sexta-feira, 8 de setembro de 2017

História da Medicina Veterinária e do Médico Veterinário



NO MUNDO
O exercício da "ars veterinária" confunde-se com os primórdios da civilização humana e sua antiguidade pode ser referenciada a partir do próprio processo de domesticação dos animais.
O "Papiro de Kahoun", encontrado no Egito em 1890, descreve fatos relacionados a arte de curar animais ocorridos há 4000 anos a.C., indicando procedimentos de diagnóstico, prognóstico, sintomas e tratamento de doenças de diversas espécies animais. A memória histórica também permite inferir que a Medicina animal era praticada 2000 anos a.C. em certas regiões da Ásia e da África, do Egito à Índia Oriental.
Especial menção merecem os códigos de ESHN UNNA (1900 AC) e de HAMMURABI(1700 AC), originários da Babilônia, capital da antiga Mesopotâmia, onde são registrados referências à remuneração e às responsabilidades atribuídas aos "Médicos dos Animais".
Na Europa, os primeiros registros sobre a prática da Medicina animal originam-se da Grécia, no século VI a.C., onde em algumas cidades eram reservados cargos públicos para os que praticavam a cura dos animais e que eram chamados de hipiatras.
No mundo romano, autores como CATO e COLUMELLA produziram interessantes observações sobre a história natural das doenças animais.
Na era cristã, em meados do século VI, em Bizâncio (atualmente Istambul), foi identificado um verdadeiro tratado enciclopédico chamado HIPPIATRIKA, compilado por diversos autores e que tratava da criação dos animais e suas doenças, contendo 420 artigos, dos quais 121 escritos por APSIRTOS, considerado no mundo ocidental, a partir dos helenos, o pai da Medicina Veterinária. APSIRTOS nasceu no ano 300 da nossa era, em Clazômenas, cidade litorânea do mar Egeu, na costa ocidental da Ásia Menor. Estudou Medicina em Alexandria, tornando-se, posteriormente, Veterinário chefe do exército de Constantino, o Grande, durante a guerra contra os povos Sarmatas do Danúbio, entre 332 e 334. Após a guerra, exerceu a sua arte de curar animais em Peruza e Nicomédia, cidades da Ásia Menor, criando uma verdadeira escola de hipiatras. Entre os assuntos descritos por APSIRTOS, merecem referência o mormo, enfisema pulmonar, tétano, cólicas, fraturas, a sangria com suas indicações e modalidades, as beberagens, os ungüentos. Sua obra revela, enfim, domínio sobre o conhecimento prevalecente na prática hipiátrica da época. Na Espanha, durante o reinado de Afonso V de Aragão, foram estabelecidos os princípios fundamentais de uma Medicina animal racional, culminado com a criação de um "Tribunal de Proto-albeiterado", pelos reis católicos Fernando e Isabel, no qual eram examinados os candidatos ao cargo de "albeitar". Esta denominação deriva do mais famoso Médico de animais espanhol, cujo nome de origem árabe era "EB-EBB-BEITHAR".
Em língua portuguesa, o termo foi traduzido para "alveitar", sendo usado em 1810 para designar os Veterinários práticos da cavalaria militar do Brasil Colônia.
Na Europa, antes da criação das primeiras escolas de Medicina Veterinária, aqueles que exerciam a empírica medicina animal eram denominados de MARECHAIS-FERRADORES em países de língua latina, de "ROSSARTZ" na Alemanha e de "FERRIES" na Inglaterra.
A Medicina Veterinária moderna, organizada a partir de critérios científicos, começou a desenvolver-se com o surgimento da primeira escola de Medicina Veterinária do mundo, em Lyon-França, criada pelo hipologista e advogado francês CLAUDE BOUGERLAT, a partir do Édito Real assinado pelo Rei Luiz XV, em 04 de agosto de 1761.
Este primeiro centro mundial de formação de Médicos Veterinários iniciou o seu funcionamento com 8 alunos, em 19 de fevereiro de 1762.
Em 1766, também na França, foi criada a segunda escola de veterinária do mundo, a Escola de Alfort, em Paris. A partir daí, com a compreensão crescente da relevância social, econômica e política da nova profissão, outras escolas foram criadas em diversos países, a exemplo da Áustria, em Viena, (1768), Itália, em Turim, (1769), Dinamarca, em Copenhage, (1773), Suécia, em Skara, (1775), Alemanha, em Hannover, (1778), Hungria, em Budapeste, (1781), Inglaterra, em Londres, (1791), Espanha, em Madri, (1792), alcançando, no final do século XVIII 19 escolas, das quais 17 em funcionamento.

