sexta-feira, 8 de abril de 2011

Boi Gordo: Pressão de baixa perde força a cada dia

Sexta-feira com poucos negócios e quase sem nenhuma alteração nos preços, comportamento típico do dia da semana.

A pressão de baixa, no entanto, tem perdido a força a cada dia.

A maior movimentação no mercado de carne bovina tem enxugado um pouco os estoques e, com isto, as empresas precisam sair às compras.

Sendo assim, a oferta pequena de animais terminados impede preços menores para a arroba do boi gordo.

No Mato Grosso do Sul, em Três Lagoas, o preço à vista voltou aos R$97,00/@, livre de funrural, depois da queda da última semana.

O efeito de pagamento de salários no aumento da demanda por carne bovina deve ser sentindo de forma mais expressiva na próxima semana, o que deixa o mercado do boi gordo mais animado, tendo em vista que o escoamento da produção era o principal fator baixista.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

BOI GORDO - Confira a entrevista com Renata Fernandes - Analista da Mesa de Boi da Indusval Corretora



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

O real valor do boi gordo

Lygia Pimentel é médica veterinária e especialista em commodities pela XP Investimentos
lygia.pimentel@xpi.com.br
Reprodução permitida desde que citada a fonte

Recorri ao meu amigo Maurício Palma Nogueira, da Bigma Consultoria para coletar os dados e conseguir a série histórica. Com o índice dos custos nas mãos, estava resolvido o problema. Ele tem base na composição dos custos com a pecuária de alta tecnologia e com o confinamento (sem considerar a compra do boi magro) separadamente. Observe o gráfico:

Gráfico 1.
Evolução da arroba do boi gordo em Barretos – SP: valores nominais, corrigidos pelo IGP-DI, pelos custos da pecuária de alta tecnologia e pelos custos com o confinamento.

Fonte: Bigma Consultoria/FGV/Conab/IEA/Cepea/XP Agro.

Ah, grande novidade! O valor nominal ao longo do tempo sobe enquanto os valores corrigidos caem.

Ok, ok, isso não é novidade, mas o interessante é observar que há “graus” de queda que dependem do indexador. O IGP-DI, por exemplo, tende a refletir preços mais baixos porque não leva em consideração os ativos realmente incluídos na atividade pecuária.

A queda mais expressiva concentra-se no preço corrigido pelos custos com o confinamento devido à forte reação dos insumos utilizados, como o milho, por exemplo.

E já que a pecuária de corte brasileira tem sua grande base concentrada na criação a pasto, o referencial deveria seguir o comportamento dos preços da linha vermelha, que foram diferentes daqueles representados pela linha verde (IGP-DI). Entretanto, o assunto é de interesse dos invernistas também.

Mas interessante mesmo é observar a evolução dos preços de acordo com os diferentes indexadores. Quando analisamos a variação de preços desde o início da série (1994), enxergamos grande divergência. Ocorre o seguinte:

Tabela 1.
Variação dos preços de acordo com diferentes indexadores.
Fonte: Bigma Consultoria/FGV/Conab/IEA/Cepea/XP Agro.

O assunto é controverso, mas a análise faz sentido, não faz?
O mais correto é escolher o indexador de acordo com a sua realidade de produção para não fugir do real valor do seu boi.

Mas... se as margens do produtor tendem a se estreitar ao longo do tempo (e esta é uma certeza que temos em relação ao mercado no longo-prazo), o que pode incentivá-lo a continuar na atividade?

Além de tentar compensar com maios produção em uma mesma área, feito que temos conseguido ao longo dos anos, os preços também devem subir para acompanhar esse deságio já que a demanda só cresceu, correto?

É o que nos diz o CRB, o índice que mede o desempenho das commodities lá fora. Uma vez coloquei-o no twitter, mas ainda não tinha comentado sobre ele em meus textos. Observe:

Gráfico 2.
Evolução do CRB (1967 = 100)
Fonte: Commodity Research Bureau

As linhas vermelhas nos mostram que as commodities alcançaram um terceiro patamar de preços e, pelo que nos indica o gráfico, elas costumam se acomodar nesses patamares até que chegue o momento de alcançarem novos níveis novamente.

Quer dizer que o boi vai subir eternamente? Nominalmente, sim, como praticamente todos os produtos agrícolas que conhecemos fazem e o motivo é que com uma população crescente e margens decrescentes, só resta ao produto valorizar para que possa compensar o fato de ele continuar existindo.

FONTE: BIGMA CONSULTORIA

CEPEA/Boi: Carne sobe pouco; pressão sobre arroba continua

Frigoríficos consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, seguem pressionando as cotações da arroba. Apesar desse posicionamento, os preços do boi gordo têm conseguido relativa sustentação, especialmente quando se leva em conta o período do ano, noutros tempos chamado de “safra”. No acumulado deste mês, analisando-se 16 praças pesquisadas pelo Cepea, a maior queda (à vista) é de 1,9% no Triângulo Mineiro; entre os ajustes positivos, o maior é de 1% no Noroeste do Paraná.

No estado de São Paulo, a média ponderada à vista (mercado físico) recua 0,67% em comparação a 31 de março, fechando nessa quarta-feira a R$ 103,32 com Funrural; sem Funrural, a média ponderada Cepea para SP foi de R$ 100,94. Por sua vez, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, que liquida os contratos futuros de boi negociados na BM&FBovespa, fechou a R$ 104,18 nessa quarta, acumulando nessa parcial do mês queda de 0,32%. A base de dados coletados para o cálculo da média do mercado físico e do Indicador (mercado financeiro) é a mesma. A diferença é que, para o Indicador, os negócios realizados a prazo são trazidos para valor presente pela taxa de desconto CDI, que foi de 0,92% ao mês nessa terça. Já para a média do chamado “mercado físico” é usada a taxa de desconto NPR, a 3,059% ao mês nessa quarta-feira.

Conforme pesquisadores do Cepea, a indústria frigorífica segue alegando que o mercado atacadista de carne está resistente em comprar o produto nos preços atuais. Dessa forma, frigoríficos ficariam “impedidos” de reajustar os patamares da arroba do boi. De fato, neste início de mês, período em que a demanda tende a aumentar, os preços no atacado registram apenas pequenos aumentos.

Em março, o volume exportado aumentou em 12,6 mil toneladas sobre fevereiro (o que altera a disponibilidade interna, podendo haver aumento de certos cortes e redução de outros), mas alguns colaboradores do Cepea atuantes no atacado paulistano vinham relatando a existência de estoques na indústria nacional. Outro fator a ser levado em conta é que os preços relativos de frango e especialmente de suíno podem estar atraindo parte do consumo dos brasileiros, tirando força da carne bovina.

CARNES CONCORRENTES – Considerando-se especificamente a segunda quinzena de março dos últimos cinco anos (de 2007 a 2011), a carcaça casada de boi no atacado da Grande SP é em média 76% mais cara que o frango resfriado, mas na última quinzena, esteve 113% superior. Em relação ao suíno (carcaça comum), a vantagem do boi é, na média de cinco anos, de 30% e, recentemente, esteve em 58. Todos esses dados são da base Cepea.

Na parcial de abril, a carcaça casada de boi (média ponderada do traseiro, dianteiro e costela) no atacado da Grande São Paulo teve média de R$ 6,43/kg, aumento de 0,8% sobre 31 de março. No acumulado desse período, o preço do traseiro não variou, a ponta de agulha valorizou 0,4% e o dianteiro, 2,5%. Os percentuais são pequenos, mas significam um alento num cenário que vinha sendo caracterizado por baixas significativas dos preços.

