sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

UM OÁSIS NO MEIO DA SECA

EM 06.01.2011
FAZENDA SANTA MARIA - PEDRAS ALTAS
PARABÉNS PELA EFICIÊNCIA AO SERGIO PAI, E AOS FILHOS GABRIEL, ANDRÉ E SERGIO.





Acrimat quer que frigorifico pague pelo “boi ERAS”

Os frigoríficos mesmo não pagando o ágil do animal certificado vendem o gado para a Europa sem que o produtor tenha qualquer beneficio
A Associação dos Criadores de Mato Grosso - Acrimat, encaminhou ofício ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso - Indea-MT, solicitando a criação de um mecanismo para que o produtor tenha a prerrogativa de informar às autoridades do interesse ou não de que o animal seja destinado para o mercado da União Europeia.

A Acrimat está seguindo o caminho trilhado pelo estado vizinho, Mato Grosso do Sul, onde desde o ano passado os produtores na retirada da Guia de Trânsito Animal - GTA, não assinala no campo 17 do formulário, a informação referente ao ingresso de animais provenientes de áreas não habilitadas, já que é opcional. Assim, os produtores ficam com o controle do gado produzido com a certificação de venda para a União Europeia e os frigoríficos, que não pagarem o ágil, ficam impossibilitados de vender o animal para esse mercado.

“Hoje o produtor faz um investimento alto para cumprir normas rígidas impostas pelo mercado europeu e participar da seleta lista de Estabelecimentos Rurais Aprovados no Sisbov (Eras). Porém, os frigoríficos, em sua grande maioria, não pagam o chamado ágil por esse investimento, que deveria ser de no mínimo 10% para compensar”, explicou Luciano Vacari, superintendente da Acrimat. Para a Associação o produtor se sente lesado e injustiçado por arcar sozinho com todo investimento e apenas o frigorifico se beneficiar. “Normalmente os frigoríficos pagam um ágil de preço de acordo com seus interesses e mesmo quando este ágil não é pago as indústrias acabam se beneficiando do produto certificado e exportando para a União Europeia sem que o produtor tenha qualquer tipo de beneficio. É um negócio onde quem não investe é que fica com o lucro e isso tem que acabar”.

Segundo o presidente do Indea Valney Souza Corrêa, “a solicitação da Acrimat será encaminhada para a área técnica para que uma análise seja feita e só depois vamos ter um posicionamento”. Em Mato Grosso do Sul, a iniciativa funciona da seguinte maneira: a Agência Estadual de Defesa e Saúde Animal informa aos proprietários de fazendas habilitadas ERAS que não queiram que os animais provenientes destas áreas sejam exportados para a União Europeia para que solicitem à Unidade Veterinária Local, emitente da GTA, que não acrescenta ao campo 17 do formulário, a informação referente ao ingresso de animais provenientes de áreas não habilitadas. Essa informação é feita através de uma “declaração do produtor”.
As informações são da assessoria de imprensa da Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat.

FONTE: Agrolink

Reposição ainda em ritmo lento

Mercado de reposição lento. Tanto as cotações como as relações de troca com o boi gordo estão praticamente estáveis em relação a dezembro de 2010.
Acredita-se que o mercado deverá ganhar movimentação a partir de fevereiro, quando as pastagens estarão em melhores condições e as vendas no mercado do boi gordo deverão aumentar.
Até lá, o tom do mercado deverá ser de estabilidade.
Para o curto prazo, espera-se uma diminuição do poder de compra do recriador, em resposta a tendências opostas para o bezerro e boi gordo.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo compra-se, em média, 2,24 bezerros de 7@ com a venda de um boi gordo de 16,5@.
Essa relação de troca é 16,7% maior que a média de janeiro de 2010 e 14,6% superior à média do ano passado.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Exportação de carne bovina praticamente estável entre 2009 e 2010

Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), baseados em informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras totais de carne bovina em 2010 ficaram 1% abaixo do volume exportado em 2009.
Em faturamento, houve crescimento de 16% nos embarques, em função da recuperação dos preços após a crise.
No entanto, a expectativa era que o Brasil exportasse maior volume em 2010, com a recuperação da economia de uma maneira geral ao redor do globo, mas alguns fatores acabaram interferindo nos resultados. Um dos mais importantes foi a paralisação das exportações de carne industrializada para os Estados Unidos por quase oito meses. Isso refletiu em recuo de 23% tanto em volume quanto em faturamento nos resultados de 2010, na comparação com 2009.
As exportações de carne bovina in natura registraram crescimento entre 2009 e 2010: alta de 28% em faturamento e 3% em volume. Uma melhora significativa.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Estiagem no Rio Grande do Sul deve continuar até domingo

A estiagem que atinge parte do Rio Grande do Sul deve continuar até domingo, 9-01. A expectativa da Defesa Civil do estado é que a quantidade de chuva seja mínima por todo o mês. A alternativa é investir nas chamadas pipas de vinil – reservatórios que comportam até 4,5 mil litros de água.
De acordo com o capitão Ari Ferreira, chefe da divisão de relações comunitárias da Defesa Civil estadual, três municípios gaúchos permanecem em situação de emergência – Pedras Altas, Herval e Candiota.
O problema, segundo ele, é mais grave nas áreas rurais das três cidades. Por isso, o órgão providencia, desde o início da semana, além do abastecimento de água, a distribuição de cestas básicas às famílias afetadas.
FONTE: Ministério da Agricultura, P
ecuária e Abastecimento
Autor: Paula Laboissière

Abate de bovinos no Uruguai caiu 5,2% em 2010

O abate de bovinos no Uruguai totalizou 2,2 milhões de cabeças em 2010, 5,2% abaixo de 2009 e no mesmo patamar de 2007 e 2008.
O frigorífico Marfrig foi o que mais abateu no país, com participação de 22,8% no abate total em 2010.
A expectativa é de que os abates em 2011 fiquem abaixo do ano passado.
Alguns fatores são: a forte seca em 2009, que deve afetar o número de animais em terminação para este ano, a expectativa de alto custo com alimentação e o bom volume de exportação de gado em pé.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Coreia abate mais de 1 milhão de animais para conter aftosa

A Coreia do Sul informou nesta sexta-feira (7) que abateu mais de 1 milhão de animais, principalmente porcos e bovinos, para conter focos de febre aftosa que ameaçam elevar os preços de carne bovina e suína na quarta economia da Ásia.
Importador líquido de carne bovina, suína e de frango, a Coreia do Sul também está lutando contra o crescente número de casos de gripe aviária.
As autoridades têm trabalhado dia e noite para abater os animais e vacinar mais de 1,2 milhão de animais, principalmente gado, informou o Ministério da Agricultura em comunicado.
Os casos detectados desde o final de novembro elevaram os preços de carne bovina e suína na Coreia do Sul e devem levar a um aumento da importação de carne bovina dos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia.
"A oferta de carne bovina está ficando instável à medida que os abatedouros são fechados e o transporte de animais é bloqueado devido à febre aftosa", disse em outro comunicado o ministério.
"Espera-se que os preços da carne bovina continuem subindo em meio à temporada de forte demanda pelos feriados do Ano Novo chinês", acrescentou o ministério, referindo-se à principal comemoração do país, entre 2 e 6 de fevereiro.
Os preços de carne bovina e suína no varejo na quinta-feira (6) subiram 10 e 11 por cento, respectivamente, em relação ao dia anterior.
O presidente da Coreia do Sul fez na quinta-feira (6) uma reunião de emergência para discutir o combate à febre aftosa, que afeta os rebanhos de carneiros, de gado e de suínos. A doença que atinge os animais, no entanto, não apresenta perigo para humanos.
"Devemos preparar medidas fundamentais além das quarentenas, à medida que os (números de) viajantes aumentam e os adjacentes China e Vietnã têm a doença todo ano", disse Lee na quinta-feira.
Até sexta-feira (7) a Coreia do Sul confirmou 95 de 134 casos suspeitos de febre aftosa em seis províncias. O país já abateu 1,1 milhão de animais, ou cerca de 8 por cento do número total de porcos e gado, segundo informou o ministério.
O surto nacional, que teve origem em porcos da cidade de Andong, na província North Gyeongsang em 28 de novembro, fez com que todo o comércio de animais fosse fechado, de acordo com o ministério. Alguns zoológicos também foram fechados, de acordo com a mídia local.
A Coreia do Sul também tem mais de 10 casos suspeitos de aves contaminadas com o H5N1, gripe aviária, confirmando três casos até o momento.
As fontes da indústria disseram na última terça-feira que as importações de grãos da Coreia do Sul devem declinar neste ano, por causa do número de animais abatidos por casos de febre aftosa e pelo aumento de preços de commodities.

