sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Boi no Dia: mercado do boi godo continua firme
Em Goiás, é possível notar uma ligeira melhora das escalas e alguns frigorificos já se posicionam fora das compras por terem fechado as programações de abate da próxima semana. Sendo assim, houve tentativas de recuo. Entretanto, ainda não foi possível confirmar um volume considerável de compras em patamares mais baixos, e os preços seguem estáveis.
A oferta parece estar se concentrando com o aparecimento do boi de confinamento, principalmente em Goiás. Se o movimento se confirmar, os frigoríficos poderão pressionar negativamente as cotações nos próximos dias.
Mesmo assim, o cenário atual ainda é bastante positivo e a oferta de animais confinados continua fraca, especialmente em São Paulo.
Clique aqui e veja a analise na íntegra.
Fonte: XP Agro
Rio Grande do Sul manterá vacinação contra febre aftosa
Nos últimos três anos e meio, o sistema de defesa agropecuária do Rio Grande do Sul qualificou-se e modernizou-se grandemente. Avanços semelhantes aconteceram em outros Estados da Federação e em alguns países da América do Sul.
Em razão disso, começou a tomar corpo em alguns Estados do país a idéia de avançar mais celeremente na retirada gradual da vacinação contra a febre aftosa, tendo o assunto sido pauta da reunião do Conselho dos Secretários Estaduais de Agricultura - Conseagri, no dia 26 de julho último.
No Rio Grande do Sul, para evitar que essa discussão se dispersasse, decidiu a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio chamar a si a tarefa de conduzir essas discussões, até porque cabe ao Governo Estadual a relação com o Governo Federal, nas questões de sanidade agropecuária.
O rebanho gaúcho está protegido, nosso sistema de defesa conta com boa estrutura e faz parte do plano estratégico governamental mantê-lo em permanente melhoria.
No momento, não está nos planos do Rio Grande do Sul estabelecer qualquer cronograma de retirada da vacinação contra a febre aftosa. Essa medida, quando vier, virá por termos atingido um específico patamar de excelência e de confiabilidade no controle da doença, que terá que ser acompanhado, necessariamente, por idêntico nível de segurança em outros Estados brasileiros e nos países limítrofes.
Ademais disso, a carne produzida no Rio Grande do Sul encontra-se em processo de reconhecida qualificação e sem restrições de comercialização em importantes mercados do mundo.
Ter o Rio Grande do Sul reconhecido internacionalmente como área livre de aftosa sem vacinação é desejo de todos e atingiremos esse status no futuro. O tempo que vamos levar para percorrer esse caminho, no entanto, não sabemos. Sabemos apenas que será o tempo que for necessário, de forma que esse processo ocorra de maneira natural e sem atropelos.
Porto Alegre, em 12 de agosto de 2010.
Gilmar Tietböhl,
Secretário de Estado da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio.
FONTE: Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Cooperativas conseguem suspensão de cobrança do Funrural
FONTE: Folha de Londrina
Autor: Andréa Bertoldi
CARNES: ESCASSA OFERTA DE GADO DIMINUI NEGÓCIOS NO RIO GRANDE DO SUL
FONTE: SAFRAS E MERCADO
Maior rigor da Rússia na importação de carne
Mauro Zanatta, de Brasília
Principal destino das exportações de carne bovina brasileira, a Rússia ensaia endurecer as regras sanitárias para forçar concessões do Brasil em negociações bilaterais. A intenção é pressionar a indústria nacional a reduzir o preço da carne exportada, apurou o Valor. A cotação média do produto brasileiro lá aumentou 30% no primeiro semestre deste ano na comparação com 2009. O movimento também neutralizaria a pressão brasileira pela elevação das cotas de exportação aos russos.
As autoridades sanitárias russas já informaram ao governo brasileiro que passarão a exigir testes mais rigorosos para detectar resíduos de antibióticos na carne brasileira. Os principais alvos são princípios ativos como tetraciclina e bacitracina. Os russos ameaçam impor zero de limite a esses medicamentos usados pelos pecuaristas no manejo do rebanho.
"Ou não usamos ou teremos que mudar prazos de carência antes do abate", diz uma fonte do setor. O curioso é que, na Rússia, é permitido o uso desses antibióticos. Mas o país não segue as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), o que torna quase nula a margem do governo para exigir qualquer reciprocidade.
A decisão russa de exigir os testes ocorre depois que os EUA encontraram resíduos do vermífugo ivermectina em carne processada da JBS, acima dos limites permitidos, o que levou o Ministério da Agricultura a suspender as vendas do produto aos EUA.
Os russos exigem, ainda, o cumprimento de padrões de microbiologia e resíduos. Mas os exportadores brasileiros dizem que as metodologias usadas aqui e lá são muito diferentes. Os laboratórios russos são menos equipados e não fornecem contraprova. "Isso pode virar uma trava intransponível", diz a fonte. Além disso, a Rússia quer impor normas e regras de termometria, temperatura, tempo de sangria e detecção de listeria. Os exportadores nacionais protestam ao exigir equivalência de regras e harmonização dos sistemas.
O Brasil cobra maior acesso ao mercado russo de carnes. Seja sob a forma de cotas de exportação maiores, seja por redução das tarifas dentro e fora dessas cotas. Há duas semanas, uma teleconferência retomou as negociações sobre concessões mútuas para permitir a entrada da Rússia na OMC.
