sábado, 11 de agosto de 2012

Marfrig: empréstimo de R$ 350 milhões junto à Caixa


A Marfrig acertou um empréstimo de R$ 350 milhões junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O financiamento tem um prazo de pagamento de quatro anos, com dois de carência. O frigorífico deve usar o dinheiro para alongar sua dívida. Em período de silêncio, a empresa não comentou.
No fim do primeiro trimestre, a processadora de carnes possuía uma dívida líquida de R$ 8,3 bilhões – o equivalente a 4,5 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida). Desse total, pouco mais de R$ 3 bilhões venciam no curto prazo (em até um ano), montante que praticamente correspondia ao total de recursos disponível em caixa (R$ 3,32 bilhões).
Com a operação, a Marfrig ganha algum fôlego após o pagamento, no dia 15 de julho, de aproximadamente R$ 280 milhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), referente ao cupom anual das debêntures obrigatoriamente conversíveis adquiridas pelo banco estatal em 2010. A Marfrig tentou rolar esse pagamento para julho de 2015, quando as debêntures serão trocadas por ações, mas não obteve sucesso nas negociações com o BNDES. O empréstimo reforça a estrutura de capital da companhia num momento em que a valorização do dólar sobre o real deve pesar sobre a sua dívida.
Fonte: jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Justiça determina fim de greve dos fiscais agropecuários


O Superior Tribunal de Justiça determinou que todos os fiscais agropecuários em greve retornem ao trabalho, pondo fim a uma paralisação que tem gerado preocupação dos exportadores brasileiros de produtos agrícolas como soja e carnes, informou nesta sexta-feira (10) a AGU (Advocacia Geral da União), responsável pelo pedido à corte.

A decisão é do ministro Napoleão Nunes Maia Filho, expedida na ontem, contra o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários.

"Para o magistrado, é incontestável a necessidade de compatibilidade do direito de greve com a manutenção dos serviços essenciais e indispensáveis à população", informou a AGU em nota.

Ao longo da semana, indústrias de carne e exportadores de soja disseram que a paralisação iniciada na segunda-feira (6) colocava em risco o funcionamento de frigoríficos e o embarque de grãos.

Os fiscais agropecuários são responsáveis por autorizar o abate de animais e o transporte de produtos de origem agrícola. Sem a documentação expedida pelos servidores, é inviável o deslocamento de cargas entre indústrias, armazéns, centros de distribuição e portos, gerando acúmulo de cargas.

Segundo a AGU, o tribunal avaliou que "a paralisação do serviço público coloca em risco acentuado a saúde e a incolumidade públicas e repercute gravemente na própria economia do país".

FONTE: REUTERS

Wagyu estreia na Expointer


Raça promoverá criação de animais puros e cruzamento industrial
Marcela Caetano
Bovinos da raça Wagyu estarão pela primeira vez na Expointer. A mostra gaúcha, que acontece de 25 de agosto a 2 de setembro, em Esteio, contará com sete exemplares da raça, cinco fêmeas e um macho, que pertencem à Fazenda Angélica, de Americana, São Paulo e serão levados ao parque Assis Brasil pelo criador Ricardo Steinbruch.

“Resolvemos fomentar a raça nos estados do Sul. A Wagyu tem muito a agregar aos criatórios da região”, afirma o gerente da propriedade Odílio Marin Filho. A fazenda levou animais da raça para a feira de Maringá e para a Feicorte em 2011 e optou pela Expointer por ser um evento reconhecido no setor.
A propriedade já participou da mostra com animais das raças Brahman e Santa Gertrudis, mas, neste ano, apostará suas fichas apenas no Wagyu. A proposta é divulgar tanto os benefícios da criação da raça pura como o cruzamento industrial. “Acreditamos que haverá uma recepção muito boa, uma vez que os criadores de lá trabalham com raças britânicas”, argumenta.
A Fazenda Angélica dedica-se à raça há sete anos e conta com 102 bovinos Wagyu puros. Além de trabalhar com genética a propriedade é fornecedora de churrascarias na capital paulista. A propriedade atua na selação de bovinos Santa Gertrudis desde a década de 80 e da raça Brahman desde 2005.