FONTE: Reuters
Autor: Cho Mee-young

Correlações dos preços do boi gordo entre as praças

As movimentações do boi gordo nas diferentes praças tendem a ocorrer de maneira correlacionada, pois, de maneira geral, são afetadas por fatores que extrapolam as fronteiras estaduais.
Com o comércio interestadual, tanto de carne como de bois para abate, a falta de bois ou carne em determinada região valoriza estes produtos ali e aumenta a demanda nas demais regiões, com conseqüente valorização.
Tomando São Paulo como referência, analisou-se a correlação entre as movimentações neste mercado nas diferentes praças e em Barretos-SP em 2010. Valores mais próximos a 1,0 indicam uma correlação maior.
Erechim-RS, Pelotas-RS e Alagoas apresentaram as menores correlações, 0,83, 0,79 e 0,78, respectivamente. Ainda assim, tais valores indicam correlação com os preços paulistas.
Nas demais praças, os valores foram iguais ou maiores a 0,95, o que indica forte ligação com as movimentações em São Paulo.
Isto não quer dizer necessariamente que os preços subam ou desçam acompanhando São Paulo, mas indica que o conjunto de fatores que agem sobre os preços atuaram de maneira semelhante nas regiões.
Em 2009, com o mercado do boi gordo frouxo e clima atípico, com período seco sutil, as correlações foram menores. Veja na figura 1.


As correlações das principais praças caíram em 2009, tanto em relação a 2010, como a 2008 e anos anteriores.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

BOI/CEPEA: Consumo deve seguir sustentando preço

Cepea 6 – As “surpresas” do mercado pecuário em 2011 tornam a tarefa de elaborar perspectivas desse mercado em 2011 ainda mais difíceis, de acordo com o Cepea. No ano passado, a demanda interna surpreendeu e, com base nas estimativas de crescimento da economia também para este ano, pode-se prever que o brasileiro continuará com a demanda firme. Cálculos de elasticidade do Cepea, baseados na POF/IBGE de 2002/03, apontam que o avanço de 10% da renda nacional (PIB) tende a estimular o aumento do consumo de carne bovina de primeira em 5,4%, considerando-se a média de todas as regiões do País e de todas as todas as faixas de renda. Na região Sul, o impulso chegaria a 74,5% e, na Sudeste, a 60,4%; já no Centro-Oeste, 10% a mais de renda motivam consumo extra de 48,4%, o menor entre as cinco regiões. Quanto à carne de segunda, o aumento seria de apenas 0,84%.

Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br

Importação de carne bovina da União Européia pode aumentar 40% até 2020

O consumo de carnes da União Européia deve crescer em ritmo lento nos próximos anos. Segundo relatório sobre as projeções da agropecuária para 2020, divulgado pela Comissão Européia, o consumo total de carnes no bloco europeu deve crescer 2% até 2020, passando de 83,7 quilos por habitante em 2010 para 84,5 quilos em 2020.
Neste contexto, o consumo de carne suína deve ter o maior aumento, atingindo crescimento de 6% até 2020. Aliás, a carne suína vai continuar sendo a preferência de consumo dos europeus, com consumo per capita de 43,3kg em 2020, comparado com consumo de 24,7kg per capita de carne de aves, 15,4kg de carne bovina e menos de 2 kg de carne de caprinos e ovinos. Veja a figura 1.


Em relação à carne bovina, o consumo praticamente estável, juntamente com a diminuição da produção, levará ao aumento da necessidade de importação de carne até 2020. Segundo o mesmo relatório, as importações de carne bovina da União Européia podem crescer mais de 40% até 2020. Esse cenário pode compor uma boa oportunidade para o Brasil, que já exporta para o bloco e pode aumentar seus esforços para ampliar a comercialização.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Associação Brasileira de Angus comemora presença do touro “Mergulhão” na da bateria ABS

Para alegria da Associação Brasileira de Angus (ABA) e de todos os selecionadores da raça no Brasil, já são vários os touros nacionais cuja genética já está disponível emimportantes centrais de sêmen. Recentemente, mais um touro de brasileiro, produzido pela Cabanha Santa Joana, de Ulisses Amaral, em Santa Vitória do Palmar, está figurando na bateria de reprodutores de corte europeus da consagrada ABS Pecplan, cuja matriz está em Uberaba, MG.
Trata-se do touro “Mergulhão”, resultado de mais de 22 anos do trabalho criterioso do selecionador Ulisses Rodrigues Amaral. Ele inclusive foi o primeiro ganhador do Prêmio Mérito Genético Luiz Alberto Fries, da Associação Brasileira de Angus (ABA), que premia rebanhos por desempenho, baseado em critérios e ponderações que geram uma avaliação individual para cada cabanha participante do Promebo na raça Angus.
Aconteceu durante a 10ª edição do remate Só Angus, na temporada de 2010, quando Marcelo Valente Selistre,Supervisor da ABS no Rio Grande do Sul, adquiriu o touro com a certeza de que ele contribuirá significativamente com o melhoramento dos rebanhos comerciais.
“Mergulhão fez parte do Teste de Progênie da Associação Brasileira de Angus, ficando entre os cinco melhores em mais de cinco mil touros da mesma geração. Também era o reprodutor PC com os melhores dados de desempenho”, destaca o dirigente.
Mergulhão apresenta um grande destaque na sua avaliação genética. É Deca 1 (Top 10%) para os principais índices de produção: 39,7 no índice de Desmama, 24,6 no índice de Carcaça e 23,9 no índice Final. Trata-se de um touro Red Angus PC de pedigree aberto (sangue de Contrapunto), fruto de um rigoroso processo de seleção e que alia dados de desempenho objetivos.
A mãe de Mergulhão, a vaca Santa Joana 2026, foi a primeira colocada no Promebo 2009, no ranking das vacas PC. “Daí o nosso interesse e adquirir genética deste tipo de rebanho onde as DEP’s são realmente utilizadas para selecionar os melhores animais, indivíduos com condições de expressar seu potencial genético em um sistema de manejo comercial”, afirma Vasco Beheregaray Neto, Gerente de Mercado da ABS na América do Sul.

ORIGEM CONSAGRADA
Ao abrir o Sumário de Touros da raça Angus, é possível encontrar lá vários animais de destaque com genética da Cabanha Santa Joana. A Santa Joana possui um rebanho de 500 cabeças de Angus PC para seleção genética. As avaliações do PROMEBO foram iniciadas em 1988, sempre comprometidas com o rigoroso controle das informações vindas do campo de cada animal. A seleção é feita de forma massal, onde os animais para ficarem na propriedade têm que ter desempenho superior, ou seja, que efetivamente sejam melhoradores de rebanho.
A propriedade utiliza o programa de melhoramento genético Promebo, focando as decisões de manejo em dados objetivos de diferentes DEP’s. “Começamos com a identificação da mãe e do cruzamento. Ao nascer cada bezerro é identificado com um brinco, pesado e avaliado. Depois, avaliamos os produtos na desmama e sobreano (18 meses), para dados de ganho e características fenotípicas”, diz Ulisses Guimarães. “Desde 2001 incluímos nesse trabalho a avaliação de carcaça (área de olho de lombo, gordura na picanha e nas costelas). É bem criterioso e detalhado, mas vale a pena, pois hoje nosso rebanho é muito padronizado, com velocidade de ganho de peso e genética que privilegia, entre outras características positivas, o baixo peso ao nascer, precocidade e rendimento de carcaça”, completa o selecionador.
“Nessas duas décadas a evolução do nosso rebanho foi muito grande e nos sentimos satisfeitos e recompensados com os resultados. Temos certeza que Mergulhão contribuirá com o melhoramento de muitos outros rebanhos. Esse é o caminho para quem quer ter qualidade, ficar atento ao trabalho no campo e aos números, analisar com critério e decidir com segurança”, conclui Ulisses Amaral.

GENÉTICA NACIONAL CONQUISTA ESPAÇO
“A contratação do touro Mergulhão, com excelência comprovada por sua performance, por uma central de grande peso como a ABS, é resultado do longo trabalho que renomadas cabanhas como a Santa Joana têm realizado em busca de uma maior produtividade e adaptabilidade da raça Angus em território Nacional, utilizando como ferramenta primordial o melhoramento genético da raça.”, diz a gerente da ABA, Juliana Brunelli.