O caso é ainda mais complicado porque o Ministério da Agricultura aceitou um conjunto de regras impostas pela Rússia. Em meados de maio deste ano, o então secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, assumiu compromisso de apertar o cerco a "não conformidades" encontradas por uma missão veterinária russa em visita ao país, em meados de abril. Os exportadores rejeitaram as imposições e pediram ao governo a revisão dos termos do acordo. Pressionado pelas indústrias, o atual secretário Francisco Jardim deve ter seu primeiro encontro com o "czar" sanitário da Rússia, Sergei Dankvert.
FONTE: Valor Econômico
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Boi no Dia: oferta de animais terminados continua bastante restrita
Em Minas Gerais também há sinais de oferta bastante restrita e as escalas atendem de 3 a 4 dias. Mas foi em Goiás que escalas aumentaram ligeiramente. Os relatos de oferta de animais de cocho começam a se intensificar e o movimento deverá fi car mais claro nas próximas semanas. Isso ocorre primeiramente naquele estado devido à maior concentração de confinamentos.
Clique aqui e confira a análise na íntegra.
Fonte: XP Agro
Alta no mercado do boi gordo
Os confinamentos já enviam animais para o abate, mas não a ponto de tirar a firmeza do mercado.
O preço do boi gordo em São Paulo subiu e está em R$85,50/@, a prazo, livre de imposto. Preço 12,2% maior que no início do ano. As escalas atendem de 2 a 3 dias e há dificuldade em comprar animais.
Na região Sul da Bahia a oferta escassa fez com que os preços subissem. O preço do boi gordo na região acumula alta de 9,7% em trinta dias.
A demanda de frigoríficos paulistas se somou à demanda local e o preço do boi gordo subiu para R$81,00/@, a prazo, livre de imposto, no Triângulo Mineiro.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Julho: oferta restrita, preços em alta, recuperação judicial e sustentabilidade movimentam mercado do boi
LEIA MAIS: http://www.beefpoint.com.br/julho-oferta-restrita-precos-em-alta-recuperacao-judicial-e-sustentabilidade-movimentam-mercado-do-boi_noticia_65115_15_119_.aspx
FONTE: BEEFPOINT
BOI/CEPEA: Baixa oferta limita negócios
Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br
Para socorrer frigoríficos médios, governo estuda patrocinar fusões
Uma solução costurada nos bastidores aponta para a fusão desses frigoríficos em um ou dois grupos que concorreriam com JBS, Marfrig e Brasil Foods. Além disso, qualquer crédito estatal seria "carimbado" para garantir o pagamento das dívidas com pecuaristas (estimadas em R$ 800 milhões) e instituições financeiras, além do capital de giro necessário para tornar viáveis a nova operação.
A ação do governo também obrigaria as empresas a profissionalizar sua gestão. Antes resistentes a ceder o controle de suas empresas, todos os industriais se mostram favoráveis à união patrocinada pelo governo. A fatia dos novos sócios no futuro grupo seria equivalente ao patrimônio e ao endividamento atuais de cada empresa.
O assunto entrou no radar do governo nesta semana em conversas reservadas da indústria com alguns ministros. E foi levado à reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo ministro da Agricultura, Wagner Rossi. Representante da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) esteve ontem com Rossi e o ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, para reforçar o pedido de socorro. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já foi informado do situação.
A situação financeira dos frigoríficos tem piorado desde a imposição de restrições da União Europeia à venda de carne brasileira, em 2007. Depois, a crise internacional fez secar linhas de crédito antes fartas e baratas. O mau momento pegou as empresas alavancadas, com altos investimentos, margens apertadas e com capital de giro rarefeito. Em 2009, as exportações sofreram um tombo de US$ 1 bilhão. Com planos de crescimento frustrados, as indústrias alegam ter ficado sem condições de quitar as pesadas dívidas e com uma capacidade ociosa que beira 30%. Neste ano, as vendas externas devem estacionar nos mesmos US$ 5 bilhões de 2009.
Os frigoríficos médios reclamam apoio do governo e apontam como desequilibrada a atuação do BNDES no setor. Criticam o que chamam de "Carnebrás", patrocinada com dinheiro público. Nas conversas de bastidor, o governo tem defendido de forma intransigente a estratégia do banco estatal de concentrar o foco em JBS e Marfrig. Mas admite ter faltado uma ação mais sistêmica de ajuda ao setor, sobretudo para pequenas e médias indústrias.
Uma linha de R$ 10 bilhões foi lançada no início de 2009 para tentar ajudar as agroindústrias, inclusive frigoríficos. Mas o nível de exigência em garantias reais e a alta taxa de juros de 11,25% ao ano (mais "spreads") impediram algumas empresas de emprestar os recursos. Apenas R$ 6,4 bilhões foram desembolsados e, segundo o governo, metade do dinheiro destinado a frigoríficos acabou nas mãos de JBS e Marfrig.