Fonte: Portal DBO

URUGUAY - Emiten más permisos para exportar ganado a Turquía


La División Sanidad Animal del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca estará emitiendo en estos días tres nuevos permisos de exportación de ganado bovino en pie con destino a Turquía. En total abarcarán unas 22.000 cabezas.
El viernes la División Sanidad Animal del Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca contactó a algunas firmas exportadoras que habían presentado solicitudes para enviar ganado en pie hacia Turquía, para ver qué disponibilidad tenían en las cuarentenas y en base a ello, emitir nuevos permisos de exportación de ganado en pie.
Según confirmaron a El País fuentes oficiales, se estarán firmando 3 nuevos permisos por un total de alrededor de 22.000 terneros que serán exportados a Turquía con destino a engorde y faena en destino. De este modo, continúa la corriente exportadora hacia este mercado, medida ampliamente demandada por las gremiales de ganaderos y por las propias empresas exportadoras de ganado vivo.
La semana pasada partió con el mismo destino un barco con 5.000 terneros de razas carniceras en pie, de los cuales 4.000 estaban “enteros” (es decir, sin castrar) y 1.000 castrados. Los bovinos pesaron 220 kilos, serían terminados en Turquía y posteriormente faenados en frigoríficos locales. El envío lo hizo Escritorio Dutra.
Meses atrás, un equipo de veterinarios oficiales de Turquía estuvo en Uruguay haciendo una auditoría, donde corroboraron información en el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca y se mostraron interesados en el sistema de trazabilidad del rodeo bovino que aplica Uruguay. Previo a esa visita, los importadores turcos le decían a sus pares uruguayos que estaban demorando los permisos de importación, pero cumplida la auditoría, la renovación de permisos volvió a ser fluida.
El presidente de la Unión de Exportadores de Ganado en Pie, Alejandro Dutra, destacó que “es muy positivo que el Ministerio de Ganadería, Agricultura y Pesca esté otorgando nuevos permisos para exportar ganado vacuno en pie”.El operador recordó que el interés turco “ya no es el de antes”, porque hoy tiene nuevos países proveedores de ganado en pie, pero “siguen pidiendo ganado uruguayo”.Agregó que “hoy la cantidad de clientes ha bajado y la demanda es menor debido a que los turcos tienen otros proveedores que están más baratos. De todos modos, hay algunas empresas que siguen interesadas”. Por otro lado, descartó que se vayan a registrar posibles problemas con la oferta de ganados para exportar.
FONTE: BLASINA Y ASOCIADOS

Principais indicadores do mercado do boi – 10-08-2012


Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve desvalorização de 0,78% nessa quinta-feira (09) sendo cotado a R$ 89,34/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 89,53.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 0,28% e é cotado a R$ 682,28/cabeça nesta quinta-feira (09). A margem bruta na reposição foi de R$ 791,83 e teve desvalorização de 1,67%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na quinta-feira (09), o dólar foi cotado em R$ 2,02 com desvalorização de 0,44%. O boi gordo em dólares teve desvalorização de 0,33% sendo cotado a US$44,28. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 09/08/12
O contrato futuro do boi gordo para Set/12 foi negociado a R$ 94,99 e sua variação teve baixa de 0,81%.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para set/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seçãocotações.
No atacado da carne bovina, o equivalente físico permaneceu estável é cotado a R$ 90,20. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de -R$ 0,86 e sua variação teve baixa de R$ 0,70 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT

Exportações de carne bovina uruguaia cresceram 13,2% no primeiro semestre


Por Douglas Coelho

De acordo com dados do Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC), o abate bovino do país no primeiro semestre deste ano foi de 1,04 milhão de cabeças.

Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram abatidos 1,03 milhão de bovinos, houve incremento de 0,7%.

Os embarques de carne bovina durante o período analisado tiveram alta de 13,2%, saindo de 165,5 mil toneladas nos seis primeiros meses de 2011, para 187,4 mil toneladas no primeiro semestre de 2012.

Agora, só boi em pé tem preço menor que o do início do ano


Em função da reativação de preços obtida a partir de julho passado pelo suíno e pelo frango vivos, atualmente só o boi em pé permanece com preço inferior ao registrado no início de 2012.

Até essa quarta-feira, 8 de agosto, o frango vivo comercializado no interior paulista registrava ganho de pouco mais de 15% sobre o valor inicial do ano, enquanto a variação obtida pelo suíno – que, cerca de um mês atrás, alcançava valor equivalente a 63% do preço inicial do ano – agora apresentava valorização de 10% sobre a cotação do primeiro dia de negócios de 2012.

Sem ter neste ano alcançado o valor inicial de 2012, em pleno período de entressafra o boi em pé vem sendo comercializado por valor que corresponde a 90% da primeira cotação do corrente exercício. O que, de toda forma, não significa que seja o único a perder entre os três produtos: na média do ano, a remuneração obtida pelos produtores de frango, boi e suíno se encontra cerca de 5% aquém da alcançada em idêntico período de 2011.