Fonte: Associação Brasileira de Angus (ABA)

Governo define ações para combate à estiagem

O vice-governador Beto Grill coordenou, nesta quarta-feira, 5, uma reunião sobre os efeitos da estiagem no Estado. No encontro foi criado um grupo de trabalho responsável pelas ações de combate à seca que afeta a região Sul do Estado. O grupo será composto pelas seguintes pastas: Secretária de Obras Públicas, Irrigação, e Desenvolvimento Urbano, Secretária de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Secretária da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Defesa Civil, e Emater.
Durante a reunião, foram definidas ações prioritárias, como também iniciativas a médio e longo período. A curto prazo haverá abastecimento de água nos municípios afetados por meio de três reservatórios-pipa, com capacidade de 4,5 mil litros de água cada, distribuição de cestas básicas no interior de Cândiota, localidade que apresenta quadro preocupante, assolados pela seca. As secretárias comprometeram-se a deslocar recursos e equipamentos para atender a região.
O vice-governador destacou a necessidade de garantir a distribuição de água nos municípios afetados pela estiagem. "O Governo, por meio de órgãos como Defesa Civil e Secretarias ligadas a estiagem, estará realizando uma série de iniciativas com a intenção de amenizar o problema na região Sul do Estado. Mesmo com as ações de caráter emergencial, como abastecimento de água, não deixarão de ser tomadas outras a longo prazo. Todo projeto de açudagem e irrigação na região Sul" , definiu Beto Grill.
A médio prazo ficou definido o estabelecimento de micro açudes e bebedouros, visita aos locais afetados, e orientação, por parte da Defesa Civil, aos prefeitos de como proceder para decretar estado de emergência. A longo prazo, serão executados projetos de açudagem e irrigação. A segunda reunião do grupo de trabalho será na próxima semana.

FONTE: GAZETA DO SUL

Enchentes na Austrália prejudicam produção e exportação de gado

País está em segundo lugar nas exportações do produto, atrás apenas do Brasil

As enchentes no Estado australiano de Queensland vão atrapalhar a produção de carne bovina e limitar os embarques nos próximos meses, de acordo com o diretor e gerente de Relações Corporativas e Regulatórias da Swift Australia, John Berry.
A Swift é unidade do frigorífico brasileiro JBS na Austrália, maior produtor mundial de carne bovina. A Austrália está em segundo lugar nas exportações do produto, atrás apenas do Brasil.
Áreas amplas de Queensland, origem de 45% das exportações de carne bovina do país, foram inundadas nas últimas semanas. O fenômeno climático La Niña promoveu o segundo semestre mais úmido já registrado ao longo da Austrália, de acordo com a agência climática do governo, que prevê mais chuvas em áreas do Sul do Estado nos próximos dias.
“Queensland é a potência da produção de carne” na Austrália, com 40% do rebanho nacional, segundo Berry. Portanto, as enchentes têm impacto significativo na indústria e implicações para o processo de exportação. Os principais destinos das exportações de carne bovina australiana (dois terços da produção nacional) são Japão, Estados Unidos, Coreia do Sul, Rússia e outros países asiáticos, como a China.
O diretor executivo da Federação de Produtores de Queensland, Dan Galligan, declarou que a água dos alagamentos "ainda está se movimentando por meio de alguns rios e a área de danos é semelhante à de alguns países europeus". Ele explicou que serão necessárias algumas semanas para avaliar o verdadeiro impacto do problema, pois alguns criadores sequer conseguem chegar às suas fazendas. As informações são da Dow Jones.

FONTE: AGÊNCIA ESTADO

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Mercado do boi gordo pressionado

No mercado do boi gordo aos poucos os negócios voltaram a acontecer na última terça-feira, dia 4.
Em São Paulo os frigoríficos retornaram às compras.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, os compradores do estado já tentam preços de até R$98,00/@, à vista, livre de funrural, porém, nesses valores os negócios travam. Aliás, abaixo dos R$100,00/@, à vista, praticamente não ocorrem negociações.
Embora normalmente o consumo caia nessa época do ano, favorecendo a pressão de baixa, a oferta de animais ainda é pequena, segurando, de certa forma, a queda das cotações.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Preço do boi deve seguir sustentado

Analistas de mercado apostam em um cenário altista para a arroba do boi gordo em 2011. A pressão vem da retomada da demanda nos mercados externos e do aumento dos custos de produção ? com a possível quebra da safra argentina e a manutenção dos subsídios ao milho norte-americano para a produção de etanol.
Nesta semana, consultoria argentina reviu para baixo sua estimativa para a safra de soja em 7,5 milhões de toneladas.
Além disso, a demanda interna pela carne bovina segue firme, mesmo com a disparada nos preços no varejo no fim do ano. Na última semana do ano, a demanda aquecida pela carne bovina no atacado dava sustentação aos preços de todos os cortes.
Já os frigoríficos aproveitaram a menor atividade no período de festas para pressionar os preços da arroba. Como conseguiram ampliar as escalas de abate até esta semana, esperam um aumento da oferta e preços mais fracos nos primeiros dias de 2011.
“Tudo indica que haverá aumento da oferta, com o gado mais gordo e um maior volume de negócios em janeiro, mas isso não significa que os preços irão despencar”, disse a analista Maria Gabriela Tonini, da Scot Consultoria.
O indicador do boi gordo Cepea/Esalq fechou dezembro em R$ 104,60 a arroba no preço à vista. O valor a prazo ficou em R$ 105,58 a arroba. Na BM&F, o contrato dezembro encerrou a R$ 105,01.
Gustavo Porto

Fonte: O Estado de São Paulo

Boi gordo: indicador reage e é cotado a R$ 105,08/@

O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista foi cotado a R$ 104,02/@, com valorização de R$ 0,52. O indicador a prazo registrou alta de R$ 0,86, sendo cotado a R$ 105,08/@.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&FBovespa, relação de troca, câmbio



Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 04/01/11


Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para janeiro/11


O leitor do BeefPoint, Ubiratm Brito de Mello Junior, de Rio Branco/AC, informou através do formulário de cotações do BeefPoint que na sua região a arroba do boi gordo está sendo negociada a R$ 85,00, com 30 dias de prazo. "O mercado está estável, prevendo leve alta", completou.
Frederico Medeiros de Souza, informou que em Rio Maria/PA, o boi gordo está sendo negociado a R$ 90,00/@ e a arroba da vaca gorda vale R$ 80,00, ambos com prazo de 30 dias. Souza comenta que na região o bezerro Nelore desmamado está valendo R$ 720,00. "Mesmo com os preços altos está difícil comprar lotes grandes e achar animais de qualidade", ressalta.
Como está o mercado na sua região? Utilize o formulário para troca de informações sobre o mercado do boi gordo e reposição informando preços e o que está acontecendo no mercado de sua região.
Tabela 3. Atacado da carne bovina


Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico


Gráfico 3. Indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista (R$/cabeça)x relação de troca (boi gordo de 16,5@ por bezerros)



FONTE: André Camargo, Equipe BeefPoint

Retrospectiva Cepea -Boi: Valores recordes surpreendem mercado em 2010

O ano de 2010 surpreendeu todos os agentes do setor pecuário, com preços recordes. Dados divulgados pelo IBGE no final do ano mostram que o volume de abate mensal nos primeiros nove meses de 2010 foi maior que em igual período de 2009. Em março, a diferença chegou a 13%, em abril, a 12%, em maio, esteve a 10% e, em setembro, o aumento sobre o mesmo mês de 2009 foi de apenas 1,16%.

O peso médio das carcaças subiu cerca de 2% no primeiro semestre, em julho, estabilizou, e, em agosto e setembro, as carcaças pesaram, em média, 0,5% menos que em igual período do ano anterior. A queda de peso das carcaças no início do segundo semestre indica que o mercado estava absorvendo animais mais leves e isso teria impacto no curto prazo.
Apesar do aumento do volume abatido, a percepção de agentes de mercado era de oferta enxuta ao longo de todo o ano, especialmente no segundo semestre – agravada pela estiagem severa no Centro-Sul do País. Essa percepção, de fato, era corroborada pelos fortes reajustes dos preços da arroba e da carne.

Agora, com dados de abate em nove meses em mãos, constata-se que a força motriz do mercado foi mesmo a demanda, sobretudo a do brasileiro. Quanto às exportações, o volume embarcado de janeiro a novembro de 2010 foi 2,72% maior que o do mesmo período de 2009. A oferta, portanto, foi coadjuvante. Ainda que crescente, aparentava ser pequena dado o comparativo com o ritmo de vendas.