PRODUÇÃO – Dados divulgados pelo IBGE referentes ao último trimestre de 2010 apontam que os abates de bovinos diminuíram 3% sobre o terceiro trimestre do ano e, no comparativo com o final de 2010, a redução foi de 3,8%. Além do menor número de cabeças, também o peso das carcaças reduziu. No comparativo com o trimestre anterior, a queda foi de 5,2% e, com o último trimestre de 2009, de 6,2%. Esses dados confirmam as freqüentes declarações de pecuaristas e representantes de frigoríficos sobre redução do volume negociado. Para aquele período (final de 2010), o IBGE confirmou também o aumento dos abates de vacas, novilhas e novilhos, o que coincide com o captado pelo Cepea com seus colaboradores de mercado.

Já no agregado do ano, os abates de bovinos somaram 29,265 milhões de cabeças, 4,3% maior em relação aos de 2009. Em relação especificamente a bois, o aumento registrado pelo IBGE é de 6%. O mesmo percentual de aumento foi verificado no peso da carcaça dos animais machos.

EXPORTAÇÃO – Neste início de ano, operadores de mercado consultados pelo Cepea seguem relatando baixa oferta, e dados da Secex vêm ao encontro dessa argumentação. Em janeiro, fevereiro e também em março houve diminuição do volume exportado no comparativo com o mesmo período do ano anterior. O volume exportado em janeiro de 2011 foi 23% menor que o de janeiro de 2010; o de fevereiro de 2011, 10% e o de março, 1% inferior.

As informações são da assessoria de imprensa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

FONTE: Agrolink

Remate se encerra com pista limpa



O 2° Remate de Produção Pereira Rêgo & Convidados se encerrou com pista limpa nos 1.017 bovinos ofertados em aproximadamente três horas, no último sábado, no Sindicato Rural de Rio Pardo (foto). Após houve a venda de 30 potros e potras, dos quais 26 foram vendidos. O faturamento dos bovinos ficou em R$ 800 mil, com média de R$ 3,89 o quilo para os 240 terneiros. Foram ofertados ainda novilhos, novilhas, terneiras e vacas de invernar. Nos cavalos crioulos, o faturamento foi de R$ 45 mil.
Um público de mais de 400 pessoas assistiu ao evento, promovido pelo Sindicato Rural de Rio Pardo, em parceria com a família Pereira Rêgo e convidados, num total de sete propriedades rurais. O Sindicato Rural marcou para o dia 6 de maio próximo o remate Cite 77 – Citeanos e Convidados, com 600 animais anunciados.

FONTE: gazeta do sul

quinta-feira, 7 de abril de 2011

URUGUAY - Las vacas siguen siendo la categoría mayoritaria en la faena

Tal como viene ocurriendo desde hace un año y medio, la participación de los vientres en la faena se mantiene por encima de la de los machos, algo totalmente inusual y que solo se daba en años de liquidación de stock por graves crisis climáticas.

En lo que va de 2011 se aprecia una caída de significación en el volumen de faena, que recién a mediados de marzo tiende a corregirse. Esta débil actividad está explicada por varios factores, que actúan coincidentemente (ver página 11 de esta edición).

En cuanto a la composición, los novillos siguen representando una porción minoritaria del total, aunque no tan baja como en el año anterior (en esa época no llegaban a significar 40% del total de la faena).

Hasta el día 19 de este mes, los novillos procesados no alcanzaban a sumar 208 mil, que equivalían a 47,6% del total, mientras las vacas representaban 50%.
Dentro de los novillos, al tiempo que aumentan en números absolutos, las categorías de dentición incompleta incrementan nuevamente su participación, volviendo a los porcentajes de los años anteriores, pero que precisamente en 2010 se habían perdido, oportunidad en la que se registró una fuerte disminución en la oferta de esta descripción. Este año ya representan más de dos tercios del total, cuando en los primeros meses de 2010 apenas alcanzaban a 50%.

En cuanto a las vacas, se registra una fuerte caída en el total faenado, exclusivamente por la baja de las vacas propiamente dichas, de boca llena. Las vaquillonas y vacas de 6 dientes, en cambio, se mantienen en números absolutos, por lo que aumentan significativamente su participación en el total de la categoría. Las vaquillonas, precisamente, superan 23% del total, cuando a esta altura del año pasado no llegaban a 19%.

Es recién en la tercera semana de marzo cuando empezó a notarse verdaderamente que estamos en tiempo de zafra: la faena aumentó por encima de las 44 mil reses y los novillos pasaron a ser mayoría, algo que tendría que acentuarse en las próximas semanas.

Lo lógico sería que empiecen a salir los novillos pesados, tanto los de campo como los engordados sobre pasturas o con sistemas suplementados, cuya oferta ha estado restringida desde hace tiempo.

La exportación en pie prácticamente no compite por esta categoría, pero igualmente los valores alcanzan niveles desconocidos para nuestro medio. El cierre de esta nota encuentra al mercado en dura pugna por hallar un precio que conforme a las partes, algo que hasta ahora no ha sido posible lograr.
FONTE: EL PAÍS

ARGENTINA -Se comercializaron 9148 cabezas en el Mercado de Liniers

Se trata de una cifra apenas inferior a la registrada el martes pasado cuando se vendieron 9268 animales. El precio máximo de la vaca buena alcanzó los 8,40 $/kg.

Se comercializaron 9148 cabezas en el Mercado de Liniers

En la jornada de hoy martes se comercializaron 9148 cabezas en el Mercado de Liniers, una cifra inferior a la registrada el mismo día de la semana pasada cuando se vendieron 9268 animales.

La categoría con mayor volumen de operaciones hoy fue el ternero con 1971 ejemplares comercializados registrando un precio promedio de 9,53 $/kg (9,92 $/kg ayer lunes) y un máximo de 11,00 $/kg (al igual que en la jornada previa).

La vaca conserva buena (345 cabezas) registró un valor medio de 4,57 $/kg (4,20 $/kg), mientras que la vaca conserva inferior (224 cabezas) se negoció a 4,15 $/kg (4,84 $/kg).

En lo que respecta a la hacienda liviana, los novillitos buenos de 351/390 kilos (612 cabezas) registraron un precio promedio de 8,66 $/kg (9,34 $/kg) y un tope de 10,59 $/kg (10,60 $/kg). Mientras que los novillitos buenos de 391/430 kilos (863 cabezas) recibieron un valor medio de 8,95 $/kg (8,81 $/kg) con un máximo de 10,50 $/kg (9,90 $/kg).

Por su parte, la vaca buena (1817 cabezas) recibió un precio promedio de 5,77 $/kg (6,33 $/kg) alcanzando un tope de 8,40 $/kg (7,50 $/kg).

REAL R$ 1,00 = PESO $ 2,557 em 07.04.2011

FONTE: INFOCAMPO


REPOSIÇÃO DE TERNEIROS NO RS

Autor: Eduardo Lund

À medida que os dias passam e nos aproximamos do efetivo começo da safra
de terneiros, vamos chegando à conclusão que nada como o tempo para colocar
nossos pensamentos em dia. Muito se fala, nesta safra 2011, em preços bem
elevados dos terneiros, chegando, alguns, a citarem valores bem próximos dos
R$ 4,00 para o kg vivo.