Preço da carne sobe e a margem da indústria cresce


Em duas semanas os preços no mercado atacadista de carne bovina sem osso acumularam alta de 2,5%, na média geral, segundo levantamento da Scot Consultoria.
Com os frigoríficos trabalhando com escalas de abate confortáveis, que atendem até duas semanas, e os preços da arroba pressionados, a alta pode ser atribuída à melhora nas vendas.
Nos açougues e supermercados paulistas, o reajuste neste período foi menor, 1,1%, ou seja, o sobrepreço para o consumidor diminuiu.
Atualmente, o sobrepreço médio, ou a diferença entre o preço pago pela carne no atacado e o valor de venda no varejo, é de 81,9%.
A margem do frigorífico vendendo a carne sem osso e os subprodutos, em relação ao valor pago pela arroba do boi gordo, está em 31,4%, uma das maiores já registradas.
O padrão de consumo atual, mesmo com aumento na oferta de carne, favorece as margens no atacado e varejo, cenário que ganha força com a queda nos preços da arroba.
Nos últimos sete dias, no varejo em São Paulo e Minas Gerais, houve alta de 1,5% nos preços enquanto no Rio de Janeiro e no Paraná o mercado ficou estável.
Colaborou Alex Santos Lopes da Silva, zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria.
FONTE: BLOG DO SCOT

Cotação reage no mercado de boi gordo

Oferta de animais terminados estão mais escassas
Mônica Costa

Embora a escala de abate das indústrias paulistas mantenha a programação de seis dias úteis, em média, a expectativa é de que os frigoríficos não consigam imprimir novas baixas ao preço da arroba no curto prazo. Segundo a Scot Consultoria, aos poucos começam a aparecer preços acima da referência e as ofertas de compra ocorrem em função da redução na disponibilidade de animais terminados. A situação foi verificada especialmente no norte de Minas Gerais e no sul de Goiás.
O indicador boi gordo da Esalq BM&FBovespa mostra que a média da arroba nas praças paulistas atingiu R$ 90,04/@, à vista, reajuste de 0,01%. Para as negociações a prazo, a arroba fechou em R$ 91,23/@, aumento de 0,88%. Na maior parte das praças pecuárias foram registrados reajustes nas cotações.  

No mercado atacadista de carne bovina com osso há maior firmeza e boas expetativas para as vendas. No curto prazo, o quadro de redução na oferta em algumas praças, associado à alta para a carne no atacado, pode favorecer um cenário de recuperação de preços do boi gordo.
Na BM&FBovespa, os contratos  com vencimento em agosto encerraram o pregão cotados a R$ 92,48/@, aumento de 0,39% na comparação com o fechamento anterior. Os contratos de outubro foram reajustados em 0,34% para R$ 98,69/@ nesta quarta-feira, 8.
Fonte: Portal DBO com informações da Scot Consultoria

Sindicato diz que greve de fiscais agropecuários não afetou controle de cargas vivas e perecíveis


