sábado, 17 de setembro de 2011
ESTAMOS COMPRANDO PARA CLIENTES
GADO GAÚCHO AINDA APRESENTA BAIXO PESO - EMATER
PARA REVER NOTÍCIA DE AGOSTO 2011- FAO: previsões para o mercado internacional de carnes
Em maio de 2011, o índice de preços de carnes da FAO alcançou um novo recorde de 183 pontos. Os preços internacionais de todas as carnes se mantiveram firmes desde janeiro. O fortalecimento dos preços reflete principalmente fatores direcionados pela oferta, incluindo condições climáticas adversas no final de 2010, reconstrução de rebanhos, doenças animais e maiores custos dos insumos que, virtualmente, levou a uma parada no crescimento da produção global.
Visto de uma perspectiva de 12 meses, as carnes ovina e bovina tiveram fortes crescimentos que, baseados em seus respectivos índices de preços, aumentaram em 38% e 20%, respectivamente, desde maio de 2010. A limitada disponibilidade de exportação em países tradicionalmente fornecedores, combinada com uma forte demanda de importação, deverá manter uma tendência de alta nos preços mundiais das carnes em curto prazo. Ao mesmo tempo, os altos preços do grãos continuam a limitar a lucratividade do setor.
Carne bovina
Produção fica estagnada pelo terceiro ano consecutivo
Os baixos estoques de animais e os altos preços deverão caracterizar o setor de carne bovina em 2011, como ocorreu em 2010. A produção global de carne bovina deverá estagnar em 65 milhões de toneladas, limitada pelas previsões de declínio de 1% na produção em países desenvolvidos, que são responsáveis por 45% da produção global.
A contração reflete a situação no Canadá e nos Estados Unidos, que começaram esse ano com pequenos rebanhos bovinos, baixa reposição de novilhas e ofertas menores de alimentos. Do outro lado do globo, os estoques de gado afetados pelo clima na Austrália e Nova Zelândia estão voltando ao normal, mas a reconstrução do rebanho está reduzindo os abates e a produção.
Se recuperando de um declínio de quase 2% em 2010, a produção de carne bovina na América Latina e Caribe está aumentando, com o crescimento da produção no Brasil, segundo maior produtor do mundo, mais que compensando a persistente queda no setor de carne bovina da Argentina, que já perdeu 3.500 empregos nos últimos anos. A única incerteza relacionada à forte previsão para o setor brasileiro se refere à possibilidade de remoção de plantas brasileiras de carne da lista de frigoríficos aprovados para exportar para a Rússia.
Na Argentina, a reconstituição de rebanhos reduzidos e as contínuas incertezas relacionadas à regulamentação do Governo estão prejudicando as previsões de produção, apesar de os preços dos animais vivos terem quase dobrado.
No México, os preços domésticos estão 10% menores do que nos Estados Unidos, o que está promovendo um comércio de gado entre os dois países, resultando em um aumento somente marginal na produção de carne bovina mexicana.
A produção de carne bovina na Ásia deverá estagnar em 2011. Apesar de os preços médios da carne bovina na China terem atingido um pico no final de 2010, os abates e, consequentemente, a produção, deverão cair, à medida que os produtores de leite lutam para reconstruir seus rebanhos após o escândalo de contaminação do leite com melamina ter afetado todo o país em 2008.
No Paquistão, a produção deverá cair em 2%, uma consequência das perdas de animais por causa das enchentes ocorridas no ano passado.
No Japão, as províncias no nordeste afetadas pele terremoto, seguido por um tsunami e por uma explosão radioativa, representam 10% do rebanho bovino do país. Apesar de não ter sido feita nenhuma estimativa oficial de perdas, a FAO previu que a produção no país cairá em 5% em 2011, principalmente como consequência do desastre.
Na Turquia, as previsões de uma competição mais intensa de produtos estrangeiros após um relaxamento nas barreiras de importação, deverão prejudicar o crescimento do setor.
Na Coréia do Sul, apesar dos abates de bovinos relacionados à febre aftosa no final de 2010, os números de animais estão próximos a níveis recordes, o que, combinado com um relaxamento nos controles de movimentos animais, deverá estimular a produção de carne bovina.