Executivos que acompanham as negociações com os ministros avaliam que a demanda foi recebida com boa vontade pelo governo. Parte da equipe do presidente Lula avalia que a situação é realmente difícil. O cenário econômico tampouco é animador, segundo esses relatos. A crise na UE e a forte pressão política interna para barrar a carne brasileira no bloco seguem uma trava importante para a superação da restrição de demanda. Os sinais de desaceleração nos EUA e na China também reforçaram a sensação de urgência na ação do governo. Por fim, questões operacionais no Irã e barreiras não-tarifárias na Rússia dificultam uma retomada das exportações.
Mas a questão que mais angustia uma parcela do governo é o impacto social de uma quebradeira generalizada no setor. Os empresários fizeram chegar ao governo que estão em jogo 80 mil empregos diretos nos médios e pequenos frigoríficos. Além disso, o Ministério da Agricultura está preocupado com os efeitos de um calote das indústrias na atividade pecuária.
O domínio de JBS e Marfrig sobre o mercado não interessa ao governo porque esse seria o caminho mais curto para uma ampla crise de renda na pecuária via depressão de preços. O governo lembra dos impactos da crise da Parmalat no setor leiteiro, em 2004, que deixou milhares de pequenos produtores sem ter para quem vender e deprimiu os preços do leite.
FONTE: Valor Econômico
Frigoríficos pedem ajuda do governo para resolver endividamento
A indústria exportadora da carne pede ajuda ao governo federal para resolver o endividamento dos frigoríficos de pequeno e médio porte. Nesta quarta, dia 11, representantes do setor se reuniram com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, em Brasília.
Atualmente dez frigoríficos estão em recuperação judicial, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Dezenas de outros estariam seriamente endividados. A crise teve início em 2007, com a diminuição das vendas para a União Européia. As conseqüências ainda afetam as relações comerciais entre produtores e indústria.
– O frigorífico está sem capital de giro, mas precisa ter para pagar à vista o produtor, que não vai vender a prazo para o frigorífico em situação debilitada – explica o diretor executivo da Abiec, Otávio Cansado.
De acordo com a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os frigoríficos acumulam R$ 1 bilhão em dívidas com os pecuaristas. A entidade calcula que a crise do setor impede a geração 80 mil empregos diretos.
– Precisamos achar meios. E é isso que viemos colocar ao ministro. As pequenas e médias industrias precisam ser beneficiadas com alguma coisa do governo. Que tenham apoio financeiro, estratégico para exportação. Enfim que possam viabilizá-las e que não tenham a necessidade de entrar em recuperação financeira – afirmou o diretor de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira.
O ministro da Agricultura informou que está tratando do tema com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e também o Ministério da Fazenda. Até o final desta semana, o setor deve encaminhar ao governo um demonstrativo detalhando a situação das empresas afetadas e os aspectos sociais da crise.
Fonte: Canal Rural
Margem do varejo cresceu nos últimos anos
Atualmente, considerando todos os cortes de traseiro bovino, o varejo impõe uma margem de comercialização média de 75% sobre os preços praticados no atacado sem osso.
Se considerarmos os estabelecimentos que compram a carne com osso e fazem a desossa, o sobre-preço é ainda maior, chegando aos 85%.
Entre janeiro e julho de 2010, houve alta de 9% nos preços do varejo, em média, enquanto no atacado a valorização foi de 4%.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Ativos da pecuária de corte: animais de reposição puxam altas nos custos
Argentina: frigoríficos terão cotas de abate
Segundo Moreno, a determinação de cotas será administrada pelos próprios frigoríficos, com a supervisão da Secretaria de Comércio Interior, cujos agentes realizarão uma checagem diária a semanal do nível de abates de cada planta.
A decisão, anunciada por Moreno como um "acordo" entre os empresários exportadores e consumidores, gerou rechaço unânime dos representantes de açougues, que garantiram que essa metodologia pode disparar o preço da carcaça destinada ao mercado interno. Eles disseram que, no começo dos anos setenta, foi tomada uma decisão similar que fez com que os frigoríficos pedissem maiores valores pelo quilo da carne com o objetivo de garantir o fornecimento da mercadoria.
Embora sejam as próprias empresas que levarão adiante o desenvolvimento das cotas, de maneira que nenhuma empresa fique sem abater nada durante todos os dias, será o próprio Moreno que terá a última palavra quanto às exportações, já que, de acordo com os abates de cada empresa exportadora, o funcionário determinará quando poderá ser exportado por cada planta mensalmente.
Durante o encontro realizado na semana passada, os empresários de frigoríficos se queixaram dizendo que é impossível conseguir animais a baixos valores para cumprir com o fornecimento de meias carcaças a valores da ordem de 10 pesos (US$ 2,54) por quilo no gancho. Diante disso, Moreno cedeu e aceitou que esse esquema deixe de existir a partir dessa semana, quando começa o esquema de cotas de abates nos frigoríficos.
Em 11/08/10:
1 Peso Argentino = US$ 0,25427
3,92602 Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)
FONTE: Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Pressão de baixa para o bezerro no MS perde força
O clima frio e seco assustou o pecuarista do estado, forçando a venda de animais em um primeiro momento.
Porém, a oferta voltou a encurtar, o que resultou na diminuição da pressão de baixa para a categoria no estado.