Fernando César Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Curitiba – A greve dos fiscais do Ministério da Agricultura não está obstruindo a inspeção de caminhões carregados com animais vivos, produtos perecíveis e medicamentos. A afirmação foi feita hoje por Ailton Santos da Silva, dirigente da delegacia do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) no Paraná.
Segundo o sindicalista, a adesão ao movimento é quase total, mas a categoria está cumprindo os 30% do efetivo exigidos por lei. “Também estamos liberando as cargas perecíveis, os animais vivos e os remédios", disse Silva, em entrevista à Agência Brasil. "Temos responsabilidade, mas, em Foz do Iguaçu e em Paranaguá, estamos chegando perto do nosso limite de capacidade, daqui a dois dias vai ficar complicado. O governo vai ter que conversar com a gente."
Em todo o país, há cerca de 3,2 mil fiscais agropecuários. No Paraná, são quase 300. "Seriam necessários pelo menos mais 1,5 mil novos fiscais no Brasil e 250 no Paraná, de imediato", estima Silva. Além da contratação de mais servidores por concurso público, a categoria, em greve desde a última segunda-feira (6), reivindica a reestruturação da carreira, melhores condições de trabalho e reposição salarial de 22,08%.
Nos últimos dez anos, apenas 1,4 mil fiscais foram contratados, enquanto as exportações do agronegócio subiram 340% nesse mesmo período, segundo a Anffa Sindical.
Indagado a respeito do decreto que prevê a substituição de servidores federais em greve por servidores estaduais, o sindicalista disse que a medida é "ilegal". "Já recebemos inclusive o apoio dos fiscais agropecuários estaduais, que não irão assumir as atividades executadas pelos fiscais federais." Segundo o sindicalista, o decreto é ilegal e contraria acordos internacionais.
Procurada pela Agência Brasil, a Associação dos Fiscais da Defesa Agropecuária do Estado do Paraná (Afisa) confirmou que os servidores estaduais não vão exercer atividades dos fiscais federais em greve. "Para além do nosso apoio político ao movimento deles, entendemos que não temos investidura legal para exercer funções que são de competência exclusiva do Ministério da Agricultura", disse Rudmar Luiz Pereira dos Santos, presidente da Afisa. "A legislação se sobrepõe a qualquer decreto."
O Ministério da Agricultura informou ontem (8) que acionou a Advogacia-Geral da União (AGU) para que o órgão ingresse com uma ação na Justiça a fim de assegurar o trabalho de pelo menos 70% dos fiscais. "A intenção é garantir a segurança alimentar, a sanidade e a idoneidade dos produtos ofertados à população ou exportados", diz o ministério, em nota.
Presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, em entrevista à Agência Brasil, fez críticas à greve, mas disse que a entidade ainda não registrou casos de empresas que suspenderam o abate. "A afirmação de que os servidores estão trabalhando com 30% é uma meia-verdade. Isso ocorre apenas em alguns locais. É um percentual necessário, mas não é suficiente", disse Salazar. "Essa greve está atrapalhando as empresas e complicando a imagem do Brasil no exterior."
Segundo a Abrafrigo, as cargas estão sendo liberadas "a conta-gotas", o que obriga as empresas a estocar a produção excedente e, em alguns casos, a reduzir o ritmo de produção. "Se a greve continuar, em dois ou três dias, a produção vai parar", avalia o presidente da entidade. Ele disse não ter como precisar o volume de cargas paradas em aeroportos, portos e aduanas. "Qualquer número que estiver sendo divulgado agora é chute."

Edição: Lana Cristina

URUGUAY - RESULTADO DE REMATE DE GADO


Local: Hipódromo de Maroñas8 de AgostoMontevideo
MínimoMáximoPromedio
Terneros hasta 150 kilos
2,65
3,07
2,872
Terneros de más de 150 kilos
2,00
2,66
2,433
Promedio general de terneros
2,00
3,07
2,517
Novillos 1 a 2 años
1,76
2,44
1,99
Novillos 2 a 3 años
1,765
2,03
1,885
Novillos más de 3 años
1,73
1,74
1,735
Terneros Holando
-
-
1,73
Novillos Holando 1 a 2 años
-
-
1,64
Novillos Holando 2 a 3 años
-
-
1,56
Vacas invernada
1,46
1,62
1,53
Terneras
1,94
2,40
2,231
Vaquillonas 1 a 2 años
1,70
2,02
1,90
Vaquillonas sin servicio
1,65
1,85
1,76
Vaquillonas preñadas
590
660
636
Vacas preñadas
610
910
766
Vientres entorados
-
-
620
Fuente: Lote 21Precio US$/Cab.



 FONTE: LOTE 21

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Fiscais agropecuários ameaçam paralisação total


Por Tarso Veloso e Luiz Henrique Mendes | Valor
BRASÍLIA E SÃO PAULO - Fiscais agropecuários federais ameaçam intensificar paralisação
Grevistas ameaçam adesão total à paralisação após ministério ter convocado fiscais estaduais e municipais
O Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) reagiu à decisão do Ministério da Agricultura de convocar os fiscais estaduais e municipais para desempenhar o papel dos grevistas em atividades como a inspeção de produtos de origem animal. Segundo o sindicato, a medida adotada pelo ministério pretende enfraquecer o movimento grevista. Em resposta, os fiscais devem paralisar todas as atividades.
“O que o ministério fez hoje é uma irresponsabilidade total. Antes disso, iríamos operar para não prejudicar tanto o setor. Agora, já era, vamos para a radicalização total”, afirmou o presidente da ANFFA Sindical, Wilson Roberto de Sá.
Até então, os fiscais mantinham cerca de 30% de seu efetivo trabalhando. Segundo Roberto de Sá, representantes de sindicatos de 20 Estados do país já se posicionaram contra a medida e também devem cruzar os braços. “Vamos parar tudo. Não entra nem sai mais nada, mesmo que os produtos estraguem”, reforçou o dirigente.
Consequências
O presidente do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Ávila, estima que a greve dos fiscais agropecuários cause prejuízos diários de US$ 5 milhões à cadeia de aves e suínos do Estado e deixe cerca de 10 mil trabalhadores ociosos, se a paralisação não tiver um desfecho até sexta-feira.
Em comunicado, o dirigente afirma que muitas unidades do Estado devem paralisar suas atividades diante da ausência de armazéns para estocagem. Os produtos só podem ser comercializados após inspeção dos fiscais federais. “Parar não será uma opção, mas uma contingência imperiosa da situação”, disse Ávila.
(Tarso Veloso e Luiz Henrique Mendes | Brasília e São Paulo)
FONTE: VALOR ECONOMICO

