sábado, 21 de julho de 2012
COTAÇÕES
FONTE: CORREIO DO POVO
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RAÇA BRAFORD
FONTE: CANAL RURAL
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RAÇA HEREFORD
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD
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Frigorífico Silva amplia vantagens para produtor Carne Pampa®
FONTE:ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD
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Margem da indústria frigorífica está melhor em 2012
O Equivalente Scot Carcaça é um índice elaborado pela Scot Consultoria, que afere a receita da venda de todos os produtos do abate, carcaça, miúdos, derivados e subprodutos, no mercado atacadista de São Paulo.
Atualmente está em R$114,33/@, o que gera uma receita 23,6%maior que o valor da arroba, R$92,50/@, a prazo. Esta margem é 6,9 pontos percentuais maior que no mesmo período do ano passado.
Vale ressaltar que não indica lucro, uma vez que os custos não são considerados.Na média desde o início de 2012, a margem de comercialização do Equivalente Scot Carcaça está em 17,4%, 4,4 pontos percentuais acima da observada no mesmo período de 2011.
O Equivalente Scot Desossa tem composição semelhante à do Equivalente Scot Carcaça, mas considera a venda da carne sem osso, ao invés da carcaça.
Atualmente está em R$117,95/@, o que gera margem de 27,5%, 8,6 pontos percentuais maior que há um ano. Na média desde o começo do ano, a margem está em 24,5%, 7,8 pontos percentuais acima da média no mesmo intervalo em 2011.
Colaborou Hyberville Neto, médico veterinário e analista de mercado da Scot Consultoria.
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
Nova Zelândia: missão gaúcha conclui visita às indústrias e propriedades neozelandesas
Organizada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), a missão gaúcha formada por representantes do Governo do Estado, do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat), Farsul e Senar, completou, nesta terça-feira (17), o segundo dia de visita à Nova Zelândia. Entre segunda-feira (16) e terça-feira, os integrantes do grupo visitaram propriedades dedicadas à produção de carne e leite, indústrias e mantiveram contatos com produtores e entidades representativas.
Coordenada pelo titular da Seapa, Luiz Fernando Mainardi, a missão, que também visitará a Austrália, foi conhecer experiências em rastreabilidade bovina, prática que começa a ser adotada de forma obrigatória no País neste mês, e modelos de produção da bovinocultura de leite. As observações subsidiarão a formatação de programas em fase de elaboração pelo Governo do Estado, em sintonia com as Câmaras Setoriais da Carne e do Leite.
Uma das empresas visitada foi a Fonterra, maior produtora de lácteos do mundo, que processa anualmente 21 bilhões de litros de leite com 40% do mercado global de laticínios. A empresa, criada em 1927, possui 10.500 sócios proprietários e a cada década vem se destacando pelo forte investimento tecnológico, sendo a primeira empresa no mundo a mecanizar integralmente a produção de queijo com tecnologia na concentração de proteína do leite. Fortes investimentos aliados a uma parceria com a Massey University, uma das principais universidades do país, surgida em 1928, tem possibilitado à Nova Zelândia ocupar um lugar de destaque mundial na produção leiteira e de carne bovina.
O mesmo grupo conheceu, no município de Palmerston North, uma propriedade de 500 hectares destinada à produção de leite, onde conferiu as pastagens como um dos grandes diferencias do país. Formadas fundamentalmente por trevo e azevém, as pastagens chegam a durar até dez anos sem necessidade de replantio, o que permite um diferencial nutricional com menor incidência de mão de obra. A produção média do país está em torno de 30 litros de leite vaca/dia.
O programa local de rastreabilidade, que a partir deste mês passa a funcionar em caráter obrigatório, é coordenado pelo Instituto Nacional de Rastreabilidade (NAIT), e prevê rastrear integralmente o rebanho bovino formado por aproximadamente 4,4 milhões de bovinos de corte e 6,2 milhões de bovinos de leite.
Opinião
As observações sobre o funcionamento da produção de leite no campo, na indústria e as condições para buscar o mercado, com o desenvolvimento de novos produtos, aliado ao papel da universidade, dão a certeza de que o Estado está no caminho correto ao construir um programa que compreenda o todo da cadeia produtiva do leite.
Esta é a opinião do titular da Seapa, Luiz Fernando Mainardi, segundo quem a produção gaúcha só terá importância comercial se forem desenvolvidas ações estratégicas para isso. “Só vamos conseguir entender os elos da cadeia se vermos isso como um sistema integrado quer começa no produtor, na fazenda, chegando até o consumidor final e, por isso. precisamos criar um Programa de Estado, e não somente de governo¨, acrescentou o secretário.
Para o presidente do Sindilat, Wilson.Zanata, o que impressionou foi o profissionalismo dos produtores e o fato da pesquisa das universidades chegar mais facilmente ao campo. Além do produto leite ter supremacia sobre os outros produtos como a carne. “Aqui os pastos são perenes e renovados a cada 10 anos porque foram feitos investimentos em pesquisas que desenvolveram variedades adequadas para este cultivo”, disse Zanata.
Feiilding
Em Feiilding, localizada ao sul da Nova Zelândia, o outro grupo visitou uma propriedade de 1000 hectares que faz a terminação de bovinos e abate em torno de 1000 animais ao ano.
O grupo também realizou visita a uma associação de raças onde predomina a Angus e Hereford. Segundo a coordenadora do Programa da Carne Gaúcha da Secretaria da Agricultura, Ana Suñe, nesta instituição foram salientados os benefícios que o NAIT trará para o registro genealógico para melhorar estatisticas sobre a bovinocultura. Também foi possível conferir pelo grupo o recebimento de animais em um frigorífico onde os abates são totalmente automatizados e os cortes especificos identificados pelo sistema de rastreabilidade.
Nesta quarta feira (18), a delegação esta em deslocamento para a cidade de Hamilton, ainda na Nova Zelândia onde fica até a sexta feira (20), quando partem para a Austrália.
Fonte: Governo do RS
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quarta-feira, 18 de julho de 2012
Agro do Brasil ganhará mercado na próxima década, diz FAO/OCDE
Participação do País cresce em industrializados como óleo vegetal, frango e açúcar branco
O Brasil continuará aumentando sua participação no mercado mundial de alimentos nos próximos 10 anos, apesar de uma desaceleração no crescimento da produção de vários itens. As projeções são do banco de dados do estudo Agricultural Outlook 2012-2021 (Perspectivas Agrícolas), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), liberado recentemente e analisado pelo Sou Agro.
Todos os anos, o Outlook traça o cenário da produção e comércio de itens alimentícios para os 10 anos seguintes. As projeções apontam que, nesse período, o Brasil aumentará sua participação nas exportações mundiais de farelos (de 17,3% para 18,3%) e óleos vegetais (de 2,7% para 3,9%); carnes bovina (de 17,8% para 19,2%), suína (de 7,4% para 7,7%) e de aves (de 32,3% para 37,0%); e açúcar branco (de 21,4% para 43,1%).
“Economias emergentes vão capturar uma parcela crescente do mercado agrícola mundial em expansão. Os países mais proeminentes como Brasil, China, Indonésia, Tailândia, Rússia e Ucrânia fizeram investimentos significativos para aumentar a capacidade de produção”, diz o documento.
