sábado, 20 de fevereiro de 2010

ALERTA DE MERCADO - PECUÁRIA DE CORTE CONE SUL



CRIADOR URUGUAIO JÁ RECEBE US$ 400,00 POR CABEÇA DE TERNEIRA EXPORTADA P/ CHINA

FONTE www.ruralbusiness.com.br

MERCADO DO BOI GORDO FIRME

OUÇA OS COMENTÁRIOS DA CONSULTORA DA SCOT CONSULTORIA, MARIA GABRIELA TONINI:

http://www.scotconsultoria.com.br/radioscot.asp?idN=8813

FONTE www.scotconsultoria.com.br

Opinião: 2010 será um bom ano para a bovinocultura?

De acordo com o USDA – Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, apenas Brasil e Uruguai terão aumento no volume de carne bovina produzida neste ano.

Países como Argentina, Austrália, Rússia e o próprio Estados Unidos, deverão ter queda em suas produções de carne bovina, o que poderá tornar o mercado internacional bem atrativo em 2010.

A Scot consultoria, estima um aumento nas exportações do Brasil de 20,3% a mais do que em 2009, enquanto que os países já citados deverão ter queda nas exportações. Além do Brasil, somente o Uruguai deverá ter aumento nas exportações de carne bovina.

Além disso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, afirmou que as exportações de carnes em 2010, são prioridade. O governo tem a expectativa de enviar 19 comissões a 23 países em busca de novos mercados, que já vem sendo trabalhados ha cinco anos atrás, como é o caso de Taiwan, Malásia e Indonésia, que tem a Austrália como principal fornecedora.

Na cadeia produtiva do leite, as expectativas também são positivas. Segundo Mauricio Palma Nogueira, consultor da Bigma Consultoria, neste inicio de 2010, o mercado vem atravessando uma dobradinha positiva de baixa oferta e alto consumo. Como reflexo, os preços pagos ao produtor já vem subindo, com tendência de se consolidar a partir de março. Segundo ele, tudo sinaliza para que 2010 seja um ano melhor do que 2009 para a cadeia do leite.

Resta agora deixar o tempo passar para que os bovinocultores de Mato Grosso, tanto da cadeia leiteira quanto da cadeia da carne, possam colher os benefícios que despontam nestas estimativas de mercado. Se nem um outro fator externo atrapalhar, como preço de insumos, saúde financeira das indústrias e consumo da população, pode ser que 2010 finalmente seja um ano positivo para a bovinocultura matogrossense.

FONTE: Guto Zanata é Médico Veterinário do Departamento Técnico da Famato

ARTIGO - Carne bovina: aposta no mercado interno.

A cadeia produtiva da carne bovina também sofreu com a crise financeira mundial e o diretor Técnico da Agra FNP (São Paulo/SP), José Vicente Ferraz, conta como foi o ano de 2009.

Do ponto de vista dos preços, lembra Ferraz, acreditava-se que seriam superiores em 2009 e, apesar da turbulência na economia internacional, até certo ponto as previsões foram otimistas, mas o resultado ficou muito abaixo dos resultados de 2008.

Um fato que marcou, frisa Ferraz, foram as fusões de grandes frigoríficos como, por exemplo, a JBS e Bertin. “Para os pecuaristas, a questão teve dois lados. Foi negativa no que diz respeito aos preços, pois não há opção de compradores. Já com relação à segurança de venda do boi a prazo a um frigorífico e a certeza de que ele não vai falir, foi um ponto positivo”, salienta.

Com relação ao mercado internacional, Ferraz explica que muitos fatores influenciaram como o fato de que grandes importadores de carne bovina, entre eles, Rússia e países do Oriente Médio, que tinham suas economias baseadas no petróleo, viram essa commoditie despencar em 2009. “E para o Brasil foi uma demanda que deixou de existir”, conta e acrescenta: “a Venezuela também é um exemplo, que viu o preço do barril de petróleo despencar, de US$ 140 para US$ 70 em 2009, e diminuiu as exportações de carne bovina em 50%”.

Em 2010, as perspectivas são boas para o mercado interno, afirma Ferraz, tendo em vista as previsões de crescimento de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil. “Com o aumento da renda e por ser um ano de eleições, quando há mais dinheiro em giro, a expectativa é que o consumo aumente”, destaca.

Hoje o consumo per capita/ano no Brasil está em torno de 31 kg, informa Ferraz, muito aquém de outros países como Argentina, onde o consumo por pessoa está em aproximadamente 70 kg de carne bovina/ano. “Mas sabemos que o consumo não está dividido igualmente no País. Por exemplo, no Sul, podemos ter gaúchos comendo 80 kg de carne bovina/ano. Já no Nordeste, a média pode não chegar a 10 kg. Por isso a carne bovina tem muito espaço ainda na mesa dos brasileiros e o ponto-chave é a renda”, acredita.