DSM (Holanda) adquire Tortuga por US$ 576 milhões


O grupo químico e farmacêutico holandês DSM anunciou nesta quarta-feira (08) a compra da empresa brasileira Tortuga, por 465 milhões de euros (US$ 576 milhões) . ”A DSM anuncia ter concluído um acordo definitivo para adquirir a Tortuga Companhia Zootécnica Agrária”, afirma um comunicado da empresa holandesa, que espera concluir a transação no primeiro trimestre de 2013.
O valor da compra, que será efetuada em dinheiro, pode alcançar 490 milhões de euros dependendo dos resultados operacionais da Tortuga em 2012, segundo a DSM. Com a compra da empresa brasileira, o grupo holandês terá uma presença no “mercado importante e altamente atrativo da nutrição animal na América Latina”, completa o comunicado.
Esta é sétima aquisição no setor de nutrição da DSM desde setembro de 2010, quando a empresa holandesa anunciou a intenção de reforçar este departamento com um plano de crescimento. Segundo o diretor executivo do grupo, Feike Sijbesma, a compra da Tortuga eleva a 2,2 bilhões de euros o total destinado pela DSM para as aquisições desde que implementou a estratégia de crescimento.
Com sede em São Paulo, a Tortuga tem 1.200 funcionários e o volume de negócios da empresa deve alcançar 385 milhões de euros e um lucro operacional de cerca de 60 milhões de euros este ano, disse a DSM. Fundada há 58 anos, a empresa brasileira produz complementos nutricionais, em particular, para os gados em grande escala.
O mercado mundial de complementos nutricionais para ruminantes movimenta quatro bilhões de euros por ano, com um crescimento anual de 3%, segundo estimativas. O grupo holandês anunciou na terça-feira (07) uma queda de 90% no lucro no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, em particular por gastos excepcionais, e anunciou um programa de redução de custos com o corte de 1.000 postos de trabalho.
A DSM fabrica produtos destinados à indústria alimentícia, farmacêutica, automobilística, aeronáutica e elétrica. O grupo holandês tem 22.000 funcionários em todo o mundo.
Fonte: DSM, UOL, Exame, Bloomberg, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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Por Alex Santos Lopes da Silva

Em duas semanas os preços no mercado atacadista de carne bovina sem osso acumularam alta de 2,5%, na média geral, segundo levantamento da Scot Consultoria.

Com os frigoríficos trabalhando com escalas de abate confortáveis, que atendem até duas semanas, e os preços da arroba pressionados, a alta pode ser atribuída à melhora nas vendas.

Nos açougues e supermercados paulistas, o reajuste neste período foi menor, 1,1%, ou seja, o sobrepreço para o consumidor diminuiu.

Atualmente, o sobrepreço médio, ou a diferença entre o preço pago pela carne no atacado e o valor de venda no varejo, é de 81,9%.

A margem do frigorífico vendendo a carne sem osso e os subprodutos, em relação ao valor pago pela arroba do boi gordo, está em 31,4%, uma das maiores já registradas.

O padrão de consumo atual, mesmo com aumento na oferta de carne, favorece as margens no atacado e varejo, cenário que ganha força com a queda nos preços da arroba.

Nos últimos sete dias, no varejo em São Paulo e Minas Gerais, houve alta de 1,5% nos preços enquanto no Rio de Janeiro e no Paraná o mercado ficou estável.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

CNA defende união da cadeia produtiva da carne para solucionar gargalos


Tema foi debatido nesta terça-feira, em audiência pública, na Comissão de Agricultura, da Câmara dos Deputados
O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, defendeu a participação de todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina para discutir, de forma homogênea, alternativas para solucionar os gargalos do setor. Neste contexto, ele informou que uma das iniciativas para avançar neste diálogo será a criação do Conselho dos Preços do Boi (Consebov), que terá a participação de pecuaristas, além de representantes da indústria, varejo e da academia, cuja instalação está sendo discutida entre todos os integrantes da cadeia. O tema foi abordado nesta terça-feira (7/8), em audiência pública, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR), que reuniu representantes dos segmentos da cadeia e do governo.

