sexta-feira, 6 de abril de 2012

COMPRA E VENDA DE GADO


ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE SILAGEM DE MILHO

ATENÇÃO Srs. PECUARISTAS

foto ilustrativa

ESTAMOS INTERMEDIANDO A VENDA DE SILAGEM DE MILHO      .
FORNECEMOS DESDE A SILAGEM CORTADA E DESCARREGADA, ATÉ SILO PRONTO EM SUA FAZENDA                                            .
MAIORES INFORMAÇÕES PELOS FONES 8111.3550 OU 9994.1513  COM LUND                                                                                       


Angus News - Programa 01

FONTE: YOU TUBE

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Um desabafo de Aldo Rebelo no twitter


por Ciro Siqueira


Caros, segue abaixo uma compilação de nove mensagens postadas pelo deputado Aldo Rebelo no twitter. Leiam com atenção.

Aldo Rebelo: convocados pelo governo, milhares de brasileiros foram para a Amazônia ocupar e plantar nos anos 70, 80 e 90. Aquilo que o estado estimulava, o mesmo estado transformou em "crime".

Agora os heróis do "plante que o governo garante" são colhidos em situação absurda: "anistiados" por um crime que nunca cometeram.

Todo o Oeste paulista, o PR e o MT foram ocupados da mesma forma: derrubar e plantar com incentivo do governo, desde Vargas.

Os agricultores fizeram sua parte e o país ampliou a produção de grãos e carne. Hoje são tidos como "criminosos" pela lei.

Situação do Amazonas, onde fiz várias audiências públicas. O estado tem 98% de floresta e 2% abertos. É justo impor 80% de Reserva Legal sobre esses 2%?

Esses 2% abertos abastecem Manaus de carne. Boca do Acre (AM), a terra de D. Almerita, cujo depoimento gravamos e divulgamos, envia 350 cabeças de barcaça pelo rio. A vida de todos eles é um sofrimento diário, acusados de desmatadores no estado que tem 98% de vegetação nativa.

Nasci na roça e fico cada vez mais impressionado com o abismo que vai separando cidade x campo; urbano x rural; litoral x interior.

Em tempo, também nasci na roça, minha família foi uma das que veio pra cá atendando ao chamado do governo, tive um irmão gêmeo que faleceu infante por falta de recursos médicos onde vivíamos, e compartilho da angústia do deputado Aldo Rebelo.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Principais indicadores do mercado do boi – 04-04-12

Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, margem bruta, câmbio
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista teve valorização de 0,83% nessa terça-feira (03) sendo cotado a R$95,79/@. O indicador a prazo foi cotado em R$ 96,58.
A partir de 2/jan o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa deixou de considerar o Funrural.
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro à vista x margem bruta
O indicador Esalq/BM&F Bezerro teve valorização de 0,78% e é cotado a R$ 725,26/cabeça nesta terça-feira (03). A margem bruta na reposição foi de R$ 855,28 e teve valorização de 0,87%.
Gráfico 2. Indicador de Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista em dólares e dólar
Na terça-feira (03), o dólar foi cotado em R$1,83 com desvalorização de 0,32%. O boi gordo em dólares teve valorização de 1,15% sendo cotado a US$52,49. Verifique as variações ocorridas no gráfico acima.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 03/04/12
O contrato futuro do boi gordo para Mai/12 foi negociado a R$96,97 com alta de R$ 0,27.
Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para Mai/12
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações
No atacado da carne bovina, o equivalente físico teve valorização de 2,30% e é cotado a R$ 92,55. O spread (diferença) entre o índice do boi gordo e equivalente físico foi de R$ 3,24 com baixa de R$ 1,30 no dia. Confira a tabela abaixo.
Tabela 3. Atacado da carne bovina
Gráfico 4. Spread Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
FONTE: BEEFPOINT

Gado pantaneiro corre risco de extinção



Gado pantaneiro corre risco de extinção
Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul existem cerca de mil animais
 
A falta de interesse de produtores e a pouca disponibilidade de pesquisa sobre a genética da raça pode fazer com que diminua o rebanho em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul nos próximos anos. A pesquisadora da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Pantanal, Raquel Soares Juliano, explica que a criação da espécie não tem atraído produtores porque a genética do gado pantaneiro ainda não foi melhorada. "O rebanho ainda é pequeno. O boi pantaneiro é como uma pedra bruta que precisa ser trabalhada". Como a raça não sofreu qualquer processo de seleção ou melhoramento genético por parte dos usuários, foi substituída e miscigenada por raças especializadas. Esses animais foram estigmatizados como pouco produtivos.