No que diz respeito ao mercado internacional, Ferraz frisa que todos terão que esperar as mudanças estruturais que deverão acontecer nas principais economias do mundo, como Estados Unidos e Europa. “Teremos que ter muita paciência, pois o mercado externo não se recuperará tão rápido como desejamos”, finaliza.

FONTE www.abipecs.org.br

Brasileiros devem comer mais carne em 2010

Exportações menores de carne bovina em 2009, melhora na oferta interna e preços mais acessíveis levaram ao aumento do consumo per capita do produto no ano passado.

Pelas estimativas da AgraFNP, o consumo de carne bovina por habitante no mercado brasileiro ficou entre 33 e 34 quilos no ano passado - havia sido de 30 quilos no anterior. "Os preços da carne caíram, o que estimulou o consumo", disse José Vicente Ferraz , diretor da AgraFNP.

Ele observou que tais números podem sofrer alguma alteração após a divulgação de dados oficiais de abate de bovinos em 2009 pelo IBGE, ainda neste primeiro semestre.

Para este ano, o analista estima novo aumento do consumo per capita de carne bovina no Brasil. "Não vai crescer tanto [como em 2009], mas deve crescer", afirmou. Ele acredita em incremento menor porque espera melhora nas exportações do produto este ano. Em 2009, foram 1,139 milhão de toneladas, queda de 12%.

Ferraz observou que o comportamento do câmbio também influenciará o desempenho das exportações, mas lembrou que há uma recuperação da demanda internacional após um período desaquecimento em função da crise internacional.

Ele citou Rússia e Venezuela como exemplo de mercados que devem voltar a comprar do Brasil, já que estão sendo beneficiados pela alta do petróleo, o que eleva a receita desses países.
Com exportações maiores, os preços ao consumidor doméstico tendem a subir, o que deve segurar a demanda, acrescentou.

FONTE A matéria é de Alda do Amaral Rocha, publicada no Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

Carne Com Legumes


Ingredientes
2 colheres (sopa) de óleo
1 quilo de carne bovina (lagarto, coxão duro, patinho) em
peça
3 cubos de caldo de picanha Knorr
1 xícara (chá) e meia de água fervente
2 colheres (sopa) de extrato de tomate Elefante
3 batatas descascadas e cortadas em cubos médios
200 g de couve-de-bruxelas
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Modo de Preparo
1- Em uma panela de pressão, aqueça o óleo em fogo alto e frite a
carne de todos os lados por 10 minutos ou até dourar.
2- Dissolva os cubos de caldo de picanha Knorr na água fervente e
acrescente à panela.
3- Junte o extrato de tomate Elefante, tampe a panela e cozinhe
por 30 minutos, contados a partir do início da pressão, ou até a
carne ficar macia.
4- Retire o vapor, abra a panela, junte as batatas, a couve e
cozinhe por mais 25 minutos ou até ficarem macios.
5- Corte a carne em fatias e transfira para uma travessa. Coloque
os legumes em volta. Sirva em seguida.
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Fonte: Mais Você

RANKING

FONTE RURAL BUSINESS

Argentina aumenta a importação de carne bovina do Uruguai

Diante da escassez de carne bovina para abastecer a demanda interna, a Argentina está aumentando a importação do produto, especialmente do Uruguai. Segundo números do Serviço Nacional de Sanidade Animal e Qualidade Agroalimentar (Senasa), a importação de carne fresca subiu de 28 toneladas, em novembro, para 90 toneladas, em dezembro. Estimativas de consultores indicam que em janeiro a compra de carne uruguaia teria sido de 110 toneladas, enquanto nas duas primeiras semanas de fevereiro chegaria à metade do volume.

O Senasa afirma que, durante 2009, foram importadas 793 toneladas de carnes frescas ao custo de US$ 1,47 milhão. Para um país que possui um consumo per capita anual de 73 quilos, o volume importado é irrisório, mas evidencia a crise da pecuária na Argentina. Com base nas estimativas de janeiro, o consultor pecuarista Ignácio Iriarte projeta um aumento das importações argentinas de carne uruguaia durante 2010, chegando a 2.400 toneladas. O volume representa menos de 1% do consumo argentino.

As províncias de Entre Ríos, Corrientes e Misiones compram 90% do asado (costela) uruguaio, conforme Iriarte. Das 580 mil toneladas de carne bovina que o Uruguai produz, 80% são para exportação. Contudo, com uma alta de preços que varia de 35% a 70%, desde o início do ano, a carne está sofrendo um boicote natural por parte dos argentinos. As associações de consumidores estão convocando a população a deixar de consumir carne bovina.