Com sucessivas altas de meados de maio a meados de novembro (por volta do dia 10), o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo, à vista – CDI e para descontar 2,3% de Funrural) acumulou alta de 47,2%, avançando de R$ 79,56 para R$ 117,18, sendo este o maior valor da série do Cepea, iniciada em julho de 1997, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI).

Praticamente no mesmo período (de 20/maio a 10/nov), a carne com osso negociada no atacado da Grande São Paulo valorizou 51,4%, considerando-se a carcaça casada de boi. O preço médio do quilo a prazo passou de R$ 4,86 para R$ 7,36, também recorde real da série do Cepea iniciada em 2001. Para o traseiro, o ganho foi de 49%, para o dianteiro, de 53% e, para a ponta de agulha, de 60%.

Após os picos em 10-11 de novembro, tanto a carne quanto a arroba perderam sustentação, voltando a ter alguns reajustes positivos apenas no final da segunda semana de dezembro. Assim como no primeiro semestre de 2010, o consumidor brasileiro foi o fiel da balança que desencadeou o aumento dos preços no final de dezembro.

Resistentes aos patamares que os preços atingiram, especialmente dos cortes “menos nobres”, consumidores passaram a buscar alternativas, o que acabou motivando, inclusive, forte valorização também das carnes de frango e suína. O frango resfriado e a carcaça comum suína valorizaram 43,8% e 18,8%, respectivamente, no segundo semestre (de 30 de junho a 27 de dezembro).

Nesse contexto, a cautela dos operadores das duas pontas esteve acentuada. Em grande parte do ano, as cotações da arroba oscilaram conforme a entrada e saída de compradores do mercado. Muitos negócios ocorreram basicamente quando havia urgência do comprador ou do vendedor.
A compra de animais de outros estados para abate em SP bem como a escala de animais de confinamentos próprios e contratados seguiram a tendência já observada em anos anteriores. No entanto, esse volume, acrescido dos arremates no spot, acabou não sendo suficiente para preencher as escalas de abate – dada a demanda –, o que resultou nas sucessivas altas ao longo de meses. Vale destacar ainda que, em muitas regiões, as negociações à vista se sobrepuseram largamente às vendas a prazo. A estiagem nas principais áreas pecuárias também agravou dificuldade de negociação de frigoríficos, ficando marcada na história de 2010.

As condições desfavoráveis das pastagens também interferiram nas negociações de reposição. Em meados do ano, a procura por esses animais desaqueceu, principalmente por bezerros. O maior valor do Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore de 8 a 12 meses, à vista, Mato Grosso do Sul) neste ano foi no dia 30 de novembro, de R$ 727,57, alta de 20% se comparada ao mesmo dia de 2009.

Fonte: Cepea

ABRAFRIGO participa de seminário em Berlim para debater importações russas

A convite do Governo Russo e da Associação Nacional da Carne (ANC) , entidade que representa as empresas importadoras russas, em função de um Acordo de Cooperação assinado em setembro passado em Moscou com a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO), o Presidente-Executivo da entidade Péricles Pessoa Salazar, juntamente com o Diretor do Departamento Internacional Thomas Kim, participarão no próximo dia 19, em Berlim, na Alemanha, de seminário técnico organizado pelo governo russo para debater e informar as condições de comercialização de carne para aquele mercado. “É mais uma grande oportunidade para que o setor da carne bovina brasileira discuta com as autoridades russas sobre as suas exigências sanitárias com o objetivo de elevar o nível dos negócios com o Brasil”, afirma o presidente–executivo da ABRAFRIGO, Péricles Salazar. Os russos, atualmente, são os maiores importadores da carne bovina brasileira. A ABIEC, presidida pelo Dr. Antonio Jorge Camardelli, entidade parceira da ABRAFRIGO, também foi convidada e participará do evento.
O seminário contará com a participação de exportadores de carne e associações industriais da Rússia, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Lituânia, Holanda, Espanha, EUA, Brasil, Canadá e Austrália, além dos serviços veterinários e associações do Kazaquistão e Belarus que também irão apresentar suas exigências sanitárias para importação de carne bovina.
Pelo lado da Rússia, o vice-diretor do Departamento de Vigilância Sanitária do Serviço Federal de Vigilância Fitossanitária da Rússia, Alexander Ponomarev irá explicar os controles veterinários na importação de carne pela Federação Russa, levando em conta os regulamentos da União Alfandegária; Yevgeniya Ivchina, Chefe do Departamento de Vigilância da Segurança de Produtos Animais irá informar sobre o controle de segurança de produtos de acordo com requisitos veterinários e sanitários da Rússia; já Dimitri Pozdnyakov, diretor–executivo da NWMA irá explicar sobre as práticas e interação dos importadores e exportadores de gado dentro dos limites da realização de um conceito de mecanismo de cooperação, harmonizada no campo dos requisitos veterinários. Também o Sr. Sergey Yuschin, Diretor da Associação Nacional da Carne da Rússia falará sobre os impactos das importações de carnes da Rússia no mercado mundial.

As informações são da assessoria de imprensa da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO).
FONTE: Agrolink

Câmbio afeta exportação

A mudança cambial na Venezuela preocupa os exportadores de alimentos do Brasil, que vinham se beneficiando da taxa favorável que era aplicada às importações de itens básicos. Como primeiro impacto, importadores venezuelanos já suspenderam o fechamento de novos negócios para compra de gado vivo. Entretanto, exportadores brasileiros ainda esperam que os efeitos sobre as vendas para a Venezuela não sejam grandes, já que o país vizinho depende dos itens importados, pois a produção local não supre a demanda.
Na semana passada, o governo venezuelano anunciou a "unificação" das taxas de câmbio do país em 4,3 bolívares por dólar. A Venezuela convivia com duas taxas oficiais: 2,6 bolívares por dólar para a importação de alimentos, remédios e outros itens essenciais e 4,3 bolívares por dólar para todo o resto. Para analistas, a "unificação" não passa de uma desvalorização da moeda para um setor importante do país.
O Brasil é um importante fornecedor de gado, açúcar e frango congelado para a Venezuela. Esses três itens representam quase 40% das exportações brasileiras para o vizinho. No ano passado, a exportação desses ítens rendeu ao Brasil perto de US$ 1,5 bilhão.
No caso do gado bovino em pé para abate, o principal item na pauta das exportações do Brasil para a Venezuela, a expectativa é de efeitos no curto prazo. A Venezuela é hoje o principal destino do gado vivo exportado pelo país. Entre janeiro e novembro do ano passado, o Brasil vendeu 580 mil animais ao exterior. Desse total, 532,7 mil cabeças foram para a Venezuela, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento. As vendas equivalem a US$ 547,5 milhões.
Como primeiro impacto do fim da taxa preferencial para importação de alimentos, os venezuelanos suspenderam o fechamento de novos negócios de compra de gado vivo, segundo Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria, especializada em pecuária de corte. A razão é que, com a desvalorização, o produto importado ficou mais caro. "De imediato, as vendas devem cair, mas depois se ajeitam", afirmou.
Um exportador do setor, que pediu para não ser identificado, disse que é natural que haja uma suspensão temporária de novos negócios enquanto ocorre um realinhamento dos preços por conta da desvalorização. Ele não acredita, porém, em recuo nas vendas, já que a Venezuela depende das importações, já que não tem produção local. "Não há outro país de onde possam importar [gado vivo]."
Com a maior dificuldade de vender gado vivo ao país de Hugo Chávez, o Brasil terá de buscar outros mercados para os animais em pé. Já vende para Líbano e Egito, mas perdeu algum espaço no primeiro para a Colômbia, por conta da alta da arroba do boi no Brasil e do real valorizado em relação ao dólar, disse Torres.
Um exportador admitiu que o câmbio venezuelano valorizado vinha estimulando as vendas de boi em pé para o país. Ele afirmou que agora deve haver mais embarques para outros países importadores, como Líbano.
Uma fonte de setor frigorífico no Brasil acredita que as exportações brasileiras de carne bovina à Venezuela devem ser mais afetadas do que as de animais vivos. O motivo é o apelo "social" do gado em pé, uma vez que o animal vivo é exportado para abate em frigoríficos na Venezuela, ou seja, gera empregos naquele país.
No setor de açúcar, a expectativa também é que o Brasil não vá deixar de exportar para o vizinho. "A dependência da Venezuela [em relação ao açúcar brasileiro] é bastante grande. Estamos acompanhando a situação de perto, mas não esperamos impacto grande no curto prazo", disse Eduardo Leão de Souza, diretor executivo da Unica (União da Indústria de Cana de Açúcar).
Leão de Souza lembra que o consumo de açúcar na Venezuela chega a 1,2 milhão de toneladas por ano. O país produz 500 mil toneladas e importa 700 mil toneladas. Só do Brasil, comprou no ano passado 350 mil toneladas.
Para a União Brasileira de Avicultura (Ubabef), "o maior impacto será para o consumidor venezuelano, que poderá reduzir o consumo e exigir novas formas de subsídio do governo para poder continuar comprando a proteína mais consumida, mais barata e mais popular". "Pelas experiências já vividas com a economia venezuelana, não se espera reflexo com relação às exportações brasileiras."
O analista venezuelano Luis Vicente León, diretor do instituto Datanálisis, diz que o impacto da desvalorização "sem dúvida deve ser muito grande na parcela mais pobre da população" do país. "O orçamento das famílias de classe C e D chega a ser comprometido em 65% para a compra de alimentos e remédios." Segundo o Datanálisis, as classes A, B e C comprometem até 43% de seus orçamentos com a compra desses ítens.
Para León, o governo deve anunciar em breve medidas para garantir a oferta de produtos no mercado e a manutenção artificial dos preços em patamares parecidos com os de hoje. E isso, segundo ele, deverá criar ainda mais distorções na economia do país. "O governo dá indícios de que vai apertar a política de controle de preços. Espera assim corrigir uma distorção ao aumentar outra. Se decidirem controlar os preços, ficará impossível sustentar a produção local."