“Hoje temos uma cadeia completamente heterogênea e chegou a hora de aprendermos a discutir assuntos que impactam os preços pagos ao produtor. Todos os elos da cadeia querem lucro e o produtor também precisa ter renda para continuar investindo na sua propriedade e fornecer matéria-prima”, enfatizou. Um dos temas debatidos na audiência pública foi a concessão de crédito aos frigoríficos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sobre este ponto, Nogueira mostrou preocupação com o fato de a instituição conceder financiamentos apenas às grandes indústrias, o que acaba prejudicando os pequenos e médios frigoríficos, reforçando a concentração do setor, além de restringir o poder de comercialização do produtor.

“O BNDES não precisa parar de emprestar para os grandes, mas as pequenas e médias empresas também têm o direito de crescer”, afirmou. Outra preocupação mencionada pelo representante dos pecuaristas se refere à falta de pagamento das indústrias em dificuldade financeira aos produtores pela comercialização do boi. Dessa forma, ele defendeu mecanismos que protejam o produtor nestas situações, como a criação de um seguro para o pecuarista.

A partir da criação do Consebov, destacou Antenor Nogueira, os elos da cadeia produtiva terão uma relação mais transparente para discutir pontos como a formação dos preços pagos ao produtor e a desoneração tributária. Ele disse, também, que há outras demandas que precisam ser debatidas entre os representantes da cadeia, como regras para a classificação de carcaças e a pesagem de animais, entre outros pontos. Ressaltou, ainda, que a cadeia produtiva deve olhar com mais atenção para o mercado interno, que consome mais de 80% da produção de carne.

Também participaram da audiência pública o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne Bovina (Abiec), Antônio Jorge Camardelli, o presidente do Grupo JBS, Wesley Mendonça, o presidente da Associação Brasileira dos Frigoríficos, Péricles Salazar, o presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumo Honda, o presidente da Frente Nacional da Pecuária (Fenapec), Francisco Maia, o representante do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Alexandre Lauri Henriksen, o chefe do Departamento de Agroindústria do BNDES, Jaldir Freire Lima, e o gerente do Departamento de Acompanhamento e Gestão da Carteira do BNDES, André Gustavo Teixeira Mendes.

Cartel da carne é discutido na Câmara Federal


A audiência pública promovida ontem, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, discutiu a cadeia produtiva de bovinocultura de corte, em que a cartelização da carne foi enfatizada pelos setores da pecuária.  O presidente do Grupo JBS – Friboi, Wesley Mendonça, contestou a acusação de formação de cartel, observando que existem no Brasil 1,5 mil abatedouros, dos quais “apenas 45” do grupo que preside, o que corresponde, segundo seus dados, a 14% do abate nacional. Quanto à questão dos preços reprimidos, Mendonça atribui à regulação do mercado. 
O presidente da Frente Nacional da Pecuária (Fenapec), Francisco Maia, rebateu a posição do Grupo JBS, insistindo na formação de cartel da carne. Segundo ele, esse processo conta com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), gerido com os recursos dos contribuintes brasileiros, o que agrava a situação. A Fenapec reúne, atualmente, 14 associações de pecuaristas, entre elas a Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), representada no encontro pelo seu presidente, Ricardo Yano. Maia foi incisivo na visão de que o cartel está impondo preços na arroba do boi.
O estabelecimento de preços justos foi defendido pelo presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar. “Dos criadores depende o fornecimento de matéria-prima”, argumentou. Sussumo Honda, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), disse que a ABS congrega hoje mais de mil lojas, gera um milhão de empregos. “Perdemos participação no mercado de carne bovina”, disse ao observar que tem crescido, por sua vez, a comercialização de carnes de frango e de suínos. Atribui os problemas na cadeia aos altos tributos, merecendo aplausos do auditório lotado.
Em nome do BNDES falou o gerente do Departamento de Acompanhamento e Gestão de Carteira, André Gustavo Salcedo Teixeira Mendes, que teceu considerações sofre o sistema. Alexandre Lauri Henriksen, do Departamento de Estudos Econômicos do Ministério da Justiça, representando o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), discorreu sobre as ações da instituição no combate aos cartéis. Ele ressaltou que o Cade já entrou em ação contra plantas frigoríficas no Acre, Rondônia e Mato Grosso.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, defendeu a necessidade de implantação do seguro pecuário “sem ônus aos produtores”. As reuniões periódicas foram ressaltadas por sua importância de busca de entendimento entre toda a cadeia produtiva da carne. A tipificação de carcaça, defendida arduamente pelos pecuaristas, recebeu o apoio inesperado do presidente do Grupo JBS – Friboi. “O nosso grupo é a favor de que precisa ser regulamentada”, acrescentou Wesley Mendonça. O dirigente do grupo prometeu criar a diretoria de relações com o produtor, para ampliar o diálogo com os pecuaristas.
Vários deputados federais, entre eles Ronaldo Caiado e Roberto Balestra, defenderam os produtores, condenando “qualquer cartelização”, que prejudica a democracia e a livre iniciativa. Ronaldo lembrou que os preços da arroba do boi estão mantidos há vários meses, no entanto, os custos dos insumos se multiplicaram e criticou o que considera “inoperância” do Cade. “Não queremos brigar com preços de mercado, mas não queremos ser garroteados por ninguém”, conclui Caiado.

