sábado, 8 de fevereiro de 2014

Durante dia de campo promovido em Cafelândia (PR), produtores conferem ‘in loco’ os resultados excepcionais do uso da genética Angus em cruzamentos

A CooperAliança, cooperativa de pecuaristas parceira do Programa Carne Angus Certificada, realizou na última semana, no município de Cafelândia, região oeste do estado do Paraná, um dia de campo para demonstrar os avanços que os produtores da região estão tendo com a implantação de um sistema intensivo de produção e a adoção da genética Angus (seja por meio de inseminação artificial ou das por meio do crescente investimento na compra de touros Angus para cobertura a campo).
O local escolhido para a visita foi a fazenda do pecuarista Vicente Lazarin. Uma propriedade média, de 329 hectares. Diferentemente da maioria das propriedades do estado, onde as terras são extremamente valorizadas, e por isso são destinadas ao plantio de grãos, Lazarin direcionou esta área a atividade pecuária, montando um sistema de produção altamente intensivo, tendo a utilização de forragens como a base do sistema de produção. Da área total, a propriedade conta com 266 hectares de pastagens, formadas com braquiarão, estrela africana e aruana, manejada em sistema de rodízio de piquetes, observando a disponibilidade de pasto para maximizar a produtividade animal.
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Questionado sobre a as razões para optar pelo Angus para os cruzamentos industriais conduzidos na propriedade, Lazarin é categórico: “Fazemos cruzamento industrial há muitos anos. Já experimentei de tudo que se possa imaginar. Agora chega de experiência. Já faz anos que só utilizo Angus. É a genética que me dá os melhores resultados em precocidade e em ganho de peso”, sentencia.
Inseminação e cobertura. Na área, são manejadas 380 matrizes da raça Nelore, inseminadas com Angus e repassadas por reprodutores da raça. “Encontramos um rebanho formado por excelentes ventres da raça Nelore, filhas de importantes genearcas,como Fajardo, entre outros touros destacados. O proprietário revelou que tem cuidado diferenciado com a produção de seus ventres, 100% através de inseminação com os melhores reprodutores Nelore disponíveis”, conta o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, que acompanhou a visita.
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“Começamos fazendo apenas inseminação artificial, mas vimos como é importante fazer o repasse com touros para aumentar a produção de bezerros”, explica o produtor, informando que a taxa de natalidade em suas matrizes beira os 100%. “Vaca vazia fica só comendo capim e não da lucro” sentenciou o pecuarista ao apresentar sua produção de bezerros que chamavam a atenção pela qualidade e especialmente pela homogeneidade. “Não se identificava diferença alguma entre os filhos de monta natural e de inseminação artificial”, observou Medeiros.
Paradigma em muitas regiões do estado do Paraná, especialmente no oeste, o uso de reprodutores Angus para monta a campo é uma pratica considerada como fator de sucesso pela equipe da propriedade. “Os touros Angus cobrem muito bem a campo. Não param nunca. O único cuidado especial que temos é realizar um bom rodízio de touros. Aqui na fazenda, eles trabalham uma semana e descansam por uma semana” acrescentou o experiente funcionário que coordena os trabalhos na propriedade, Sr. Antistenis, que juntamente com seu filho realiza todo o manejo da propriedade.
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Estação de monta. Uma informação que chama a atenção e pode ser considerada falta de tecnologia por muitos desavisados é que a propriedade não utiliza estação de monta. A reprodução é realizada durante todo o ano. A explicação é bastante simples, informa a Sra. Olga Lazarin, esposa de Vicente Lazarin: “Fornecemos animais para a Aliança de Guarapuava 12 meses por ano. Para produzirmos animais hiperprecoces, precisamos ter nascimento em diferentes épocas do ano”.