FONTE: Valor Econômico

Grupo Big Frango investe em bovinos

Com aposta no setor de novilhos precoces, Grupo Big Frango espera fechar o ano de 2011 com um faturamento de R$ 1,5 bilhão. Na produção de frangos, acompanhando o ritmo de crescimento do setor registrado em 2010, a empresa apresentou um crescimento de 70% nos últimos 12 meses. O Paraná, segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), terá alta de 6% nas exportações de frango em comparação a 2009,
De acordo com o presidente do Grupo Big Frango, Evaldo Ulinski, a estimativa para 2011 é dobrar a produção na unidade avícola de Santa Fé. Também está prevista, para o final do ano, a inauguração da unidade de Ubiratã, com abate inicial de 80 mil aves/dia. Segundo ele, a chave para o sucesso do Grupo foi a diversificação das atividades. Até 2009 só trabalhamos com frango, mas a partir de 2010 resolvemos investir em suínos, ovinos e fomos os primeiros do Brasil a lançar no mercado o novilho precoce, salienta.
Segundo Ulinski, em abril deste ano, o Grupo Big Frango irá lançar 50 novos produtos de novilho precoce, abatidos com, no máximo, 24 meses. Iremos revolucionar o mercado de bovinos. Vamos colocar na gôndola produtos sortidos de qualidade. Queremos que os consumidores comprem carne bovina pela marca, assim como fazem hoje com o frango, ressalta.
A empresa inicia 2011 com um faturamento de R$ 1,2 bilhão e, segundo o presidente do Grupo, a expectativa é de fechar o ano faturando R$ 1,5 bilhão. Em dezembro de 2009 faturamos R$ 56 milhões e em dezembro de 2010 o faturamento foi de R$ 97 milhões, ressalta. Ao longo do ano passado, foram inauguradas cinco novas unidades: em Maringá, com a produção diária de 200 toneladas de embutidos; em Palmas, com abate de 1,5 mil suínos/dia; duas unidades em Santa Fé, uma com abate de 40 mil aves/dia e outra com processo de 300 cabeças de novilhos precoces/dia, e uma unidade em Nova Andradina-MS, também com abate de 300 cabeças de novilho precoce/dia.

Mariana Fabre
Fonte: Folha de Londrina
Agromundo

Do pasto à mesa

Cadeia produtiva de carne bovina requer atenção especial do nascimento do bezerro à conservação pós-abate

Muitas pessoas não fazem ideia das etapas envolvidas por trás de um filé mignon ao ponto, quando estão degustando uma refeição. Certamente esta carne passou por um processo que se iniciou com o nascimento do bezerro e estava sob observação momentos antes daquele corte. Para manter a confiança que os consumidores têm na qualidade desta carne, os produtores brasileiros mantêm uma atenção especial com a sanidade de seu gado, que forma hoje o maior rebanho bovino mundial.
Nos primeiros meses de vida dos bovinos de corte, os grandes cuidados costumam ser com problemas umbilicais e verminoses. “Estudos de campo indicam que cerca de 30% dos bezerros apresentam doenças ligadas à cicatrização do umbigo e mais de 5% destes acabam morrendo. Porém a maior causa de morte destes animais são as verminoses, a partir do 3º mês de vida”, explica o professor e vice-diretor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Dr. Enrico Ortolani.
A limpeza do local do nascimento dos bezerros, que preferencialmente deve ser gramado, é importante para evitar infecções. É indicado o uso de produtos detergentes antimicrobianos nesta assepsia, como por exemplo, Biocid, desinfetante bactericida e viricida da Pfizer Saúde Animal. As verminoses devem ser combatidas por meio de vermifugações até o segundo ano de vida. “O ideal é que os animais recebam vermífugos em ciclos nos meses de maio, julho e setembro. Este controle deve ser orientado pelo médico veterinário”, esclarece o professor. O programa Controle Estratégico de Verminoses 5-7-9 é um dispositivo que pode ajudar o produtor a evitar estes problemas, por meio de assessoria de técnicos de campo.
A vacinação é um outro ponto fundamental para a sanidade de qualquer rebanho. Uma das vacinas mais importantes é contra a febre aftosa, que deve ser aplicada duas vezes ao ano, segundo calendário organizado pelo MAPA. As vacinas contra aftosa têm indicação para aplicação aos quatro meses de idade e a partir daí, reaplicadas semestralmente. “Outra vacina que merece atenção especial é a contra manqueira ou carbúnculo sintomático. Muitos bovinos costumam morrer desse problema até os quatro anos de idade e para prevení-lo alguns pecuaristas associam esta vacina a outras, para o combate de gangrena gasosa e enterotoxemia”, explica Ortolani. A Pfizer possui as vacinas Fortress 7 e 8 contra manqueira, gangrena e enterotoxemia, num único produto. A vacinação contra a raiva é recomendada apenas em áreas onde esta doença ocorre de forma endêmica, indicadas pelo MAPA.
Os medicamentos veterinários também são muito utilizados no campo. O professor Ortolani destaca que não há problemas nesse uso, desde que sejam respeitados alguns procedimentos. “É fundamental criadores e veterinários estarem atentos às instruções da bula. Certos vermífugos de ação prolongada e residual, não devem ser aplicados em bovinos prestes a irem ao abate e que entram em sistema de confinamento com duração inferior a 100 dias. Estudos realizados nos principais confinamentos brasileiros identificaram que o tempo médio de permanência neste sistema é de 90 dias”. Em 2009, a Pfizer lançou Treo ACE, um endectocida de alta concentração e ação prolongada que possui apenas 63 dias de carência para o abate.
Na fase adulta dos animais, o período mais apropriado para o abate depende da estratégia de cada criador e do preço da arroba vigente. “Um ponto chave para envio dos animais para abate é a idade e o peso. Geralmente frigoríficos compram machos e vacas de descarte entre 16 a 20 @ e novilhas entre 11 e 13 @. Quanto mais jovem for o macho ou mesmo a novilha a ser enviada para abate, maior será o pagamento pela @, dependendo do frigorífico comprador e das negociações anteriores. Machos muito velhos, com mais de quatro anos de idade, e touros são pagos com desconto pelos frigoríficos”, explica o professor.
No manejo, antes do abate, alguns cuidados devem ser observados, para a garantia de melhor aproveitamento da carcaça. Neste período pré-frigorífico, o importante é garantir peso. “Tratamentos e revacinações devem ser evitados para não provocar qualquer risco de emagrecimento. No momento do transporte os animais devem ser manejados de forma tranquila para evitar o estresse e a consequente perda de peso”, explica o professor. A lei obriga que antes do abate, os animais permaneçam 24 sem alimentação. É importante que esse seja o tempo máximo em jejum porque se o bovino passar tempo maior que este, o pecuarista terá prejuízos devido à perda de massa gorda e possíveis descontos do frigorífico. Após o abate é fundamental a conservação da carne dentro dos padrões de temperatura adequados até a distribuição para venda ao consumidor final.
As informações são da assessoria de imprensa da Pfizer Saúde Animal.