Para isso, a Embrapa Pantanal iniciou, há 20 anos, uma pesquisa que visa conservar o patrimônio genético do gado, também conhecido como tucura. A intenção também é lutar pelo reconhecimento da raça pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os pesquisadores querem, até 2013, organizar os criadores do boi pantaneiro e orientar o manejo correto dos animais para que ocorra crescimento do rebanho. "Queremos evitar o que ocorreu com a raça junqueira, do interior de São Paulo, que desapareceu por falta de interesse dos produtores e pesquisadores", diz Raquel.

A raça é uma das mais antigas da região e mais adaptadas ao tipo de clima e relevo. Atualmente, somam cerca de mil bois pantaneiros, considerando os animais criados por oito produtores de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Desses, cerca de 500 são monitorados pela Embrapa. O número representa 3% do rebanho mato-grossense, que é de aproximadamente 29 milhões de cabeças, o maior do país.

Paulo Moura, um dos primeiros criadores do gado pantaneiro do Brasil, iniciou na atividade há pelo menos 15 anos. Atualmente cria aproximadamente 300 animais. Desde então, vem participando da luta para o resgate da genética do boi pantaneiro. Ele conta que o trabalho tem cunho científico e histórico.

Um dos principais diferenciais do tucura é justamente a resistência por conseguir pastar em áreas inundadas. Moura afirma que o boi pantaneiro chama a atenção por ser um animal rústico, resistente e totalmente adaptado ao tipo de bioma em que vive. "Ele tem uma capacidade pulmonar muito grande com a frente larga e enormes chifres que servem como defesa contra animais selvagens. Além disso consegue andar enormes distâncias e vencer a vegetação típica do Pantanal".

Outra característica relevante é a precocidade sexual do animal. "O boi pantaneiro está pronto para reproduzir com 16 meses, já o Nelore tem que ter entre 24 e 30 meses". Entre as duas raças, a diferença mais visível é o cupim - o boi pantaneiro não o tem.

Pesquisa
Pesquisadores do Pantanal estão tentando conservar o patrimônio genético do boi pantaneiro. Para evitar o desaparecimento da raça, que é um dos símbolos do Pantanal, a Embrapa iniciou a retirada do DNA desse animal para investigar o grau genético do boi pantaneiro em comparação com seus ancestrais: o boi espanhol e português.

Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram criados dois núcleos de conservação dessas espécies, ambos com aproximadamente 300 indivíduos. Um está localizado no município de Poconé, na fazenda Promissão, e o outro em Corumbá (MS). A Embrapa Pantanal, em parceria com outros centros de pesquisa e com as universidades Federal de Goiás e de Mato Grosso, dedica-se, desde 1984, ao estudo das características genéticas, produtivas, reprodutivas e sanitárias dos bois pantaneiros.

"Recentemente uma fazenda em Mato Grosso do Sul iniciou o processo de reprodução in vitro da raça tucura", diz a pesquisadora da Embrapa Pantanal, Raquel Soares. Ela conta que para aumentar o tamanho do rebanho é preciso, a curto prazo, incentivar a exploração turística do animal. "É necessário mostrar que a raça existe e quem tem sua qualidade, seja também para o turismo culinário. Com o aumento do rebanho e do número de produtores é possível pensar no abate do boi pantaneiro em escala comercial". Raquel acrescenta que a genética da raça tucura pode ser usada no cruzamento com o Nelore, para oferecer, por exemplo, maior resistência ao rebanho. "O importante é conservar a genética para termos variedades", finaliza.

Pantaneiro, Curraleiro e Nelore

Assim como boi pantaneiro, a raça curraleiro, de Goiás, também está sofrendo com a falta de interesse de produtores. Cientes que a melhor maneira de promover a conservação das raças bovinas locais é viabilizar o seu uso em sistemas produtivos, pesquisadores da Embrapa Recursos Genéticos em parceria com a Universidade Federal de Goiás e colaboração da Embrapa Pantanal, investigaram a qualidade da carne dessas duas raças naturalizadas. Foram comparados, proporcionalmente ao padrão morfológico, o desempenho, qualidade de carcaça e carne de três raças bovinas (Curraleiro, Nelore e Pantaneiro) em sistema de confinamento para etapas de terminação até o abate, utilizando animais com dois anos de idade.

