sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Exportação de carne bovina cresce 8,6% em julho, informa Abiec

O destaque do período foi a Rússia, maior comprador em julho e o segundo maior importador do produto brasileiro no acumulado do ano

A exportação brasileira de carne bovina apresentou elevação de 8,64% em julho, para 144,7 mil toneladas, em comparação com 133,2 mil toneladas no mesmo mês de 2013. A informação é da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). Em termos de receita cambial, no mês passado houve aumento de 19,35%, para US$ 691,9 milhões (US$ 579,8 milhões de julho de 2013).

O destaque do período foi a Rússia, maior comprador em julho e o segundo maior importador do produto brasileiro no acumulado do ano. Conforme a Abiec, a Rússia registrou um aumento de 113% em faturamento em relação ao mesmo mês de 2013, com US$ 181 milhões de carne bovina importada do Brasil, ante US$ 85,1 milhões. O crescimento das compras russas em volume foi de 78,9%, com 41 mil toneladas em comparação com 23 mil toneladas em 2013.

O presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli, informa por meio de comunicado que a Rússia consolidou sua posição como um dos maiores importadores do produto nacional, com um incremento muito representativo no mês passado. Conforme Camardelli, as novas habilitações pelo Serviço Veterinário russo de plantas industriais brasileiras, assim como a autorização para exportar tripas e miúdos, irão seguramente refletir em resultados ainda mais significativos nos próximos meses.

Camardelli acrescenta que, com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), a Abiec participará da World Food Moscou, uma das mais importantes feiras de alimentos da Rússia, que ocorrerá de 15 a 18 de setembro.

Acumulado

No acumulado dos sete primeiros meses de 2014, a indústria brasileira de carne bovina faturou 14,4% a mais com US$ 4,1 bilhões, em comparação com US$ 3,5 bilhões em 2013. Já em relação ao volume exportado, o acumulado de janeiro a julho alcançou 909,2 mil toneladas, um aumento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado (808,9 mil toneladas).

De janeiro a julho deste ano, a Abiec destaca as exportações de carne bovina brasileira para o Irã, que alcançaram um crescimento de 147,8% em faturamento - US$ 240,4 milhões, ante US$ 97,04 milhões no mesmo período de 2013. Em volume, o crescimento também atingiu os três dígitos (mais 149,8%), com embarques de 53,2 mil toneladas ante 21,3 mil toneladas. Outro destaque foi Angola, que aparece entre os dez maiores mercados brasileiros, com um crescimento de 70,74% em faturamento e 93% em volume comparado com 2013.

A categoria mais representativa nas exportações continua sendo a carne in natura, que alcançou faturamento de US$ 3,3 bilhões no acumulado do ano. Esse resultado representa crescimento de 16,6% ante 2013. Com relação ao volume, foram 724 mil toneladas, aumento de 14,8%.

Fonte: Agência Estado

Resultados justificam entusiasmo da indústria de carnes




Credenciamento pela Rússia de 87 frigoríficos para exportação faz setor projetar segundo semestre ainda melhor do que o primeiro
O entusiasmo da indústria de carnes brasileira em relação ao mercado russo é justificado pelos números. Ao abrir mais espaço, credenciando na última semana 87 frigoríficos para exportação, a Rússia fez o setor vislumbrar um segundo semestre ainda melhor do que o primeiro.

- As novas habilitações, assim como a autorização para exportar tripas e miúdos irão seguramente refletir em resultados ainda mais significativos nos próximos meses - avalia Antonio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

E a base de comparação do segmento é alta. O desempenho da indústria de carne bovina brasileira nos primeiros sete meses do ano vem alcançando patamares históricos, com a Rússia em um papel de destaque.

Para se ter ideia, no mês de julho, a receita com os embarques realizados para esse mercado cresceu 113% na comparação com o mesmo mês de 2013.

Justificando a fama de bons remuneradores, os russos estão no topo da lista dos maiores importadores em julho. E na segunda posição no acumulado do ano, quando suas compras somaram US$ 760,16 milhões. Uma fatia considerável dos US$ 4,1 bilhões negociados pelo Brasil no período.

Enquanto alguns setores acumulam perdas na casa dos dois dígitos, o da carne bovina brasileira tem, até agora, faturamento 14,4% maior. E deve fechar o ano com mais de US$ 8 bilhões vendidos.