Parasitas. O carrapato, terrível vilão da pecuária moderna, não é problema na propriedade. “Trabalhamos com rodízio de potreiros, utilizamos um produto homeopático no sal mineral e eventualmente, quando necessário, fazemos um tratamento pontual nos bezerros após a desmama. Não temos dificuldades com o carrapato pelo manejo e porque somos uma propriedade fechada. Assim não trazemos carrapato de fora” informou o proprietário.
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Os bezerros e suas mães são retirados de seus lotes de manejo após uma semana do parto e transferido para potreiros onde recebem Creep Feeding. Utilizando instalações extremamente simples, mas muito bem feitas e planejadas, os animais recebem a ração de creep feeding “ad libitum” junto ao cocho de sal mineral das vacas. O consumo médio do suplemento, formulado na propriedade (farelo de soja, quirera de milho e núcleo mineral) é de apenas 0,900kg/dia e garante uma desmama de excelentes bezerros (Machos 250kg e Fêmeas 240kg), que recebem tratamento sanitário ao nascimento com Dectomax®, repetido a cada 60 dias, e na desmama uma aplicação de Ivomec Gold®.
A recria dos animais é realizada a pasto. Durante a recria (dos 8 aos 10/12 meses), os animais recebem suplementação de 5kg/cb/dia de ração formulada na propriedade, com os mesmos ingredientes, para maximizar o ganho de peso e a velocidade de crescimento sendo conduzidos para um confinamento por apenas 45 dias antes do abate para terminação, onde o ritmo é acelerado, recebendo 9kg de ração e 6kg de feno por dia, sendo abatidos em sua absoluta maioria até os 14 meses de idade (controlado através da rastreabilidade da CooperAliança). “Veja bem, apenas 45 dias. A alimentação é desenhada para obter a máxima resposta da genética”, salienta Fábio Medeiros.
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Mas é no abate que os resultados mais impressionantes aparecem. A propriedade entrega, religiosamente, 20 novilhos/novilhas por mês para a CooperAliança (Contrato 240 – 20 animais x 12 meses). Os bezerros excedentes são comercializados a outros produtores. Os machos (inteiros) alcançam (dados de abate oficiais da cooperativa no ano de 2013) peso médio de 506 kg, peso de carcaça de 280kg, acabamento de gordura de 4,8mm em média e rendimento de carcaça de 55,28%. Já as fêmeas, são abatidas com 410 kg, carcaça de 214kg, acabamento médio de 5,6mm de gordura e rendimento de 52,25%. Com estes resultados, no ano de 2013 a propriedade alcançou um índice de tipificação dentro do Programa Carne Angus de 83% para os machos e 80% para as fêmeas, gerando uma rentabilidade adicional excepcional pois em média os produtores de Angus da Cooperaliança faturam valores de 16,44% acima do mercado (tabela Scot), sendo que em alguns casos, como o do Sr. Vicente, este sobre preço chega a 20%.
Fazendo uma conta rápida considerando 50% de abate de machos e 50% de fêmeas somente em animais terminados, a propriedade em ciclo completo produz em animais terminados cerca de 60 toneladas de carcaça. “Isso corresponde 225kg/hectare (Quase 450kg de peso vivo), valores que em sistema de ciclo completo são excepcionais. E a isso ainda deve ser somada a venda de bezerros. Tudo isso com a mão de obra de apenas 2 colaboradores”, analisa o gerente do programa de certificação de carcaças da Angus. Se considerarmos que um preço médio de R$ 132,00/@ (R$ 110,00/@ + 20%), temos uma receita por área de quase R$ 2.000,00 ou o equivalente a 44 sacas de soja (considerando o preço de R$ 45/saca).
“Os resultados desta fazenda mostram que é possível fazer pecuária intensiva com rentabilidade em áreas de terras caras (mas muito férteis) como é o caso do Paraná. Os segredos são a genética – utilizando boas mães nelore e o que há de melhor no Angus, a nutrição adequada a maximizar este potencial genético e a organização dos processos na propriedade. Os resultados de uma etapa têm reflexo direto nas etapas subsequentes. Estes resultados não são isolados. Há muitos produtores membros desta cooperativa que conseguem produzir Carne de Qualidade neste nível de excelência, confirmando o sucesso da genética Angus na região” conclui Fábio Medeiros.
fonte: ABA

