo, que incluye mínimos requerimientos sanitarios, puede ser de gran trascendencia para el comercio internacional de carne bovina, dado el gran crecimiento de India como exportador en los últimos años, la fuerte demanda de China y la cercanía de ambos países.
De acuerdo a Wall Street Journal, integrantes de la cadena cárnica india consideran que el acuerdo puede aceitar los caminos para el ingreso directo de sus productos a China y favorecer a tender a equilibrar el fuerte desequilibrio comercial entre ambos países, con un claro beneficio a China.
Agregaron que esta corriente comercial podría llegar a significar unos US$ 1.500 millones anuales. A unos US$/t 3.000 (la carne de búfalo cotiza con descuentos respecto a la vacuna) significarían unas 500 mil toneladas anuales.
Actualmente, más allá del gran potencial exportador de carne de búfalo de India, lo que ingresa a China es escaso. De acuerdo a las proyecciones de la consultora Gira, cuyos datos fueron manejados en la reciente visita del integrante de esta empresa, Richard Herzfelder, a Uruguay (en el marco de la Expo Melilla), anualmente estarían ingresando a China unas 5-7 mil toneladas de carne de búfalo desde India, de un total de importaciones (formales e informales) del orden de 340 mil toneladas.
Según el Departamento de Agricultura de EEUU, en 2013 India exportará 1,7 millones de toneladas equivalente carcasa de carne bovina, 20% más que en 2012 y manteniendo una fuerte tendencia de crecimiento.
FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Argentina sai de top 10 dos maiores exportadores de carne


Em 2012 o país exportou 183 mil toneladas de produtos bovinos, superada por seus parceiros no bloco sul-americano do Mercosul: Brasil, Uruguai e Paraguai



Charly Triballeau/AFP
Açougueiro ajeita carnes em vitrine de supermercado em 26 de fevereiro de 2013
"Para o produtor de carne há um forte aumento no preço dos insumos no país que tira rentabilidade do setor. A isso se acrescenta um contínuo impedimento às exportações", disse Ernesto Ambrosetti
Buenos Aires - A Argentina caiu para o 11º lugar mundial entre os maiores exportadores de carne bovina e é o último deles entre os países do Mercosul, informaram nesta segunda-feira à Agência Efe fontes do setor agrícola.
Segundo relatório do Instituto de Estudos Econômicos da Sociedade Rural Argentina (SRA), em 2012 o país exportou 183 mil toneladas de produtos bovinos, superada por seus parceiros no bloco sul-americano: Brasil (1,3 milhão de toneladas), Uruguai (350 mil toneladas) e Paraguai, que vendeu 210 mil toneladas.
O documento lembra que em 2005, quando a Argentina vendeu cerca de 771 mil toneladas de produtos bovinos, o país era o terceiro colocado no ranking mundial de exportadores.
"Para o produtor de carne há um forte aumento no preço dos insumos no país que tira rentabilidade do setor. A isso se acrescenta um contínuo impedimento às exportações", disse hoje Ernesto Ambrosetti, economista-chefe da Sociedade Rural Argentina.
Segundo o especialista, estes dois fatores são os principais motivos pelos quais a Argentina passou tão rapidamente do terceiro para o 11º posto.
Ambrosetti ressaltou que, à exceção de 2002, quando houve um foco de febre aftosa e a Argentina fechou suas exportações, em 2012 o país exportou uma quantidade similar de carne à de 40 anos atrás, um "retrocesso muito significativo", em suas palavras.
O especialista também mostrou sua preocupação pelo fato de o governo argentino "não ter dado sinais de mudar sua política para o desenvolvimento do setor".
Segundo um recente relatório da Câmara de Indústria e Comércio de Carnes e Derivados da República Argentina (Ciccra), o panorama para o setor continua desalentador porque "o atraso cambial e as barreiras fizeram as exportações cair a níveis historicamente decepcionantes".
O documento também insiste que, devido a este fenômeno, as empresas, "preparadas para abastecer os mais exigentes mercados mundiais", se veem obrigadas a concentrar suas atividades no mercado interno, e acrescenta que isso provocou "o fechamento de 130 estabelecimentos industriais e a demissão de 15.600 trabalhadores". 
FONTE:EXAME.com

Programa bonifica pecuaristas que cumprirem protocolo de qualidade


Foto: Reprodução
Programa bonifica pecuaristas que cumprirem protocolo de qualidade
O programa “No Ponto”, lançado recentemente pelo grupo frigorífico JBS, irá bonificar os pecuaristas que cumprirem um protocolo específico de qualidade e fornecerem bois com padrão elevado. A proposta é cadastrar e fidelizar criadores que supram a demanda do mercado de cortes especiais de carne.

Participam do programa apenas machos castrados, os quais, segundo Eduardo Pedroso - Diretor de Relacionamento com o Pecuarista do JBS – conferem uma carne mais saborosa, mais macia, suculenta e com a coloração ideal, vermelho-cereja-brilhante. 
O “No Ponto” irá bonificar o produtor em até R$ 8 por arroba, de acordo com as metas atingidas. Pedroso explica que o JBS escolheu Mato Grosso para ser pioneiro no projeto, por conta do posicionamento da empresa no Estado e porque o rebanho mato-grossense é o maior do país, chegando a quase 30 milhões de cabeça.

Em síntese, o programa quer cadastrar pecuaristas que se comprometam em periodicamente, em dias específicos, entregar lotes de qualidade diferenciada, que originarão cortes especiais para as linhas Swift.

A linha Swift Grill é responsável por abastecer grandes redes de churrascarias por todo país. A Swift Maturatta fornece cortes especiais diretamente ao consumidor através de pontos de venda como supermercados.

Além disso, o JBS visa conquistar o mercado europeu com esse tipo de produto diferenciado, segundo informa Eduardo Pedroso.

“Nós precisamos atender a uma demanda mais qualificada. O Brasil tem canais de venda cada vez mais ávidos por qualidade”, comenta o diretor.

No Ponto

O programa é válido para machos castrados - zebuínos e taurinos de corte e seus cruzamentos. Não são atendidas as raças leiteiras e cruzados leiteiros. As carcaças devem ter de 240 a 300 quilos.

Problemas como contusões de intensidade média a grave na carcaça, lesões de vacina nos cortes da alcatra completa e contrafilé e presença de resíduos de medicamentos – especialmente da família Avermectina – são itens desclassificatórios para bônus.

De acordo com Eduardo Pedroso, o pecuarista precisa fazer alguns ajustes em sua produção para garantir o cumprimento do protocolo e conseguir a bonificação. Segundo o diretor, é um negócio muito interessante ao criador em médio e longo prazo.

O programa será implantado gradualmente em todas as plantas do JBS em Mato Grosso, de acordo com a demanda. Por hora, um projeto piloto foi implantado em Araputanga, há duas semanas.
Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo


Confira mais informações sobre o programa No Ponto, criado pelo JBS.
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Fonte: JBS