Porém, o que estamos vendo, de certa forma, vem vindo no sentido contrário
às expectativas iniciais, pois hoje, grande parte de criadores de terneiros já
trabalham com preços mais ajustados ao atual momento de nossa pecuária.
Preços entre R$ 3,50 e R$ 3,60 pelo macho vêm sendo a pedida, mas em
contrapartida, os recriadores e invernistas não estão aceitando, ainda (com
raras exceções), estes valores.

Efetivamente, o que temos visto são vendas realizadas entre R$ 3,20 e R$ 3,40
com uma resistência muito forte a preços superiores aos citados, por parte dos
recriadores.
Considerando que o preço do boi gordo, hoje, gira em torno de R$ 3,10 a R$
3,20 e que historicamente o valor do terneiro gira em torno de 10% acima do
valor do boi gordo, vemos que recriadores estão trabalhando com expectativas
mais ajustadas ao atual momento do que criadores de terneiros.

Feiras oficiais de terneiros começam a ocorrer no decorrer do mês de abril,
o que poderá elevar os preços em função dos financiamentos bancários com
prazos longos (2 a 5 anos) e juros baixos (6,75% a.a. ) para pagamentos.

Daqui alguns dias, veremos quem realmente estava com a razão. Criadores ou
recriadores? Tirem suas conclusões!

BOI GORDO - Mercado do boi gordo segue travado; frigoríficos ainda resistem em pagar preços mais altos pela arroba

Mercado do boi gordo segue em ritmo lento; oferta ainda é restrita e os frigoríficos se recusam a pagar preços mais altos pela arroba.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Bovinocultura em MT está parecida com o clima “chuva de fêmeas e seca de machos”


O abate mensal de fêmeas tem apresentado números maiores do que o abate de machos. Isso não acontecia a pelo menos três anos no estado de Mato Grosso.
De acordo com o levantamento do Indea, só em fevereiro deste ano foram abatidos um total 191 mil cabeças de gado, as fêmeas representam 50,3% desse total e com este volume, elas registraram alta de 19,9% em relação a janeiro de 2011 e, na comparação com fevereio de 2010, o incremento chega aos 39,1%.
Já o abate de machos chegou a 188 cabeças, uma representativa queda de 15,6% em relação janeiro para fevereiro. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando o número de dias úteis foi menor por conta do carnaval, o abate ainda fica menor em 7,3%.
No entanto, tudo indica que este ano a rejeição de fêmeas deve ser a maior registrada nos últimos dois anos. Isso se deve pela seca prolongada no ano passado, fato que prejudicou a gestação das vacas.
Com 59% dos abates entre os machos, mais uma vez os animais com menos de 36 meses tiveram a maior participação.
Enquanto se observou um intervalo de 6,2% em fevereiro de 2010, em fevereiro passado verificou-se uma diferenciação de 10,5%.

Esta alta nas fêmeas e o recuo dos machos podem explicar o aumento na diferença entre as cotações de preço destes dois animais.O abate mensal de fêmeas tem apresentado números maiores do que o abate de machos. Isso não acontecia a pelo menos três anos no estado de Mato Grosso.
De acordo com o levantamento do Indea, só em fevereiro deste ano foram abatidos um total 191 mil cabeças de gado, as fêmeas representam 50,3% desse total e com este volume, elas registraram alta de 19,9% em relação a janeiro de 2011 e, na comparação com fevereio de 2010, o incremento chega aos 39,1%.

Já o abate de machos chegou a 188 cabeças, uma representativa queda de 15,6% em relação janeiro para fevereiro. Com relação ao mesmo mês do ano passado, quando o número de dias úteis foi menor por conta do carnaval, o abate ainda fica menor em 7,3%.
No entanto, tudo indica que este ano a rejeição de fêmeas deve ser a maior registrada nos últimos dois anos. Isso se deve pela seca prolongada no ano passado, fato que prejudicou a gestação das vacas.

Com 59% dos abates entre os machos, mais uma vez os animais com menos de 36 meses tiveram a maior participação.

Enquanto se observou um intervalo de 6,2% em fevereiro de 2010, em fevereiro passado verificou-se uma diferenciação de 10,5%.

Esta alta nas fêmeas e o recuo dos machos podem explicar o aumento na diferença entre as cotações de preço destes dois animais.

Fonte: ExpressoMT

Não existe carne de segunda

Em um açougue protegido por uma redoma de vidro, o consultor e especialista em cortes de carne Marcelo Conceição, de Porto Alegre (RS), além de ensinar para que serve, como escolher e preparar cada tipo de corte de carne, também explica para a população que não existe carne de segunda. ‘‘Boi de primeira, não tem carne de segunda. Só existe carne mal cortada ou mal aproveitada’’, afirma.

Conceição considera que o boi tratado a pasto e que atinge o crescimento ideal para abate em dois anos é macio por inteiro. ‘‘Tabus foram criados há tempos. Antes não se dava tanta importância para o trato animal, que influencia diretamente a qualidade da carne. Isso mudou, mas o estigma de carne de primeira e de segunda ficou’’, frisa.

O consultor exemplifica citando a troca da picanha por outro corte menos nobre também assado em medalhões com gordura. ‘‘Se você pegar uma ponta de peito sem osso, cortá-la em medalhões e assá-los, irá obter uma carne de cinema, macia e com sabor característico. O mesmo ocorrerá com todos os cortes’’, ensina.

FONTE: Folha Web

Preço do boi gordo no RS


O preço do boi gordo este ano chegou a subir 8,22% em Pelotas e 11,67% no oeste do estado.

Quando comparamos o preço do início de janeiro com o preço de hoje a variação fica em 6,67% em Pelotas e 3,29% no Oeste.

O pico de alta foi na primeira quinzena de março, e agora já está havendo pressão para baixar os preços, já que a comercialização de carne tem diminuído e a oferta melhorou.

A queda do preço do boi gordo também afeta os preços das categorias de animais de reposição.



As altas do início do ano foram motivadas pelos atrasos nas chuvas, que postergaram a engorda dos animais.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

BOI/CEPEA: Preço continua estável em SP, mas cai nas demais praças

As cotações do boi gordo seguem estáveis no estado de São Paulo, segundo levantamentos do Cepea. De modo geral, os preços no mercado paulista continuam firmes mesmo com a pressão exercida por frigoríficos. Entre 30 de março e 6 de abril, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (à vista – SP, com Funrural) teve ligeira queda de 0,49%, fechando a R$ 104,18 nessa quarta-feira, 6. Já nas demais regiões acompanhadas pelo Cepea, os preços da arroba caíram em quase todas, com exceção de Cuiabá (MT), Colider (MT) e Campo Grande (MS). Dados divulgados pelo IBGE referentes ao último trimestre de 2010 apontam que os abates de bovinos diminuíram 3% sobre o terceiro trimestre do ano e, no comparativo com o final de 2009, a redução foi de 3,8%. Além do menor número de cabeças, também o peso das carcaças reduziu. No comparativo com o trimestre anterior, a queda foi de 5,2% e, com o último trimestre de 2009, de 6,2%. Esses dados confirmam as freqüentes declarações de pecuaristas e representantes de frigoríficos sobre redução do volume negociado.
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Russos vistoriam unidade da Marfrig no Sul

Inspeções estão analisando as condições sanitárias da carne brasileira para exportação
Técnicos do Serviço Federal de Fiscalização Veterinária e Fitossanitária da Rússia passaram a quarta, dia 6, inspecionando a unidade do frigorífico Marfrig Group de Bagé (RS). Nessa passagem pelo país, os russos avaliam a carne de 10 Estados brasileiros.