Por outro lado, o estudo prevê que o País perca espaço no comércio global de dois produtos no qual é forte: açúcar bruto, produto no qual é o maior exportador (de 57,6% para 51,4%), e oleaginosas – notadamente a soja, no qual é o terceiro colocado (de 31,8% para 27,9%). Essas quedas, no entanto, são acompanhadas por aumentos na relevância brasileira no comércio de derivados de maior valor agregado: farelo e óleos vegetais, no caso da soja, e açúcar branco (refinado). No mercado total de açúcar, a participação nacional sobe de 42,4% para 51,4% no período. Deve haver uma retração na participação brasileira em mercados no qual o País não é grande exportador: arroz, carne de ovinos e leite em pó.
Crescimento desacelera
“Economias emergentes vão capturar uma parcela crescente do mercado agrícola mundial em expansão. Os países mais proeminentes como Brasil, China, Indonésia, Tailândia, Rússia e Ucrânia fizeram investimentos significativos para aumentar a capacidade de produção”, diz o documento.
Por outro lado, o estudo prevê que o País perca espaço no comércio global de dois produtos no qual é forte: açúcar bruto, produto no qual é o maior exportador (de 57,6% para 51,4%), e oleaginosas – notadamente a soja, no qual é o terceiro colocado (de 31,8% para 27,9%). Essas quedas, no entanto, são acompanhadas por aumentos na relevância brasileira no comércio de derivados de maior valor agregado: farelo e óleos vegetais, no caso da soja, e açúcar branco (refinado). No mercado total de açúcar, a participação nacional sobe de 42,4% para 51,4% no período. Deve haver uma retração na participação brasileira em mercados no qual o País não é grande exportador: arroz, carne de ovinos e leite em pó.
Crescimento desacelera
Apesar do aumento da produção global de alimentos, o ritmo de crescimento da oferta cairá significativamente na próxima década, para 1,7% ao ano, ante 2,6% anuais registrados entre 2002 e 2011. No caso das oleaginosas, por exemplo, a alta anual média da produção brasileira deve cair de 4,9% ao ano para menos de 2% no período das projeções. A soja responde pela maior parte das oleaginosas plantadas no País.
Essa desaceleração resultará de empecilhos ao aumento da oferta, como o aumento dos custos, a maior restrição de recursos para a agropecuária, o crescimento das pressões ambientais e os impactos das mudanças climáticas. Entre os recursos mais escassos está a terra: o Outlook prevê que, até 2050, a área agricultável mundial cresça apenas 5%, ou 69 milhões de hectares adicionais aptos à agropecuária.
Também pesa o fato de os países emergentes, que puxaram o crescimento percentual na última década, estarem atingindo um nível tecnológico mais próximo do mundo desenvolvido. Entre 2002 e 2011, a produção agropecuária cresceu a 3% ao ano nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o dobro do ritmo verificado nos países da OCDE (desenvolvidos). Mas na próxima década, é a agroprodução dos BRICs que deve avançar a um ritmo de 1,5% ao ano, enquanto na OCDE o avanço deverá ficar pouco acima de 1,2% anuais.
Enquanto o crescimento desacelera, a pressão de demanda continua forte, o que leva a FAO e a OCDE a prever que os preços agrícolas permanecerão acima das médias históricas até 2021, pelo menos. Além do crescimento populacional, pesam nessa demanda o aumento da renda per capita mundial, a urbanização e a mudança de dieta nos países emergentes.
Brasil avança mais em etanol e pescados
A base de dados completa do Outlook FAO/OCDE projeta que a produção brasileira de etanol vai mais que dobrar na próxima década, atingindo 51,3 bilhões de litros em 2021. “A produção de bioetanol e biodiesel deve quase dobrar até 2021, fortemente concentrada no Brasil, nos Estados Unidos e na União Europeia”, afirma o documento.
No mercado de etanol, deverá se firmar um curioso comércio bilateral entre Brasil e Estados Unidos, acreditam os autores do Outlook. Por conta da grande e crescente frota de carros flex, o Brasil deverá aumentar a importação de etanol de milho americano, até atingir 7,5 bilhões de litros anuais em 2021.
Mas os Estados Unidos também deverão elevar suas compras de etanol brasileiro de cana-de-açúcar, para atender o mandato de uso de biocombustíveis avançados, chegando a 16 bilhões de litros em 2021. O etanol de cana é considerado avançado pelo órgão ambiental americano, pois reduz as emissões de gases do efeito estufa em mais de 60% em relação à gasolina, o que não ocorre no etanol de milho.
Para atender o crescimento projetado para o etanol e uma alta de cerca de 30% n produção de açúcar, o Brasil elevará sua produção de cana mais de 90% entre 2011 e 2021, para 1 bilhão de toneladas. Já a produção de biodiesel deve avançar 30%, para 3,2 bilhões de litros.
Depois da cana, a aquicultura é a área em que o Brasil agro mais deve crescer. A FAO e a OCDE projetam um aumento de 50% na produção brasileira, para 796 mil toneladas de pescados em 2021. Embora a um ritmo bem menor, de 9% de alta na década, a pesca de captura do Brasil será uma das que mais vai crescer no mundo, atingindo 809 mil toneladas. No total, a produção nacional de pescados deve avançar 27%, para 1,6 milhão de toneladas por ano. No mundo, a aquicultura deve superar a captura na produção de pescados em 2018.
Também registrarão fortes crescimentos entre 2011 e 2021 as produções brasileiras de óleos vegetais (27%); leite em pó (22,5%); farelos (24%); carne de aves ( 22%); leite (19); milho, sorgo e outros grãos para ração (18%); e oleaginosas (15%) . Em ritmo menor, avançarão a carne suína (13%), a carne bovina (12%), o trigo (10%), a carne de ovinos (4,5%) e o arroz (2%).
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Exportações de carne bovina crescem 2,5% no primeiro semestre
Resultado sofreu impacto da forte queda nas exportações para o Irã
O Brasil exportou 557.395,58 toneladas de carne bovinaentre janeiro e junho de 2012, um crescimento de 2,5% em relação ao mesmo período de 2011. De acordo com os números divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) nesta terça-feira (17/7), houve ainda um aumento de 1,8% no faturamento, que alcançou os US$ 2,64 bilhões nos primeiros seis meses do ano.
Para a entidade, a expectativa para o segundo semestre deste ano também é positiva, principalmente com a retomada dos embarques para o Irã. Após superar problemas políticos que impactaram negativamente nas exportações para o país, o Irã voltou a comprar carnes do Brasil . Em junho, houver um aumento de 242% nos embarques em comparação a maio.
Até o final do ano, o setor espera atingir os US$ 6 bilhões em exportações.
O destaque é do Chile, aumentou as exportações brasileiras de carne em 260% em faturamento e 241% em volume no primeiro semestre.
Passada a Primavera Árabe, as vendas para o Egito cresceram 39% em faturamento e 41% em volume no primeiro semestre de 2012. Com a mudança da classificação de risco do Brasil para a doença da vaca louca, o Egito passará a comprar também produtos industrializados, de maior valor agregado.
A Abiec aposta no crescimento das vendas para o mercado asiático puxado por Hong Kong, que apresentou alta de 32% em faturamento e 18% em volume nos primeiros seis meses deste ano.
Já a Rússia teve uma queda de 3,3% em volume e 5,7% em faturamento de janeiro a junho, mas o mercado espera melhoras no segundo semestre com o aumento no número de plantas habilitadas a exportar para o país.