Comparações

Os animais apresentaram maturação fisiológica semelhante. Os resultados preliminares revelaram que a cobertura de gordura foi semelhante entre os grupos e ocorreu em tempo menor nas raças naturalizadas, que possuem menor proporção de osso na carcaça e maior proporção de carne que a raça Nelore. Não houve diferença estatística entre textura, marmoreio, maciez e palatabilidade. Entretanto, o Pantaneiro apresentou maior suculência que o Nelore. O Curraleiro foi semelhante a ambos.

Animais da raça Nelore apresentaram maiores pesos absolutos nas medidas de carne de traseiro, dianteiro e demais cortes comerciais. Entretanto, quando é feita a correção para a proporção em relação ao peso, alguns cortes especiais do Curraleiro e do Pantaneiro, como filé mignon, picanha, maminha e patinho, se tornaram semelhantes aos obtidos com o Nelore. A pesquisa mostra que apesar de não ter sofrido qualquer processo de melhoramento genético para características produtivas, as raças naturalizadas apresentam potencial semelhante ao que ocorreu com as demais raças bovinas comerciais.
 


 
História 

De acordo com as pesquisas, a pecuária pantaneira, iniciada em meados do século XVIII, apresentou dois períodos distintos em relação ao tipo de bovino utilizado. No primeiro, do período colonial até o início do século XX, predominava o gado pantaneiro, também denominado tucura ou boi Cuiabano, constituído de animais remanescentes de raças ibéricas (Bos taurus) transferidas para o Brasil pelos colonizadores portugueses e espanhóis. Posteriormente, após centenas de anos sob seleção natural, estes animais tiveram o seu tamanho adulto reduzido, com perdas de características frigoríficas em função do processo de adaptação às rústicas condições ambientais de seca, especialmente nos períodos de junho a setembro, e de inundação, de dezembro a maio.

O segundo período inicia-se com a substituição gradativa do gado pantaneiro pelo zebuíno (Bos indicus), originário da Índia, introduzido na região a partir do início do século XX. Atualmente, o rebanho bovino criado na região é predominantemente zebuíno, com acentuada influência da raça Nelore, estimada aproximadamente em três milhões de cabeças.

Os primeiros fazendeiros que chegaram ao Pantanal encontraram os bovinos pantaneiros em grandes rebanhos e ariscos e passaram a criá-los em condições quase que exclusivamente naturais, constituindo a base da economia da região pantaneira, atingindo milhões de cabeças no início do século XX. No entanto, no final do século XIX, os criadores começaram um movimento para a melhoria do gado, por meio de cruzamentos com outras raças, especialmente zebuínas. A superioridade dos descendentes observada em relação aos pais foi devida à manifestação da heterose ou vigor híbrido, nas primeiras e segundas gerações de cruzamentos. Geralmente, estes efeitos foram perdidos ao longo do tempo, e o crioulo foi sendo absorvido pelo zebu, sem um plano sistemático de melhoramento, o que ocasionou a degeneração do mestiço resultante, dificultado a sua comercialização.

O boi pantaneiro chegou à região há mais de 300 anos, junto com os colonizadores ibéricos. Durante esse tempo, a raça foi se adaptando ao complexo ambiente pantaneiro, que tem longos períodos de seca e de cheia. Isso acontece porque suas patas e seus cascos são mais resistentes à água. Uma ajuda e tanto no Pantanal, onde fazendas podem ficar submersas por até seis meses. "Ele ficou na natureza e adquiriu características próprias", diz o produtor Paulo Moura. O boi pantaneiro tem a mesma origem do gado lageano, de Santa Catarina, do curraleiro, de Goiás.

Oferta diminui e mercado do boi gordo segue mais firme nesta quarta-feira


Boi: Mercado mais firme nesta quarta-feira, com negócios chegando a R$97 à vista em SP. Expectativa de melhor consumo para a próxima semana deve sustentar movimento altista.

No mercado do boi gordo, os negócios seguem mais firmes nesta quarta-feira. De acordo com o consultor da Scot Consultoria, Hyberville Neto, o pecuarista já consegue reter seu animal no pasto à espera de melhores patamares para a arroba, o que reflete, entretanto, em menor oferta de animais para serem abatidos.