O vice-presidente da Associação de Proprietários de Açougues, Alberto Williams, disse que o consumo caiu 15% nos últimos 15 dias. Mas o vice-presidente da Câmara da Indústria e Comércio de Carnes da Argentina, Miguel Schiaretti, disse que o consumo de carne bovina no país terá uma queda de 25% neste ano.

Williams explicou que o governo está negociando um novo acordo de preços com os frigoríficos para baixar o preço da carne. O anúncio seria feito nesta sexta-feira pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, que restringiu as exportações de carne desde 20 de dezembro. Durante a reunião semanal da sexta-feira passada que o secretário manteve com os representantes da indústria, Moreno avisou que as exportações continuarão restritas por mais três meses.

O novo acordo incluiria divisão de categorias dos cortes de carne, segundo a qualidade. Segundo a imprensa local, os cortes serão divididos em segmentos de consumo massivo, selecionado e premium.

DCI - Diário do Comércio & Indústria

Mercado da carne bovina deverá continuar patinando em fevereiro

O início de fevereiro parece ter desapontado quem esperava um incremento da demanda por carne.
A volta às aulas, o recebimento dos salários no início do mês e o carnaval eram apontados como possíveis fatores de recuperação para o preço da carne bovina no mercado atacadista, mas nenhuma das situações pareceu ter interferido de maneira verdadeiramente positiva sobre os preços. Aliás, o consumo tem se mostrado surpreendentemente fraco.
Mesmo assim, o mercado do boi gordo está firme.
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LEIA MAIS http://www.agrolink.com.br/noticias/NoticiaDetalhe.aspx?CodNoticia=105581
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FONTE www.agrolink.com.br

Marfrig dobra a receita com exportações em janeiro

As maiores exportadoras de carnes brasileiras registraram aumento das exportações em janeiro, em comparação ao mesmo período de 2009, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

De acordo com o levantamento do órgão que pertence ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Marfrig Alimentos foi a companhia do setor que apresentou o maior avanço no intervalo, de 110,6% na receita obtida com as vendas externas. A companhia exportou o equivalente a US$ 48,15 milhões no mês passado, ante US$ 22,86 milhões em janeiro de 2009. Em relação a dezembro, a expansão foi de 0,5%.

A Brasil Foods, no entanto, ocupa a posição de líder nas exportações de carnes e aparece como a oitava maior exportadora brasileira na relação do Ministério. Em janeiro de 2010, a antiga Perdigão vendeu ao exterior US$ 141,85 milhões. O levantamento do MDIC não fornece comparativo para essa indústria, que no ano passado passou por uma reestruturação. Em comparação com dezembro, houve uma queda de 14,8% nas exportações da companhia, que somaram US$ 166,62 milhões na ocasião.

A Sadia, que mesmo após a fusão continua separada da BRF operacionalmente, em obediência ao Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (Apro) assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vendeu a outros países US$ 125,88 milhões em janeiro, um crescimento de 2% em comparação ao mesmo período do ano passado, mas uma queda de 26,3% ante dezembro.

O Minerva, por sua vez, avança na lista dos maiores exportadores brasileiros, com um aumento de 57,6% nas vendas externas em janeiro. No mês passado, as exportações do frigorífico somaram US$ 64,95 milhões, ante US$ 41,2 milhões em janeiro de 2009. Em comparação a dezembro, houve retração de 10,9%.

As vendas externas da JBS Friboi a partir do Brasil cresceram 39,6% no primeiro mês de 2010, ante janeiro de 2009, para US$ 60,65 milhões. Em relação a dezembro, porém, o MDIC apurou uma retração de 25,2%. Já as exportações do frigorífico Bertin, que no ano passado se associou à JBS, permaneceram praticamente estáveis em janeiro e caíram 20,8% ante dezembro, somando US$ 79,82 milhões no mês passado.

FONTE A matéria é de Tatiana Freitas, da Agência Estado, resumida e adaptada pela equipe BeefPoint.

Consumo per capita de carne bovina sobe no Brasil

Exportações menores de carne bovina em 2009, melhora na oferta interna - graças à recomposição do rebanho - e preços mais acessíveis levaram ao aumento do consumo per capita do produto no ano passado.

Pelas estimativas da AgraFNP, o consumo de carne bovina por habitante no mercado brasileiro ficou entre 33 e 34 quilos no ano passado - havia sido de 30 quilos no anterior. "Os preços da carne caíram, o que estimulou o consumo", disse José Vicente Ferraz , diretor da AgraFNP.
Ele observou que tais números podem sofrer alguma alteração após a divulgação de dados oficiais de abate de bovinos em 2009 pelo IBGE, ainda neste primeiro semestre.