Autor: Vinculado ao expressomt.economia.agronegocio
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MÉXICO - Millón y medio de cabezas de ganado
Verónica González S.
Los Cabos, Baja California Sur.- Este año rompe record al exportar México a los Estados Unidos un millón y medio de cabezas de ganado con un valor aproximado a los 700 millones de dólares.
Esto fue dado a conocer por José Alfredo Gutiérrez, director de Campañas Sanitarias del FONAPIS durante las conclusiones tras reunión Binacional México-EUA de Tuberculosis, Brucelosis y Garrapata celebrada durante la mañana de ayer.
Destacando que primeramente generaron unos acuerdos conforme a un nuevo plan estratégico que los lleve hacía un mucho mejor manejo de la tuberculosis bovina hacía el 2020 y la brucelosis.
Dijo que México, finalmente ha tenido un mercado muy importante en la exportación de ganado a los Estados Unidos y afortunadamente este año vamos a romper una cifra record cercana al millón y medio de cabezas importadas con un valor alrededor de los 700 millones de dólares.
Mencionó ser un mercado muy importante para nuestro país, y en ese sentido los mecanismos de colaboración con las máximas autoridades sanitarias de Estados Unidos, nos ayuda mucho a conservar a cuidar y mejorar ese mercado para México.
"En el caso específico de Baja California Sur expresé hace un momento una muy fuerte felicitación al estado, puesto que en esta administración han tenido el acierto de invertir importantemente no solamente recursos económicos y materiales sino en la capacitación y formación de recursos humanos para el manejo y control adecuado de la sede bovina en el estado y con ello pueda recurrir a mercados cada vez mas importantes y de mejor valor así como mercados de valor agregado en donde programas como este le permiten a nuestro país exportar no solo ganado en pie también carne a Rusia a mercados de oriente y bueno, pues el estado de Baja California Sur tiene potencial para poder desarrollar pronto este tipo de mercados con base en un proceso sanitario.
Indicó que en Baja California Sur, ya está en un proceso muy importante de desarrollar un sistema de clasificación de origen del ganado que es algo en lo que todo nuestro país esta trabajando actualmente y por otra parte simple y sencillamente mantener las condiciones con esta evolución que va a haber serán 8 los requisitos que tendrán que cumplir para poder ingresar a este tipo de negociaciones y mercados.
Explicó que en la gran mayoría de los requisitos el estado tuvo un gran desempeño quedan 3 áreas pendientes por cubrir, uno es el tema de la certificación de origen regularizar a través de un decreto estatal el movimiento de los animales, el control de la movilización animal y por otra parte que el estado con el apoyo de sus productores puedan mantener el excelente trabajo de la prevalencia de tuberculosis bovina que han tenido hasta el momento, esta por la ruta correcta.
Expresó que finalmente el proceso de reconocimiento para los estados está en una zona acreditada es alrededor de entre 4 y 5 años, Baja California Sur lleva 2 años en eso y se tiene realmente amplia confianza en que el año próximo, Baja California Sur pueda ser reconocido por el Departamento de Agricultura de los Estados Unidos.
FONTE: http://www.oem.com.mx/elsudcaliforniano
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Reunião técnica define detalhes para visita da Missão Russa ao RS
Nesta semana estiveram reunidos na sede da Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul, representantes do Sicadergs, Sips e Asgav, para tratar de assuntos ligados a visita da missão Russa, no próximo dia 23, ao Estado.
A equipe do Rosselkhoznadzor, o serviço veterinário russo, irá vistoriar as condições sanitárias de estabelecimentos exportadores de carnes por duas semanas no Brasil. A previsão é de que eles visitem frigoríficos de bovinos, suínos e aves, deixando claro que os estabelecimentos que serão visitados serão escolhidos pela própria missão russa.
"Estamos confiantes no trabalho feito pelos frigoríficos no RS, mas não deixamos de lado a preocupação, porque esta é uma importante missão que iremos receber de tapete vermelho", destacou o Superintendente Francisco Signor.
Rogerio Kerber, diretor executivo da Sips, agradeceu a presença de todos e destacou a importância e a preocupação que o Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho e a equipe do Ministério da Agricultura lidaram em questão do embargo russo.
No ano passado, o embargo russo fez com que o Rio Grande do Sul perdesse o primeiro lugar entre os exportadores de carne suína do Brasil. Alguns produtores conseguiram compensar as perdas vendendo para outros mercados. Com informações da assessoria de imprensa da Superintendência Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul.
Fonte: Agência Safras
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JBS, SA obtém aprovação de financiamento de R$ 1 bilhão
Por Bob Moser
JBS SA obteve aprovação de financiamento de R$ 1 bilhão no mês passado pela diretoria da empresa. Este financiamento se realizaria através da Caixa Econômica Federal (CEF). A ação é uma rotina, informou a empresa, e não é afim de financiar uma nova aquisição.
Esta noticia foi divulgada esta semana pela diretoria, disse Jerry O'Callaghan, diretor de relações com investidores da JBS, ao CarneTec Brasil.
Isto é uma prática comum realizada com instituições autorizadas pelo conselho, destacou.
A JBS ainda não decidiu como a soma de R$ 1 bilhão será investida, segundo O’Callaghan. Ele observou que o crédito adicional faria parte de um processo, obrigando JBS a ter fondos suficientes para pagar dívidas durante os 12 meses seguintes.
O presidente da JBS, Wesley Batista, disse nas últimas semanas que a empresa iniciaria negociações para adquirir os ativos da Frangosul na região sul do País.
Esses ativos, que JBS arrendou da Doux no dia 23 de maio, tem uma dívida de quase R$1 bilhão.
A JBS não pretende adquirir novas unidades com esta soma de R$ 1 bilhão recentemente aprovada, disse O’Callaghan.
FONTE: CARNETEC.COM.BR
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OCDE/FAO: perspectivas mundiais para o mercado de carnes
Situação do mercado
De acordo com o último relatório “Perspectivas Agrícolas 2012-2021″, publicado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), a situação do mercado no setor de carnes é caracterizada por altos preços nominais para todas as carnes, apoiados no lado da demanda pelo rápido crescimento nas economias em desenvolvimento e no lado da oferta pelos altos custos dos insumos, notavelmente pelos grãos usados na alimentação animal e nos insumos relacionados à energia, como transporte e refrigeração.
À medida que os custos dos alimentos animais caíram um pouco, maiores lucratividades deverão garantir uma expansão. Esses fatores tendem a favorecer maiores respostas na oferta doméstica nos países em desenvolvimento, particularmente para carnes mais baratas e cortes de carne (frango), e também onde sistemas com insumos baratos, incluindo pastagens, predominam. No lado da política, as previsões de futuras aberturas no comércio internacional de carnes que podem resultar da entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), que está entre os maiores importadores de carne do mundo, fornecerão um ambiente comercial favorável para o setor. Embora o crescimento na produção e no comércio seja contemplado em curto prazo para carne de frango, suína e ovina, a carne bovina inicialmente será limitada pelos rebanhos, que foram reduzidos nos últimos anos nas principais regiões exportadoras.