Em um primeiro momento, as instalações do frigorífico foram visitadas. Acompanhados de um representante do Ministério da Agricultura e por uma intérprete, os russos acompanharam a produção da empresa. A visita, considerada de rotina, teve como principal foco analisar as condições sanitárias do produto brasileiro para ter garantia da sanidade da carne a ser exportada.

Alguns pontos da inspeção surpreenderam o ministério. De acordo com o chefe regional do Ministério, Ibagé Simões Pires, um dos contratempos foi um questionário enviado na noite anterior que devia estar preenchido na manhã da vistoria. No final das inspeções, um relatório vai declarar as condições da carne brasileira.

FONTE: ZERO HORA

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ABHB e Merial disponibilizam teste de DNA aos sócios da entidade


A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e Merial assinaram no mês de março, durante o Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte, em Bagé (RS), o Termo de Acordo que disponibiliza aos sócios criadores da entidade a verificação de paternidade por teste de DNA com valores diferenciados proporcionando, desta forma, mais economia, praticidade e segurança aos criadores. Pela Merial a assinatura foi feita pelo seu Gerente de Contas, Guilhereme Gallerani. Guilherme explica que “após algum tempo de conversação e de algumas iniciativas anteriores com o Núcleo Fronteira Oeste de Hereford e Braford, grande parceiro da Merial, com muita satisfação chegamos a este momento de assinatura do convênio.
Com o acordo ora firmado, a ABHB disponibiliza o serviço de verificação de paternidade por teste de DNA da Merial a seus associados de forma igualitária, proporcionando, além de economia aos criadores, praticidade, segurança e conveniência no envio de amostras”. Ainda de acordo com o Gerente de Contas da Merial, através desta iniciativa a ABHB dá um importante passo para aumentar e consolidar seu banco de genótipos e poder avançar, num futuro muito próximo, em novos degraus na tecnologia de marcadores moleculares. “Sinto-me honrado de em nome da Merial firmar este acordo de cooperação com a ABHB, associação esta que vem destacando-se nos últimos anos por sua iniciativa e pioneirismo em diversas frentes, trabalhando forte para consolidar o Hereford e Braford brasileiro como excelente alternativa para os diversos sistemas de produção do Brasil e até de outros países.”

Conforme o presidente da ABHB, Fernando Lopa, com o constante avanço na área de biologia molecular animal, o custo de adoção dessas tecnologias pelo produtor tem diminuído muito. “Nossa associação agora disponibiliza essa parceria que oferece um pacote de vantagens para que o associado da ABHB possa realizar exames de DNA e testes de paternidade em seus animais.”, explicou. Segundo Lopa, “durante o curso de melhoramento do PampaPlus os pesquisadores relataram que muitas associações de raça no exterior estão adotando o teste de paternidade por DNA como única forma de se aceitar o registro dos animais. A ABHB, que tem seu projeto de exportação de genética (BHB), deve ficar atenta a essas tendências e buscar a difusão dessa tecnologia, e, essa parceria com a Merial vem ao encontro desse objetivo”, completou.

Na próxima semana, a ABHB e a Merial vão disponibilizar em seus respectivos sites as informações de como o associado da ABHB deve proceder e quais as vantagens do pacote oferecido. Outros esclarecimentos já podem ser obtidos, no entanto, através do Departamento de Registros da ABHB – registro.hereford@hereford.com.br, (53) 3242-1332/3312-8726/9952-0391. Em breve estarão disponíveis na sede da Associação os cartões de coleta.

FONTE: assessoria de imprensa da ABHB.

Março: exportação registra recuperação

Segundo dados preliminares divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), nos 20 dias úteis de março, os exportadores brasileiros enviaram ao exterior 79.600 toneladas de carne bovina in natura, responsáveis pela receita de US$ 393,1 milhões.

Gráfico 1. Exportações brasileiras de carne bovina in natura



Este resultado é 21,07% superior à receita apurada em fevereiro passado e 34,37% maior do que o registrado em março de 2010. O volume exportado em março passado foi 18,84% maior que o de fevereiro, mas ainda está 0,74% abaixo do embarcado no mesmo mês do ano passado.

Tabela 1. Exportações brasileiras de carne bovina in natura



Isso indica que neste começo de ano o produto brasileiro está mais valorizado no mercado internacional. No mês passado o preço médio da carne bovina in naturabrasileira exportada foi de US$ 4.938/tonelada.

Gráfico 2. Preço médio da carne bovina in natura brasileira exportada


FONTE: BEEFPOINT

Abates formais em 2010


Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram abatidos em 2010 29,23 milhões de bovinos, 4,2% mais que em 2009. Vale ressaltar que estes números representam apenas os abates formais.

O volume de machos abatidos foi recorde. Foram 16,34 milhões de bois, ante 15,37 milhões em 2009.

Mesmo com esta quantidade, os preços subiram fortemente ao longo do ano, o que indica que a demanda teve papel vital nessa movimentação.

As fêmeas que deixaram de ser abatidas devido à retenção fizeram falta, principalmente para o mercado interno. Foram abatidas 8,76 milhões de vacas.

Novilhas, novilhos e vitelos participaram com 4,14 milhões nos abates totais

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Exportações de bovinos vivos caem em março


As exportações brasileiras de bovinos vivos caíram em março de 2011.

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no último mês foram exportados 29,6 mil bovinos vivos pelo Brasil, uma queda de 37% em relação a fevereiro.

Em igual período do ano passado o país havia embarcado 63,2 mil animais, ou seja, 114% mais.

Março último teve o menor volume exportado desde fevereiro de 2009. Figura 1.



A Venezuela continua sendo o principal cliente do Brasil nesse tipo de comércio. No último mês todos os bovinos vivos tiveram como destino o país. O Pará segue como maior exportador brasileiro.

No acumulado do primeiro trimestre, o Brasil exportou 103,5 mil cabeças, sendo que 96%, ou 99,6 mil saíram do Pará.

A boa notícia em março ficou por conta do valor do animal exportado, recorde histórico. Cada bovino embarcado foi vendido, em média, por US$1,07 mil.

O faturamento total, US$31,7 milhões, só não foi maior devido à queda expressiva no número de cabeças comercializadas.

BOI GORDO - Confira a entrevista com Alex Santos Lopes da Silva - Consultor - Scot Consultoria

Boi gordo: mesmo com pressão na BM&F, mercado físico segue estável com expectativa de melhora no consumo. Pedidos de recuperação judicial por frigoríficos vira tendência no mercado e tira o poder de barganha do pecuarista.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Cresce a disputa no mercado de genética bovina


A briga por espaço e pela liderança no mercado de genética bovina no país deve crescer este ano. Em apenas três meses, o setor anunciou um novo recorde na vendas de sêmen, viu uma multinacional ampliar a presença no Brasil e sinalizou que a briga pelo mercado tende a se acirrar ainda mais.

Até o fim de 2010, as duas maiores centrais de inseminação artificial instaladas no Brasil tinham juntas mais de 50% do mercado. Dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) mostram que no ano passado foram comercializadas 10,4 milhões de doses de sêmen. A canadense Alta Genetics e a belgo-holandesa CRV ocuparam, respectivamente, o primeiro e o segundo lugares no ranking.