Para este ano, o analista estima novo aumento do consumo per capita de carne bovina no Brasil. "Não vai crescer tanto [como em 2009], mas deve crescer", afirmou. Ele acredita em incremento menor porque espera melhora nas exportações do produto este ano. Em 2009, foram 1,139 milhão de toneladas, queda de 12%.

Ferraz observou que o comportamento do câmbio também influenciará o desempenho das exportações, mas lembrou que há uma recuperação da demanda internacional após um período desaquecimento em função da crise internacional.

Ele citou Rússia e Venezuela como exemplo de mercados que devem voltar a comprar do Brasil, já que estão sendo beneficiados pela alta do petróleo, o que eleva a receita desses países.
Com exportações maiores, os preços ao consumidor doméstico tendem a subir, o que deve segurar a demanda, acrescentou. (AAR)

FONTE Valor Econômico

Maria Gabriela Tonini comenta preços do boi gordo

Maria Gabriela Tonini, analista de mercado, fala sobre os preços do boi gordo. Segundo ela, o mercado está firme devido às chuvas das últimas semanas. Para a analista, o carnaval também influenciou o mercado
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Brasil ganha espaço na venda de boi em pé e ameaça líderes

SÃO PAULO - A exportação de boi em pé no Brasil cresceu, em seis anos, 24.000%. De acordo com o departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA), o País deve avançar, em 2010, mais 20%, enquanto a taxa mundial de crescimento por ano varia entre 3% e 4%. Segundo Alex Santos Lopes da Silva, analista de mercado da Scot Consultoria, se este ritmo se mantiver por mais cinco anos, além de o Brasil ser o primeiro no ranking mundial de carne in natura, também pode liderar o de boi vivo. O Brasil ocupa hoje o quarto lugar, depois do líder Canadá, seguido do México e da Austrália.

O Pará é o maior estado produtor, seguido pelo Rio Grande do Sul. Juntas, as duas regiões respondem por 98% das negociações do setor no mercado externo. "Começamos em 2003 exportando duas mil cabeças, hoje são 518 mil", diz Silva.
De acordo com números da Scot, no ano passado, o faturamento do setor no Brasil foi de US$ 419,5 milhões ante os US$ 740,2 mil de 2003.

A estimativa positiva da USDA, segundo Silva, se deve a sinalização da Venezuela: somente em janeiro, os venezuelanos adquiriram 35% a mais do que no mesmo período em 2009. O analista afirma ainda que mesmo com a desvalorização do dólar, o que encarece o produto brasileiro no mercado externo, as exportações de bois vivos em janeiro, se comparado ao mesmo período de 2009, recuou 1%, enquanto o faturamento cresceu 18%.

O Líbano - que prefere fazer o abate religioso em seu território, o halal, de acordo com os rituais islâmicos - importa do Brasil desde 2003. No entanto, de acordo com levantamento da Scot, a Venezuela, que começou a negociar com o País apenas em 2007, importou em três anos 139, 5 mil cabeças a mais do que os libaneses. "A política de tabelamento do preço interno na Venezuela, em 2007, desestimulou a produção local, acarretando em aumento de importação", diz Silva.

De acordo com o analista, o estudo da USDA aponta que os números de exportação do Canadá devem se manter estáveis em 2010, em torno de 1,2 milhão de cabeças. Já o México pode avançar este ano além da taxa mundial de crescimento (8%). Em 2009, os mexicanos exportaram 925 mil cabeças. A Austrália também se estabilizará na casa dos 910 mil animais vivos vendidos.

Para Ricardo Merola, pecuarista e presidente da Associação Nacional de Confinadores (Assocon), o crescimento das exportações de boi em pé está beneficiando os produtores do norte, Pará e Tocantins que vendiam gado abaixo do preço de mercado. "Vem em boa hora. O excesso de oferta permitia que os frigoríficos pagassem pouco", comenta.
Até o ano retrasado, ainda segundo o pecuarista, o Brasil comercializava apenas boi gordo, de aproximadamente 450 quilos. Hoje, a tendência é ganhar mercado externo com o gado de 300 quilos (ou 10 arrobas).

"O Oriente e a América Central tiveram problemas com rebanho e para repor estoque devem comprar gado magro." De acordo com o analista, Tocantins começou a exportar em 2009.
Silva disse que o Pará tem a vantagem também de contar com condições geográficas favoráveis que facilitam a comercialização, além de um custo de produção menor.

Segundo o analista, as chances de o Brasil ampliar ainda mais o leque de países compradores e seguir rumo ao topo do ranking mundial também depende da não sobrevalorização do real. "Uma cotação ideal seria o dólar entre R$ 1,90 e R$ 1,95", estima.