Principais projeções
- O forte aumento nos preços dos grãos usados na alimentação animal nos últimos cinco anos está se movimentando substancialmente através da cadeia de mercado e, com exceção da carne de frango onde os ajustes têm sido feitos, está se refletindo em maiores preços da carne. Os preços deverão permanecer altos durante a próxima década e, em termos reais em cerca de 11%, 17% e 4% acima do período base (2009-11) para carne bovina, suína e ovina, respectivamente.
Os preços reais para carne de frango deverão permanecer próximos aos atuais. Pata todas as carnes, os preços reais estão atualmente em seus maiores níveis dos últimos 15 a 20 anos e uma pequena moderação é esperada enquanto os preços dos alimentos animais e da energia permanecem altos.
- Os maiores preços para carnes induzirão a uma resposta na oferta, embora limitada pelos maiores custos dos insumos, além da competição por terra e água. O efeito combinado desses fatores desacelerará o crescimento na produção global por carnes para 1,8% por ano no período previsto comparado com 2,2% por ano na década anterior. A produção de carne bovina deverá aumentar em 1,8% em média por ano, enquanto a produção de carne suína e ovina pode crescer em 1,4% e 1,8%, respectivamente. A carne de frango continua sendo o setor de carnes de mais rápido crescimento, com o crescimento projetado em 2,2% por ano.
Os países em desenvolvimento aumentarão sua participação na produção global em todas as categorias de carnes e, até o final do período, representarão 58%, 64%, 63% e 78% da produção de carne bovina, suína, de frango e ovina, respectivamente. Os maiores retornos à escala continuarão concentrando a produção em menos fazendas maiores, não somente nos países desenvolvidos, mas cada vez mais também em mercados emergentes. Essa mudança estrutural continuará aumentando a dependência da produção de carne de alimentos animais à base de grãos.
- O consumo mundial de carnes continua crescendo em uma das mais altas taxas entre as principais commodities agrícolas. O crescimento nos países em desenvolvimento capturará 82% do consumo global durante o período projetado. O consumo per capita aumentará em 3,2 quilos por ano, com a carne de frango representando 70% desse aumento. Até 2021, os consumidores nos países desenvolvidos comerão 3,6 quilos de carne a mais per capita com relação ao período base, o que também será principalmente para carne de frango, exceto no Leste Europeu, onde o consumo de carnes vermelhas ainda tem um substancial potencial de crescimento.
- Apesar dos fortes preços das carnes durante a projeção, as importações de carnes em países em desenvolvimento deverão aumentar, direcionadas por um crescimento na população e na renda e na alta elasticidade da renda da demanda. Da mesma maneira, os fortes preços resultarão em lucros de exportação sustentados, que encorajarão os grandes países exportadores de carne a investir nos mercados internacionais de carne, apesar da alta incidência prevalente de barreiras de importação relacionadas a questões sanitárias e de segurança alimentar.
Tendências e projeções de mercado
- Preços
Os preços da carne permanecerão em um alto patamar durante o período previsto sob custos de produção persistentemente altos, devido não somente aos altos custos dos alimentos animais e insumos relacionados à energia, incluindo transporte e custos de cadeias de refrigeração, mas também, a questão cada vez mais rígida de segurança alimentar, meio-ambiente e regulamentações de bem-estar animal (rastreabilidade, acomodações, transporte, etc.). Os preços nominais para carne bovina e ovina deverão ser de US$ 4.717/tonelada equivalente peso carcaça e US$ 4.812/ tonelada equivalente peso carcaça, respectivamente, em 2021, enquanto os já altos preços da carne suína e de frango aumentarão para US$ 2.380/ tonelada equivalente peso carcaça e US$ 1.418/ tonelada equivalente peso carcaça, respectivamente. Os preços da carne ovina, que recentemente viram uma queda devido à maior oferta e menor demanda na União Europeia (UE), deverão permanecer firmes (Figura 1).
Em termos reais, os preços da carne em 2011 ficaram em recordes dos últimos 15-20 anos. Os custos dos alimentos animais caíram um pouco no ano anterior, mas eles deverão permanecer em níveis altos durante o período previsto. As razões entre preço do produto e preço da ração para carne bovina e suína deverão permanecer em níveis baixos durante o período previsto. Para carne de frango, que tipicamente mostra resposta mais rápida, os ajustes a maiores custos da ração já ocorreram e os preços reais na próxima década deverão permanecer estáveis, comparado com os preços recentes nos mercados (Figura 1).
Figura 1:
- Produção
Apesar de os preços da carne deverem continuar altos, a resposta da oferta pode ser limitada em muitos países e regiões por limitações em recursos naturais, competição pela terra e água por colheitas alternativas e investimentos insuficientes em infraestrutura em regiões importantes ricamente favorecidas com recursos naturais para a produção pecuária (Brasil, Rússia e África Subsaariana). O crescimento anual da produção mundial de carne durante o período projetado deverá cair de uma média de 2,2% ma década anterior para 1,8% por ano, principalmente devido ao crescimento mais lento na América Latina, particularmente Brasil e Argentina, que tiveram um forte crescimento na década anterior.
Na Rússia, o crescimento na produção de carne deverá desacelerar como resultado da entrada na OMC. A produção de carne de frango e suína, que cresceu em 14% por ano e 5% por ano, respectivamente, na década anterior, deverão crescer em 2% por ano durante o período analisado. De forma mais geral, os países em desenvolvimento capturarão 77% do crescimento adicional na produção de carne durante o período analisado (Figura 2).
Figura 2:
A produção global de carne bovina, que estagnou nos últimos anos, deverá começar a crescer mais rapidamente, à medida que os rebanhos comecem a ser reconstruídos em 2014, e pode aumentar em 1,8% por ano durante o período avaliado, comparado com a taxa de crescimento de somente 1,2% na década anterior. A carne de frango continuará sendo a de crescimento mais rápido (2,2% por ano) e terá o maior volume de produção de todas as carnes até o final do período avaliado, ultrapassando o da carne suína (Figura 3).
Na Oceania, a alta lucratividade da indústria de lácteos tem encorajado a conversão de fazendas de ovinos/terras para a produção leiteira. A redução resultante nas ofertas globais de ovinos recentemente impulsionaram os preços para níveis mais altos. Espera-se que, em médio prazo, o rebanho ovino deva se expandir, considerando os incentivos de preços e trazendo os preços de acordo com outras carnes. Além disso, a melhora no crescimento da produtividade através de melhores genéticas, bem como a terminação de cordeiros com grãos para aumentar os pesos das carcaças, em certos países, contribuirá para o aumento na produção de carne ovina.
Figura 3.
O crescimento da produtividade na cadeia de produção de carnes tem sido significante nos últimos anos. Apesar dos maiores custos, rebanhos melhorados, práticas de manejo de cria e do rebanho, especialmente melhores práticas de alimentação, permitiram um crescimento na produção de carnes e essa tendência deverá continuar durante o período analisado (Quadro 1). A maior produtividade nos rebanhos tem se expandido, exceto em muitos países da África, onde a produção por cabeça permaneceu a níveis muito baixos há muitos anos.
