quinta-feira, 30 de março de 2017

Brasil recupera mercados de carne e tenta minimizar efeitos do escândalo


Mercado de carnes em Hong Kong - AFP
Hong Kong suspendeu nesta terça-feira o veto total à carne brasileira e se tornou o último dos grandes importadores a restringir seu bloqueio aos 21 frigoríficos investigados pelo escândalo da carne adulterada.
Mas o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo deverá agora percorrer um árduo caminho para recuperar a confiança plena dos mercados, admitiu o ministro brasileiro da Agricultura, Blairo Maggi.
O Centro de Segurança Alimentar de Hong Kong (CSA) informou em um comunicado que “as autoridades brasileiras entregaram informação atualizada e declararam que farão uma rígida implementação dos processos internacionais de certificação para demonstrar a credibilidade do sistema. E continuarão realizando auditorias regulares para garantir seu funcionamento pleno”.
A decisão da região administrativa autônoma chinesa, maior compradora de carne bovina brasileira, foi celebrada pelo governo do país.
“O Brasil recebeu hoje (28/3), com satisfação, a notícia de que Hong Kong reabriu o mercado para as carnes brasileiras. Com essa medida, todos os grandes mercados para exportações de carnes brasileiras encontram-se novamente reabertos”, destacou um comunicado da Presidência.
Hong Kong importou 718 milhões de dólares de carne bovina em 2016, segundo dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e suas compras totais de carne brasileira (de boi, frango, porco, etc) superaram no ano passado a marca de 1,3 bilhão de dólares.
– No alvo –
O setor de carne brasileiro foi alvo de uma investigação da Polícia Federal que em 17 de março denunciou mudanças nas etiquetas e o uso de ácidos e substâncias supostamente cancerígenas para adulterar cortes vencidos ou em mal estado.
Desde então, mais de 20 mercados fecharam totalmente ou parcialmente suas portas ou intensificaram seus controles sobre as carnes brasileiras, entre eles Hong Kong, China e Chile, três mercados-chave para um setor que emprega mais de 6 milhões de pessoas e que gerou 13 bilhões de dólares no ano passado.
Hong Kong e o próprio governo brasileiro chegaram a ordenar a retirada de alguns cortes de carnes por não poder garantir sua inocuidade para a saúde.
Mas no final de semana passado apareceram sinais de alento, após de árduas negociações para minimizar os danos, estimados inicialmente pelo governo em 1,5 bilhão de dólares.
China, Chile e Egito restringiram o bloqueio aos 21 frigoríferos envolvidos na investigação, sob suspeita de ter participado de uma rede de corrupção em que os fiscais sanitários eram subornados por frigoríficos para autorizar a venda de carne não apta para o consumo humano.
O caso envolveu a JBS e a BRF, gigantes globais do setor.
O governo criticou a “narrativa” do caso divulgada pela PF.
– Reconstruir a confiança –
O comissário europeu de Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, se reuniu nesta terça-feira em Brasília com o ministro Maggi para inteirar-se sobre as medidas adotadas pelo governo brasileiro, depois que a União Europeia (UE) informou que não receberá carne dos frigoríferos investigados.
“Há muitos, muitos problemas sobre a mesa e vamos ver como procedemos para avançar”, disse Andriukaitis a jornalistas depois do encontro.
O funcionário europeu disse que acha possível “que as autoridades brasileiras realmente façam tudo o que é possível para que a confiança seja restaurada”.
Maggi admitiu na segunda-feira que a reabertura dos mercados é apenas o primeiro passo para recuperar a confiança internacional nos produtos.
“Nossa imagem foi muito atacada nos últimos dias, os comentários fora são muito ruins”, disse em uma entrevista coletiva em Brasília.

Uruguay - Exportadores compraron más de 2 mil terneros en Plazarural


Foto-Plazarural

Un excelente comienzo tuvo el remate 178 de Plazarural ,que cuenta con una oferta de 21.000 vacunos y 1.600 lanares.
“La verdad es que el remate nos sorprendió desde el inicio, donde se formó rapidamente un mercado firme, pujante e interesante, donde no se colocaron algunos lotes pero porque no entraron finalmente, así que estamos muy conformes” señaló José de Freitas a Tardáguila Agromercados.
El remate comenzó con agilidad y mucha puja por los primeros lotes de terneros, logrando el precio máximo de US$ 2.40. El promedio de la categoría fue de US$ 2,12. La agilidad en esta categoría responde a que los exportadores de ganado en pie compraron más de 2 mil terneros en la subasta, comentaron los consignatarios presentes en el evento.
La categoría de  novillos de 1 a 2 años , que también mostró el mismo dinamismo en las ventas, logró un promedio de US$ 1,71, de 2 a 3 tuvieron un promedio de US$ 1,54 , mientras que las vacas de invernada lo hicieron a US$ 1,19.
Las ventas seguirán hoy miércoles  con las terneras, lotes mixtos, vaquillonas, vientres preñados, vientres entorados y finaliza con piezas de cría. Los rematadores anunciaron para esta actividad “muy buenos” lotes angus en el marco de Plaza Angus.

Promedios-Plazarural