Para Merola e Silva, o avanço das exportações de animais vivos não compromete o setor de carne in natura. "O vivo responde por 1% do montante abatido", afirma o analista.
De acordo com o pecuarista, o crescimento de mercado externo para o País vai ocorrer até que os preços estejam equilibrados, ou seja, se um subir o outro tende a cair . "A disputa seria semelhante a do álcool com a gasolina em relação aos carros bicombustíveis", compara Merola.

Em 2009, o Brasil também exportou para o Egito um total de 8.208 cabeças, e para Angola, em 2008 e no ano passado, 120 bois em pé. Em anos anteriores, o Uruguai, em 2003, o Paraguai, em 2004 e 2005, e a Bolívia, em 2007 e 2008 também importaram do País um total de 1.701 bois em pé.

FONTE www.dci.com.br

Pecuária cresce no mundo e precisa de investimentos, diz FAO

A demanda global por produtos pecuários deve apresentar um forte crescimento até 2050 em meio a aumentos de população, e investimentos substanciais no setor são necessários para ampliar a produção, afirmou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
A pecuária, que contribui com 40% do valor global da produção agropecuária e tem crescido rapidamente, deve se ampliar impulsionada pela demanda em países em desenvolvimento já que a renda das pessoas aumenta e elas se mudam para as cidades, de acordo com a FAO.

LEIA MAIS http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias.php?id=62325

FONTE IG/ULTIMO SEGUNDO

Expansão do mercado externo para carne brasilelira é prioridade em 2010

A abertura de novos mercados para a exportação de carne brasileira, é uma das prioridades para o ano de 2010, no setor da agropecuária. Segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o Brasil vende para quase 180 países, mas ainda há mercado para serem abertos.
De acordo com o ministro, as negociações para a venda de carne suína estão sendo intensificadas ao Japão, China, União Europeia e Croácia, países que juntos podem importar US$ 49,7 bilhões ao ano. Para a carne bovina, o governo brasileiro pretende chegar a mercados como Taiwan, Malásia e Indonésia, que têm a Austrália como principal fornecedora e compram, anualmente, US$ 763 milhões.
Para o ministro, o México é um dos países mais difíceis de ser acessado, por três questões: facilidade logística de importar dos Estados Unidos, o acordo do Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta), que permite o estreito comércio dos mexicanos; e o desenvolvimento da produção interna.
"Poderíamos fornecer carne suína e lácteos, por exemplo, a preços mais competitivos, mas por conta de um mercado ajustado, temos dificuldades", disse.
Para o ano de 2010, a estratégia de ampliação das exportações é a persistência. Stephanes informou que há previstas 19 missões de negociações a 23 países, além de 12 missões comerciais.

FONTE: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)

Funrural: Contribuição ao SENAR continua valendo

O Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão unânime, julgou no dia 03 de fevereiro, inconstitucional a contribuição previdenciária pelo empregador rural pessoa física para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (FUNRURAL) sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, como prevista no artigo 1º da Lei 8.540/92.
O STF declarou a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei 8.540/92 ao julgar o Recurso Extraordinário nº 363852, interposto pelo Frigorífico Mataboi S.A., de Mato Grosso do Sul, por entender que a contribuição previdenciária do FUNRURAL foi instituída por uma lei ordinária e não por uma lei complementar, como deveria ter ocorrido. O STF conheceu e deu provimento ao recurso extraordinário para desobrigar os recorrentes da retenção e do recolhimento da contribuição previdenciária ou do seu recolhimento por subrrogação sobre a “receita bruta proveniente da comercialização da produção rural” de empregadores, pessoas físicas, fornecedores de bovinos para abate, declarando a inconstitucionalidade do artigo 1º da Lei nº 8.540/92, que deu nova redação aos artigos 12, incisos V e VII, 25, incisos I e II, e 30, inciso IV, da Lei nº 8.212/91, com a redação atualizada até a Lei nº 9.528/97, até que legislação nova, arrimada na Emenda Constitucional nº 20/98, venha a instituir a contribuição.
O Tribunal julgou o caso concreto de uma empresa, o Frigorífico Mataboi. Portanto, a declaração de inconstitucionalidade aplica-se apenas a essa empresa, não se estendendo aos demais produtores.
O FUNRURAL é uma contribuição substitutiva da cota patronal do encargo previdenciário (20%) mais o percentual do RAT – Riscos Ambientais do Trabalho (3%) dos produtores rurais pessoas físicas e jurídicas e também das empresas agroindustriais. Para o segurado especial o FUNRURAL é o custeio de sua previdência, servindo para aposentadoria e outros benefícios junto ao INSS.
A alíquota do FUNRURAL é de 2,1%, sendo 2,0% para o INSS e 0,1% para o RAT. A contribuição ao SENAR, de 0,2%, não faz parte do FUNRURAL, ainda que seja sobre o valor da comercialização da produção e recolhida na mesma GPS – Guia da Previdência Social, pois tem natureza jurídica diferente do FUNRURAL.
A contribuição devida ao SENAR sobre a receita bruta da comercialização da produção, prevista no artigo 1º da Lei nº 8.315/91, artigo 2º da Lei 8.540/92 e na Lei 9.528/97, com a redação dada pela Lei 10.256/2001, continua sendo obrigatória, eis que a mesma possui natureza jurídica distinta e o STF declarou inconstitucional tão somente a contribuição devida à previdência social, não eximindo os produtores rurais pessoas físicas e jurídicas de efetuar o recolhimento da contribuição ao SENAR.
Permanece também a obrigação prevista no parágrafo 5º do artigo 11 do Decreto 566/92, com a redação dada pelo Decreto 790/93, a empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa ser subrrogadas na obrigação de reter e efetuar o recolhimento da contribuição ao SENAR do valor descontado do produtor rural pessoa física, sob pena de responsabilidade.
Não houve, portanto, qualquer alteração quanto ao recolhimento da contribuição para o SENAR, permanecendo a obrigação da retenção e do recolhimento por subrrogação da contribuição sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural, na alíquota de 0,2% para os produtores rurais pessoas físicas (empregadores), bem como para os Produtores Segurados Especiais.
O recolhimento para o SENAR continuará a ser efetuado através da Guia da Previdência Social (GPS) e arrecadada pela Receita Federal, como contribuição devida a Terceiros (SENAR), Códigos de Pagamento 2704, 2607, 2437 2011 se houver recolhimento concomitante para a Previdência Social, ou os Códigos de Pagamento 2615 e 2712, se for recolhimento apenas para o SENAR – Campo 09 – Valor de Outras Entidades.
Fonte: CNA