NO BRASIL
Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, nossa cultura científica e literária recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colônia.
São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874).
Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade semelhante no País.
Entretanto, somente no início deste século, já sob regime republicano, nossas autoridades decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército, pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do Dec. nº 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.
Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregação Beneditina Brasileira do Mosteiro de São Bento, através do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criação de uma instituição destinada ao ensino das ciências agrárias, ou seja, Agronomia e Veterinária. As escolas teriam como padrão de ensino as clássicas escolas agrícolas da Alemanha, as "Landwirschaf Hochschule".
No dia 1º de julho de 1914, eram inaugurados, oficialmente, os curso de Agronomia e Veterinária. Todavia, por ocasião da realização da terceira sessão da Congregação, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinária, um Farmacêutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de "portador de outro diploma do curso superior". A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos (quatro) anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24ª sessão da Congregação, recebia o grau de Médico Veterinário o senhor DIONYSIO MEILLI, primeiro Médico Veterinário formado e diplomado no Brasil.
Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinários. Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser.
A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a DRA. NAIR EUGENIA LOBO, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico JOÃO MONIZ BARRETO DE ARAGÃO, fundador da Escola de Veterinária do Exército, em 1917, no Rio de Janeiro, e cognominado PATRONO DA VETERINÁRIA MILITAR BRASILEIRA, cuja comemoração se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército (17/06/1914).
(Informações extraídas de artigos do Médico Veterinário e Historiador Percy Infante Hatschbach)

URUGUAY - ¿Pérdidas por exportar ganado en pie?


Por Carlos María Uriarte, especial para El Observador
Las afirmaciones de que "el Uruguay pierde US$ 319 por animal exportado en pie" y de que "le generó al país pérdidas de US$ 480 millones entre 2008 y 2016" son falsas así expresadas, porque deberían hacerse en términos condicionales como están en la fuente de las cuales se tomaron. Las mismas surgen de un trabajo realizado por CPA Ferrere encomendado por las cámaras de la industria frigorífica (CIF y ADIFU), realizado con fecha de enero del 2017 pero que recién esta semana tomara carácter público. Hay trascendidos que dicen que hace ya tiempo había sido puesto a consideración de varios Ministros, además del de MGAP.
Si bien obviamente en el Uruguay todos tenemos la libertad de defender nuestros intereses, el hecho de que este trabajo nunca fuera puesto a consideración de ningún otro eslabón de la cadena cárnica, despierta dudas respecto a su objetividad, y por lo tanto a la parcialidad de sus conclusiones.
Y como se refiere a uno de los logros más importantes que el país ha tenido en políticas ganaderas en los últimos tiempos, como tal debemos ser muy celosos en su mantenimiento, por eso nos sentimos en la obligación moral de realizar las siguientes apreciaciones, y lo hacemos con mucha preocupación, y con el más amplio espíritu constructivo.
Si bien la exportación en pie existió en el pasado lejano (fundamentalmente rumbo a Brasil), estuvo prohibida durante mucho tiempo, y fue liberada a comienzos de la década del 90 durante el gobierno de Lacalle, como forma de brindar una solución a los ganaderos que venían sufriendo una de las peores sequias del siglo pasado. La actividad realmente tomo relevancia comercial cuando se comenzara con la exportación de terneros enteros en pie hacia Turquía en el 2008. Durante el 2016 se alcanzó la cifra record de 273.000 cabezas, representando en números algo así como al equivalente al 10% de la faena nacional.
Desde su aparición, los productores la visualizamos como una alternativa más al único destino que se tenía hasta entonces para nuestras haciendas, que era la venta a la industria. Indudablemente que se la considero como una forma de mejorar el poder negociador de la oferta, como una forma de diversificar sin comprometer todo lo que el país había logrado en cuanto a mercados para sus carnes. Todo lo contrario con el convencimiento de que lo fortalecería.
Y eso es efectivamente lo que ha ocurrido, y de lo cual todos los que estamos en el negocio ganadero hemos sido testigos.
Entendemos que lejos de dar pérdidas, la exportación de ganado en pie ha significado ganancias para el país, las cuales aún no las hemos evaluado en sus justos términos, y que deberíamos hacerlo a la brevedad. A saber:
1. Ha sido una nueva fuente de ingresos genuinos para el país con la cual antes no se contaba.
2. Pese a su actividad, el stock nacional se ha mantenido en el entorno de las 12 millones de cabezas.
3. El rodeo de cría nacional se ha mantenido estable en el entorno de los 4 millones vacas de cría, y muy probablemente dada la motivación que la valorización de los terneros ha provocado, estemos en la puerta de una parición muy importante.
4. Tampoco se afectó el nivel de faena, ni los niveles de exportación, tanto es así que es muy probable que seamos testigos en el 2017 de un crecimiento en ambas actividades.
5. Es decir no se ha puesto en riesgo el trabajo para los obreros del sector, ni la oferta de la materia prima para la industria.
6. Ha promovido nuevas actividades como las referidas a las concentraciones, fletes y logísticas portuarias especializadas.
7. Pero más allá de todo esto, la exportación de terneros en pie ha sido muy importante para fortalecer al eslabón más débil de la cadena, los criadores. Ellos son la gran mayoría de los ganaderos del país, y son la piedra fundamental sobre la cual se basa toda la ganaderíanacional.
Estamos convencidos de que sin la exportación de terneros en pie, hoy estaríamos con una mayor oferta, y por ende con un nivel de precios por las haciendas inferior, con la desmotivación que esto conlleva.
Si bien lo hecho ha sido muy bueno, aún quedan muchas cosas por mejorar. Pero para seguir adelante es fundamental que todos los actores de la cadena involucrados, trabajemos juntos y coordinados.
A favor de todos y en contra de nadie. 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