Durante dia de campo promovido em Cafelândia (PR), produtores conferem ‘in loco’ os resultados excepcionais do uso da genética Angus em cruzamentos

A CooperAliança, cooperativa de pecuaristas parceira do Programa Carne Angus Certificada, realizou na última semana, no município de Cafelândia, região oeste do estado do Paraná, um dia de campo para demonstrar os avanços que os produtores da região estão tendo com a implantação de um sistema intensivo de produção e a adoção da genética Angus (seja por meio de inseminação artificial ou das por meio do crescente investimento na compra de touros Angus para cobertura a campo).
O local escolhido para a visita foi a fazenda do pecuarista Vicente Lazarin. Uma propriedade média, de 329 hectares. Diferentemente da maioria das propriedades do estado, onde as terras são extremamente valorizadas, e por isso são destinadas ao plantio de grãos, Lazarin direcionou esta área a atividade pecuária, montando um sistema de produção altamente intensivo, tendo a utilização de forragens como a base do sistema de produção. Da área total, a propriedade conta com 266 hectares de pastagens, formadas com braquiarão, estrela africana e aruana, manejada em sistema de rodízio de piquetes, observando a disponibilidade de pasto para maximizar a produtividade animal.
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Questionado sobre a as razões para optar pelo Angus para os cruzamentos industriais conduzidos na propriedade, Lazarin é categórico: “Fazemos cruzamento industrial há muitos anos. Já experimentei de tudo que se possa imaginar. Agora chega de experiência. Já faz anos que só utilizo Angus. É a genética que me dá os melhores resultados em precocidade e em ganho de peso”, sentencia.
Inseminação e cobertura. Na área, são manejadas 380 matrizes da raça Nelore, inseminadas com Angus e repassadas por reprodutores da raça. “Encontramos um rebanho formado por excelentes ventres da raça Nelore, filhas de importantes genearcas,como Fajardo, entre outros touros destacados. O proprietário revelou que tem cuidado diferenciado com a produção de seus ventres, 100% através de inseminação com os melhores reprodutores Nelore disponíveis”, conta o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, que acompanhou a visita.
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“Começamos fazendo apenas inseminação artificial, mas vimos como é importante fazer o repasse com touros para aumentar a produção de bezerros”, explica o produtor, informando que a taxa de natalidade em suas matrizes beira os 100%. “Vaca vazia fica só comendo capim e não da lucro” sentenciou o pecuarista ao apresentar sua produção de bezerros que chamavam a atenção pela qualidade e especialmente pela homogeneidade. “Não se identificava diferença alguma entre os filhos de monta natural e de inseminação artificial”, observou Medeiros.
Paradigma em muitas regiões do estado do Paraná, especialmente no oeste, o uso de reprodutores Angus para monta a campo é uma pratica considerada como fator de sucesso pela equipe da propriedade. “Os touros Angus cobrem muito bem a campo. Não param nunca. O único cuidado especial que temos é realizar um bom rodízio de touros. Aqui na fazenda, eles trabalham uma semana e descansam por uma semana” acrescentou o experiente funcionário que coordena os trabalhos na propriedade, Sr. Antistenis, que juntamente com seu filho realiza todo o manejo da propriedade.
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Estação de monta. Uma informação que chama a atenção e pode ser considerada falta de tecnologia por muitos desavisados é que a propriedade não utiliza estação de monta. A reprodução é realizada durante todo o ano. A explicação é bastante simples, informa a Sra. Olga Lazarin, esposa de Vicente Lazarin: “Fornecemos animais para a Aliança de Guarapuava 12 meses por ano. Para produzirmos animais hiperprecoces, precisamos ter nascimento em diferentes épocas do ano”.