Em São Paulo, a maior parte dos negócios acontece a R$ 96/@, à vista, mas existem contratos fechados em até R$98/@ nas mesmas condições. Ainda há tentativas de compras em valores menores, mas, a dificuldade na concretização dos negócios nestes patamares está cada vez mais intensa. As escalas também diminuíram e atendem, em média, 2 dias.

A expectativa de melhor consumo para a próxima semana e a gradativa diminuição da oferta deve sustentar o mercado do boi gordo em abril. 
Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira e Marília Pozzer

Preço pago em cada tonelada de carne bovina in natura é o maior da história


Em relação a 2008 o aumento foi de R$ 39%


O preço médio pago em cada tonelada de carne bovina in natura exportada pelos frigoríficos atuantes no Brasil anotou alta neste primeiro trimestre de 2012 (janeiro a março) destaca a equipe de Pecuária de Corte da Rural Business com base nos dados preliminares divulgado pela Secretaria de Comercio Exterior (Secex).

No acumulado deste ano as empresas exportadoras receberam em média US$ 4.877 em cada tonelada de carne bovina in natura embarcada, valorização de 0,02% em relação ao preço no mesmo intervalo de 2011 de US$ 4.876/t. Quando relacionado a cinco anos atrás a alta é de 39%, na época com o valor de US$ 3.508 por tonelada.

A alta nos preços pode ser justificada pela queda do volume disponível para a exportação, devido à escassez de matéria-prima no Brasil e em outros importantes players mundiais mas o o avanço do consumo interno por carne bovina no Brasil também colocabora para uma redução do volume de carne bovina circulando no mercado internacional, alerta a Rural Business.

Com o menor volume embarcado em 8 anos e a segunda queda consecutiva, o total negociado em 2012 foi de 187,2 mil toneladas frente 198,4 mil toneladas em 2011, queda de 5,6%. Já em comparação a 2008, a baixa nas venda é de 25,9% quando na época foram embarcados 252,8 mil/t.

Entretanto, o faturamento foi o segundo maior da história, com total de US$ 912,6 milhões, atrás apenas de 2011, quando os frigoríficos arrecadaram US$ 968,4 milhões, queda de 5,8% no acumulado do trimestre. Quando relacionado a 5 anos, o lucro das empresas exportadoras foi 2,3% maior, pois na época a receita foi de US$ 891,7 milhões.
Fonte: Rural Business

terça-feira, 3 de abril de 2012

GADO GORDO PELO MUNDO



FONTE: TARDÁGUILA AGROMERCADOS

BOI: Mercado mais firme diante da diminuição da oferta de fêmeas



Mercado do boi gordo mais firme.

Em boa parte das regiões, o pecuarista tem segurado os animais. A oferta de fêmeas diminuiu, embora estas ainda tenham participação importante nos abates.

Em São Paulo, as escalas atendem cerca de três dias, na maioria dos casos.

Há empresas pulando dias de abate.

Houve reajustes nos preços dos animais terminados no estado. O boi gordo tem sido negociado por R$95,50/@, à vista. Existem ofertas de compra em valores menores, mas com poucos negócios.

As vacas são negociadas ao redor de R$87,00/@, à vista. Há ofertas de compra de até R$83,00/@, nas mesmas condições, porém sem volume de compras.

No mercado atacadista de carne com osso há tentativas de preços maiores por parte dos vendedores, mas a referência está estável. Podem ocorrer valorizações no curto prazo.

Clique aqui e confira as cotações do boi. 

Fonte: Scot Consultoria

Plano Brasil Maior - Novas medidas de estímulo à economia



Apresentação ministro Guido Mantega – Novas medidas Brasil maior
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JBS quer novas aquisições no Brasil, diz Wesley Batista


Depois de dois anos de pausa, grupo brasileiro do setor de carne busca novas aquisições ao longo de 2012