Na Indonésia, o apoio do Governo, que está buscando auto-suficiência na produção de carne bovina, deverá sustentar uma expansão da produção, apesar de uma redução na cota de importação de bovinos em pé de 700.000 cabeças em 2010 para 500.000 cabeças nesse ano.
Na Índia, a forte demanda de exportação por carne de búfalo de baixos preços impulsionará maiores abates e produção.
O clima favorável na África está resultando em boas colheitas de cereais e adequada produção de forragens, mas as condições de seca em partes do leste africano, particularmente Etiópia, Quênia, Somália e Uganda, estão levando à escassez de pastagem e água, maior mortalidade de animais e ocorrência de doenças, à medida que os produtores movimentam seus animais em busca de forragem. De forma feral, a produção de carne bovina da região deverá permanecer em torno de cinco milhões de toneladas.
Apesar dos altos preços, as previsões de comércio de carne bovina são boas
O comércio mundial de carne bovina deverá se expandir em 2%, para 7,7 milhões de toneladas em 2011, impulsionado pela demanda de importação nos países que enfrentam rápido crescimento econômico ou escassez de produção.
As importações na Ásia deverão expandir-se em 5%, direcionadas pela forte demanda no Japão, Malásia e Coréia. As compras deverão aumentar em Taiwan, apesar da introdução de novos procedimentos de testes de resíduos que criaram incertezas consideráveis.
As vendas de carne bovina aos países do Oriente Médio, com exceção do Egito, também deverão aumentar. Isso também deverá ocorrer na Turquia, atualmente um importador marginal de carne bovina, onde os altos preços domésticos impulsionaram o Governo a remover a barreira ao gado em pé e às importações de carne bovina no final do ano passado.
Em contraste, na Indonésia, as importações podem cair para cerca de 100.000 toneladas, após um corte na tarifa preferencial de 120.000 toneladas em 2010, para 72.000 toneladas nesse ano. Fora da Ásia, os maiores volumes de carne bovina deverão ser importados pela União Europeia (UE), Rússia e Venezuela, enquanto as importações podem declinar no Canadá, Egito, México e Estados Unidos.
As exportações do Brasil e dos Estados Unidos, que fornecem um terço do comércio mundial, deverão aumentar em 2011. Os maiores ganhos deverão ser obtidos pelos Estados Unidos que, beneficiando-se de um contínuo enfraquecimento do dólar e da reabertura de mercados anteriormente restritos por causa da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), poderão expandir os envios em 8%, um desenvolvimento histórico com potencial de transformar o país em um exportador líquido.
Após três anos de declínios devido à forte demanda doméstica e ao fortalecimento da moeda, as exportações do Brasil, ainda o maior exportador mundial, aumentarão em resposta à demanda de países do Oriente Médio e Sudeste da Ásia.
O Canadá também deverá expandir as vendas após a reabertura do mercado chinês à carne canadense e ao maior acesso à nova cota da UE para carne bovina de alta qualidade livre de hormônios.
As exportações da Austrália, segundo maior exportador, deverão cair levemente, limitadas pelas baixas ofertas.
Por outro lado, o Paraguai, um exportador não tradicional da América do Sul, deverá se beneficiar da recente certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país "livre de febre aftosa com vacinação". As exportações do país poderão alcançar as da Argentina, que continuam com uma queda de dois anos.
A Índia deverá capitalizar sobre seus menores preços de carne de búfalo congelada para expandir as exportações, assim como o Paquistão, apesar da menor produção devido às recentes enchentes, à medida que ambos os países respondem à firme demanda nos mercados do Oriente Médio.
Na África, os surtos de febre aftosa em Botsuana e África do Sul no começo de 2011 resultaram em barreiras às exportações e abates de animais, que reduzirão as vendas de carne bovina dos dois países em 2011, mas também se traduzem em maiores preços em alguns mercados tradicionais.