A produtividade no setor de carnes é vista como crítica em longo prazo, uma vez que implica em um nível menor de insumos que são requeridos para produzir uma dada produção. Por exemplo, os ganhos de produtividade que aumentam as taxas de extração (que medem os volumes de animais abatidos no país em um ano em relação ao tamanho total do rebanho) implicam em menores estoques de animais que usam extensivamente alimentos, terras, água e outros insumos e ajudam a melhorar a sustentabilidade. A atual projeção prevê aumentos globais nos números de bovinos para 1,8 bilhão de cabeças, nos números de suínos para 0,97 bilhão, nos números de frangos para 24,3 bilhões e nos números de ovinos para 3 bilhões.
Além de aumentar a produtividade rural, as melhoras no manejo da cadeia de fornecimento, em particular o manejo da cadeia de frio, têm e continuarão tendo um importante impacto no crescimento desse setor. Isso é especialmente verdadeiro em muitos países em desenvolvimento onde a estocagem e o transporte de carnes têm sido limitados.
- Consumo
O crescimento na demanda será impulsionado principalmente de grandes economias da Ásia, América Latina e países exportadores de petróleo (Figura 4). As economias emergentes também aumentarão sua demanda, onde o crescimento da renda e a urbanização fortalecerão a ingestão de proteínas animais à custa de alimentos de origem vegetal. Inversamente nos países desenvolvidos, onde a demanda está bastante saturada, uma desaceleração da renda e no crescimento populacional, o envelhecimento e a reincidência de medos relacionados aos alimentos (E. coli e salmonela) se combinarão para frear a demanda por carnes. O resultado líquido dessas tendências opostas a nível global aponta para um forte crescimento em uma base per capita, apesar de menor do que a registrada nas décadas anteriores.
Com relação ao período base, em 2021, os consumidores nos países desenvolvidos e em desenvolvimento colocarão quantidades adicionais similares de carnes em suas cestas anuais: 3,6 quilos e 3,2 quilos peso no varejo, respectivamente. Entretanto, as carnes escolhidas pelos consumidores são marcadamente diferentes. Cerca de 90% das carnes extras que os consumidores nos países desenvolvidos colocam em suas cestas é de frango, com exceção dos consumidores do Leste Europeu, onde as carnes vermelhas têm espaço adicional para crescimento. Inversamente, as carnes extras que os consumidores nos países em desenvolvimento escolherão é mais heterogênea, consistindo de 62% de frango, 19% de carne suína, 13% de carne bovina e 6% de carne ovina. Essas são médias, mas o consumo per capita deverá mudar de uma região para outra, dependendo de suas tradições locais. Elas, todavia, sinalizam uma tendência nos mercados, à medida que o consumo per capita de carnes progressivamente satura.
Figura 4.
- Comércio
Direcionadas principalmente por uma expansão nos envios de carne de frango e bovina, as exportações mundiais de carne aumentaram 19% até 2021 com relação ao período base de 2009-11 (Figura 5). A maior parte do crescimento das exportações de carne deverá se originar principalmente da América do Norte e do Sul, que serão responsáveis por quase 70% do aumento total em todas as carnes exportadas até 2021. Essas duas regiões aumentarão sua participação combinada no comércio mundial de carnes de 61% para 63%.
As exportações de carne dos Estados Unidos deverão expandir significantemente no período previsto, devido à redução nas restrições às exportações relacionadas à Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), pela redução progressiva nas tarifas de importação pela Coreia, após a entrada em vigor do KORUS (acordo bilateral de livre comércio) em 15 de março de 2012, pelo melhor acesso a mercados livres de febre aftosa e uma expansão da cota de importação da UE para carne bovina dos Estados Unidos livre de hormônios de crescimento. As exportações de carne da União Europeia deverão estagnar durante o período analisado devido à menor oferta doméstica de produtos após reformas políticas. O Japão deverá permanecer como o principal importador de carnes até 2021, seguido por China, México e Arábia Saudita. A Rússia, que deverá se unir à OMC em breve, permanece sendo um dos maiores mercados do mundo apesar de uma queda significativa nas importações totais de carnes.
Liderado por Brasil e Estados Unidos, o comércio de carne bovina durante o período previsto expandirá em 1,8% por ano. A maior presença da carne bovina americana no mercado “Pacífico” livre de febre aftosa afetará o desempenho de Austrália, Canadá e Nova Zelândia, cujas exportações deverão estagnar. As exportações de carne bovina brasileira ao mercado do Atlântico, que nos últimos cinco anos se reduziram devido ao um efeito combinado de forte crescimento na demanda doméstica, restrições sanitárias às exportações e queda na produção, alcançarão uma inflexão no começo do período analisado. A forte recuperação das exportações brasileiras de carne bovina será devido à expansão na produção doméstica, melhor cumprimento das regulamentações sanitárias de importação e sustentada demanda de importação do Oriente Médio. A Índia se beneficiará de um maior interesse dos consumidores em carne de búfalo e se classificará como o quarto maior exportador de carne bovina até 2021.
Figura 5.
Principais questões e incertezas
Uma série de direcionadores importantes de mercados e eventos macroeconômicos poderá alterar as projeções de mercado de carne desse relatório. A principal questão será a situação do mercado de alimentos animais e os fatores que afetarão sua evolução durante o período avaliado. Considerando a sensibilidade do setor de carne às condições macroeconômicas, qualquer distúrbio durante o período analisado, particularmente, mas não exclusivamente, nos países em desenvolvimento emergentes, poderia ter um grande impacto.
A Rússia tem sido tradicionalmente um importante importador de carnes, mas nos últimos anos, os setores de carne suína e de frango tiveram um crescimento sustentado. Esse relatório considera que essa tendência continuará, embora reduzida, durante o período analisado, com a Rússia obtendo um maior grau de autossuficiência e alguns excedentes exportáveis. Entretanto, se a entrada à OMC não ocorrer como considerado, o comércio será reduzido ainda mais do que o projetado. A posição de comércio líquido da China em relação à carne suína também é uma incerteza importante para os mercados mundiais. Devido a seus volumes extraordinários em termos de produção e consumo, eventos imprevistos na China poderiam facilmente reduzir os aumentos nas importações de carne suína do mercado mundial, com potencial de impactar severamente nos mercados internacionais. Na África do Norte e Oriente Médio, grandes importadores de carne ovina, de frango e bovina, as mudanças nos preços do petróleo ou, como recentemente ocorrido, os efeitos de uma guerra civil, têm potencial para impactar no comércio mundial de carnes.
Algumas doenças animais têm potencial para afetar a produção doméstica e regional de carnes. Apesar da erradicação de algumas ter se mostrado tecnicamente possível, também se mostrou cara. Países e regiões estão protegendo seu status de livre de doenças e fazendo grandes esforços para sustentar essa situação. A febre aftosa é um exemplo.
Além de afetar a produção doméstica, alguns surtos de doenças animais também causam efeitos radicais e duradouros no comércio. O mercado mundial para carne bovina, por exemplo, vem há décadas sendo dividido por rotas comerciais livres de febre aftosa (o mercado “Pacífico”) e o resto do mundo (o mercado “Atlântico”). O episódio relativamente recente de EEB (ano de 2004) é um exemplo da severidade do impacto no comércio mundial de carnes quando o país afetado é um grande exportador. Surtos de doenças que são zoonoses, como o H1N1, também são potenciais fatores que poderão impactar significantemente não somente no acesso a mercados, mas também, no comportamento dos consumidores.