O panorama ainda é incerto para o segundo semestre, mas o mercado firme para o boi gordo, somado à expectativa de aumento de demanda por bezerros no fim do ano, devido ao período de safra do boi, trazem possibilidades de novas altas para a reposição.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
RESULTADO DE LEILÃO
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Médias Fêmeas:
Machos:
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Custo de produção do confinamento
De acordo com o índice Scot, que considera a variação de preços dos principais insumos utilizados, mas não leva em conta a aquisição de boi magro, em julho houve queda de 0,6% em relação ao mês anterior.
Na comparação com o mesmo período de 2009, o custo caiu 7,5%. Veja a figura 1.
O recuo é reflexo da alimentação energética mais barata (cotações do milho, sorgo e polpa cítrica caíram), além de outros componentes como os suplementos minerais.
Os preços dos farelos subiram nos dois últimos meses, mas permanecem em níveis abaixo do verificado no ano passado, quando, por exemplo, o farelo de soja foi vendido acima de R$900,00/tonelada.
Por fim, este ano, o que pesou mesmo na decisão do pecuarista em confinar ou não foi o custo da reposição que segue em alta.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Risco de base no boi
Historicamente o diferencial de base entre São Paulo e Goiânia é de 6,4%, ou seja, o preço médio do boi gordo em Goiânia fica 6,4% abaixo do registrado em São Paulo, utilizado como referência no mercado. Em 2009 essa diferença chegou em 10,2%, diante da maior oferta de gado em Goiás, e em 2010 está ao redor de 5,9%. Entretanto, o interessante a observar é o aumento no diferencial de base nos últimos dois meses, que passou de 4,4% em junho para 6,3% em agosto. Outras regiões apresentaram o mesmo movimento, como Triângulo Mineiro (3,5% para 5,6%), Dourados (3,5% para 5,5%) e Cuiabá (6,5% para 9,5%).
O aumento no diferencial de base é um indicativo de distorção do mercado. No período de entressafra, por exemplo, quando a oferta de gado de pasto é reduzida e existe uma concentração da oferta de gado confinado, é normal observar o distanciamento dos preços, sobretudo para Goiás, onde existe o maior número de confinamentos. Nos últimos dias foi possível observar uma leve melhora na oferta de gado confinado, mas não suficiente para causar essa distorção, portanto, o motivo do aumento no diferencial de base sinaliza que a alta registrada no mercado de São Paulo pode ter sido exagerada.
No momento de decisão e operacionalização do hedge (proteção de preços) o conhecimento do diferencial de base é ainda mais importante. O referencial de preços na BM&F é o indicador Esalq, que leva em consideração todos os negócios realizados no Estado de São Paulo. Dessa forma, o pecuarista precisa saber qual a diferença entre o preço de São Paulo e o registrado na sua região e qual a oscilação dessa diferença ao longo do ano, chamada de risco de base.
O motivo de a comparação ser feita sempre com São Paulo, ainda que o Estado seja apenas o 7º maior em rebanho bovino, é a importância do mercado consumidor, representatividade do seu parque industrial, concentração das exportações de carnes, entre outros motivos.
Para analisar a variação histórica dos diferenciais de base, clique aqui.
FONTE: LEONARDO ALENCAR
WWW.AGROBLOG.COM.BR
EXCLUSIVO: Com demanda desaquecida, mercado do boi gordo pode começar a recuar
Desde o começo do mês são observadas expressivas altas no mercado do boi gordo, reflexo da baixa oferta de animais. Os frigoríficos exportadores apresentam escalas curtas mesmo utilizando os bois a termo e os contratos negociados anteriormente. Com isso, os frigoríficos menores acabam sendo forçados a pagar mais pela matéria prima. Em São Paulo – onde a alta foi mais forte do que nos outros estados, os preços de referência ficam em patamares dos R$89 por arroba.
Entretanto, esse movimento de alta deve se estabilizar nos próximos dias, uma vez que os frigoríficos maiores já não vêem rentabilidade em pagar o que está sendo cobrado pelo boi para vender a carne nos valores com que o mercado trabalha.
Essa oferta reduzida que tem desenhado o cenário do mercado do boi gordo é resultado de uma expectativa menor do que o esperado para o confinamento, abaixo do esperado pelo mercado. Pesquisas apontam que a concentração deve acontecer entre setembro e outubro.
Refletindo essas altas, o mercado de carnes também avança, subindo mais do que o boi. “A diferença entre a arroba do boi gordo e a arroba da carne, que normalmente a carne entre 5 e 6% abaixo do boi gordo, hoje está a 4,5% (...) Houve um repasse da alta do boi gordo para a alta no atacado”, explica o analista de mercado Leonardo Alencar, da XP Agro. No entanto, esse repasse ainda não foi feito do atacado para o varejo.
Ainda segundo o analista, o que reflete mais expressivamente é mesmo a pouca oferta e não uma demanda aquecida por carne bovina. Para os próximos dias, os preços devem se sustentar nos atuais níveis. Porém, o analista diz ainda que essa elevação não é sólida e pode até mesmo recuar no curto prazo.
A orientação de Alencar é de que os pecuaristas possam travar a rentabilidade de seus animais no confinamento, conhecendo o custo de engorda e do preço de venda. “Pela oferta que temos hoje em dia, já é possível realizar essa operação com boa rentabilidade nos próximos meses (...) e garantir seus preços de venda”. Essa negociação teria que ser feita no mercado futuro, fazendo hedge, garantindo uma boa rentabilidade.