FONTE: FAO (http://www.fao.org/docrep/014/al978e/al978e00.pdf), traduzidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
TOUROS ANGUS E RED ANGUS 2 ANOS
RS: Secretaria Estadual de Agricultura lança cartilha com orientações sobre o Suasa
Fonte:
Mercado pecuário 16-09-11 BeefPoint
FONTE: BEEFPOINT
Confira a entrevista com Caio Junqueira - Cross Investimentos sobre o mercado do boi gordo
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne lança Projeto Pecuária do Brasil
COMPRA DE TERNEIROS
La industria frigorífica está en alerta, pero mantiene optimismo
Los costos han superado lo tolerable para muchas empresas y, a continuación del Prado, habrá varias plantas cerradas a pesar de que hay demanda por la carne
Precios ganaderos e indicadores globales - Uruguay
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Rússia suspende importação de carne bovina de 4 frigoríficos
País alegou presença de resíduos de infecção bacteriana por listeria e resíduos do antibiótico tetraciclina
Seapa indica custo do Carne Gaúcha
A intenção é que os recursos venham, em parte, de emendas parlamentares de deputados federais que, segundo Mainardi, já estariam comprometidos com o projeto. Outra parte, teria origem em um fundo privado do setor, a exemplo do Fundesa. "A proposta seria cobrar R$ 10,00 por carcaça. Com o abate de 2 milhões de cabeças no Estado, seríamos capazes de arrecadar R$ 20 milhões anualmente."
O programa, conforme o secretário de Agricultura, é alicerçado na rastreabilidade - na qual os pecuaristas não terão custo -, na promoção da carne e no reforço da extensão rural. A transferência de tecnologia e conhecimento servirá para qualificar os pecuaristas e os trabalhadores das propriedades gaúchas. A meta é rastrear as 14 milhões de cabeças do Estado. Hoje, nem 1% dos exemplares estão brincados. O debate envolve a criação do Instituto da Carne, voltado a certificação, promoção, sanidade e inspeção.
FONTE: CORREIO DO POVO
BOI GORDO - Entrevista com Lygia Pimentel
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Principais indicadores do mercado do boi - 15/09/11
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 14/09/11
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)
Aonde a vaca vai...
A vaca gorda em São Paulo trabalha dentro da normalidade, isto é, média de 8% de desvalorização em relação ao boi gordo. Este patamar é considerado aceitável tomando como base seu comportamento em fases de alta do ciclo pecuário. Em fases de baixa, essa diferença se abre. Observe o gráfico abaixo. Ele representa a evolução do diferencial vaca/boi em Barretos ao longo dos anos. Nele também estão ilustradas as fases de alta, que foram traduzidas pelo fundo azul e as fases de baixa, pelo fundo vermelho.
A partir do momento que verificarmos diferença entre vaca gorda e boi gordo da ordem de 12% ou mais, poderemos nos preocupar que os preços do boi gordo acompanharão a fraqueza da fêmea. O estreitamento atual também reflete escassez de fêmeas neste momento.
Entre janeiro e março de 2011, o abate de fêmeas aumentou 12% em relação ao mesmo período de 2010. Já o abate de machos recuou 6%. Ocorre que o movimento foi ocasionado pelas más condições das pastagens que favorecem a repetição de cio e, consequentemente, o descarte dessas fêmeas. Não podemos considerar ainda uma fase de baixa com base no descarte de fêmeas, principalmente devido ao preço do bezerro, que teima em não ceder.
Entretanto, dado o notado movimento de retenção que verificamos há algum tempo (com início em 2005), o pecuarista já deve ficar atento. Em algum momento os bezerros dessas fêmeas deverão começar a aparecer. Sugiro um período de alguns trimestres para que isso ocorra.
Por enquanto, coloco a culpa do comportamento dos preços em 2011 sobre as exportações que geraram um excedente de oferta internamente. O consumidor brasileiro tem feito a sua parte e hoje come mais carne, mas o baixo valor do dólar frente ao real torna a nossa carne menos competitiva aos clientes internacionais e o volume exportado caiu. Quem absorve isso é o brasileiro, mas como ele já tinha esticado o volume de carne do início do ano passado para cá, acho difícil forçar ainda mais esse movimento. Trabalhamos intensamente para manter os preços.