Brigando pelo posto mais alto do pódio, a Alta Genetics vai colocar no mercado um projeto para venda de embriões. A empresa fechou parceria com um grupo de criadores, que fornecerão a genética de fêmeas. Os óvulos receberão o sêmen dos touros da central e os embriões serão transferidos para vacas receptoras, fornecidas pelos interessados no produto.

"Esse é um produto novo que vai contribuir para elevar nosso faturamento, que no ano passado foi de pouco mais de R$ 50 milhões", afirma Heverardo Carvalho, presidente da Alta Genetics no Brasil. Segundo ele, a expectativa da empresa é crescer cerca de 20% neste ano, com a nova área de atuação, mas principalmente em função do aumento das vendas de sêmen.

No mercado de sêmen, a Alta Genetics e a CRV disputam palmo a palmo a liderança do setor. No ano passado, os canadenses ficaram em primeiro lugar, com a comercialização de 2,8 milhões de doses, e fatia de 27% de todo o mercado. Já a CRV comercializou no Brasil 2,4 milhões de doses, e fechou 2010 com participação de 23,1% do mercado.

Com a incorporação da Bela Vista, anunciada na semana passada, a CRV absorveu as 1,2 milhão de doses que a central brasileira produzia. Esse volume, no entanto, não diz respeito à comercialização, mas sim, à prestação de serviço para pecuaristas e outras centrais de inseminação, incluindo a própria Alta Genetics.

A prestação de serviço é a aposta da brasileira Jóia da Índia. Entre as cinco maiores do país, com vendas de 832 mil doses em 2010, a central projeta um crescimento de 30% nas vendas deste ano. Segundo Tico Carboni, gerente comercial da central, enquanto uma dose de um touro comercial é vendida entre R$ 10 e R$ 12, o custo para se produzir uma dose para um pecuarista fica ao redor de R$ 3,50.

"O custo é baixo e atrativo, principalmente aos criadores. A procura pela prestação de serviço aumentou muito, tanto que há dois anos inauguramos uma nova central de coleta para atender a demanda. O mercado brasileiro pode até ser pequeno, mas é firme e ainda existe espaço para todo o tipo de empresa", diz Carboni.

FONTE: Alexandre Inacio, publicada no jornal Valor Econômico, adaptada pela Equipe AgriPoint.

ABHB divulga os jurados da Exposição Nacional Hereford e Braford 2011



Joal, é médico veterinário e atua como pesquisador na Embrapa Pecuária Sul em Bagé/RS, foi jurado na Exposição Braford do Mercosul, em abril de 2009 e na Exposição Nacional no mesmo ano em Bagé, onde também foi jurado da raça. O jurado da raça Hereford, Mário Ubirajara Anselmi, é presidente da Associação Nacional de Criadores (ANC – Herd Book Collares) e é proprietário do maior criatório de Herefords PO (Puro de Origem) do Brasil. Os jurados de admissão serão os veterinários e inspetores técnicos da ABHB, Luiz Rafael Lagreca para os animais galpão e Ricardo Duarte Pombo, para os rústicos.

As inscrições encerram no dia 20 de abril e estão sendo feitas na secretaria da ABHB (secretaria.hereford@braford.com.br) . As taxas de inscrição são: de R$ 100,00 (cem reais) para cada animal a galpão e de R$ 200,00 (duzentos reais) para cada trio de animais que concorrerá a prêmio e R$ 80,00 (oitenta reais) para o reserva, sendo que, sócios do Núcleo Fronteira Oeste de Criadores de Hereford e Braford NFOHB, em dia com a tesouraria do Núcleo, têm 50 % de desconto nas inscrições. O pagamento deve ser feito via depósito na conta corrente do NFOHB : Banco SICREDI , AG. 0523 C/C : 22 746 3 - CNPJ: 10.632.119/0001-30.

Maiores informações no link: http://www.abhb.com.br/downloads/Regulamento_Exposicao_Nacional_HB_2011.pdfna programação da Nacional estão previstas a realização do 9° Curso de Atualização e Julgamento das raças (02 a 04/05) e a 2ª Jornada Técnica para Produtores da Carne Pampa® (05/05).

Confira a programação da Nacional:
Entrada de Animais:
02/05/2011 – das 10h até às 18h do dia 03/05/2011, para animais a galpão
04/05/2011 – das 14h até às 18h do dia 05/05/2011, para animais rústicos
04/05/2011 – das 14h até às 18h do dia 06/05/2011, para animais rústicos somente a venda.

Julgamento de Admissão de Animais:
Dia 04, a partir das 14h: animais a galpão.
Na chegada ao Parque para animais rústicos

JULGAMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO:
Dia 05, às 9h: Julgamento de animais de GALPÃO.
Dias 06 e 07, às 8h30: Julgamento de animais RÚSTICOS

OUTROS EVENTOS:
07/05/2011 às 12h: Entrega de Prêmios.
07/05/2011 às 17h: Remate Chancelado (venda de touros e terneiros restrita à membros do NFOHB)

FONTE:assessoria de imprensa da ABHB.

BOI GORDO - Confira a entrevista com Élio Micheloni Jr. - Analista de Mercado - Icap corretora

Boi Gordo: consumo começa a melhorar e breca a pressão baixista dos frigoríficos para a arroba. Esclas ainda são curta, no Mato Grosso do Sul as vacas preenchem agenda. Tendência é de estabilidade para alta no médio a longo prazo.



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Inmet prevê geadas no sul do país

A temperatura continua caindo na região e pode gear em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina

A temperatura continua caindo na região Sul do país nesta quarta-feira, 6 de abril. A média mínima para os três estados é de 3ºC e, segundo a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), podem ocorrer geadas na serra do nordeste do Rio Grande do Sul e no planalto catarinense. Nas demais áreas da região, o sol aparece acompanhado de névoa ao longo do dia.
O sol surge também nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, que terão céu claro com poucas nuvens em áreas isoladas. Pode chover no leste de São Paulo, norte e nordeste do Mato Grosso do Sul. Pancadas de chuva com trovoadas são esperadas em áreas do Espírito Santo, Rio de Janeiro, norte e leste de Minas Gerais, Mato Grosso, Distrito Federal e Goiás, com exceção do sul e sudoeste do estado.

Nas regiões Norte e Nordeste, o tempo fica nublado e chove com trovoadas em quase todos os estados.

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Seapa divulga regras para admissão dos animais na Fenasul 2011

As vacinas necessárias para os animais que estarão presentes na Fenasul 2011, bem como os prazos válidos, foram discriminados pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa) em comunicado oficial.

O regulamento está disponibilizado no site www.agricultura.rs.gov.br, em Área Animal, Serviços de Exposições e Feiras. A feira ocorre de 26 a 29 de maio, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

As exigências que constam no informativo especificam as vacinas e os exames que deverão ser comprovados no momento da entrada dos animais no Parque, bem como os prazos máximos para realização dos exames. Para o ingresso dos exemplares especificamente para a Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas, as exigências sanitárias seguem o descrito na Portaria Nº 048/2010, alterada apenas no quesito peso, conforme a Ordem de Serviço Nº 1/2011, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (5).

As inscrições para Fenasul 2011 estão abertas até o dia 6 de maio e devem ser feitas diretamente na Gadolando. A entrada dos animais no Parque está prevista para o dia 25 de maio. A VIII Feira de Terneiros, Terneiras e Vaquilhonas acontecerá na quinta-feira, 26 de maio, a partir das 14h. Destaque ainda para o Leilão Virtual da Federacite, o VII Outono Angus Show, o Red Concert, promovidos pelo Núcleo Centro Litorâneo de Criadores de Angus, e o Concurso Leiteiro das raças Holandês e Jersey.