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CONDIÇÕES DE COMPRA DA ANGUS INTERNATIONAL EXPORTAÇÃO DE ANIMAIS LTDA

PARA EMBARQUE A SER EFETUADO NO MÊS DE FEVEREIRO /MARÇO DE 2010

Prezados senhores,

Abaixo nossas condições de compra;


- GADO EUROPEU PESO MÍNIMO 170 KG até 300 KG, EM NOSSA FAZENDA

PESO INDIVIDUAL-INTEIRO

PREÇO:R$ 2,50 p/Kg – EUROPEU PURO

R$ 2,30 p/Kg – CRUZA DE RAÇAS EUROPÉIAS

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- TOURO EUROPEU PESO MÍNIMO 300 KG até 400 KG, EM NOSSA FAZENDA

PESO INDIVIDUAL - INTEIRO

PREÇO :R$ 2,30 p/Kg – EUROPEU PURO

R$ 2,15 p/Kg – CRUZA DE RAÇAS EUROPÉIAS

Lembramos da importância de que os animais que sejam enviados a nossa concentração se ajustem às condições de compra.

1) Condições de pagamento : 10 dias úteis, a partir da chegada em nossa fazenda.

2) Condições Físicas e Sanitárias : Os animais recebidos deveram encontrar-se em boas condições físicas e sanitárias, do contrario serão refugados.

3) Pesagem / Balança : Local indicado por Angus International Exportação de Animais Ltda.

- Solicitamos nos confirmarem via fax ou telefone os lotes comprado, mencionando categoria, peso, procedência e raça, para que possamos planejar as cargas.

- Vimos por meio deste fax informar aos senhores que nossos preços se manterão os mesmos desta condição até o final do embarque, assim como a pesagem na balança na Vila da Quinta - Rio Grande, por conseqüência não insistir neste assunto.

Angus International Exportação de Animais Ltda

Endereço : Vila da Quinta , Br 471, Km 428 – Rio Grande

COMPRA DE GADO


ESTAMOS CREDENCIADOS A COMPRAR GADO PARA EXPORTAÇÃO ( NAVIO )

CONTATO COM LUND PELOS TELEFONES: 81113550 OU 99941513

*Foto ilustrativa.

MOEDA DE TROCA


CLIENTE TROCA CAMIONETE TOYOTA HILUX* CABINE DUPLA ANO 2006 X POR GADO

TRATAR COM LUND FONE 81113550 ou 99941513
* Foto ilustrativa.

Comércio internacional de carne bovina em 2010

A produção de carne bovina deve cair entre os principais players em 2010. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês).
Austrália e Argentina devem reduzir em 1,2% e 12,5%, respectivamente, suas produções em 2010. Os Estados Unidos devem reduzir em 1,6% o total produzido e a produção na Rússia deve diminuir 1,2%.
Brasil e Uruguai terão incrementos de 4% e 6,9%, respectivamente, em suas produções.
Segundo o USDA, as exportações também cairão na Argentina e Austrália. No Brasil, o departamento americano prevê um aumento de 20,3% nos embarques. O Uruguai deve aumentar 16,1% suas exportações e os Estados Unidos, 6,6%.