O grupo brasileiro JBS, do setor de carnes, está buscando novas aquisições no País após dois anos de pausa, na tentativa de se capitalizar em meio a uma recuperação cíclica do mercado doméstico de carne bovina, afirmou nesta terça-feira o executivo-chefe Wesley Batista, em entrevista à agência Dow Jones, em São Paulo. Batista disse que a companhia "provavelmente vai fazer algumas aquisições ao longo do ano" e que se concentrará em companhias menores.
Por trás do plano da companhia, está um cenário local lucrativo, em que os preços do gado devem cair, em decorrência do amplo rebanho brasileiro, enquanto a demanda cresce constantemente. O JBS já arrendou neste ano algumas fábricas para embalar carnes. "Vamos crescer muito por causa da expansão da capacidade", comentou Batista.
A utilização da capacidade de abate do JBS no Brasil deve crescer para 90% neste ano e ficar entre 90% e 95% entre 2013 e 2015, segundo Batista. Batista afirmou que há espaço para que a companhia eleve os preços de sua carne bovina no mercado doméstico e disse que espera, no Brasil, um aumento de mais de 20% na receita deste ano em relação a 2011.
Segundo o executivo, os empréstimos concedidos pelo BNDES ao JBS foram "uma clara demonstração de que o banco acredita no investimento". No ano passado, o BNDES converteu em ações debêntures com valor de face de R$ 3,48 bilhões, elevando sua participação no JBS de 17% para 30,4%. O JBS registrou receita de US$ 33,7 bilhões em 2011, ante US$ 1,5 bilhão em 2005, antes de iniciar uma onda de investimentos no exterior.
Batista afirmou estar "confortável" com a participação do banco estatal e não prevê uma mudança.
Câmbio
O Brasil responde por cerca de 25% das vendas globais do JBS e o mercado doméstico cresceu rapidamente nos últimos anos. Atualmente, o grupo vende cerca de dois terços da carne bovina que produz no Brasil. Em 2007, exportava dois terços. Batista atribuiu essa mudança à forte demanda doméstica e à valorização do real, que prejudica as exportações.
Ele elogiou os esforços das autoridades brasileiras para conter a apreciação da moeda e baixar as taxas de juros, opinando que o governo "está fazendo sua parte". O CEO espera um enfraquecimento modesto do real nos próximos meses, para algo entre R$ 1,85 e R$ 1,90 em relação ao dólar, ante R$ 1,83 atuais.Embora isso possa diminuir a pressão sobre exportadores brasileiros, Batista disse que "uma taxa de R$ 2 por dólar levaria a indústria brasileira a um nível competitivo".
Estados Unidos
Batista reiterou a opinião manifestada no mês passado, em conferência com investidores, de que as operações do JBS nos Estados Unidos estão melhorando. A unidade de aves da companhia, Pilgrim's Pride, que apresenta desempenho fraco desde sua aquisição, em 2009, deve registrar lucro antes de juros, impostos, depreciação de amortização (Ebitda) de 7% a 8% da receita total em 2012.
No mês passado, o JBS aumentou sua participação na Pilgrim's de 67,3% para 75,3%, exercendo direito de subscrição. Batista explicou que o grupo pretende manter essa participação.
Argentina
Ainda sobre o exterior, Batista comentou que "a falta de clareza" sobre as leis da Argentina dificultam que a companhia trabalhe no país, onde o JBS reduziu sua presença. Com a aquisição da Swift Foods na Argentina, em 2005, o grupo brasileiro se tornou a maior embaladora de carnes do país.
"Estamos melhorando. Estamos fazendo um esforço tremendo", comentou Batista. "Não queremos sair." No entanto, o executivo lamentou a tarifa de 15% aplicada pelo governo sobre as exportações. Batista reiterou que não tolerará mais prejuízos na Argentina, mas qualquer decisão será baseada nos resultados da empresa ao longo de 2012.
As informações são da Dow Jones.
Agencia Estado

Bovinocultura de corte: Mato Grosso segura o abate no Brasil


Segundo dados divulgados pela pesquisa trimestral de abate do IBGE, o número total de bovinos abatidos no 4º trimestre, 7,36 milhões de cabeças, registrou avanço de 2,3% se comparado ao mesmo período de 2010. No entanto, apesar desse aumento do volume abatido nos últimos três meses do ano passado, o rebanho abatido no acumulado em 2011 registrou recuo de 1,6%. Ainda que o volume tenha registrado queda, esse recuo do número de animais abatidos poderia ter sido maior se não fosse o aumento do abate de fêmeas no período. Outro fato que ajudou a amenizar a queda do abate no Brasil foi o desempenho dos abates em Mato Grosso. O estado detentor do maior rebanho do país, assim como do maior abate, destacou-se pelo fato de que, enquanto a média nacional recuou, ele apresentou um aumento de 9,6% no ano. Com isso, Mato Grosso reforçou ainda mais sua posição como líder nacional no abate de bovinos, ampliando sua participação no total abatido, passando de 13,9% para 15,5% em 2011.