FONTE: Agrolink

EXPORTAÇÃO : Exportações de carne bovina in natura em dezembro

Em dezembro o Brasil exportou 58,6 mil toneladas de carne bovina in natura, segundo dados preliminares do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior). Volume 6,2% maior que no mês anterior.
A receita com os embarques foi de US$285,3 milhões, aumento de 6,1% em relação a novembro. O preço médio praticamente se manteve estável, ficando em US$4,87 mil por tonelada.
Comparando aos resultados de dezembro de 2009 (US$283,6 milhões e 78,0 mil toneladas), a receita foi 0,6% maior e a quantidade 24,8% inferior.
O preço médio em dezembro foi 34% superior ao do mesmo período de 2009.

Fonte: Scot Consultoria

COMENTÁRIO

NA REGIÃO DE PELOTAS O BOI GORDO E VACA GORDA ESTÃO COM PREÇOS EM ALTA , DEVENDO MANTER-SE ESTA TENDÊNCIA NO DECORRER DO MÊS DE JANEIRO DE 2011. MUITA DIFICULDADE POR PARTE DOS FRIGORÍFICOS EM PREENCHER SUAS ESCALAS DE ABATE DEVIDO À POUCA OFERTA DE GADO NESTA PRIMEIRA SEMANA, COM UM NÚMERO MUITO BAIXO DE NEGÓCIOS!!!

EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DE BOI E VACA GORDA NOS PRIMEIROS DIAS DE 2011


PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA


JANEIRO
2011
MACHOSFÊMEAS
ProgramaH & BProgramaH & B
CarcaçaKG VivoCarcaçaKG VivoCarcaçaKG VivoCarcaçaKG Vivo
01 - SAB



6.303.156.253.136.002.855.982.84
02 - DOM



6.303.156.253.136.002.855.982.84
03 - SEG



6.303.156.253.136.002.855.982.84
04 - TER



6.503.256.413.216.202.956.052.87



FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Boi Gordo: Aos poucos os negócios voltam a acontecer

No mercado do boi gordo aos poucos os negócios voltam a acontecer.
Em São Paulo os frigoríficos voltaram às compras nesta terça-feira. Os compradores do estado tentam preços de até R$98,00/@, à vista, livre de funrural, porém, nesses valores os negócios travam. Aliás, abaixo dos R$100,00/@, à vista, praticamente não ocorrem negociações.
Embora normalmente o consumo caia nessa época do ano, o que força a pressão de baixa, a oferta de animais ainda é pequena, segurando, de certa forma, a queda nas cotações.
As escalas atendem entre 3 e 4 dias, em média, no estado.
No Mato Grosso do Sul, cresce o número de negócios ocorrendo por R$94,00/@, à vista, livre do imposto.
No Paraná, Sul de Goiás, Oeste do Maranhão e em Marabá – PA, os compradores abriram as compras ofertando R$1,00 a menos pela arroba e negócios ocorreram, derrubando a referência nessas praças.
Por outro lado, no Sul da Bahia, em Erechim – RS e no Sudoeste do Mato Grosso, a oferta restrita forçou reajuste nos preços.
No mercado atacadista de carne bovina com osso houve alta na cotação para a vaca casada. O mercado segue enxuto.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Embrapa desenvolve inseticida anticarrapato


Os pesquisadores da Embrapa Pecuária Sudeste desenvolveram uma forma de neutralizar o perigo da água do banho do gado, que é um inseticida contra carrapatos, bom para o gado e ruim para o meio ambiente, porque tem alta concentração de agrotóxicos.

O protótipo, com encanamento, caixa d'água e motor elétrico custou em torno de R$ 500. Os resíduos chegam por gravidade ao local reservado para o tratamento e recebem os reagentes.

De acordo com o pesquisador Caio Gromboni, para fazer o tratamento de 150 litros do líquido são usadas quatro palhas de aço, que são dissolvidas em 100 mililitros do ácido muriático e em seguida é adicionado um litro de água oxigenada. Três horas depois já está pronto, os resíduos podem ser descartados. "O intuito desse projeto não é patentear, e sim difundir a tecnologia para que possa ser utilizada e diminuir a contaminação do meio ambiente", explica Grombini.

Na mesma unidade da Embrapa mais uma nova tecnologia - os pesquisadores buscam mais produtividade do rebanho e características como a maciez da carne.

FONTE: DCI - Diário do Comércio & Indústria

Milho/CEPEA: Indicador acumula alta de mais de 40% em 2010

Segundo o Cepea, o primeiro semestre de 2010 foi marcado pelo excedente de oferta nos mercados interno e externo de milho, o que pressionou as cotações do cereal no período. Já no segundo semestre, houve forte recuperação dos preços, impulsionados pelo aquecimento nas demandas brasileira e mundial. Entre 30 de dezembro de 2009 e 30 de dezembro de 2010, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) teve forte alta de 40,42%, fechando a R$ 28,28/sc de 60 kg. De modo geral, desde o início de 2010, as atenções de agentes estiveram voltadas ao clima e às atividades de campo, conforme pesquisas do Cepea.

FONTE: Cepea/Esalq

A erva da Coca-Cola


Imagem retrata Campanha do produto, lançado na Argentina, numa nova tentativa da Coca-Cola de ingressar no disputado mercado local da erva

De olho no lucrativo mercado argentino de erva-mate, a Coca-Cola lançou na semana passada na Argentina o La Vuelta (A volta). É a segunda vez, em menos de uma década, que a companhia tenta ingressar no disputado mercado local.

A infusão é consumida diariamente por 75% dos argentinos e está presente em 90% dos lares. Cada argentino consome anualmente sete quilos de erva-mate, enquanto compra somente um quilo de café no mesmo período.

Se dessa vez o ingresso da companhia no segmento será definitiva, só o tempo poderá responder. No momento já existe no país mais de 60 marcas do produto, responsáveis por quase 60% da produção de toda a erva-mate consumida anualmente no mundo.

Teste no Uruguai

Como forma de testar a aceitação do produto, o La Vuelta foi lançado em 2009 no mercado uruguaio e hoje em dia - mais de uma ano após o seu lançamento - é responsável por 2% do mercado. O objetivo da companhia é atingir, rapidamente, os 5%.

No vizinho Uruguai, o consumo chega a ser até mais elevado que na Argentina, já que atinge os 2,2 quilos de erva per capita mensal - , volume que coloca os uruguaios no topo do ranking mundial de tomadores de chimarrão. O mate, por sinal, está presente em 98% dos lares uruguaios.

FONTE: Gazeta do Povo

SECA NO SUL


Três municípios já decretaram situação de emergência no Rio Grande do Sul devido à estiagem. Bagé, Candiota e Pedras Altas sofrem prejuízos junto com cerca de 50 municípios do estado por causa da falta de chuvas, de acordo com a defesa civil. A estiagem é resultado do La Niña, que resfria as águas do oceano e atrasa a formação de nuvens no continente. A previsão é de seca para todo o verão.

Na cidade de Bagé, o volume de chuvas está abaixo da média desde julho de 2010, mas nos meses de novembro e dezembro a situação se agravou. O Departamento de Água e Esgoto (DAE) da cidade, como ação preventiva, iniciou um sistema de racionamento de água. Bagé foi dividida em dois setores, sendo que cada um deles recebe água por um período de 12 horas.

De acordo com o diretor de Captação e Tratamento de Água do DAE, Sérgio Gonçalves, a ação continuará até que a situação das chuvas se normalizem na região, o que só deve só deve ocorrer com a chegada do inverno. “Estamos no início do verão e os níveis das barragens da cidade já estão diminuindo. Queremos estender a distribuição de água por um longo período”, disse.

No município de Candiota, a estiagem começou em dezembro. O secretário de Agricultura da cidade, Fabiano Oswald, relata que algumas ações já estão sendo tomadas, como a distribuição de água potável em locais do interior, que estão sofrendo mais com a seca.

“Nossa preocupação é que em 2010 a estiagem começou bem mais cedo, em novembro. Existem localidades onde não chove há mais de 60 dias. A produção de leite e sementes já está reduzida. Por isso estamos orientando as pessoas a racionarem água.”

Pedras Altas também decretou estado de emergência. Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, Fábio Tunes, a cidade não enfrenta problemas com o abastecimento de água, mas principalmente com problemas na produção rural, como a secagem dos pastos e o emagrecimento dos animais.