Junte a isso um aumento do volume de animais confinados em relação a 2010 e dá pra entender um pouco porque os preços não decolaram neste ano.
Também destaco outra situação: o cenário macroeconômico está extremamente complicado, o que já ajuda a tirar o crédito da praça (imprescindível para o capital de giro da indústria frigorífica) e a aumentar o racionamento de custos e desembolsos para provisionamento, à espera do período de vacas magras.
Abraços e até a semana que vem!
Saiba mais sobre o autor desse conteúdo:
RS: varejo reclama de restrição à entrada de carne com osso
A Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) havia pedido a suspensão da portaria alegando danos aos estabelecimentos comerciais e aumento no custo de aquisição da mercadoria.
Mesmo assim, o presidente da Agas informa que a entidade não deve recorrer da decisão. Antônio Cesa Longo teme que outros Estados tomem a mesma medida em relação ao Rio Grande do Sul.
A Associação dos Frigoríficos do Paraná já está questionando esta portaria. Nosso receio é este, de que outros Estados possam criar portarias restringindo o acesso do frango para o Estado de São Paulo, leite gaúcho para o Rio de Janeiro", contesta.
A portaria 47/11, publicada no final de março, restringe a entrada de carne bovina e bubalina com osso no Estado. A alegação é para manter o Rio Grande do Sul com o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa.
FONTE: Rádio Gaúcha
Pequenas quedas refletem oferta de confinamentos
Fonte: Cepea
Confira a entrevista com Hyberville Neto - Scot Consultoria sobre o mercado do boi gordo
FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS
Animais de reposição no Uruguai estão em alta
A maior alta foi para o garrote, de 5,7%, cotado em US$655,50.
Na comparação com o preço do garrote no Rio Grande do Sul, levantado pela Scot Consultoria, cotado em US$566,00, o garrote uruguaio está 15,8% mais caro.
Já nos últimos doze meses, a maior alta foi do bezerro desmamado, de 42,1%, cotado em US$462,00.
A tendência é que nos próximos meses os preços continuem firmes, devido ao aumento da procura
FONTE:SCOT CONSULTORIA
Resumo do mercado pecuário em 14-set-2011
FONTE: BEEFPOINT
Mercado do boi gordo em ritmo lento devido à pressão
Mitos e verdades sobre a carne vermelha serão tema do congresso
Aumento da oferta pressiona arroba
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Atacado - 13/09/11
Angus promove encontro de produtores em Alegrete (RS)
Visando a interação e troca de experiências entre os pecuaristas gaúchos, a Associação Brasileira de Angus (ABA) promove entre os dias 23 e 24 de setembro o VII Encontro de Produtores Carne Angus, em Alegrete (RS). O evento faz parte das atividades do 6º Concurso de Carcaças Angus, promovido em parceria com o Grupo Marfrig.
“Dentre os temas abordados, falaremos sobre manejo pós-desmama e seus impactos econômicos na qualidade de carne, e o uso da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) como ferramenta de eficiência em rebanhos de cria”, explica Fabio Medeiros, subgerente do programa Carne Angus Certificada.
O encontro, que acontece na Estância Bom Verde (23) e na Querência Agropecuária (24), ambas em Alegrete, tem entrada franca e é destinado a todos os produtores de Angus do Rio Grande do Sul. “Para a atividade na Estância Bom Verde, que tem início às 14h, estamos preparando uma atividade dinâmica inédita, com apartação de novilhos para abate por ultrassonografia, que será conduzida por Jaime Tarouco, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)”, avisa Medeiros.
Já, no dia de campo na Fazenda Querência, que começa a partir das 8h30, os pecuaristas presentes terão palestras sobre “Impactos de manejo pré e pós desmama no peso ao abate e características da carcaça e da carne”; “A escolha certa do reprodutor e do sêmen para produção no RS”; e “A IATF como ferramenta de manejo, produtividade e melhoramento de rebanhos de cria”.
Além das palestras, os presentes farão uma visitação na fazenda, onde conhecerão o sistema de produção dos animais angus. “A propriedade trabalha com ciclo completo em sistema super-precoce.”, pondera.