VEJA O VÍDEO COM ENTREVISTA: http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=73162
Fonte: Redação NOTÍCIAS AGRÍCOLAS
Boi no dia: oferta segue restrita e com cenário positivo para os preços na maioria das praças brasileiras
praças brasileiras. Após as altas registradas nos dias anteriores, é possível observar apenas alguns ajustes, já que as escalas evoluíram ligeiramente. Hoje elas atendem cerca de 4 dias. Sendo assim, o mercado se mantém praticamente estável em São Paulo.
Em Goiás observa-se leve alongamento das escalas de abate. Esse já pode ser um reflexo do início de chegada dos animais de confinamento, que deve se intensifi car ao longo das próximas semanas.
Isso também poderá infl ienciar os preços em São Paulo, uma vez que os grandes frigorífi cos paulistas costumam comprar animais dos estados vizinhos.
Entretanto, neste momento o panorama é de mercado fi rme e de oferta escassa, o que não deixa espaço para quedas de preço consideráveis nas principais praças pecuárias.
Clique aqui e confira o boletim completo.
Fonte: XP Agro
Pequena oferta de bois faz o preço da carne subir
Segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria, depois do pequeno recuo de preços no fechamento da última semana, o traseiro 1x1 se recuperou e está cotado em R$6,70/kg, o maior preço do ano.
Além do traseiro casado, o dianteiro 1x1, o traseiro avulso, a ponta de agulha consumo e o boi e vaca casados sofreram reajuste. Veja a tabela 1.
O mercado segue enxuto em função da grande dificuldade em comprar animais.
A oferta de boi de pasto é restrita e os animais de confinamento ainda não saíram em volume expressivo.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Regra da Receita acirra rixa entre frigoríficos
Autor: Mauro Zanatta
Abate bovino na Argentina cai 22,4% no primeiro semestre
Este número representa uma queda de 30,7% em relação a junho de 2009.
No primeiro semestre, o volume de gado abatido totalizou pouco mais de 6 milhões de cabeças, queda de 22,4% na comparação com mesmo período do ano passado.
Por fim, a participação de fêmeas nos abates continuou em um patamar alto em junho. As
informações dão conta de uma participação de 46,3% no abate total.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Disponibilidade de boi é menor e preço sobe
A avaliação é do analista José Vicente Ferraz, da AgraFNP. Além da renda, ele atribui motivos específicos para a alta de cada tipo de carne. No caso da bovina, há redução na oferta de gado.
A queda de oferta vem tanto do gado confinado como do de pasto. O clima desfavorável de junho e de julho fez com que os pecuaristas elevassem a desova de animais naqueles meses. O resultado é uma oferta menor agora.
A arroba de boi está em R$ 80 em São Paulo e a tendência é de alta. A própria elevação de preços nas últimas semanas faz com que o pecuarista reduza a oferta, à espera de melhores preços.
O analista não acredita, no entanto, em explosão de preços na carne bovina. "O frango, mais barato, serve de freio para o boi", diz ele.
Já a alta da carne suína é apenas uma recuperação de preços, que estavam deprimidos. O setor aproveita o período de frio, quando o consumo aumenta, para fazer esse ajuste.
O frango mantém um certo equilíbrio na oferta porque é um mercado de ciclo curto e ajustado. Em geral, o setor consegue administrar bem o ritmo de oferta. O fator negativo passa a ser o preço do milho, que, devido a pressões externas, pode encarecer os custos de produção.
Em alta - A participação dos fundos nas negociações de soja aumenta em Chicago e já se aproxima de 40 milhões de toneladas.
Área menor - A área de milho a ser plantada no Brasil no período de verão deverá ser a menor da história, segundo estimativas da Agência Rural, de Curitiba.
Cultivo - A primeira estimativa da AgRural indica área de 7,34 milhões de hectares, 6,% inferior aos 7,85 milhões de igual período anterior, segundo Fernando Muraro.
No Sul - A região, que chegou a semear 5,7 milhões de hectares nos anos 1980, deverá plantar 2,3 milhões de hectares nesta safra 2010/11, segundo levantamento da agência.
Soja - Já a área de soja deverá atingir 24 milhões de hectares.
Açúcar - O Indicador de Preço de Açúcar Cristal do Cepea fechou a R$ 44,75 por saca de 50 quilos, ontem, no Estado de São Paulo.
FONTE: Folha de São Paulo
Autor: Mauro Zafalon e Karla Domingues
Boi Gordo - XP: Boi fechou com forte alta na BM&F (+0,98% o out/10) em pregão com bom volume de negócios
Confira a análise completa: boi_100810.pdf
Fonte: XP Agro
Mercado do boi gordo segue com grande pressão de compra
zootecnista
Scot Consultoria
O mercado do boi gordo segue com grande pressão de compra, embora a oferta de gado esteja pequena em quase todas as praças pecuárias.
Em São Paulo não houve alteração nos preços de referência da arroba do boi gordo, mas continua bastante difícil para os frigoríficos paulistas alongarem as escalas somente comprando no estado.
A oferta de boi de pasto está bastante reduzida e os animais de confinamento ainda não saíram em volume expressivo.