“Agora estamos esperando a visita da Defesa Civil (DC) para homologação do decreto. Porque só assim os recursos, que estão previstos em R$ 5 milhões, serão liberados para amenizar os problemas”, afirma Tunes.


FONTE: Agência Brasil

Mercosul é o principal fornecedor de carne bovina para a UE

De acordo com o Departamento de Agricultura da Comissão Européia, a União Européia importou 320 mil toneladas equivalente carcaça (tec) de carne bovina durante os primeiros dez meses de 2010.
O volume é 10,6% inferior ao do mesmo período de 2009, mas o valor total, de €1,34 bilhão, aumentou 4,2%, em resposta a um incremento de 16,6% sobre o valor médio de importação.
O principal fornecedor foi o Mercosul, que enviou 78% do total de carne bovina comprada pela UE.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Mercado do boi gordo inicia o ano parado

O mercado do boi gordo iniciou o ano parado.
Poucos negócios ocorreram na abertura do mercado em 2011 e os preços de referência se mantiveram estáveis em todas as praças pecuárias do Brasil.
Muitas empresas esperavam o resultado da venda de carne do final de ano e o comportamento da oferta, que deve ser maior em janeiro, para então voltarem às compras.
Além disso, ao mesmo tempo em que os frigoríficos se mantinham fora das compras, os pecuaristas não ofertavam suas boiadas. A volta do período de férias acaba retardando as negociações.
De forma geral, as escalas de abate atendem no máximo até o início da próxima semana, o que deve forçar uma maior movimentação no mercado nos próximos dias.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mercado do boi na região de Pelotas.

O mercado do boi e vaca gorda na região de Pelotas apresenta poucos negócios devido a baixa oferta de gado gordo por parte dos pecuaristas.Há pouco gado gordo ofertado,fazendo com que as escalas dos frigoríficos venham sendo encurtadas para no máximo 2 a 3 dias.Alguns frigoríficos estão querendo gado gordo para embarque imediato à compra.Os preços na semana apresentam tendência de alta.

FONTE: LUND NEGÓCIOS

PREÇOS DE BOI GORDO E VACA GORDA PARA CARNE A RENDIMENTO

REGIÃO DE PELOTAS
*PREÇO DE CARNE A RENDIMENTO EM 03.01.2011


BOI: R$ 6,10 a R$ 6,40
VACA: R$ 5,90 a R$ 6,10



PRAZO: 30 DIAS



FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

ATENÇÃO


PREÇOS MÉDIOS DE BOI GORDO E VACA GORDA- MERCADO FÍSICO/KG VIVO

EM 03.01.2011
REGIÃO DE PELOTAS

KG VIVO:
BOI GORDO: R$ 3,05 A R$ 3,20
VACA GORDA: R$ 2,70 A R$ 2,85

FONTE: PESQUISA REALIZADA POR www.lundnegocios.com.br

ATENÇÃO


PREÇOS MÉDIOS DE GADO- MERCADO FÍSICO / KG VIVO*

EM 03.01.2011
REGIÃO DE PELOTAS

TERNEIROS R$ 2,75 A R$ 2,95
TERNEIRAS R$ 2,40 A R$ 2,60
NOVILHOS R$ 2,65 A R$ 2,85
BOI MAGRO R$ 2,65 A R$ 2,80
VACA DE INVERNAR R$ 2,10 A R$ 2,20

*GADO PESADO NA FAZENDA

FONTE: PESQUISA REALIZADA
POR http://www.lundnegocios.com.br/

COTAÇÕES



FONTE: CORREIO DO POVO

COTAÇÕES

Carne Pampa

PREÇOS MÍNIMOS PARA NEGOCIAÇÃO DIA 03/01/2011
INDICADOR ESALQ/CEPEA DE 31/12/2010 - PRAÇA RS


Ver todas cotações Ver gráfico

MACHOSPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,30R$ 6,25
KG VivoR$ 3,15R$ 3,13
FÊMEASPrograma**H & B***
CarcaçaR$ 6,00R$ 5,98
KG VivoR$ 2,85R$ 2,84
** Programa - Indicador Esalq/Cepea MaxP L(6)
*** H & B - Indicador Esalq/Cepea Prz L(4)
PROGRAMA CARNE CERTIFICADA PAMPA
FONTE: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HEREFORD E BRAFORD

Mercado do boi gordo segue parado

Mercado parado.
Praticamente não foram negociados animais neste primeiro dia útil de 2011. A pouca movimentação típica de segunda-feira foi ainda menor com os frigoríficos fora das compras, analisando as vendas do fim de semana, e um número mínimo de pecuaristas ofertando animais.
As escalas em São Paulo atendem entre 3 e 4 dias, com frigoríficos escalando animais para sexta-feira, na maioria dos casos.
As vendas no mercado atacadista com osso foram boas no fim de semana.
Embora os frigoríficos devam entrar no mercado pressionando, devido à expectativa de menor consumo e escalas razoáveis, a oferta de animais não deve ser expressiva nos próximos dias, devido ao período de férias.
Para janeiro fica a expectativa de como o abate de animais abaixo do peso, em novembro e dezembro, afetará a oferta.
Em um ano típico, o esperado seria um aumento gradual da oferta nos próximos meses. Este deve ocorrer, talvez com menor intensidade devido aos abates citados.
Quanto à demanda, em janeiro é comum o recuo no consumo, causado pelas contas acumuladas com o fim de ano e a incidência de diversos impostos.

Clique aqui e confira as cotações do boi.

Fonte: Scot Consultoria

Fechamento do boi gordo em 2010

Após 15 dias de estabilidade no final de dezembro, o boi gordo terminou o ano cotado em R$103,00/@, a prazo, livre de imposto.
Este valor é 35,1% maior que no início do ano.
Em relação ao pico de preços de meados de novembro, o valor atual é 10,4% inferior. Observe na figura 1 a escalada de pecos ocorrida no último ano.


Houve dois momentos de mercado frouxo, em maio devido à perda da qualidade das pastagens, com a venda dos animais pela falta de capacidade de suporte dos pastos.
O outro momento de instabilidade foi em novembro, após o pico de preços, com os pecuaristas vendendo para aproveitar as cotações, o que, somado a um mercado bem esticado, ocasionou os recuos no fim do ano.
A oferta melhor não se manteve e as cotações retomaram a firmeza nas últimas semanas do ano.

FONTE: SCOT CONSULTORIA

Más vale novillo en mano…

El director del área de Información y Análisis Económico del INAC, Pablo Caputi, abordó las grandes tendencias que hoy se visualizan en el mercado mundial de carnes. Se basó en los intercambios de un intenso encuentro con economistas de todo el mundo especializados en estos temas, que desembarcaron en nuestro país antes del Congreso de la OPIC (Oficina Permanente Internacional de la Carne), realizado en Buenos Aires en octubre pasado.

Comentando la aseveración "marketinera" de Steinfeld Henning, de la FAO, sobre que la carne será como el caviar del futuro, por el alto valor que irá adquiriendo, Caputi recordó que el mercado de caviar son 70 toneladas al año y el de carne vacuna son 700 millones. El caviar vale U$S 1.200 o 2.400 el kilo –según la clase que sea– y la carne vacuna vale U$S 3 o 4 el kilo.
La comparación es un chiste, aunque un esturión pueda medir cuatro o cinco metros y pesar tanto como un novillo (dato sorprendente, realmente).

"Otro chiste de mal gusto", dijo: "Producir carne con animales a pasto era más sano. En los encierres se contaminan con E. coli u otros dramas similares. Los pastoriles no damos hormonas, los vacunos uruguayos tienen mucho espacio, como dos canchas de fútbol para cada uno. El pasto, la biodiversidad, los pájaros, es la mejor condición en cuanto al bienestar animal. De un día para otro, nos enteramos de que el 18% de los Gases de Efecto Invernadero (GEI) vienen por los vacunos. Los animales, en realidad, pero particularmente los rumiantes, que generan metano. ¡Contaminan más que los autos!".
En el mundo crece la producción de carne de monogástricos (pollos y cerdos, sobre todo), porque son más eficientes.

"El pollo es una bolsa de maíz concentrado, es muy versátil y conveniente". Richard Brown, gurú de la Consultora Girá, formuló algunas proyecciones a 10 años, en las que establece que crece la producción de carne de aves y supera a la de cerdo. Estas dos especies, sumadas, llegarán a 240 millones de toneladas/año y triplicarán a la suma de carne de vacas y ovejas (publicamos estas gráficas de consumo y comercio de carnes en el Nº 188, de octubre pasado).