Esse encontro é mais uma promoção entre a entidade, o programa Carne Angus Certificada e o Grupo Marfrig. A programação completa do encontro e o mapa de acesso podem ser conferidos no www.carneangus.org.br. Para mais informações, ligue (51) 3328-9122
RS: mantida validade das barreiras sanitárias à febre aftosa
Boi: Mercado com poucos negócios diante da pressão de baixa dos frigoríficos
Mercado do boi gordo com poucos negócios, devido à pressão de baixa dos frigoríficos que estão com escalas melhores.
Algumas empresas, com animais negociados a termo e de confinamentos próprios, estão fora das compras.
As escalas estão heterogêneas, com frigoríficos com programações mais curtas pagando mais pelos animais.
No Mato Grosso do Sul, apesar de a oferta não estar abundante, os preços recuaram. A referência para o boi gordo no estado está alinhada em R$95,00/@, a prazo, livre de imposto.
Em Redenção-PA e no Sul de Goiás houve reajustes. Os animais são negociados por R$89,00/@ e R$90,00/@, a prazo, livre de imposto.
Vale destaque para a diferença entre as duas praças. Desde o início do ano, o diferencial médio entre Redenção e o Sul de Goiás está em -6,1%. Hoje a diferença está em -1,1%. Isto ocorre devido à diferença de oferta nas duas regiões, gerada pelos confinamentos na praça goiana.
No mercado atacadista, as vendas começam a diminuir, devido à época do mês, e houve recuo em algumas peças.
A vaca casada, devido à oferta pequena de fêmeas para abate, se mantém firme.
Clique aqui e confira as cotações do boi.
Pratini de Moraes enxerga futuro promissor para a carne bovina do Brasil
A informação é de Marcus Vinícius Pratini de Moraes, ex-ministro da Agricultura, membro do conselho de administração da JBS e vice-presidente do conselho de administração da Cosan, que abriu nesta terça-feira em Goiânia (GO) a Interconf 2011 – Conferência Internacional dos Confinadores, iniciativa da Associação Nacional dos Confinadores.
Pratini falou para uma atenta platéia de mais de 1.000 pecuaristas brasileiros e de países vizinhos. Ele ressaltou a “grande importância” do agronegócio e particularmente do complexo carnes para o superávit da balança comercial brasileira. “Se a economia vai bem é muito por conta do agronegócio que somente entre janeiro e julho deste ano é responsável por saldo comercial de US$ 42 bilhões para o país”, disse o ex-ministro.
Ele também minimizou o embargo russo à carne bovina brasileira. “É muito mais caro para a Rússia produzir gado lá. O país é um grande importador de nossa carne e continuará sendo. O mesmo não ocorre com frango e carne suína, cujas vendas à Rússia enfrentam entraves que precisam ser negociados”, assinalou Pratini de Moraes.
A Interconf 2011 vai até 5ª feira, dia 15 de setembro. Em sua quarta edição, o evento já se consolida como o mais importante encontro da pecuária de ciclo curto (confinamento e semiconfinamento) do Brasil. Esse segmento é responsável pelo abate de cerca de 3 milhões de cabeças/ano, equivalente a cerca de 8% da produção total.
Para Eduardo Moura, presidente da Assocon, está claro que o confinamento é a forma mais inteligente de aumentar a produtividade na pecuária em área territorial reduzida de maneira mais sustentável. A abertura da Interconf contou com a presença dos ex-ministros da Agricultura Pratini de Morais e Luiz Carlos Guedes Pinto, além do secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás, Antonio Flavio Camilo de Lima, o presidente da Federação da Agricultura de Goiás José Mário Schreiner, o vice-presidente da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura Ricardo Yano e o diretor geral do Canal Rural, Donário Lopes de Almeida.
Principais indicadores do mercado do boi - 13/09/11
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 12/09/11
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/11
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)
Frigoríficos pequenos reduzem pressão
Mônica Costa
A semana começou com poucos negócios mas, de acordo com a Scot Consultoria , os frigoríficos de menor porte estão mais agressivos nas compras e ofertam valores mais altos que na semana passada. Em São Paulo, o índice Esalq /BM&FBovespa fechou nesta segunda-feira a R$100,84/@, à prazo, com funrural, aumento de 0,24%.