Fonte: Assessoria de Imprensa
Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS
(51) 3288-6211
imprensaagricultura@gmail.com

PORTARIA 048/2010 QUE REGULA FEIRAS OFICIAIS DE TERNEIROS,TERNEIRAS E VAQUILHONAS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

terça-feira, 5 de abril de 2011

CÓDIGO FLORESTAL - Entrevista com Luis Carlos Heinze



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

Tarso Genro recebe pecuaristas para discutir produção de carne no RS


Mais de 50 representantes dos setores da produção, industrialização e comercialização de carnes do Rio Grande do Sul reuniram-se, nesta terça-feira (05), no Galpão Crioulo do Palácio Piratini, para discutir a implementação do Programa Melhor Carne do Mundo. O projeto, que está sendo elaborado pelo Governo do Estado, tem como objetivo ampliar a exportação da pecuária gaúcha aumentando a qualidade da produção. Durante o encontro foram discutidas questões como genética, sanidade, tecnologia, rastreabilidade, entre outros.

Uma das propostas levantadas foi a criação do Instituto Gaúcho de Carne que teria como foco integrar a cadeia produtiva e executar ações estratégicas para promover a carne do RS. "Nós tempos carne de qualidade e é isso que queremos valorizar por meio do Instituto de Carne Gaúcho", ressaltou o secretário de Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. O tema também está sendo discutido no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.

Tarso Genro destacou que já existem nichos de produção que podem servir de modelo para as regiões do Estado. "Estamos iniciando uma jornada positiva. Quando colocamos no nosso programa de Governo o projeto de Melhor Carne do Mundo, era pra valer. Vamos trabalhar para consolidar esse programa." Apesar de ser um exportador do produto, atualmente o Rio Grande do Sul importa carne de alta qualidade da Argentina e do Uruguai.

FONTE:Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Autor: Guilherme Gomes

Problemas que levaram a crise dos frigoríficos ainda persistem, diz Abrafrigo


Nos últimos anos, vários pedidos de recuperação judicial no setor de frigoríficos em todo o país expuseram a crise que ainda ronda o setor, como demonstra o recente pedido de recuperação judicial encaminhado pelo Frigorífico Mataboi (MG), um dos maiores e mais conceituados do país, com dívidas de R$ 360 milhões. Para a Abrafrigo, esta situação se iniciou ainda com a febre aftosa, descoberta no Mato Grosso do Sul em 2005, que afetou as exportações brasileiras e derrubou o preço da arroba do boi, levando ao abate de matrizes e consequente redução do rebanho.

Quando o setor começava a esboçar uma reação veio a crise financeira internacional de 2008 que agravou a situação a tal ponto que muitos pecuaristas trocaram a atividade pela produção de etanol. “Entre 2009 e 2011 persistiu uma situação de falta de bovinos vivos para abate que elevou o preço da arroba do boi acima da média histórica, mas não recuperou as margens nem capitalizou os frigoríficos”, explica Péricles Salazar, Presidente-Executivo da Abrafrigo.

Embora a Abrafrigo considere importante para o produtor o atual preço do boi, pois estimula a retenção e a oferta no longo prazo, os frigoríficos brasileiros continuam convivendo entre dois pólos distintos : baixa oferta de animais para abate e uma grande concorrência no mercado atacadista de carnes, ocasionada por uma capacidade produtiva na indústria muito superior a demanda por parte dos consumidores, mesmo a indústria ainda operando com uma significativa capacidade ociosa.

Para o dirigente, a saída reside numa série de sete medidas, a nível de decisão do poder público, que podem reverter o quadro nas empresas e na cadeia produtiva, já que para os pecuaristas os preços atuais estão adequados, que induz à retenção de matrizes e a recuperação do rebanho bovino. “O primeiro ponto é o BNDES suspender todo e qualquer financiamento para novas plantas de frigoríficos no país. Já existem plantas demais e a capacidade ociosa média do setor é de 40%”, explica Péricles Salazar. Um segundo aspecto, para a Abrafrigo,“ é a oferta, pelo BNDES, de linhas de financiamento para empresas em dificuldades, desde que elas ofereçam garantias reais”, diz ele. O terceiro ponto também reside na oferta de crédito, desta vez para os pecuaristas, a juros compatíveis com a taxa Selic, para elevar a velocidade de recuperação do rebanho bovino brasileiro.

Como quarto aspecto desta estratégia de recuperação, a Abrafrigo sugere uma maior agressividade por parte do governo e das empresas para buscar os novos mercados da China, Coréia do Sul, Taiwan e recuperar a UE, com a finalidade de elevar o volume das exportações brasileiras. “O quinto ponto é a criação de medidas compensatórias para os frigoríficos exportadores diante da elevada apreciação do Real”, diz o Presidente-Executivo da Abrafrigo. Finalmente, segundo ele, uma sexta providência seria a agilização por parte do governo da monetização de créditos do PIS e Cofins a que os frigoríficos exportadores têm direito. “Isso poderia injetar mais de R$ 600 milhões na atividade”, finaliza o dirigente. A sétima sugestão da Abrafrigo é a execução de um planejamento de longo prazo, a ser realizado pelo setor privado em conjunto com o setor público, no qual far-se-ia um amplo e detalhado diagnóstico da cadeia produtiva, dos seus problemas conjunturais e estruturais, elencando-se a seguir políticas públicas que objetivem o seu desenvolvimento e crescimento sustentável, harmonizando a necessidade de uma maior produção com respeito ao meio-ambiente. Por último, o dirigente apela para o grande varejo brasileiro no sentido de diminuir as suas elevadas margens de lucro, reduzindo os preços para os consumidores e assim possibilitar maior giro das carnes em suas prateleiras.

As informações são da assessoria de imprensa da ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigorifícos .

FONTE: Agrolink

Mercado de vaca magra e gorda


De outubro a dezembro de 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de vacas abatidas formalmente aumentou, passando de 642 mil a 810 mil, aumento de 26,2%.

Em alguns estados brasileiros, percebemos a indisponibilidade de vaca magra, já que a maioria dos pecuaristas compram as bezerras ou novilhas e seguram o animal até a época de abate.

Alguns frigoríficos menores estão comercializando apenas fêmeas.

Com oferta restrita de bois, a categoria se torna mais procurada para compor as escalas

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Peso menor para terneiros, terneiras e vaquilhonas para as feiras de outono no RS

A estiagem que vem assolando o Rio Grande do Sul desde o ano passado, entre outras consequências, prejudicou o pasto e o engorde dos animais. Para atenuar os efeitos climáticos na produção pecuária, o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, assinou nesta segunda-feira (4), a Ordem de Serviço (OS) Nº 01/2011 que permite a entrada de terneiros, terneiras e vaquilhonas com peso abaixo do usual nas feiras de outono.

A OS altera a Portaria 048/2010. Para as mostras de outono deste ano, poderão participar terneiros e terneiras com 20 kg a menos do anteriormente estipulado, e vaquilhonas com menos 30 Kg. Segundo Mainardi, “a intenção é minimizar os prejuízos que os produtores estão tendo com a estiagem e desembaraçar a comercialização dos animais”. Para atender o pedido feito ao titular da Agricultura por Sindicatos e organizadores de exposições de outono, os técnicos da Seapa concluíram o estudo que apontou o peso mínimo de cada um dos exemplares participantes.