Parasitas. O carrapato, terrível vilão da pecuária moderna, não é problema na propriedade. “Trabalhamos com rodízio de potreiros, utilizamos um produto homeopático no sal mineral e eventualmente, quando necessário, fazemos um tratamento pontual nos bezerros após a desmama. Não temos dificuldades com o carrapato pelo manejo e porque somos uma propriedade fechada. Assim não trazemos carrapato de fora” informou o proprietário.
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Os bezerros e suas mães são retirados de seus lotes de manejo após uma semana do parto e transferido para potreiros onde recebem Creep Feeding. Utilizando instalações extremamente simples, mas muito bem feitas e planejadas, os animais recebem a ração de creep feeding “ad libitum” junto ao cocho de sal mineral das vacas. O consumo médio do suplemento, formulado na propriedade (farelo de soja, quirera de milho e núcleo mineral) é de apenas 0,900kg/dia e garante uma desmama de excelentes bezerros (Machos 250kg e Fêmeas 240kg), que recebem tratamento sanitário ao nascimento com Dectomax®, repetido a cada 60 dias, e na desmama uma aplicação de Ivomec Gold®.
A recria dos animais é realizada a pasto. Durante a recria (dos 8 aos 10/12 meses), os animais recebem suplementação de 5kg/cb/dia de ração formulada na propriedade, com os mesmos ingredientes, para maximizar o ganho de peso e a velocidade de crescimento sendo conduzidos para um confinamento por apenas 45 dias antes do abate para terminação, onde o ritmo é acelerado, recebendo 9kg de ração e 6kg de feno por dia, sendo abatidos em sua absoluta maioria até os 14 meses de idade (controlado através da rastreabilidade da CooperAliança). “Veja bem, apenas 45 dias. A alimentação é desenhada para obter a máxima resposta da genética”, salienta Fábio Medeiros.
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Mas é no abate que os resultados mais impressionantes aparecem. A propriedade entrega, religiosamente, 20 novilhos/novilhas por mês para a CooperAliança (Contrato 240 – 20 animais x 12 meses). Os bezerros excedentes são comercializados a outros produtores. Os machos (inteiros) alcançam (dados de abate oficiais da cooperativa no ano de 2013) peso médio de 506 kg, peso de carcaça de 280kg, acabamento de gordura de 4,8mm em média e rendimento de carcaça de 55,28%. Já as fêmeas, são abatidas com 410 kg, carcaça de 214kg, acabamento médio de 5,6mm de gordura e rendimento de 52,25%. Com estes resultados, no ano de 2013 a propriedade alcançou um índice de tipificação dentro do Programa Carne Angus de 83% para os machos e 80% para as fêmeas, gerando uma rentabilidade adicional excepcional pois em média os produtores de Angus da Cooperaliança faturam valores de 16,44% acima do mercado (tabela Scot), sendo que em alguns casos, como o do Sr. Vicente, este sobre preço chega a 20%.
Fazendo uma conta rápida considerando 50% de abate de machos e 50% de fêmeas somente em animais terminados, a propriedade em ciclo completo produz em animais terminados cerca de 60 toneladas de carcaça. “Isso corresponde 225kg/hectare (Quase 450kg de peso vivo), valores que em sistema de ciclo completo são excepcionais. E a isso ainda deve ser somada a venda de bezerros. Tudo isso com a mão de obra de apenas 2 colaboradores”, analisa o gerente do programa de certificação de carcaças da Angus. Se considerarmos que um preço médio de R$ 132,00/@ (R$ 110,00/@ + 20%), temos uma receita por área de quase R$ 2.000,00 ou o equivalente a 44 sacas de soja (considerando o preço de R$ 45/saca).
“Os resultados desta fazenda mostram que é possível fazer pecuária intensiva com rentabilidade em áreas de terras caras (mas muito férteis) como é o caso do Paraná. Os segredos são a genética – utilizando boas mães nelore e o que há de melhor no Angus, a nutrição adequada a maximizar este potencial genético e a organização dos processos na propriedade. Os resultados de uma etapa têm reflexo direto nas etapas subsequentes. Estes resultados não são isolados. Há muitos produtores membros desta cooperativa que conseguem produzir Carne de Qualidade neste nível de excelência, confirmando o sucesso da genética Angus na região” conclui Fábio Medeiros.
fonte: ABA