As escalas de abates, especialmente das grandes empresas, seguem atendendo a cinco dias, em média, graças às negociações no mercado a termo e aos confinamentos próprios. Já a demanda pelos frigoríficos de pequeno e médio porte pode alterar a dinâmica do mercado, que neste período do mês é tipicamente mais fraco.
No mercado futuro, os contratos com vencimento em outubro sofreram reajuste de 0,60% e fecharam a R$ 101,88 na BMF&Bovespa.
Fonte: Portal DBO
Abate de bovinos em Mato Grosso atinge maior volume desde 2007
O abate de bovinos em Mato Grosso, no acumulado entre janeiro a julho de 2011, chegou a 2,706 milhões de cabeças, o maior volume no período desde 2007. Neste início de entressafra foram registrados um total de 407,0 mil cabeças em julho, um aumento de 6,6% em relação a junho, quando foram abatidas 381,8 mil cabeças, segundo o Instituto de Defesa Agropecuaária de Mato Grosso (Indea). Esse grande volume ficou apenas 4,1% abaixo do pico de maio, quando foram abatidas 424,5 mil cabeças no Estado.
Apesar da expressiva elevação da oferta, o mercado se manteve firme no mês de julho, enfrentando uma maior pressão de baixa a partir de agosto. Desse modo, no mês de julho, que marca o início das entregas de animais terminados de confinamentos, o volume desses animais enviados aos frigoríficos, aparentemente, foi a origem do aumento da entrega de animais.
A arroba do boi gordo comercializado no Estado finalizou a semana a R$ 85,93 à vista, com recuo de R$ 0,30, variação negativa de 0,34% em relação à semana passada. Entretanto, a vaca gorda encerrou em alta e fechou negociada a R$ 78,57/@ à vista, leve valorização de 0,09% na semana.
No mês de agosto as exportações de carne bovina, em equivalente carcaça, de Mato Grosso, apresentaram uma recuperação em seus números na comparação com o mês anterior, com os embarques apresentando acréscimo de 46,0%, 4,8 mil toneladas a mais que julho, chegando a 15,4 mil toneladas.
Mesmo com essa variação positiva em agosto deste ano, o volume ainda é 36,3% inferior que em agosto de 2010. Em razão do embargo russo e a consequente queda de 44,0% no volume total exportado pelo Estado no mês de julho, o número apresentou melhora, com as exportações evoluindo para destinos como Oriente Médio, Venezuela, Hong Kong, e principalmente para a União Europeia. Somente o bloco europeu aumentou suas importações do Estado em 141,4% no mês, passando de 0,8 mil tonelada para 1,92 mil tonelada.
Boi Gordo: Frigoríficos de menor porte estão um pouco mais agressivos nas compras
Fonte: Portal do Agronegócio |
Em São Paulo, ofertas de compra em R$101,00/@, a prazo, livre de imposto, voltaram a aparecer.
Porém, existe grande variação de preços dentre as ofertas de balcão, e a referência se mantém em R$99,50/@, nas mesmas condições.
Com relação às escalas de abate, a média do estado é de cinco dias úteis, puxadas pela programação mais longa das grandes empresas.
No mercado atacadista de carne bovina com osso os preços estão estáveis.
Para a semana, o mercado da carne tipicamente mais fraco em meados do mês deverá se opor à dificuldade de compra de matéria prima observada para algumas empresas.
Por primera vez un Wagyu entrará a la pista del Prado
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Hoy por primera vez un reproductor de la raza Wagyu será calificado en la Expo Prado. Se presentarán dos toritos muy jóvenes que son productos de embriones importados. La raza de origen japonés, muy antigua y usada tradicionalmente por los orientales asiáticos como animales de tiro, se introdujo en Uruguay por la calidad de su carne, identificada por su excelente marmore, que se está promoviendo para la producción de un producto superior.