O mercado mundial de carnes também está bastante fragmentado pela legislação específica dos países no que se refere a segurança alimentar e as restrições às importações representam um risco significante para a validade das projeções. Por exemplo, em maio de 2011, a Rússia impôs restrições sanitárias às importações de carnes de vários estados do Brasil. A barreira resultou em uma contração substancial do comércio bilateral de carne bovina e suína e o fim de dois anos de aumentos mensais (quase) ininterruptos nos preços mundiais de carnes. Essas projeções assumem que não haverá barreiras às importações com efeitos significantes e duradouros no comércio durante o período analisado.
Finalmente, os custos ambientais estão aumentando para produção de virtualmente todas as carnes e a nova legislação que condiciona a produção à proteção ambiental pode afetar o crescimento do setor. O setor pecuário é considerado por analistas e legisladores como um contribuinte essencial para as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa. À medida que a população mundial e o crescimento das rendas expandem a demanda por produtos de origem animal, essas emissões deverão aumentar. Ainda não se sabe a extensão pela qual a produção pecuária poderá estar sujeita às restrições para mitigação de carbono na próxima década.
Mudança na produtividade no setor de carnes
A produção de carnes cresceu cerca de 300% nos últimos 50 anos e, como notou esse relatório, deverá ser uma das commodities de mais rápido crescimento, devido principalmente ao crescimento da renda e à ocidentalização das dietas em muitas economias emergentes. Ao mesmo tempo, o capital pecuário – número de bovinos, suínos, frangos e ovinos aumentou, em 57%, 137%, 400% e 49%, respectivamente. A mudança no “off-take” ou quantidade de carne produzida por animal no estoque aumentou substancialmente durante o tempo. Isso significa que menos animais são requeridos para alcançar certo nível de produção de carne. Essa medida parcial da produtividade captura uma série de mudanças características no setor de carnes, incluindo o número de descendentes por animal de cria, duração do período de engorda, e é claro, o rendimento de carne por cada animal abatido. No final das contas, as razões “off-take” implicam em um estoque menor de animais ou capital que é requerido para produzir carne e tem implicações consideráveis nos recursos. A Tabela 1 fornece exemplos de países selecionados de razões “off-take” para diferentes carnes, tendências recentes e taxas projetadas de crescimento futuro na próxima década.
As razões “off-take” por país e por tipo de animal podem variar por uma série de razões. As características de produção de carne variam por animal e por país dependendo da disponibilidade de pastagem ou terra arável, normas sociais e estado de desenvolvimento. Grandes diferenças nas razões “off-take” podem ser observadas, particularmente, notando que operações intensivas normalmente indicaram maiores razões “off-take” do que as menos intensivas. Operações de animais alimentados com grãos tipicamente mostram maiores razões “off-take”, à medida que os animais podem se abatidos mais jovens e a pesos maiores. Principalmente, as razões “off-take” parecem ser muito menores em países em desenvolvimento, particularmente para carne bovina. As razões parecem muito baixas para países da África, onde as taxas de crescimento são muito menores. Frequentemente, os animais são mantidos por outras razões do que simplesmente produção de carne, como para fornecer uma fonte de capital ou, no caso dos ovinos, fibras como lã. O crescimento histórico nas razões “off-take” tem sido alto para vários países emergentes, particularmente Brasil e China (e Índia e Rússia para carne suína). À medida que esses países aumentam sua produção de carne, suas razões “off-take” serão importantes no controle do tamanho de seus estoques de animais e problemas associados.
As tendências de projeções estimadas na Tabela 1 indicam, de forma geral, que a taxa de crescimento parcial na produtividade está desacelerando na maioria dos países. Deve-se notar que esse menor crescimento é a partir de uma base maior. Em geral, exceto para muitos países da África, as diferenças nas razões “off-take” têm se convergido em algum grau, apesar de não rapidamente. Parece haver espaço substancial para aumentar essa medida de produtividade em muitos países, oferecendo potencial para limitar o crescimento no número de animais em longo prazo e minimizar os recursos e custos ambientais associados com os maiores números.
Quadro 1:
Fonte: FAO, OCDE, traduzido e adaptado pela Equipe BeefPoint.
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Gado gordo pelo mundo
FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS
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terça-feira, 17 de julho de 2012
Contêiner ganha chip para agilizar exportação de carne em SC
O rastreamento das exportações brasileiras de carne passará a ser eletrônico. Contêineres sairão das empresas com um chip, que substituirá pilhas de papéis e promete conferir mais agilidade aos processos nos portos.
A partir do mês que vem começa um período de 90 dias de testes em Santa Catarina. A expectativa é que em um ano todos os carregamentos de carne do país destinados ao mercado internacional saiam das agroindústrias com as etiquetas eletrônicas.
O sistema é resultado de parceria entre Fapesc (Federação de Amparo à Pesquisa e Inovação de SC), Sindicarne (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de SC) e Acav (Associação Catarinense de Avicultura), que já investiram R$ 500 mil.
Segundo o presidente do Sindicarne e da Acav, Clever Avila, o objetivo é reduzir em até 30% o tempo gasto desde a saída do contêiner da agroindústria até a liberação nos portos.
"Com as informações on-line sobre o carregamento, esperamos que o despacho dos contêineres seja até 18 horas mais rápido."
A mudança começa quando os contêineres são inspecionados por fiscais do Ministério da Agricultura, na saída das indústrias.
Nesse momento os lacres receberão um chip com as informações sobre a carga (como origem, tipo de produto e destino), certificados sanitários e documentos fiscais.
Radiofrequência - Segundo o presidente da Fapesc, Sergio Gargioni, ao entrar no porto, o contêiner passará por um portal que emitirá um sinal de radiofrequência e lerá o chip. Nessa fase de testes, apenas o porto de Navegantes (SC) contará com o leitor.
Ou seja, antes mesmo de o carregamento chegar ao local de embarque, despachantes aduaneiros poderão analisar os documentos e fazer a liberação das cargas.
Fonte: Circuito MT
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RS deve ser primeiro a receber vistoria russa
Técnicos devem incluir no roteiro fazendas e frigoríficos de seis municípios do Estado
Marcela Caetano
A missão de técnicos russos que inicia suas atividades no Brasil na próxima segunda-feira, 23, deve ter como primeiro destino o Rio Grande do Sul. A equipe do Rosselkhoznadzor vai vistoriar as condições sanitárias de estabelecimentos exportadores de carnes por duas semanas no País.
O grupo será dividido em três equipes e, até o momento, o restante da agenda não foi revelado. A expectativa é de que o primeiro compromisso dos técnicos seja uma reunião em Brasília, na qual será batido o martelo no roteiro dos grupos. Contudo, existe a possibilidade de que a equipe embarque diretamente para o RS para dar início às avaliações.
No RS, as vistorias estão previstas para iniciar na terça-feira, 24, no município de São Gabriel, onde será avaliado um frigorífico. Em seguida, serão divididos dois grupos. Um, irá visitar unidadesde abate e fazendas de bovinos em Alegrete e Santa Maria. O outro, irá para propriedades e plantas de suínos e aves nos municípios de Santa Rosa, Santo Ângelo, Lajeado e na Serra Gaúcha.
“Nossa expectativa é de abrir o Rio Grande. O pessoal sentiu na pele a falta deste mercado, especialmente os criadores de suínos e aves, e sabem que é vital retomar os embarques. Por isso, foram feiras várias melhorias”, assegura o superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Francisco Signor.