Cenário altista para o boi gordo em quase todo o país

O mercado do boi segue em ambiente firme. Das 31 praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria, houve alta em sete delas para o boi e para a vaca na última quarta-feira (5/2).

A dificuldade em compor as escalas de abate, devido à oferta restrita de boiadas terminadas, tem sido o principal fator para este cenário altista.

As indústrias paulistas têm buscado lotes de animais nas praças vizinhas com bastante frequência.

Com isso, em Mato Grosso do Sul houve alta nos preços nas três praças pecuárias do estado. Em Dourados o animal terminado tem sido negociado por R$109,00/@, à vista. 

Em Rondônia, mesmo com uma melhor situação de pastagens, em relação ao Brasil Central, a oferta é bastante limitada, levando ao sucessivo aumento nos preços. O boi gordo no estado está cotado em R$104,00/@, à vista.

No mercado atacadista de carne com osso houve alta para o boi casado de animais castrados. A valorização foi de 3,9% em sete dias e o preço referência está em R$7,34/kg.

A demanda estável nos próximos dias deve sustentar as cotações.

fonte: Scot Consultoria

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

URUGUAINA - NOITE DA PECUÁRIA 2ª Edição


A 1ª edição da Noite da Pecuária atendeu seu objetivo que era proporcionar a sociedade de Uruguaiana e Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul um ambiente de discussão técnica de excelência em pecuária.
Irão ocorrer 10 eventos mensais, entre os meses de março e dezembro de 2014, sempre na primeira 2ª feira do mês as 19h.
A 2ª Noite da Pecuária ocorrerá no dia 10 de março de 2014, as 19:00 horas, no Salão Nobre do Parque do Sindicato Rural de Uruguaiana (Pastoril), onde iremos discutir sobre Gestão na Pecuária.
“Noite da Pecuária integrando a universidade e o campo”
Noite
Informações: noitedapecuaria@gmail.com ou telefone             (55) 9693 2785      
Fonte: Associação e Sindicato Rural de Uruguaiana

Cotações do gado gordo e de reposição em 05.02.2014 - PELOTAS - RS

PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - CARNE A RENDIMENTO NO RS



*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO
 EM 05.02.2014

BOI:    R$ 8,10 a R$ 8,40
VAC
A: R$ 7,70 a R$ 7,90

PRAZO: 30 DIAS

*PREÇOS MÉDIOS À PRAZO NA REGIÃO DE PELOTAS.
 NESTES PREÇOS NÃO ESTÃO INCLUÍDAS AS BONIFICAÇÕES.   

FONTE: PESQUISA REALIZADA

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PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA - KG VIVO NO RS



  REGIÃO DE PELOTAS

 *PREÇO POR KG VIVO
   EM 05.02.2014

   KG VIVO:
   BOI GORDO:    R$ 4,00 A R$ 4,30
   VACA GORDA: R$ 3,50 A R$ 3,60

   PRAZO PARA PAGAMENTO: 30 DIAS

   FONTE: PESQUISA REALIZADA
   POR http://www.lundnegocios.com.br

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PREÇOS MÉDIOS DE GADO - MERCADO FÍSICO / KG VIVO NO RS


REGIÃO DE PELOTAS
EM 05.02.2014        

TERNEIROS  R$ 3,90 A R$ 4,30  
TERNEIRAS  R$ 3,60 A R$ 4,00
NOVILHOS    R$ 3,80 A R$ 4,20
NOVILHAS    R$ 3,60 A R$ 3,90
BOI MAGRO R$ 3,60 A R$ 3,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,90 A R$ 3,00

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

600 NOVILHOS A VENDA

NOVILHOS
Lote: 0215
Quantidade: 600
Peso Médio: 300
Sexo: Machos
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Cruza Angus
Animal: Novilhos
Valor: R$ 4,50
Cidade: Guaiba
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Cruza Angus pretos e vermelhos.Conhecem cocho.Área de pouco carrapato.
Imagens do lote

230 NOVILHOS A VENDA


NOVILHOS
Lote: 0213
Quantidade: 230
Peso Médio: 390
Sexo: Machos
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Aberdeen Angus
Animal: Novilhos
Valor: R$ 4,00
Cidade: Sta. Vitoria do Palmar
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Gado para terminar rapidamente em confinamento.Conhecem cocho. Área de pouco carrapato. 90% Angus
Imagens do lote

NOVILHAS A VENDA

NOVILHAS
Lote: 0214
Quantidade: 15
Peso Médio: 290
Sexo: Fêmeas
Tipo idade: Anos
Idade: 1,5
Raça: Cruza Angus
Animal: Novilhas
Valor: R$ 3,80
Cidade: Rio Grande
Estado: RS
País: Brasil
Observação: Não são carrapateadas. Excelente gado.
Imagens do lote

Exportações de carne bovina crescem 17% em janeiro

Embarque de carne in natura registrou alta em volume e receita em janeiro ante 2013

As exportações de carne bovina brasileira in natura atingiram 105,1 mil toneladas em janeiro, alta de 17,4% sobre o mesmo mês de 2013 e recuo de 5,6% ante dezembro do ano passado. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Os embarques registraram faturamento de US$ 458,9 milhões em janeiro, alta de 12,1% na comparação com o mesmo período do ano passado e retração de 11,5% em relação a dezembro.