No caso da carne suína, a Rússia também foi o principal destino no mês de julho, quando a redução de oferta mundial e a alta de preços fizeram o valor médio da proteína subir 36%.

Essas conquistas de mercado refletem a confiança que o produto brasileiro inspira no Exterior e um trabalho que vem sendo feito pelo segmento há longa data.

E há ainda o contexto político, com a crise entre Rússia e Ucrânia, impondo ritmo mais acelerado às novas liberações para o produto brasileiro.

Fonte: Zero Hora

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Frigorífico Marfrig deverá fechar a unidade de Alegrete


 





Unidade do Marfrig em Alegrete pode fechar às portas (foto Ivo Mello/divulgação)
A comunidade está apreensiva com a notícia do possível fechamento da unidade local do Marfrig, que atualmente está com as atividades suspensas na cidade. A informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Alimentação de Alegrete, Marcos Rosse, nesta quarta-feira (13). 
Ele informou que o Gerente Regional Rui Mendonça e o gerente da planta de Alegrete, Silmar Nicolino, estarão se reunindo em São Paulo nos dias 14 e 15 para oficializar o fato. Os motivos do fechamento seriam dificuldades financeiras da empresa, pouca matéria prima e melhorias nas estruturas na empresa, principalmente dificuldades com a Fepam que solicita melhorias nas barragens, e que isso traria um custo de mais de R$ 500,00 (quinhentos mil reais).
Atualmente, 600 trabalhadores estão em atividade na empresa que abateria 600 bois diariamente. Se confirmado o fechamento, os abates deverão ser transferidos para as plantas de Bagé e São Gabriel. O Sindicato anunciou que tomará as medidas junto aos órgãos de Alegrete, estadual e federal para manter o frigorífico em funcionamento. É uma situação complicada e que diminui as ofertas de emprego em uma região tão carente.
fonte: http://www.caderno7.com/

domingo, 10 de agosto de 2014

Inspeção de produtos de origem animal conta com sistema unificado

Municípios interessados em ampliar abrangência de comercialização devem aderir à padronização
É uma meta da Secretaria da Agricultura, através da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), ampliar e garantir a qualidade e a sanidade do mercado da agricultura familiar no Rio Grande do Sul.
O setor já estuda estratégias para acelerar e estimular o encaminhamento de processos de adesão dos municípios ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar (Susaf-RS) ou ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi).
A lei federal vigente para inspeção sanitária e industrial se mantém a 7.889/89, que criou os três níveis de controle: municipal, estadual e federal. Estes, através dos órgãos de atuação, regulam a comercialização de produtos dentro do município, de um Estado e em território nacional e exterior, respectivamente.
A meta estipulada no Plano Safra Estadual 2014/2015 é de chegar até o final do ano com pelo menos 50 sistemas municipais homologados. Quando, além do Sistema de Inspeção Municipal (SIM), por exemplo, o município adere aos sistemas de unificação, Sisbi ou Susaf, continua inspecionado pelo município, mas amplia a sua abrangência de comercialização pela equivalência de fiscalização.
Com isso, explica o supervisor regional da Coordenadoria de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Valmor Lansini, a Instrução Normativa 36, que descreve as exigências para reconhecimento da equivalência dos serviços de inspeção, alcança estabelecimentos micros, pequenos, médios, grandes e exportadores de forma justa.
Controle da sanidade
Além disso, o nivelamento de controle provoca melhorias de inspeção municipal e estadual e promove a saúde pública com produtos de melhor qualidade. A unificação de sistemas também auxilia na sanidade animal do Rio Grande do Sul, já que inclui atividades de controle de saúde em geral, educação sanitária e vigilância de animais, vegetais e insumos.
"Por sermos um Estado exportador, para mais de 200 países, reforçamos o controle de doenças em animais, pois uma barreira sanitária hoje atingiria diversos setores, inclusive os grãos", destaca Valmor. Ele explica que, na inspeção, são acompanhadas as criações desde a propriedade até o abate ou processamento. Com isso é possível controlar e eliminar zoonoses.
Adesão
Quem faz a solicitação para adesão ao Susaf ou Sisbi é o município. Os fiscais do governo podem fazer auditorias locais, ajudar no encaminhamento do fluxo de informações junto aos municípios e participar de palestras sobre os sistemas, agilizando o trabalho dos SIMs ou mesmo dos consórcios intermunicipais.
Os municípios que aderirem receberão um kit, parceria da Secretaria da Agricultura com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), contendo GPS, computadores e veículos. Também será investido R$ 1,2 milhão em capacitação de gestores municipais, técnicos e agroindústrias.
Na Regional Pelotas são 20 estabelecimentos de leite e pescado com inspeção federal, 24 com estadual e mais de 100 agroindústrias com municipal. O município de Camaquã apresentou documentos para aderir ao sistema unificado e Santa Vitória e Canguçu demonstraram interesse em aderir ao Susaf.
Participação em feiras
Com a equivalência sanitária entre âmbitos da federação, permite a venda de produtos nos municípios, no Estado e em todo o país, aumentando, por exemplo, a possibilidade de venda a programas federais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
O que tem acontecido nos municípios são as concessões de portarias para participação em feiras municipais, a exemplo da Expointer ou expofeiras. Estima-se que em torno de 70% das solicitações serviram apenas para que os municípios conseguissem autorização provisória para participar de feiras regionais. Porém, com o estímulo de adesão aos sistemas unificados isso logo deve acabar, obrigando os estabelecimentos a se regularizarem.
fonte: Diario Popular