Fonte: Scot Consultoria

CARNE PAMPA - COTAÇÕES





quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Analistas acreditam em alta do boi gordo, após a Páscoa

Analistas apostam em um aumento de dois a três reais no preço da arroba do boi gordo depois da Páscoa. Segundo o analista da AgraFNP José Vicente Ferraz, que participou do programa Mercado e Cia desta terça, dia 16, a situação para o produtor deve piorar no período da entressafra, que começa em junho. Segundo ele, a margem de lucro dos confinadores está muito apertada, o que pode provocar a redução do número de animais confinados

Para analista, criador do boi gordo deve perder a briga com frigoríficos

Nos últimos dias, o mercado do boi gordo virou um cabo-de-guerra entre frigoríficos e pecuaristas. Os produtores segurando o gado no pasto à espera de melhores preços e na outra ponta a indústria encurtando as escalas para evitar ter de pagar mais pela arroba. Tal situação gerou estabilidade nos preços tanto no mercado paulista quanto em Campo Grande (MS). Mas, para analistas do setor, os criadores podem perder a disputa.
“Nos últimos, meses tivemos muita chuva -o pasto está bom- e todo mundo está segurando o gado, vai chegar a hora em que haverá uma enxurrada de animais na praça e o preço da arroba vai cair”, prevê João Pedro Dias da Sophus Consultoria, lembrando que a estabilidade dos dois últimos meses foi melhor que uma queda.
A notícia boa é que no mercado externo, segundo Dias, as exportações de carne brasileira melhoraram tanto em volume quanto em valor. Além disso, a apreciação do dólar frente ao real tornou a carne brasileira mais competitiva no mercado internacional, o que deve ampliar o espaço ocupado por ela. Maior volume significa mais abates, o que pode puxar os preços.
Pouco churrasco - Por outro lado, o mesmo não é observado no mercado interno, que, desde o fim de novembro, época em que tradicionalmente há uma alta no consumo, não vê a venda de carne aumentar. Quanto ao preço, esse se mantém estável, no mercado paulista o quilo do dianteiro é contado a R$ 3,25 e do traseiro a R$ 6,15 (média).
O mesmo acontece com o preço da arroba do boi gordo, que se mantém estável desde o começo de dezembro. Em Campo Grande houve uma pequena variação para cima na semana passada, 1,47% para o boi e 1,57% para a vaca. Apenas o suficiente para elevar as duas cotações em R$ 1,00. (Fonte: Jefferson da Luz/Acrissul)

Fonte: Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

CULINÁRIA

Tiras de filé mignon ao catupiry

Receita enviada por Rubens Wilmers)

* 1 kg de file mignon
* 1 cebola grande
* 200 g de catupiry
* 300 g de mussarela
* Molho inglês
* SalModo de Preparo


1. Fatiar o filé Mignon em tiras com cerca de 1 dedo (mindinho) de comprimento e largura
2. Fatiar a cebola
3. Fritar as tiras de filé mignon colocando molho inglês e sal a gosto
4. Esta etapa é só para corar a carne, pois ela vai para o forno depois
5. Fritar as fatias de cebola com molho inglês e sal a gosto
6. Depois de fritar tudo, colocar a uma camada de carne (como se fosse a montagem de uma lasanha) no fundo de um refratário
7. Em cima da camada de carne, colocar uma camada generosa de cebola e depois catupiry, por último, colocar uma camada de mussarela
8. Repetir o passo acima, pois no refratário médio vamos ter 2 camadas de carne, 2 camadas de cebola, 2 camadas de catupiry e 2 camadas de mussarela
9. Após colocar a segunda camada de todos os ingredientes, colocar um pouco de orégano em cima da mussarela (colocar quatro fatias de tomate também é opcional)
10. Pré-aquecer o forno
11. Colocar o refratário no forno pré-aquecido, na temperatuta média, por cerca de 15 - 20 minutos (para que além da mussarela, o catupiry também derreta além da dar uma "assada" na carne)

Obs.: Vai bem como prato principal acompanhado de arroz branco ou ainda como petisco acompanhado por exemplo de pão com alho feito no forno. Fica uma delícia!

FONTE www.tudogostoso.uol.com.br

Inflação

A reunião desta sexta-feira, 12, tem um componente de tensão: o desgaste público da Casa Rosada com a inflação. Nos últimos dias, o preço da carne tem ocupado as manchetes principais da imprensa local. Além dos empresários, Moreno se reúne, também nes ta sexta-feira, com Cristina Kirchner e os ministros Amado Boudou (Economia), Débora Giorgi (Indústria) e Julián Domínguez (Agricultura). "Esperamos o pior destas reuniões porque a metodologia aplicada por este governo para enfrentar a inflação é apertar os exportadores e intervir nos mercados", confessou à AE um diretor de um frigorífico estrangeiro instalado no País, que pede para não ser identificado.