O preço médio da tonelada atingiu US$ 4,3 mil, queda de 6,2% ante o valor de dezembro e de 4,6% contra janeiro do ano passado.
Fonte: Portal DBO

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Gado gaúcho continua saindo de casa


As vendas de gado em pé do Rio Grande do Sul para outros Estados seguem avançando. No ano passado, cresceram 26% em relação a 2012, chegando a 47,64 mil cabeças, segundo dados do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura.

Esse quadro ganha interpretações diferentes em cada ponta do setor. Para os criadores, é uma chance de ampliar ganhos. Para a indústria, motivo de preocupação, já que há ociosidade de aproximadamente 30% na capacidade de abate.

Enquanto a oferta local não alcançar o potencial máximo – abate de 2,5 milhões de cabeça ao ano –, as vendas de gado em pé sempre serão vistas como algo preocupante, entende Ronei Lauxen, presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes do Estado (Sicadergs):

– Terneiros estão sendo selecionados para confinamento em São Paulo. Perdemos a oportunidade de qualificar nosso produto.

São Paulo realmente concentra as compras: foi destino de mais de 76% do gado em pé negociado em 2013. Um dos grandes compradores é a JBS, que não tem unidade de abate no Rio Grande do Sul. Terneiros e animais jovens produzidos aqui são levados para confinamento e depois se transformam em carnes premium.

A curto e médio prazo, não há sinais de mudança nesse quadro de crescimento das vendas interestaduais, avalia Fernando Velloso, da assessoria agropecuária FF Velloso & Dimas Rocha. O contingente negociado dessa forma representa cerca de 2,5% do total de animais abatidos aqui, compara o consultor.

– Essa não é a principal causa da ociosidade da indústria – opina Velloso.

Lauxen argumenta que, apesar de reduzido, o volume pode representar o abate anual de dois frigoríficos médios gaúchos. No ano passado, a preocupação com esse tipo de venda fez com que a indústria sugerisse a adoção de taxa por cabeça negociada, mas a ideia não vingou.

fonte: ZERO HORA
INFORME RURAL | GISELE LOEBLEIN

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Principais indicadores do mercado do boi – 03-02-2014

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.36.11
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista apresentou alta de 0,02%, nessa sexta-feira (31) sendo cotado a R$ 115,06/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 115,30.
A partir de 2/jan/12 o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.39.41
O indicador Esalq/BM&F Bezerro apresentou alta de 1,47%, cotado a R$ 866,26/cabeça nessa sexta-feira (31). A margem bruta na reposição foi de R$ 1032,23 e teve desvalorização de 1,17%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.40.10
Na sexta-feira (31), o dólar apresentou alta de 0,16% e foi cotado em R$ 2,43. O boi gordo em dólares registrou desvalorização de 0,14% sendo cotado a US$ 47,43. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 31/01/14
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.33.59
O contrato futuro do boi gordo para fev/14 apresentou alta de R$ 1,02 e foi negociado a R$ 116,80.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para fev/14
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.40.33
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações
No atacado da carne bovina, o equivalente físico foi fechado a R$ 110,66. O spread (diferença) entre os valores da carne no atacado e do Indicador do boi gordo foi de -R$ 4,40 e sua variação apresentou baixa de R$ 4,35 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.36.22
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Captura de Tela 2014-02-03 às 08.41.06 
fonte: Beefpoint

O BOI ARREMETEU. A ARROBA FICOU “METIDINHA”

Por  em 3 de fevereiro de 2014
NOTÍCIAS DO FRONT
A pecuária Goiana e Brasileira em uma visão de curto, médio e longo prazo, escrita
por quem a vive e precisa de repostas imediatas (Edição de 02/fev/14 a 08/fev/14)