Los animales que se presentarán hoy son expuestos por la empresa Aguas del Río SA, radicada en la zona de Costas del Perdido, en el departamento de Soriano. El cabañero del establecimiento, Gerardo Ingold, informó que además de un pequeño grupo de animales puros se está desarrollando un programa de cruzamiento, inseminando vientres Aberdeen Angus. En la primavera pasada nacieron 196 terneros y en marzo otros 139. Para la próxima parición se esperan otras 160 pariciones.
Para llegar a un rodeo puro se necesitarán cinco generaciones. Pero ya estos primeros ganados cruzas (los machos naturales, porque las hembras se destinarán a vientres que producirán crías con mayor porcentaje de sangre Wagyu), se destinarán al programa de producción de carne que se están colocando aún en pequeños volúmenes en mercados que pagan un importante diferencial por ese producto.
FONTE: TARDAGUILA AGROMERCADOS
Carne enlatada brasileira representa 80% do consumo mundial
Atualmente, o país produz 80% dos enlatados consumidos no mundo, segundo informação da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).O mercado de carne enlatada produzido no país é de aproximadamente 200 mil toneladas por ano, sendo a maior parte do volume destinada ao mercado externo.
De acordo com a associação, os principais consumidores são Estados Unidos e Inglaterra."Esse segmento cresceu cerca de 5%, em média, nos últimos dez anos. A comercialização de feijoada enlatada, que contém carne, também se destaca: movimenta cerca de 10 mil toneladas por ano e o crescimento é justificado pela praticidade do prato pronto", diz Thais Fagury, gerente executiva da Abeaço.
A matéria é do Jornal Brasil Econômico (08/09/11) adaptada pela Equipe BeefPoint.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Fazenda Santa Tereza e AgroExport embarcam animais Braford
Foram embarcados, no último sábado (10/09) na sede da Fazenda Santa Tereza em Camaquã (RS), os 06 touros e as 12 novilhas Braford selecionadas para a primeira exportação de Braford brasileiro para a África, mais precisamente Angola. Os animais permanecerão em quarentena, em Uberaba (MG) até serem embarcados para Angola. O acordo que foi selado durante a Expointer 2011, entre o proprietário da Fazenda Santa Tereza e a AgroExport, ambas participantes do Projeto de Promoção Comercial Internacional Brazilian Hereford & Braford (BHB), realizado através da parceria entre a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Para Paulo Azambuja, proprietário da Fazenda Santa Tereza, “o reconhecimento da qualidade genética brasileira, mais especificamente do Hereford e do Braford, cristaliza-se com a exportação desta genética para outros continentes”. “Nesta semana, demos um enorme passo no sentido da valorização e expansão dos nossos mercados” comemora o criador.
Os animais foram criteriosamente selecionados pelo técnico da ABHB, Dr. Gustavo Isaacsson, observando as características de padrão racial e aptidão produtivas e reprodutivas, atendendo fundamentalmente todas as solicitações da Agroexport, empresa responsável pela operação.
“Temos a certeza de que o Braford brasileiro tem sem dúvida alguma, se bem manejado, capacidade de adaptar-se nos mais diversos ambientes, atendendo mercados e gerando receita mundo afora” diz Paulo Azambuja que ainda comenta: “o fato de termos sido lembrados, e de termos concretamente participado deste capítulo na história da nossa Associação e das nossas raças nos deixa extremamente orgulhosos e motiva-nos ainda mais para a seqüência das nossas atividades na Fazenda Santa Tereza”.
“ Os animais da Santa Tereza têm se destacado nas Provas de Avaliação a Campo de Reprodutores, inclusive ganhando nas duas raças esse ano, o que a credencia para o projeto a ser desenvolvido em Angola, onde a adaptabilidade dos animais será testada, tendo sido esse o fator primordial que levou a ABHB a consultar seus proprietários sobre o negócio”, comenta Fernando Lopa, presidente da ABHB.