40 vacas prenhas a venda

*40 vacas prenhas, algumas já paridas
  com parição prevista até novembro
* Carrapateadas
* Carcaçudas
* Inseminadas e repassadas com  touros Angus e Braford
* 05 aspadas
* Canguçu
tratar com Lund 053.999941513 ou Charles 053.99915601




25 terneiros a venda

*25 terneiros
*Cruzas braford
*Carrapateados
*Inteiros
*Desmamados
*Peso médio 200kg
* Canguçu
*R$ 5,30 kg
Tratar com Lund 053.999941513 ou Charles 053.999915601

 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

China vai habilitar mais frigoríficos brasileiros para exportação

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O país é o principal parceiro do agronegócio brasileiro no comércio mundial SF Agro A China deve aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar carnes para aquele mercado, disse nesta sexta-feira (1º) o ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Segundo ele, o presidente chinês, Xi Jinping, anunciou a disposição de ampliar a compra de carnes do Brasil durante reunião com o presidente Michel Temer. “O presidente Xi Jinping disse que gosta e é garoto propaganda da carne brasileira”, disse o ministro.   Exportações brasileiras para a China A China, acrescentou Maggi, é o principal parceiro do agronegócio brasileiro no comércio mundial. Em 2016, as exportações de produtos agropecuários do Brasil para aquele mercado somaram US$ 17,8 bilhões. Maggi está na China na comitiva de Temer, que participa de encontros bilaterais e seminários de negócios, em Pequim. De domingo (3/09) a terça-feira (5/09), Temer e Maggi estarão na 9ª reunião de Cúpula do Brics, bloco formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade de Xiamen, na província de Fujian.   Dos US$ 17,8 bilhões exportados para a China em 2016, as carnes tiveram participaram de US$ 1,75 bilhão. Do total, US$ 702,8 milhões foram embarques de carne bovina. As vendas de frango totalizaram US$ 859,5 milhões e, as de suíno, US$ 189,3 milhões. A soja em grão é o principal produto da pauta de exportações do agro brasileiro para o mercado chinês. No ano passado, os embarques para a China alcançaram US$ 14,4 bilhões.
fonte: SF Agro



Alegrete: Marfrig tem capacidade para abeter 730 cabeças de gado por dia


A reabertura do Frigorífico Marfrig foi muito comemorada no Rio Grande do Sul. Hoje estão trabalhando 430 funcionários dos cerca de 648 que deverão estar sendo contratados para o funcionamento pleno da planta frigorífica.
O grupo investiu cerca de 7 milhões de reais para as readequeções dos diversos setores na área de infraestrutura. A planta possui cerca de 17 câmaras frigoríficas e tem capacidade para fazer o abate de 730 cabeças por dia.
fonte: Minuano FM