Uruguay inició el camino para mejorar la genética de casi 8 millones de vacunos


Este viernes se inauguró oficialmente el Proyecto de Mejora de la Competitividad de la Ganadería Uruguaya, que se desarrolla en el predio de la Central de Pruebas de Kiyú, de la Sociedad de Criadores de Hereford del Uruguay (SCHU). El proyecto, que ya está en marcha, consiste en un corral de engorde donde se mide la eficiencia de conversión de cada animal a través de comederos inteligentes que cuentan con una balanza que pesa la ración y un lector de caravanas que identifica cuánto come cada animal. Los toritos y novillos del corral son pesados cada 15 días y al finalizar la prueba se calcula la eficiencia de conversión de cada individuo, para determinar cuáles fueron los que produjeron más carne comiendo menos.
Pero el emprendimiento también apunta a contribuir al mejoramiento de la cadena cárnica, porque la trazabilidad total de cada animal permitirá detectar su calidad de canal y de carne. Todo esto permitirá seleccionar genéticamente las líneas de sangre más eficientes en la conversión y además con la mejor calidad de carne, combinando la trazabilidad con la selección genómica, según explicó en la inauguración la ingeniera agrónoma Elly Navajas, del Instituto Nacional de Investigación Agropecuaria (INIA), experta en el rubro cárnico.
El ministro de Ganadería, Agricultura y Pesca, Tabaré Aguerre, recordó que el criador José Bonica, expresidente de la Asociación Rural del Uruguay, le dijo que el día que este proyecto esté en marcha Uruguay dejaría de ser un país que realiza mejoramiento genético sobre rodeos de 100 o 400 vacas y podrá aspirar a ser el país que realiza el mejoramiento genético sobre 66% del rodeo nacional (casi 8 millones de cabezas), que es la cantidad de Hereford que hay en Uruguay.

Se inauguró oficialmente el Proyecto de Mejora de la Competitividad de la Ganadería Uruguaya en el predio de la Sociedad de Criadores de Hereford, en Kiyú

“Uruguay tendrá como un atributo medible en la última parte del proceso industrial, en el desosado, la evolución del mejoramiento genético en los cortes más valiosos. Ese día será posible por este proyecto que no lo hace ni una gremial de productores, ni un instituto de investigación, ni un ministerio, se hace articulando institucionalmente o no se hace”, comentó el ministro.
“La competitividad en carne tiene que ver con lograr eficiencia de conversión, pero ayudados por la tecnología de la informática y la comunicación (trazabilidad), llevada hasta la planta de desosado, da la posibilidad de identificar los cortes valiosos con determinados códigos de barras que nos permitan confirmar, medir y transformar el valor agregado en las distintas cualidades genéticas que determinadas líneas de reproductores puedan tener”, agregó.
Por su parte el presidente de la SCHU, Patricio Cortabarría, recordó la tradición de la raza y todos sus propuestas que fueron vanguardistas en materia de información y selección genética y destacó que este proyecto confirma que “Hereford es también la raza más moderna de Uruguay”.
Este domingo El Observador publicará un informe completo sobre el proyecto que se presentó oficialmente este viernes.