A alternativa para as indústrias continua sendo comprar nas praças vizinhas, principalmente no Mato Grosso do Sul, onde os negócios acontecem em R$81,00/@, a prazo, livre de funrural, mas já existem ofertas de compra de até R$82,00/@, a prazo, também livre de imposto.
No Mato Grosso, na região sudeste, a dificuldade na compra fez os preços subirem R$1,00/@. Mesmo comportamento observado no norte do estado, onde a arroba está cotada em R$77,00, à vista, livre de funrural, o maior valor dentre as praças mato-grossenses.
Em Erechim-RS, pelo segundo dia consecutivo houve queda no valor da arroba. Os frigoríficos conseguiram comprar melhor nos últimos dias e já ofertam menos pelo boi gordo.
No mercado atacadista houve alta de preços para todas as peças, com exceção do dianteiro avulso e ponta de agulha para charque, cujos preços se mantiveram.
Clique aqui e veja a cotações do boi.
Fonte: Scot Consultoria
Boi gordo: arroba começa a semana com recuo
Nesta segunda-feira, o indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 87,03/@, com desvalorização de R$ 0,29. O indicador a prazo recuou R$ 0,13, sendo cotado a R$ 88,13/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio
A BM&FBovespa segui em alta com valorização em todos os vencimentos. Agosto/10 teve alta de R$ 0,63, fechando a R$ 86,98/@. Os contratos que vencem em outubro/10 fecharam a R$ 87,56/@, com variação positiva de R$ 0,55.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 09/08/10
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para outubro/10
No atacado, o traseiro foi cotado a R$ 6,60, o dianteiro a R$ 4,70 e a ponta de agulha a R$ 4,30. O equivalente físico apresentou alta de 0,23%, sendo calculado a R$ 83,40/@. O spread (diferença) entre indicador e equivalente recuou para R$ 3,63/@.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 671,30/cabeça, com valorização de 2,19%. A relação de troca recuou para 1:2,14.
FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint
Falta de bois gordos valoriza as fêmeas no MS
No Mato Grosso do Sul ocorreu valorização das fêmeas que, além de entrarem nas escalas de frigoríficos locais, são compradas por frigoríficos paulistas.
Com isto, o preço da vaca em todas as praças do MS está em R$76,00/@, a prazo, livre de imposto. As vacas para abate em Campo Grande – MS acumulam alta de 14,4% no ano.
O boi gordo na mesma região está cotado em R$81,00/@, a prazo, livre de imposto, mas existem negócios ocorrendo em R$82,00/@, nas mesmas condições.
A cotação do boi está 15,2% mais alta que no início de 2010.
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Austrália tem previsões otimistas para 2011
Um dos melhores começos para um ano em muitas décadas tem fornecido o ímpeto para preços mais fortes do gado em 2010, com os produtores em todo o país finalmente vendo os benefícios das chuvas. Embora algumas regiões continuem enfrentando condições difíceis, especialmente Western Australia, a estação de 2010 deverá fornecer boas condições para o rebanho nacional e para o crescimento da produção nos próximos anos.
Com a significante melhora nas condições sazonais devendo apoiar a expansão, o rebanho nacional ovino deverá aumentar em 1,5% em 2010-11 e atingir 29,7 milhões de cabeças até 2015, 6% a mais que em 2010.
Embora a demanda por carne bovina australiana nos mercados de exportação devam continuar enfrentando dificuldades na segunda metade de 2010, o mercado doméstico deverá oferecer uma alternativa viável, com um crescimento positivo e uma grande confiança dos consumidores. A participação do mercado doméstico na produção total deverá aumentar de forma significante em 2010, com o consumo total devendo aumentar em 3,4%, para 760.000 toneladas.
Uma das características nos recentes anos, além da recessão que levou à queda na demanda global de consumo, tem sido o declínio nos rebanhos bovinos em importantes países que comercializam carne bovina da América do Norte, América do Sul, Oceania e Europa. Adicionalmente, significantes importadores, como Estados Unidos e Japão, reportaram que os estoques de carne bovina estavam a níveis muito baixos, o que aumentaria a demanda de exportação, uma vez que a demanda de consumo se recuperar. Isso deveria apoiar os preços globais da carne bovina em 2011 e depois disso.
Durante o médio prazo, os melhores retornos dos bovinos influenciarão também a expansão do rebanho, à medida que a demanda por carne bovina se recuperar no Norte da Ásia, América do Norte e Europa, o dólar australiano se desvalorizar dos recentes aumentos e a posição competitiva dos Estados Unidos nos mercados globais se estabilizar.
FONTE: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Exportações brasileiras de gado em pé crescem em 2010
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em julho, o país exportou 73,8 mil cabeças de bovinos vivos, um crescimento de 62% em relação a junho, quando foram enviados 45,5 mil animais para o mercado externo.
No mesmo período de 2009 foram embarcados 55 mil animais, ou seja, 75% a menos.
Todos os animais exportados no último mês tiveram como destino a Venezuela, tradicional importador de gado brasileiro.
Em faturamento, esse comércio rendeu cerca de US$77,2 milhões ao Brasil.
O Pará se firma cada vez mais como principal exportador nacional de gado em pé. Todas as cabeças exportadas em julho saíram do estado.