“Como se trata de uma decisão extraordinária devido a uma situação climática eventual, não ferimos nenhuma regra”, concluiu Mainardi. A primeira exposição gaúcha desta estação acontece em Barra do Quaraí, nos dias 8 e 9 de abril e a última em São José do Ouro, dias 15 e 16 de julho.

A tabela de peso para os terneiros, terneiras e vaquilhonas a serem inscritos nas feiras de outono do RS passa a ser a seguinte:

Terneiros nascidos na primavera – 140 Kg
Terneiros nascidos no outono – 180 Kg
Terneiras nascidas na primavera – 130 Kg
Terneiras nascidas no outono – 160 Kg
Vaquilhonas até 2 anos – 190 Kg
Vaquilhonas entre 2 e 3 anos – 240 Kg

Fonte: Governo do Rio Grande do Sul

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 04.04.2011

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,25

PRAZO: 30 DIAS

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 04.04.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,10 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,85

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO


EM 04.04.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,20 A R$ 3,40
TERNEIRAS R$ 2,80 A R$ 3,00
NOVILHOS R$ 2,90 A R$ 3,10
BOI MAGRO R$ 2,80 A R$ 2,90
VACA DE INVERNAR R$ 2,30 A R$ 2,40

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

BOI GORDO - Entrevista com Caio Junqueira



FONTE: NOTICIAS AGRICOLAS

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 04/04/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 01/04/2011 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,58R$ 6,48
KG VivoR$ 3,29R$ 3,24
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,23R$ 6,09
KG VivoR$ 2,96R$ 2,89
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA

FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

COTAÇÕES


FONTE: CORREIO DO POVO

Boas notícias no Programa Carne Certificada Pampa®

O novo Programa Silva de Bonificação da Carne Hereford e Braford passará a bonificar animais "dente de leite" mais leves, a remunerar fêmeas, enquadradas no Programa, a preços de novilhos e bonificará em até 6% acima do preço base praticado pelo frigorífico


A Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) e o Frigorífico Silva, de Santa Maria (RS), lançam programa de bonificação extra para a carne proveniente de animais das raças Hereford e Braford. A fim de incentivar ainda mais a criação de animais das referidas raças e atender a forte demanda pela carne certificada pela ABHB, foi lançado, hoje (04/03/11), o Programa Silva de Bonificação da Carne Hereford e Braford que além de passar a bonificar animais "dente de leite" mais leves, passará a remunerar fêmeas, enquadradas no Programa, a preços de novilhos e bonificará em até 6% acima do preço base praticado pelo frigorífico.

Clique Aqui e conheça a tabela de bonificações extra!!!


Agora você escolhe o programa que irá lhe remunerar melhor!!!!!

Para Fernando Lopa, presidente da ABHB, o novo programa é consequência do trabalho de qualidade realizado pelos criadores na produção dos animais de abate e pelo trabalho sério de certificação dos animais para o Programa Carne Certificada Pampa®. "Nossa carne vem ganhando mercado pela qualidade dos produtos oferecidos na gôndola e a demanda está aquecida", considerou. De acordo com o presidente da ABHB, o Programa Carne Certificada Pampa® objetiva garantir um preço mínimo de negociação, baseado no indicador de cotação Esalq/Cepea, sempre acima dos valores médios praticados no mercado e esse novo sistema de bonificação do Frigorífico Silva mantém essa filosofia: “É garantido ao produtor receber, no mínimo, o valor Esalq/Cepea máximo para praça de negociação aos animais que estão enquadrados no Programa", esclareceu Lopa.

Para a Central de Compra de Gado do Frigorífico Silva, este programa de bonificação para animais que se enquadrem nas regras do Programa Carne Certificada Pampa® incrementará o número de animais classificados no mesmo. A avaliação é de Diogo Soccal, gerente da compra de gado do Frigorífico Silva, que credita o aumento pela motivação do preço diferenciado pago aos produtores que serão atraídos a investir nestas raças para fornecer animais.


Para ser remunerado pela cotação Esalq/Cepea você deve optar na hora da venda

Ricardo Zambarda Vaz, consultor do Frigorífico Silva em Programas de Carnes de Qualidades, afirma que nos últimos meses ocorreu um aumento expressivo na demanda por carne de qualidade e oriundas das raças Hereford e Braford. “O plano do Frigorífico Silva é de trabalhar visando suprir esta crescente demanda para atender aos mercados existentes, bem como a intensa procura pelos produtos do Programa”, considerou Vaz.

Para referência ao produtor, a ABHB informa diariamente os valores do indicador de cotação máximo e médio Esalq/Cepea para o Rio Grande do Sul no site da Associação: www.abhb.com.br e por e-mail para os cadastrados para recebimento das notícias da ABHB. Este cadastramento é gratuito e pode ser feito através do site ABHB na seção “Newsletter”.


No Programa Silva de Bonificação machos e fêmeas recebem a mesma remuneração

Outras informações sobre o Programa Silva de Bonificação da Carne Hereford e Braford podem ser acessadas nos seguintes contatos: no site www.carnepampa.com.br; na Central de Compras do Frigorífico Silva pelo telefone (55) 2103 2555, com Diogo Soccal. Detalhes do Programa Carne Certificada Pampa® podem ser obtidos com o Gerente Executivo do Programa, médico veterinário Guilherme Dias pelo fone (53) 9945 7973 ou ainda pelo e-mail guilherme@carnepampa.com.br e site do Programa.

Exportações de carne bovina in natura

As exportações de carne bovina in natura em março foram 79,6 mil toneladas. O faturamento foi de US$393,1 milhões.

Comparando com os resultados de fevereiro, o volume foi 18,9% maior e a receita, 21,0%.

Em relação ao mesmo período do ano passado o volume foi 0,7% inferior. O faturamento foi 34,4% maior.

Do total de carnes in natura exportadas em março, a carne bovina respondeu por 35,7% da receita e 18,5% do volume

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Governo argentino lançará "hambúrguer para todos"

O secretário de Comércio Interior da Argentina, Guillermo Moreno, anunciou que o Governo e a empresa Quickfood, do grupo Marfrig, assinaram um acordo mediante o qual o frigorífico se comprometeu a entregar aos supermercados e açougues uma nova Patynesa - hambúrgueres de carne bovina empanados - "popular" a um valor da ordem de 19,80 pesos (US$ 4,89) por quilo.

Com esse novo acordo, o Governo lançará o chamado "Hambúrguer para todos", que começará a ser comercializado a partir da primeira semana de abril. Segundo Moreno, a ideia do Governo é dispor desse novo produto da Marfrig para comercializar na Capital Federal da Argentina e na Grande Buenos Aires a partir de abril. Em maio, a distribuição seria para todo o país.

Durante a reunião em que foi feito esse anúncio, Moreno reclamou aos representantes dos frigoríficos argentinos o cumprimento da entrega da chamada "Milanesa para todos" a um custo de 21 pesos (US$ 5,18) por quilo que, segundo ele, estaria em falta nas principais cadeias de supermercados.

Os diretores do setor frigorífico voltaram a reclamar que, à medida que os preços do gado seguem aumentando, não poderão manter os valores atacadistas dos produtos de carne.

Houve queixas e reclamações de vários empresários que garantiram não poder continuar com a sustentabilidade do negócio nas atuais circunstâncias. Moreno pediu paciência e garantiu que os valores voltarão a se normalizar a partir de abril ou maio, com a chegada da nova safra de bezerros.