FONTE: DIÁRIO DA MANHÃ

MT: fêmeas tem 52,5% de participação nos abates do primeiro semestre/12


Oferta e demanda
O abate de fêmeas em Mato Grosso registrou nos primeiros seis meses do ano de 2012 uma participação no total abatido de 52,1%, superior a 50% em todos os meses. A oferta de vacas para os frigoríficos que no ano passado já contava com 49,5% da participação nas escalas nos frigoríficos, se intensificou neste ano e só não contou com uma maior participação devido ao aumento de 10,1% de machos para o abate.
Diferentemente do observado em 2011, quando a oferta de machos havia registrado um recuo de 18,9%, favorecendo a elevação da participação de fêmeas no respectivo período. Deste modo, apesar de uma esperada redução da participação de fêmeas no restante do ano de 2012, quando a oferta de machos torna-se mais evidente, esta participação de fêmeas deve ficar acima da média para o período.
Preços da semana
Nesta semana a média semanal da arroba do boi gordo fechou cotada a R$ 81,00, com uma ligeira variação positiva de 0,12% em relação a semana passada. E a arroba da vaca gorda à vista apresentou uma alta de 0,35%, encerrando a semana cotada a R$ 72,18.
Noroeste: com uma significativa variação de 1,07%, a macrorregião fechou a semana com média de R$ 81,17/@. O preço máximo atingido foi de R$ 81,55/@.
Norte: a região norte apresentou uma queda no preço médio de 0,48%, fechando a semana com média de R$ 80,85/@. O preço máximo atingido foi de R$ 81,35/@.
Nordeste: na parte nordeste do Estado, a arroba do boi gordo permaneceu estável, cotada a R$ 79,36. O preço mínimo atingido foi de R$ 78,70.
Médio-Norte: a região médio-Norte do Estado a arroba valorizou-se em 0,61% esta semana, fechando com média de R$ 81,36. O preço mínimo atingido foi de R$ 81,22.
Oeste: a região oeste a arroba desvalorizou em 0,50% esta semana, fechando com média de R$ 81,25. O preço máximo atingido foi de R$81,91 enquanto o preço mínimo registrado foi de R$ 80,86.
Centro-Sul: a porção centro-sul do Estado apresentou a maior desvalorização da semana, de 0,52%. O preço máximo atingido foi de R$ 82,54/@, enquanto o preço mínimo registrado na região foi de R$ 81,68/@.
Sudeste: a porção sudeste do Estado apresentou variação positiva de 1,16%. Fechou a semana com média de R$ 81,48/@. O preço mínimo atingido na região foi de R$ 80,65/@.
Reposição
Com a pressão de baixa sobre o mercado da arroba do boi gordo desde o início do ano, o preço do boi magro (12,5@) deslocou-se para um patamar abaixo ao do ano de 2011. No ano passado a arroba do boi gordo era cotada no mês de julho a R$ 86,37, a maior média já registrada para o mês de julho, que acabou por aquecer o mercado da reposição levando o boi magro a ser negociado em julho a R$ 1.087,4.
Neste ano, porém, no mês de julho a arroba se encontrava com um preço 5,6% abaixo ao do ano anterior, cotada a R$ 81,58. No entanto, apesar da queda do preço do boi gordo, a demanda pela cabeça do boi magro manteve o preço ainda relativamente firme neste ano, negociado a R$ 1.056,0 em julho, ligeira queda de 0,9% na comparação dos últimos 12 meses.
Fonte: IMEA, adaptada pela Equipe Beefpoint.

GADO GORDO PELO MUNDO



FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

JBS nega concentração no setor de frigoríficos


Agência Estado
O presidente do Grupo JBS, Wesley Mendonça Batista, disse nesta terça-feira, durante audiência na Câmara dos Deputados sobre concentração de frigoríficos, que existe um processo de consolidação no setor, mas que está longe de ser um monopólio. "Quando olhamos do lado da JBS não achamos mercado concentrado", disse o executivo.