Em 2010, foram exportados cerca de 365 mil animais, e desse montante, 94% tiveram como origem o Pará
FONTE: SCOT CONSULTORIA
Angus terá leilão misto de animais rústicos e de elite
Nada mal
Segundo estimativas da Scot Consultoria, o Brasil possui 171,35 milhões de hectares com pastagens e um rebanho de 197,05 milhões de bovinos. O que gera uma lotação de 1,15 cabeças por hectare. Há como melhorar. Mas comparando com a pecuária de outras regiões, o Brasil não está mal. O rebanho mundial, segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, sigla em inglês), é de 987,98 milhões de bovinos. A FAO estima uma área de pastagem total de 3,38 bilhões de hectares ao redor do globo. Tem-se a média de 0,29 cabeça por hectare para o rebanho global. O Brasil aloja 3,9 vezes mais animais por hectare. As pastagens brasileiras representam 5,06% das pastagens do mundo. Em cima delas estão 19,95% dos bovinos e é produzida 14,70% da carne bovina do planeta. O abate brasileiro representa 17,22% do abate global. Para se ter uma idéia do potencial brasileiro, pode-se ainda ressaltar que toda esta produção ocorre em apenas 20,30% da área de terra brasileira. A eficiência de utilização do rebanho brasileiro é que está aquém dos concorrentes. Na relação da produção de carne com o tamanho do rebanho, o Brasil está abaixo da média mundial, de 57,71kg de carne produzida por cabeça. Este valor é influenciado pela taxa de desfrute, idade ao abate, peso de carcaça, taxa de natalidade, ganho de peso. Com isto, fica claro onde o Brasil pode melhorar. Tabela 1. Mas, quanto à utilização das terras para pecuária, o Brasil está um passo a frente. Ainda assim, a taxa de lotação atual permite melhorias. A sociedade e o mercado exigem que a produção se torne eficiente. |
Paraná decide adiar suspensão da vacinação
O anúncio de que tinha a intenção de deixar de usar vacina contra a doença foi feito depois de o Estado, um ano antes, ter reduzido as doses de duas para uma em animais com mais de 24 meses de idade. Em maio foram vacinados apenas bovinos e bubalinos com menos de dois anos, e a campanha atingiu 96% do rebanho nessa faixa etária, ou 4,1 milhões de animais.
A intenção, com o fim da aplicação a partir de novembro, seria abrir mercados para a carne do Paraná. O primeiro Estado a suspender a vacinação contra a febre aftosa foi Santa Catarina.
O Paraná acumula mais de 40 anos de campanhas de vacinação. O último registro da doença aconteceu em 2005, depois de confirmados casos no vizinho Mato Grosso do Sul. No começo do ano, o então secretário da Agricultura do Estado, Valter Bianchini, dizia acreditar no sucesso do plano de suspensão da aplicação das vacinas. Ele foi substituído por Erikson Chandoha, que explicou que o governo está com dificuldade para contratar veterinários e técnicos agrícolas para reforçar a vigilância sanitária.
Chandoha disse que, por ser ano político, o Estado não pode realizar concurso público, por isso chamou profissionais aprovados em 2006, mas apenas oito veterinários serão nomeados. Será feita uma terceira chamada do mesmo concurso.
O secretário esclareceu que o foco continua na suspensão da vacinação, mas não definiu datas para colocar o plano em prática. Em maio, a previsão de que seria a última campanha resultou em falta de doses no comércio para atender a demanda, e o prazo de vacinação teve de ser prorrogado até 12 de junho.
FONTE: Marli Lima, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
Mercado na semana
Aqui temos a escala de abate. Observe o quanto encurtaram as compras de boi nessas últimas duas semanas. Sinal de falta de boi?