Clique aqui para ler a íntegra da análise.
Fonte: Imea

Cotações do boi gordo avançam R$2 com escalas menores e oferta mais enxuta


Boi: Mercado já tem alta efetiva de R$2 com escalas menores e oferta mais enxuta, principalmente da vaca, favorecendo cenário altista.

Neste início de abril, as cotações do boi gordo começam a caminhar em direção contrária ao movimento de baixa registrado ao longo do mês de março. Apesar de ainda ser um movimento de correção, a arroba já conseguiu avançar dois reais em São Paulo diante da diminuição das escalas e oferta mais enxuta, principalmente de vacas.

"A oferta de vaca diminuiu de uma vez desde a semana passada.... a gente acredita que o grande número de desova já passou", comenta o analista da Cross Investimentos, Caio Junqueira.

Segundo ele, até mesmo as grandes indústrias já estão aumentando suas ofertas de compra diante da necessidade de recompor os estoques. Em São Paulo, muitos negócios já acontecem a até R$ 98/@, a prazo.

A expectativa de aumento do consumo no início do mês e final do período de Quaresma deve garantir um cenário mais positivo para as negociações nas próximas semanas.
Fonte: Notícias Agrícolas // Ana Paula Pereira e Marília Pozze

Banrisul disponibiliza 90 milhões para as feiras de outono



 / Fotógrafo: Divulgação
O Banrisul disponibilizou recursos no valor de R$ 90 milhões para as feiras de terneiros, terneiras e vaquilhonas, além de matrizes e reprodutores bovinos (leite e corte) com registro, durante o período de outono. No total, o Banco participará de 195 feiras no Estado.
Cada produtor pode financiar até R$ 100 mil, com taxa de juros de 6,75% ao ano. O prazo para pagamento é de até 36 meses para matrizes e reprodutores bovinos e de até 24 meses para os demais animais.
Os produtores que quiserem investir no rebanho contam com os recursos do Banrisul pelo sistema de crédito pré-aprovado. O cliente pode passar na agência do Banrisul em que é correntista e solicitar o pré-aprovado. Dessa maneira, já chega na feira com a carta de crédito aprovada e o valor definido.


Assessoria de Comunicação Social
imprensa@agricultura.rs.gov.br

O mercado do boi gordo deu sinais de firmeza


Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última segunda-feira (2/4), em São Paulo, a referência ficou em R$95,00/@, à vista, e R$96,50/@, a prazo.

A maioria das indústrias paulistas comprava matéria-prima para quinta-feira desta semana. Já os frigoríficos com programações mais confortáveis, para a semana que vem.

As escalas estavam enxutas e atendiam, em média, de dois a três dias.

A causa deste cenário é a redução na oferta de animais terminados que ocorreu nos últimos dias.

Em Minas Gerais, algumas indústrias alternam os dias de abate em função da dificuldade de compra. 

No entanto, na Bahia e no Rio Grande do Sul, o volume de boiadas prontas dá margem para pressão baixista.

No atacado de carne com osso, os preços ficaram estáveis, com o boi casado de animais castrados cotado em 5,99/kg.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

Exportação de carne bovina in natura cai 12,4% em março, na comparação anual


Segundo informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em março o Brasil exportou 69,77 mil toneladas de carne bovina in natura

No mês anterior as exportações foram de 54,97 mil toneladas, portanto aumento de 26,9% em março.

Porém, na comparação com o mesmo período do ano passado houve redução de 12,4% no volume exportado, que alcançou 79,61 mil t em março/11.

Para o faturamento, de US$340,77 milhões, houve aumento de 25,8% na comparação mensal e queda de 13,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

Isto, pois o preço médio da tonelada exportada ficou em US$3,76 mil, patamar muito próximo do observado tanto no mês passado como em março de 2011. 

Portanto, o volume embarcado definiu o comportamento da receita com as exportações.