Em sua explanação, Batista citou dados sobre o setor frigorífico no Brasil, apontando que existem 1,5 mil abatedouros, enquanto o JBS tem apenas 45 plantas. Segundo ele, no ano passado o JBS abateu menos de 6 milhões de cabeças de bovinos, ante mais de 40 milhões de cabeças abatidas em todo País.

Wesley Batista descartou restrições à concorrência e afirmou que existem mais de 100 frigoríficos fechados no Brasil, que podem ser abertos em apenas uma semana, "sem necessidade de dinheiro, apenas comprando boi a prazo e vendendo carne à vista".

CARNES:ASGAV, SIPS E SICADERGS PEDEM AJUDA À CÂMARA POR GREVE DE FISCAIS

Em função da greve dos Fiscais Federais do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), as entidades ASGAV, SIPS e 
Sicadergs escreveram um documento aos deputados da Câmara Federal, em Brasília
(DF). As entidades pedem ajuda, em caráter emergencial, diante da situação 
de dificuldade dos respectivos setores diante da greve. 

Veja, abaixo, a carta dirigida aos deputados.

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"Senhores Deputados,

A cumprimentá-los inicialmente, nos dirigimos à V.Sas. no sentido de 
solicitar vossa especial atenção às cadeias produtivas da Avicultura, 
Suinocultura e Bovinocultura , em relação aos entraves e prejuízos 
resultantes da greve dos Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento iniciada ontem, 06 de Agosto do corrente.

Na atual situação em que nossos setores se deparam com prejuízos gerados
pela recente greve dos caminhoneiros, encerrada semana passada, na turbulência
do mercado em relação aos altos preços
do Milho e Farelo de Soja, com os reflexos da crise em alguns países da União 
Europeia, Embargos Russia e Argentina e outras dificuldades, ainda temos que 
enfrentar uma greve que impacta drasticamente na produção e escoamento de 
nossos produtos tanto para o mercado interno 
quanto para o mercado externo.

Os prejuízos já impactam drasticamente na economia das Empresas e 
deverão trazer mais dificuldades para as cadeias produtivas, inclusive afetando
a produção primária e a agricultura familiar.

É lastimável que tenhamos que nos deparar com situações adversas ao 
propósito governamental de desenvolvimento sustentável, num momento em que 
buscamos a afirmação de nossa economia.

Registramos também nossa preocupação com este movimento grevista num 
momento em que nossas agroindústrias enfrentam sérias dificuldades e dependem 
destes profissionais para que os trâmites comerciais e operacionais dos 
alimentos produzidos por nossos setores sigam o fluxo normal.

Ante ao exposto, solicitamos apoio nos seguintes procedimentos:
_ Agilidade no diálogo entre Governo Federal e Sindicato representante dos 
fiscais federais;
_ Contratação emergencial de Fiscais Federais nas plantas exportadoras onde 
não existe a disponibilidade destes profissionais ou garantir a atividade dos 
veterinários conveniados, inclusive na assinatura de certificados;
_ Efetivação ou programação de concurso para ampliar o quadro de fiscais 
federais;
_ Em caso de continuidade do movimento que seja colocado em prática o DECRETO 
N 7.777, DE 24 DE JULHO DE 2012 que Dispõe sobre as medidas para a 
continuidade de atividades e serviços públicos dos órgãos e entidades da 
administração pública federal durante greves, paralisações ou operações 
de retardamento de procedimentos administrativos promovidas pelos servidores 
públicos federais.

Senhores deputados, é de extrema importância a interação e suporte de 
V.Sas. para que este impasse seja resolvido com urgência.
Certos de V. atenção, agradecemos desde já e permanecemos à disposição 
para demais informações.

Atenciosamente,
Nestor Freiberger
Presidente ASGAV/SIPARGS


Osmildo Bieleski
Presidente SIPS

p/
Roney Lauxen
Presidente SICADERGS"
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FONTE: AGRONOTICIAS

Raça montana conquista espaço no mercado nacional


Resultado do cruzamento de diferentes raças, bovino tem se destacado entre os produtores brasileiros

CFM /Divulgação
Foto: CFM /Divulgação
Composto bovino montana foi criado há quase 20 anos por um grupo de pecuaristas brasileiros
Como em qualquer atividade econômica, o que se busca em um projeto de pecuária é a lucratividade, por meio da precocidade,  fertilidade e do bom rendimento de carcaça dos animais. Com este objetivo, há quase 20 anos, um grupo de pecuaristas brasileiros, baseados em estudos de geneticistas de um importante centro de pesquisas norte-americano, criou o composto bovino montana, um gado feito de até oito raças diferentes e que vem ganhando espaço no mercado nacional
Confira a reportagem no Jornal da Pecuária 

FONTE: CANAL RURAL