Carne gaúcha encara desafio da conservação do Pampa e diferenciação no mercado

Elen e Marcelo, que atuam em etapas cruciais da cadeia produtiva, participaram do programa de webvídeo Leite com Café
Carne gaúcha encara desafio da conservação do Pampa e diferenciação no mercado
 Elen, da Embrapa, e Marcelo, da Alianza del Pastizal, destacaram ações para resgate da pecuária
 MARCELO G. RIBEIRO/JC Patrícia Comunello 
Os desafios da pecuária gaúcha envolvem desde a produção - como aliar atributos de alimentação natural do pasto nativo e a demanda por carne -, à pesquisa e desenvolvimento de sistemas de produção que possam levar ao mercado um produto diferenciado. Estas condições foram avaliadas por dois especialistas no setor que atuam em etapas cruciais da cadeia produtiva e que participaram de um bate-papo no programa de webvídeo da Casa JC, na Expointer, Leite com Café. O coordenador da Alianza del Pastizal, que levou este ano o trofeu do Jornal do Comércio O Futuro da Terra, o agrônomo Marcelo Fett Pinto, e Elen Nalério, pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul, destacaram as características que marcam a produção gaúcha, que combina cada vez mais raças e busca por equilíbrio entre o uso de recursos naturais e processos produtivos.   A Alianza reúne mais de cem produtores de gado de corte e resgata a conservação do campo nativo e uso da pastagem natural. Pelo programa que também é seguido em outros países do Mercosul, adota-se como regras o suprimento das necessidades alimentares dos animais em pelo menos 50% de pasto nativo. Não é admitido uso de confinamento em qualquer etapa daprodução.

 "O pré-requisito é estar no Bioma Pampa, mantenha metade da área natural e ausência de confinamento", explica o agrônomo, justificando que não adotar confinamento atende à requisitos de qualidade da carne. "Já manter o gado em áreas nativas é reforçar o vínculo direto com a conservação da natureza que forjou a cultura do gaúcho", ressalta Pinto. Hoje a carne dos animais abatidos no projeto estão na rede Carrefour, com a parceria com a Marfrig, que tem o abate exclusivo a partir de acordo com a rede da Pastizal. "A carne está em lojas padrão AA em São Paulo", comemora o agrônomo.    A pesquisadora da Embrapa Pecuária Sul em Bagé observa que o impacto do sistema produtivo é amplo. Por exemplo, a criação a pasto gera uma condição mais natural e próximo do que os animais querem estar. "O animal criado a pasto está em melhor condição de bem-estar, mas, claro, que é preciso ter a disponibilidade de comida". Para complementar a alimentação, pode-se ter oferta de pastagem cultivada e até suplementação a campo, diz. Os diferentes sistemas produtivos e as pastagens imprimem características na carne, desde teor de gordura como o perfil de ácidos graxos, esclarece Elen, lembrando que, na Embrapa, em Bagé, existe laboratório que faz a degustação da carne, como se faz como café e vinho. A pesquisadora comenta que uma iniciativa na edição deste ano na Expointer foi unir a empresa de pesquisa no Salão do Empreendedor, com outros organismos - como Sebrae, Senar e Sistema Senac para mostrar tecnologias e as diferenciações da carne gaúcha, como ocorre também com outros rebanhos e que atendem a paladares próprios em cada cultura. "A carne que as pessoas mais gostam é aquela produzida próxima de onde elas vivem."  Os dois convidados rechaçaram ainda a ideia de que o Rio Grande do Sul tem a melhor carne do mundo, conceito que já foi slogan de um programa estadual que uniu governo e setores produtivos para tentar promover e abrir mercado ao produto no exterior e que acabou não vingando. "É um termo de certa forma errôneo, ela (a carne) é diferente", reage Elen. "Ninguém é melhor do que ninguém, todos são diferentes", arremata o agrônomo. Pinto diz que o produtor "é um herói e oferece um produto de alta qualidade e ainda conserva o meio ambiente".  
Poema recitado por Marcelo Fett Pinto ao final do Leite com Café: É luxo para um campeiro estar na paz do ranchito Com a alma no infinito, e o coração junto a Deus Estar ao redor dos seus e junto de um fogo grande A fumaça que se expande, com aroma de espinilho, Traz o gosto de um novilho dos pastiçais do Rio Grande Autor: Diego Guterres, engenheiro agrônomo - Jornal do Comércio