FONTE: SCOT CONSULTORIA

4ª Feira de Terneiros do Litoral Norte acontece dias 4 e 5 de maio em Capivari do Sul




O Sindicato Rural de Palmares do Sul, Capivari do Sul e Cidreira estará promovendo, nos dias 4 e 5 de maio, no Parque de Exposições Abrahão Nunes, em Capivari do Sul, a 4ª Feira de Terneiros do Litoral Norte. As inscrições devem ser feitas na sede do Sindicato Rural em Palmares do Sul até o dia 30 de abril.
Não será permitido o ingresso no recinto do evento de animais com sinais clínicos compatíveis com doenças infecto-contagiosas e/ou parasitárias. Em caso de dúvidas consulte a Inspetoria Veterinária e Zootécnica da sua região. Os lotes serão de 5 a 25 animais.
Todos os bovinos serão pesados quando ingressar no Parque de Exposições acompanhados de Nota Fiscal de Produtor e respectivo GTA, até às 20 horas do dia 04/05//2012.
Antecipação da vacina anti-aftosa para bovinos inscritos:
Terneiros e terneiras: até 19 de abril (15 dd);
Demais bovinos: até 28 de abril (7 dd).
Mais informações através dos telefones (51) 3668.1186  / Fax: (51) 3668.1414.
FONTE:  Integração Notícias

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Leilão Influência


PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO


*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 02.04.2012

BOI: R$ 6,40 a R$ 6,60
VACA: R$ 6,10 a R$ 6,40

PRAZO: 30 DIAS


FONTE: PESQUISA REALIZADA




PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO









EM 02.04.2012
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,20 A R$ 3,30
VACA GORDA: R$ 2,80 A R$ 3,00



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br

PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO




EM 02.04.2012  REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 3,70 A R$ 4,00
TERNEIRAS R$ 3,20 A R$ 3,50
NOVILHOS R$ 3,20 A R$ 3,50
NOVILHAS R$ 3,10 A R$ 3,30
BOI MAGRO R$ 3,10 A R$ 3,20
VACA DE INVERNAR R$ 2,70 A R$ 2,80

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br



Pesquisador da Embrapa Pecuária Sul participa de reuniões da ISO na Alemanha




O pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Fernando Cardoso esteve na Alemanha (Gross-Umstadt e Frankfurt) para participar de duas reuniões da ISO (Organização Internacional para Normalização), realizada nos dias 28 e 29 de março. A indicação do pesquisador da Embrapa Pecuária Sul como representante brasileiro decorre da sua experiência em participar como membro da delegação brasileira no SC19 e WG3 da ISO desde 2006 e de sua atuação como secretário-executivo do comitê de estudos da ABNT referente à identificação eletrônica de animais (CE:04-015.14). 

Durante esses dias, Cardoso atuou como delegado brasileiro na reunião anual do Sub-Comitê ISO/TC23/SC19 que tratou de padrões internacionais para equipamentos eletrônicos em agricultura, com especial interesse no grupo de trabalho sobre “normalização em identificação eletrônica animal”, identificado como WG3. A presença do pesquisador permite que se continue o trabalho realizado pelo delegado brasileiro anterior, Alain C. E. Moreau, além de ser importante para manter a representação e direito a voto do Brasil nas decisões desse Comitê, que norteia as normas e padrões de utilização de equipamentos eletrônicos em agricultura. 

O evento, ainda, proporcionou a oportunidade de interagir com os maiores especialistas mundiais no tema de identificação animal e rastreabilidade, no intuito de articular colaborações para atividades do comitê sobre este tema na ABNT. O encontrou também contribuiu para a concepção de projetos de rastreabilidade da cadeia produtiva de bovinos de corte como, por exemplo, o Programa de Valorização da Carne Gaúcha, em que a Embrapa Pecuária Sul passará a ter participação decisiva por meio do Instituto da Carne. 

jorn. Manuela Bergamim
MTb 1951-ES
Embrapa Pecuária Sul 

Carne no atacado com osso mais barata no primeiro trimestre do ano

De acordo com os dados da Scot Consultoria, no mercado atacadista de carne com osso, desde janeiro o preço do boi casado de animais castrados recuou 4,4%. 

A média dos preços do produto em março de 2012, comparada à média de março do ano passado está 5,8% menor, em valores nominais. Figura 1.



Na última semana a movimentação não não mostrou sinais de melhora, porém, ainda existe expectativa de demanda melhor para os próximos dias.

Atualmente, o boi casado de animais castrados está cotado R$5,99/kg e a vaca casada é negociada por R$5,40/kg.
FONTE: SCOT CONSULTORIA

Distribuição dos abates formais


Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na média dos últimos quatorze anos, os abates recuam 4,1% em abril, na comparação com março.