Em 01/04/11:
1 Peso Argentino = US$ 0,24702
4,04183 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

FONTE: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Número de animais confinados deve crescer


No mês que vem começa a temporada de confinamento do gado de corte em Mato Grosso e em algumas regiões do país. Nesta fase do ano em que as chuvas chegam ao fim e o clima fica mais seco, a maior parte das espécies forrageiras começam um processo natural de perda de nutrientes, principalmente proteínas e minerais. Neste período também o rebanho passa a merecer cuidados especiais com a alimentação. Segundo especialistas, para equacionar esse problema característico da pecuária de criação extensiva a pasto, cresce o número de pecuaristas que recorrem ao confinamento como alternativa para condicionar melhor seus rebanhos de engorda e terminação, no período que antecede ao abate.

Este ano porém, em função dos problemas de excesso de chuvas que aconteceram em Mato Grosso, o número de animais no cocho deve aumentar. Além disso, os custos para ter estes animais alojados e bem alimentados também devem ser maiores, se comparado com o ano passado.

De acordo com o responsável pelo setor de confinamento da Estância Bahia, o zootecnista Maurício Dellai, o número de pecuaristas que utiliza a empresa para confinar seus animais deve aumentar significativamente este ano por conta do atual quadro. A procura está sendo maior, revela.

No ano passado, conforme Dellai na propriedade da Estância Bahia de Cuiabá, na BR-364, na saída para Rondonópolis, foram confinados em torno de 15 mil cabeças de gado de corte. Já na fazenda localizada no município de Água Boa (730 km a Leste de Cuiabá), o número aumentou de 2009 para 2010 de 25 mil cabeças para cerca de 45 mil. "Avaliamos que os produtores, principalmente aqueles que tiveram problemas com morte de pastagens em função da grande quantidade de chuvas, devem confinar seu gado, pois o confinamento tem como objetivo, além de manter a nutrição de seus animais, fazer com que eles ganhem peso de forma mais consistente e mais rápido". O zootecnista diz ainda que os produtores ao tomarem a decisão de fechar o animal em cocho têm que analisar o custo de produção, observando o preço dos principais grãos utilizados, como milho, soja e caroço. Além do custo do animal magro e o preço que ele vai ser vendido depois.

O confinamento é um sistema de criação de bovinos em que lotes de animais são encerrados em piquetes ou currais com área restrita, com fornecimento de alimentos e água em cochos. É mais utilizado na fase de terminação, muito embora bezerros desmamados, novilhos e novilhas em recria, bois magros e vacas "boiadeiras" (de descarte) também possam ser alimentados assim. Tal prática ocorre na época de seca, ou seja, durante a entressafra da produção de carne, visando alcançar melhores preços no momento de pico.

FONTE: Gazeta Digital
Autor: Wisley Tomaz

Brasil ocupa segundo lugar no ranking de países confinadores


De acordo com números levantados pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon), o Brasil ocupa a segunda colocação entre os grandes países confinadores mundiais, com volume que representa 7% do total de animais abatidos pela indústria brasileira em 2010, girando em torno de 40 milhões de cabeças, atrás apenas dos EUA. Outro número diz respeito ao crescimento da atividade no país ao longo da primeira década do Século XXI, média anual sempre superior a 20%, sequência essa que só foi quebrada com o advento da crise mundial de 2008.

Segundo Lauriston Bertelli, diretor técnico da Premix, empresa que há 33 anos atua no setor de nutrição animal no país e que exporta para diversos países na América Central, o confinamento hoje é uma ferramenta obrigatória. Além de melhorar o desfrute da propriedade, também aumenta a receita. "Ao confinar seus animais, os pecuaristas estão fazendo uma complementação do ciclo, melhorando assim a qualidade do produto final. E, ainda, como nas outras atividades agrícolas, pode realizar uma venda programada".

O especialista diz ainda que um fato que chama a atenção quando o assunto é a entrada do Brasil no modelo de produção de carne bovina em regime de confinamento total (FeedLot), são as técnicas utilizadas na alimentação do gado em cocheira. Segundo ele, o cuidado com a escolha correta dos ingredientes que vai compor a dieta do bovino e a forma como será feito manuseio e administração das matérias-primas, são fundamentais. Daí a necessidade da escolha de produtos de qualidade, mão de obra qualificada e o tempo certo. "Quem iniciar os cuidados agora, oferecendo suplementação intensiva para boiada em pastagens, terá melhores resultados".

Ainda segundo o especialista, animais que entram no confinamento em melhores condições de desenvolvimento corporal permanecem menos tempo no cocho e isso se reflete em ganhos de eficiência no sistema que se converte em ganhos de produtividade ao final da safra. "Os ganhos se traduzem em maior ganho de peso diário, adaptação ao manejo alimentar, condicionamento ao manejo físico e menor estresse no contato próximo com as pessoas".

FONTE: Gazeta Digital

domingo, 3 de abril de 2011

ESTAMOS OFERTANDO PARA VENDA - NOVILHOS


50 novilhos
Inteiros
Carrapateados
Média 240-250 kg
Preço R$ 3,00 kg
À vista
Local Rio Grande

Informações com LUND 8111.3550 ou 9994.1513

Temporada de venda de terneiros


Com 92 exposições previstas entre o começo de abril e o final de junho, a temporada de venda de terneiros arranca com confiança de bons negócios. Estabilidade de abate e pagamento na indústria frigorífica, manutenção do consumo interno de carne bovina mesmo diante do salto de preço nas gôndolas e redirecionamento de investimentos da produção de grãos para pecuária são alguns fatores para a estimativa de preço médio entre R$ 3,50 e R$ 3,70 para o quilo vivo dos machos. As projeções representam alta de 15% e 24% na comparação com a média de R$ 2,99 de 2010, já considerada positiva. Nos primeiros negócios, em março, o valor bateu em R$ 4,05. Outro forte impulsionador das cotações é a redução de oferta, causada pela estiagem que atingiu, nos últimos meses, importantes regiões produtoras de gado, como a Campanha. Com as vacas magras pela restrição de pastagem, os terneiros tomaram menos leite e serão desmamados com peso abaixo do determinado para participação em feiras oficiais onde há crédito subsidiado. O presidente do Sindicato dos Leiloeiros Rurais do RS (Sindiler), Jarbas Knorr, estima recuo de oferta de 15% em relação à temporada anterior, mesmo com a medida da área técnica da Secretaria da Agricultura, que reduziu o peso mínimo em 20 quilos em todas as categorias. "O cenário sinaliza excelente temporada."

O presidente da Comissão de Exposições e Feiras da Farsul, Francisco Schardong, está entusiasmado com os preços bem melhores que os do ano passado e o crédito abundante, mas reforça a dificuldade em conseguir terneiros. Ele acredita que dificilmente a feira que ocorre na Fenasul, em Esteio, manterá o volume de inscrições da edição passada, quando foram vendidos 1.284 animais. "Temos preço e crédito, dois fatores essenciais para uma boa temporada."

Para o professor Júlio Barcellos, do Departamento de Zootecnia da Ufrgs, o grande motivador da alta de preços será a entrada de arrozeiros frustrados com a baixa do cereal e com interesse de ampliar área de terminação a partir de julho.

Números de 2010

- 50.639 terneiros, terneiras e vaquilhonas vendidos

- R$ 28,88 milhões faturados

Fonte: Levantamento realizado pela equipe do Correio do Povo

FONTE: Correio do Povo