O executivo relata que, desde dezembro, a ordem de Moreno é de permitir os embarques somente dos cortes destinados à Europa, que fazem parte da Cota Hilton, miúdos e carne processada. "Os cortes nobres não são os preferidos dos argentinos, e os outros dois são absolutamente descartáveis pelos consumidores locais", detalha a fonte. O artesão Pablo Rocha, de 47 anos, que vive na periferia de Buenos Aires e tem a carne como uns dos principais produtos do cardápio, discorda do executivo. Ele diz que o argentino consome os cortes mais baratos porque não pode pagar os que custam mais caro e são exportados para a Europa, como o filé (lomo), contrafilé (bife-angosto), ponta do contrafilé (bife ancho), picanha (tapa de cuadril) e a alcatra (cuadril).

"Nós não compramos filé porque nos vendem aqui a preços altíssimos, como se fossem em euros ou dólares. Mas a gente ganha em pesos e gasta em pesos", reclamou Rocha, um típico argentino que prepara churrasco (asado) para o jantar da família, pelo menos três vezes por semana. Contudo, o alvo do secretário Moreno é o de garantir preços mais baixos dos cortes populares. Na reunião de hoje, Moreno vai anunciar aos frigoríficos o aumento dos subsídios aos criadores de gado confinado em feedlots (currais fechados) para que eles aumentem a oferta das "promoções" semanais de carne que os supermercados realizam há seis meses.

Algumas das maiores redes de supermercados fizeram um acordo com o governo para vender os cortes populares por um preço de 6,99 pesos (R$ 3,40) o quilo. Pelo acordo, o frigorífico oferece ao comércio local a carne com o preço fixado pelo governo e em volume suficiente para atender à demanda. Em troca, o frigorífico "ganha" a licença de exportação dos cortes nobres para a Europa. Quem não entrega o volume acertado com Moreno recebe o sinal vermelho do Registro de Operações de Exportações (ROE), controlado pela Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (Oncca). Nesse cenário, segundo a fonte, somente 30% dos frigoríficos estão exportando seus produtos.

Na Oncca, o procedimento é desmentido e os assessores argumentam que "estão exportando todos os frigoríficos que cumprem as normas de exportação". O problema é que os produtores afirmam não ter animais para atender à demanda argentina e que a situação é reflexo da política agropecuária equivocada do governo, como afirmou à AE, ontem, o presidente o Instituto de Promoção da Carne Bovina, Miguel Schiaritti. Cristina, por sua vez, acusa os pecuaristas de esconder o gado para forçar uma alta dos preços. "Nunca estiveram lucrando tanto como agora", acusou a presidente durante um discurso na última quarta-feira.

A assessoria de imprensa do Ministério de Agricultura desmentiu a adoção de medidas para fechar totalmente as exportações. O sub-secretário de Pecuária, Alejandro Lotti, disse ao jornal La Nación que "não haverá medidas que atentem contra as exportações de carne, nem fecharão os embarques".

FONTE economia.estadao.com.br

Exportador argentino teme nova restrição na venda de carne bovina

Exportadores já vêm sofrendo restrições às vendas externas desde o dia 20 de dezembro

Marina Guimarães, da Agência Estado

BUENOS AIRES - O governo de Cristina Kirchner declarou guerra aos "vilões" das altas de preço da carne bovina na Argentina. O fechamento total das exportações de carne, a exemplo do que ocorreu em 2006, pode ser retomado na avaliação dos exportadores, que já vêm sofrendo restrições às vendas externas desde o dia 20 de dezembro.
Com a disparada dos preços da carne, durante as festas de fim de ano, o governo decidiu permitir a venda externa somente da cota Hilton, para regular a oferta doméstica a preços acessíveis. Mas os preços internos não deixaram de subir e o alimento básico dos argentinos acumula alta de 40% desde dezembro. Alguns cortes registram altas de 70%. Fontes da indústria informaram à Agência Estado que existem fortes indícios de que o governo vai apertar o cerco contra as exportações.
O secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, o "xerife" dos preços do governo de Cristina Kirchner, vai se reunir, nesta tarde, com os representantes do setor. Desde o início da intervenção estatal no mercado da carne bovina, há cerca de três anos, Moreno realiza reuniões semanais com toda a cadeia de produção e comercialização de carne bovina. O objetivo é controlar os preços do produto que coloca a Argentina como número um em consumo per capita anual: 73 quilos.