Brasil creó corporaciones transnacionales de multiproteínas, como Marfrig, JBS (que recientemente adquirió a Bertin) y Brasil Foods (resultante de la fusión de Sadia y Perdigao), que operan a nivel global en todo tipo de carnes, lácteos, colágenos, harinas y otros productos, como cueros. Las dos primeras empresas están presentes en Uruguay, con cinco de las principales plantas frigoríficas. En la gestación de estas megaempresas y en su desarrollo tuvo activa participación el Estado brasileño a través del banco público de inversión, el BNDES (ver páginas 48 a 50).

La producción de alimentos empezó finalmente a recibir buenos precios y, por esta razón y por otros factores financieros, la tierra de nuestro país se valorizó fuertemente en
los últimos años. "Hoy vale U$S 3.000 la hec-tárea, pero va a valer U$S 30.000 –afirmó Caputi provocativamente–. Hay que esperarla, nada más".
Los precios de los alimentos que exportamos continuarán firmes. Las carnes, pero sobre todo los granos para los animales de los superpoblados gigantes asiáticos, China e India, que constituyen una porción creciente de la dieta de estas sociedades.

Hizo referencia a los vecinos, destacando el papel de Brasil como potencia regional en ascenso. Brasil tiene una estrategia global, un sueño de constituirse en potencia mundial: ser en pocos años la quinta potencia económica (detrás de EEUU, China, Japón y Rusia), desplazando a Alemania. Argentina desaprovechó oportunidades y hace años que se despegó para abajo.
¿Y Uruguay?, se preguntó Caputi: "Vamos a crecer cerca de un 9%, contra nuestra voluntad. Hacemos todo para impedirlo".

El continente crece, los alimentos son el ariete de esa lucha mundial. No vamos a pe-lear por la supremacía nuclear, ni por las armas: van a ser los alimentos, con el Mercosur como la región del mundo con mayor potencial de crecimiento en esta área.
El ipod y el novillo virtual: Caputi definió al aparatito de Apple como la última palabra de la tecnología actual, capaz de resolver todos los problemas de la vida (incluso los conyugales y los deportivos, ironizó), y vale U$S 829. El novillo virtual, indicador del INAC que impulsó el propio Caputi en 2006, informa que un novillo carnicero tipo vale lo mismo: U$S 832 al productor, y genera otros U$S 152 para la industria, el Estado y otros agentes de la actividad. Valor que hoy ya está superando los U$S 1.000 y apunta a seguir aumentando. Los precios relativos han variado definitivamente.

Descalificó también la falsa oposición de producción vs servicios, tan en boga en el pensamiento corriente en Uruguay, aun en esferas decisorias gubernamentales. Y, en esa línea, se preguntó –y se respondió– si pensábamos ser la "Suiza bancaria de América":
"Es notorio –así lo señalan sus actores principales– que en nuestro país hay un grado muy bajo de bancarización y no tenemos una Bolsa de Valores de importancia. Sin embargo, estamos creciendo al 9%.

En cambio, en EEUU, la banca gigantesca y la Bolsa de Valores se hundieron y precipitaron al país a la enorme crisis de los últimos años. Es el riesgo de los sistemas financieros demasiado profundos y complejos. Es mejor producir esos novillos, que dejan mil dólares a los distintos actores de la producción. Se remunera la trazabilidad, la genética de animales y pastos, la tecnología de producción. Hay mucho trabajo, mucha innovación, mucha inteligencia en esos novillos. Muchos productos: carne, cuero, menudencias, y también subproductos –grasa, harinas–. Es mejor que andar ensayando desvaríos especulativos financieros, con derivados que cotizan en Singapur."

Pilares
Caputi señaló tres pilares de nuestra producción cárnica:
1) El mercado interno, que todavía va a crecer más, incluso incorporando más turistas a la mesa. Si 10 de los 60 kilos de carne vacuna que hoy consumimos se sustituyen con cerdo o con pollo, mejor, pero hay que ser competitivo en esos otros rubros.
2) El segundo pilar es la diversificación de las exportaciones: Uruguay tiene 100 mercados abiertos, no depende de lo que ocurra en Europa, por más relevante que sea. Remarcó la importancia de abrir los mercados de Corea y Japón ("nos va la vida", dijo). En igual sentido, en una conferencia realizada a mediados de mes, el presidente del INAC, Luis A. Fratti, anunció la visita en enero del presidente de Corea.
3) El tercer pilar es la competencia y la cooperación. Competencia que se da entre productores e industriales, y entre los distintos países, por los mercados. Competimos hasta definir el negocio, después se estabiliza la situación y es el momento de cooperar: "Tenemos un déficit de identidad, nos falta instalar una marca-país, lo que no es fácil, ya que puede interferir con las marcas empresariales o locales".

Consumidor uruguayo, primero en el mundo
El tema del mercado interno de la carne tuvo una gran importancia en el Congreso. Se le dedicó un panel, con comerciantes y técnicos, fundado en una presentación de la Cra. Valentina Herrera (INAC), que proporcionó los datos básicos. Veamos algunos puntos sintéticamente.
El consumo de carne en Uruguay aumenta sostenidamente, atado a la recuperación de los ingresos populares, luego de superada la crisis de los primeros años de la década (ver páginas 42 a 44).
La mayor parte del consumo es de carne vacuna, seguida de la de pollo, la de cerdo y, lejos, la ovina, que alcanzó un valor prohibitivo para el bolsillo popular.
Este año creció el consumo de carne vacuna, superando a Argentina y ubicando a nuestro país como el mayor consumidor del mundo por persona, y también creció el consumo de pollo y de cerdo, y bajó el de carne ovina.

Si se consideran todas las carnes, sumando el pescado y otras especies de menor volumen (p.e. el conejo, los animales de caza y otras carnes exóticas, que algún kilo adicional representan), el consumo anual ronda los 100 kilos por persona/año.
La expositora presentó un cuadro con los principales cortes que integran el set preferido del consumo (ver en esta página). Puede apreciarse la evolución de los últimos cinco años. Hoy aparece en los primeros puestos un corte de pulpa del trasero (nalga), de relativo alto valor, lo que sugiere un consumidor con mayor poder adquisitivo.
Desde un ángulo cuantitativo global, el mercado interno absorbe actualmente cerca de 210 mil toneladas anuales de carne con hueso equivalente, lo que lo confirma en su posición de principal destino individual. Para que se tenga una idea de la dimensión comparada: este año, el segundo lugar lo ocupará Rusia, con unas 120 mil toneladas.

En un volumen de 575 mil toneladas producidas el año pasado, el mercado interno representó casi un tercio del total; los restantes dos tercios corresponden a las exportaciones. Según los últimos datos presentados por el INAC a mediados de diciembre y proyectados a fin de año, en 2010 la exportación llegará a las 375 mil toneladas, un poco menos que el año previo, al igual que la producción industrial, mientras que el consumo subirá.

Otro dato que Herrera destacó fue la consolidación de la demanda de carne de cerdo fresca, en cortes, un producto que no se consumía en nuestro medio, y que adquiere creciente importancia como rubro alternativo y complementario a la carne vacuna. La producción industrial interna se dirigía fundamentalmente a la industria: en 2004, apenas 16% iba destinada al consumo fresco, para pasar a casi 60% en 2009. Ésta no es toda la oferta, porque la industria importa buena parte de la carne y la grasa requeridas para la elaboración de sus productos.
Vale suponer que el país está en condiciones de aumentar su producción de carne de cerdo sustantivamente, a partir de las interacciones de esta cadena con la ascendente agricultura, que provee de los insumos alimenticios para los animales a un costo cada vez más competitivo. La presencia de una demanda interna, que se ha ido afirmando en estos últimos años, le otorga a este rubro una base para su desarrollo.

Pero, sin duda, la gran novedad de los tiempos recientes es el fuerte crecimiento del consumo de carne de pollo, que avanzó desde los 12 kilos por persona/año en 2004 hasta un estimado por el INAC de 20 kilos para este año, en una tendencia ascendente que no ha finalizado ni mucho menos. Cabe señalar que OPYPA estima un volumen algo inferior, en el orden de 18,5 kilos, pero también subiendo respecto a los años previos. Nuestros vecinos regionales consumen más de 30 kilos anuales y nosotros vamos en esa dirección.

FONTE: EL PAIS