Ele afirma que as plantas de abate de bovinos estão em dia e que o Estado oferece como diferencial o projeto piloto de controle de brucelose e tuberculose. A iniciativa, deverá ser utilizada como base para o programa nacional de combate a estas enfermidades.
Nesta semana, a superintendência reuniu representantes do setor para orientar e verificar se foram corrigidas as falhas apontadas na missão que visitou o Estado em maio do ano passado e resultou no bloqueio das unidades de abate do RS.
Desde de 15 de junho de 2011, frigoríficos de carnes bovina, suína e de aves dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso estão impedidos de embarcar seus produtos para a Rússia.
“A perspectiva é de que os estados sejam liberados, mas não há sinalização quanto a isso. Vai depender do resultado das vistorias e das garantias que os governos Federal e Estaduais derem aos russos”, salienta o Presidente do Fórum Nacional Permanente da Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira.
Fonte: Portal DBO
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Informalidade nas transações entre pecuaristas e frigoríficos é "falha," diz pesquisa
Por Andre Sulluchuco em 17/07/2012
As transações comerciais entre pecuaristas e frigoríficos demonstraram muita informalidade, segundo um estudo da engenheira agrônoma Silvia M.Q. Caleman.
A pesquisa apresentada na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP mostra que isso é nocivo para o agronegócio brasileiro. “O debate do que gera ineficiência é muito complexo, mas o que pode-se dizer é que a transmissão de incentivos para os produtores de carne no Brasil é falha,” disse.
Coleman procurou investigar o que gerava ineficiência especificamente entre a criação de gado e venda para frigoríficos.
A pesquisa pode ser dividida em duas partes: na primeira, foi realizada uma avaliação teórica, na qual há seis tópicos descrevendo a natureza das falhas em sistemas agroindustriais.
Na segunda parte, Silvia fez dois ensaios empíricos numa tentativa de “entender nuances do mundo real.” Um deles investigou aspectos institucionais nos quais são estudadas as interferências legais e políticas do negócio.
O maior problema citado foi a informalidade do contrato entre os produtores pecuaristas e os distribuidores do produto. A ausência de garantias nas transações entre ambos representa instabilidade para os acordos comerciais, percebeu. Esta instabilidade abre espaço para o não pagamento pelo gado fornecido.
A pesquisa aponta para a relevância das ações coletivas dos pecuaristas como mecanismo de proteção para as pendências contratuais entre a indústria frigorífica e os fornecedores.
Para ler a matéria completa, clique aqui.
FONTE: CARNETEC,COM.BR
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Sebo bovino - Direto para o tanque
Mesmo com problemas, o uso da matéria-prima já responde por 9% a 15% da produção de biodiesel, contribuindo para o aumento da produtividade
Num país que possui o segundo maior rebanho bovino do mundo, a cadeia do biodiesel, hoje, tem aproximadamente 80% da sua produção advinda da utilização do óleo de soja, principalmente no Centro-Oeste, Sudeste e Sul, impulsionada pelo Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB) a partir da agricultura familiar e da negociação do biodiesel por leilões. Entretanto, o sebo bovino está sendo, cada vez mais utilizado, é o segundo no ranking na produção de biodiesel. Outras matérias-primas empregadas, embora, com menos intensidade, são a palma e a mamona, nas Regiões Nordeste e Norte, além do babaçu e do algodão, por exemplo.
Ocupando papel relevante na cadeia do biodiesel, o sebo bovino mostra índice de 9% a 15% na produção do combustível renovável, podendo até mesmo aumentar sua eficiência, segundo pesquisa sobre a inserção desse produto na produção industrial do biodiesel do economista Gabriel Levy, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/Esalq) em Piracicaba, orientada pela professora Márcia Azanha Ferraz Dias de Moraes, do Departamento de Economia, Administração e Sociologia (LES) da Universidade de São Paulo (USP).
O trabalho visou compreender os problemas da agroindústria do biodiesel, especificamente no que se refere àquelas indústrias que usam o sebo. Assim, Levy tratou de descobrir a significação dos diversos aspectos da utilização desse material de origem bovina que resultariam numa maior eficiência dentro da cadeia do biodiesel, além de averiguar se a administração da integração vertical é apropriada para o setor.
O sebo bovino, conforme o economista, tem até 93% de aproveitamento na produção do biodiesel, e o seu custo é baixo, já que, vale lembrar, o Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo. Em 2009, a participação desse produto na cadeia produtiva do biodiesel foi cerca de seis vezes maior do que a soma do uso da mamona e da palma.
Oito usinas de biodiesel que utilizam o sebo bovino como matéria-prima, em que duas são verticalizadas e as restantes que têm fornecimento de matéria-prima por transações frigoríficos/graxarias, foram estudadas pelo programa de pesquisa, que buscou, à observação do campo, apresentar a percepção dos produtores por meio de questionários e responder cinco hipóteses: o sebo bovino é um ativo específico; a mensuração dos atributos do sebo bovino é custosa; a normatização dos atributos técnicos da matéria-prima pode modificar a estrutura de mercado do sebo bovino e a governança do biodiesel; a criação de um selo ambiental para o uso da gordura no biodiesel aumentaria seu uso como matéria-prima; os ganhos de escala existente na produção do biodiesel induzem à verticalização para trás entre frigoríficos e usinas de biodiesel.
Por ser um ativo com qualidade constitutiva e características técnicas e físicas, esta última dada à cristalização do sebo a temperaturas inferiores a 12 graus durante o inverno, e para não arcar com perdas, muitas usinas compram o insumo em pequena escala, como atesta o economista em sua primeira hipótese. Observou-se primeiramente a necessidade de adaptações sobre o modal de transporte utilizado para o sebo entre frigoríficos/graxarias e as plantas do biodiesel, sendo que as características do veículo influenciam na qualidade do biodiesel, e a evidência de que a distância não representa agregação de custo de transação, quando a origem é o sebo bovino, para os produtores de biodiesel.
Na hipótese dois, implica-se que a mensuração dos atributos desse material seja “custosa”, visto a necessidade de purificação da matéria-prima antes da transesterificação, afirmando o problema de heterogeneidade dos lotes fornecidos e a dificuldade de mensuração do nível de acidez, conforme alertado pelos entrevistados de Levy. Assim, “os custos de mensuração das propriedades físico-químicas do sebo bovino seriam altos”, relata o economista. Mas para reduzir os custos de mensuração, deve-se alinhar a normatização, para a produção do biodiesel, dos atributos técnicos do sebo. Isso, com a proposição verificada pela Teoria dos Custos de Mensuração (TCM) acerca da padronização de atributos. Fato que teria, como consequência, a abertura de meios para a geração de concorrência perfeita.
Na hipótese três, vê-se que os produtores respondem positivamente quanto à criação de normas técnicas para o sebo, condicionando os fornecedores a um melhor padrão de qualidade e impulsionando a estruturação do mercado de matéria-prima, o que levaria a melhores condições para o funcionamento de um mercado aberto. Hoje, no que diz respeito a uma transação adequada para esse material, o que dificulta a existência de um mercado relativamente organizado é a falta de um selo de qualidade que considerasse a produção de um sebo ideal.
O grupo frigorífico JBS, por exemplo, pode ilustrar o interesse de outros frigoríficos pela utilização do sebo bovino na produção do biodiesel, como relata Levy, visto que, além de já utilizar a matéria-prima na indústria de higiene e cosméticos, investiu R$ 42 milhões em uma planta de biodiesel, em Lins (SP), capaz de gerar 110 milhões de litros por ano.