Exportação de carne bovina de MT cresce 46% em agosto
Segundo dados da Secex- Secretaria de Comércio Exterior – as exportações da carne bovina de Mato Grosso tiveram um aumento de 46% no mês de agosto, comparado ao mês de julho deste ano, o que representa 4,8 toneladas (equivalente carcaça) a mais, chegando a 15,4 toneladas. No mês de julho, foi registrada uma queda nas exportações 44,1%, passando de 18,6 mil toneladas em equivalente carcaça no mês de junho para 10,4 em julho, uma consequência direta do embargo russo. “O cenário começa a mudar e a proteína vermelha produzida nos campos de Mato Grosso entra em outros mercados, o que demonstra que estamos suprindo a demanda perdida”, disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso –Acrimat , Luciano Vacari.
Esses destinos são Oriente Médio, Venezuela, Hong Kong, e principalmente para a União Europeia. O bloco europeu foi o destaque nas exportações, dobrando os números de agosto em relação ao mês anterior, e de 0,8 mil toneladas equivalência carcaça, passou para 1,92 mil toneladas, registrando um aumento de 141,5%. A China passou de 1 mil tonelada para 1,6 mil (eq.car.), o que corresponde a 61,4% de aumento. A Venezuela teve um aumento considerável de 54,6 %, saltado de 1,66 mil toneladas para 2,56. O Oriente Médio importou do Estado de Mato Grosso 4,2 mil toneladas em julho passando para 5,5 mil toneladas equivalência carcaça em agosto, aumento de 28,7% e os demais países, foram responsáveis pela comprar de 2,7 mil toneladas em julho para 3,72 em agosto, gerando um acréscimo de 36%. As exportações para a Rússia caíram 100%.
O mercado russo sempre teve participação preponderante nas exportações da carne bovina no Brasil e em especial Mato Grosso. A Rússia em 2010 comprou 26% da carne exportada mato-grossense e no mês de agosto deste ano, nem um quilo. Uma situação iniciado no mês de junho deste ano com o embargo Russo à carne bovina brasileira e que não tem data para acabar. “Mas, como dissemos várias vezes, não podemos ficar parados e hoje a carne, que antes seguia para a Rússia, já esta sendo vendida para outros mercados”, observa Vacari.
Mesmo com esta variação positiva em agosto deste ano, o volume ainda é 36,3% inferior que em agosto de 2010, segundo levantamento do Imea – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. No mês de agosto do ano passado foram exportadas 24 mil toneladas e no mesmo período deste ano foi de 15,4 mil toneladas. “Mas, o cenário atual é positivo e isso pode ser observado no aumento do abate de bovinos em Mato Grosso neste início da entresafra”, avalia o superintendente da Acrimat. Ele ressalta que o abate só aumento quando existe mercado, “e isso demonstra mercado interno e externo aquecidos, com o aumento do consumo dos brasileiros e das exportações”.
As informações são da Associação dos Criadores de Mato Grosso –Acrimat.
Exportadores uruguayos de ganado en pie se fueron a comprar a Rio Grande del Sur
Pero ante la discontinuidad de los negocios, los importadores de ganados en pie con destino a ese país —que ha generado tantas controversias— se están trasladando hacia Rio Grande do Sul (RS), el vecino estado brasileño.
Una de las empresas que realizó una fuerte corriente de negocios en Uruguay creó la empresa Angus Internacional Exportação de Animais Ltda. e inició esta semana la compra de novillitos, que irán a una concentración en el municipio de Rio Grande, para luego embarcar en el cercano e importante puerto de comercio internacional, ubicado junto a la ciudad del mismo nombre.
Los embarques serán de volúmenes similares a los que se hacían desde Uruguay, dado que están utilizando los mismos barcos, uno de los cuales partió de Montevideo cargado con forraje.
En RS están comprando novillos de hasta 4 dientes, de genética europea a una cotización de entre R$ 3,15 y R$ 3,20 el kilo (algunos centavos arriba de US$ 1,90), según la distancia de la concentración. Esta alternativa comercial fue recibida por los productores “gaúchos” como muy oportuna porque el precio del novillo gordo está a la baja, cotizándose esta semana hasta R$ 5,90 (aproximadamente US$ 3,60 en segunda balanza).
Fonte: Tardáguila Agromercados
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO
REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 12.09.2011
BOI: R$ 5,90 a R$ 6,00
VACA: R$ 5,60 a R$ 5,80
PRAZO: 30 DIAS
FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lund