Aos que carregam o “pó da viagem”,

Já “rompemos” o primeiro mês do ano e o mês de fevereiro dá o “ar da sua graça”… Daqui a pouco o nosso maior vexame, ops, o nosso maior evento, a Copa. Este ano vai “passar voando”… Por falar em voar, “voando” mesmo, está outro cidadão!
Imagine um jato que acabara de arremeter e você, um sinalizador de pista de aeroporto, ficar na outra cabeceira da pista sinalizando para o avião, através de uma placa, que a sua velocidade máxima deveria ser de 120 km/h. O que você acha que acontece com você e a placa? Vamos ver a seguir.

1)      COMO ESTÁ O NOSSO TETO (SP/MS)?
Definitivamente, o padrão de escala mudou. Simplesmente, o boi sumiu. Isto fez o indicador do mercado físico Esalq/BMF sair de R$ 113,96 av (variando de R$ 112 a R$116) e chegar em R$ 115,06 av (variando de R$ 113 a R$117) nesta semana.
Enquanto isto, no MS, a arroba também está em alta com preços de R$ 109 av x R$ 110 ap e escalas ainda para dentro da semana. Em SP, as escalas estão entre a próxima segunda (03/fev) e a quinta (06/fev), e  ainda assim, com algumas indústrias “pulando” dias de abate.
Definitivamente o mercado deu uma “calcinada” na perna de baixa da arroba, e ainda por cima quebrou novamente o recorde nominal histórico da arroba, por duas vezes seguidas esta semana.
O status do BEEFRADAR vai para: “estabilidade(35%)/alta leve (65%)”.

2)      E AQUI, NA TERRA DO PEQUI?
De pouco a pouco, parece que a coisa vai ficando um pouco menos fácil para se comprar boi gordo em GO também, de modo que tem frigorífico ainda sem fechar a semana de abates que se inicia.
Consequentemente, do meio para o final da semana passada, voltaram a ser vistos os preços deR$ 104av x R$ 106ap, com ágio EU adicional de +R$1 ou 2/@. O melhor preço do estado no relatório do CEPEA voltou a ser o R$ 108ap.
Mesmo assim, o diferencial de base do boi de GO x SP “girou” a semana toda no nível de -R$ 10,50/@, pois não conseguiu acompanhar a alta do físico de SP. Enquanto isto, o diferencial de vaca GO x boi GO continua a mergulhar, já próximo de -8%, refletindo o aumento de oferta de fêmeas nas escalas.
O BEEFRADAR fica em: “estabilidade(45%)/alta leve (55%)”.

3)      HORA DO QUILO:
Mais uma em relação ao emprego: saiu esta semana o índice do IBGE cravando uma nova marca histórica de desemprego baixo: 5,4%. É o que me disse um amigo: contratou um vaqueiro e depois de gastar com a mudança do cidadão para a Fazenda, o camarada lhe disse que não andava a cavalo, pois “é perigoso”. A coisa está feia mesmo: agora tem que perguntar para vaqueiro se ele anda a cavalo, antes de contratar o “Dr”… O único lado bom disto, é que desemprego baixo com aumento de renda significa mercado interno consumidor (de carne) forte.


4)      O LADO “B” DO BOI:

4.1. O físico arremeteu. E o futuro decolou
Os balizadores da safra (contrato futuro da BMF para o mês de maio) e da entressafra (contrato futuro do boi do mês de outubro) foram na base da alta de R$ 1/dia a semana passada inteira. Fato muito raro mesmo!
Para se ter ideia do otimismo do mercado, a bolsa projeta que o maio fechará em linha com o preço de hoje, na verdade um pouco acima (R$ 115,30), indicando que o recorde nominal da arroba será quebrado novamente.
E mesmo com um comportamento de safra “fora da curva”, ainda joga mais 5% de alta para a entressafra, colocando o outubro em aproximadamente (R$ 121,30/@ em SP).
4.2. O quinteto mágico da semana
Estes cinco “indivíduos” deram sinais de alta forte na semana, e são “escoras” para a arroba, vejam:
1. Exportação (fechamos com crescimento de 13% em jan/14, frente ao ano passado). Segundo o Maurício de Palma Nogueira da Agroconsult, em excelente palestra realizada neste sábado na Fazenda Conforto em GO, teremos algo como 13% de incremento de exportações este ano. Além disto, paira no mercado com cada vez mais certeza a volta do Irã, de maneira forte às compras e também cada vez mais rumores de uma possível abertura do mercado americano para carne in natura brasileira (EUA aliás que teve ratificado o seu retorno aos níveis normais de crescimento da economia, com o anúncio do crescimento de 1,9% do PIB em 2013);
2. Dólar (atingiu o valor mais alto em 5 meses);
3. Preço da safra e da entressafra (como dito acima);
4. Indicador (mesmo tendo passado recentemente pelo rompimento de uma marca histórica, que foi o preço de R$ 115,01/@ em 03/jan, e normalmente haver uma queda consistente após eventos como este, desta vez foi diferente. Menos de 20d de mercado depois disto, novamente tivemos mais dois rompimentos de recordes nominais. Isto não é um fato qualquer, definitivamente. Isto não pode ser desconsiderado de uma análise mais ponderada;
5. Reposição: está com preços muito fortes, fortes mesmo. Em GO, p.ex., estamos com a cotação do bezerro, pelo relatório de preços regionais do CEPEA no seu maior valor histórico (R$ 860,00/cab). Vi um leilão em Nova Crixás-GO (“a terra do boi bom”) na última sexta em que os bezerros saíram por um valor de arroba com ágio de 40 a 50% em relação a arroba do boi gordo;
4.3. Ensinamentos do Maurício…
Como dissemos, ele nos brindou com uma excelente palestra de mercado no evento da Fazenda Conforto, neste final de semana em Nova Crixás-GO. Destacamos de sua palestra mais alguns pontos:
- além do incremento das exportações do Brasil, a Agroconsult prevê queda de 1 e 6,5% nas exportações de EUA e Austrália, respectivamente;
- Agroconsult trabalha com incremento de 14% em relação aos preços da arroba em 2014, frente a 2013;
- Má notícia para MG e GO: previsão de diferencial de base mais aberto;
- Boa notícia para TO, RO, PA e RS: previsão de diferencial de base mais estreito;
4.4. A pedra cantada
O nosso último parágrafo da semana passada continha a frase: “o produtor tem um aliado no curto prazo, a carne… Sim, a carne. Explico melhor: será começo de mês e volta às aulas. Se estes fatos levarem a carne a interromper a sua queda, a “natimorta” tentativa de baixa da arroba terá sucumbido mesmo!! Por isto acreditamos que o boi só escorregou. Começou a cair, mas arremeteu!”
E foi exatamente o que realmente aconteceu da última quarta-feira para frente. O atacado da carne arrancou o equivalente a R$4/@ em três dias, “calcinando” a tentativa de baixa. E isto foi o gatilho, como havíamos falado. Em seguida, a arroba disparou, levando o indicador a novamente romper o pico histórico nominal, confirmando que o boi arremeteu mesmo e com isto deixou a arroba bem “metidinha” no mercado, ou seja, ignorando que havia acabado de estabelecer um pico e já reescreveu novamente a história, cravando outro pico mais alto.
Lembra-se do sinalizador de pista de aeroporto com a plaquinha de 120km/h? Pois bem, o bovino fez igual ao jato, “patrolou” o sinalizador com placa e tudo, batendo os R$ 120/@ para o contrato futuro de outubro/14.
Neste cenário, cuidado para a alegria não se transformar em euforia e consequentemente em desordem. Ninguém sabe até onde vai o mercado. Nem você. Nem eu. Nem a Mãe Dinah.
Portanto, saiba seus custos e a margem de lucro que quer para o seu negócio. Faça destas informações o cerne da decisão de suas vendas. E nunca se esqueça: a melhor hora de vender é na alta.
Até o próximo, se assim Deus permitir…
Rodrigo Albuquerque
(@fazendaburitis / boicom20@gmail.com),
Trabalho feito a 4 mãos, com Ricardo Heise
(@boi_invest / r.heise@hotmail.com)