Provavelmente esta redução possa ser atribuída à diminuição da oferta de fêmeas de descarte, o que acaba reduzindo o volume abatido.

Já em maio em relação a abril, na média dos anos analisados, a quantidade abatida aumenta 8,4%. Esta movimentação está ligada à saída de animais de pasto, com a diminuição da qualidade das pastagens.

Veja a figura 1.



Vale destacar que a distribuição dos abates é influenciada pela qualidade das pastagens e demanda por carne, dentre outros fatores.

Aumento no volume abatido entre abril e maio foi observado em treze dos últimos quatorze anos (exceto em 2008).
 FONTE: SCOT CONSULTORIA

Pecuária: questão de padrão



André Simões

Reprodução permitida desde que citada a fonte
 
Uma contradição impera na pecuária do Paraná. O estado reduziu as exportações diretas de carne bovina a praticamente zero nos últimos seis meses. O fechamento do último frigorífico exportador – o JBS, de Maringá (Noroeste) –, em setembro de 2011, foi atribuído à falta de carne com padrão e volume constante. Em meio às discussões que tentam reanimar o setor e atrair novas indústrias, a pecuária do Norte e do Noroeste coloca essa avaliação em xeque. Se há algum problema com a qualidade do gado de corte paranaense, isso não ocorre nos principais polos pecuaristas, afirmam os produtores.

As diretrizes do programa de revitalização da pecuária anunciado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) devem ser apresentadas durante a ExpoLondrina. O governo do estado mostra-se preocupado com a falta de penetração da carne paranaense no mercado internacional. Ainda não foi divulgado, também, o valor a ser investido no projeto. A eficiência da produção pecuária, por sua vez, terá debate especial dia 12.

Qualidade é uma questão de sobrevivência, segundo Alexandre Turquino, pecuarista de Bela Vista do Paraíso (Norte) que vende mais de 1 mil cabeças de gado por ano. “Com a terra cara que nós temos [um hectare passa de R$ 20 mil], ou você realmente investe na pecuária ou vira agricultor”, diz.

Para abastecer o mercado europeu, por exemplo, é necessário mais do que isso. Os plantéis precisam estar registrados no Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov), que rastreia o gado. O índice de rastreabilidade do Paraná é dos mais baixos do país: apenas 245 mil das 9,5 milhões de cabeças estão cadastradas no programa, 2,6% do total, conforme o governo estadual.

O chefe de Rastreabilidade e Certificação da Seab, Antonio Minoro Tachibana, afirma que esses números não podem ser tomados como índice da qualidade do gado de corte paranaense. O fato de os frigoríficos não pagarem bônus pelos animais rastreados desestimula o cadastramento no Sisbov, aponta. Os produtores reivindicam adicionais de 3% e 10%.

O veterinário Fábio Mezzadri, do Departamento de Economia Rural (Deral) do Paraná, afirma que o gado paranaense, em aspectos sanitários, de manejo e qualidade genética, é exemplar. A produção é direcionada ao mercado interno, que não exige rastreabilidade.

O rebanho paranaense sofreu queda de 8,5% entre 2004 e 2010, com ligeira oscilação positiva (0,9%) em 2011. Na competição com a produção de grãos e cana, a pecuária derrapa, mesmo numa época de preços elevados. Ná há queda maior na criação de bois de corte – que correspondem a mais da metade do rebanho estadual – devido aos projetos de integração lavoura-pecuária.

Otimista, o veterinário do Deral afirma que a tendência de queda do rebanho bovino paranaense tende a acabar, já que o preço médio da arroba do boi gordo no estado teve significativo aumento de 18% de 2010 para 2011 (de R$ 81,12 para R$ 95,57) e segue em patamares remuneradores.

Segundo Turquino, é mais difícil produzir gado de qualidade do que simplesmente cadastrar os animais. O padrão alcançado no Norte do Paraná exige rigorosa seleção genética durante décadas. O setor segue aproveitando o potencial dos reprodutores de elite e o clima favorável às pastagens, considera.

O diretor Agroindustrial da Sociedade Rural do Paraná, Luigi Carrer Filho, afirma que a idade dos animais abatidos prova que o setor se especializou. O índice teria passado de 4,5 para apenas 2 anos, ou 25 meses. “Isso é resultado de aprimoramento genético. Estamos na primeira linha há muito tempo”, diz.

Fonte: Gazeta do Povo/Agrolink