Certificação
ambiental para
a matéria-prima
Os pontos fortes da utilização do sebo bovino na produção de biodiesel detectados pelo economista Gabriel Levy nessas usinas se destacam pelo largo aumento da produtividade sem a concorrência com a cadeia de alimentos, sendo uma das formas de diversificar as fontes de matéria-prima e por ser um meio ambientalmente mais adequado de destinação do resíduo.
Entretanto, “a empresa Biocapital adquiriu sebo do frigorífico Quatro Marcos de Juara (MT) em 2008. Arrendado pelo Grupo JBS, o frigorífico teve suas atividades embargadas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por operar sem a devida licença ambiental, e o fornecimento para a Biocapital foi interrompido”, relata Levy.
Assim, vê-se que os sintomas da falta de um mercado organizado têm como pontos negativos: problemas na aquisição da matéria-prima, com a má comunicação entre a cadeia produtiva do sebo e a do biodiesel; as variantes do preço do produto e a qualidade da matéria-prima, que pode dar como resultado custos adicionais aos produtores de biodiesel. Além disso, essas variantes podem ser, tanto para a regularidade quanto para a expansão da oferta do biodiesel a partir do sebo, fatores limitantes, considerando ainda que essa matéria-prima possa apresentar até 85% dos custos de produção do biodiesel. Levy explica que “a maior consequência desse problema é a geração de um combustível de má qualidade”.
Para isso, deve haver a padronização da matéria-prima e da extensão do selo social, respondendo à quarta hipótese. E para promover, uma vez que o sebo não está inserido no Selo Combustível Social, a coordenação entre os autores do ato transacional, deve-se produzir uma certificação ambiental para o sebo bovino. Criando, portanto, o Selo Ambiental e/ou Selo Combustível Social para a matéria-prima, incluindo os pequenos pecuaristas, aumentando o uso da gordura no biodiesel e, consequentemente, a escala produtiva do combustível. Já que, uma das principais características do PNPB, por meio do Selo Combustível Social criado pelo governo federal, é o cumprimento de um papel social.
Com essa construção de regência e com os ganhos de escala existente na produção do biodiesel, a integração vertical para trás, ligando os elos entre frigoríficos, graxarias e usinas de biodiesel, seria a melhor forma de administração para esse setor e poderia, também, promover a variedade de matérias-primas, assim como diminuir as emissões de gases poluentes.
Pela periodicidade da demanda por sebo bovino na produção do biodiesel devido aos fatores climáticos sazonais em relação às baixas temperaturas, assim como as especificidades físicas e temporais, como perecibilidade, acidez e risco de cristalização, a quinta hipótese fora rejeitada por Levy, visando que, por causa desses fatores, as economias de escala no processo de produção do biodiesel não podem ser plenamente obtidas.
Entretanto, “a verticalização representaria um meio de reduzir os riscos associados à baixa qualidade do material, como também diminuir custos vinculados à informação sobre o produto. Nesse sentido, a questão relacionada à informação justifica a percepção de que a integração vertical possa ser a configuração mais apropriada, uma vez que internalizaria as transações e reduziria os problemas relativos ao fornecimento”, diz o economista. Além disso, a obtenção de créditos de carbono por meio do sebo pode estimular a verticalização entre usinas e frigoríficos/graxarias tanto para o abatimento de suas emissões quanto para geração de receitas.
Por: Alanna Sartori Messora
FONTE: REVISTA SAFRA
http://www.revistasafra.com.br
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Uruguay a un paso de ingresar a Corea con carne vacuna
El ministro de Ganadería, Tabaré Aguerre, dijo que “la decisión está tomada”
Uruguay quedó a un paso de ser autorizado a ingresar con carne vacuna a Corea, un mercado de alto valor que se cerró en 2001, cuando los brotes de fiebre aftosa le hicieron perder al país el estatus sanitario de libre sin vacunación.
“Tenemos información que esa decisión sería tomada y la expectativa de poder comunicarla esta semana o la semana próxima”, adelantó anoche a El Observador el ministro de Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP), Tabaré Aguerre.
Desde Corea, donde encabeza una delegación del gobierno uruguayo, Aguerre agregó vía telefónica que “tenemos entendido que la decisión estaría tomada, a tal punto que la semana pasada Corea le hizo la consulta a Uruguay sobre un borrador de requisito de sanidad, es decir, un formulario técnico por el cual el país se compromete a certificar los embarques”.
El ministro de Ganadería agregó que Uruguay “contestó al día siguiente que estaba en condiciones de cumplir con esa normativa” y agregó que ahora solo “faltaría que Corea publique en el diario oficial la decisión, que es un trámite administrativo que nos dijeron que llevaría entre 15 días y un mes”.
Después de la publicación de la autorización restaría “el viaje de una misión coreana a Uruguay para aprobar los establecimientos de exportación y que haya un acuerdo sobre el formato del certificado que la autoridad sanitaria uruguaya tiene que expedir en el momento de la exportación” de la carne vacuna, agregó Aguerre.
El ministro enfatizó que “como en este viaje me acompaña el doctor Francisco Muzio”, director de los Servicios Ganaderos del MGAP, “viajamos también con los borradores de ese certificado de sanidad animal para poder dejarlo acordado en una reunión que se realizará el viernes” próximo, un día antes que la delegación emprenda el retorno a Uruguay.
“No hay que vender la piel de oso antes de cazarlo. No me gusta hacer anuncios y decir que esto está terminado, pero creo que está muy cerca. Estamos en la última visita como para que todo quede pronto, lo que sería una excelente noticia para la producción cárnica nacional. Una excelente noticia para los productores, para los industriales y para los trabajadores de la cadena” cárnica uruguaya, remarcó Aguerre.
El ministro recordó que Uruguay tuvo un período de acceso “muy breve” al mercado cárnico de Corea en el año 2000, cuando tenía un estatus sanitario libre de fiebre aftosa sin vacunación. Ese primer año, Uruguay vendió a Corea entre 5.000 y 6.000 toneladas de carne vacuna, “a precios muy buenos. En 2001 perdimos ese mercado por la fiebre aftosa y ha costado mucho recuperarlo”, acotó.
Aguerre recordó que Uruguay comenzó las tratativas para reabrir el mercado coreano para la carne vacuna en 2006, con la firma de un acuerdo de inspección de los servicios sanitarios. En 2009, el entonces director de Asuntos Internacionales del MGAP, Mario Piacenza, viajó a Corea para entregar información solicitada y “en 2010 pusimos el pie en el acelerador” para lograr la apertura, concluyó el ministro.
Un mercado apetecible
Por otra parte, el ministro de Ganadería dijo que Corea es “un mercado que tiene 50 millones de habitantes, con un desarrollo económico que todo el mundo conoce y admira, con un ingreso per cápita de US$ 30.000 al año y una forma de vida occidentalizada”.
Aguerre recordó que sólo el 16% de la superficie de Corea es cultivable –la extensión de Salto y Tacuarembó juntos– y reveló que “en los últimos 10 años pasó de consumir 8 kilos de carne vacuna por habitante por año a 16 kilos por habitante”.
FONTE: EL OBSERVADOR
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