Aparentemente sim. A arroba subiu em função disso. Mesmo o frio no Mato Grosso do Sul não surtiu efeito, até agora, sobre a oferta de animais gordos. Rapaz, esta semana fez 2ºC na fazenda, aqui perto de Dourados. É muito frio. Paralelamente a essa questão de falta de animais, o bezerro seguiu o comportamento do clima frio e ele também esfriou. Com isso a taxa de reposição subiu — e subiu forte, diga-se de passagem. Dos 1,8 bezerro/boi que estava dias atrás, hoje você compra em média 2,2 bezerros com a venda de um boi gordo. Equivale a uma alta de mais de 20%. Saíram essa semana notícias falando sobre a queda na quantidade de animais confinados. A Assocon diz que cai. Outras empresas de consultoria também dizem que cai. Bom, vai ver que cai mesmo, né? Essas pesquisas são meio místicas, mas de qualquer forma é um movimento que tem como dar sustentação para a arroba. Quero dizer, até pelo menos entrar o que sobrou de animais confinados. Aliás, tenho começado a achar que o preço da arroba do boi não dá a mínima para a quantidade de animais confinados, não dá a mínima para bois a termo, semi-confinamento, variação do dólar, etc... Tenho pensado que são tudo coisas que são utilizadas como desculpas para justificar um determinado movimento daquele ano. São provas circunstanciais, a meu ver. O mercado pecuário brasileiro é muito grande. Tem hora que se perde essa noção quando se foca muito nos detalhes. Para você ter uma idéia, em 2010 será necessário AUMENTAR em aproximadamente 400.000 bois o que foi abatido o ano passado só para ajustar ao crescimento populacional brasileiro. Isso sem dizer que deveremos exportar 620.000 animais em pé esse ano. Só esses dois fatores retirarão do mercado um milhão de cabeças. É muita coisa. Isso, de certa forma, põe em perspectiva o tamanho e a grandeza de nosso mercado. Confinamento de 50 mil cabeças? Não dá nem para começar. Como disse na Carta Pecuária de Longo Prazo, estou animado. Vamos ver no que dá essa história. ROGÉRIO GOULART |
FONTE: SCOT CONSULTORIA
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
MERCADO FUTURO
EM 06.08.2010
Vencimento | Fechamento | Diferença do dia anterior | Contratos em aberto | Contratos negociados | |
Ago/10 | 86,35 | -0,05 | 3.125 | 299 | |
Set/10 | 86,17 | -0,23 | 2.624 | 340 | |
Out/10 | 87,01 | -0,19 | 24.200 | 3.976 | |
Nov/10 | 87,25 | -0,05 | 883 | 79 | |
Dez/10 | 87,18 | 0,00 | 199 | 16 | |
Jan/11 | 87,00 | -0,12 | 0 | 0 | |
Fev/11 | 86,59 | -0,06 | 0 | 0 | |
Mar/11 | 86,09 | -0,06 | 0 | 0 | |
Indicador de Preço Disponível do Boi Gordo Esalq/BM&F - Estado de SP | Indicador de Preço Disponível do Bezerro Esalq/BM&F - Estado de MS | ||||
Data | A vista R$/@ | A prazo R$/@ | Data | A vista R$/cabeça | A prazo R$/cabeça |
29/07/10 | 85,83 | 86,67 | 29/07/10 | 673,05 | 674,61 |
30/07/10 | 85,98 | 86,76 | 30/07/10 | 668,54 | 668,88 |
02/08/10 | 86,22 | 86,97 | 02/08/10 | 664,64 | 661,37 |
03/08/10 | 86,55 | 87,14 | 03/08/10 | 647,84 | 649,51 |
04/08/10 | 86,29 | 86,87 | 04/08/10 | 646,40 | 649,46 |
05/08/10 | 86,60 | 87,45 | 05/08/10 | 648,36 | 651,69 |
06/08/10 | 87,32 | 88,26 | 06/08/10 | 656,93 | 655,77 |
FONTE: BEEFPOINT
COTAÇÕES
Atacado - 09/08/10
Boi fecha na máxima na BM&F (+0,63%)
Boa volatilidade nos futuros do boi gordo nesta segunda-feira. Após abertura com forte alta, o mercado perdeu ânimo e apenas nos últimos minutos de pregão buscou nova máxima.
O mercado físico segue firme, diante da baixa disponibilidade de gado para abate. A maioria dos frigoríficos não fechou a escala da semana ainda e mesmo os exportadores enfrentam dificuldades.
A preocupação, entretanto, é quanto ao repasse da alta do boi gordo para a carne bovina. Passando o melhor momento para consumo no mês, algumas indústrias planejam paralisar plantas frigoríficas ou pular dias de abate para não forçar novas altas.
O cenário externo, por outro lado, segue positivo para as exportações de carne bovina do Brasil. Além do resultado positivo registrado em julho, a receita dos embarques de carnes (bovina, suína e de frango) na 1a semana de agosto veio 28,9% acima da média de julho e 55,4% acima da média de agosto de 2009.
A tendência é de mercado interno firme, ainda que com menor força na 2a quinzena, e mercado externo positivo. Mas outro fator de preocupação nos últimos dias tem sido a saúde financeira dos frigoríficos.
PREÇOS DE BOI E VACA PARA CARNE A RENDIMENTO
INFORMAÇÃO MARFRIG
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 09.08.2010
BOI: R$ 5,60
VACA: R$ 5,30
OBS: *LIVRE DE FUNRURAL
PRAZO: 30 DIAS
Compras só a rendimento.
FONTE: Marca Negócios Rurais (comprador Marfrig da região)
FONE: 9981.1203 Humberto Costa.
PREÇOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*
REGIÃO DE PELOTAS
TERNEIROS R$ 2,55 A R$ 2,65
TERNEIRAS R$ 2,20 A R$ 2,40
NOVILHOS R$ 2,45 A R$ 2,55
BOI MAGRO R$ 2,40 A R$ 2,50
VACA DE INVERNAR R$ 2,00 A R$ 2,10
*GADO PESADO NA FAZENDA
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR http://www.lundnegocios.blogspot.com
PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO / KG VIVO
EM 09.08.2010
REGIÃO DE PELOTAS
KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 2,80 A R$ 2,90
VACA GORDA: R$ 2,40 A R$ 2,50
A RENDIMENTO:
BOI GORDO R$ 5,60 A 5,70
VACA GORDA R$ 5,30 A 5,40
FONTE: PESQUISA REALIZADA POR WWW.LUNDNEGOCIOS.BLOGSPOT.
Carne Pampa
PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 09/08/2010 INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 06/08/2010 - PRAÇA RS Ver todas cotações Ver gráfico
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